A PREVALÊNCIA DE DISFONIAS EM PROFESSORES DE ENSINO INFANTIL DA REDE PARTICULAR

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1 A PREVALÊNCIA DE DISFONIAS EM PROFESSORES DE ENSINO INFANTIL DA REDE PARTICULAR Karla Sousa Lima NOVAFAPI* Natércia Ximenes Oliveira NOVAFAPI* Méssia Almeida de Pádua Bandeira NOVAFAPI** INTRODUÇÃO A fonação é função neurofisiológica inata, fazendo com que a voz se forme ao longo da vida de acordo com as características anatomofuncionais do indivíduo, assim como os aspectos emocionais da sua história pessoal (BEHLAU, 2004). Anatomia e a fisiologia mostram que a laringe é uma estrutura formada por músculos, cartilagens e que está localizada na região cervical na altura de c3, na frente da faringe, em cima da traquéia e abaixo do osso hióide, fazendo a ligação da vias aéreas superiores com as inferiores, e ainda é o órgão responsável pelas funções de respiração e fonação (BUSCÁCIB; FERREIRA, 2000). Segundo Peña Casanova (1997) a laringe é formada de cartilagens, músculos e ligamentos. Localizada na região cervical mediana, a laringe apresenta relações com a faringe. Esta mesma divide-se em três compartimentos a supraglote que compreende os ventrículos as bandas ventriculares (falsas pregas vocais); a glote que é formada pelas pregas vocais e as comissuras anterior e posterior; e a infraglote estende-se de 5 mm sob a borda das pregas vocais até a borda inferior da cartilagem cricóide. Praticamente em todas as situações de relações interpessoais, a voz está presente como elemento central, engrandece a transmissão da mensagem articulada e ainda expressa a personalidade e o estado emocional do indivíduo. A voz é um som formado pela vibração das pregas vocais quando estão unidas, ou seja, em adução, isso acontece quando o ar que vem dos pulmões às pressionam fazendo com que as mesmas vibrem (SOUZA, 2000). A disfonia representa qualquer dificuldade de emissão vocal que impeça a produção natural da voz e pode se apresentar como sintoma principal ou secundário. As manifestações podem ser: esforço à emissão, dificuldade de manter a voz, variação na freqüência fundamental, habitual ou na intensidade, rouquidão, falta de volume e projeção, perda da eficiência vocal e pouca resistência ao falar (DRAGONE e BEHLAU, 2001). A disfonia não é apenas uma alteração no timbre da voz, mas uma alteração de uma ou mais características acústicas da voz. Os fatores que influenciam a avaliação da alteração vocal são circunstâncias afetivas, emocionais, os fatores culturais e estéticos, a idade, o sexo, as demandas profissionais e a auto-avaliação da própria voz (PEÑA-CASANOVA, 1997). O professor é um trabalhador que usa a voz ocupacionalmente, isto é, sua voz é fundamental para exercer a profissão. A voz ocupacional é diferente da voz profissional,

