AUDITORIA E RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE

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1 116H AUDITORIA E RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE Cristina Maria Oliveira Veríssimo Mestranda em Auditoria Empresarial e Pública Ramo Instituições Públicas Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra Área Temática: H) Responsabilidade Social Corporativa. Palavras-chave: Auditoria, Corporate Governance, Relatórios de Sustentabilidade, Desempenho Ambiental e Desempenho Social. 1

2 AUDITORIA E RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE Resumen Os relatórios de sustentabilidade são o resultado de um processo que visa identificar, mensurar e prestar contas sobre as acções das organizações com vistas à sustentabilidade. Por meio do seu reporte, as organizações têm em mãos um instrumento que possibilita dialogar e implantar um processo de melhoria contínua do desempenho rumo ao desenvolvimento sustentável. Para se compreender este enquadramento, a comunicação está estruturado na abordagem à Auditoria, à relação entre corporate governace e relatórios de Sustentabilidade, e à análise dos relatórios de sustentabilidade divulgados pelas empresas portuguesas. Certo é, este tema permanecerá na agenda do mundo empresarial nos próximos tempos. 2

3 Introdução Atendendo que o desenvolvimento sustentável emerge hoje como o mais importante desafio global, o sucesso das organizações depende de uma nova forma de pensar e de um novo modo de gerir, uma vez que os resultados económicos estão cada vez mais atrelados aos impactos ambientais e sociais causados por suas decisões e acções. Contudo, as restrições crescentes impostas pela legislação, motivos de ordem concorrencial e o desenvolvimento de politicas económicas promovem o desenvolvimento sustentado. A definição mais citada de desenvolvimento sustentável, é a do relatório de Brundtland, em 1987, Our Common Future 1 : O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. Os relatórios de sustentabilidade são o resultado de um processo que visa identificar, mensurar, divulgar e prestar contas sobre as acções das organizações com vistas à sustentabilidade. Por meio do seu reporte, as organizações e todos os seus públicos têm em mãos um instrumento que possibilita dialogar e implantar um processo de melhoria contínua do desempenho rumo ao desenvolvimento sustentável. Para se compreender este enquadramento, o trabalho que me proponho desenvolver está estruturado na abordagem à Auditoria, à relação entre corporate governace e relatórios de Sustentabilidade, à sua verificação externa e por último proponho efectuar uma breve análise a relatórios de sustentabilidade divulgados no sítio do Conselho Empresarial para Desenvolvimento Sustentável. Auditoria 1 - Relatório Brundtland, publicado em 1987 como resultado do trabalho desenvolvido pela WCED WorldCommission on Environment and Development, uma comissão nomeada pelas Nações Unidas e presidida pela ex primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland 3

4 No mundo de hoje, para acrescentar valor às organizações, a auditoria não se poderá alhear dos problemas ambientais e da qualidade, como tal, o novo conceito de auditoria interna alarga a amplitude da auditoria de gestão. O Institute of Internal Auditors (IIA, 1999), define Auditoria Interna como: Uma actividade independente, de avaliação objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e melhorar as operações de uma organização na consecução dos seus objectivos, através de uma abordagem sistemática e disciplinada, na avaliação dos processos da eficácia da gestão de risco, do controlo e de governação (tradução do IIA Portugal, 1999) 2 Assim, a auditoria ambiental é uma parte da auditoria de gestão, em que o sistema a ser auditado é o ambiente com todos os seus processos, riscos e controlos. Este tipo de auditoria não difere significativamente de qualquer outra auditoria interna, ideia que foi reforçada pelo IIA que se pronunciou relativamente a esta temática e sugeriu que fosse incluída no estatuto ou na declaração de responsabilidade da auditoria interna das organizações a capacidade da mesma em matéria de gestão ambiental, considerando além disso que não se deve prescindir da auditoria interna em nenhuma actividade da gestão. Ao mesmo tempo e desde 2002, o IIA mudou os exames de certificação dos auditores internos passando a incluir, nos mesmos, matérias ambientais. A auditoria pode ser definida como o processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objectiva, evidências de auditoria para determinar se as actividades, eventos, sistema de gestão e condições ambientais especificados ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade com os critérios de auditoria, e para comunicar os resultados deste processo ao cliente. (adaptado da NP EN ISO 19011:2003). A auditoria no domínio das normas internacionais, de certificação quando considerada em sentido lato, assume a mesma perspectiva de horizontalidade e de transversalidade. A auditoria ambiental colhe das auditorias contabilístico-financeiras, operacionais e de conformidade, objectivos, procedimentos, testes e métodos de análise, o que conduz à construção de uma metodologia que permite formar uma opinião e emitir um parecer fundamentado. 2 nternational Professional Practices Framework (IPPF), The Institute of Internal Auditors Research Foundation, Florida USA, January

