A origem genealógica dos juízos morais em Friedrich Nietzsche
|
|
- Andreia Mirandela Desconhecida
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A origem genealógica dos juízos morais em Friedrich Nietzsche Douglas Meneghatti* Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em Röcken, pequena cidade próxima a Leipzig, na Alemanha, em 15 de outubro de Estudou filologia e teologia a qual não concluiu. Em 1869, recebeu um convite para ser professor de filologia clássica na Universidade de Basiléia, na Suíça. Lá lecionou até 1879, ano em que deixou a cátedra por motivos de saúde. A respeito de escritos polêmicos, é justo mencionar que foram elaborados antes de Nietzsche enlouquecer e em nada estão relacionados com insanidade mental clínica. Atingido por crises de loucura em 1889, passou os últimos anos de sua vida recluso, vindo a falecer no dia 25 de agosto de 1900, em Weimar. Nesse momento, suas obras começaram conquistar a aclamação que aguardara por toda a sua vida, e sua fama rapidamente se difundiu. 1 Nietzsche fora uma pequena e patética figura pálida com um enorme bigode militar que marcou profundamente o pensamento do século XX e que, ainda hoje, faz-se presente. Filósofo e compositor megalomaníaco, também se considerava o primeiro psicólogo europeu. Ele mesmo se define: Sou um discípulo do filósofo Dionísio, prefiriria ser um sátiro antes que um santo (NIETZSCHE, 2006a, p. 15). É simples entender porque é considerado megalomaníaco: Quem sabe respirar o ar de meus escritos sabe que é um ar das alturas, um ar vivo (NIETZSCHE, 2006a, p.16). A questão é que, para compreender Nietzsche, sobretudo suas ideias escritas em forma de aforismos, o caminho é tortuoso, respirar o ar das alturas não é uma tarefa fácil, é necessário elevar a leitura à dignidade de arte e possuir uma faculdade que exige qualidades bovinas, em suas palavras: [...] faculdade de ruminar (NIETZSCHE, 2007a, p. XVI). * Bacharel em Filosofia pelo IFIBE Ano de conclusão: Para conferir os dados biográficos apresentados, bem como para expandir os conhecimentos a este respeito, recomenda-se consultar as obras de Will Durant, Maria Martins e Nelson Boeira, todas indicadas na bibliografia. 141
2 Após esta breve apresentação biográfica e literária, é possível introduzir o tema da moral. Na perspectiva de Nietzsche: Em toda a ciência da moral, apresentada até hoje, tem faltado ainda, por mais fantástico que isso possa parecer, o problema da própria moral (2006b, p. 101). No decorrer dos últimos séculos, com raras exceções, foram apresentados apenas estudos superficiais, carregados de superstições e mergulhados em equívocos. Com este artigo, tem-se o objetivo de analisar a história natural da moral, considerando as obras principais de Nietzsche que se referem ao problema propriamente dito. Serão apresentados dois tipos de moral, distintas e predominantes, que têm acompanhado toda a história da moralidade. Àqueles que pretendem fazer uma análise da vida de Nietzsche, considerando os seus escritos, fica a recomendação: Eu sou uma coisa, meus escritos são outra (NIETZSCHE, 2006a, p. 55). 1. Moral de senhores e moral de escravos Para Nietzsche a essência do mundo é a vontade, não entendida como uma faculdade, mas como uma relação de tensão. Segundo o professor Moura, esta tensão nunca poderá ser eliminada, visto que se trata de uma vontade que faz com que a vida naturalmente se relacione. Esta tensão requer a resistência, por isso, seu paradigma será o jogo, não a guerra total (1987, p. 608). Perante todas as forças presentes na natureza o ser humano busca se afirmar como um aristocrata consciente de que a vida não é uma sonolenta apatia, mas a superação constante das resistências. Parte-se agora para a análise de duas forças que estão presentes nas diversas morais analisadas por Nietzsche: a força ativa dos senhores 2 e a força reativa dos escravos. 3 Buscando fugir de qualquer espécie de preconceito, utilitarismo, dogmatismo e mesmo das aparências, o filósofo de Sils Maria 4 encontra algumas características comuns que se repetem e se relacionam dentro das mais variadas sociedades. Chega à seguinte constatação: 2 Senhor, aristocrata e nobre são usados como sinônimos pelo autor. 3 Escravo, plebeu, populacho e fraco são usados como sinônimos pelo autor. 4 No decorrer da exposição, "filósofo de Sils Maria" e "filósofo genealogista" serão utilizados para referir Nietzsche. 142
3 Revelaram-se-me finalmente dois tipos básicos e se destacou uma diferença fundamental. De um lado a moral de senhores e de outro a moral de escravos. Devo acrescentar imediatamente que em todas as culturas superiores e mistas aparecem tentativas de conciliação das duas morais, mais freqüentemente ainda aparecem a sua mistura e recíproca incompreensão, por vezes mesmo a sua dura coexistência até no mesmo indivíduo, dentro de uma só alma. As diferenciações valorativas dessas morais originaram-se ou dentro de uma raça dominadora que, com agrado, tomou consciência de que diferia dos dominados ou entre os dominados, escravos e subordinados de todos os graus (NIETZSCHE, 2006b, p ). Evidenciaram-se assim dois tipos de moral, sendo que ambas podem estar presentes num único homem. Por trás delas, encontra-se uma multiplicidade de forças que estão permanentemente em conflito. É o que Nietzsche denomina de vontade de potência, 5 que leva os senhores à ação e os escravos à reação. A força ativa, correspondente aos aristocratas, está relacionada com os desejos de afirmação e ascendência e leva o indivíduo a uma contínua superação das resistências; A força reativa está ligada à fraqueza e à igualdade que impedem a expansão do poder e tornam o homem flébil. O nobre é aquele que age em consonância consigo mesmo; o escravo simplesmente reage ao agir alheio. A vontade de poder deste último é impulsionada por sentimentos de rancor e ódio pelos nobres. Em poucas palavras, o filósofo genealogista assim resume: Enquanto toda a moral aristocrática nasce de uma triunfante afirmação de si mesma, a moral dos escravos opõe um não a tudo o que não é seu; este não é o seu ato criador (NIETZSCHE, 2007a, p. 11). O aristocrata tem como alicerce para a sua vida os sentimentos de distância e superioridade; não necessita dos outros para agir e nem vê neles um empecilho para sua ação; age considerando somente a sua própria estima, desprezando o que é alheio. Por outro lado, há o tipo escravo, fundado sobre a igualdade e a fraqueza, incapaz de criar e preso numa sonolenta apatia ou mesmo carregando um enorme desprezo pela vida e, sendo contrário à ação, reage rancorosamente aos valores aristocratas. 5 Também traduzido como vontade de poder. 143
