REFLEXÃO SOBRE A SÍNDROME DE BURNOUT NAS ORGANIZAÇÕES

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1 REFLEXÃO SOBRE A SÍNDROME DE BURNOUT NAS ORGANIZAÇÕES Sheila Savioli Medina 58 Esp. Danieli Aparecida From 59 RESUMO Neste trabalho, apresenta-se uma reflexão sobre a constatação da Síndrome de Burnout e suas consequências, tanto para os trabalhadores, quanto para as organizações. Tem como objetivo principal relatar conceitos sobre essa Síndrome, bem como sua definição e fatores que podem ser motivo causal. Trata-se de uma revisão bibliográfica e para tanto, foi necessário trazer autores e pesquisadores como Benevides-Pereira e Christina Maslach. Com a pesquisa percebeu-se que a Síndrome de Burnout é consequência do esgotamento profissional e que conhecer essa Síndrome e seus fatores estressores é importante para a prevenção de seu surgimento, que pode afetar a vida do trabalhador e a produção das organizações de forma quantitativa e qualitativa. Palavras-chave: Síndrome de Burnout. Esgotamento profissional. Trabalho. ABSTRACT In this work, a reflection on the finding of burnout syndrome and its consequences both for workers and for organizations is presented. Its main objective report concepts of this syndrome, as well as its definition and factors that may be causal reason. This is a literature review and that to do so it was necessary to bring authors and researchers as Benevides Pereira and Christina Maslach. Through research it was noticed that the burnout syndrome is a consequence of burnout and to know this syndrome and its stressors is important to prevent its emergence, which may affect the worker s life and the production of quantitatively organizations and qualitative. Keywords: Burnout Syndrome. Professional exhaustion. Work. 58 Aluna do Curso MBA Gestão de Pessoas e Lideranças Faculdade Dom Bosco. 59 Orientadora. Professora da disciplina Metodologia Científica Faculdade Dom Bosco. 375

2 1 INTRODUÇÃO No cenário atual é preciso considerar uma série de mudanças no mundo do trabalho que afetam diretamente o trabalhador. Tem-se como exemplo, a globalização, reestruturações na produção, desenvolvimento e implantação de novas tecnologias, novas formas de comunicação, flexibilidade nos vínculos empregatícios, entre outros. O tema central deste trabalho é a Síndrome de Burnout, concebida como um desgaste psicológico advindo de processos de ambiente hostil dentro das organizações e resultado das relações interpessoais e intrapessoais. É uma questão mais recente de estresse e domina a atenção de acadêmicos e profissionais de diversas disciplinas que estudam os efeitos que o estresse ocupacional crônico pode causar em trabalhadores. O bem estar, tanto físico quanto mental de trabalhadores, pode estar suscetível ao estresse e ao Burnout, e se tornou motivo de preocupação nas organizações e objeto de estudo de pesquisadores. Nesse sentido, o presente trabalho tem como finalidade apresentar publicações a respeito da Síndrome de Burnout e suas implicações no âmbito organizacional e expor a importância de se conhecer Burnout e suas implicações para o trabalhador e para a organização, bem como despertar o interesse para mais estudos e caminhos para prevenção. O texto versa sobre a relação do trabalho e sua ligação com a Síndrome de Burnout por meio das reflexões da psicóloga brasileira Ana Maria Teresa Benevides-Pereira, autora do livro Burnout: Quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador, e outras publicações. Também de mesma importância, uma análise sobre as publicações da psicóloga americana Christina Maslach, que desde a década de 1970, interessou-se por esse tema desenvolvendo pesquisas sobre a influência da carga emocional do trabalho no comportamento dos profissionais de serviços humanos. Outros autores e relatos de pesquisas colaboraram para a reflexão desta produção. A pesquisa não apresenta como pretensão o esgotamento desse assunto e sim, trazer a conscientização de novos debates. Conhecer a Síndrome e seus fatores causadores é importante para prevenir e evitar efeitos danosos e devastadores, tanto nas organizações em que está inserido o trabalhador, quanto na sua vida pessoal. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O termo Burnout tem sua origem na língua inglesa. Traduzido, burn quer dizer queima e out exterior, ou seja, ser consumido pelo fogo. Usando de metáfora, pode-se considerar que é aquilo ou aquele que chegou ao seu limite, com prejuízo físico ou mental, exaustão emocional, desajustamento, entre outros. 376