5 O normativo internacional exige uma equipa de profissionais competentes com ética profissional, comprometidos em compreender mais profundamente as operações e com visão dos segmentos de mercado e suas ameaças. Assim, os auditores são levados a desenvolver habilidades e competências, em função do grau de responsabilidade e idoneidade de sua função e da emissão de suas opiniões sobre a fidedignidade das informações e dados contidos nas análises. Sá (1998) explica que o profissional necessita cada vez mais utilizar a inteligência emocional, ou seja, usar, conjuntamente, a emoção, a razão e a reflexão como um instrumento para aprimorar o comportamento ético no trabalho. Sem dúvida o carácter moral e o profissionalismo de um auditor devem ser inquestionáveis uma vez que este profissional é um importante apoio no processo de gestão. O auditor necessita procurar desenvolver seu trabalho com a mente aberta e buscar as conclusões em evidências objectivas. Ou seja, o auditor dever manter um comportamento ético adequado às exigências da sociedade. Desta foram, não basta apenas conhecimento técnico, por melhor que ele seja, mas sim, é preciso encontrar uma finalidade social superior nos serviços que executa. Por fim observa-se de acordo com Vasconcelos e Pereira (2004) que o auditor tem, como qualquer outro profissional, direito e obrigações decorrentes do exercício de sua actividade. Tem ele a obrigação de desenvolver suas tarefas com dedicação e qualidade (responsabilidade funcional), actualizando-se, constantemente, para cada vez mais oferecer respostas compatíveis com as necessidades da empresa; tem o dever do cumprimento às normas que regulam o exercício da profissão; tem ainda um dever moral para consigo mesmo, com a classe a sociedade (responsabilidade ética e social). O auditor apresenta também a obrigação de manter independência em seus juízos, buscando uma visão verdadeira dos factos observados, desprovidos de qualquer interesse particular. Corporate Governance e Relatórios de Sustentabilidade Seguindo definição de corporate governance da OCDE (Abril de 1999), utilizada por vários códigos de boas práticas: "Corporate governance é o sistema através do qual as organizações empresariais são dirigidas e controladas. A estrutura do corporate governance especifica a distribuição dos direitos e das responsabilidades ao longo dos diferentes participantes na empresa o conselho de administração, os gestores, os accionistas e outros intervenientes e dita as regras e os procedimentos para a tomada de decisões nas questões empresariais. Ao fazê-lo, fornece também a estrutura através da qual a empresa estabelece os seus objectivos e as formas de 5

6 atingi-los e monitorizar a sua performance", verificamos que os principais grupos de interesse, tais como accionistas, colaboradores e instituições financeiras pretendem que o mundo empresarial seja responsável e transparente. A comunicação do desenvolvimento sustentável a avaliação do desempenho corporativo, em termos ambientais, sociais e económicos pode ajudar as empresas a atingir este objectivo. Este tipo de comunicação permite atenuar o risco, proteger a imagem corporativa e assegurar uma posição competitiva. Os benefícios vão, desde a sensibilização dos colaboradores para as metas da empresa, relativamente ao desenvolvimento sustentável até à atracção de capital a longo prazo e condições de financiamento favoráveis. O relatório tem de transmitir uma imagem clara dos valores e princípios corporativos, das práticas de governo e gestão, assim como do desempenho. Ao apresentar objectivamente os desafios impostos pelo desenvolvimento sustentável, os quais a empresa tem de enfrentar e dar resposta, o relatório possibilita aos leitores uma avaliação cabal dos riscos e viabilidade da empresa. Contudo, a elaboração de um relatório sobre o desenvolvimento sustentável permanece um desafio, que necessita do empenho da gestão de topo, orientações claras de responsabilidade e recursos suficientes. Relatórios de Sustentabilidade O objectivo destes relatórios é apresentar o contributo das empresas rumo ao Desenvolvimento Sustentável. World Business Council for Sustainable Development O actual ambiente económico, está a impulsionar as organizações no sentido de tornarem as suas actividades mais transparentes e a considerar o impacto global da sua actividade e das suas políticas. As pressões governamentais, a opinião pública, a atenção dos média e a necessidade de informação por parte dos investidores e de todas as partes interessadas, são alguns dos factores que contribuem para que as organizações se vejam cada vez mais forçadas a anunciar publicamente o seu desempenho. Um dos meios de que as organizações dispõem para divulgar junto dos stakehoders o seu desempenho socialmente responsável, é através da publicação anual de um Relatório de Sustentabilidade, independente do Relatório e Contas, e onde faz o relato do desempenho através dum grupo de indicadores económicos, 6

