RELAÇÃO ENTRE O MANEJO DE REPRODUTORAS DE CARNE E A QUALIDADE DOS OVOS INCUBÁVEIS
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1 RELAÇÃO ENTRE O MANEJO DE REPRODUTORAS DE CARNE E A QUALIDADE DOS OVOS INCUBÁVEIS Miguel A. Elguera Médico Veterinário Agri Stats, Inc. Dos ovos produzidos por um lote de aves, aqueles que se destacam a observação como livres de defeitos, serão considerados como ovos adequados para a incubação, isto quer dizer ovos de boa qualidade. Este processo diário se baseia em modelos ou padrões pré estabelecidos de seleção. Se pode definir como ovos de boa qualidade ou adequados para a incubação, aqueles que têm boa aparência, forma ovóide, boa textura da casca, bom tamanho e uma cor mais ou menos marrom e limpos. Os ovos de boa qualidade geralmente rendem uma alta eclodibilidade. Depois da postura a qualidade dos ovos pode ser mantida ou piorada, dificilmente melhorada. Os ovos férteis selecionados para incubar devem ser mantidos sempre secos e limpos, livres de material fecal que ao manchar a casca a contamina, com graves prejuízos para o ovo, embrião e futuro pinto. Se mantém a qualidade do ovo quando a postura se leva a cabo nos ninhos limpos, a coleta é freqüente, se evita o contato com meios sujos e contaminados (esteiras transportadoras, mãos, mesas, bandejas, etc.) e se faz uma correta desinfecção. Existe uma relação direta entre o manejo das reprodutoras e a qualidade dos ovos produzidos. O manejo integra os conceitos da sanidade preventiva, biosegurança, alimentação, programas de luz e o controle ambiental; como também as práticas de manejo aplicadas diariamente a estas aves. Tabela 1 Efeito da qualidade da casca e mortalidade dos pintos nos primeiros 14 dias de idade Condição do ovo Bactérias total Coliformes % Mortalidade às 2 semanas Ovo de ninho limpo Ligeiramente sujo Sujos Muller H.D Rendimento em relação ao número de ovos produzidos Em igualdade de condições, indubitavelmente que quanto mais ovos se produzam por galinha alojada melhor será o rendimento. Este último pode ser medido em forma 17
2 diferente, dependendo da perspectiva em que se analisam os resultados de uma criação (econômicos, zootécnicos, etc.) O número de ovos produzidos por ave ou lote varia em relação a linhagem e ao manejo. Por exemplo ao analisar os resultados de uma mesma linha genética mais o menos na mesma área geográfica, porém com distintos programas de manejo; os rendimentos qualitativos e quantitativos podem variar. Tudo isto é devido a causas multifatoriais que interferem com a exteriorização do potencial genético das aves. Alguns desses fatores podem ser: Qualidade das reprodutores com um dia de idade, densidade populacional, tipo de alojamento e equipamento, comodidade térmica, ambiente, qualidade do alimento, sistemas de alimentação e de bebida, programas de luz, práticas de manejo diário, stresses e as enfermidades. Tabela 2 Rendimento de lotes de reprodutoras de carne submetidos a distintos programas de manejo Lotes Galinhas Ovos Produção Incub. Mortal. Conversão incubáveis 1 galinha/dia % % galinhas % por dúzia 2 Média 264 3,606, Melhor lote 1 18, Melhor 5% 3 40, Melhor 20% , Melhor 50% , Pior 5% 3 26, , Ovos incubáveis por galinha alojada - ajustados a 65 semanas 2 Conversão alimentar por dúzia de ovos incubáveis, depois das 25 semanas Fonte: Agri Stats, inc Algumas vezes os programas de manejo são implementados como resultado de soluções empíricas e se traduzem em resultados variáveis e inconsistentes. No Tabela anterior (Tabela 1), pode-se apreciar aves do mesmo genótipo, submetidas a distintos manejos, com rendimentos distintos. O melhor lote produziu excepcionalmente bem, os 30 lotes identificados como melhores 50% produziram próximo do stander teóricos, os 3 lotes pior 5%, produziram 40 ovos menos e 2% menos de eclosão que a média. Uma clara indicação de problemas relacionados a condução do lote. 2 Rendimento em relação a qualidade dos ovos produzidos Na prática não existe uma forma simples e exata para medir a qualidade total dos ovos produzidos. Nas granjas de produção se implementam procedimentos de eliminação ou descarte baseados em stander do que se considera como indesejáveis ou ovos não aptos para a incubação. As causas mais freqüentes de eliminação de ovos são: Dupla gemas 18