3 Dejous (1992) afirma que o trabalho nem sempre possibilita crescimento, reconhecimento e independência profissional, pois, muitas vezes causa problemas de insatisfação, desinteresse, irritação e exaustão. Para Soares (2009), a palavra trabalho vem do latim tripalium, como um instrumento de três pés cravados ao chão, utilizado na Roma Antiga como forma de tortura para indivíduos que perdiam sua liberdade e eram forçados a trabalhar. Ainda segundo a autora, não é o trabalho em si que designa sofrimento, e sim, a forma como ele é executado, demandando esforço do trabalhador, tanto para realizar suas atividades como o controle necessário para conseguir superar os desafios que surgem ao longo do trabalho. Estudos demonstram que o desequilíbrio na saúde do profissional traz consequências na qualidade dos serviços prestados e no nível de produção. Os lucros também são afetados na medida em que os custos se incrementam em absenteísmo, auxílio doença, reposição de funcionário, transferências, novas contratações e treinamentos. (BENEVIDES-PEREIRA, 2010, p. 14). Conforme Maslach & Jackson (1981) Burnout está associado ao mundo laboral e ocorre pela cronificação de um processo de estresse quando o profissional desenvolve a despersonalização, ou seja, tem um contato frio, impessoal, cínico e irônico com as pessoas receptoras de seu trabalho, como clientes, alunos ou outros usuários de seus serviços. Segundo Benevides-Pereira (2010, p. 14), estudos sobre Burnout começaram a se multiplicar a partir dos artigos de Freudenberg (1974, 1975), utilizando-se desse termo para se referir ao esgotamento físico e mental e transtornos comportamentais, observados em profissionais da área da saúde. Seus artigos desencadearam inúmeros outros trabalhos em todo o mundo, ocasionando um impacto no meio científico e organizacional. A autora explica que, apesar dos primeiros estudos sobre a Síndrome de Burnout surgirem no cenário internacional no final da década de 1960, no Brasil, mesmo sendo prevista como doença do trabalho, ainda é desconhecida entre boa parte dos profissionais. Deve-se creditar a Freudenberg, a Christina Maslach e a Susan Jackson a propagação e o interesse que se seguiu no meio científico a partir de seus artigos, desde os anos de 1970 até hoje. Maslach é considerada como uma das pioneiras do estudo da Síndrome de Burnout. Sua proposta foi a de maior impacto e aceitação acadêmica, definindo-a como uma Síndrome de cansaço emocional, despersonalização e baixa realização pessoal, (MASLACH, 2010, p. 22), que pode ocorrer entre indivíduos cujo trabalho requer contato com pessoas, principalmente, quando essa atividade é considerada de ajuda. Conforme afirma Moreno-Jiménez (2002, p. 16): 377

4 Conhecer a Síndrome e pôr em prática estratégias de prevenção e intervenção faz-se imprescindível, sobretudo no mundo atual, aonde as exigências por produtividade, qualidade, lucratividade, associadas à recessão, vêm gerando maior competitividade e, consequentemente, problemas psicossociais. Sabe-se que inúmeras baixas trabalhistas, bem como os altos índices de absenteísmo e rotatividade nas empresas, dão-se principalmente por causa do estresse e burnout. Para Benevides-Pereira (2010), é de Maslach e Jackson (1981), a definição de maior aceitação sobre a Síndrome, as quais a caracterizam como sentimentos de exaustão emocional, despersonalização e falta de realização pessoal no trabalho. Na atualidade, a definição Burnout, ou Síndrome de Exaustão, é a alicerçada nas pesquisas sobre a perspectiva social-psicológica de Maslach e colaboradores, constituída de três dimensões: A exaustão emocional: refere-se à sensação de esgotamento, tanto físico quanto mental, ao sentimento de não dispor de energia para absolutamente nada, chegando ao limite de suas possibilidades. O cotidiano profissional se torna penoso, doloroso, impossível. A despersonalização: relacionada à personalidade do indivíduo, quando ele sofreu ou sofre alterações que o levam a um contato frio e impessoal com usuários de seus serviços, desprovido de afetividade, denotando atitudes de cinismo e ironia em relação às pessoas e indiferença ao que pode vir aos demais. Sobre a reflexão da despersonalização, Maslach (2006, p. 14) defende que: A dimensão da despersonalização ou cinismo representa um componente que se refere ao contexto interpessoal do burnout e à reação negativa, indiferente ou excessivamente distanciada que o trabalhador estabelece com os diversos aspectos do trabalho. Essa dimensão geralmente desenvolve-se como proteção à exaustão emocional, a guisa de amortecedor emocional de preocupação desligada. O desligamento, por sua vez, pode desencadear a perda do idealismo e a desumanização dos outros. A evolução desse processo leva o trabalhador, ao longo do tempo, a diminuir a quantidade de trabalho que executa, bem como a desenvolver reações negativas às pessoas e ao trabalho. 378

