Neuropatia. Neuropatia. Neuropatia. Complicação Microvascular da Diabetes:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Neuropatia. Neuropatia. Neuropatia. Complicação Microvascular da Diabetes:"

Transcrição

1 Ana Luisa Marques da Costa Complicação Microvascular da Diabetes: Nefropatia Retinopatia A neuropatia diabética é heterogenia, afectando diferentes partes do sistema nervoso, com diferentes manifestações clínicas.

2 A detecção precoce e a correcta abordagem é importante por várias razões: não diabética pode estar presente, num doente diabético. Várias opções de tratamento estão disponíveis para a neuropatia diabética sintomática (DNPD). Cerca de 50% das DPN podem ser assintomáticas o que significa que os doentes estão em risco de sofrerem lesões nos seus pés. A detecção precoce e a correcta abordagem é importante por várias razões: A neuropatia autonómica pode envolver, qualquer sistema do organismo. A neuropatia autonómica causa considerável morbilidade e aumento da mortalidade, particularmente a cardiovascular. A neuropatia diabética é uma das complicações tardias da diabetes mais prevalentes, cerca de 50% dos doentes com diabetes tipo 2 têm neuropatia significativa e logo risco de ulceração do pé.

3 Definição: Presença de sintomas e/ou sinais de disfunção periférica do nervo em doentes diabéticos após exclusão de outras causas. (Boulton 1998). Diagnóstico baseado na história clínica & exame neurológico. sensorimotora e neuropatia simpática periférica, são o risco major para ulcera do pé. sensorimotora e neuropatia simpática periférica, são o risco major para ulcera do pé.

4 sensorimotora e neuropatia simpática periférica, são o risco major para úlcera do pé. Identificado (risco) monofilamento 10gr de Semmes-Weinstein. Outras causas de periférica: Neoplasias que comprimem nervo ou medula espinal. Compressão da medula espinal por disco herniário. Causas de traumatismo de origem vascular ou inflamatório. Outras causas de periférica: Polineuropatias de causa metabólica, como alcoolismo, déficit de vitaminas do grupo B, hipotiroidismo, urémia, amiloide. Metais pesados, anemia perniciosa, porfiria, associada a farmacos ou toxinas (imunossupressores ou organofosforados).

5 5% do Síndrome Neuropático que acontece ao doente diabético pode ser devido a causa não diabética. É necessária a exclusão de causas graves como a doença maligna. Classificação da diabética: focal ou assimétrica Mononeuropatias femoral Radiculopatias Plexopatias craneana Classificação da diabética: por compressão Síndrome do túnel cárpico Síndrome do túnel társico Compressão do nervo cubital

6 Classificação da diabética: simétrica ou difusa autonómica Polineuropatia simétrica e distal Crónica aguda The diabetic foot: from art to science / A.J.M.Boulton Diabetes mellitus Somatic sensory neuropathy Somatic motor neuropathy Autonomic neuropathy Decreased pain, tº & proprioception Small muscle wasting Decreased sweating Altered blood flow Foot deformities Dry skin Distended foot veins: warm feet Increased foot pressure Callus At risk neuropathic foot Examine feet daily; Check inside shoes; Don t walk barefoot; Measure Water tº with hand; Don t use blade, etc. Repetitive trauma: e.g. ill-fitted shoes Moisture feet; Regular podiatry; Weelfitted shoes; Insoles; orthoses Neuropathic foot ulcer Adherence to offloading Polineuropatia sensoriomotora periferica Forma mais frequente de neuropatia. Afecta aproximadamente cerca de 50% após 15 anos de doença. Afecta os nervos longos (pés e pernas) primeiro: Distribuição em luva e meia Bilateral. Sintomas semelhantes dois lados.

7 sensorimotora periférica assintomática Síndromes neuropáticos dolorosos Risco de úlcera Factores de risco para neuropatia diabética dolorosa: Idade Controlo glicémico deficiente Duração da diabetes Tabagismo Outras complicações microvasculares (nefropatia e retinopatia) Alteração do metabolismo lipídico Alcoolismo Resulta da degeneração multifactorial e multifocal dos nervos periféricos e autonómicos, cujo os diferentes mecanismos patogénicos não são completamente conhecidos.

8 Tipos de Fibras Nervosas Fibra Diametro (μ) Velocidade (m/s) Função A (α) Motora / Propioceptiva A (β( Tacto / Cinestesia A (γ) Tacto / Pressão A ( δ) Dor / Temperatura B Neurovegetativas / Pré-Ganglionares C 0,2-1 0,2-2 Dor / Neurovegetativas / Pós-Ganglionares Etiopatogenia: Teoria vascular Teoria metabólica Deficit de Insulina Metabolismo Anormal Ácidos Gordos Hiperglicemia Crónica Glicosilação Proteinas Celulares Actividade via Poliol Captação Mio-inositol Óxido Nítrico Sorbiol e Fructose Mio-inositol Transporte Axonal Disfunção Célula Nervosa NEUROPATIA Hipoxia Endoneural Imunopatia Factores Neurotróficos

