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1 Métodos AULA 11 qualitativos: Pesquisa-Ação

2 Quando iniciou-se a pesquisa-ação? Para Susman e Evered (1978), o termo pesquisa-ação foi introduzido por Kurt Lewin em 1946 para denotar uma abordagem pioneira da pesquisa social que combinava a geração de teoria com a mudança do sistema social através da ação do pesquisador no sistema social. A ação, por si só, é apresentada na forma de mudança no sistema e de geração de conhecimento crítico sobre a mesma.

3 Principais trabalhos

4 O que é a pesquisa-ação? Um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 2005). Para tentar esclarecer ainda mais o significado de pesquisa-ação, Oquist (1978) afirma que pesquisa é a produção de conhecimento e ação é a modificação intencional de uma dada realidade.

5 Características O pesquisador observa, mas também atua no objeto de estudo; Cooperação entre pesquisador e pesquisado; Abordagem holística; Entendimento, planejamento e implementação de mudanças.

6 Características Exige o entendimento da estrutura ética; Inclui todos os instrumentos de coleta de dados; O pesquisador tem que ter um conhecimento prévio do objeto; Deve ser conduzida em tempo-real.

7 Quando utilizar? Coghlan e Brannick (2008) consideram que a pesquisa-ação é apropriada: quando a questão de pesquisa relaciona-se em descrever o desdobramento de uma série de ações ao longo do tempo em um dado grupo, comunidade ou organização; para explicar como e porque a ação de um membro de um grupo pode mudar ou melhorar o trabalho de alguns aspectos do sistema; e para entender o processo de mudança ou de melhoria para aprender com ele;

8 Objetivos da pesquisa-ação Objetivo técnico: Contribuir para o melhor equacionamento possível do problema considerado como central da pesquisa; Objetivo científico: Obter informações que seriam de difícil acesso por meio de outros procedimentos, visando aumentar o conhecimento (teoria) de determinadas situações. Thiollent (2005)

9 Estruturação da pesquisa-ação Fonte: adaptado de Westbrook (1995), Coughlan e Coghlan (2002) e Thiollent (2005)

10 Planejar a pesquisa-ação

11 Iniciar projeto da pesquisa-ação Adaptado de Avison, Baskerville e Myers (2001)

12 Definir estrutura conceitual teórica Na pesquisa-ação, a fundamentação teórica identifica as lacunas onde podem existir problemas a serem solucionados, preferencialmente em comunhão com um contexto organizacional, que promova a pesquisa participativa entre pesquisadores e profissionais. Esses problemas, após analisados, podem gerar uma questão de pesquisa, a partir da qual são definidos os objetivos (geral e específicos) para um projeto de pesquisa.

13 Selecionar unidade de análise Na pesquisa-ação os problemas identificados pela fundamentação teórica também devem ser levados em conta para a seleção da unidade de análise. O mais correto seria definir critérios, com base na O mais correto seria definir critérios, com base na questão de pesquisa e nos problemas a serem solucionados, para nortear e justificar a escolha da unidade de análise mais adequada para a condução da pesquisa.

14 Selecionar técnicas de coleta de dados A combinação e uso de diferentes técnicas favorece a validação da pesquisa. Woodside e Wilson (2003) afirmam que a triangulação frequentemente inclui: observação participante do pesquisador no ambiente da pesquisa; sondagens através de questionamentos dos participantes por explicações ; interpretações dos dados operacionais e análises de documentos escritos e dos locais onde se dá o ambiente da unidade de análise estudada.

15 Selecionar técnicas de coleta de dados Segundo Thiollent (2005), as principais técnicas utilizadas são: entrevista coletiva nos locais de trabalho; entrevista individual aplicada de modo aprofundado; arquivos internos da organização estudada; observação participante. A elaboração de um protocolo de pesquisa é recomendável para a melhoria da confiabilidade dessa pesquisa.

16 Definir contexto e propósito Thiollent (2005) considera esta etapa exploratória, consistindo em descobrir o campo de pesquisa, os interessados e suas expectativas e estabelecer um primeiro diagnóstico da situação, dos problemas prioritários e de eventuais ações. Thiollent (2005) afirma que o tema da pesquisa é a designação do problema (científico e prático) e da área de conhecimento a serem abordados; O fechamento desta etapa se dá com a definição da equipe de pesquisadores e integrantes da unidade de análise que participarão de modo cooperativo na condução da pesquisa; Para cada ciclo podem ser definidos critérios diferentes, qualitativos e/ou quantitativos.

17 Coleta de dados Os dados são coletados de diferentes formas, dependendo do contexto, por grupos de observação e por pesquisadores. Dados primários: estatística operacional, informes financeiros e relatórios de marketing; Dados secundários: coletados através de observação, discussões e entrevistas

18 Coleta de dados As formas mais comuns de coleta de dados, citadas e utilizadas por pesquisadores (KOCK, JENKINS e WELLINGTON, 1999; MIGUEL, 2009; FRENCH, 2009), incluem: diário de pesquisa (com transcrição das discussões); participação em reuniões e seminários (debates e registros em notas); análise documental (atas, relatórios etc.); entrevistas com informantes-chave e gravação das entrevistas (desde que autorizadas pelos respondentes).

19 Analisar dados e planejar ações Segundo Coughlan e Coghlan (2002), o aspecto crítico da análise de dados na pesquisa-ação é que ela é colaborativa, tanto o pesquisador quanto os membros do sistema cliente (por exemplo, o time de gerentes, um grupo de clientes etc.) fazem-na juntos. Durante a análise de dados é pertinente a comparação dos dados tabulados com a teoria envolvida no tema pesquisado. Na pesquisa-ação, como um dos objetivos é resolver um problema prático, o final da etapa de análise de dados se dá pela elaboração e documentação de um plano de ação.