4 Definindo as características de um aristocrata, Nelson Boeira, bem se expressa: [...] a paixão pela vida, a felicidade, a coragem, a afirmação de si mesmos, a confiança em sua superioridade, a abundância de potência e o sentido de valor pessoal (2004, p. 47). Não se tem necessidade de enumerar as qualidades do tipo escravo, basta inverter os valores dos nobres para constatar as características de uma vida em declínio. É difícil sistematizar as virtudes de um aristocrata, tendo em vista que se trata de um criador de valores e que, portanto, cria afirmando sua força ativa. Sendo assim, as características acima citadas, de forma alguma são excludentes a outras que possam surgir. Tratando-se do tipo escravo, é mais fácil definir as virtudes, visto que todas derivam da vingança e do ódio. Definindo os tipos de moral em voga, Nietzsche utiliza uma metáfora: E se os cordeiros dizem: Estas aves de rapina são más, o que for perfeitamente o contrário, o que for parecido com um cordeiro é bom, nada teríamos que responder a esta maneira de erigir um ideal. Apenas que as aves de rapina responderão com ar de troça: Nós não queremos mal a estes bons cordeiros, senão pelo contrário, apreciamo-los muito: tão saboroso como a carne deles não há nada (2007a, p. 17). Enquanto os cordeiros (escravos) referem-se às aves de rapina (aristocratas) cheios de ódio, os aristocratas respondem com tom de gargalhada, como se dissessem, o que vem de baixo não nos atinge, o que fazem ou deixam de fazer pouco interessa. Os aristocratas acreditam que o povo vulgar é mentiroso, ignoram suas palavras, distanciam-se dele. Nietzsche cita um princípio dos dominadores: [...] deveres apenas para com os seus iguais. De que se possa agir em relação aos seres de categoria inferior, em relação a todo estranho, a seu bel-prazer ou como o coração quiser e, em todo caso, para além do bem e do mal (2006b, p. 187). Tem-se a impressão de que todos os valores altruístas caem por terra, até porque Nietzsche é um grande crítico da moral judaico-cristã. Porém, deve-se levar em conta que os valores provêm de um impulso gerado pelo excesso de poder. Sendo assim, a compaixão e outros valores que advém deste passam a ser consideráveis. Nem de longe se pode comparar a possível compaixão dos aristocratas com a compaixão exercida com freqüência pelos escravos. Nestes últimos, é uma sede de auto-satisfação à custa dos outros; é o soar de uma última potência do tipo ressentido que busca se manifestar. 144
5 É: [...] o poder de fazer condoer (NIETZSCHE, 2007c, p. 66). Quanto a este tipo de compaixão, cabe aos espíritos livres manter distância, visto que este é mais nocivo do que qualquer outro vício. Embora se trate de uma moral frágil, a moral de escravos acaba ascendendo em muitas culturas. Ela vence pela interiorização da culpa e do remorso nas pessoas felizes. Eis mais um motivo para evitar a compaixão trazida pelo ressentimento. Tendo-se definido genericamente as forças ativas e reativas, partir-se-á para uma análise mais aprofundada dessas morais. 2. Origem dos preconceitos morais Considerando-se que os nobres definem o que é bom a partir de uma valoração própria e extraída de suas ações e que os escravos definem reativamente, isto é, por negação das qualidades dos aristocratas, analisar-se-ão alguns conceitos típicos dos nobres e, posteriormente, dos escravos, a fim de melhor explicitar a existência de duas tendências morais opostas. 2.1 Gut/schlecht (Bom e ruim) No primeiro ensaio da obra A genealogia da moral, Nietzsche trata exclusivamente desta questão, fazendo uma enorme crítica aos psicólogos ingleses 6 que realizaram uma genealogia dos conceitos fundamentais da moralidade, como é o caso do juízo bom, de maneira utilitarista. A estes, Nietzsche responde: [...] foi o sentimento, não a utilidade [...] (2007a, p. 3). Isto é, foi da expressão das forças humanas que emanaram os princípios morais nobres e não de mera utilidade. A fim de melhor compreender as investigações dos psicólogos ingleses, Dutra de Azeredo evidencia: [...] o juízo bom deriva de ações altruístas que foram louvadas e reputadas como boas para aqueles aos quais eram úteis (2003, p. 57). 6 Nietzsche cita Herbert Spencer, o qual acredita que bom é o que é útil e mau o que é inútil (NIETZSCHE, 2007a, p. 4). 145
6 Tratando da moral aristocrata, Nietzsche descarta qualquer utilitarismo. Ela nasce de uma triunfante afirmação de tudo o que lhe é próprio e está em constante expansão potencial. É nesse sentido que aparece o termo bom como afirmação da potência aristocrata. Até porque, segundo Dutra de Azeredo: Na perspectiva nietzschiana, se o juízo de valor bom tivesse por origem a utilidade da ação, isto não poderia ser esquecido, uma vez que não deveria deixar de existir a utilidade dos atos que eram tidos por bons (2003, p. 57). Se assim fosse, ao invés de esquecidos, os juízos seriam cada vez mais fixados, devido a sua vinculação com o uso cotidiano. O esquecimento da origem dos valores prova que eles não nasceram da utilidade, mas sim de um impulso interno. Nietzsche é muito claro: [...] o juízo bom não emana daqueles a quem se prodigalizou a bondade (2007a, p. 3). Fica assim evidenciado que os nobres construíram todo um edifício moral de acordo com perspectivas próprias, com suas condições particulares, sem considerar a repercussão de suas ações. Julgavam seus atos como bons sem pensar na sua utilidade, opondo-se a tudo o que é vulgar e mesquinho. Em seus estudos genealógicos, o filósofo de Sils Maria constata que em quase todos os idiomas a palavra bom deriva de uma transformação gradual do termo nobre, enquanto que ruim provém de palavras como vulgar, plebeu, baixo e simples. Diversas são as relações encontradas por Nietzsche, tais como: [...] a nossa palavra alemã gut ( bom ) não significaria der Goettlich ( o divino ) o homem de origem divina? E não seria sinônimo de Goth, nome de um povo, mas primitivamente de uma nobreza? (NIETZSCHE, 2007a, p. 7). Quanto à palavra ruim : [...] a palavra alemã schlecht (mau), 7 que é idêntica à palavra schlicht (simples) [...] (NIETZSCHE, 2007a, p. 4-5). Na perspectiva de Nietzsche, os juízos não são afirmados como algo que possa valer em si, mas somente como algo postulado a partir de um si (AZEREDO, 2003, p. 59). Isto é, o homem é quem estabelece um sentido para os valores e não o contrário. Nietzsche acredita que não só a origem 8 destes juízos, mas também da própria linguagem, se deve aos aristocratas que tinham o poder de valorar, ou seja, de dar sentido às coisas. Diz: 7 Ruim em outras traduções. 