2 porque não há treinamento especifico para utilizá-la, e seu uso abusivo e/ ou inadequado pode resultar em uma disfonia profissional, na qual é semelhante à definição dada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que a define no livro Série de Informes Técnicos, de 1985, como uma doença de vários fatores ligada ao trabalho (BEHLAU, 2001). Professores apresentam um risco de desenvolver patologias da voz, devido ao uso intensivo e por não ter conhecimentos vocais, cujas conseqüências podem levar ao afastamento da sala de aula. Utilizam licenças médicas prolongadas, que muitas vezes são consideradas como uma enfermidade profissional havendo muita controvérsia na legislação do trabalho, intervenção cirúrgica, tratamento fonoterápico e a instabilidade, além de custos exacerbados à empresa contratante (BRUNETO, 1986) Segundo Pinto; Furck (1988) citados por Behlau (2001) relatam que professores no geral falam em excesso, gritam e mantêm a intensidade da voz elevada, na tentativa de superar o ruído ambiental. Tensões musculares na região cervical, a postura inadequada do corpo, jornadas de trabalho longas, respiração inadequada, tom elevado, voz abafada e sem projeção, são situações muito encontradas neste contexto profissional. O fonoaudiólogo tem um papel muito importante para esses indivíduos, desde a prevenção, intervenção e tratamento. A sua orientação e treinamento para uma prática vocal adequada são determinantes para que seja possibilitada a transmissão da mensagem sem que haja desconforto ou esforço vocal (BRUM, 2004). Para tal é necessário a pesquisa do conhecimento a respeito das condições dos profissionais em relação à presença da disfonia. O presente estudo trata da importância do desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde vocal, tanto em nível individual quanto coletivo. É papel do profissional fonoaudiólogo assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias da saúde de maneira a evitar o surgimento da disfonia. Objetivo verificar a prevalência de disfonias em professores da educação infantil e favorecer subsídios teórico práticos ao professor, capacitando-o para proteger a sua saúde vocal. METODOLOGIA Tipo de Delineamento do estudo Trata-se de pesquisa exploratória com o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema da disfonia em professores da educação infantil e favorecer subsídios teórico práticos ao professor, capacitando-o para proteger a sua saúde vocal. O método de pesquisa empregado possibilita aprimorar idéias ou a descoberta de intuições. A pesquisa do tipo exploratória tem o seu planejamento flexível possibilitando as considerações aos mais variados aspectos relativos ao estudo (Gil, 2002). O método de abordagem é qualitativo pelo fato da pesquisa ter como objetivo principal compreender a necessidade do fonoaudiólogo junto a professores disfônicos. Entretanto, no decorrer da pesquisa, não estão sendo desprezados os aspectos quantitativos, que reforçam as conclusões sobre os casos concretos no universo local. Estão sendo utilizados como instrumentos essenciais à observação do estudo, o confronto entre a prevalência de professores disfônicos e a carência do profissional fonoaudiólogo,

3 sendo utilizados procedimentos próprios capazes de colherem o máximo de informações sobre estes profissionais, desejando obter sempre consonância acerca do tema pesquisado. Segundo a procedência dos dados, trata-se de estudo com utilização de dados primários por serem colhidos diretamente da fonte, pelo próprio investigador (ABRAMO, 1989). O estudo aborda variáveis de cunho social, caracterizando o aspecto qualitativo ao cumprir o objetivo com desejo de conhecer e trazer algo de ordem prática quanto aos resultados a serem discutidos. Desse modo a pesquisa é aplicada porque seus resultados serão imediatamente encaminhados para solução. Processo de coleta de dados O estudo se iniciou com o desenvolvimento de pesquisa bibliográfica, cujas fontes foram obras de divulgação de conhecimentos científicos e técnicos, publicações periódicas e livros de referência (informativa e remissiva) impressos e eletrônicos. Estamos realizando coletas de informações através da aplicação de questionários dirigidos a trinta (30) professores da Escola Dom Barreto, contendo questões acerca dos objetivos da pesquisa. Primeiramente solicitou-se a leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aos professores, em seguida foi aplicado o questionário com perguntas simples e diretas, onde os professores responderam individualmente, sem a interferência das pesquisadoras, em uma sala acusticamente tratada, depois utilizou-se o protocolo fonoaudiológico para análise de avaliação da voz, no qual foi solicitado ao professor a leitura de um pequeno texto, durante esta leitura as pesquisadoras gravaram a voz de cada um por meio de gravador e fita cassete e marcaram o tempo máximo de fonação através de cronômetro, por fim foi dado aos sujeitos pesquisados um manual de orientação vocal. Métodos de abordagem Uso do método de pesquisa qualitativa, para identificar, compreender e descrever os objetivos da pesquisa a fim de gerar constatações particulares à realidade da necessidade do fonoaudiólogo no trabalho com professores disfônicos. Foram empregados, concomitantemente, os métodos qualitativo e quantitativo por meio de estatísticas, para promover maior eficiência à investigação, e em determinado prazo, alcançar o conjunto das metas estabelecidas. Técnicas de processamento dos dados A técnica de análise do conteúdo de todo o material coletado nas questões abertas do questionário obedeceu à classificação em categorias com unidades de registro e unidades de contexto. As questões fechadas forão analisadas em freqüências e apresentadas em gráficos, quadros e tabelas. A pesquisa bibliográfica subsidiou a análise sobre o conteúdo teórico subsidiando a construção do conhecimento referente ao diálogo reflexivo entre teoria e objeto de investigação com aplicação dos conceitos e proposições do estado da arte do tema. A meta foi realizar um trabalho relevante e, acima de tudo, útil a todos os que se interessam pelo assunto, assim como formar uma nova consciência a respeito das intervenções realizadas pelo fonoaudiólogo em professores disfônicos e os dados analisados serão