5 A redução da realização profissional: evidencia o sentimento de insatisfação com as atividades laborais que realiza, sentimento de insuficiência, baixa autoestima no trabalho. Há um sentimento de insatisfação profissional, o trabalho perde o sentido e se transforma em um fardo. Pesquisadores como Benevides-Pereira (2010), Freudenberger (1974), Maslach & Leiter (1997), entre outros, apresentam um consenso entre os sintomas apresentados no processo de Burnout. São eles: Sintomas físicos: fadiga constante e progressiva; distúrbios do sono; dores musculares ou osteomusculares; cefaleias, enxaquecas; perturbações gastrointestinais; imunodeficiência; transtornos cardiovasculares; distúrbios do sistema respiratório; disfunções sexuais; alterações menstruais nas mulheres. Sintomas psíquicos: falta de atenção, de concentração; alterações de memória; lentificação do pensamento; sentimento de alienação; sentimento de solidão; impaciência; sentimento de insuficiência; baixa autoestima; labilidade emocional; dificuldade de auto aceitação; astenia, desânimo, disforia, depressão; desconfiança, paranoia; incremento da agressividade; incapacidade para relaxar; dificuldade na aceitação de mudança; perda de iniciativa; aumento do consumo de substâncias; comportamento de alto risco; suicídio. Sintomas defensivos: tendência ao isolamento; sentimento de onipotência; perda do interesse pelo trabalho (ou até pelo lazer); absenteísmo; ironia, cinismo. Torna-se comum a confusão entre estresse e Burnout, mas, existe uma relação causal entre os dois sento o Burnout resultado de um estresse laboral crônico. Conforme Lima apud Silva et al. (2010, p. 93), enquanto o stress caracteriza-se pelo descompromisso. Pessoas estressadas sentem-se cansadas, já as com burnout estão esgotadas. O estressado tem as emoções exacerbadas e fica sem energia, enquanto o Burnout leva as pessoas a embotarem seus sentimentos e a perder a esperança. O local de trabalho, o funcionamento e as relações interpessoais, o tipo de gestão, a própria cultura organizacional podem aumentar o risco de ocorrência da Síndrome em questão. Conforme destacam Benevides-Pereira apud Silva et al. (2010, p. 60), as características do trabalho também podem ter grande influência para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, tais como o tipo de ocupação, tempo de profissão, tempo na instituição, trabalho por turnos ou noturno, sobrecarga, relação profissional cliente, tipo de cliente, relacionamento entre os colegas de trabalho, conflitos, ambiguidade de papel, suporte organizacional, satisfação no trabalho, controle, responsabilidade, progressão no trabalho, possibilidade de progresso, percepção de inequidade, conflito com os 379