8 Esta origem não designa uma proveniência atemporal de validade incondicional, mas remete a um estabelecimento de valor por parte de um sujeito ou povo que cunhou determinado valor (AZEREDO, 2003, p. 62). 146
7 Este direito de dar nomes vai tão longe que se pode considerar a própria origem da linguagem, como um ato de autoridade que emana dos que dominam. Disseram: Isto é tal e tal coisa, vincularam a um objeto ou a um fato tal ou qual vocábulo, e assim ficou (NIETZSCHE, 2007a, p. 3). A teoria de Nietzsche referente à etimologia dos juízos de valor está fundamentada na obra A genealogia da moral, onde gut/schlecht e gut/böse são as terminologias que designam o caráter dos aristocratas e dos escravos. Acontece que, devido a problemas relacionados com traduções, o entendimento do assunto acaba, muitas vezes, sendo ofuscado. Gut e schlecht aparecem em algumas traduções como bom e ruim e em outras como bom e mau. Já gut e böse, aparecem ora como bom e mau e ora como bem e mal. 9 Nesta exposição optou-se por bom e ruim, como tradução dos vocábulos gut e schlecht, devido ao fato de se apresentar como a mais plausível. 10 Lembrando que, para Nietzsche, bom é todo aquele que é capaz de expandir sua potência, ao passo que ruim é aquele que vive entravado no impulso ao crescimento da potência. Deve-se ainda evidenciar que bons são os nobres, enquanto que ruins são os escravos. Em suma, na terminologia aristocrata, bom é o sujeito que age em primeira pessoa, afirmando a diferença, sem consideração àqueles a quem se faz o bem, enquanto que ruim ou vulgar, diz respeito aos desprezados, medrosos, ou mesmo, de potência estagnada. O termo ruim denota o que não condiz aos espíritos altivos e elevados. Para bem se enumerar as medidas de um aristocrata citarmos a obra O Anticristo: O que é bom? Tudo aquilo que eleva no homem o sentimento do poder, a vontade de poder, o próprio poder. O que é mau? 11 Tudo aquilo que provém da fraqueza. O que é a felicidade? O sentimento que a força cresce que uma resistência foi superada (NIETZSCHE, 2007d, p. 18). 9 Para comprovar o que foi dito a respeito das traduções é mister comparar as obras apresentadas na bibliografia (NIETZSCHE, 2007a, p e 1999, p ). 10 Posição defendida por diversos comentadores, entre eles Maurice de Gandillac (AZEREDO, 2003, p 72-73). 11 Mau novamente entendido como ruim valoração aristocrata. 147
8 A felicidade só é encontrada pelos bons, por aqueles que deixam as forças ativas avançarem; a fraqueza inibe a afirmação da potência, impedindo o homem de ser feliz. Esta valoração foi invertida pelos escravos, explicação que cabe ao tópico seguinte. 2.2 Gut/böse (Bom e mau) A inversão dos juízos bom e ruim em bom e mau típica dos escravos, se deve, segundo Nietzsche, a um fato histórico, à ascensão dos judeus com relação aos romanos (NIETZSCHE, 2007a, p. 9). Trata- -se de uma grande desgraça, um forte atentado contra os valores exuberantes e cheios de vida do ser humano. Uma metamorfose de valores, onde o sentimento motivador é o ódio. Este fato é assim sistematizado: Os judeus, com uma lógica formidável, atiraram por terra a aristocrática equação dos valores bom, nobre, poderoso, formoso, feliz, amado de Deus. E, com o escarnecimento do ódio afirmaram: só os desgraçados são bons; os pobres, os impotentes, os pequenos, são os bons; os que sofrem, os necessitados, os enfermos, são os piedosos, são os benditos de Deus [...] (NIETZSCHE, 2007a, p. 9). Essa inversão é vista por Nietzsche como a mais hostil que já ocorreu contra os espíritos aristocratas, pois os fazem envergonhar-se de si mesmos do seu modo de viver. O aristocrata passa a repudiar o que lhe é mais tenaz e jovial devido a uma constante consciência de culpa eis a vitória do tipo ressentido sobre o aristocrata. Para evidenciar as análises etimológicas do filósofo genealogista, é útil citar Will Durant, que bem resume: [...] gut, tinha dois significados, como oposto de schlecht e böse: quando usado pela aristocracia significava forte, bravo, poderoso, guerreiro, semelhante a Deus (gut, de Gott, Deus); quando usado pelo povo, significava conhecido, pacífico, inofensivo, bom (1963, p. 58). Percebe-se que embora sendo idêntica, a terminologia utilizada para o juízo bom sofre uma inversão de valores, isto é, homens diferentes compreendem-na de forma diversa. 148
9 Se antes as atitudes de um nobre eram tidas como boas, agora passam a ser condenadas. Como se trata de uma concepção de igualdade, o populacho acaba ganhando cada vez mais número, enquanto que os aristocratas quase desaparecem em meio a uma grande massa. Nietzsche enfatiza: Os bons são uma casta, os maus uma massa parecida com a poeira (2007c, p. 63). Tudo o que vai contra os ideais da comunidade é repudiado, punido ou, em alguns casos, desconsiderado. Nesse sentido, com a inversão dos juízos, bom é a besta domesticada, enquanto que maus são os que não têm espírito de grupo. Nessa perspectiva, os juízos bom e mau são as condições básicas para viver em comunidade, aliás, seu sustentáculo. Qualquer força dinâmica e criadora que mostrar a sua potência é repudiada imediatamente. Desse modo, a melhor maneira de manter a vida social é aceitar o corriqueiro. A inversão dos juízos bom e ruim para bom e mau nasce justamente do ódio dos escravos, que reagem rancorosamente aos aristocratas criando assim uma moral submissa, de forma que sua base