Botânica e Fisiologia da cana-de-açúcar: Brotação, crescimento e maturação. Maximiliano Salles Scarpari IAC Centro de Cana

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1 Botânica e Fisiologia da cana-de-açúcar: Brotação, crescimento e maturação Maximiliano Salles Scarpari IAC Centro de Cana msscarpa@iac.sp.gov.br

2 INTRODUÇÃO Sustentabilidade da produção canavieira brasileira Botânica Brotação e emergência Perfilhamento Crescimento Maturação Floração Cenários climáticos: safra 2011 Projeto Prevclimacana

3 1. Comparativo entre países Fonte: Burnquist et al. (2010)

4 1. Comparativo entre países Fonte: Burnquist et al. (2010)

5 1. Comparativo entre países Fonte: Burnquist et al. (2010)

6 1.1. Botânica Taxonomia ESPECIFICAÇÃO ENGLER antiga CRONQUIST atual Divisão Angiospermae Magnoliophyta Classe Monocotyledoneae Liliopsida Ordem Glumiflorae Cyperales Família Gramineae Poaceae Tribo Andropogonae Andropogonae Subtribo Saccharininae Saccharininae Gênero Saccharum Saccharum Espécies Saccharum officinarum Saccharum barberi Saccharum robustum Saccharum spontaneum Saccharum sinensis Saccharum edule Variedades comerciais do MUNDO são híbridos: Saccharum spp.

7 1.1. Botânica Genealogia da IACSP

8 1.1. Botânica Sistema radicular 80% das raízes se concentram na profundidade de 0 40 cm Fonte: Van Dillewijn (1952)

9 1.1. Botânica Raiz Região de pêlos radiculares Região de elongação Ponto de crescimento Coifa Fonte: Martin (1969)

10 1.1. Botânica Detalhe dos pêlos absorventes Fonte: Martin (1969)

11 1.1. Botânica Restabelecimento do sistema radicular Período seco (Agosto) Início período chuvoso (Setembro) Fonte: Vasconcelos (2007)

12 1.1. Botânica Diferenças varietais (raízes) Fonte: Vasconcelos (1998)

13 1.1. Botânica Nós e internódios Gema planta em miniatura

14 1.1. Botânica Colmo e bainha

15 1.1. Botânica Folhas Limbo Nervura Central Fonte: Martin (1969) Nervuras paralelas Bordo foliar

16 1.1. Botânica Folhas Corte transversal Epiderme superior Ventral ou adaxial Fonte: Martin (1969) Epiderme inferior Dorsal ou abaxial

17 1.1. Botânica Folhas Parte abaxial Pêlos foliar Fonte: Martin (1969) Estômatos

18 1.1. Botânica Folhas sistema Kuijper Dewlap

19 1.1. Botânica Ápice meristemático Ponto de Crescimento Período de crescimento e de desenvolvimento há um grande consumo de energia, parte dos açúcares produzidos são translocados para este ponto. Presença de grandes quantidades de Açúcares redutores (AR) Glicose e Frutose e outros compostos (Fenóis)

20 1.1. Botânica Inflorescência

21 Brotação e emergência Brotação Fonte: Câmara (1993)

22 Fonte: Rossetto (2008) 1. Cana-de-açúcar

23 Fonte: Rossetto (2008) 1. Cana-de-açúcar

24 Fototropismo no colmo + AIA promoção do crescimento Gravitropismo na raiz + AIA inibição do crescimento ++ AIA AIA AIA ++ AIA luz azul ++ AIA AIA Fonte: Went & Thimann (1937)

25 1 Temperatura Fatores exógenos que afetam a brotação Temperatura ideal: 30 a 33 C; Abaixo de 20 C e acima de 35 C reduz muito a brotação; Temperatura abaixo de 10 C > injúria nas gemas. 2 Umidade e aeração do solo Tanto a falta como o excesso de umidade e aeração são prejudiciais; Processo de brotação respiração intensa; Umidade ideal próxima a capacidade de campo (CC); Irrigação necessária em alguns locais.