6 valores pessoais e falta de feedback. Ainda, conforme Silva et al. (2010, p. 94), no trabalho, a Síndrome pode trazer a diminuição da qualidade, o trabalhador pode ficar mais vulnerável à ocorrência de acidentes, podendo levar ao abandono do mesmo. No âmbito social, a Síndrome conduz ao isolamento da sociedade e até mesmo, ao divórcio. Também, a organização com um indivíduo que tenha Burnout pode sofrer prejuízos financeiros. Lorenz et al. (2010) defendem que a incompetência profissional, ou baixa realização profissional, se caracteriza pela tendência de o trabalhador se auto avaliar de forma negativa, tornando-se infeliz e insatisfeito com o seu desenvolvimento profissional e, consequentemente, diminui o sentimento de competência, de êxito e a capacidade de interagir com os demais. Burnout constitui a fase final de um processo contínuo, com sensação de inadequação ao posto de trabalho, de falta de recursos para enfrentar o trabalho, de insuficiência na formação e diminuição da capacidade para a resolução de problemas. A questão sobre Burnout nas organizações se tornou um assunto de preocupação, como se observa na justificativa do Projeto de Lei Nº 956/2011, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, de autoria do vereador Marcelo Piuí (2011, s.p.): O objetivo deste projeto é divulgar e conscientizar sobre sintomas e evidenciar de que forma evitar ou amenizar o stresse laboral que possibilita a instalação da Síndrome de Burnout. Sabemos que os gastos do Município com a questão do tratamento da população com relação ao stresse, como também do próprio funcionalismo público que vem sendo afetado enormemente e tem a cada ano aumentado visivelmente. A Síndrome de Burnout foi tema central do 8º Congresso da Isma-Br (Internacional Stress Management Association), associação que desenvolve pesquisas voltadas para o stress. Neste encontro foi afirmado que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sejam portadores dessa doença. A autora Benevides-Pereira (2010, p. 24) destaca que as leis brasileiras de auxílio ao trabalhador já contemplam essa Síndrome. No Decreto nº. 3048/99, de maio de 1996, que dispõe sobre a Regulamentação da Previdência Social, em seu Anexo II, que trata dos Agentes Patogênicos causadores de doenças profissionais, conforme previsto no Art. 20, da Lei nº /91, ao se referir aos transtornos mentais e do comportamento relacionados com o trabalho (Grupo V da CID-10), no inciso XII aponta a sensação de estar acabado ( Síndrome de Burnout, Síndrome do Esgotamento Profissional ). (Z73. 0). 380

7 Pesquisas realizadas em diferentes instituições de trabalho demonstram a crescente preocupação com a Síndrome de Burnout e seus profissionais, como são apresentados nos relatos a seguir: Silva et al. (2010) relatam em seus apontamentos que, após uma pesquisa realizada com 54 profissionais do Corpo de Bombeiros de uma cidade do Alto Paranaíba, no Estado de Minas Gerais, não houve incidência da Síndrome de Burnout em nenhum dos participantes. Porém, constatou-se que uma quantidade significativa de profissionais (35,29%) encontrava-se em situação de risco para o seu desenvolvimento. Lorenz et al. (2010) apresentam um estudo que objetivou investigar a existência de Burnout em amostra de 149 enfermeiros de um hospital universitário de alta complexidade, no período de outubro a dezembro de 2008, correlacionando-o com estressores do ambiente de trabalho hospitalar. Foi aplicado o Inventário de Burnout de Maslach. Os resultados indicaram a presença das três dimensões sugestivas de Burnout em 7,3%. Concluiu-se que existe importante vulnerabilidade dos enfermeiros para Burnout, potencializada pela vivência de estresse no ambiente de trabalho hospitalar. Souza & Mendonça (2009) apresentam um relato de pesquisa em que participaram 233 professores universitários de uma instituição de ensino superior privada, estabelecida na Região Centro-Oeste do Brasil. Seguindo todos os procedimentos especificados na Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde (CNS) (Ministério da Saúde - Brasil, 1996), essa pesquisa foi submetida e aprovada pelo Conselho de Ética em Pesquisa (CEP; Processo 0178) da Universidade Católica de Goiás. O modelo de estudo proposto apresentou uma variável dependente composta por três dimensões exaustão, cinismo e ineficácia, uma variável independente composta por três fatores percepção de justiça distributiva, processual e interacional, e uma variável mediadora comprometimento organizacional afetivo. Esses resultados demonstram que, quando o professor é muito comprometido afetivamente com a universidade e se percebe injustiçado pela maneira como os recursos são distribuídos por ela, aumenta a probabilidade de que ele desenvolva exaustão emocional. Concluíram que a percepção de injustiça na forma de distribuição de recursos pode levar o professor universitário à exaustão, com a probabilidade aumentada diante da falta de comprometimento. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Refletir sobre Burnout começa pelo sentido da expressão em língua inglesa que significa queimar-se ou destruir-se pelo fogo que, quando usada no contexto laboral, transmite a ideia de ser consumido pelo trabalho. Observa-se que estudos referentes ao tema têm sua propagação desde os anos de 1970, com as publicações do psicólogo alemão, Hebert J. Freudenberger. Porém, no Brasil, ainda é desconhecida por parte dos profissionais. 381

