APLICAÇÃO DO MASLACH BURNOUT INVENTORY EM FUNCIONÁRIAS DE UMA CRECHE DE CURITIBA-PR. CONSULIN, Eliane G. PUCPR -

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1 APLICAÇÃO DO MASLACH BURNOUT INVENTORY EM FUNCIONÁRIAS DE UMA CRECHE DE CURITIBA-PR NUNES, Mayara F. PUCPR - mayarafnunes@hotmail.com CONSULIN, Eliane G. PUCPR - elianeconsulin@hotmail.com PEREIRA, Mariana A. PUCPR - marianaccorsi@hotmail.com MARIOTTO, Rosa M. M. PUCPR - rosamariotto@uol.com.br Não houve agência financiadora. Burnout é um termo que, em inglês, refere-se àquilo que deixou de funcionar devido à falta de energia. Seria assim uma metáfora para designar aquilo ou aquele que chegou ao seu limite e, devido à falta de energia, não possui mais condições de desempenho físico e/ou mental. Estas características em professores afetam o ambiente educacional e interferem na obtenção dos objetivos pedagógicos, levando esses profissionais a um processo de alienação, desumanização e apatia, ocasionando problemas de saúde e absenteísmo. A partir destas questões, foi realizada uma pesquisa que teve como escopo levantar o índice de Burnout em funcionárias de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da cidade de Curitiba-PR durante o estágio profissionalizante em Psicologia Escolar/ Educacional do curso de psicologia da PUCPR, no ano 2010/2011. Para isso, utilizou-se como instrumento uma versão adaptada do Maslach Burnout Inventory (MBI). Este trabalho tem como objetivo apresentar algumas reflexões decorrentes dos resultados obtidos desta pesquisa. Fizeram parte deste estudo quinze participantes, sendo todos do sexo feminino, com idade média de 37 anos. Deste público, treze eram educadoras, uma professora e uma diretora. Quanto ao tempo de profissão destas profissionais, o menor manifestado foi inferior a um mês e o maior de 23 anos e 8 meses, sendo a média 6 anos e 10 meses de profissão. Em relação à Exaustão Emocional, foi possível verificar que 66,7% estão no nível baixo, 26,7% no médio e 6,7% no alto. Já no aspecto Despersonalização, os índices obtidos foram: 86,7%; 6,7%; 6,7% para baixo, médio e alto respectivamente. Verificou-se também que 86,7% das participantes estão com nível alto de Envolvimento Pessoal no Trabalho e 13,3% com nível médio. Por meio desta pesquisa pôde-se notar que embora a literatura aponte o profissional da educação como um dos mais afetados por esta Síndrome, somente uma das participantes apresentou as características para Síndrome de Burnout, sendo que esta ocupava o cargo de diretora. Dessa forma, o estudo aponta que não é o trabalho ou a profissão desempenhada que determina o transtorno, mas sim o tipo de atividade realizada. Com isso, vale ressaltar a importância de novas pesquisas que abordem esta relação e temática. Palavras- chave: Psicologia escolar; Síndrome de Burnout; Educação Infantil. O trabalho ocupa um papel muito importante na vida de qualquer ser humano, sendo fator relevante na formação de sua identidade e na inserção do seu papel social. O bem estar do indivíduo dentro da perspectiva pessoal e profissional depende de que este ¹ Acadêmica do décimo período de Psicologia pela PUCPR. ² Acadêmica do décimo período de Psicologia pela PUCPR. ³ Acadêmica do décimo período de Psicologia pela PUCPR. 4 Doutora pela USP em Psicologia Escolar, professora e orientadora do curso de Psicologia da PUCPR.

