A evolução da tecnologia de controle da broca da cana: opções efetivas de manejo
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- Judite Branco da Costa
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2 A evolução da tecnologia de controle da broca da cana: opções efetivas de manejo
3 Percentual da área de cultivo de cana que recebe controle das pragas Importância da Broca da Cana-de-Açúcar Percentual da área de cultivo de cana no Brasil com o controle das principais pragas 45% 40% 35% 30% 25% 20% 23% 41% Aumento expressivo da área de controle de broca nos últimos anos 15% 10% 5% 0% Broca Cigarrinha Cupim Nematóide Sphenophorus Formiga Mygdolus Broca gigante Hoje, mais de 40% da área cultivada com cana recebe algum tipo de controle para Diatraea Fonte: SPARK, 2016
4 Área (x ha) Importância da Broca da Cana-de-Açúcar Evolução dos controles químico e biológico para Diatraea Histórico da área (ha) com controle de Diatraea Controle químico Controle biológico Controle biológico não perdeu a sua importância! Ganhou Altacor como aliado no manejo da broca e sua adoção passou a seguir uma estratégia direcionada para áreas com menores infestações e, finalmente, para o manejo integrado ao controle químico nas áreas de alta pressão. Fonte: SPARK, 2016
5 I. i. (%) Importância da Broca da Cana-de-Açúcar Histórico de intensidade de infestação (%) Área (x ha) 3,40% 3,20% 3,00% 2,80% 2,60% 2,40% 2,20% 2,00% 1,80% 1,60% 1,40% 1,20% 1,00% Evolução do Controle Químico e Intensidade de Infestação (%) Centro-Sul Intensidade de infestação (%) Área de controle químico Área de controle com Altacor Em 2015, a média de i. i. (%) foi a menor dos últimos 5 anos (redução de mais de 30% em relação a 2011). Neste mesmo ano, tivemos adoção histórica no uso de defensivos para manejo de broca. Altacor segue como referência no controle de Diatraea. Fontes: Histórico de i. i. (%): Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) Área de controle químico (ha): Spark / Área de controle com Altacor (ha): DuPont (dados internos)
6 Importância da Broca da Cana-de-Açúcar Danos causados por Diatraea Perdas para cada 1% de Intensidade de Infestação: 0,77% da t cana/ha Copersucar, ,14% da t cana/ha Copersucar, ,85 t cana /ha Fermentec, 2011/12 (relatório de avaliação de safra) 2,90 % da t cana/ha Leila Dinardo-Miranda, 2014 (IAC) 2,31 t cana/ha DuPont, 2016 (resultados médios de controle via sulco de plantio)
7 NOVAS INFORMAÇÕES Impactos nutricionais Carlos Alexandre C. CRUSCIOL UNESP/Botucatu Leila Luci DINARDO-MIRANDA IAC Fábio Henrique de CARVALHO DuPont Bruno Caldeira FACHINI DuPont Ana Beatriz C. Almeida PRADO DuPont
8 Importância da Broca da Cana-de-Açúcar Danos causados por Diatraea OBJETIVO: VERIFICAR A INTERFERÊNCIA DOS DANOS CAUSADOS PELA BROCA (D. saccharalis) NO TRANSPORTE E ACÚMULO DE NUTRIENTES EM CANA-DE-AÇÚCAR. Avaliação nutricional dos ponteiros e dos colmos Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg, S Micronutrientes: Fe, Cu, Zn, Mn, B + Si - Média de duas áreas avaliadas: Área 01: plantio 11/08/2015 CTC4, região de Andradina Altacor (0,3 kg/ha) com 1,0 % i. i. vs Fipronil (0,5 kg/ha) com 9,8 % i. i.; Área 02: plantio 08/05/2015 RB855453, região de Adamantina Altacor (0,3 kg/ha) com 3,0% i. i. vs Fipronil (0,25 kg/ha) com 18,0% i. i.. Foto: Ana Beatriz C. Almeida Prado