está construída na negação da moral dos nobres. Nessa perspectiva, os escravos passam a chamar os senhores de maus e se denominam reativamente como bons. Tal inversão dos valores faz com que o tipo escravo se afaste da beleza e da felicidade, um tremendo asco o impede de buscar a afirmação das forças ativas, daí a constatação nietzschiana da própria crise da exuberância artística da vida que deixa de buscar a eternidade do momento. Considerações finais Ao término desse artigo, conclui-se que a natureza é constituída por uma multiplicidade de forças que estão permanentemente em conflito. Essa tensão entre as forças é entendida por Nietzsche como vontade de potência que, de modo algum, possui conotação ontológica, sendo, antes de tudo, um conceito de relação que requer a resistência. Todo o organismo vivo é possuidor de vontade de potência. Ele precisa crescer, resistir, jogar e isso não por moralidade ou imoralidade, mas porque vive e a vida é vontade de potência. Acima de qualquer sistema e de toda espécie de fundamentalismo, Nietzsche foi um insigne defensor da vida em todas as suas manifestações. Em todo o seu pensamento a respeito da moral busca sempre se colocar 149
10 como um defensor da vida. Se critica a moralidade do costume, a existência submissa, o modo de viver reativo dos escravos e tantas outras coisas, é porque percebeu que possuem um caráter degenerativo contra a vida. Não seria absurdo afirmar que foi um dos filósofos que mais valorizou a vida enquanto força ativa e jovial em sua dimensão artística. É de grande relevo a valorização que faz dos sentimentos humanos, já que foi um grande combatente de todos os que viam na utilidade a origem da moralidade. Para Nietzsche, ela provém dos sentimentos, do excesso de poder de homens que possuíam criatividade e força para criar e, assim, dar valor às coisas. É notável seu amor a todos os sentimentos elevados e que exprimem grandeza; nunca admitiu filosofias que fossem contra a dinamicidade dos sentimentos humanos, a não ser que fossem reativos. Certamente, sua definição de homem como [...] o que avalia (2007b, p. 64), bem resume tudo isso. Na atualidade, muitos dos temas que foram abordados por Nietzsche vêm sendo debatidos devido à sua vinculação com a filosofia, a ciência, as artes e a ética. A própria mídia tem divulgado sua filosofia através de revistas, jornais e livros. Nietzsche tornou-se até personagem de alguns romances, como é o caso do livro que virou filme e peça teatral: Quando Nietzsche chorou de Irvin D. Yalon. Um dos fatores que presentifica Nietzsche é a relação de sua filosofia com a vida humana. Ora, a própria filosofia nasce de uma relação entre o pensamento e a vida dos gregos, basta lembrar das discussões na praça pública de Atenas, que é considerada como o berço da filosofia. Na visão de Oswaldo Giacoia Junior: Nietzsche já tinha detectado e refletido sobre o desgaste das nossas referências e valores mais importantes (2006, p. 13). É o caso da crise da racionalidade e dos valores éticos que se atravessa hoje de forma tão dramática. Outro elemento apontado é o da importância da arte para a vida, tendo em vista que a arte torna até a existência submissa suportável (GIACÓIA JUNIOR, 2006, p. 8-9). Em suma, refletir sobre a moralidade é refletir sobre os fundamentos das ações humanas, em outras palavras, sobre a própria vida. Esta vida só tem sentido em sua dinamicidade e na afirmação dos valores nobres. Enfim, já não basta fazer tudo igual, pois é na diferença que se constrói a originalidade de um aristocrata. 150
11 Referências bibliográficas AZEREDO, Vânia D. de. Nietzsche e a dissolução da moral. 2. ed. Ijuí: UNIJUÍ, BOEIRA, Nelson. Nietzsche. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, DURANT, Will. A filosofia de Nietzsche ao seu alcance. Rio de Janeiro: Ediouro, GIACÓIA JUNIOR, Osvaldo. Nietzsche, filosofia e cotidiano. FILOSOFIA ciência & vida. São Paulo, Escala, n. 1, p. 6-13, MARTINS, Maria. Deuses malditos I: Nietzsche. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, MOURA, Carlos Alberto R. de. A vontade de potência e a superação de si. História do pensamento, São Paulo, v. 4, n. 51, p , NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (Os Pensadores).. A genealogia da moral. 7. ed. São Paulo: Centauro, Assim falou Zaratustra. São Paulo: Martin Claret, Ecce Homo. São Paulo: Escala, Humano, demasiado humano. 2. ed. São Paulo: Escala, O Anticristo. São Paulo: Escala, Para além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São Paulo: Martin Claret,
Universidade Federal de Uberlândia PRGRA Pró-Reitoria de Graduação DIRPS Diretoria de Processos Seletivos
FILOSOFIA GABARITO OFICIAL DEFINITIVO Questão 1 a) A virtude, segundo Aristóteles, consiste em manter o justo meio entre um excesso e uma falta vinculados a sentimentos, paixões e ações. A virtude ética
Leia mais3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP
3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP 1. A frase mostra um dos principais objetivos de Francis Bacon (Chico Toicinho): demonstrar que o conhecimento consistia simplesmente em acreditar
Leia maisCronologia de Friedrich Wilhelm NIETZSCHE
Cronologia de Friedrich Wilhelm NIETZSCHE Nasce a 15 de outubro de 1844 em Rocken, Alemanha. Em 1849 faleceu o pai e o irmão. A família mudou-se para Naumburg. Aluno exemplar. Desde pequeno mostrava uma
Leia maisCRONOLOGIA. Friedrich Nietzsche ( )
CRONOLOGIA Friedrich Nietzsche (1844-1900) 1844 - Em Röcken, Prússia, a 15 de outubro, nasce Friedrich Nietzsche. 1869 - Torna-se professor de filologia clássica na Universidade de Basiléia. 1872 - Publica
Leia maisNIETZSCHE NÃO SOU HOMEM, SOU DINAMITE
NIETZSCHE NÃO SOU HOMEM, SOU DINAMITE Uma filosofia para espíritos livres A filosofia a golpes de martelo a palavra "martelo" deve ser entendida como marreta, para destroçar os ídolos, e também como diapasão,
Leia mais» As palavras têm uma história e fazem a história. O peso e o significado das palavras são influenciados pela história
Denis Hendrick » As palavras têm uma história e fazem a história. O peso e o significado das palavras são influenciados pela história» A palavra cultura não tem equivalente na maioria das línguas orais.