2 2 possa realizar o seu trabalho com competência e êxito. Para Jacques (1996, apud Benevides-Pereira, 2002) há que se considerar também que a profissão desempenhada está associada à identidade individual. Segundo Lipp (2002), o denominado estresse ocupacional é gerado por fatores relacionados ao trabalho, podendo ser decorrente de uma variedade de fontes, algumas delas pertencentes ao ambiente e às condições de trabalho, outras decorrentes do próprio indivíduo, como características pessoais e interpretações disfuncionais próprias frente às condições presentes. A reação do estresse pode ter sua ontogênese em uma série de estímulos, eventos ou situações de natureza muito diferenciada, dependendo do que gera, ele adquire nomenclatura específica (Lipp, 2002). Tendo em vista que o ambiente de trabalho é passível de fatores estressores, embora o nível de tolerância em lidar com estes fatores depende de cada indivíduo em particular, ainda assim cada realidade traz suas próprias variáveis que favorecem o desenvolvimento de doenças ocupacionais. Estudos realizados demonstram que uma das doenças que mais acometem trabalhadores é a Síndrome de Burnout. De acordo com Benevides-Pereira (2002) o Burnout é um termo que, em inglês, refere-se àquilo que deixou de funcionar devido à falta de energia, sendo, assim, uma metáfora para designar aquilo ou aquele que chegou ao seu limite e, devido à falta de energia, não possui mais condições de desempenho físico e/ou mental. Ballone (2009) define ainda que Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. Por não ter um termo correspondente ao Burnout na língua portuguesa, existem outras denominações de diferentes autores para fazer menção à Síndrome, como estresse laboral, por se tratar de um tipo de estresse que ocorre em contexto do trabalho. Vale ressaltar que não seria o trabalho ou a profissão os responsáveis pelo transtorno, mas o tipo de atividade desempenhada. (Benevides-Pereira, 2002, 22-23). Para Lipp & Malagris (2001), que utilizam o termo estresse ocupacional, este pode gerar impactos para o próprio trabalho do indivíduo e para todas as outras áreas de sua vida, na medida em que há uma interrelação entre elas. Atualmente a definição mais aceita baseia-se na perspectiva social-psicológica de Maslach e colaboradores, sendo constituída por três dimensões: (1) exaustão emocional e adaptativa; (2) despersonalização; e (3) baixa realização pessoal no trabalho. (Carlotto & Palazzo, 2006, 23).

3 3 Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional mais frequente em profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, como médicos, enfermeiros, professores. Para Wagner & Guimarães (2004) esse transtorno tem importância na medida em que afeta a vida pessoal por meio das repercussões físicas, comprometimento social e profissional, afetando a eficiência e o desempenho. Historicamente, Novaes (2004, apud Benevides-Pereira, 2002) aponta que o termo foi adotado primeiramente por Brandley em 1969, que teria utilizado o termo staff Burnout, referindo-se ao fenômeno psicológico que ocorre com trabalhadores assistenciais. A autora traz ainda que a expressão "Síndrome de Burnout" foi criada pelo pesquisador Herbert Freunderberger, em 1974, nos Estados Unidos, em seu estudo os trabalhadores apresentaram uma redução gradual do humor e desmotivação. As autoras Christina Maslach e Susan Jackson, segundo Benevides-Pereira (2002), também tiveram grande importância na propagação do tema, sendo que no período de 1975 a 1980 publicaram aproximadamente duzentos trabalhos sobre o tema e desde então este número vem crescendo em proporções significativas. No Brasil, Ana Maria Benevides-Pereira é a pesquisadora que mais produz sobre este problema. A primeira publicação no Brasil sobre a Síndrome ocorreu em 1987, por França, pela Revista Brasileira de Medicina, como traz Benevides Pereira (2003). Na década de 90 as primeiras teses e outras publicações começam a surgir. Em 06 de maio de 1996, a Regulamentação da Previdência Social do Brasil, inclui a Síndrome de Burnout no Anexo II, no que se refere aos Agentes Patogênicos causadores de Doenças Profissionais, considerando como agentes etiológicos: Ritmo de trabalho penoso e Outras dificuldades físicas e mentais relacionadas com o trabalho, sendo atualmente regulamentada pela Lei 6042/07. O estresse acentuado dos professores é um fenômeno que vem sendo observado em vários países (Lapo; Bueno, 2003, apud Silva, 2006) e por isso passou a constituir objeto de estudo nos últimos anos. Pesquisas indicam diferentes formas de abandono da profissão, tendo a Síndrome de Burnout como a principal causa de afastamento de professores em vários níveis de ensino. Esta síndrome nestes profissionais afeta o ambiente educacional e interfere na obtenção dos objetivos pedagógicos, levando os mesmos a um processo de alienação, desumanização e apatia, ocasionando problemas de saúde e absenteísmo, como corroboram Carlotto e Palazzo (2006).