8 Os autores apresentam um consenso quanto às consequências negativas, tanto para as organizações, quanto para os funcionários, a respeito do desequilíbrio da saúde de seus funcionários. Podem acarretar a diminuição da qualidade do trabalho, oportunidade de acidentes, abandono do trabalho, prejuízo financeiro, entre outros. Existem vários fatores que podem desencadear essa Síndrome, como a característica do trabalho, tempo de profissão, de trabalho por turnos ou noturnos, sobrecarga, relacionamento profissional cliente, relacionamento entre colegas, entre outros. É importante destacar nesta pesquisa e conforme se observam os apontamentos dos autores, que a Síndrome de Burnout torna-se prejudicial nas esferas individual, social e organizacional, afetando de forma negativa, a qualidade de vida dos trabalhadores, familiares e diminui quantitativa e qualitativamente a produção das organizações. Observa-se que a questão da Síndrome de Burnout no mercado de trabalho se tornou tema de discussões e pesquisas, bem como a busca para sua prevenção. O enfrentamento da Síndrome de Burnout e sua prevenção devem ser elaborados de acordo com a necessidade individual de cada acometido pela Síndrome, assim como devem se realizar ajustes ambientais para a redução de eventos adversos a nível organizacional e melhora da resposta do indivíduo ao ambiente de trabalho. Por fim, este tema não se esgota e mais pesquisas e discussões sobre essa Síndrome se tornam importantes para o seu enfrentamento, bem como suas estratégias de prevenção. REFERÊNCIAS BENEVIDES-PEREIRA, Ana Maria Teresa. Burnout: quando o trabalho ameaça o bem estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo, BRAISL. Decreto 3048/99. Ministério da Previdência Social. Disponível em: decreto/d3048.htm. Acesso em: 29 fev DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez, FREUDENBERGER, Hebert. J. Staff burn-out. Journal of Social Issues. Disponível em: < no.comunidades.net/sindrome-de-burnout >. Acesso em: 05 mar LORENZ, Vera Regina; BENATTI, Maria Cecília Cardoso; SABINO, Marcos Oliveira. Burnout em enfermeiros de um hospital universitário de alta complexidade. Disponível em: < >. Acesso em: 25 fev MASLACH, Christina. Promovendo o envolvimento e reduzindo o Burnout. In: Anais do VI Congresso de Stress da ISMA-BR e VIII Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho. Porto Alegre: CD-ROM. MASLACH, Christina; LEITER, Michael P. Trabalho: fonte de prazer ou desgaste. Campinas: Papirus,

9 MASLACH, Christina; JACKSON, Susan E. Maslach Burnout inventory. Palo Alto: Consulting Psychologist Press, MORENO - JIMÉNEZ, Bernardo. Psicología de la Personalidad. Madrid: UAM, SOARES, A. S. Relação com a Síndrome de Burnout e a qualidade de vida dos trabalhadores de uma instituição universitária de Campo Grande, MS fls. Dissertação (Mestrado). Universidade Católica Dom Bosco, Curitiba, SILVA, Lara Cristina Fonseca; LIMA, Fabiana Batistucci; CAIXETA, Ronaldo Pereira. Síndrome de Burnout em profissionais do Corpo de Bombeiros. Disponível em: < ph/article/view/2270/2704>. Acesso em: 24 fev SOUZA, Ivone Félix; MENDONÇA, Helenides. Burnout em professores universitários: impacto de percepções de justiça e comprometimento afetivo. Disponível em: < Acesso em: 25 fev PIUÍ, Marcelo. Projeto de Lei Nº 956/2011. Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Disponível em: < camara.rj.gov.br/apl/legislativos/scpro0711.nsf/18c1dd68f96be3e ec0018d833/eb113d42b74e5c b498?OpenDocument>. Acesso em: 26 fev

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