4 organizados de tal forma que possibilite o alcance das respostas dos problemas propostos. Os resultados obtidos nessa fase foram observados, examinados detalhadamente, de forma sistemática, crítica, e com senso analítico. RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO. Para se conseguir analisar o conhecimento dos professores do ensino infantil em relação à sua voz e o uso da mesma profissionalmente, utilizou-se a amostra censitária de 40 professores de escola particular, onde todas eram mulheres (10). A aplicação dos questionários colheu informações que servem como respostas aos objetivos apresentados na pesquisa. Gráfico 1 - Distribuição porcentual do tempo de exercício da profissão como professor. Teresina (PI), % 45% Mais de 6 Menos de 6. O porcentual de professores que trabalham há mais de 6 anos é maior do que os que têm tempo de serviço inferior a 6 anos, isso mostra que a maioria já vem utilizando a voz como instrumento de trabalho há mais tempo. Gráfico 2 - Distribuição porcentual do número de professores com jornada de trabalho maior ou menor que 8 horas diárias. Teresina (PI), 2006.

5 % Maior 8hrs. 65% Menor 8hrs Gráfico 3 - Distribuição porcentual da quantidade de água ingerida pelos professores diariamente. Teresina (PI), % 55% 5 0 Mais 1,5 L Menos 1,5L. O porcentual encontrado de professores que ingerem mais de 1,5 litros de água por dia é muito baixo, comparado à jornada de trabalho que são em média 8 horas. Em uma pesquisa brasileira o tempo médio de fala encontrado foi de 6 horas, sendo que o tempo de fala contínua está situado entre 2,5 a 5 horas. (RAMOS; VALE; CONCEIÇÃO, 1993) citados por BEHLAU (2004). A pouca ingestão de água prejudica a produção vocal bastante, pois o organismo necessita de 8 a 10 copos de água ingeridos ao dia, para poder funcionar de forma adequada, e esta hidratação deve ser feita de preferência fora dos horários das refeições. Um corpo hidratado permite uma boa flexibilidade e vibração das pregas vocais PINHO (2003). Gráfico 4 - Distribuição porcentual de professores que apresentam problemas auditivos. Teresina (PI), 2006.

6 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 5,0 Sim 95% Não. Dos 40 professores entrevistados 95% referiram não ter problemas auditivos enquanto que 5% apresentaram queixas auditivas. Conforme relata na literatura que os problemas auditivos já instalados nos professores podem se agravar, com o uso abusivo da voz durante a aula, devido à competição sonora PINHO (2003). Gráfico 5 - Distribuição porcentual de professores que realizaram avaliação vocal. Teresina (PI), % Sim 95% Não. Foi questionada a realização de exames para avaliar a qualidade vocal dos professores, onde os resultados encontrados foram um total de 5% sim e 95% não realizaram nenhum tipo de exame vocal, um índice muito alto comparado à jornada de trabalho deste profissional. Pois se sabe que a avaliação vocal é importante, devido à mesma compreender vários procedimentos com o intuito de conhecer o comportamento vocal de um individuo, conseguindo identificar os possíveis fatores que causam desencadeam e mantêm a disfonia (BEHLAU, 2004). Gráfico 6 - Distribuição porcentual do número de professores que relatam como está sua voz. Teresina (PI), 2006.

7 % Normal 95% Alterada Esses dados se tornam mais preocupantes, quando sabemos que os mesmos, foram obtidos de acordo com a percepção auditiva dos professores, onde na pesquisa mostra que 5% disseram ter uma voz normal e 95% alterada. De acordo com Greene (2001); Matheenson (1989) em uma citação de Behlau, a voz normal é aquela tida como voz popular, ou seja, aquela que para ser ouvida deve ser apropriada para o sexo e idade do falante. Gráfico 7 Distribuição porcentual de sintomas vocais presentes nos professores. Sensação de corpo estranho Dor na garganta 55% Dor de cabeça 45% As veias aparecem no pescoço Garganta seca 72,5 Pigarro Cansaço 35% Rouquidão 55% Tosse 17,