9 Glucose Aldose Reductase Sorbitol Sorbitol Desiderogenase Fructose Ácido Linoleico δ-6-desaturase Ácido γ-linoleico Ácido Araquidónico Cardiovascular Taquicardia em repouso Hipotensão postural Arritmias Urogenital Impotência Ejaculação retrogada Atonia vesical Infecções do trato urinário Incontinência Gastrointestinal Gastroparésia Diarreia Obstipação Doença do refluxo Cutaneo Sudorese gustatória Pés secos Ingurgitação venosa dos pés

10 SINTOMAS POSITIVOS: Hiperestesia Queimadura Parastesia Dor em punhalada Sensação de quente e frio Alodínia SINTOMAS NEGATIVOS: Hipostesia Dormência Pele quente e rosada Pele seca e fissurada Veias ingurgitadas Insensível à dor Deformação do pé Dedos em gatilho ou martelo Diminuição da almofada plantar Pé pendente

11 Abordagem da neuropatia sintomática: 1 - Exclusão de causa não diabéticas - História Clínica Doença Maligna (carcinoma broncogénico) Metabólica Tóxica (alcóolica) Infecciosa (HIV) Iatrogénica (isoniazida, alcaloides etc) Relacionado com tratamentos (quimioterapia, tratamento HIV)

12 2 - Caracterização dor ou outras queixas (autónomo) - história clínica 3 - Exame objectivo: inspecção Exame Neurológico

13

14 Monofilamento de Semmes-Weintein Ambiente calmo, aplicar primeiro nas mãos, cotovelo ou testa. Não deve ver o local de aplicação do monofilamento (ver locais de aplicação) Aplicar perpendicular à superfície da pele Aplicar com força suficiente para que o filamento curve Tempo de contacto pele aproximadamente 2 Não aplicar ulcera, calosidade, tecido necrótico, cicatriz Perguntar se sente e onde Repetir 2 vezes mesmo local, mas alternar com uma aplicação falsa Existe sensibilidade protectora se correctamente 2 de 3 aplicações, ausente com 2 respostas incorrectas em três (risco de ulceração) Encorajar o doente durante a realização dos testes. Diapasão Ambiente calmo e relaxado Aplicar primeiro no punho, cotovelo ou clavícula do doente Sem ver o local de aplicação, colocar o diapasão numa parte osséa do lado dorsal da falange distal do primeiro dedo do pé Colocar perpendicular Aplicar 2 vezes alternando com pelo menos uma aplicação falsa, em que o diapasão não está a vibrar É considerado positivo se o doente respondeu correctamente, a pelo menos 2 das 3 aplicações, sendo negativo com 2 respostas incorrectas em 3 Se não conseguir identificar as vibrações no 1º dedo então, o teste deve ser repetido, num local mais próximal (maleolo da tibia ou tuberosidade) 4 - Identificação do pé de risco 5 - Pedir exames complementares de diagnóstico (?) 6 - Educação do doente e familiares

15 Sistema de Classificação de Risco para Complicações dom Pé, Segundo a IWGDF(*) Frequência de Categoria Perfil de Risco Acompanhamento Sensibilidade intacta Sensibilidade diminuída Circulação arterial intacta, sem deformações no pé como dedo em martelo ou em garra Sensibilidade diminuída Circulação arterial afectada ou deformações no pé como dedo em martelo ou em garra Úlceras ou amputações prévias 1 vez por ano 1 vez de 6 em 6 meses 1 vez de 3 em 3 meses 1 vez de entre 1 a 3 meses (*) International Working Group on the Diabetic Foot

16 7 - Controlo glicémico (HbA1c) objectivos 8 - Controlo dos factores de risco 9 - Tratamento patologia ulcerativa e não ulcerativa Alivio da pressão 11 - Considerar tratamento farmacológico Aplicação tópica de capsaicina Analgésicos (AAS, paracetamol, tramadol) Anti-inflamatórios não esteroides Anticonvulsivantes Carbamezepina, fenitoina, gabapentina, topiromato, pregabalina) SSRI (paroxetina e fluoxetina) e SNRI (venlafaxina, duloxetina) Antidepressivos triciclicos (aminotriptilina, imipramina) Lidocaina Mexiletina Ácido a-lipoico Inibidores da alfa-redutase Ácido gama linoleico IECA (lisinopril) Clonidina Não farmacológico, não invasivo Agentes físicos; MFR; técnicas psicológicas (comportamento e cognitivas); acunpuctura, opioides endógenos Não farmacológico, invasivo cirurgia; neuroestimulação Farmacológico, invasivo Bloqueio central/ periférico do SN, (ou bloqueio neurolítico); bomba implante