20 Implementar plano de ações Segundo Thiollent (2005), a ação corresponde ao que precisa ser feito (ou transformado) para realizar a solução de um determinado problema, visando ainda refinar ou estender a teoria pesquisada, uma vez que os métodos qualitativos contribuem pouco na geração de novas teorias.

21 Avaliar resultados e gerar relatório Coughlan e Coghlan (2002) consideram que a avaliação envolve uma reflexão sobre os resultados da ação, tanto intencionais quanto não intencionais, uma revisão do processo para que o próximo ciclo de planejamento e ação possa beneficiar-se do ciclo completado. Para o relatório, propõe-se a elaboração de um quadro resumo, onde cada ciclo de pesquisa-ação realizado é descrito resumidamente.

22 Avaliar resultados e gerar relatório Ciclo Período Fase da Critérios de Atividades Melhoria e Avaliação pesquisa avaliação executadas aprendizagem 1 Julho a Agosto de 2008 Definir estrutura conceitual teórica Definição e codificação das variáveis de estudo no sistema. Revisão de literatura; coleta de pequena amostra de clientes para análise inicial dos dados. Existência de muitos campos vazios. A variável X se mostrou de difícil utilização. Os clientes com mais de 18 meses de inatividade foram eliminados. Verificar a necessidade de eliminar campos; definir novas respostas para alguns campos do sistema; aprofundar revisão de literatura Abril a Maio de 2009 Analisar dados. Correlação das variáveis com divisão de grupos. A amostra para função discriminante foi dividida para cada um dos três grupos. Foi testada pela primeira vez a categorização manual das variáveis. A variável Z já estava categorizada em três grupos, e os campos X e Y foram removidos, dando lugar ao novo campo W. Retornar a divisão dos grupos utilizando 30 e 60 dias; em reunião com os profissionais da empresa, decidiuse dar uma tolerância para clientes que tivessem 20 ou mais duplicatas pagas

23 Ciclo de melhoria e aprendizagem Ele se assemelha com a fase de monitoramento, proposta por Coughlan e Coghlan (2002), e com o seminário, proposto por Thiollent (2005). O ciclo de melhoria e aprendizagem é composto de quatro etapas, planejar (P), implementar (I), observar e avaliar (O&A) e refletir e agir (R&A)

24 Ciclo de melhoria e aprendizagem

25 Validade e confiabilidade Critério 1. Adequação ontológica 2. Validade contingente 3. Percepções múltiplas de participantes e pesquisadores associados Objetivo do critério e medidas aplicadas O problema de pesquisa lida com o complexo fenômeno das ciências sociais envolvendo pessoas conscientes. Demonstra que o mundo que está sendo investigado é criação independente de mentes e criaturas vivas ou do mundo de ideias, arte, ciências, linguagens, ética e instituições. Estabelece a validade sobre mecanismos generativos que são denominados e descobertos pela pesquisa e os contextos que os tornam contingentes (eventuais). Demonstra como a pesquisa revela o mundo real, embora de uma forma que seja apenas imperfeita e probabilisticamente compreensível. O foco está na sensibilização dos valores da pesquisa. Fase da pesquisa utilizada Projeto da pesquisa e análise de dados. Projeto da pesquisa e análise de dados. Projeto da pesquisa, coleta e análise de dados, posterior análise de dados. Medidas aplicadas na pesquisa Formulação adequada da questão de pesquisa; uso da teoria prévia; fundamentação teórica; projeto da pesquisaação; triangulação de dados; desenvolvimento da base de dados da pesquisa e de evidências para avaliação. Projeto da pesquisa-ação; detalhes das circunstâncias organizacionais e do principal contexto do projeto da pesquisa-ação; desenvolvimento da base de dados da pesquisa e de evidências para avaliação. Fontes de dados múltiplas; apresentação de evidências de apoio; questionamento amplo em entrevistas antes das questões exploratórias; triangulação de dados; consciência dos valores próprios e seu impacto na coleta de dados; revisão por pares. Adaptado de Thompson e Perry (2004)

26 Validade e confiabilidade Critério Objetivo do critério e medidas aplicadas Fase da pesquisa utilizada Medidas aplicadas na pesquisa 4. Fidedignidade metodológica Estabelecimento de um relatório que possa ser avaliado. Projeto de pesquisa, coleta e análise de dados. Desenvolvimento da base de dados da pesquisa e de evidências para avaliação; uso frequente de citações relevantes no relatório para fundamentar a construção da teoria; descrições de procedimentos com detalhes de datas, respondentes e tempo. 5. Generalização Estabelecimento da primazia da Projeto de pesquisa, Identificação das questões de pesquisa antes analítica construção da teoria no relatório. coleta e análise de da coleta de dados; desenvolvimento da dados. teoria por meio da triangulação de dados; 6. Validade de construto Determina quão bem os construtos na teoria que está sendo construída são mensuráveis pela pesquisa. Projeto de pesquisa, coleta e análise de dados. não utilização de técnicas quantitativas. Fundamentação teórica; entrevistas com especialistas de diferentes áreas; desenvolvimento e uso de protocolos de entrevistas; avaliação de publicações e documentos de origem interna das empresas; desenvolvimento de uma base de dados detalhando o encadeamento de evidências; devolutivas das transcrições das entrevistas aos informantes para confirmação e comentários; revisão das versões rascunho do relatório pelos pares. Adaptado de Thompson e Perry (2004)

27 Ciclos da pesquisa-ação Fonte:

28 Ciclos da pesquisa-ação

29 Validação da pesquisa-ação

30 Validação da pesquisa-ação

31 Validação da pesquisa-ação

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