Reconstrução Tomográfica em Medicina Nuclear

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1 Reconstrução Tomográfica em Medicina Nuclear Luis Freire ESTeSL 01

2 Reconstrução Tomográfica em Medicina Nuclear Introdução O sinograma (SPECT) Aquisição em PET Retroprojeção filtrada Teorema de Seção Central Métodos iterativos 02

3 1. Introdução Fonte e imagens: as fontes de radiação podem ser internas ou externas ao paciente. Externa (TC) Interna (PET) Imagem de transmissão Imagem de emissão Imagens: 03

4 1. Introdução Representação do objecto: projectiva (RX, cintigrafia planar) ou tomográfica (TC, SPECT, PET): 04

5 1. Introdução Projectiva Tomográfica Imagens: 05

6 1. Introdução Princípio da reconstrução tomográfica: Johann Radon; 1917; objecto (3-D) pode ser reconstruído a partir de múltiplas projeções (2-D) obtidas segundo ângulos diferentes. Aplicação: Década de 60, com a melhoria das capacidades de cálculo dos computadores da época. Imagiologia médica: década de 70, com o primeiro equipamento de TC (Hounsfield e Cormack); Prémio Nobel em

7 2. O sinograma (SPECT) Na base da reconstrução tomográfica está o conceito de sinograma. 07

8 2. O sinograma (SPECT) Vejamos então a construção do sinograma para a slice indicada: r 08

9 2. O sinograma (SPECT) 90º 0º 180º 270º

10 2. O sinograma (SPECT) 0º 90º 180º 270º 10

11 2. O sinograma (SPECT) r 1, =45º =180º r 1 r 2 r 2, =225º

12 2. O sinograma (SPECT) Imagens: Toga e Mazziotta, Human Brain Mapping,

13 3. Aquisição em PET PET (aquisição): coincidências. Imagens: Turkington, 2001; Zanzonico,

14 3. Aquisição em PET PET (modo de aquisição): 2D ou 3D. 2D: Sensibilidade uniforme; Menor eficiência que 3D; Electrónica mais simples; 3D: Maior sensibilidade; Grande quantidade de dados; Mais coincidências aleatórias; Sensibilidade não uniforme. Imagens: Zanzonico,

15 3. Aquisição em PET PET 3D: (dados) sinogramas transaxiais e oblíquos; Michelogramas: representação do modo de aquisição. Imagens: Defrise e Kinahan,

16 3. Aquisição em PET Scanner Michelograma: Imagens: Mustafa E. Kamasak,

17 3. Aquisição em PET Imagens: Mustafa E. Kamasak,

18 4. Retroprojeção filtrada

19 4. Retroprojeção filtrada r ncos msin Imagens: Toga e Mazziotta, Human Brain Mapping,

20 4. Retroprojeção filtrada Projeções Retroprojeção Resultado final Não estou surpreendido! Projeções Projeções filtradas Retroprojeção filtrada Imagens: Toga e Mazziotta, Human Brain Mapping,

21 4. Retroprojeção filtrada Ausência de filtragem das projeções Imagem reconstruída com baixa resolução espacial Imagem muito brilhante no centro Imagens: amath.colorado.edu/courses/4380/2004fall/fb.ppt 21

22 4. Retroprojeção filtrada Mas então, o que é a filtragem? Neste caso, consiste em retirar ou minimizar certas componentes espectrais que estão presentes nas projeções, as quais são responsáveis pela degradação da resolução espacial da imagem tomográfica Análise de Fourier. F f k n N n 1 0 f n N 1 1 k0 N e F j2 k e kn N j2, kn N, k n 0,..., N 1 0,..., N 1 Equação Equação de análise de síntese 22

23 4. Retroprojeção filtrada Vejamos então o seguinte exemplo, no qual se mostra um sinal de ECG obtido através da soma de diversos cosenos e senos harmónicos (pode ver que entre sucessivos gráficos da esquerda, a frequência é dada por um múltiplo inteiro (e par), da frequência inicial

24 4. Retroprojeção filtrada Imagens: amath.colorado.edu/courses/4380/2004fall/fb.ppt 24

25 4. Retroprojeção filtrada Imagens: amath.colorado.edu/courses/4380/2004fall/fb.ppt 25