17 Neuropathy Disability Score com Doentes com Diabetes Sensação Score Normal 0 Percepção da Vibração Alterada 1 Normal 0 Temperatura Alterada 1 Normal 0 Discriminação Picada de Alfinete Alterada 1 Presente 0 Reflexos Aquilianos Com Reinforço 1 Ausente 2 Total para 1 Pé N0 N1 N2 N3 Estadiamento da Polineuropatia Diabética Sem evidência de Diabética Polineuropatia Assintomática a Sem sinais ou sintomas mas testes alterados b Testes alterados e alteração do exame neurológico Sintomática a Sinais e sintomas e testes alterados Sinais e sintomas e testes alterados + fraqueza da b dorsiflexão da articulação do tornozelo Polineuropatia Incapacitante Adapted from Dyck. Entorpecimento Meia / Luva Sensibilidade Proprioceptiva Disestesia Dor

18 Conclusão A neuropatia diabética periférica, pode ser assintomática em 50% dos casos Todos os doentes diabéticos devem ser submetidos ao exame do pé pelo menos 1x por ano Existem métodos de screening simples capazes de avaliar o risco de úlcera do pé Observar os pés na consulta. Existem várias escolhas terapêuticas para a neuropatia diabética dolorosa mas poucos alteram o curso natural da doença

NEUROPATIA DIABÉTICA

NEUROPATIA DIABÉTICA NEUROPATIA DIABÉTICA FATORES DE RISCO Hiperglicemia crônica Idade Duração da doença Obesidade HAS Tabagismo Etilismo Dislipidemia DCV Albuminúria Retinopatia Diabética CAUSAS Ocorrem vários processos cujo

Leia mais

Organizar a Consulta de Pé Diabético. Ana Luisa Marques da Costa

Organizar a Consulta de Pé Diabético. Ana Luisa Marques da Costa Organizar a Consulta de Pé Diabético Ana Luisa Marques da Costa Se doente diabético, com problema no pé,deve ter acesso a cuidados do pé, por uma equipa multidisciplinar. Avaliação por equipa multidisciplinar

Leia mais

PÉ DIABÉTICO AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

PÉ DIABÉTICO AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA PÉ DIABÉTICO AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA Diagnóstico Sistemático do Pé Diabético Anamnese Inspeção do Pé Avaliação Neuropática Avaliação Vascular Identificação de Situação de Risco Educação Anamnese Identificar

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Diabetes Mellitus Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Complicações do mais comuns diabetes - doença cardiovascular (DCV) é a maior causa de morbidade e

Leia mais

O controle glicêmico e pressórico é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento e de progressão das complicações crônicas da doença.

O controle glicêmico e pressórico é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento e de progressão das complicações crônicas da doença. 3.7 - Situações especiais 3.8 - Rastreamento das Complicações Crônicas do Diabetes O controle glicêmico e pressórico é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento e de progressão das complicações

Leia mais

Potencial Conflito de Interesses

Potencial Conflito de Interesses ECOS DO ADA LUÍZ ANTÔNIO DE ARAÚJO CENTRO DE ENDOCRINOLOGIA E DIABETES DE JOINVILLE PRESIDENTE DO INSTITUTO DE DIABETES DE JOINVILLE - IDJ DIRETOR DO SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES - SBD Potencial Conflito

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Amputação. Neuropatia diabética. Tempo.

PALAVRAS-CHAVE Amputação. Neuropatia diabética. Tempo. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Os efeitos

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE Atendimento ao paciente Diabético Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE CLASSIFICAÇÃO Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Outros tipos específicos Diabetes Mellitus Gestacional Intolerância

Leia mais

15/10/2018. E-DOR Formação Médica Contínua em Dor. MÓDULO 5 13 OUT H 13H Dr. Paulo Reis Pina CASO CLÍNICO #1 69 ANOS - DOMÉSTICA

15/10/2018. E-DOR Formação Médica Contínua em Dor. MÓDULO 5 13 OUT H 13H Dr. Paulo Reis Pina CASO CLÍNICO #1 69 ANOS - DOMÉSTICA MÓDULO 5 13 OUT 2018 10H 13H Dr. Paulo Reis Pina 69 ANOS - DOMÉSTICA 1 69 anos Doméstica Terapêutica Farmacológica Irbesartan+HCTZ 300/12.5 Venlafaxina 75 Esomeprazol 20 Amiodarona 200 Amitriptilina 25

Leia mais

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE Atendimento ao paciente Diabético Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE CLASSIFICAÇÃO Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Outros tipos específicos Diabetes Mellitus Gestacional Intolerância

Leia mais

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE Atendimento ao paciente Diabético Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE CLASSIFICAÇÃO Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Outros tipos específicos Diabetes Mellitus Gestacional Intolerância

Leia mais

PREVALÊNCIA DE POLINEUROPATIA DIABÉTICA EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL - PARANÁ

PREVALÊNCIA DE POLINEUROPATIA DIABÉTICA EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL - PARANÁ PREVALÊNCIA DE POLINEUROPATIA DIABÉTICA EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL - PARANÁ RESUMO BARASUOL, Rubia Karine de Marco. 1 PESCADOR, Marise Vilas Boas.