7 ambientais (consumos de água, energia ou outros, e impactes da actividade, como por exemplo emissões) e sociais (práticas laborais, condições de segurança, sociedade, e responsabilidade sobre o produto). O Global Reporting Initiative, é uma instituição independente com o propósito de desenvolver e disseminar directrizes para os relatórios de sustentabilidade globalmente aplicáveis. Essas directrizes, que são revistas e actualizadas a cada dois anos, tornaram-se um dos mais respeitados guias para abordagem da Triple Bottom Line e parte do princípio que os stakeholders actualmente exigem informações sociais e ambientais que acrescentem credibilidade em relação à interacção entre uma empresa e o meio ambiente. Elaborar relatórios de sustentabilidade é a prática de medir, divulgar e prestar contas às partes interessadas numa organização, sejam elas internas ou externas, do desempenho organizacional visando o desenvolvimento sustentável. Deve-se verificar que relatório de sustentabilidade é um termo amplo considerado sinónimo de outros relatórios cujo objectivo é descrever os impactos económicos, ambientais e sociais de uma organização. (GRI, 2006). As organizações utilizam cada vez mais os relatórios de sustentabilidade como uma forma de obter uma vantagem competitiva e assegurar a sua viabilidade aos stakeholders. Existe um número cada vez maior de empresas a publicar relatórios na área da sustentabilidade, tendência que Portugal tem acompanhado. De acordo com o relatório Tomorrow s Value The Global Reporters 2006 Survey of Corporate Sustainability Reporting 3, em 2005 foram publicados, a nível mundial, cerca de 1900 relatórios, com a Europa e os EUA a liderarem o número de publicações. As exigências das partes interessadas ao nível da divulgação e discussão de temas na área da sustentabilidade, relacionados com as actividades das empresas, têm vindo a aumentar. Um dos grandes desafios que se coloca é encontrar o equilíbrio entre as expectativas das partes interessadas e a informação disponibilizada nos relatórios. 3 - Os resultados obtidos no Tomorrow s Value The Global Reporters 2006 Survey of Corporate Sustainability Reporting "são baseados numa metodologia actualizada e num novo protocolo, desenvolvidos em estreita parceria entre especialistas e empresas de comunicação. Ao invés de convidar as organizações na própria apresentação dos seus relatórios (como nos anos anteriores), a SustainAbility procurou identificar candidatos elegíveis com base no seu desempenho em uma série de indicadores de sustentabilidade e de divulgação que estão disponíveis ao público. 7

8 Existe uma estreita relação entre a estratégia de sustentabilidade de uma empresa e a edição de relatórios de sustentabilidade. A edição destes relatórios pode ser encarada de duas formas que, apesar de distintas, se adequam ao universo empresarial actual: O relatório de sustentabilidade como início de um ciclo, em que este representa o ponto de partida para a definição da estratégia de sustentabilidade da empresa; ou O relatório de sustentabilidade como final de um ciclo, em que este surge como resultado da estratégia de sustentabilidade definida pela empresa. A publicação de relatórios na área da sustentabilidade é um acto voluntário, realidade que tende a alterar-se com a introdução da obrigatoriedade de comunicação de elementos associados a aspectos do desenvolvimento sustentável, como já acontece em França, Alemanha e países nórdicos. Iniciativas como o Global Reporting Initiative, cujas directrizes são cada vez mais seguidas, e o UN Global Compact têm contribuído para a padronização da estrutura dos relatórios. O objectivo final da elaboração de um relatório de sustentabilidade só fica concluído no momento em que este é lido e ganha visibilidade junto das partes interessadas, resultando num reconhecimento acrescido da empresa. A verificação dos relatórios de sustentabilidade é cada vez mais apontada como um dos grandes objectivos das empresas, e uma mais-valia, apesar de a grande maioria investir na verificação dos relatórios publicados posteriormente à primeira edição.. Verificação de Relatórios de Sustentabilidade Because of the growing pressure for greater corporate accountability, I can foresee the day when in addition to the annual financial statements certified by independent accountants; corporations may be required to publish a social audit similarly certified. David Rockefeller, 1972 (Social Foresight, NYT) Como já foi referido, cada vez mais empresas, tem a percepção dos benefícios dos Relatórios Ambientais e Sociais. Além do aumento de organizações a emitir este tipo de relatório, é fundamental a sua verificação independente. A verificação independente dos relatórios, é realizada de acordo com normas internacionais o 8

