BIORMINHO. Biomonitorização do estuário do Rio Minho: Investigação científica nas escolas. Conhecer o Estuário. Micaela Mota & Carlos Antunes

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1 BIORMINHO Biomonitorização do estuário do Rio Minho: Investigação científica nas escolas Conhecer o Estuário Micaela Mota & Carlos Antunes Ilustrações de Cláudia S. Pereira

2 Estuário Onde o rio se encontra com o mar Os estuários são zonas húmidas onde dois meios distintos, o rio e o mar, se encontram. O fenómeno das marés e a salinidade da água são as duas características mais importantes nos ambientes estuarinos. Nos estuários podemos observar uma grande variedade de plantas e animais, uma vez que aqui existem diversas zonas distintas: os sapais, as zonas de vaza (zonas entre marés ou zonas intertidais) ou zonas sempre submersas (zonas subtidais). Zonação A distribuição dos animais e plantas ao longo do estuário não é feita ao acaso. Existem factores físico-químicos e também biológicos, como a competição e predação, que são responsáveis pela distribuição dos seres vivos estuarinos. As marés originam uma exposição alternada ao ar e à água, fazendo com que os organismos intertidais ocupem zonas específicas de acordo com os seus limites de tolerância à salinidade, emersão, temperatura, predação, respiração, alimentação e reprodução.

3 Assim, o estuário divide-se em zonas distintas em função das marés e do gradiente de salinidade, que são definidas pelos organismos que aí se encontram. Porque são os estuários zonas ecológicas importantes? Os ambientes estuarinos são dos mais produtivos da Terra, originando em cada ano mais matéria orgânica do que uma floresta ou terreno agrícola com a mesma área. Por isso, as zonas estuarinas proporcionam alimento e habitat a um grande número de organismos bênticos, epibênticos e pelágicos com papel determinante na cadeia alimentar. A variedade de habitats estuarinos alberga uma vida abundante e diversa.

4 O Estuário do rio Minho O estuário do rio Minho, localizado no extremo Noroeste de Portugal, apresenta-se como uma zona húmida de grande importância a nível nacional, uma vez que possui um elevado valor ecológico. Tal importância devese ao facto de, numa extensão relativamente pequena (cerca de 40 km), possuir uma grande diversidade de habitats, como por exemplo sapais, juncais, bancos de areia, manchas de caniçal e galerias ripícolas, permitindo a ocorrência de espécies importantes sob o ponto de vista conservacionista. Esta diversidade conferiu ao estuário do rio Minho 4 estatutos de protecção diferentes: Sítio da Rede N a t u r a 2000, Zona de Protecção Especial para as Aves (ZPE), IBA (Important Bird Area) e ainda Biótopo CORINE. O Sapal Os sapais podem ser encontrados nas margens das porções terminais dos estuários, onde as correntes são muito calmas e proporcionam a deposição dos sedimentos, levando à formação de solos de lodo. Estes locais lodosos permitem o crescimento de plantas e a sobrevivência de diversos animais. O sapal do Minho e do Coura ocupa uma extensão aproximada de 200 hectares. Localiza-se em ambas as margens do Rio Coura, imediatamente

5 a montante da sua intersecção com o Rio Minho. O seu sedimento arenoso é um habitat natural para muitas espécies, como os moluscos bivalves (amêijoa e berbigão), gastrópodes (caracóis e búzios) e crustáceos (caranguejos). Estes invertebrados têm uma função importante nas cadeias alimentares, sendo o suporte trófico de muitas espécies piscícolas e ornitológicas que fazem do sapal do Minho e Coura um habitat temporário ou definitivo. Para os peixes, este local representa uma zona de maternidade, onde os juvenis encontram refúgio e alimentação. Muitas aves encontram aqui abrigo e condições óptimas para nidificarem. Durante a Invernada, o sapal é ainda um local propício ao acolhimento e alimentação de algumas espécies migratórias. Que animais vivem no estuário? As espécies animais que podemos observar nas zonas estuarinas são variáveis e dependem da época do ano e da sua distribuição em relação às marés e ao gradiente de salinidade. Nas margens do estuário podemos encontrar mamíferos, répteis, anfíbios e aves. No sedimento encontramos maioritariamente invertebrados, como moluscos (gastrópodes e bivalves), crustáceos e anelídeos. Na coluna de água vivem os peixes, que podem habitar diferentes zonas do estuário conforme as suas adaptações aos factores físico-químicos do