3 Sem casca Achatados ou abaulados Muito pequeno ou muito grande (Mínimo de 22 onças por dúzia ou 52 gramas) Arranhados, perfurado ou de casca delgada Deformados, enrugados Claros ou brancos Redondos ou alargados Imperfeições na textura da casca Sujos, claramente contaminados, molhados ou cobertos de outros materiais. Estas características dependem basicamente da interação do manejo, genótipo e meio ambiente. Por exemplo os três primeiros defeitos descritos (Dupla gemas, sem cascas e achatados) estes podem responder a fenômenos de ovulação errática com fundo hereditário, alimentar, stresse e ao manejo da luz. Defeitos na textura, forma e/ou cor da casca, são produzidos em situações de stresse, intoxicações (nicarbazina, etc.) ou de doenças tais como: EDS76, doença de Newcastle, bronquite infecciosa, etc. Defeitos dos ovos Fatores Descrição Causa Provável Mecânicos Sujos ou manchados Manejo em geral Arranhados, rompidos, Densidade populacional, agressão perfurados do macho, mal manejo de ninhos, cama molhada, falta de cama, etc. Biológicos Fisiológicos Impressão circular, lisa em uma das extremidades, e casca excessivamente grossa na outra Demora do trânsito dos ovos no oviduto por stresse, mudanças no manejo ou doenças Tamanho e forma Muito pequenos Foto estimulação, idade de início da postura Muito grandes Genética, idade, nutrição, ciclos de postura (muda), etc. Deformados Genética, sanidade, etc. Cor Marrom claro a marronnormal Brancos Normal, porém influem as mudanças durante a coleta, stresse Genética, nicarbazina, doenças Ovulação errática Dupla ou tripla gemas Genética, alimentação excessiva, excesso de peso, etc. Casca mole ou sem casca stresse, doenças, idade, etc. 19
4 Danos no útero Enrugados Doenças clínicas Depósitos calcários Doenças subclínicas, stresse Achatados Ovos arranhados no oviduto por mudanças no manejo tardio (reparos, pesagens,vacinações, etc.) ou agressão do macho A correta alimentação, sobretudo durante o período de pré postura, os programas de luz e de vacinação, a ausência de doenças clínicas ou subclínicas e o correto manejo de ninhos e bebedouros facilitam a produção de grande número de ovos adequados para a incubação. A qualidade será melhor quanto menos ovos indesejáveis se enviem para o incubatório, o difícil é precisar os limites de tolerância. Existem situações em que se eliminam ovos de qualidade e outras que se sucede o contrário. Em 1998 se produziram nos Estados Unidos 7,9 bilhões de frangos (7.934,28 milhões) e a taxa de eclosão média foi de 82,10%, o que eqüivale a uma produção de 9, ovos incubados. A média foi de 96,81% de ovos incubados e 3,19% não adequados para a incubação. A eliminação excessiva de ovos como não adequados para a incubação é um fenômeno observado freqüentemente como reação a uma situação anormal que tem produzido uma redução nos rendimentos esperados, tais como: Diminuição na porcentagem de eclosão, aumento no número de ovos contaminados que explodem, má qualidade inicial do pinto produzido, etc. Com a idéia de dimensionar o efeito negativo de incubar ovos não adequados, se tem elaborado uma tabela a partir do informe mensal da Agri Stats (Junho 99) no que se detalha e compara a mortalidade semanal de frangos de corte, Tabela 3. Do grupo dos dez piores produtores, se elegeu ao acaso o número 1 identificado como complexo A. Ao se fazer o estudo dos rendimentos na área de reprodução descritos no Tabela 3, se pode verificar que não só os frangos produzidos por este grupo tinham problemas, como se comprovou o baixo índice de produção, e a alto porcentagem de ovos comerciais e a baixa eclosão nos lotes de onde se produziram os ovos. Tudo isto confirma o fato que ovos de má qualidade produzem frangos com rendimentos inferiores. A companhia A obteve um índice de produção muito baixo (soma idade + produção). A taxa de ovos comerciais esteve 1.5% acima da média, a eclosão até as 45 semanas 1.8% abaixo da