9 Global Reporting Initiative, ISAE 3000 International Standard on Assurance Engagements 4, AA1000 Assurance Standard 5 e SA Responsabilidade Social da Social Accountability International que demonstra o compromisso da organização com todas as partes interessadas e assegura que toda a informação publicada é verdadeira e correcta. Global Reporting Initiative Os principais atributos para um eficaz processo de garantia de fiabilidade dos relatórios que têm por base a Estrutura dos Relatórios da GRI são: A sua condução por pessoas externas à organização, que são comprovadamente competentes, não só na temática abordada como também nas práticas de garantia de qualidade; A sua implementação de uma forma sistemática, documentada, comprovada e caracterizada por métodos definidos; A realização de avaliações, independentemente da apresentação do desempenho ser razoável e equilibrada, tendo em consideração a veracidade dos dados de um relatório, bem como a selecção global do conteúdo; A condução do processo por pessoas externas não estão excessivamente limitados pelo seu relacionamento com a organização ou com as partes interessadas, de forma a publicarem e chegarem a uma conclusão independente e imparcial sobre o relatório; A avaliação do grau de aplicação da Estrutura dos Relatórios da GRI no decurso das suas conclusões; O facto de resultar numa opinião ou conjunto de conclusões disponibilizadas publicamente, por escrito, e uma declaração da entidade responsável pela garantia de fiabilidade relativamente ao seu relacionamento com a entidade relatora. As organizações devem divulgar as informações relativas ao tipo de abordagem efectuado ao processo externo de garantia de fiabilidade. 4 - The International Auditing and Assurance Standards Board 5 - Issued by AccountAbility 9

10 ISAE 3000: International Standard on Assurance Engagements A ISAE 3000 foi aprovada pelo International Auditing and Assurance Standards Board e produz efeitos a partir de Janeiro de Estabelece os princípios básicos e os procedimentos essenciais para projectos de assuranc 6 e que não se refiram a auditorias ou revisões de informação financeira histórica. Proporciona orientação na abordagem e procedimentos que permitem que o projecto seja desenvolvido de forma sistemática e consistente em linha com os standards profissionais de auditoria e respectivos códigos de conduta. AA1000AS: AccountAbility Assurance Standard Assegurar a qualidade do relato de sustentabilidade e dos processos, sistemas e competências, compreendidos na organização como um todo. Os Princípios de Responsabilidade AccountAbility (AA1000APS) são utilizados pela empresa para desenvolver uma resposta responsável e estratégica para a sustentabilidade. Eles exigem que uma organização se ajuste activamente com seus stakeholders, que identifique completamente e entenda as questões de sustentabilidade que terão impacto em seu desempenho, incluindo o desempenho económico, ambiental, social e o financeiro de longo prazo, e então use essa compreensão para desenvolver estratégias de negócios responsáveis e objectivos de desempenho. Responsabilidade Social 8000 No âmbito empresarial, a responsabilidade social é o conceito que alinha o comportamento das organizações às perspectivas da sustentabilidade. E é seguindo essa tendência que este artigo aponta para a importância de se discutir a temática nesse novo contexto. A responsabilidade social corporativa (RSC) ou empresarial (RSE) evolui a cada dia e vai além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de comportamento numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. Logo se pode afirmar que onde existe poder deve haver responsabilidade. No conceito de empresas responsáveis socialmente, esta implícito que estas não só cumprem a lei, como se preocupam com o seu espírito, tentando interpretá-la de forma 6 - Assurance das divulgações do desempenho em matéria de sustentabilidade, bem como de sistemas, informação e processos subjacentes de acordo com critérios e normas adequados. 10