8 Os dados obtidos no gráfico 7 mostram que relataram ter a sensação de corpo estranho na garganta e que as veias do pescoço aparecem quando falam, 55% queixaram-se de dor na garganta e rouquidão, 45% dor de cabeça, 72,5% disseram sentir a garganta seca quando estão dando aula, pigarreiam, 35% têm cansaço constantemente e 17,5% queixam-se de tosse. Gráfico 8 - Distribuição porcentual relacionada ao número de professores que já realizaram terapia vocal. Teresina (PI), Sim 9 Não Os dados obtidos no gráfico foram observados já realizaram terapia vocal e 9 não realizaram terapia vocal. Pinho (1997) diz que a terapia é um recurso essencial diante da presença de problemas vocais. Por isso o fonoaudiólogo deve está habilitado a ensinar apropriado suporte respiratório, relaxamento da região cervical e correto ajuste vocal. O trabalho com a voz é delicado e não pode ser desenvolvido por qualquer profissional. De acordo com o gráfico 9, apresentado a seguir, podemos ver que 17,5% disseram não sentir necessidade de fazer uso do grito e 82% disseram sim, que sentem necessidade de usar o grito na sala de aula. O grito constitui-se numas das atitudes mais agressoras para asa pregas vocais, durante o grito as pregas vocais batem uma na outra com muita força, e o ar pode chegar a passar a oitenta quilômetros por hora na região glótica. Então por tudo isso, só se deve utilizar o grito em casos de extremo perigo ou de sobrevivência segundo PINHO (2003). Gráfico 9 - Distribuição porcentual de professores com necessidade do uso do grito em sala de aula. Teresina (PI), 2006.

9 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 82,5 30,0 20,0 10,0 0,0 17,5 Não Sim Gráfico 10 - Distribuição porcentual dos professores que tem o hábito de fumar. Teresina (PI), ,0 100,0 80,0 60,0 40,0 97,5 20,0 0,0 2,5 Sim Não Gráfico 11 - Distribuição porcentual da ocorrência de professores que fazem uso de bebidas alcoólicas. Teresina (PI), ,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 12,5 Sim Fermentadas 87,5 Não bebe

10 O gráfico 10 demonstra o índice de tabagismo encontrado que é de 2,5% dos 40 professores participantes da pesquisa. O gráfico 11 mostra dados mais preocupantes, onde 12,5% dos profissionais fazem uso de bebidas alcoólicas fermentadas e 87,5% não bebem. Sabe-se que esses fatores são importantes para o desencadeamento de uma disfonia e até problemas mais graves como câncer de laringe. Behlau e Pontes (2004) relatam que o tabaco e o etilismo são nocivos à saúde vocal, pois o fumo atinge todo o sistema respiratório e o álcool reduz a imunidade corporal, isto é, reduz a defesa do organismo. Gráfico 12 - Distribuição porcentual de hábitos alimentares dos professores. Teresina (PI), ,5 35,0 34,5 34,0 33,5 33,0 32,5 32,0 31,5 31,0 32,5 32,5 Gordurosas A base de verduras e frutas 35% Normal Os dados observados são bastante relevantes, pois nos mostra a qualidade alimentar dos professores, onde foram encontrados os seguintes percentuais: 35% têm uma alimentação dentro da normalidade, 32,5% se alimentam de comidas gordurosas e 32,5% a base de verduras e frutas. Silva citado por Pinho (2003) fala que a regularidade e o equilíbrio na alimentação são essenciais para a produção da voz. Alimentos muito pesados, gordurosos e condimentados devem ser preteridos, pois dificultam a digestão e prejudicam a movimentação livre do diafragma. Ferreira (2004) relata ainda que alimentos protéicos sejam aconselháveis, pois fornecem força e vigor ao tônus muscular, por isso antes do uso profissional da voz são necessários que se coma alimentos leves e bem mastigados, evitando os alimentos pesados que possam causar azia e refluxo gatroesofágico. A segunda parte dos questionários aplicados foi relacionada à caracterização perceptual auditiva das vozes dos professores pesquisados. Gráfico 13 - Distribuição porcentual da ocorrência de rouquidão nos professores. Teresina (PI), 2006.