9 Importância da Broca da Cana-de-Açúcar Danos causados por Diatraea Impactos nutricionais em cana-de-açúcar Análise nutricional dos colmos comparativo entre plantas tratadas com Altacor via sulco, com baixa i. i. (entre 1 a 3%) e plantas sem tratamento com i. i. entre 10 a 18% Macronutrientes* N P K Ca S + 3,7% + 8,5% + 5,9% + 21,7% + 36,0% *Não houve diferença apenas para o Mg Micronutrientes** Cu + 28,6% Zn + 21,2% B + 30,3% **Não houve diferença para Fe e Mn
10 Importância da Broca da Cana-de-Açúcar Danos causados por Diatraea Impactos nutricionais em cana-de-açúcar Análise nutricional dos ponteiros comparativo entre plantas tratadas com Altacor via sulco, com baixa i. i. (entre 1 a 3%) e plantas sem tratamento com i. i. entre 10 a 18% Macronutrientes* N + 43,1% P + 3,7% K + 10,3% Ca + 16,7% S + 17,5% Micronutrientes Fe + 3,3% Cu + 22,2% Zn + 11,4% Mn + 12,6% B + 45,8% *Não houve diferença apenas para o Mg Maior acúmulo de Si na parte aérea: Si +21,1%
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12 Pragas-alvo registradas Broca-da-cana Diatraea saccharalis Cupim Heterotermes tenuis Broca-gigante Castnia licus
13 Modalidades registradas Cultura Modo de aplicação DOSE p.c./ha Cana-de-Açúcar Aplicação foliar Sulco de plantio Aplicação sobre o tolete logo após colheita 60 g/ha g/ha 450 g/ha
14 Por que Altacor é a referência no controle da broca da cana-de-açúcar?
15 Alta performance Modo de ação Paralisação da alimentação ocorre em até uma hora Lagartas morrem no exterior da planta, sem causar danos Ação ovo-larvicida Efeito não se limita apenas às lagartas Ação translaminar nas folhas Contribui para a redução populacional da praga Ação sistêmica Partes novas da cana crescem protegidas com Rynaxypyr
16 Alta performance Modo de ação Ação ovo-larvicida Ação translaminar Ação sistêmica
17 Maior período de controle Resultado que todas as características somadas conferem ao manejo foliar Período médio de controle = 75 dias (tempo que a praga leva para se reestabelecer ao nível de controle) Menor frequência e maior intervalo entre monitoramentos Equipe de levantamentos pode ser direcionada para outras atividades Redução do número de aplicações aéreas Possibilidade de manejar o fim de ciclo da praga com Cotesia flavipes ou produto fisiológico (baixo custo, rotação de ativos e manutenção da seletividade)
18 Seletividade a inimigos naturais e insetos benéficos Rynaxypyr é classificado como inofensivo para diversos predadores e insetos benéficos* Trichogramma spp. Cotesia flavipes Geocoris punctipes Chrysoperla carnea Orius insidiosus Apis mellifera Solenopsis saevissima Pheidole megacephala Crematogaster spp Dorymyrmex spp Imagens: Internet *Classificação de acordo com Internacional Organisation for Biological and Integraded Control (IOBC)
19 Seletividade Manutenção do equilíbrio populacional de inimigos naturais Em média, 80% dos ovos de Diatraea são destruídos por inimigos naturais (Terán, 1980);* Formigas Solenopsis são capazes de reduzir 90% dos danos causados pela broca, em função da predação de ovos e lagartas (Bessin e Reagan, 1993);* Foto: Orlando De Pietro Neto Pheidole também é espécie importante como predadora de Diatraea (Adams et al., 1981).* Foto: Fábio Carvalho *Citados em: Nematóides e Pragas da Cana-de-açúcar, 2014 (Leila Luci Dinardo-Miranda)