26 3 Variedades Fatores exógenos que afetam a brotação Variações com relação ao vigor e velocidade de brotação; Diferença em cana planta e cana soca; Plantio mecânico: maiores injúrias em gema saliente e maiores. 4 Presença ou ausência da palha Desfavorável: barreira física e isolante térmico; 5 Idade da muda, tempo até o plantio, tratamento térmico, tratamento com fungicidas e inseticidas, profundidade de plantio, compactação...

27 Brotação e emergência Emergência (20 a 40 dias após o plantio) Fonte: Câmara (1993)

28 O tempo de brotação foi menor nos toletes com reserva posicionada na parte inferior do nó, e diminuiu também com o aumento da reserva nutricional dos toletes. Fonte: Simões Neto (1987) apresentado por Rossetto (2008)

29 Brotação e emergência Enraizamento inicial (Duas a quatro semanas após a emergência) Fonte: Câmara (1993)

30 Brotação e emergência Enfolhamento inicial Fonte: Câmara (1993)

31 Perfilhamento Início (40 dias após a emergência do colmo primário) Fonte: Câmara (1993)

32 Perfilhamento S. spontaneum perfilhamento ilimitado; Luminosidade: fator primordial para inibir as gemas laterais (caminhamento da auxina para a base do colmo) e induzir a emissão dos perfilhos secundários, terciários... Auge do perfilhamento: 500 a 750 GD; Com aproximadamente 1000 GD acumulados já permanece estável; São emitidos 6 a 8 perfilhos por gema mas permanecem de 1,5 a 2 por gema. Valor médio final: 12 a 13 perfilhos/metro linear

33

34 Perfilhamento Formação da touceira Fonte: Câmara (1993)

35 Perfilhamento Formação da touceira Fonte: Casagrande (1991) apresentado por Rossetto (2008)

36 Perfilhamento Enraizamento da touceira Fonte: Câmara (1993)

37 Perfilhamento Auge do perfilhamento Fonte: Câmara (1993)

38 Perfilhamento Auge do perfilhamento

39 Perfilhamento Auge do perfilhamento SOCA INÍCIO DE SAFRA (OUTONO) Variedade: RB Ambiente: A Data Corte anterior: 15/04/2007 Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Data coleta: 15/08/2007 Data coleta: 27/09/07 Data coleta: 31/10/2007 Data coleta: 29/11/2007 Data coleta: 20/12/ , ,48 26,75 0,86 28,88 1,22 24,5 3,18 23, ,22 32,25 0,44 31,75 0,76 28,63 1,22 21,75 3,44 22, ,16 35,37 0,78 28,75 0,88 29,50 1,24 21,875 3,32 23,75 SOCA INÍCIO DE SAFRA (OUTONO) Janeiro Fevereiro Março Abril Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Data coleta: 02/02/2008 Data coleta: 27/02/2008 Data coleta: 03/04/2008 Data coleta: 17/05/2008 6,08 21,375 10,38 18,75 15,8 14,375 12,46 12,875 6,86 22,25 11,84 18,375 17,18 13,625 16,24 12,125 8,76 23,875 11,52 15,625 14,46 14,5 17,14 13,125

40 Crescimento dos colmos Crescimento Fonte: Câmara (1993)

41 Crescimento dos colmos Crescimento (Inman-Bamber, 1995 & 2008)

42 Crescimento dos colmos (Scarpari, de Rosa Jr., Landell, 2008)

43 Crescimento dos colmos Crescimento (Scarpari et al., 2008)

44 Crescimento dos colmos Radicular vigoroso Fonte: Vasconcelos (2007)

45 Crescimento radicular vigoroso: - O crescimento do sistema radicular se intensifica em lateralidade e profundidade. - Algumas raízes fibrosas crescem unidas, formando raízes-cordão, que atingem grandes profundidades. - Cerca de 85% das raízes ocupam os primeiros 40 cm de solo. - Os primeiros 3 a 4 internódios, localizados na base da touceira, são visíveis. Fonte: Vasconcelos (2007)