11 45% 35% 25% 2 15% 5% 33% 18% Ausente Leve Moderada Severa Gráfico 14 - Distribuição porcentual da ocorrência de aspereza nos professores. Teresina (PI), % 2 13% 2% Ausente Leve Moderada Gráfico 15 - Distribuição porcentual da ocorrência do grau de soprosidade nos professores. Teresina (PI), % 28% 18% 1% Ausente Leve Moderada Severa

12 Gráfico 16 - Distribuição porcentual da ocorrência do grau de tremor nos professores. Teresina (PI), ,0 100,0 80,0 60,0 40,0 97,5 20,0 0,0 Ausente 2,5 Moderada Gráfico 17 - Distribuição porcentual da ocorrência do grau de tensão nos professores. Teresina (PI), % 2 15% 15% 2% Ausente Leve Moderada Severa Os dados encontrados nos gráfico 13 são bastantes preocupantes devido ao enorme número de profissionais roucos, com rouquidão leve, 33% com rouquidão moderada, com rouquidão severa e apenas 18% não apresentam voz rouca. Esse porcentual justifica-se por irregularidade vibratória da mucosa das pregas vocais durante a fonação. No gráfico 14 obteve-se um bom resultado, 13% têm aspereza leve e 85% não possuem aspereza, onde a mesma está relacionada à rigidez da mucosa, podendo causar certa irregularidade vibratória. Obteve-se também no gráfico 15 um porcentual significativo, pois houve 28% de profissionais com soprosidade leve, 18% moderada e 53% com ausência da mesma, a qual corresponde à presença de um ruído de fundo, audível e cujo correlato fisiológico mais freqüente é a presença de fenda glótica. Os resultados encontrados no gráfico 16 foram 2,5% dos professores tiveram presença de tremor moderado e em 97,5% o tremor foi ausente. No gráfico 17, foram observados 15% tem uma leve tensão, 15% tensão moderada e 68% ausência de tensão ao falar. Segundo Rasat (2001) estes resultados são relatos positivos, pois o tremor está

13 correlacionado à hipofunção das pregas vocais e a tensão ao esforço vocal por aumento da adução glótica (hiperfunção), geralmente relacionado ao aumento da atividade da musculatura extrínseca. Gráfico 18 - Distribuição porcentual da análise do pitch dos professores pesquisados. Teresina (PI), ,0 60,0 50,0 40,0 30,0 65% 20,0 27,5 10,0 7,5 0,0 Grave Médio Agudo Gráfico 19 - Distribuição porcentual da análise do loudness dos professores pesquisados. Teresina (PI), ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 45% 32,5 22,5 Elevado Baixo Normal

14 Relacionando as respostas obtidas do pitch e loudness, encontramos resultados interessantes. De acordo com os gráficos 18 e 19, dos 40 professores, todas do sexo feminino somente 7,5% têm o pitch agudo, 27,5% são graves e 65% médio. Sendo o padrão vocal feminino com predomínio de pitch agudo esses dados são preocupantes e deve-se à alteração relacionada à disfonia. Os resultados obtidos com a percepção do loudness foram 22,5% elevados, 32,5% baixo e 45%normal. Os desvios de pitch e loudness são manifestações disfonicas frequentemente encontradas, devido à percepção dos parâmetros vocais, pois devemos lembrar que o ouvido humano não é linearmente sensível a todos os sons PINHO (2003). Gráfico 20 - Distribuição porcentual relacionado aos tipos de ressonância encontrados nos professores. Teresina (PI), ,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 77,5 20,0 10,0 0,0 7,5 15% Laringofaringea Hipernasal Hiponasal De acordo com o gráfico 20 obtiveram-se 7,5% de professores com ressonância hipernasal, 15% com ressonância hiponasal e 77,5% com ressonância laringofaríngea. A ressonância laringofaríngea é mais comum em indivíduos disfônicos, onde a voz apresenta-se comprimida e tensa, geralmente esta é encontrada em pessoas desgastadas e sobrecarregadas. A ressonância do tipo hiper ou hiponasal têm o foco alto, e muitas vezes estão associadas às afecções que envolvem alterações anatômicas e fisiológicas do palato mole, como por exemplo, as fissuras alatinas, insuficiência ou incompetência velofaríngica BEHLAU (2001). Gráfico 21 - Distribuição porcentual do tipo de articulação encontrado nos professores. Teresina (PI), 2006.