Leia mais

I Workshop dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem

I Workshop dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem CONSENSO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PÉ DA PESSOA COM DIABETES MELLITUS Linha de pesquisa: O processo de cuidar em enfermagem MURO, E. S. Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG

Leia mais

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento

Leia mais

Capítulo 3 (ex-capítulo 7)

Capítulo 3 (ex-capítulo 7) 1 7.1. INTRODUÇÃO Capítulo 3 (ex-capítulo 7) DOENÇAS ENDÓCRINAS, DA NUTRIÇÃO, METABÓLICAS E DOENÇAS DA IMUNIDADE Este capítulo encontra-se organizado em quatro secções, apesar de ser grande o número e

Leia mais

5 - DISCUSSÃO A neuropatia é a mais freqüente complicação do diabetes mellitus que afeta as extremidades, e especialmente os membros inferiores,

5 - DISCUSSÃO A neuropatia é a mais freqüente complicação do diabetes mellitus que afeta as extremidades, e especialmente os membros inferiores, 54 5. DISCUSSÃO 5 - DISCUSSÃO A neuropatia é a mais freqüente complicação do diabetes mellitus que afeta as extremidades, e especialmente os membros inferiores, causando o chamado pé diabético. A doença

Leia mais

ARTROPATIA DE CHARCOT (NEUROARTROPATIA DE CHARCOT)

ARTROPATIA DE CHARCOT (NEUROARTROPATIA DE CHARCOT) ARTROPATIA DE CHARCOT (NEUROARTROPATIA DE CHARCOT) MAURO FUCHS Rotina / consultório / Pé Diabético: prontuário/dia proprio ex. clínico/art/neuro hemograma glicemia HB glicosilada PT totais creatinina

Leia mais

PÉ DIABÉTICO -EPIDEMIOLOGIA -FISIOPATOLOGIA -ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS AO PD

PÉ DIABÉTICO -EPIDEMIOLOGIA -FISIOPATOLOGIA -ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS AO PD PÉ DIABÉTICO -EPIDEMIOLOGIA -FISIOPATOLOGIA -ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS AO PD Cancro DOENÇA CRÓNICA Doenças respiratórias Doenças cardiovascul ares Diabetes Obesidade Depressão Insuficiênci a Renal DIABETES

Leia mais

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

FISIOTERAPIA PREVENTIVA FISIOTERAPIA PREVENTIVA DIABETES MELLITUS APOSTILA 5 DEFINIÇÃO É um distúrbio crônico, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, bem como

Leia mais

/2 Noticias de Saude. Pé diabético

/2 Noticias de Saude. Pé diabético 9-07-2016 1/2 Noticias de Saude Pé diabético 1 Noticias de Saude 2/2 9-07-2016 Noticias de Saude - 2 - Documento gerado em 9-07-2016 21:07 9-07-2016 3/2 Noticias de Saude O que é? Pé Diabético é um termo

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem. Título: Avaliação dos pés de pessoas com diabetes mellitus

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem. Título: Avaliação dos pés de pessoas com diabetes mellitus Procedimento Operacional Padrão (POP) Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago do HU/UFSC Assistência de Enfermagem Título: Avaliação dos pés de pessoas com diabetes mellitus Elaborado

Leia mais

ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES tratamento da dor

ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES tratamento da dor ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES tratamento da dor M Fátima Ferreira Serviço de Hematologia Clínica Hospital São João, EPE Porto Bunn H. N Engl J Med 1997;337:762-769 Hebbel R. N Engl J Med 2000;342:1910-1912

Leia mais

Estratégias para o cuidado à pessoa com doença crônica: pé diabético M I C H E L E B O R S O I T E L E R R E G U L A D O R A D E E N F E R M A G E M

Estratégias para o cuidado à pessoa com doença crônica: pé diabético M I C H E L E B O R S O I T E L E R R E G U L A D O R A D E E N F E R M A G E M Estratégias para o cuidado à pessoa com doença crônica: pé diabético M I C H E L E B O R S O I T E L E R R E G U L A D O R A D E E N F E R M A G E M Pra início de conversa... O Pé Diabético está entre

Leia mais

Aprenda a Viver com a Diabetes

Aprenda a Viver com a Diabetes Aprenda a Viver com a Diabetes Diabetes A Diabetes é uma grave condição de saúde que atinge de 150 milhões de pessoas em todo o Mundo e estima-se que em Portugal existam cerca de 900 mil pessoas com Diabetes.

Leia mais

Pé diabético. E agora?

Pé diabético. E agora? Pé diabético. E agora? Ligia de Loiola Cisneros Departamento de Fisioterapia Grupo de pesquisa: Estudos da Circulação Definição Pé diabético? MORBIDADE (QUALIDADE DE VIDA) CUSTOS MORTALIDADE Condição em

Leia mais

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE 1 - INTRODUÇÃO 2 As alterações de sensibilidade no paciente portador de diabetes mellitus são responsáveis diretas pela considerável morbidade relacionada com as úlceras plantares e suas conseqüências.