4 4 Ainda de acordo com as autoras, a Síndrome de Burnout em professores pode ser caracterizada por um estresse produzido pelo contato com as demandas do ambiente acadêmico e suas problemáticas, especialmente aquelas que não dependem da ação dos mesmos para serem resolvidas. Alguns problemas, segundo as autoras, vão muito além da ação direta dos professores, e é onde a sensação de impotência é mais acentuada. Em relação a essas demandas, Beraldo e Carvalho (2006) afirmam que muito se espera das educadoras infantis: devem educar, ser amorosas, estar integralmente presentes durante a jornada de trabalho, conhecer o desenvolvimento infantil, serem criativas, pacientes, justas, disponíveis às crianças e aos pais. Com isso, a multiplicidade de papéis e o alto nível de exigências no trabalho, em conjunto com baixa autonomia e controle, podem constituir fonte importante de estresse ocupacional. Outro aspecto é o de que estejam desempenhando tarefas pouco valorizadas profissionalmente, ou seja, a falta de status social, devido à desvalorização de sua atividade pelos pais e outros membros representativos da sociedade. Marques (1979) complementa esta ideia afirmando que o estresse dos professores de educação infantil é decorrente de situações externas, como: os baixos salários que levam à necessidade de outros empregos; falta de preparo ou treinamento adequado em relação ao nível e à faixa etária das crianças que atendem; controles excessivos de superiores; deficiência de condições materiais, como espaço físico e recursos de ensino-aprendizagem. O trabalho de cuidar, realizado pelo professor de creche, é complexo e requer habilidades de ordem psicológica, organizativa e estratégica, segundo Rodrigues et al. (2010). Estes autores apontam que tais habilidades acabam por demandar rapidez de decisão, expressividade, combinação de recursos pedagógicos, disponibilidade de acolhimento, bem como capacidade singular para escutar, sentir e compartilhar com o outro. Sendo assim, o estresse está presente no cotidiano destes profissionais, variando o nível entre os mesmos. A negligência quanto à identificação e providências de profissionais acometidos de Burnout em contexto escolar compromete drasticamente o processo ensinoaprendizagem, onde se perde não somente a qualidade laboral que envolve a interação professor e aluno, mas, sobretudo a qualidade de vida do profissional como indivíduo produtivo na sociedade. A respeito do tema, vale ressaltar que:

5 5 O ambiente de trabalho e como este ambiente se organiza é o responsável, em grande parte, pelo desgaste sofrido atualmente pelos trabalhadores e que, apesar de todo esse desgaste, as empresas se eximem de responsabilidades, atribuindo o problema exclusivamente ao próprio trabalhador (Maslach & Leiter,1999). Pesquisas revelam, segundo Malagris (2004), que a excessiva carga de trabalho associada a tempo inadequado para realizá-lo pode gerar prejuízo no desempenho cognitivo, aumento de distresse e da reatividade fisiológica, características estas frequentes no âmbito escolar. No caso dos professores, Reinhold (2002, apud Silva, 2006) estabeleceu cinco fases da Síndrome de Burnout: idealismo; realismo; estagnação e frustração ou quaseburnout; apatia e burnout total; fenômeno fênix. Definindo-as como: 1) Idealismo: momento de grande entusiasmo e energia, parece que o trabalho preenche a vida do professor. 2) Realismo: quando este percebe que suas aspirações e ideais não correspondem à realidade, o professor começa a sentir frustração e percebe que não é recompensado. Intensifica seu trabalho, em busca de realização, mas, vem o cansaço e a desilusão, acabando este por se questionar quanto a sua competência. 3) Estagnação e frustração, ou quase-burnout: quando o entusiasmo inicial dá lugar à fadiga crônica. Momento em que surgem os sintomas como: irritabilidade, fuga dos contatos, atrasos e faltas. 4) Apatia e Burnout-total: momento no qual o professor já experimenta desespero, baixa autoestima e até depressão. Geralmente perde o sentido do trabalho e até da vida. Nesse momento surge o desejo de abandonar o trabalho. 5) Fenômeno fênix : representa o abandono do trabalho, mesmo antes da recuperação. Muitos o fazem, enquanto outros se limitam à ansiedade pela chegada da aposentadoria, feriados e finais de semana. Entretanto, ressalta Malagris (2004), há os que encontram, nesse momento, mecanismos de enfrentamento que podem ajudar a crescer com burnout. É neste mesmo ponto de vista que Freitas (2010) afirma que sem dúvida, o Burnout é uma patologia grave, seja pelo sofrimento que este causa a quem dela padece, pela diminuição acentuada do rendimento no trabalho, quer seja pela perturbação que causa no relacionamento interpessoal, pelo absenteísmo e perturbação que provoca nas instituições.