média. O número de pintos produzidos por galinha até as 65 semanas foi de 95. A mortalidade semanal das galinhas alcançou 0.99% significando mais que o dobro da média. Cabe destacar que na linhagem à qual pertencem as aves do grupo A, não tem sido verificado problemas sanitários. O custo por franga até as 25 semanas foi maior comparativamente, se comprovaram gastos excessivos, porém que não guardava relação direta com a ineficiência descrita. Destaca-se a elevada mortalidade das frangas; a relação macho/fêmea não difere quantitativamente do resto, deixando sem explicação a baixa eclosão reportada anteriormente. Esta última poderia confirmar o conceito que a galinha e o manejo dos ovos têm acentuada influência sobre a eclosão. 20
5 Tabela 3 Mortalidade semanal em frangos de corte % Mortalidade >42 Total Ajust. dias dias dias dias dias dias dias % 42 dias Média Melhor 25% Melhor Pior 10 Co Pior 10 Co Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 Tabela 4 Rendimentos produtivos em reprodutoras de frangos de corte Produ- Índice Ovos Incuba- Ovos 10 meses Pintos / Mortal. Pintos / 100 ção % Produ- Comer- ção % Incubados Incubados galinha galinhas galinhas 45 sem. tivo ciais % 45 sem 65 sem 65 sem 65 sem % / dia Média Melhor 25% Melhor Comp. A Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 Tabela 5 Custo por franga e a relação macho/fêmea Custo por Mortalidade Machos iniciais Machos acasalados Frangas Frangas por 100 por sem. 25 sem. Galinhas Galinhas Média $ Melhor 25% $ Melhor 5 $ Comp. A $ Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 21
6 Tabela 6 Rendimento produtivo dos frangos de corte Dias para Variância Ganho Conversão 2.27 kg de media diária/gramas Real vivo Dias Ajustado 2.27 kg Média Melhor 25% Melhor Comp. A Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 Além da alta mortalidade inicial verificou-se que os frangos não desenvolveram nem converteram o alimento eficientemente. É provável que o ponto inicial de toda esta má trajetória seja a inferior qualidade dos ovos incubados utilizados para este grupo. 3 O ovo, seu manejo e contaminação O ovo incubado proporciona todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do embrião. Como já se tem mencionado, o mal manejo das reprodutoras e dos ovos afetam a qualidade destes últimos. A casca contém milhares de poros ( ), de diâmetro variável e distribuídos em toda a superfície do ovo. As bactérias podem penetrar através de muitos desses poros. A espessura da casca determina a longitude dos poros, é por isso que os ovos com casca grossa são mais resistentes à penetração bacteriana que aqueles com poros curtos, porque estas são mais delgadas (finas). Normalmente, a incidência de ovos contaminados aumenta a medida que o lote envelhece, isto é devido principalmente ao normal aumento do tamanho do ovo e por conseqüente piora da qualidade (afinamento) da casca. De todos os fatores possíveis que afetam a qualidade do ovo e por extensão a do pinto recém nascido, destaca-se a contaminação bacteriana. Os ovos podem aparentar limpos e ter na parte externa da casca uma alta quantidade de microorganismos, sobretudo se o ovo foi posto e permaneceu no piso (cama). Com a utilização dos ninhos mecânicos ou automáticos modernos, aqueles lotes mal manejados produzem muitos ovos no piso, que se contaminam e logo criam problemas durante a criação dos frangos, como o que foi descrito anteriormente. O ovo possui uma série de barreiras naturais que ajudam a reduzir a contaminação bacteriana. As barreiras naturais à contaminação do interior do ovo são: A cutícula A casca As duas membranas da casca, a interna e a externa. Os mecanismos químicos de defesa da albumina 22