Leia mais

Patologia do punho e mão

Patologia do punho e mão Patologia do punho e mão Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca 7 de Junho de 2018 Marco Pato Tópicos Dedo em gatilho Tenossinovite da estilóide radial Rizartrose Compressão nervosa Contractura de Dupuytren

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE NAS DOENÇAS REUMÁTICAS

AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE NAS DOENÇAS REUMÁTICAS AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE NAS DOENÇAS REUMÁTICAS O Que Colocar nos Relatórios Clínicos Adriano Rodrigues O QUE É O SVI O Serviço de Verificação de Incapacidade Permanente realiza uma peritagem médica de

Leia mais

FRAQUEZA MUSCULAR. Diagnóstico

FRAQUEZA MUSCULAR. Diagnóstico FRAQUEZA MUSCULAR Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira A fraqueza muscular é um problema comum, mas, freqüentemente, tem significados diferentes

Leia mais

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Introdução às Amputações Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Amputação É a remoção de uma extremidade do corpo através de cirurgia ou acidente. Na medicina, é usada para controlar a dor ou

Leia mais

Questão 1: Angiologia

Questão 1: Angiologia 1 Concurso Público 2012 Angiologia Questão 1: Homem de 52 anos de idade, previamente assintomático, tendo apresentado, há 10 dias, dor súbita e palidez no segundo pododáctilo direito, com instalação progressiva

Leia mais

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Daiani de Bem Borges Farmacêutica (NASF/PMF) Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde/UFSC/PMF Doutoranda - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/UFSC

Leia mais

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE Atendimento ao paciente Diabético Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE CLASSIFICAÇÃO Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Outros tipos específicos Diabetes Mellitus Gestacional Intolerância

Leia mais

Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude.

Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude. PILATES E DOR: PILATES: Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude. R li i t lib ã d Realizar o movimento para

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 3 Síndromes Sensitivas

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 3 Síndromes Sensitivas SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 3 Síndromes Sensitivas Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE Definição: capacidade

Leia mais

Neuropatias periféricas. Dra. Marta Regina Clivati

Neuropatias periféricas. Dra. Marta Regina Clivati Neuropatias periféricas Dra. Marta Regina Clivati Introdução O SNP é constituído por todos os componentes nervosos que se localizam fora do SNC. São seus componentes os nervos cranianos, com exceção do

Leia mais

Roldão Coelho. Causo 1. Neurofisiologia Clínica.

Roldão Coelho. Causo 1. Neurofisiologia Clínica. Novos Causos Causo 1 Nome: AMARC, Feminino, 59 Anos e 11 Meses Dormência e dores na mão D, inicio +3anos Relata ENMG há cerca de 3 anos STC Bilateral Operada STC à esquerda dois anos antes NC Sensitiva

Leia mais

Métodos: Bolsas térmicas Banhos (frios, quentes, de parafina) Lâmpadas de Infravermelhos Gelo (massagem, saco de gelo) Spray de frio Compressas frias

Métodos: Bolsas térmicas Banhos (frios, quentes, de parafina) Lâmpadas de Infravermelhos Gelo (massagem, saco de gelo) Spray de frio Compressas frias Daniel Gonçalves Objectivos: Aliviar dor Alterar o processo de cicatrização dos tecidos Alterar as propriedades plásticas dos tecidos conectivos (músculo, tendão, ligamento e cápsula articular) Métodos:

Leia mais

ACES ALENTEJO CENTRAL UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR PLANÍCIE

ACES ALENTEJO CENTRAL UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR PLANÍCIE ACES ALENTEJO CENTRAL UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR PLANÍCIE Projeto de Melhoria Contínua da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem PREVENÇÃO DE ULCERA DO PÉ DIABÉTICO TRABALHO ELABORADO POR: Cidália Guerreiro,

Leia mais

Úlceras de Perna. Definição Epidemiologia Etiologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Diferencial Tratamento 2015 ENF.

Úlceras de Perna. Definição Epidemiologia Etiologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Diferencial Tratamento 2015 ENF. ÚLCERAS DE PERNA Úlceras de Perna Definição Epidemiologia Etiologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Diferencial Tratamento 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 2 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA 3 2015 ENF.ª MARTA MIRANDA

Leia mais

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO Introdução Nas 2 últimas décadas tem se evidenciado interesse no estudo da velhice e processo de envelhecimento. Nesta mesma linha de raciocínio situa-se o estudo dos vários

Leia mais

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Resumo: As complicações crônicas do diabetes são as principais responsáveis pela

Leia mais

Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório

Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório 1 Introdução: O presente estudo visa estabelecer tempos médios prováveis

Leia mais

O PÉ DIABÉTICO QUAL O PROCESSO DE ENFERMAGEM?

O PÉ DIABÉTICO QUAL O PROCESSO DE ENFERMAGEM? ENTRADA DO ARTIGO JULHO 2011 O PÉ DIABÉTICO QUAL O PROCESSO DE ENFERMAGEM? SÓNIA PATRÍCIA MARTINS CARNEIRO Licenciada em Enfermagem, Enfermeira no Centro de Saúde de Paranhos - UCSP Vale Formoso 2 (Porto)

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST apresentam AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST Hanseníase Doença dermatoneurológica Evolução lenta Tem cura Incapacidade x

Leia mais

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e Projecto Tutorial - Diabetes Trabalho realizado por: Carlos Bernardo 2 º Ano Bioquímica No âmbito da Cadeira de M.E.T. III Ano Lectivo: 2007/2008 Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino.