46 IAC CANA-PLANTA jan97-70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

47 IAC CANA-PLANTA ago97-70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

48 IAC SEGUNDA SOCA jan99-70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

49 IAC SEGUNDA SOCA mai99-70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

50 IAC SEGUNDA SOCA set99 Seca -70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

51 IAC TERCEIRA SOCA jan00-70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

52 IAC TERCEIRA SOCA mai00 Seca forte -70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

53 IAC TERCEIRA SOCA set00-70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 ÓTIMO condição de seca Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

54 IAC QUARTA SOCA jan01-70,0-50,0-30,0-10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 Fonte: Vasconcelos (2007)

55 Crescimento dos colmos Área foliar máxima (Verão) IAF = 4 interceptação de 95% da PAR incidente no topo do dossel

56 IAF Razão entre a área de folha verde pela área de solo (Watson, 1947) Amostragem: Destrutiva x Não-destrutiva

57 Amostragem: Destrutiva x Não-destrutiva Date: 17/09/2008 Variety Date Entry Count Area Length Av Width Mx Width Stalks/m LAI IACSP /09/ : , ,7 8,9 32,5 3,85 IACSP /09/ : , ,3 7,2 32,5 2,55 IACSP /09/ : ,98 830,3 2,1 5,6 32,5 3,83 IACSP /09/ : ,89 776,5 1,9 7,5 32,5 3,22 IACSP /09/ : ,15 836,6 2,2 6,3 23 2,85 IACSP /09/ : ,75 746,2 1 7,4 23 1,26 IACSP /09/ : , ,7 23 2,80 IACSP /09/ : ,64 478,5 2,5 6,1 23 1,89

58 IAF

59 IAF

60 Crescimento dos colmos Definição população final Fonte: Câmara (1993)

61 Maturação Carregamento, Transporte e Descarregamento Carregamento apoplástico Células do mesófilo T C Seca Fotoperíodo? Descarregamento simplástico parênquima vascular Tecidos de reserva (vacúolos) Tubo crivado Sacarose 1 m/h Carregador de sacarose barreira invertase Fonte: Peres (2002)

62 Maturação Fluxo de pressão Fonte: Peres (2002)

63 Maturação Maturação inicial Fonte: Câmara (1993)

64 Maturação Maturação inicial Graus-dias negativos (Scarpari & Beauclair, 2004) ºC TM Tb Graus-dia negativos Tm 1 DIA

65 Maturação Maturação inicial ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DISPONÍVEL Humbert (1968), observou que para ocorrer o processo de maturação fisiológica e acúmulo de açúcar em locais onde não há redução sazonal da temperatura do ar, a cultura deve ser submetida a uma seca moderada Balanço hídrico (Thornthwaite & Mather, 1955), com modificações propostas por Barbieri et al. (1997)

66 Maturação Maturação inicial Ribeirão Preto (em mm) Assis (em mm) SAFRA SAFRA Ambientes Outono Inverno Primavera Ambientes Outono Inverno Primavera Superiores Superiores Médios Médios Inferiores Inferiores Jaú (em mm) Mococa (em mm) SAFRA SAFRA Ambientes Outono Inverno Primavera Ambientes Outono Inverno Primavera Superiores Superiores Médios Médios Inferiores Inferiores Piracicaba (em mm) Pindorama (em mm) SAFRA SAFRA Ambientes Outono Inverno Primavera Ambientes Outono Inverno Primavera Superiores Superiores Médios Médios Inferiores Inferiores

67 Maturação Maturação do terço médio Fonte: Câmara (1993)

68 Maturação Maturação final Fonte: Câmara (1993)

69 Maturação Momento da colheita Fonte: Câmara (1993)

70 Maturação Momento da colheita

71 Floração o crescimento é afetado. Fotoperíodo: 12 horas e 55 minutos com decaimento do dia, Temperatura diária máxima < 31 C e mínima noturna > 18 C. Quanto menor a amplitude térmica mais favorável e temperatura acima de 32 C é prejudicial, Disponibilidade hídrica no solo, Efeito negativo do nitrogênio na floração. A cana responde ao fotoperíodo dias curtos e necessita de sucessivas noites longas para indução.