11 mais justa, ou seja, são empresas cujos princípios éticos levam a que, nas suas práticas esteja sempre, em primeiro lugar o respeito pelas pessoas. As questões da ética e da responsabilidade social, estão tão próximas, que por vezes é difícil saber onde termina a ética e começa a responsabilidade social, atendendo que as empresas que adoptam princípios éticos nos seus relacionamentos, são socialmente responsáveis. A norma internacional mais conhecida, actualmente, é a SA 8000, publicada em 1997 pela entidade americana Social Accountability International. Seu foco está na responsabilidade das organizações para com as relações com seus trabalhadores, com base nos direitos humanos postulado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ela abrange nove temas: Trabalho infantil Trabalho forçado Segurança e saúde no trabalho Liberdade de associação e direito à negociação coletiva Discriminação Práticas disciplinares Horário de trabalho Remuneração Sistemas de gestão. O sistema de certificação SA 8000 foi estruturado em moldes similares ao esquema internacional de Avaliação da Conformidade por Organismos Certificadores de Sistemas de Gestão da Qualidade (ISO 9000) e de Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14000). Actualmente, há nove Organismos Certificadores credenciados pela SAI. A certificação de empresas com base na norma SA 8000 se assenta nos méritos comprovados das técnicas de auditoria preconizadas nas normas ISO: implementação de acções preventivas e correctivas; incentivo à melhoria contínua; e foco na documentação que comprove a eficácia desses sistemas de gestão, O sistema de certificação SA 8000 inclui três elementos essenciais para a auditoria social: Conjunto de padrões específicos de desempenho com requisitos mínimos; Exigências para que os auditores consultem e entrevistem as partes interessadas; Mecanismos de reclamação e apelação, que permitem que trabalhadores individuais, organizações e outras partes interessadas encaminhem questões de não-conformidade em empresas certificadas pela SA

12 Análise de relatórios de Sustentabilidade Pretende-se realizar uma breve análise de relatórios de sustentabilidade, publicados na página do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável 7, seleccionados de forma aleatória, de sectores de actividades distintas, realçando os seguintes aspectos: Corporate Governace; Referência a Existência de Código de Ética; Indicadores de Desempenho Ambiental; Referência às normas ISO da série e EMAS; Desempenho Social; Verificação/ Assurence externa. Com base na análise dos relatórios de sustentabilidade analisados, pode se concluir que o corporate governance, neste contexto, as organizações começaram a oferecer informações e, assim, se esforçam para aumentar transparência e responsabilização. No entanto, os relatórios analisados reflectem uma consciência entre corporate governance e sustentabilidade (incluindo aspectos ambientais, sociais e éticos). As boas práticas de governo societário são um pilar do Desenvolvimento Sustentável e podem ser divulgadas, tanto no Relatório e Contas anual como em separado no Relatório de Sustentabilidade. O corporate governance e sustentabilidade relatados em conjunto, podem oferecer novas oportunidades para as abordagens integradoras. Os Relatórios de Sustentabilidade analisados fazem sempre referência aos Código de Ética ou/e Conduta, em que o sucesso das organizações dependem da conduta ética e transparente, em relação a todas as partes interessadas, considerando também a sustentabilidade como valor fundamental da organização. 7 - O BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, criada em Outubro de 2001 pela iniciativa das empresas Sonae, Cimpor e Soporcel, associadas ao WBCSD World Business Council for Sustainable Development, em conjunto com mais 33 empresas de primeira linha da economia nacional, com a missão de transpor para o plano nacional os princípios orientadores do WBCSD. 12