Leia mais

FERIDAS e GOVERNABILIDADE. VII Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas

FERIDAS e GOVERNABILIDADE. VII Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas FERIDAS e GOVERNABILIDADE VII Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas Diabetes Mellitus O Diabetes Mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos

Leia mais

HISTÓRIA DAS AMPUTAÇÕES E DAS PRÓTESES APOSTILA 12

HISTÓRIA DAS AMPUTAÇÕES E DAS PRÓTESES APOSTILA 12 HISTÓRIA DAS AMPUTAÇÕES E DAS PRÓTESES APOSTILA 12 HISTÓRICO Evidência mais antiga: crânio humano de 45 mil anos, com os dentes desgastados e alinhados indica MMSS amputados. Há 36 mil anos: pinturas em

Leia mais

TÂNIA ALMEIDA*, SÓNIA CUNHA CRUZ**

TÂNIA ALMEIDA*, SÓNIA CUNHA CRUZ** Neuropatia diabética TÂNIA ALMEIDA*, SÓNIA CUNHA CRUZ** RESUMO Introdução: A neuropatia periférica é a complicação mais comum da diabetes, capaz de comprometer todos os tecidos do corpo e ser causa de

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Síndromes medulares Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Transsecção completa da medula espinal *Interrupção dos tratos motores e sensitivos

Leia mais

O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO Fernanda Beatriz Dantas de Freitas 1 ; Wallison Pereira dos Santos 1 ; Heloane Medeiros do Nascimento 1 ; Fernanda Teixeira de Souza 1 e Bernadete

Leia mais

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda.

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda. Secretaria de Vigilância em Saúde Espectro clínico O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que ocorre no vetor,

Leia mais

09/09/2017. Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito: Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Prof. Raquel Peverari de

09/09/2017. Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito: Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Prof. Raquel Peverari de Doenças Vasculares Flebite ou Tromboflebite Conceito: Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. 1 Conceito: Flebite ou Tromboflebite Tromboflebiteé uma afecção na qual se forma um coágulo numa veia,

Leia mais

ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE ROTEIRO SISTEMATIZADO DO EXAME DO PÉ DIABÉTICO: relato de monitoria da disciplina doenças do sistema endócrino

ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE ROTEIRO SISTEMATIZADO DO EXAME DO PÉ DIABÉTICO: relato de monitoria da disciplina doenças do sistema endócrino ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE ROTEIRO SISTEMATIZADO DO EXAME DO PÉ DIABÉTICO: relato de monitoria da disciplina doenças do sistema endócrino HILGEMBERG, A. A. 1 ; GURGEL, G. F. 2 ; REBOUÇAS, G. S. 3 ; SOUSA,

Leia mais

Especificidade das lesões dos membros inferiores

Especificidade das lesões dos membros inferiores Curso Avançado de Feridas Crónicas Especificidade das lesões dos membros LURDES FERREIRA DERMATOLOGISTA Unidade de Dermatologia Médico-Cirúrgica de Lisboa Ulcus - Centro de Estudos e Investigação em Feridas

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

FISIOPATOLOGIA. Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Dislipidemia e Infecção

FISIOPATOLOGIA. Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Dislipidemia e Infecção FISIOPATOLOGIA Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Dislipidemia e Infecção Diabetes Mellitus / HTA / Dislipidemia SÃO DAS MAIORES EPIDEMIAS DA NOSSA ERA A HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNDO DIABETES MELLITUS

Leia mais

Aspectos ecográficos de la isquemia. Jorge Xavier de Brito

Aspectos ecográficos de la isquemia. Jorge Xavier de Brito Aspectos ecográficos de la isquemia Jorge Xavier de Brito Fístulas Pequenas: Factor determinante do débito: Resistência da FAV (α ) 1 / r4 Fístulas Grandes: O Débito é: independente do Diâmetro ou de Resistência

Leia mais

RECTAL PAROXYSTICAL PAIN

RECTAL PAROXYSTICAL PAIN RECTAL PAROXYSTICAL PAIN RUTE GONÇALVES SERVIÇO DE PEDIATRIA HOSPITAL DR. NÉLIO MENDONÇA DOR RECTAL Obstipação Fissuras e Abcessos perianais Causas Funcionais D. Hemorroidária Proctite Infecciosa Proctite

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta?