6 6 OBJETIVO Apresentar algumas reflexões decorrentes dos resultados obtidos de uma pesquisa realizada com funcionárias de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da cidade de Curitiba-PR, objetivando levantar o índice de Burnout neste público. MÉTODO Participantes Fizeram parte da pesquisa quinze participantes, sendo todas do sexo feminino, com idade média de 37 anos. Deste público, treze eram educadoras, uma professora e uma diretora. Quanto ao tempo de profissão destas profissionais, o menor apresentado foi inferior a um mês e o maior de 23 anos e 8 meses, sendo a média 6 anos e 10 meses de profissão. Instrumentos Utilizou-se como instrumento o MBI Maslach Burnout Inventory elaborado por Maslach e Jackson (1986), versão específica para profissionais da educação, traduzido e adaptado para o uso no Brasil por Carlotto e Câmara (2007). A frequência das respostas é avaliada através de uma escala de pontuação que varia de 0 a 6. Utilizando-se 0 para nunca, 1 para Algumas vezes ao ano, ou menos, 2 para Uma vez ao mês ou menos, 3 para Algumas vezes durante o mês, 4 para Uma vez por semana, 5 para Algumas vezes durante a semana e 6 para Todo dia. Este instrumento é composto por 3 sub-escalas: a Exaustão Emocional, a Despersonalização e a Realização Pessoal, sendo que estas sub-escalas avaliam prováveis manifestações de Burnout e embora digam respeito à extensões diferentes, estão relacionadas à problemática, onde a realização pessoal está opostamente correlacionada com a Síndrome. Procedimentos A presente pesquisa foi realizada durante o estágio profissionalizante em Psicologia Escolar/Educacional do curso de Psicologia da PUCPR, no ano 2010/2011, conforme a solicitação da direção do CMEI. Tal demanda ocorreu no final do ano

7 7 letivo de 2010, momento em que o estresse laboral era a principal queixa das funcionárias. A partir deste momento, realizou-se um estudo aprofundado a respeito da temática Burnout e então definiu-se como estratégia a aplicação do MBI, afim de avaliar o índice de estresse presente nas funcionárias, para então definir a intervenção mais adequada. Dessa forma, o instrumento foi aplicado individualmente e esclarecido para cada participante que o objetivo não tratava-se de uma pesquisa com efeitos avaliativos individuais, e que as respostas e os dados referentes aos resultados seriam anônimos e confidenciais, porém caso houvesse interesse em receber os resultados individuais deveriam identificar-se com um endereço eletrônico. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos apontam elevado índice de Realização Profissional e baixa referência de Exaustão Emocional e Despersonalização. Dessa forma, conclui-se que as participantes não apresentam indicadores da Síndrome de Burnout, exceto uma participante que ocupava o cargo de direção. Tal conclusão foi baseada em Maslach e Jackson (1981 apud Rodrigues et al. 2008), que afirmam que altos escores em exaustão emocional e despersonalização e baixos escores em realização profissional são indicativos de burnout. A profissão e o trabalho determinam grande parte das escolhas a serem realizadas, sendo assim, o trabalho satisfatório determina prazer, alegria e saúde. Porém, quando o trabalho é desprovido de significação, não é reconhecido ou é fonte de ameaças à integridade física e/ou psíquica, acaba gerando sofrimento no trabalhador (Lipp, 2006). Nesta perspectiva Oiticica e Gomes (2004, apud Yaegashio, et al., 2008) ressaltam que o estresse do professor está relacionado a inúmeras variáveis de seu trabalho, dentre as quais se destacam: salário não digno, precariedade das condições de trabalho, alto volume de atribuições burocráticas, elevado número de turmas assumidas e de alunos por sala, mau comportamento desses alunos, treinamento inadequado do professor diante das novas situações e emergências da época, etc. O professor sofre,

8 8 ainda, com pressões de tempo, pressões de pais de alunos e de suas preocupações pessoais extra-escola. Também parece haver uma preponderância do transtorno nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a prática profissional e a tarefa familiar (Wagner & Guimarães, 2004). Quanto aos valores encontrados, em relação à Exaustão Emocional, sentimentos do profissional de estar emocionalmente exausto e esgotado com o trabalho, 66,7% dos participantes estão com o nível baixo, 26,7% com o nível médio e 6,7% com o nível alto. Para Wagner & Guimarães (2004) o sintoma descrito como exaustão emocional se refere a um conjunto de características, tais como sentimentos de desesperança e de solidão, um misto de depressão e raiva, impaciência e irritabilidade, tensão e ansiedade, diminuição da empatia, sensação de baixa energia, aumento das preocupações, suscetibilidade para doenças físicas, tensão muscular, dores lombares ou cervicais e distúrbios do sono. Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout, Wagner & Guimarães (2004) relacionam a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe. Tal ideia é comprovada no resultado obtido com a diretora, que apresentou escores indicativos de Burnout, o que imagina-se estar relacionado com o cargo ocupado. Já em relação à Despersonalização - respostas impessoais do profissional em relação ao seu trabalho - os índices obtidos foram: 86,7%; 6,7%; 6,7% para os níveis baixo, médio e alto respectivamente. Índices estes baixos que representam a ausência de Burnout. Constatou-se também que 86,7% das participantes estão com nível alto de Envolvimento Pessoal no Trabalho ou Realização Pessoal e 13,3% com nível médio. Este aspecto diz respeito aos sentimentos quanto ao nível da capacidade e sucessos alcançados no trabalho, sendo inversamente correlacionada com a Síndrome de Burnout. Por meio desta pesquisa pôde-se notar que embora a literatura aponte o profissional da educação como um dos mais afetados por esta Síndrome, somente uma das participantes apresentou as características para Síndrome de Burnout, sendo que esta