72 Floração ANO 2008: 100% Floração Dia MÊS TM Tm Amplitude Chuva 25 FEV 28,7 21,0 7, FEV 31,2 20,7 10,5 27 FEV 30,0 21,8 8,2 28 FEV 30,7 21,8 8,9 29 FEV 28,1 21,8 6, MAR 29,2 22,4 6,8 16,9 2 MAR 30,0 20,7 9,3 2,8 3 MAR 31,2 20,2 11,0 4 MAR 31,1 20,1 11,0 5 MAR 31,4 20,2 11,2 6 MAR 31,2 19,6 11,6 7 MAR 31,5 21,6 9,9 8 MAR 31,6 22,4 9,2 9 MAR 32,0 21,7 10,3 0,4 10 MAR 29,0 22,0 7,0 11 MAR 28,7 22,8 5,9 0,4 12 MAR 24,7 22,4 2,3 13 MAR 27,7 21,5 6,2 1,7 14 MAR 22,1 21,0 1,1 30,8 15 MAR 21,0 19,5 1,5 32,3 16 MAR 25,7 19,4 6,3 14,4 17 MAR 20,7 20,3 0, MAR 30,0 18,8 11, MAR 30,4 20,2 10,2 20 MAR 30,3 21,0 9,3 189,7 17 dias < dias > 18

73 Floração ANO 2011: Indutivo + ou 80% floração 2011 Dia MÊS TM Tm Amplitude Chuva Dias indutiveis 25 FEV 31,7 20,1 11,6 9,7 NÃO 26 FEV 31,5 20,5 11,0 46,5 NÃO 27 FEV 29,7 20,8 8,9 4,8 SIM 28 FEV 29,7 20,6 9,1 12,2 SIM 1 MAR 25,9 19,2 6,7 18,3 SIM 2 MAR 26,6 19,6 7,0 4,1 SIM 3 MAR 24,7 19,0 5,7 16,0 SIM 4 MAR 20,6 17,9 2,7 21,8 NÃO 5 MAR 21,5 18,1 3,4 15,0 SIM 6 MAR 24,0 18,8 5,2 35,8 SIM 7 MAR 26,0 20,0 6,0 25,0 SIM 8 MAR 26,0 19,0 7,0 16,0 SIM 9 MAR 21,9 18,8 3,1 35,8 SIM 10 MAR 21,9 18,8 3,1 35,8 SIM 11 MAR 29,0 18,8 10,2 35,8 SIM 12 MAR 29,0 19,0 10,0 5,0 SIM 13 MAR 30,6 18,8 11,8 35,8 SIM 14 MAR 29,8 19,0 10,8 0,5 SIM 15 MAR 29,8 19,8 10,0 12,5 SIM 16 MAR 29,8 19,7 10,1 0,5 SIM 17 MAR 30,1 19,4 10,7 45,2 SIM 18 MAR 30,5 20,1 10,4 0,0 SIM 19 MAR 29,5 20,0 9,5 58,4 SIM 20 MAR 29,5 19,2 10,3 0,0 SIM 490,5 21

74 Floração Fonte: Carlucci (1988)

75 Floração (necessidade de avanço nas pesquisas) Último estudo em literatura publicado em 1986 com a variedade NA Estado de SP: anos favoráveis e desfavoráveis à indução GO, TO, BA e MA: período longo de indução e dificuldade de controlar o florescimento (uso de variedades não-floríferas) Retomada dos estudos com a câmara de fotoperíodo no IAC

76 Câmara de fotoperíodo Início do uso no SASRI (África do Sul) em 1955, BSES (Austrália): 3 câmaras totalmente automatizadas, Chacra Experimental (Argentina): 1 câmara não automatizada mas com soluções simples e práticas. IAC (Brasil): Pioneiro no Brasil a utilizar esta técnica de indução, visando sincronismo de cruzamento e introgressão

77 SASRI

78 BSES 1. Cana-de-açúcar

79 Chacra experimental

80 IAC 1. Cana-de-açúcar

81 Características câmara fotoperíodo IAC 3 compartimentos e controle automático de luz, temperatura e entrada e saída dos vagões, Vasos de 43 litros e 52 vasos em cada vagão, Tratamentos distintos: 30, 45 e 1 de decaimento fotoperíodico diário.