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Profa Dra Eliana Marisa Ganem CET/SBA do Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP BNP - 50.233 lesão neurológica - 12

Leia mais

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS. José C. B. Galego

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS. José C. B. Galego MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS José C. B. Galego MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS Doença cardíaca Doença hepática Doença renal Doença endócrina Doença reumatológica

Leia mais

Cirurgia Vascular Codificação Clínica

Cirurgia Vascular Codificação Clínica Cirurgia Vascular Codificação Clínica 1 Doença Vascular Periférica 443.9 Doença Arterial Periférica sem código São designações consideradas sinónimos na literatura internacional. 443.9 Peripheral vascular

Leia mais

SERVIÇO DE DOR E CUIDADOS PALIATIVOS PROVA DE SELEÇÃO 2016 RESIDÊNCIA MÉDICA EM DOR

SERVIÇO DE DOR E CUIDADOS PALIATIVOS PROVA DE SELEÇÃO 2016 RESIDÊNCIA MÉDICA EM DOR 1) De acordo com a International Association for the Study of Pain (IASP), dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. A dor pode ser classificada

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Assunto: Risco Global Cardiovascular Nº: 06/DSPCS DATA: 18/04/07 Para: Contacto na DGS: Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde do Serviço Nacional de Saúde

Leia mais

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço TEP TEP maciço

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 1 técnica de exame 1

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 1 técnica de exame 1 SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 1 técnica de exame 1 Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO DIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO Aula 11 Profª. Tatiane da Silva Campos Síndromes Geriátricas problemas comuns nos idosos estão sendo reconhecidos como síndromes geriátricas. exemplos incluem fragilidade, delírio,

Leia mais

CONGRESSO 14 e 15 OUTUBRO 2016 SIMPÓSIOS DIA 13 HOTEL ALDEIA DOS CAPUCHOS COSTA DA CAPARICA

CONGRESSO 14 e 15 OUTUBRO 2016 SIMPÓSIOS DIA 13 HOTEL ALDEIA DOS CAPUCHOS COSTA DA CAPARICA CONGRESSO 14 e 15 OUTUBRO SIMPÓSIOS DIA 13 HOTEL ALDEIA DOS CAPUCHOS COSTA DA CAPARICA Organização Patrocínio Institucional 13 / OUTUBRO ORGANIZAÇÃO APDP (Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal)

Leia mais

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos LER/DORT Lesões por esforços repetitivos Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho podem envolver músculo, fáscia, tendão, sinóvia,

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino

Fisiologia do Sistema Endócrino Fisiologia do Sistema Endócrino Hormônios hipofisários anteriores Hormônios hipotalâmicos: Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) Hormônio liberador de corticotrofina

Leia mais

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR Ana Almeida Lopes 15.04.2013 O ALÍVIO DA DOR DEVE SER UM DIREITO HUMANO. IASP e EFIC DEFINIÇÃO DE DOR Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada

Leia mais

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENTES EM GRUPOS DE DIAGNÓSTICOS HOMOGÉNEOS GDH GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação

Leia mais

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema?

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Sessão Clínica Hospital Fernando Fonseca Amadora - 2012 Rui Carvalho Coordenador GEPED Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético Serviço de Endocrinologia,

Leia mais

Protocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite!

Protocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite! Protocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite! Ministério da Saúde diz no Protocolo da Dor Crônica que; Fibromialgia: Inexiste tratamento medicamentoso significativamente

Leia mais

A avaliação na ponta dos dedos

A avaliação na ponta dos dedos Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular Hospital Pulido Valente CHLN Guideline NKF K/DOQUI: Definição do termo, em relação ao acesso vascular Monitorização Exame

Leia mais

01/08/16. Introdução. Hipotermoterapia. Conceito. Hipotermoterapia. Crioterapia X Inflamação. Efeitos sobre a Temperatura Corporal

01/08/16. Introdução. Hipotermoterapia. Conceito. Hipotermoterapia. Crioterapia X Inflamação. Efeitos sobre a Temperatura Corporal Hipotermoterapia Prof. Coca Introdução Hipocrates indicava a Crioterapia, com a finalidade de analgesia pos-cirurgica ou tratamento convencional. Tredelemburguer observou que o gelo poderia ser lesivo.

Leia mais

Título: RASTREAMENTO DO PÉ DIABÉTICO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS E AMPUTAÇÃO.

Título: RASTREAMENTO DO PÉ DIABÉTICO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS E AMPUTAÇÃO. Título: RASTREAMENTO DO PÉ DIABÉTICO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS E AMPUTAÇÃO. Autor: Dompieri,Nilce Botto Serviço de Saúde: Núcleo Integrado de Saúde (NIS) Palavras Chave: Pé diabético, fatores de risco

Leia mais

- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular

- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular Doenças Vasculares Aneurisma A palavra aneurisma é de origem grega e significa Alargamento. - termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um segmento vascular. - Considerado aneurisma dilatação

Leia mais

NEUROPATIAS PERIFÉRICAS. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Divisão de Neurologia

NEUROPATIAS PERIFÉRICAS. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Divisão de Neurologia NEUROPATIAS PERIFÉRICAS Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Divisão de Neurologia 1 Sistema Nervoso Periférico 2 Prevalência e incidência de neuropatias periféricas

Leia mais

PÉ DIABÉTICO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO O QUE É? O QUE CAUSA? QUAL A RELEVÂNCIA? COMO DIAGNOSTICAR? COMO TRATAR? COMO PREVENIR?