7 A cutícula é uma capa de proteína depositada na superfície exterior da casca que ao fechar os poros, ajuda a prevenir a penetração das bactérias para o interior do ovo. A ausência parcial ou total da cutícula aumenta a permeabilidade do ovo a uma invasão bacteriana. A entrada de fungos para o interior do ovo é muito mais difícil, devido serem de maior tamanho; eles entram no ovo pelas rachaduras ou perfurações da casca. Dentre os fatores que propiciam a perda da cutícula entre outros estão: os hereditários, mecânicos (lavado e lixado), armazenamento prolongado, superfícies cobertas de material fecal e o aumento na temperatura de armazenamento dos ovos. Todas as barreiras descritas incluindo às das membranas internas da casca são barreiras físicas, sem nenhuma atividade química bactericida específica. A albumina do ovo possui ao menos duas substâncias de ação inibitória às bactérias. Como característica física, tanto o material da albumina como o da chalaza são viscosos ou densos por natureza, durante o armazenamento prolongado a albumina e a chalaza, que mantém a gema no meio do ovo, se tornam mais aquosos e frágeis respectivamente, a chalaza frágil permite o deslocamento da gema para um dos lados, facilitando assim a contaminação do exterior. Tabela 7 Qualidade da casca e a penetração bacteriana Gravidade Qualidade de % de Penetração da casca específica dos ovos casca >30 minutos >60 minutos >24 horas Má Média Boa Sauter,E.F., and C.F. Petersen, Poultry Science 51: Manejo orientado à diminuição da contaminação Minimizar a exposição dos ovos com agentes bacterianos. Todos os ovos estão mais ou menos contaminados superficialmente. A contaminação aumenta em cada um dos pontos de contato que têm os ovos com o meio ambiente (ninhos, bandejas, correias transportadoras, mãos, mesas, etc.). É impossível produzir um ovo estéril, por exemplo, aqueles obtidos diretamente do oviduto, já estão contaminados. Retardar a multiplicação das bactérias na superfície da casca, desta maneira se previne a penetração. 4.1 As recomendações mais práticas são as seguintes 1. Manter o material do ninho e os ninhos limpos, evitando que as galinhas permaneçam em seu interior durante a noite. 23
8 2. Realizar a coleta freqüentemente para desinfectar e colocar os ovos no ambiente refrigerado. Quando se usam ninhos convencionais é um erro limitar a coleta a só três vezes ao dia. 3. Os ninhos mecânicos se limpam somente à seco, mediante o uso de aspiradores ou ventiladores, sobretudo aqueles instalados em aviários com piso de terra. Se sugere recolher os ovos freqüentemente, freqüência que depende do número de ovos produzidos por dia. Por exemplo no pico de produção será uma coleta quase constante durante a manhã e uma a vez a mais a tarde. 4. Quando se usam ninhos convencionais, além da mudança freqüente do material de ninho, alguns agregam escamas de paraformaldeído para reduzir a contaminação, isto se inicia depois das 35 semanas de idade. 5. Deve-se evitar colocar os ovos em contato com o água não tratada ou contaminada. Da mesma maneira o manejo térmico na granja, veículo de transporte e locais de armazenagem devem impedir a condensação de água (sudação) na superfície das cascas, porque com isto se aumenta os riscos de penetração bacteriana. 6. Não utilizar lixas ou material abrasivo para limpar os ovos, esta prática vão contra as defesas naturais do ovo. 7. Trate quimicamente e desinfete os ovos imediatamente depois da coleta. 5 Tratamento químico dos ovos Desinfecção O motivo pelo qual se tratam os ovos com desinfetantes é para reduzir a contaminação que existe na superfície das cascas. Deve-se fazer rapidamente, logo após a coleta para impedir ou reduzir a penetração bacteriana. Imediatamente depois da postura o ovo esfria e gradualmente se retrai, podendo este fenômeno favorecer a penetração. 5.1 Produtos e características Por muito tempo o formaldeído foi o produto preferido, no momento seu uso está sujeito a restrições federais. Para ser uma alternativa viável em substituição ao formaldeído as substâncias químicas de aplicação sobre os ovos devem ter basicamente as seguintes características: Capaz de matar microorganismos na superfície da casca Não interferir no crescimento do embrião Não constituir-se como risco para a Saúde Pública 24