20 Controle foliar
21 Primeiras aplicações foliares Aplicação foliar com Altacor nas primeiras infestações 3 CICLO 2 CICLO Altacor deve ser aplicado nas infestações iniciais de Diatraea: preservar a base da cana; período longo de controle de Altacor em época de alta pressão da praga. 1 CICLO
22 Monitoramento Identificar o momento correto para iniciar o controle foliar
23 RESULTADOS Controle foliar
24 Controle foliar Amplo período de controle, proporcionando redução dos danos com uma aplicação Dados da área Região Paraguaçu Paulista - SP Variedade CTC 4 Colheita: 25/09/15 Aplicação foliar: 12/11/15 Avaliação em Fevereiro de 2016, aos 83 DAA
25 Controle foliar Amplo período de controle, proporcionando redução dos danos com uma aplicação Tratamentos: Altacor: 60 g p.c./ha 21 g i.a./ha Lambda-cialotrina+clorantraniliprole: 100 ml p.c./ha 5 g i.a./ha + 10 g i.a./ha
26 Controle foliar Amplo período de controle, proporcionando redução dos danos com uma aplicação 7,0% 6,0% 5,0% Resultado de intensidade de infestação (%) aos 83 dias após a aplicação 6,3% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 1,4% Altacor 21 g i.a./ha Lambda-cialotrina 5 g i.a./ha + Clorantraniliprole 10 g i.a./ha
27 Controle foliar Altacor possui o maior período de controle entre os produtos do mercado Área de Lambda+Clorantraniliprole com danos visíveis e mais de 6% de i.i. Necessidade obrigatória de controle adicional para tentar reduzir os prejuízos Danos na base de canavial ainda novo, com pouco mais de 4 meses
28 NOVAS INFORMAÇÕES Sphenophorus Projeto em fase de desenvolvimento para submissão do registro
29 Sphenophorus Avaliação de i. i. (%) - Touceiras danificadas Região de Sta Rita de Passa Quatro Padrão Pré-colheita 4,9% 3,8% (fipronil 0,3 kg/ha) Projeto em fase de desenvolvimento para submissão do registro
30 Sphenophorus Avaliação de i. i. (%) - Touceiras danificadas Região de Descalvado Padrão Pré-colheita 1,5% 1,5% (fipronil 0,25 kg/ha) Projeto em fase de desenvolvimento para submissão do registro
31 Sphenophorus Avaliação de i. i. (%) - Touceiras danificadas Região de Luiz Antonio Padrão Pré-colheita 0,0% 1,2% (fipronil 0,25 kg/ha) Projeto em fase de desenvolvimento para submissão do registro
32 Sphenophorus Avaliação de i. i. (%) - Touceiras danificadas Região de Descalvado Padrão Pré-colheita 2,8% 2,9% (fipronil 0,25 kg/ha) Projeto em fase de desenvolvimento para submissão do registro
33 RESULTADOS Broca-gigante
34 Broca-gigante Novas regiões apresentando problemas com a praga Broca-gigante Altacor é o único produto registrado para esta praga Problema na região NE, mas já temos ataques identificados na região Centro-Sul: - triângulo Mineiro - GO - região de Limeira
35 Broca-gigante Novas regiões apresentando problemas com a praga Resultados do controle da Broca-gigante com Altacor - I. i. (%) 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 17,5% 10,0% 9,4% 8,4% 7,2% 4,1% 2,7% 1,3% 1,7% 2,0% 2,1% 1,9% Faz A Faz B Faz C Faz D Faz E Média I.i.% sem tratamento I.i.% pós Altacor
36 Nova tecnologia de pulverização Melhorar a performance para o controle da broca-gigante e outras pragas de solo Equipamento pressurizado para pulverização de inseticida em cana-soca: Menor impacto e menor abalo da soqueira em relação ao implemento convencional com disco de corte; A própria calda atua no corte da palha e do solo, permitindo sua deposição no local desejado, sobre ou ao lado da soqueira. Vídeo e fotos: Roberto Cadengue