82 O sistema pode ser acessado de qualquer lugar

83 Começo da indução: Setembro 2010 Primeira flor: Fevereiro 2011

84 Primeiro cruzamento: IACSP x IACSP Primeira introgressão: Krakatau x CTC 6

85 1.3. Cenários climáticos Região de Ribeirão Preto/SP (Clima ocorrido) 2010 TEMPER TEMPER ETa/ETm insolação (h/dia) MAXIMA MINIMA (mm) (claro) DEZEMBRO 30,5 21,1 1,0 0,6 JANEIRO 31,3 21,3 1,0 1,5 FEVEREIRO 32,9 21,3 0,9 sem dados MARÇO 32,2 21,0 1,0 sem dados ABRIL 31,0 17,5 0,8 7,7 MAIO 29,1 13,8 0,3 5,6 JUNHO 29,3 12,6 0,4 5,2 JULHO 31,0 14,6 0,0 6,4 AGOSTO 32,3 13,5 0,0 8,4 SETEMBRO 34,6 18,6 0,1 6,3 OUTUBRO 32,1 18,1 0,6 5,8 NOVEMBRO 31,7 19,7 1 6,2 DEZEMBRO 32,2 21, TEMPER TEMPER ETa/ETm insolação (h/dia) MAXIMA MINIMA (mm) (claro) JANEIRO 30,9 20,7 1 3,1 FEVEREIRO 32,3 20,8 1 5 MARÇO 28,4 20,8 1 1,3 ABRIL 31,4 18, MAIO 29,7 14,9 0,8 Perdas TCH safra 2011 em torno de 20%

86 1.3. Cenários climáticos INPE Previsão Climática Modelo AGCM Ras

87 1.4. Projeto Prevclimacana PROJETO PREVCLIMACANA Avaliar a biomassa de cana-de-açúcar ao longo dos meses após o plantio, visando a estimativa de safra e o uso em modelos de gestão Calibrar o modelo de estimativa de produtividade

88 1.4. Projeto Prevclimacana Simulação de uso do modelo Calibração no período: Maio/2005 a Maio/2006 ANO MES ETa/ETm TM Tm T méd insolação nuvens (1-F) F Qo N CB max Correções TCH (mm) (h/dia) (h/dia) fração claro fração nublado (cal/cm2/dia) (h/dia) (kg/ha/dia) (kg/ha) 2005 MAI 1,00 27,62 15,74 21,68 5,15 5,95 0,464 0, ,1 738,428 XX 302, JUN 0,91 26,22 14,81 20,52 3,63 7,17 0,336 0, ,8 592,500 XX 562, JUL 0, ,38 18,69 4,50 6,4 0,413 0, ,9 666,842 XX 609, AGO 0,45 30,38 13,922 22,15 7,32 3,98 0,648 0, ,3 973,327 XX 4561, SET 1,00 29,74 15,94 22,84 4,70 7,3 0,392 0, ,478 XX 9850, OUT 0,60 33,28 18,8 26,04 5,75 6,85 0,456 0, ,6 1190,740 XX 23746, NOV 1,00 31,64 17,95 24,80 5,83 7,37 0,442 0, ,2 1243,141 XX 17682, DEZ 1,00 30, ,11 4,26 9,24 0,316 0, ,5 1152,411 XX 11546, JAN 1,00 32,18 19,7 25,94 5,22 8,2 0,390 0, ,4 1217,312 XX 14515, FEV 1,00 31,51 18,95 25,23 4,89 7,91 0,382 0, ,8 1127,419 XX 7469, MAR 1,00 31,65 18,84 25,25 5,53 6,67 0,453 0, ,2 1090,495 XX 6389, ABR 0, ,28 23,14 7,07 4,53 0,609 0, ,6 1065,065 XX 2642, MAI 0,40 26,82 12,46 19,64 5,05 6,05 0,455 0, ,1 808,108 XX 526, ,389

