Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE
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- Marcela César Caires
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1 Atendimento ao paciente Diabético Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE
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4 CLASSIFICAÇÃO Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Outros tipos específicos Diabetes Mellitus Gestacional Intolerância à glicose Glicemia de jejum alterada
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6 Avaliação de Complicações Geral: ganho ou perda de peso; febre (infecções) Pele: dermopatias, eczemas, piodermites BOONG: Acuidade visual retinopatia, catarata, glaucoma neovascular; Infecções Cardio-respiratório: Sinais de Insuficiência Cardíaca; Dor precordial; Taquicardia mantida; hipotensão postural; Infecções pulmonares Digestivo: Apetite, gastroparesia diabética; diarréia do diabético, constipação do diabético
7 Avaliação de Complicações Gênito-urinário: infecções; bexiga neurogênica Linfo-hematopoiético: Infecções Endocrino-vegetativo: polidipsia; associação com hipotiroidismo Neuro-psiquico: Sono; compulsão alimentar. Locomotor: Neuropatia periférica; claudicação intermitente.
8 Antecedentes pessoais Peso ao nascer Passado mórbido Hábito alimentar: uso de açúcar ou adoçante, gordura; fracionamento das refeições; uso de fibras. Tabagismo Etilismo Exercício físico
9 Antecedentes familiares Outros indivíduos na família com diabetes, obesidade, hipertensão (Síndrome metabólica) Associação com hipotiroidismo auto-imune.
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11 Antropometria
12 Cabeça
13 Boca e Orofaringe
14 Glândula Tireóide
15 Glândula Tireóide
16 Ausculta Respiratória
17 Cardiovascular
18 Abdome
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20 Screening da Polineuropatia Diabética
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22 Neuropatia Diabética Presença de sintomas e ou sinais de disfunção dos nervos periféricos em pessoas com Diabetes Mellitus, após a exclusão de outras causas. Exclusão: álcool, deficiências vitamínicas (B1, B6, B12), endocrinopatias (hipotiroidismo), doenças infecciosas (AIDS, hanseníase), porfiria ou câncer.
23 Pé diabético Causa mais comum de hospitalizações; A cada 30 segundos o diabetes amputa uma perna em algum lugar do mundo; 85% de todas as amputações são precedidas por úlcera de pé; Para a maioria das pessoas, a vida não volta ao normal; Amputação leva à dependencia de outros para toda a vida; Incapacidade laborativa e mais miséria.
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25 Neuropatia diabética
26 Adaptado das Diretrizes NeurALAD, 2010, com permissão
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31 Deformidades Consenso Internacional de Pé Diabético, 2001
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33 Polineuropatia Simétrica Generalizada/Motora Deformidades Atrofia da musculatura
34 Polineuropatia Simétrica/Motora Dedos em Garra Proeminência de Tendões
35 Neuropatia Autonômica Vasodilatação Anidrose
36 Neuropatia Autonômica/Pé de Charcot
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38 Kummar S et al (1991) Rith-Najarian SJ et al (1992), Armstrong D et al (1998), Pham H et al (2000), Young MJ et al (2000), International Consensus (2007)
39 Monofilamento 10 gr Kumar S, Boulton AJM et al. Diabetes Res Clin Pract 13: 63-68, 1991 Pedrosa HC et al. Diabetes Monitor International, 2004
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43 Calçados
44 Calçados O sapato não deve ser muito apertado nem muito folgado; a sua parte interna deve ser de 1 a 2 cm maior do que o próprio pé; a largura interna do sapato deve ser igual à do pé tomando como referência a face lateral das articulações dos metatarsos, e a altura, com espaço suficiente para os dedos. Os calçados devem ser experimentados com o paciente em pé, de preferência no final do dia. Consenso Internacional de Pé Diabético, 2001
45 Prevenção de lesões Examinar diariamente procurar calos, cortes, bolhas, alterações na coloração. Examinar e enxugar bem entre os dedos. Manter unhas aparadas. Lavar os pés com água e sabão neutro. Não deixar os pés de molho e não usar bolsas de água quente Aplicar cremes hidratantes nas pernas e pés
46 Cuidados com os pés Não usar talcos, spray ou esparadrapos. Não retirar cutículas ou calos. Cortar as unhas retas e não cortar os cantos. Usar calçado confortável, fechado e macio. Não usar sapato de bico fino e salto alto. Olhar dentro do sapato antes de calçá-lo Não andar descalço. Usar meias de algodão sem costura ou elástico.
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48 Classificação de risco - IWGDF Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 Grau Dano Follow up Incidência de úlcera Neuropatia ausente Neuropatia presente ND, deformidades, DAP Úlcera, amputação Anual 5,1% Cada 6 meses 14,3% 1-3 meses 13,7% 1-3 meses 55,8% 84,0% Consenso Internacional sobre Pé Diabético. International Working Group on the Diabetic Foot. Versão bras. Pedrosa HC, Andrade AC (trads.). SES, DF; 2001; Lavery L, Peters E. 2001
49 Nível de Risco Definição Recomendações de tratamento Recomendações de seguimento 0 Sem perda da sensibilidade Sem vasculopatia 1 Neuropatia-perda de sensibilidade Proporcionar educação ao paciente Considerar o uso de sapatos especiais.considerar cirurgia profilática. Continuar a educação do paciente Anualmente /por generalista ou especialista A cada 3 a 6 meses, por médico especialista 2a Com deformidades Considerar o uso de sapatos especiais. Considerar consulta 2b Com doença arterial periférica com especialista vascular para seguimento conjunto 3a História de úlcera Considerar o uso de sapatos especiais. Considerar consulta 3b Amputação com especialista vascular para seguimento conjunto A cada 2 ou 3 meses, por médico especialista A cada 1 ou 2 meses, por médico especialista Restructuring the diabetic foot risk classification system of the International Working Group on the Diabetic Foot. Lawrence A. Lavery, Edgar J.G. Peters, Jayme R. Williams, Douglas P. Murdoch, Amanda Hudson, and David C. Lavery. Diabetes Care 31: , 2008
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51 As doenças podem ser semelhantes mas os doentes nunca são exatamente iguais
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