15 % Adequada 15% Travada A articulação diz respeito ao processo de ajustes motores dos órgãos fonoarticulatórios na formação e produção dos sons. Uma articulação com sons bem definidos indica controle da dinâmica fonoarticulatória e transmite ao ouvinte franqueza, confiança ao falante e de clareza no conteúdo abordado BEHLAU (2004). O gráfico 21 mostra um porcentual ainda relevante para a classe profissional pesquisada, 15% têm articulação travada, felizmente a grande maioria apresenta uma articulação adequada com resultados obtidos de 85%. Gráfico 22 - Distribuição porcentual do tipo de respiração dos professores. Teresina (PI), % 13% 2% Superior Média Inferior Referente ao tipo de respiração foi observado nos resultados um porcentual muito grande de respiração superior 85%, 13% média e 2% inferior. Esses dados são preocupantes, pois a respiração superior é geralmente utilizada durante atividades físicas, permitindo a entrada de ar mais rápida e com grande oxigenação e a tipo inferior é mais usada durante o sono, quando estamos descansados PINHO (2003). Gráfico 23 - Distribuição porcentual do modo respiratório dos professores durante a fonação. Teresina (PI), 2006.

16 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 7,5 2,5 9 Oral Nasal Mista Os dados encontrados, 2,5% nasal, 7,5% oral e 9 mista, são correspondentes à visão de Pinho (2003) que predomina como modo de respiração a oral e a mista, escolhido pelo paciente durante a necessidade de tomada rápida do ar. O ideal é que a inspiração seja realizada por via nasal, já que desta forma há aquecimento, umidade e filtragem do ar inalado, favorecendo as condições ambientais do trato vocal. Gráfico 24 - Distribuição porcentual dos professores que apresentam coordenação pneumofonoarticulatória. Teresina (PI), % 55% Ausente Presente O resultado obtido no gráfico acima foi 45% dos professores apresentaram a coordenação ausente e 55% com coordenação pneumofonoarticulatória presente, que nos mostram sinais de equilíbrio na população pesquisada. A coordenação pneumofonoarticulatória é o resultado da interrelação harmônica das forças expiratórias, tanto da laringe como da articulação. Uma emissão com coordenação pneumofonoarticulatória adequada transmite ao ouvinte a sensação de estabilidade e domínio da fonação BEHLAU et al (2004).

17 Gráfico 25 Distribuição porcentual da ocorrência do tempo máximo de fonação dos professores. Teresina (PI), Fonação sustentado vogal /Z/ 11,2 Fonação sustentado vogal /S/ 12,7 Fonação sustentado vogal /u/ 12 Fonação sustentado vogal /i/ 12,5 Fonação sustentado vogal /a/ 10, seg. A média encontrada do tempo máximo de fonação desses profissionais foi vogal /a/ 10,3 seg., vogal /i/ 12,5 seg., vogal/u/ 12 seg. e as consoantes fricativas /S/ 12,7seg. e /Z/ 11,2 seg. Uma média muito baixa, ou seja, fora do padrão de normalidade, comparado à faixa etária de idade dos mesmos. E um estudo comparativo entre grupos normal e disfônico, realizado por Ferreira (1990), a média dos TMF das vogais foi 9,16s que são inferiores a 13,98s, em vozes femininas normais. Para Behlau (2001), a média do tempo máximo de fonação no sexo masculino é de 25 a 35s, e no sexo feminino é de 15 a 25s. Gráfico 26 - Distribuição porcentual dos tipos de vozes encontrados nos professores. Teresina (PI), % 35% 25% 2 15% 5% 25% 5% Rouca-soprosa Normal Rouca Roca-aspera Dos professores que participaram da pesquisa têm voz rouca-soprosa, 25% tem voz rouca, 5% tem voz rouco-áspera e apenas não apresentaram alteração vocal. A voz rouca é a alteração vocal mais comum e mais reconhecida pelos indivíduos, pois a presença da mesma indica irregularidade de vibração das pregas vocais; a voz roucasoprosa apresenta uma rouquidão acompanhada de um ruído na fonação, que é o fluxo de ar contínuo da glote, e sua freqüência é grave e a intensidade é baixa; a voz rouco-áspera é a