6 meio. Aqui estão alguns dos animais que podemos encontrar no estuário do rio Minho: Nome vulgar: Garça-branca-pequena Nome científico: Egretta garzetta Habitat: orla costeira, estuários, cursos de água, pauis. Alimentação: peixes e anfíbios, insectos, crustáceos, lagartos, minhocas, caracóis, pequenos mamíferos e cobras Reprodução: Ovípara Outras características: Espécie residente Nome vulgar: Lontra Nome científico:lutra lutra Habitat: ambientes aquáticos continentais bem conservados e no litoral atlântico Alimentação: peixes, anfíbios, crustáceos, cereais, frutos Reprodução: vivípara Outras características: população em declínio na Europa Nome vulgar: Cobra d água Nome científico: Natrix maura Habitat: predominantemente aquática, vive permanentemente na vizinhança de rios, ribeiros, lagos e tanques Alimentação: anfíbios, pequenos peixes e invertebrados Reprodução: Ovípara Outras características: hiberna entre Novembro e Fevereiro. Não é venenosa Nome vulgar: Lagarto d água Nome científico: Lacerta schreiberi Habitat: zonas húmidas, perto de cursos de água Alimentação: insectos com fases larvares aquáticas e frutos silvestres Reprodução: Ovípara Outras características: endémica da Península Ibérica

7 Nome vulgar: Solha-das-pedras Nome científico: Platichthys flesus Habitat: litoral costeiro, zonas estuarinas e ambientes dulciaquícolas Alimentação: pequenos peixes e invertebrados Reprodução: Ovípara Outras características: Importância comercial Nome vulgar: Negrão Nome científico: Chelon labrosus Habitat: infralitoral, em fundos de vasa; penetra nos estuários e lagunas litorais Alimentação: partículas detríticas existentes sobre o fundo Reprodução: Ovípara Outras características: Resistente à poluição orgânica Nome vulgar: Esgana-gata Nome científico: Gasterosteus gymnurus Habitat: litoral costeiro adjacente aos estuários, zonas estuarinas e os ambientes dulciaquícolas Alimentação: pequenos invertebrados, consumindo ocasionalmente vegetais Reprodução: Ovípara Outras características: Na época da reprodução os machos têm uma coloração avermelhada no ventre e o dorso com reflexos azuis, esverdeados e prateados Nome vulgar: Lagostim de água doce Nome científico: Procambarus clarkii Habitat: zonas altas e calmas do estuário Alimentação: vegetação, moluscos, insectos, vermes, larvas, girinos e peixes Reprodução: ovípara Outras características: espécie introduzida e invasora

8 Nome vulgar: Caranguejo verde Nome científico: Carcinus maenas Habitat: águas litorais e estuários Alimentação: anelídeos, moluscos, crustáceos, pequenos peixes, algas e plantas superiores Reprodução: Ovípara Outras características: corpo revestido por uma carapaça e possui cinco pares de patas. Nome vulgar: não existe Nome científico: Lymnaea peregra Habitat: zonas de água doce e com plantas, muitas vezes junto às margens fora de água Alimentação: herbívora Reprodução: hermafrodita com fecundação interna Outras características: população em declínio na região Nome vulgar: Amêijoa asiática Nome científico: Corbicula fluminea Habitat: Todo o tipo de sedimentos desde vasosos a areias grosseiras e zonas com seixos Alimentação: pequenas partículas em suspensão na coluna de água Reprodução: Dióica e hermafrodita Outras características: espécie exótica e invasora Nome vulgar: Minhoca-da-pesca Nome científico: Hediste diversicolor Habitat: substratos lodosos Alimentação: omnívoro Reprodução: sexuada Outras características: resiste à poluição orgânica

9 Como investigar para conhecer melhor o estuário? Para conhecer melhor o funcionamento do estuário e das suas comunidades necessitamos de investigar no campo, ou seja, precisamos de nos deslocar até ao estuário e recolher alguma informação. Alguns cuidados a ter quando realizamos trabalho de campo Trabalhar sempre acompanhado, nunca só. Informarmo-nos sobre as tabelas de marés e condições climáticas. Respeitar todos os avisos e sinalização existentes. Observa tudo à tua volta. Fazer só as recolhas necessárias e autorizadas (água, substrato, outras). Não danificar a vegetação nem incomodar os animais. O que precisamos de levar para o campo Roupa adequada às condições climáticas, calçado e impermeável Bloco de notas e lápis Máquina fotográfica Camaroeiro e recipientes para recolha de alguns animais (balde e tabuleiro branco).