PÉ DIABÉTICO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO O QUE É? O QUE CAUSA? QUAL A RELEVÂNCIA? COMO DIAGNOSTICAR? COMO TRATAR? COMO PREVENIR? PÉ DIABÉTICO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO O QUE É? O QUE CAUSA? QUAL A RELEVÂNCIA? COMO DIAGNOSTICAR? COMO TRATAR? COMO PREVENIR? JUNHO / 2018 PÉ DIABÉTICO CONCEITO - O QUE É? A infecção, ulceração e/ou destruição

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM NOITE - BH SEMESTRE: 2 ANO: 2012 C/H: 60 PLANO DE ENSINO

CURSO: ENFERMAGEM NOITE - BH SEMESTRE: 2 ANO: 2012 C/H: 60 PLANO DE ENSINO CURSO: ENFERMAGEM NOITE - BH SEMESTRE: 2 ANO: 2012 C/H: 60 DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA SAUDE DO ADULTO I PLANO DE ENSINO OBJETIVOS: Estudar o estado de doença do indivíduo em sua fase adulta. Intervir adequadamente

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço B) Angiotomografia

Leia mais

Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos

Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos XIX Jornadas de Cardiologia do Hospital Santarém Serviço de Cardiologia Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos Cátia Costa Interna 2º Ano Formação

Leia mais

Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS

Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS 9.1. DEFINIÇÃO DE EFEITO TARDIO Define-se "efeito tardio" como o efeito residual, geralmente inactivo, de duração indefinida após o fim da fase aguda da doença

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Maria Susana Dias da Silva Melro Lima

Maria Susana Dias da Silva Melro Lima Maria Susana Dias da Silva Melro Lima Conhecimento dos alunos do 3º ano de Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa sobre o AVC Universidade Fernando Pessoa Escola Superior de Saúde Porto, 2009 Maria

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

Principais Doenças do Sistema Hematológico

Principais Doenças do Sistema Hematológico Principais Doenças do Sistema Hematológico Medula Óssea Sangue é um tecido conjuntivo liquido, responsável por carrear nutrientes e oxigênio por todo corpo. Em um adulto o volume total de sangue é 5,5

Leia mais

O TESTE COM NEUROPAD Na Detecção Precoce da Neuropatia Periférica do Doente Diabético

O TESTE COM NEUROPAD Na Detecção Precoce da Neuropatia Periférica do Doente Diabético ARTIGO ORIGINAL Acta Med Port 29; 22: 729-734 O TESTE COM NEUROPAD Na Detecção Precoce da Neuropatia Periférica do Doente Diabético Cláudia FREITAS, André CARVALHO, Gustavo MELO-ROCHA, Cláudia AMARAL,

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É a causa mais comum de dor musculoesquelética generalizada. É a enfermidade reumática mais frequente Os primeiros relatos datam de 1850, onde os pacientes

Leia mais

CLINICOS MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO S R$ 79,88 R$ 81,52 AMBULATORIAIS

CLINICOS MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO S R$ 79,88 R$ 81,52 AMBULATORIAIS SUB 20101228 S AVALIACOES / ACOMPANHAMENTO CLINICO AMBULATORIAL POS- ACOMPANHAMENTOSTRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA N R$ 92,16 R$ 92,16 20102011 S MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO

Leia mais

Problemas Endócrinos

Problemas Endócrinos Problemas Endócrinos Diabetes O que é Diabetes? É uma deficiência do organismo no aproveitamento do açucar. Isto ocorre devido a falha total ou parcial de um hormônio chamado insulina. DIABETES MELLITUS

Leia mais

Diabetes e doenças reumatológicas: do diagnóstico ao tratamento

Diabetes e doenças reumatológicas: do diagnóstico ao tratamento Diabetes e Comorbidades Diabetes e doenças reumatológicas: do diagnóstico ao tratamento Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro Prof Associado da Disciplina de Reumatologia Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2018

Leia mais

FICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE

FICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE FICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE Deverá ser preenchida pelo médico assistente O paciente não pode ter sido incluído na primeira fase do Epifibro Data: / / Nome: DN: / / RG: UF: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Leia mais

SINAIS DE PERTURBAÇÕES FUNCIONAIS

SINAIS DE PERTURBAÇÕES FUNCIONAIS SINAIS DE PERTURBAÇÕES FUNCIONAIS FORMAÇÃO, Comunicação profissional 2016 - Porto, Lisboa e Almancil CLINICAL NUTRICION DEVELOPMENT AND APPLICATIONS (CNDA) FUNÇÃO VITALIDADE GERAL Astenia. Sexualidade

Leia mais

Sustentação do corpo Proteção dos órgãos nobres Cérebro Pulmões Coração.

Sustentação do corpo Proteção dos órgãos nobres Cérebro Pulmões Coração. ESQUELETO ARTICULAÇÃO LESÕES MUSCULARES, ESQUELÉTICAS E ARTICULARES Sustentação do corpo Proteção dos órgãos nobres Cérebro Pulmões Coração. Junção de ossos (dois ou mais) Estruturas Ligamentos Ligar ossos

Leia mais