13 Relativamente aos Indicadores de Desempenho Ambiental, todos os relatórios seguem o conjunto de Protocolos de Indicadores EN. Os aspectos contidos nos indicadores ambientais estão estruturados de forma a reflectir os insumos, produções e tipos de impacto que as organizações geram no meio ambiente. Energia, água e materiais representam três tipos básicos de insumos usados. Estes resultam da produção com relevo sob o ponto de vista ambiental, que estão descritos quer ao nível de emissões, efluentes e resíduos. A biodiversidade também é focada e está relacionada ao conceito de insumos, na medida em que pode ser considerada um recurso natural (Corticeira Amorim: 2008). No entanto, a biodiversidade também sofre impactos directos de produções como os poluentes. Os aspectos referentes a Transportes e Produtos e Serviços representam áreas que podem ter impacto no meio ambiente, muitas vezes por meio de clientes ou fornecedores de serviços de logística, como tal considerados de adicionais. A Conformidade é uma medida que as organizações utilizam na gestão de desempenho ambiental: Em 2008 não se registaram quaisquer derrames significativos, nem se registou qualquer valor de multas em matéria ambiental no exercício em apreço. (Corticeira Amorim, 2008: 77). Apenas dois (Celbi e a Sumolis) dos cinco relatórios analisados, utilizam o Sistema Integrado de Gestão, assim como registo no EMAS. Ambos os relatórios referem que o Sistema de Gestão Ambiental assume um papel importante para todos os níveis das organizações, articulando-se com todas as suas actividades, que comprova a conformidade do sistema de Gestão Ambiental com o referencial da Norma NP EN ISO O Registo no EMAS decorre da participação voluntária das organizações num sistema Certificação Ambiental. A Corticeira Amorim apenas está certificada pela Norma EN ISO 14001:2004. As restantes organizações não são certificadas ao nível ambiental, no entanto, têm como meta ambiental a implementação de sistemas de gestão ambiental. Dos relatórios analisados apenas as Águas do Cavado estão certificadas pela norma em Responsabilidade Social, a SA 8000, tendo obtido a certificação em O planeamento e a gestão de indicadores são realizados no âmbito do Sistema de Responsabilidade Empresarial, e estão interligados com os objectivos estratégicos da empresa., Embora os relatórios refiram que os indicadores reportados encontram-se relacionados com práticas laborais, direitos humanos e aspectos mais gerais que afectam os consumidores, as comunidades envolventes e outras partes interessadas das organizações, encontrando-se divididos nos seguintes capítulos: Recursos Humanos; Direitos Humanos; Sociedade e Produtos., após uma análise mais profunda, 13

14 maioritariamente apresentam poucos indicadores, seguindo o GRI, ao nível do desempenho social. Apenas 40% dos relatórios analisados reportam e promovem a verificação independente dos seus Relatórios de Sustentabilidade. Na elaboração dos relatórios foram seguidas as Directrizes de Orientação G3 da Global Reporting Initiative. Destes, metade reuniram as condições para o nível de aplicação GRI B+, que significa que reportam no mínimo 20 indicadores de performance, abrangendo indicadores económicos, ambientais, direitos humanos e laborais.10% dos relatórios inclui os dados e a informação requeridos para o nível A previsto no GRI3. Verificou-se também o alinhamento da Brisa com os princípios de inclusividade, materialidade e resposta da norma AA 1000APS:2008. A entidade responsável pelo assurance avaliou os sistemas, processos, informações e dados que serviram de base à divulgação de informações relativas ao desempenho em matéria de sustentabilidade. A comunicação do desenvolvimento sustentável é um exercício voluntário. Contudo, às organizações cada vez mais, lhes exigem a comunicação de aspectos ligados ao desenvolvimento sustentável e a comunicação da sua verificação independente. Tal tem a ver com o facto de o desenvolvimento sustentável ter, cada vez mais, impacto na «visão verdadeira e credível» da posição e do desempenho financeiro, ambiental e de Responsabilidade Social da organização. As informações prestadas reflectem um avanço na assimilação, pelas empresas, da responsabilidade social inerente à actividade económica, necessária a um desenvolvimento económico sustentado. Observou-se pelo estudo que entre os vários conjuntos de indicadores para mensuração e evidenciação do desempenho sócio ambiental das empresas, aqueles elaborados pela GRI tiveram maior grau de adesão, pois foram utilizados por todas as empresas analisadas. A capacidade das organizações para medir o seu desempenho sustentável tem de ser vista à luz da tendência rumo à gestão corporativa «sem desperdícios», como por exemplo da eficiência energética, e a redução de insumos de recursos naturais. Na maioria das organizações dos relatórios estudados, apresentam o compromisso do governo da sociedade nas metas ambientais e de sustentabilidade, assim como a verificação e validação externa quer dos sistemas de gestão, quer dos relatórios de sustentabilidade. 14