9 9 ocupava o cargo de diretora. Dessa forma, o estudo aponta que não é o trabalho ou a profissão desempenhada que determina a síndrome, mas sim o tipo de atividade realizada. Com isso, vale ressaltar a importância de novas pesquisas que abordem esta relação e temática tão importante para a saúde mental dos profissionais. REFERÊNCIAS

10 10 Ballone, G. J. (2009) Estresse e Síndrome de Burnout. Recuperado em 19 abril 2011, em Benevides-Pereira, A. M. T. (2002). Burnout: Quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo. Benevides-Pereira, A. M. T. (2002). O Estado da Arte do Burnout no Brasil [Conferência]. In I Seminário Internacional sobre Estresse e Burnout. Revista Eletrônica InterAção Psy (4-11). Curitiba. Recuperado em 19 abril 2011, em Beraldo, K. E. A. & Carvalho A. M. A. (2006). Ouvindo educadoras de creche sobre suas experiências no trabalho. Temas em psicologia. 14 (1). Ribeirão Preto. Brasil (2007). Regulamento da Previdência Social, lei N 6042/07. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. Recuperado em 03 de abril 2011, em Carlotto, M. S. & Câmara, S. G. (2007). Propriedades psicométricas do Maslach Burnout Inventory em uma amostra multifuncional. Estudos em psicologia, 24 (3) Campinas. Carlotto, M. S. & Palazzo, L. dos S. (2006). Síndrome de burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com professores. Caderno de Saúde Pública. 22 (5). Rio de Janeiro. Recuperado em 03 março 2011, em Carlotto, M. S. A. (2002). Síndrome de Burnout e o Trabalho Docente. Psicologia em. estudo 7 (1) Maringá. Freitas, H. (2010). O Esgotamento (Burnout) nos professores. Recuperado em 20 abril 2010, em Lipp, M. N. (2002). O stress do professor. Campinas: Papirus. Lipp, M. N. & Malagris, L. E. N. (2001). O stress emocional e seu tratamento. In: Rangé, B. (org). Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed.

11 11 Malagaris, L. E. N. (2004). Burnout: o profissional em chamas. In Nunes Sobrinho, F. P.; Nassalla, I. (Orgs.). Pedagogia Institucional: fatores humanos nas organizações. Rio de Janeiro: ZIT Editores. Marques, J. C. (1979). Ajudando a criança a crescer. Porto Alegre: Globo. Maslach, C. & Jackson, S. E. (1986). Maslach Burnout Inventory. Palo Alto: Consulting Psychology Press. Maslach, C. P. & Leiter, P. M. (1999). Fonte de prazer ou desgaste? Guia para vencer o estresse na empresa. Campinas: Papirus. Rodrigues, C. D.; Chaves, L. B. & Carlotto, M. S. (2010). Síndrome de Burnout em Professores de Educação Pré-Escolar. Interação em Psicologia. 14 (2) Silva, M. E. P. (2006). Burnout: por que sofrem os professores? Estudos e pesquisas em psicologia. 6 (1). Recuperado em 19 abril 2011, em Yaegashi, S. F. R.; Benevides-Pereira, A. M. T.; Alves, I. C. B.; Lara, S. (2008). Estresse e Prática Docente: a qualidade de vida dos educadores em questão. Recuperado em 02 maio 2011, em Wagner, D. P. & Guimarães, L. B. M. (2004). Síndrome de Burnout: um estudo junto aos educadores (professores e educadores assistentes) em escolas de educação infantil. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Recuperado em 13 maio 2011, em

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