Leia maisFriedrich Nietzsche ( ) Professora Karina Oliveira Bezerra p
Friedrich Nietzsche (1844-1900) Professora Karina Oliveira Bezerra p.453-455 Vida VIDA = luta contínua, vontade de potência, conjunto de forças em luta Vida como luta - a luta garante a permanência da
Leia maisRESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA
RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA 1) Para Parmênides o devir ou movimento é uma mera aparência provocada pelos enganos de nossos sentidos. A realidade é constituída pelo Ser que é identificado
Leia maisÍndice. 1. Nietzsche e a genealogia da moral...3. Grupo Módulo 17
GRUPO 7.1 MÓDULO 17 Índice 1. Nietzsche e a genealogia da moral...3 2 1. NIETZSCHE E A GENEALOGIA DA MORAL Quando consultamos um dicionário qualquer de vernáculos em busca do significado de bom e de mau,
Leia maisReferências bibliográficas
Referências bibliográficas NIETZSCHE, Friedrich W. A filosofia na idade trágica dos gregos. Tradução: Maria Inês Madeira de Andrade. Lisboa: Edições 70, 1995. (Versão em PDF).. A Gaia Ciência. Tradução:
Leia maisHERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO Hermenêutica e Interpretação não são sinônimos: HERMENÊUTICA: teoria geral da interpretação (métodos, estratégias, instrumentos) INTERPRETAÇÃO: aplicação da teoria geral para
Leia maisMORALIDADE NIETZSCHE: A MORAL ALÉM DO HOMEM. Prof. Me. Renato R Borges
MORALIDADE NIETZSCHE: A MORAL ALÉM DO HOMEM Prof. Me. Renato R Borges Friederich Wilhelm Nietzsche Röcken, 15 de outubro de 1844 Weimar, 25 de agosto de 1900 Filósofo alemão. O super-homem e a renúncia
Leia maisRevista Pandora Brasil Número 57, Agosto de 2013 ISSN Alisson Flores Caires VIDA ENQUANTO VONTADE DE POTÊNCIA
VIDA ENQUANTO VONTADE DE POTÊNCIA RESUMO: O presente artigo pretende investigar a concepção Nietzscheana de Vida e natureza, buscando esclarecer a relação que há entre essas duas forças contrárias e únicas.
Leia maisRoberto Machado NIETZSCHE E A VERDADE. 3ª edição Edição revista
Roberto Machado NIETZSCHE E A VERDADE 3ª edição Edição revista São Paulo / Rio de Janeiro 2017 Sumário Introdução 7 Esclarecimento 19 I Arte e ciência 1 A arte trágica e a apologia da aparência 23 2 Metafísica
Leia maisFILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo
FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;
Leia maisÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2
ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 Índice 1. Ética Geral...3 1.1 Conceito de ética... 3 1.2 O conceito de ética e sua relação com a moral... 4 2 1. ÉTICA GERAL 1.1 CONCEITO DE ÉTICA Etimologicamente,
Leia maisQUANDO A VIDA NOS ENSINA A AMAR!
QUANDO A VIDA NOS ENSINA A AMAR! Se a cada passo nos aproximamos de onde queremos, a cada aprimoramento do sentimento, nos aproximamos do amor, e é na convivência que ele se torna verdadeiramente capaz
Leia maisPIBID FILOSOFIA. Bolsista: Rafaela Salles. Supervisor: Dinael Alves Ramos
PIBID FILOSOFIA Bolsista: Rafaela Salles Supervisor: Dinael Alves Ramos A filosofia presente na Animação Rick and Morty Rick and Morty Em dezembro de 2014, o Adult Swim (Cartoon Network), lançou Rick and
Leia maisNIETZSCHE E A HISTÓRIA: A RELAÇÃO COM O PASSADO
NIETZSCHE E A HISTÓRIA: A RELAÇÃO COM O PASSADO Dagmar Manieri Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); professor Adjunto de História (Teoria da História) da Universidade
Leia maisSÓCRATES. Prof. David Alexandre
SÓCRATES Prof. David Alexandre SUMÁRIO Apresentação Época Vida e Missão Ensinamentos Filosóficos Métodos Socráticos Conclusão ÉPOCA Século V a.c. - Século de Péricles. Com a vitória sobre os persas e a
Leia maisUnidade 2: História da Filosofia Filosofia Clássica. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes
Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Clássica Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Conteúdo (a) Nascimento da filosofia (b) Condições históricas para seu nascimento (c) Os principais períodos
Leia maisFilósofos Clássicos: Sócrates e o conceito de justiça
Filósofos Clássicos: Sócrates e o conceito de justiça Sócrates Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em sociedade passa a ser uma questão importante. Sócrates vive em Atenas, que é uma
Leia maisO texto e suas relações com a história. Aula 02 Produção de Texto Professora Carolina Ferreira Leite
Aula 02 Produção de Texto Professora Carolina Ferreira Leite Todos conhecem as aventuras do Super-homem. Ele não é um terráqueo, mas chegou à Terra, ainda criança, numa nave espacial, vindo de Crípton,
Leia maisO SENTIDO DA GENEALOGIA NIETZSCHIANA A PARTIR DOS JUÍZOS DE VALOR BOM / MAU E BOM / RUIM
O SENTIDO DA GENEALOGIA NIETZSCHIANA A PARTIR DOS JUÍZOS DE VALOR BOM / MAU E BOM / RUIM Alexandre Oliveira Nascimento Faculdade de Filosofia CCHSA alexandre.olinas@bol.com.br Resumo: O presente trabalho
Leia maisÉTICA E MORAL. O porquê de uma diferenciação? O porquê da indiferenciação? 1
ÉTICA E MORAL O porquê de uma diferenciação? O porquê da indiferenciação? 1 Ética e Moral são indiferenciáveis No dia-a-dia quando falamos tanto usamos o termo ética ou moral, sem os distinguirmos. Também
Leia maisOS JUÍZOS DE VALOR EM NIETZSCHE E SEUS REFLEXOS SOBRE A EDUCAÇÃO Vânia Dutra de Azeredo
OS JUÍZOS DE VALOR EM NIETZSCHE E SEUS REFLEXOS SOBRE A EDUCAÇÃO Vânia Dutra de Azeredo Resumo: A comunicação pretende mostrar que há duas possibilidades em termos de concepção de educação desde sua relação
Leia maisPlatão, desiludido com a. escola de filosofia a Academia.