18 que mais chama atenção por ter uma característica rude, desagradável e até irritante. O individuo esforça-se muito para falar, fazendo uso de ataques bruscos, é comum ouvir-se dois focos ressonantais: uma ressonância laringofaríngea básica e intensa, e uma ressonância nasal; já voz considerada normal todos esses fatores citados anteriormente estão em funcionamento harmonioso, às pregas vocais se movimentam de forma flexível, a freqüência e a intensidade estão dento dos padrões considerados normais. BEHLAU (2004). CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS O professor, personagem principal da pesquisa faz parte de uma categoria profissional que é essencial na Era do Conhecimento. O professor conta com poucos recursos e muitas responsabilidades. Investir em sua formação é uma prioridade complexa, pois requer vontade política, recursos financeiros e conscientização social.

19 A categoria de professores de Educação Infantil necessita de uma interação do professor e criança; o educador precisa intervir constantemente, a fim de organizar, de dinamizar o grupo. Para isso necessita de uma grande demanda vocal. As atividades costumam acontecer em espaços abertos, que requerem intenso uso da voz. Baseados neste pensamento, é que realizou-se esta pesquisa. A partir dos resultados dos dados obtidos no estudo, podemos concluir que: 1ª parte (hábitos de higiene vocal) Os professores com jornada de trabalho em média de 8 horas por dia, bebem menos que 1,5 de água, fator prejudicial à voz. Dos professores avaliados 95% não referiram problemas auditivos, apesar de não ter sido feito exames audiológicos complementares. Apesar de 95% dos professores relatarem que suas vozes estão alteradas, apenas 5% dos entrevistados realizaram exames vocais, e realizaram terapia vocal. Das 40 professoras avaliadas 82% disseram sentir necessidade de fazer uso de grito em sala de aula para se fazer melhor entender. Os dados referentes ao hábito de fumar e beber bebidas alcoólicas foram muito satisfatórios, pois 87,5 não bebem e cerca de 97,5% não fumam. Quanto à qualidade alimentar observada, 32,5% têm hábito de consumir comidas gordurosas. 2ª parte (avaliação perceptual auditiva da voz) Em relação à qualidade vocal foram encontrados dados alarmantes de rouquidão, cerca de (leve), 33% (moderada) e (severa). A ocorrência de aspereza foi presente em apenas 13% (leve) e 2% (moderada). Quanto a ocorrência de soprosidade apenas 28% (leve), 18% (lmoderada) e 1% (severa). A observação em relação ao tremor foi insignificante com apenas 2,5% (moderada) e tensão ao falar os dados forma de 15% (leve), 15% (moderada) e 9% (severa). Quanto à análise de pitch, 27,5% encontrados são graves, 65% (médio) e 7,5% (agudo), dado preocupante, pois como a totalidade de professores é do sexo feminino, o pitch predominante deveria ser o agudo, mostrando à presença de disfonia. Na análise do Loudness 22,15% foram elevados, 32,5% apresentaram-se baixo e 45% normais, mostrando a manifestação de disfonia presente nestes dados. O predomínio de achados da presença de ressonância laringofaríngea de 77,5% demonstra o esforço que os professores estão utilizando para a amplificação da voz. A articulação observada foi de 85% adequada e 15% travada, sendo que para uma boa performance comunicativa é importante uma adequada dinâmica fonoarticulatória. Com referência à respiração 85% apresentam tipo respiratório de padrão superior, 13% misto e 2% inferior, não sendo observados do tipo intercostal diafragmático. Quanto ao modo 9 apresentaram modo misto, 7,5% modo oral e 2,5% apresentaram predomínio do modo nasal. Com esses dados observa-se que mesmo o modo predominante seja adequado para a fonação, o predomínio do tipo superior é alarmante, pois dificulta o suporte respiratório adequado e essencial para o bom rendimento vocal.