15 Conclusão O conceito de desenvolvimento sustentável ganha cada vez maior relevo, as organizações tomaram consciência de que as práticas de boas políticas ambientais criam valor e permitem ganhar vantagens competitivas, garantindo assim a sua sobrevivência e a sustentabilidade das próximas gerações. A auditoria é um processo contínuo que permite inserir a gestão ambiental na estratégia das organizações e uma ferramenta que lhes permite reduzir efeitos sobre o ambiente, melhorar a imagem e aumentar a eficiência dos processos produtivos, assim como, diferenciar as organizações. Neste sentido, o corporate governance preocupa-se em obter um balanço entre os objectivos económicos e sociais e entre os objectivos individuais e da sociedade. A matriz do corporate governance existe para encorajar o uso eficiente de recursos e igualmente para exigir a responsabilização pelo modo como esses recursos são usados, assim como a transparência e confiança sobre toda a divulgação pública da informação. Até agora, a comunicação tem sido uma actividade voluntária em que o sector empresarial detém o controlo sobre o que, como e quando comunicar. Futuramente, assistiremos a um maior pressão por parte dos utilizadores dos relatórios e da sociedade em geral, que irá, provavelmente, influenciar os requisitos para a comunicação do desenvolvimento sustentável, à semelhança do que aconteceu com a comunicação financeira. Contudo, neste tema existe um equilíbrio delicado entre o que é realista esperar que as empresas apresentem e o que os grupos de interesse pretendem ver comunicado, deve-se encontrar o equilíbrio entre o que se pretende divulgar e o que se quer divulgar. Certo é que este tema permanecerá na agenda do mundo empresarial nos próximos tempos 15

16 Referências bibliográficas CASEIRÃO, Manuel R. (2003), Auditoria Ambiental, Áreas Editora. KOLK, ANS, Sustainability, Accountability And Corporate Governance: Exploring Multinationals Reporting Practices, Business Strategy and the Environment, forthcoming, University of Amsterdam (UVA) - Amsterdam Business School. LOPES, Albino, CAPRICHO, Lina (2007), Gestão da Qualidade, Editora RH. PINTO, Abel, (2005), Sistemas de Gestão Ambiental - Guia para a sua implementação, 1ª edição, Lisboa, Edições Sílabo; SANTOS, Gilberto, (2008), Implementação de Sistemas Integrados de Gestão - Qualidade, Ambiente e Segurança (SIQAS), Porto, Publindústria; STRANDBERG, Coro, The convergence of corporate governance and corporate social responsibility, thought-leaders study (2005). AA1000 Assurance Standard 2008 Versão Portuguesa, A tradução desta publicação foi aprovada pela AccountAbility. Corporate Governance Survey Report, March 2009, International association of Insurance supervisors, Organisation for Economic Cooperation and Development; IP EN Portuguese BR: Conjunto de Protocolos de Indicadores: EN. IPQ, (2004, 2006), NP EN ISO 14001:2004/Emenda 1: 2006 Sistemas de Gestão ambiental, requisitos e linhas de orientação para a sua utilização (ISO 14001:2004), Lisboa, IPQ; NP EN ISO 19011: (2003) - Linhas de orientação para auditorias a sistemas de gestão da qualidade e/ou de gestão ambiental REGULAMENTO (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Novembro de 2009 relativo à participação voluntária de organizações num sistema comunitário de eco gestão e auditoria (EMAS), que revoga o Regulamento (CE) n.º 761/2001 e as Decisões 2001/681/CE e 2006/193/CE da Comissão. Relatório de responsabilidade corporativa, 2008, Sumol + Compal Relatório de sustentabilidade 2008, Altri - Celbi Relatório de sustentabilidade 2008, BRISA Relatório de sustentabilidade 2008, CORTICEIRA AMORIM SGPS, SA Relatório de sustentabilidade 2008, Crescendo de Forma Responsável, do Grupo Soares da Costa Relatório de sustentabilidade 2008, Luís Simões Relatório de sustentabilidade 2008, Aguas do Cavado Relatório de sustentabilidade 2008, Aguas do Algarve 16

17 Relatório de sustentabilidade 2008, Parque Expo Relatório de sustentabilidade 2008, NESTLE SA8000, Responsabilidade Social 8000, Social Accountability International Sustainability Reporting Guidelines (RG), G3-GRI Diretrizes para a Elaboração Relatorios em Sustentabilidade, Global Reporting Initiative; Tomorrow s Value - The Global Reporters 2006 Survey of Corporate Sustainability Reporting, SustainAbility Sítios na internet: acedido em m em acedido em acedidos em em acedidos em acedido em acedido em

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