89 1.4. Projeto Prevclimacana Região de Ribeirão Preto Produtividade estimada safra 2006 Safra Corte anterior Corte atual TCH estimado meses Outono mai/05 mai/06 100,406 5 Inverno ago/05 ago/06 100,533 8 Primavera nov/05 nov/06 69, média 90,047 Produtividade estimada safra 2007 Ano 2007 normal Safra Corte anterior Corte atual TCH estimado % em relação a safra 2006 Outono mai/06 mai/07 92,605-8,4 Inverno ago/06 ago/07 93,832-7,1 Primavera nov/06 nov/07 72,936 5,1 *Última atualização = 8/5/2007 média 86,458-3,5

90 1.4. Projeto Prevclimacana Região de Ribeirão Preto Evolução mensal de produtividade agrícola (TCH) - própria Região Safra Unidades Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acum. até Set Var. (%) Ribeirão Preto 06/ ,8 100,6 95,8 90,5 85,0 80,0 77,6 81,3 87,8 91,9 07/ ,3 90,7 92,0 87,7 85,1 81,6 88,2-4,0% Comparativo (%) -7,2-9,8-4,0-3,1 0,1 2,0 FONTE: PAMPA/CTC (Setembro 2007)

91 1.4. Projeto Prevclimacana Exemplo de amostragem da biomassa no campo: soca início 2 m m 2 m Peso 10 colmos julho Peso 10 colmos novembro Peso 10 colmos junho 10 m Peso 10 colmos outubro Contagem perfilho fixo Peso 10 colmos setembro 2 m 10 m 2 m Bordadura Peso 10 colmos dez./jan Peso 10 colmos agosto 9 linhas de cana Peso 10 colmos fevereiro Bordadura

92 1.4. Projeto Prevclimacana Exemplo de estimativa

93 1.4. Projeto Prevclimacana África do Sul

94 2. Planejamento geral 2.3. Planejamento da produção Planejamento da produção conceitos Gestão do agronegócio Ferramentas modernas Fazer o certo x bem-feito Eficácia x eficiência => EFETIVIDADE Planejamento estratégico x operacional Planejamento integrado Agrícola + industrial + comercial Base física + base financeira

95 2. Planejamento geral 2.3. Planejamento da produção Conceitos Importância na formação de cenários Elaboração de estimativas de produção Produtividade de colmos (t / ha) Teor de açúcar (kg / t) Informações de produção Simulações e otimização Ameaças e oportunidades Pontos fortes e pontos fracos

96 2. Planejamento geral 2.4. Estimativas e cenários Modelos de produtividade 160 Produtividade (t.ha -1 ) Ambiente A Ambiente C Ambiente E Número de cortes

97 2. Planejamento geral 2.4. Estimativas e cenários Produtividade agrícola Varie. Amb. 1c 2c 3c 4c 5c 6c Início Meio Fim 1 A C E A C E A C E

98 ATR 2. Planejamento geral 2.4. Estimativas e cenários Previsão da maturação PREDPOL RB s AB OUT NOV DEZ Dias de safra Estimado 2003 Média das 5 safras Medido 2003

99 ATR (kg de açúcar.t de cana -1 ) 2. Planejamento geral 2.4. Estimativas e cenários Maturação - PREDPOL Meses Variedade A Variedade B

100 2. Planejamento geral 2.4. Estimativas e cenários Maturação - (Beauclair, 1984) Kg de açúcar.t de canā MAIO JUNHO 110 Decisão usual: = 210 Decisão otimizada: = 215

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