Platão era filho da aristocracia ateniense. Foi discípulo de Sócrates. Sua obra reflete o momento caótico pelo qual passou Atenas no decorrer de sua vida A crise da sociedade ateniense está ligada à guerra
Leia maisColégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Prof. Uilson e Bruno. 8ª Série 9º ano Uberaba Setembro de 2014
* Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Prof. Uilson e Bruno. 8ª Série 9º ano Uberaba Setembro de 2014 *Prudência deriva do termo phoronésis φρόνησις, podemos interpretar sua etimologia como a
Leia maisEVANGELHO DO DIA E HOMILIA (LECTIO DIVINA) REFLEXÕES DE FREI CARLOS MESTERS,, O. CARM REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM
EVANGELHO DO DIA E HOMILIA (LECTIO DIVINA) REFLEXÕES DE FREI CARLOS MESTERS,, O. CARM REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM arta-feira da 3ª Semana da Páscoa Qu 1) Oração Permanecei,
Leia maisEntre o ter e o ser:
Entre o ter e o ser: Educar para a violência ou para o sentido? Antônio Márcio Marques de Queiroz QUEIROZ, Antônio Márcio Marques de. Entre o ter e o ser: educar para a violência ou para o sentido. Rhema,
Leia maisA FIGURAÇÃO DA MEMÓRIA DE ANTÔNIO CONSELHEIRO POR J. J VEIGA EM A CASCA DA SERPENTE E EUCLIDES DA CUNHA EM OS SERTÕES
Página 305 de 315 A FIGURAÇÃO DA MEMÓRIA DE ANTÔNIO CONSELHEIRO POR J. J VEIGA EM A CASCA DA SERPENTE E EUCLIDES DA CUNHA EM OS SERTÕES Marleide Santana Paes 118 (UESB) Lúcia Ricotta Vilela Pinto 119 (UESB)
Leia maisAula 21. Boa Tarde! Filosofia Moderna Nietzsche
Aula 21 Boa Tarde! Filosofia Moderna Nietzsche Friedrich Nietzsche 1844-1900 Não sou Homem, sou Dinamite Uma Filosofia para Espíritos Livres A FILOSOFIA A GOLPES DE MARTELO A Filosofia Aforismos: Estilo
Leia mais9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES
9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES DAVID HUME - COMPAIXÃO Nascimento: 7 de maio de 1711 Edimburgo, Reino Unido. Morte: 25 de agosto de 1776 (65 anos) Edimburgo, Reino Unido. Hume nega
Leia maisCENTRO UNIVERSITÁRIO CLARENTIANO. Pós Graduação em Filosofia e Ensino da Filosofia. Sergio Levi Fernandes de Souza RA:
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARENTIANO Pós Graduação em Filosofia e Ensino da Filosofia Sergio Levi Fernandes de Souza RA: 1123930 Filosofia e Educação da Filosofia ESTADO E EDUCAÇÃO EM PLATÃO Santo André 2013
Leia maisImmanuel Kant. Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis".
Immanuel Kant Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis". Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: A sensibilidade,
Leia maisFilosofia (aula 20) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE
Filosofia (aula 20) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Teorias Éticas - Antropocentrismo; - Reflexão Filosófica; - Ascensão da Burguesia; - Surgimento do Capitalismo; - Visa tornar-se senhor da
Leia maiscoleção Conversas #21 - ABRIL e t m o se? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.
Sou bem que ele mais v coleção Conversas #21 - ABRIL 2015 - m o c está l e g i o h a que e l apenas por in e t. er e s se? Será Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.
Leia maisFriedrich Nietzsche. Não sou Homem, sou Dinamite Uma Filosofia para Espíritos Livres. Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio
Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio Friedrich Nietzsche Não sou Homem, sou Dinamite Uma Filosofia para Espíritos Livres A FILOSOFIA A GOLPES DE MARTELO 1 "Conheço a minha sorte. Alguma
Leia maisDisciplina - FILOSOFIA
Disciplina - FILOSOFIA QUESTÃO 1 A filosofia pré-socrática de Heráclito e de Parmênides marca uma oposição acerca do entendimento da realidade, o que influenciou os filósofos clássicos posteriores, notadamente
Leia maisProva de Filosofia - Contratualismo de J. J. Rousseau
PROFESSOR: RICARDO EVANGELISTA BRANDÃO DISCIPLINA FILOSOFIA II ESTUDANTE: EMANUEL ISAQUE CORDEIRO DA SILVA ASSUNTO: FILOSOFIA POLÍTICA/CONTRATUALISMO DE ROUSSEAU 1 ) Na primeira parte do Discurso Sobre
Leia maisCap. 2 - O BEM E A FELICIDADE. Ramiro Marques
Cap. 2 - O BEM E A FELICIDADE Ramiro Marques A maior parte das pessoas identificam o bem com a felicidade, mas têm opiniões diferentes sobre o que é a felicidade. Será que viver bem e fazer o bem é a mesma
Leia maisGrupo 01. I) Ambas as concepções mantêm um discurso no qual é alimentado pela expansão política e econômica das sociedades industrializadas;
Grupo 01 QUESTÃO 01 - Segundo José Luiz dos Santos, ao abordar o tema O Que se Entende por Cultura ele afirma que não há por que nos confundirmos com tanta variação de significado. O que importa é que
Leia maisO CONFLITO ENTRE DESEJOS CONSCIENTES E DESEJOS INCONSCIENTES. Palestra # 45
O CONFLITO ENTRE DESEJOS CONSCIENTES E DESEJOS INCONSCIENTES Palestra # 45 NECESSIDADES REAIS CRIANÇA Necessidade Fundamental é, SOBREVIVÊNCIA, que é INSTINTIVA R Ser Amado, Calor, Afeto Para o V Ser Visto,
Leia maisConceito de Moral. O conceito de moral está intimamente relacionado com a noção de valor
Ética e Moral Conceito de Moral Normas Morais e normas jurídicas Conceito de Ética Macroética e Ética aplicada Vídeo: Direitos e responsabilidades Teoria Exercícios Conceito de Moral A palavra Moral deriva
Leia maisCulpa, ressentimento e a inversão dos valores em Nietzsche
Culpa, ressentimento e a inversão dos valores em Nietzsche Para ser feliz, o homem precisa afirmar sua potência de vida. Quando essa é reprimida, ele leva uma existência submissa, apenas reativa. Sentimentos
Leia maisFACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES
FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES CURSO DE GRADUAÇÃO DISCIPLINA: SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA Professor: Paulo S. Ribeiro Aula 04 Leituras para a aula. CHAUÍ, Marilena. Convite à
Leia maisO caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura
O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA II SEMANA DE FILOSOFIA. Perfeição: entre a gradação e a completude
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA II SEMANA DE FILOSOFIA Perfeição: entre a gradação e a completude Aylton Fernando Andrade 1 fs_nandodrummer@hotmail.com O tema da concepção de perfeição é debatido
Leia maisÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS
ÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS Autora: Mônica E. da Silva Ramos CURSO: Serviço Social ÉTICA: Fundamentos sócio - históricos O trabalho ora posto nasce das inquietudes e reflexões da autora desenvolvidas
Leia maisO problema que com isso coloco não se refere ao que deve substituir a humanidade na sucessão dos seres (o homem é um final), mas ao tipo de homem que
1. Olhemo-nos no rosto. Nós somos hiperbóreos sabemos muito bem o quão à parte vivemos. Nem por terra nem por mar encontrarás o caminho que leva aos hiperbóreos : Píndaro já sabia isso a nosso respeito.*
Leia maisO EXISTENCIALISMO. O Existencialismo foi a corrente ou tendência filosófica que marcou, especialmente, a primeira metade do século XX.