9 5.2 Métodos de desinfecção de ovos férteis nas granjas de produção: 1. Fumigação com formaldeído 2. Lavado por imersão 3. Aspersão manual 4. Lavado por pulverização automática ou mecânica 5.3 Fumigação com gás de formaldeído É um método eficaz de desinfecção de ovos. Este gás se obtêm ao combinar cristais de permanganato de potássio com formol líquido, o gás tem ação bactericida de contato e muito efetivo contra salmonelas, coliformes e outras bactérias patogênicas. Tem pouca ação residual. A fumigação com este produto é fácil de realizar e se processa a desinfecção de muitos ovos simultaneamente. Este procedimento como os outros eliminam grande parte da cutícula deixando o ovo desprotegido para a contaminação. O uso deste gás está restrito nos Estados Unidos por OSHA (Occupational Safety and Health administration) como um possível carcinógeno. Os ovos férteis podem ser também fumigados com ozônio, este método não é tão eficaz e prático como os outros. 5.4 Lavado por imerssão Este método consiste em submergir os ovos em tanques que contem uma solução desinfetante. Este método foi muito utilizado, no passado, e é eficaz quando se procede corretamente, foi caindo em desuso pela variabilidade nos resultados. Os ovos devem ser colocados durante um determinado tempo em uma a solução temperada. Deixam-se os ovos submergidos por mais tempo do que o recomendado ou se a solução está muito quente, este excesso de calor aumenta a temperatura das gemas causando pré incubação e perda de eclosão. Em outros casos quando não se troca a solução freqüentemente, esta perde seu poder e se contamina. 5.5 Aspersão manual Pode-se desinfectar o ovo também por aspersão ou pulverização manual com uma solução desinfetante de amônia quaternária, formol, peróxido de hidrogenio, fenois, etc. Este método tem vantagens sobre a fumigação: dependendo do desinfetante a utilizar tem poder residual, não tem que manter nem controlar a temperatura e umidade, não necessita tempo mínimo nem máximo e o único equipamento que se necessita é uma pulverizadora com um bico para aspersão. A eficácia deste método depende do operador. 25
10 5.6 Lavado por pulverização automática ou mecânico Atualmente existem vários modelos destes lavadores de ovos automáticos. Basicamente consistem num aparato móvel, instalado na área de coleta e armazenamento de ovos de cada aviário de produção. Estas máquinas têm dois tanques para líquidos: o primeiro contem a solução de lavado, em base de água com cloro ou água oxigenada e o segundo contem uma solução desinfetante como o fenol, amônia quaternária, água oxigenada, etc. Estas máquinas têm controles exatos para o aquecimento de ambas soluções, o primeiro tanque mantêm a solução a 111 o F; 44 o C e pode reciclar, filtrar e dosar a solução. No segundo tanque a temperatura é mantida a 118 o F;48 o C. Ao se passar a bandeja com ovos por uma correia transportadora lava-se os ovos à pressão com a solução do primeiro tanque e pulveriza-se com a do segundo. Este método de desinfecção de ovos corrige e compensa as desvantagens dos outros, podendo, no momento converter no método mais eficiente. Tabela 8 Efeito da lavação mecânica na recuperação de microorganismos e eclosão Tratamento ovos Número total prato % de redução Eclosão dos férteis % Limpos Limpos lavados Sujos Sujos lavados Cox,N.A.,J.S.Bailey,M.E.Berrang,R.J.Buhr,and J.M.Mauldin,1994. Journal of Applied Poultry Research 3: Referências bibliográficas BRAKE, J. T. Optimization of egg handling and storage. Ncs World Poultry, v.12, n.6, BOARD, R. G. The course of microbial infection of the hen s egg. Applied Bact, 2 pp., BOARD, R. G., HALLS N. A. The cuticle: A barrier to liquid and particle penetration of the shell of the hen s egg. Poult. Sci. 14:69 97, KONRAD, R. Egg slats major factor in hatchability improvement. Poultry Times, August, MAULDIN, J. M. Novedades de Incubación, ELGUERA, M. A. Nuevos aspectos de manejo de reproductoras pesadas. Tecnología Avipecuaria año 3 n.35. ELGUERA, M. A. Restricción de luz para reproductoras pesadas industria avícola volumen 38, n.3. ELGUERA, M. E. Fine tuning male breeders. Poultry Digest, june, MAYES, F. J., TAKEBALLI, A. Food Protection 46:1092. PADRÓN, M. N. Calidad microbiológica del huevo incubable. Avicultura Profesional, vol.9, n.4,
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