26 4. Retroprojeção filtrada É este o princípio da filtragem das projeções no método FBP. Imagens: amath.colorado.edu/courses/4380/2004fall/fb.ppt 26

27 4. Retroprojeção filtrada Mais projeções melhor qualidade final da imagem Objecto 4 projeções 16 projeções 128 projeções Retroprojeção Retroprojeção filtrada Imagens: 27

28 4. Retroprojeção filtrada n=8 n=16 n=32 n=64 n=128 n=256 Imagens: RaysRecon/RaysRecon.htm/ 28

29 4. Retroprojeção filtrada Filtragem das projeções: Uma projeção (dada por uma variável discreta, nãoperiódica), é indicada na figura abaixo, à direita

30 4. Retroprojeção filtrada TF Eq. Análise

31 4. Retroprojeção filtrada = 31

32 4. Retroprojeção filtrada Rampa : Hamming : Hann : F F Butterworth : k k k / N F k 0,5 0,5cos k F k k N N 2 p 0,54 0,46 cos k 1 1 N Imagem: Saha,

33 4. Retroprojeção filtrada TFI Eq. Síntese Projeção filtrada Projeção original ,20 0, , , ,00-0,05-0, Retroprojeção 33

34 5. Teorema da seção central Transformada de Fourier da projeção segundo = aos valores do espaço de Fourier segundo a direção (e passando pela origem). 34

35 5. Teorema da seção central Neste caso, a imagem tomográfica não seria obtida por retroprojeção, mas aplicando a IDFT 2D ao espaço de Fourier, depois deste ser interpolado para uma matriz quadrada. 35

36 6. Métodos iterativos Os métodos iterativos: Algebric reconstruction technique (ART); Métodos baseados no princípio de Expectation Maximization (EM): MLEM (Maximum Likelihood EM); OSEM (Ordered Subset EM). O princípio destes métodos de reconstrução consiste em comparar as projeções reais com as projeções obtidas a partir do objecto à medida que este vai sendo reconstruído. Vejamos então o seguinte exemplo de um método ART: 36

37 6. Métodos iterativos Problema: Estimativa inicial: Valores Corrigidos: Actualização: Valores corrigidos: Imagem Final Actualização: Valores corrigidos: Imagem: Adaptado de Bruyant,

38 6. Métodos iterativos No caso de um método EM (MLEM, por exemplo) procede-se através da maximização da seguinte medida (ou do seu logaritmo): * Yi * Y Y i i L f j P Y f j e Y! Y - valores das projeções obtidas; Y* - valores espectáveis utilizando a distribuição (imagem reconstruída) f, e o modelo de imagem a ij, em que: Y * E Y a f i i i i ij j i 38

39 6. Métodos iterativos ART MLEM OSEM Mais rápido Pior convergência com ruído Robustez ao ruído Convergência é lenta Convergência mais rápida Possibilidade de incluir priors 39

40 6. Métodos iterativos Imagem: 40

41 7. Reconstrução ECG-Gated A reconstrução tomográfica (feita utilizando os métodos FBP ou iterativos) pode ser realizada no sentido de tentar minimizar os artefactos relacionados com o movimento do coração. Para isso, a aquisição das projeções é sincronizada (gated) com o ECG do paciente, sendo cada ciclo cardíaco (intervalo R-R) dividido, tipicamente, em 8 (ou 16) subintervalos. Imagem: Asit K. Paul, and Hani A. Nabi JNMT Vol 32, Num 4,

42 7. Reconstrução ECG-Gated No final, obtêm-se não 1, mas 8 (ou 16) imagens tomográficas, cada uma correspondendo a um dos subintervalos em que o ciclo cardíaco foi dividido. Naturalmente, cada uma destas 8 (ou 16) imagens resulta da reconstrução feita a partir das projeções adquiridas em múltiplos batimentos cardíacos (tipicamente, durante 15 minutos). Na imagem de baixo, o intervalo R-R foi divido em 6 sub-intervalos. 42

43 7. Reconstrução ECG-Gated A utilização do reconstrução ECG-gated é crucial para a obtenção de parâmetros de grande importância, como o VTD e VTS, FEVE, e ainda parâmetros de mutilidade e espessamento do miocárdio. Estes parâmetros são obtidos utilizando técnicas de image analysis. 43

44 FIM 44

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