O Existencialismo foi a corrente ou tendência filosófica que marcou, especialmente, a primeira metade do século XX. O termo existencialismo é utilizado para designar o conjunto das manifestações filosóficas
Leia maisClemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade
Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade Autor: Sávio Laet de Barros Campos. Bacharel-Licenciado em Filosofia Pela Universidade Federal de Mato Grosso. 1.1) A Existência de Deus é Universalmente
Leia maisHans Kelsen. Prof. Nogueira. O que é Justiça?
Hans Kelsen Prof. Nogueira O que é Justiça? Biografia Básica 1881 1973 Austríaco Judeu Biografia Básica 1 ed. Teoria Pura do Direito 1934 O que é Justiça? 1957 2 ed. Teoria Pura do Direito 1960 Histórico
Leia maisTeorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES
GRÉCIA, SÉC. V a.c. Reflexões éticas, com um viés político (da pólis) _ > como deve agir o cidadão? Nem todas as pessoas eram consideradas como cidadãos Reflexão metafísica: o que é a virtude? O que é
Leia maiscontextualização com a intenção de provocar um melhor entendimento acerca do assunto. HEGEL E O ESPÍRITO ABSOLUTO
AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. Todo exemplo citado em aula é, meramente,
Leia maisQUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO
QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO ESTUDAR PARA A PROVA TRIMESTRAL DO SEGUNDO TRIMESTRE PROFESSORA: TATIANA SILVEIRA 1 - Seguiu-se ao período pré-socrático
Leia maisÉTICA e CONDUTA PROFISSIONAL
ÉTICA e CONDUTA PROFISSIONAL Introdução à Engenharia Civil Profª Mayara Custódio SOMOS SERES PASSIONAIS As paixões desequilibram nosso caráter... Paixões = emoções (ambição, vaidade, ódio...) Ética é a
Leia maisÉtica. 1 Ética e Moral: Origem da palavra Ética: Grego: ETHOS (modo de ser, comportamento, caráter (hábito), morada, costume).
1 Ética e Moral: Ética Origem da palavra Ética: Grego: ETHOS (modo de ser, comportamento, caráter (hábito), morada, costume). Heidegger: morada do ser. 1 Ética e Moral: Ética Conceito de Ética: É a ciência
Leia maisAPOSTILA 08 LITERATURA DRAMATICA LEI DO CONFLITO
APOSTILA 08 LITERATURA DRAMATICA LEI DO CONFLITO O primeiro momento da analise de qualquer peça de dramática rigorosa é a identificação do conflito. A identificação do conflito é a determinação de um conflito
Leia maisCONSIDERAÇÕES ACERCA DA ARTE E DA VONTADE NO PENSAMENTO DE NIETZSCHE
CONSIDERAÇÕES ACERCA DA ARTE E DA VONTADE NO PENSAMENTO DE NIETZSCHE Bruna Dutra Fernandes (Bolsista do Grupo PET-Filosofia UFSJ) Profa. Dra. Glória Maria Ferreira Ribeiro (Orientadora - Tutora do Grupo
Leia maisCurso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média:
EXERCÍCIOS ON LINE 3º BIMESTRE DISCIPLINA: Filosofia PROFESSOR(A): Julio Guedes Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: NOME: Nº.: Exercício On Line (1) A filosofia atingiu
Leia maisHusserl, Heidegger e a
Husserl, Heidegger e a fenomenologia Mariângela Areal Guimarães, professora de Filosofia do Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ, Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Leia maisFILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai.
Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. FILOSOFIA CRISTÃ Unidade 01. Capítulo 04: pg. 53-54 Convite a Filosofia Unidade 08.
Leia maisAVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que
AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. RUBENS Todo RAMIRO exemplo JR (TODOS citado
Leia maisINSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
TÍTULO: O INDIVIDUALISMO DE NIETZSCHE EM CHICO BUARQUE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES):
Leia mais1 Nietzsche. Gaia ciência, 246
Conclusão Fazer a crítica da moral significa muito mais do que simplesmente pensar os valores morais aos quais o ocidente esteve ligado nos dois últimos milênios e opor a eles valores novos. Nietzsche
Leia maisINTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Aula 3.2 Conteúdo: A escola Platônica
Aula 3.2 Conteúdo: A escola Platônica 2 Habilidades: Conhecer os principais pontos das ideias de Platão para interpretar a realidade diária. 3 REVISÃO Sócrates: o homem Grande questão: o que é a essência
Leia mais[ÉÅxÅ? VâÄàâÜt x fév xwtwx
[ÉÅxÅ? VâÄàâÜt x fév xwtwx PENSAMENTO CLÁSSICO E CRISTÃO Prof. Walteno Martins Parreira Jr https://www.youtube.com/watch?v=stbbebwivvk 1 Século V a.c. Dá-se o nome de sofistas a um conjunto de pensadores
Leia maisDeclaração dos Direitos da Mulher (1792) Olympe Gouges Preâmbulo
Declaração dos Direitos da Mulher (1792) Olympe Gouges Preâmbulo As mães, as filhas, as irmãs, representantes da nação, reivindicam constituir-se em Assembléia Nacional. Considerando que a ignorância,
Leia maisREVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II. Professor Danilo Borges
REVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II Professor Danilo Borges ATENÇÃO! Esta revisão geral de conteúdo tem a função de orientar, você estudante, para uma discussão dos temas e problemas
Leia maisAr infinito: indeterminado, não tem uma forma clara.
FILOSOFIA ANTIGA Ar infinito: indeterminado, não tem uma forma clara. Está presente na água de Tales: H20. Essencial para a vida dos seres vivos. É a causa do movimento da natureza: vento move nuvens,
Leia maisRevista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO
30 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 31 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO
Leia maisAristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33.
91 tornar-se tanto quanto possível imortal Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 92 5. Conclusão Qual é o objeto da vida humana? Qual é o seu propósito? Qual é o seu significado? De todas as respostas
Leia maisDESCARTES ( )
DESCARTES (1596 1650) RACIONALISMO - A solução para seus problemas estavam na matemática, no qual acreditava que poderia obter todas as suas respostas. - Somente é possível conhecer todo o saber se este
Leia maisA filosofia de Espinosa
A filosofia de Espinosa Para tratar de qualquer âmbito da filosofia de Espinosa, é necessário de antemão compreender a imagem de Deus feita pelo filósofo, bem como a importância d Ele para sua filosofia.