10 O que podemos estudar no campo A Água A cor e o cheiro - através da cor e do cheiro da água podemos ter indicação do estado de saúde do estuário. O mau cheiro pode indicar que há um problema de contaminação. Geralmente a cor da água é transparente ou acastanhada. Uma cor esbranquiçada ou acinzentada também pode indicar um problema de contaminação. No bloco de notas, devemos apontar qual o cheiro e a cor da água. A temperatura da água A temperatura da água determina a composição e distribuição da vida aquática. Também influencia solubilidade do oxigénio na água, pois quanto maior for a temperatura, menor será a quantidade de oxigénio disponível para os animais e plantas que aí vivem. Para medir a temperatura da água precisamos de um termómetro. Colocamos o termómetro na água durante alguns segundos e de seguida registamos no bloco de notas a temperatura da água.

11 A turbidez A turbidez da água indica-nos o grau de presença de partículas em suspensão. Quanto mais turva estiver a água, menos luz passa através da água, diminuindo assim a capacidade fotossintética das comunidades vegetais e dificultando a visão dos animais aquáticos. Para determinarmos a turbidez, precisamos de um disco de Secchi. Podemos construí-lo em casa. Basta fazer um círculo em papel com o diâmetro de uma garrafa de plástico de 1,5 l, dividi-lo em 4 sectores iguais, pintar em cada sector as letras com um gradiente de cor (de preto a cinzento) cada vez mais claro e, por fim, plastificar o círculo. Para determinar a turbidez da água pegamos na garrafa de plástico de 1,5 l e cortamos toda a parte superior de forma a obter um cilindro regular, enchemos a garrafa com a água que recolhemos, colocamos o disco de Secchi debaixo da garrafa e deixamos repousar a água. Depois observamos o disco através da água e anotamos no bloco de notas o número do sector do disco onde conseguimos ler. Quanto mais sectores conseguirmos ver, mais transparente é água. Se conseguimos ver os 4 sectores do disco, a água é perfeitamente transparente. Mas se virmos apenas um, a água está muito turva e, neste caso, podemos investigar a causa desta turbidez (se á natural ou por contaminação).

12 Os animais No estuário existem muitos organismos que fazem parte e dependem directa ou indirectamente dele. Podemos observar aves, mamíferos, répteis, anfíbios, crustáceos e peixes, identificá-los com a ajuda de guias e anotar a sua presença no bloco de nota. Para além destes, podemos ainda observar os macroinvertebrados bentónicos, que são invertebrados que vivem no sedimento e têm um tamanho superior a 1 mm e, portanto, conseguimos vêlos a olho nu. Este grupo de organismos desempenha um papel muito importante porque estão na base da cadeia alimentar e muitos animais aquáticos dependem deles para sobreviver. Por outro lado, A presença destes organismos informa-nos sobre o

13 estado de saúde do habitat. Os ambientes degradados têm menor diversidade mas, por vezes, uma maior quantidade de organismos. Para recolher os macroinvertebrados bentónicos precisamos de um camaroeiro de malha muito fina (1 a 2 mm). A água que entra pela boca da rede, sai pelos furos da malha, mas o sedimento e os organismos ficam retidos no interior. Depois devem ser colocados no tabuleiro de plástico com alguma água para observação. Podemos utilizar uma lupa para vermos melhor algumas características. De seguida, identificamos os organismos com auxílio de um guia. Se quiseres obter mais informações acerca da investigação de campo que se pode realizar no estuário, visita o sítio na Internet do Projecto BioR- Minho em http// Aqui podes encontrar informação detalhada acerca da metodologia utilizada pelos investigadores para estudar e melhor conhecerem o estuário. Podes também pedir ajuda aos teus professores para organizar uma saída de campo.

14 Parque do Castelinho Vila Nova de Cerveira Câmara Municipal Tel.:

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