20 Quanto à coordenação pneumofonoarticulatória 45% não apresentam eficazmente e 55% estão presentes, demonstrando a necessidade citada no item anterior de um maior suporte e estabilidade da formação por estas professoras. Com as médias encontradas de /a/ 10,3 seg., /i/ 12,5 seg., /u/ 12 seg e consoantes fricativas /s/ 12,7 seg e /z/ 11,2 seg. para os tempos máximos de fonação observadas. Demonstra a falta de ajuste motor fonorespiratório do público avaliado. O tipo de voz predominante dói rouco-soprosa (), voz rouca (25%) e voz roucoáspero (5%) e somente foram classificadas com voz normal, dado preocupante para o exercício da docência infantil. É importante ressaltar que a somatória da falta de conhecimento vocal, do uso abusivo da voz com esforço contínuo, do desconhecimento de técnicas vocais podem ser facilitadores da disfonia. Nesta investigação junto ao grupo de professores da Educação infantil do citado colégio particular, além dos dados encontrados que são relevantes para que se faça com urgência um trabalho de profilaxia vocal, foram feitas orientações de higiene vocal à medida que se realizava a entrevista e avaliação. Existe a proposta junto à Escola de promover oficinas de voz nas férias para com uso de vídeos, planejamentos de aula, treinamento vocal para que se possa atingir em breve resultados mais satisfatórios que os encontrados. É importante que com a presença do fonoaudiólogo na escola, o professor descubra que a voz ideal para o exercício da sua profissão é aquela emitida sem esforço, em intensidade adequada às necessidades de cada sala de aula e de cada atividade, que a voz é seu recurso de trabalho principal, vínculo da sua relação interpessoal com os alunos e principalmente que deverá ser usada por muitos anos, sem produzir desgastes e perda de qualidade. O aluno guardará na memória aquela voz agradável que o encantou, cativou e o ensinou como exemplo a ser seguido. Nesta parceria tão importante professor-escola-fonoaudiólogo nasce a necessidade de uma maior integrabilidade das partes para o bem maior que é a comunicação adequada e principalmente com saúde na sua essência. REFERÊNCIAS BEHLAU, Mara. A voz do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, BEHLAU, Mara. Voz: O livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, v. BEHLAU, Mara. Disfonias: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, BEHLAU, Mara; PONTES, Paulo. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, BRUM, Débora Meurer. A voz do professor merece cuidados. Disponível no site <htpp:

21 // Acesso em 28 de fevereiro de BUSCÁCIO, M. T. S.; FERREIRA, V. J. A. Efeito da musculatura extrínseca na produção da voz. Revista CEFAC_ Atualização Científica em Fonoaudiologia. São Paulo, v. 2, n. 2, p , COLTON, Raymond H.; CASPER, J. K. Compreendendo os problemas de voz: uma perspectiva fisiológica ao diagnóstico e ao tratamento. Porto Alegre: Artes medicas, FERREIRA, Leslie Piccolotto. O Fonoaudiologo e a escola. 3ed. Sao Paulo: Plexus, FERREIRA, Leslie Piccolotto. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, FERREIRA, L. P.; COSTA, H. O. Voz ativa: Falando sobre o profissional da voz. São Paulo: Roca, FREEMAN, Margaret. Distúrbios da voz e seu tratamento. 3. ed. São Paulo: Santos, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, GIROTO, Claudia Regina Mosca. Perspectivas atuais da fonoaudiologia na escola. Sao Paulo: Plexus, LOPES FILHO, Otacílio. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, MINAYO, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, ORTIZ, Erica, et al. Saúde vocal de professores da rede municipal de ensino de cidade do interior de São Paulo. Disponível no site Acesso em 7 de março de PEÑA-CASANOVA, J. Manual de fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, PINHO, Silvia M. Rebelo. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, QUINTAIROS, Sarah. Incidência de nódulos vocais em professores de pré-escola e o seu tratamento. Revista Cefac, v. 2, p , SACALOSKI, Marisa; ALAVARSI, Edna; GUERRA, Gleidis Roberta. Fonoaudiologia na escola. Sao Paulo: Lovise, SOUSA, T. M. T.; FERREIRA, L. P. Um século de cuidados com a voz profissional

22 falada. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, ano 2, suplemento 1, p , nov/1998. SOUZA, Lourdes Bernadete Rocha de. Fonoaudiologia fundamental. Rio de Janeiro: Revinter, *Alunas do 8º bloco do curso de Fonoaudiologia da NOVAFAPI - natercia.ximenes@hotmail.com **Professora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade NOVAFAPI messiabandeira@yahoo.com.br

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