Leia maisO conceito ética. O conceito ética. Curso de Filosofia. Prof. Daniel Pansarelli. Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles
Curso de Filosofia Prof. Daniel Pansarelli Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles O conceito ética Originado do termo grego Ethos, em suas duas expressões Êthos (com inicial
Leia maisCRISTIANISMO E CORRUPÇÃO PAULINA SEGUNDO A INTERPRETAÇÃO DE FRIEDRICH NIETZSCHE 1
CRISTIANISMO E CORRUPÇÃO PAULINA SEGUNDO A INTERPRETAÇÃO DE FRIEDRICH NIETZSCHE 1 Rodrigo da SILVA 2 Deus, qualem Paulus creativ,dei negatio (NIETZSCHE) RESUMO O trabalho que ora se apresenta tem como
Leia maisGálatas 2 20 Fui crucificado com Cristo. Assim já não sou eu quem vive mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no
Gálatas 2 20 Fui crucificado com Cristo. Assim já não sou eu quem vive mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Gálatas
Leia maisFUNDAMENTOS DA ÉTICA. A Geografia Levada a Sério
FUNDAMENTOS DA ÉTICA 1 Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar. Friedrich Nietzsche 2 CHEGA Gabriel, o pensador (2015) 3 A Ética e a Cidadania Desde cedo aprendemos a não
Leia maisDATA: 02 / 05 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE FILOSOFIA 1.º ANO/EM
SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE DATA: 0 / 05 / 016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE FILOSOFIA 1.º ANO/EM ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR: 8,0
Leia maisINTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em:
INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas 1 CIENCIA E LÓGICA RACIOCINIO LÓGICO NOTAÇÃO POSICIONAL PRINCIPIOS DA LÓGICA CONECTIVOS LÓGICOS REGRAS DE
Leia maisANOTAÇÕES SOBRA A CRÍTICA DE MARX À CONCEPÇÃO DO ESTADO DE HEGEL
1 ANOTAÇÕES SOBRA A CRÍTICA DE MARX À CONCEPÇÃO DO ESTADO DE HEGEL Wellington de Lucena Moura Mestrando em Filosofia Universidade Federal da Paraíba O objetivo deste trabalho é o exame das críticas à filosofia
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Dúvida Metódica Em Descartes Antonio Wardison Canabrava da Silva* A busca pelo conhecimento é um atributo essencial do pensar filosófico. Desde o surgimento das investigações mitológicas,
Leia maisUnidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia
Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Ética Protestante
Leia maisEstratificação Social. Fronteira territorial entre o bairro Morumbi e a comunidade de Paraisópolis. Município de São Paulo.
Estratificação Social Fronteira territorial entre o bairro Morumbi e a comunidade de Paraisópolis. Município de São Paulo. Ao longo da história, podemos observar sinais de desigualdades sociais em todos
Leia maisO CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS
O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 1. O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. Através
Leia maisMinistério da Fazenda
Ministério da Fazenda Professor Valter Otaviano CARGO: ATA BANCA: ESAF QUESTÕES: CINCO Edital Concurso MF/ESAF 2014 Comentar sobre o edital Como iremos estudar? 20 aulas Conceitos básicos Exercícios provas
Leia maisIDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari
IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 PSICOLOGIA: O ESPÍRITO 440 ( ) O Espírito começa, pois, só a partir do seu
Leia maisFilosofia Iluminista. Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p Unidade 08. Capítulo 05: pg
Filosofia Iluminista Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p.57-58 Unidade 08. Capítulo 05: pg. 442-446 Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século
Leia maisCIFRAS CD TUDO POR SCHOENSTATT
CIFRAS CD TUDO POR SCHOENSTATT J U F E M L O N D R I N A / P R 1. Buscamos o mais alto G Am Em Por uma aliança eu me entreguei a ti, C Am D entreguei tudo o que sou e tudo que vivi. G Am Agora sendo tua
Leia maisFicha de filosofia. A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas. Fundamento e critérios da moralidade
Ficha de filosofia A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas Fundamento e critérios da moralidade Ética deontológica Ética consequencialista Respeito
Leia maisCONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI UFSJ Instituída pela Lei nº 10.425, de 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROEN COORDENADORIA DE FILOSOFIA COFIL Curso: Filosofia
Leia maisConceitos Básicos e História
Psicologia na Educação Aula 1 Conceitos Básicos e História Profa. Adriana Straube Nesta aula discutiremos sobre o conceito de psicologia. As origens da psicologia como ciência nascendo na Alemanha. História
Leia maisAs Bases da Fé Cristã
As Bases da Fé Cristã Romanos 14.1 15.13 Cristãos entre si: Brigas, divisões e julgamentos? Jörg Garbers Ms. de Teologia Resultados anteriores Sendo pecadores não podemos nos salvar Deus age: ele justifica
Leia maisArgumentação e filosofia
Argumentação e filosofia 1- Compreender a origem histórica da rivalidade existente entre Filosofia e Retórica. O pensamento racional teve origem na Grécia antiga, na necessidade do desenvolvimento da Polis
Leia mais"E o verbo se fez carne e habitou entre nós João 1.14
"E o verbo se fez carne e habitou entre nós João 1.14 Genesis 1.1 No princípio A história da 1ª criação João 1.1 No princípio A história da Nova criação Nas duas obras de criação o agente é a Palavra de
Leia maissumário INTRODUÇÃO 7 1. Corpo, alma e sociedade 9 2. Amor e sexo Amor e vaidade Amor e vícios Amor e razão 108
S sumário INTRODUÇÃO 7 1. Corpo, alma e sociedade 9 2. Amor e sexo 28 3. Amor e vaidade 53 4. Amor e vícios 80 5. Amor e razão 108 6. Do que somos capazes 132 I introdução Esse livro é composto de seis
Leia maisProva de Filosofia - Maquiavel e Thomas Hobbes
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - CAMPUS BELO JARDIM Avaliação da Terceira Unidade 2 ano B, Disciplina: Filosofia II Prova Sobre os Pensamentos de Maquiavel e Hobbes Professor:
Leia maisgênio na antiguidade, mostrando como os gregos consideraram o tema, e como o romantismo se apropriou da idéia, com forte inspiração kantiana.
Conclusão Levando em conta as discussões sobre o tema na tradição filosófica, Nietzsche escapa de um procedimento metafísico e coloca a idéia de gênio para além de um simples ideal. Por ideal, Nietzsche
Leia maisLISTA DE CONTEÚDOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL Professor: Airton José Müller Componente Curricular: Filosofia
LISTA DE CONTEÚDOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL - 2015 Professor: Airton José Müller Componente Curricular: Filosofia 7º Ano Filósofos Clássicos. A filosofia clássica. Sócrates de Atenas: o poder das perguntas
Leia mais