37 Sulco de plantio
38 Vigor inicial da brotação Áreas de sulco de plantio com diferenças visuais no desenvolvimento inicial Lençóis Paulista-SP CV 7870 Plantio: Mar DAP Padrão Fotos: Fábio Carvalho
39 Vigor inicial da brotação Áreas de sulco de plantio com diferenças visuais no desenvolvimento inicial Parapuã-SP RB Plantio: Mai DAP Fotos: Ana Beatriz C. Almeida Prado
40 Vigor inicial da brotação Áreas de sulco de plantio com diferenças visuais no desenvolvimento inicial Araçatuba-SP CTC4 Plantio: Fev DAP Fotos: Ana Beatriz C. Almeida Prado
41 Vigor inicial da brotação Áreas de sulco de plantio com diferenças visuais no desenvolvimento inicial Padrão Iacri - SP RB Plantio: Jun DAP Fotos: Ana Beatriz C. Almeida Prado
42 Sintomas de Coração-morto Fotos: Fábio Carvalho
43 Foto: Fábio Carvalho
44 Foto: Fábio Carvalho
45 Foto: Bruno Fachini
46 Objetivos do tratamento via Sulco de plantio
47 Sintomas de ataques iniciais frustrados Tentativa de entrar dentro do colmo Primeiros sinais de ataque das lagartas, porém, com ausência da galeria, indicando que a alimentação foi interrompida pela ação sistêmica de Altacor Foto: Fábio Carvalho
48 Blindagem da cana contra o ataque da broca 20/03/ /03/2015 Fotos: Roberto Gonçalves
49 Proteção da base da cana Desenvolvimento em função da sanidade e vigor adquiridos com o controle via sulco Padrão Base danificada 40,9% Base limpa 1,7% Variedade RB Plantio 16-Out-2014 Foto 19 meses após o plantio Fotos: Fábio Henrique Silva
50 RESULTADOS Sulco de plantio
51 Resultados de sulco de plantio Dados da área Região de Parapuã-SP Plantio: 11/08/2015 Variedade: RB Tratamento Padrão: 0,500 kg/ha Fipronil Tratamento DuPont: 0,300 kg/ha Altacor
52 Dia de campo realizado aos 370 DAP Vitrine com identificação dos danos Padrão I.I. = 0,98% Fotos: Ana Beatriz C. Almeida Prado I.I.= 9,78%
53 Resultados finais Ganhos expressivos de produtividade e ATR Tratamentos TCH ATR TAH I.I.F. (%) Altacor 118,4 124,6 14,7 0,98 Fipronil 95,2 118,9 11,3 9,78
54 Resultados de sulco de plantio Dados da área Região de Santa Rita do Passo Quatro-SP Plantio 13/01/2015 Variedade RB Tratamento Padrão: Fipronil 350 g p.c./ha Tratamento DuPont: Altacor 300 g/ha
55 Avaliação aos 270 DAP Diferença expressiva dos danos I.I. = 0,3% Padrão I.I.= 3,3% Fotos: Bruno Fachini
56 Avaliação aos 503 DAP Diferença expressiva dos danos Padrão I.I. = 4,1% Fotos: Bruno Fachini I.I.= 13,3%
57 Resultados finais Ganhos expressivos de produtividade e ATR Tratamentos TCH ATR TAH I.I.F. (%) Altacor 155,7 145,7 22,7 4,1 Fipronil 129,1 142,0 18,3 13,3
58 Benefícios da tecnologia Controle em áreas de alta pressão da praga; Proteção desde as fases iniciais da cultura; Longo período de controle; Excelente opção para áreas de viveiros (MEIOSI, MPB) Otimização da mão-de-obra (redução dos monitoramentos); Estratégia para áreas com restrições de aplicações aéreas; Seletividade aos inimigos naturais e insetos benéficos; Redução das perdas agrícolas e industriais.
59 Consistência nos resultados Vitrines em dias de campo com presença de consultores, pesquisadores e clientes
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