A SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE EM HOSPITAIS Jonatan Schmeider Talita Klock Kayser Clayton Washington dos Reis

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1 A SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE EM HOSPITAIS Jonatan Schmeider Talita Klock Kayser Clayton Washington dos Reis Resumo: O presente trabalho aborda a temática Síndrome de Burnout. O termo burn out, queimar até a exaustão, vem do inglês e indica o colapso que sobrevêm após a utilização de toda a energia disponível. A definição mais utilizada tem sido a de Maslach e Jackson (1986) que entendem essa síndrome constituída por exaustão emocional, desumanização e reduzida realização pessoal no trabalho. Considerando o cenário contemporâneo do mundo do trabalho e as condições de trabalho dentro do ambiente hospitalar, delineou-se como objetivo para a presente pesquisa realizar um estudo bibliográfico sobre a Síndrome de Burnout em profissionais da área da saúde em ambientes hospitalares, buscando tornar esta problemática um aporte teórico que forneça aos profissionais um conhecimento sobre a sua condição no ambiente de trabalho. O material utilizado para essa pesquisa consistiu em artigos, dissertações e teses. Por meio desse material, pôde-se observar que a literatura aponta para o fato de que os hospitais são mais propensos a produzir situações geradoras de sofrimento físico e psicológico, expondo o trabalhador a diferentes estressores ocupacionais, como: longas jornadas de trabalho, a falta de profissionais atuantes, a falta de reconhecimento profissional, e o contato com o sofrimento, com a dor e com a morte. Palavras-chave: Síndrome de Burnout, profissionais da saúde, trabalho. INTRODUÇÃO Em Física, a nomenclatura Burnout refere-se à destruição de um circuito elétrico por excesso de calor. Esse conceito físico serviu de inspiração para que o psicanalista Herbert Freudenberger em 1974, diante das observações clínicas de profissionais de saúde acometidos por sentimentos de esgotamento físico e mental, grande irritabilidade e adoção de postura distanciada em relação aos pacientes e efeitos do abuso crônico de drogas. Freudenberger cunhou esses sintomas a uma patologia denominada por ele como Síndrome de Burnout (VIEIRA, 2010). A Síndrome de Burnout, bem como outras patologias como: estresse, estafa mental, depressão, entre outras, decorrem da relação mantida entre o homem e o ambiente laboral, sobretudo do sentido e significado atribuído ao trabalho (ZANELLI, 2004). Segundo Trindade e Lautert (2009) as contínuas e crescentes transformações, de ordem econômica, política, social e técnica, que vêm se processando no mundo do trabalho têm exercido forte influência sobre a saúde dos trabalhadores. Em razão disso, o significado

2 que a palavra trabalho possui na sociedade contemporânea, é produto de um desenvolvimento no percurso da história cultural, política e econômica da humanidade. Krawulski (1998) afirma que em tempos remotos da história do homem, o trabalho se configurava apenas como uma ocupação básica da humanidade, que possibilitava garantir a reprodução biológica da espécie humana e, como conseqüência promovia o desenvolvimento das potencialidades dos trabalhadores. O autor entende o trabalho como uma forma de promover a satisfação das necessidades, permitindo ao homem a busca da sua auto-realização. Além de atender a necessidades de ordem objetiva, o trabalho humano possui um caráter subjetivo. O trabalho não estaria ligado a um simples vínculo empregatício e, sim, a uma ocupação com qualquer atividade com fim especifico, podendo ser remunerada ou não. Maslach e Leiter (1999 apud VOLPATO et al, 2003) apontam que o mundo do trabalho tem sofrido ao longo dos tempos tantas transformações advindas de processos como a globalização, aumento da instrumentação tecnológica, competitividade, perda do sentimento de coletividade entre outros, que o ambiente profissional tem se tornado um espaço que não propicia necessariamente a satisfação pessoal e o respeito pelas diferenças individuais. Dejours (1998) afirma que as relações de trabalho, dentro das organizações, freqüentemente, despojam o trabalhador de sua subjetividade, excluindo o sujeito e fazendo do homem uma vítima do seu trabalho. Maslach e Leiter (1999 apud VOLPATO et al, 2003) salientam que nos últimos anos o nível de desgaste físico e emocional dos trabalhadores tem atingido elevadas proporções e que, muitas empresas preferem ignorar o sofrimento de seus funcionários, pois temem que, reconhecendo o problema serão obrigados a investir em programas dispendiosos de melhoria da qualidade de vida. Os empregadores não vêm o desgaste dos trabalhadores como conseqüência e responsabilidade da empresa, mas sim como um problema individual. No entanto, se o ambiente no qual o indivíduo desenvolve uma atividade oferece um trabalho despersonalizado como, por exemplo, um trabalho que desconsidera os limites e o bem estar pessoal, este pode ocasionar uma sobrecarga na estrutura física, psíquica e emocional do trabalhador, afetando assim sua saúde (JACQUES, 2007). Para Dejours (1998), as exigências do trabalho e da vida são uma ameaça ao próprio trabalhador, que acusa riscos de sofrimento, que se compara a uma doença contagiosa, devendo ser encarada e tratada como tal. De acordo com Benevides (2002), os ambientes laborais dos profissionais de saúde são mais propensos a produzir situações geradoras de sofrimento físico e psicológico. Em decorrência disso, no próximo tópico será aprofundado as discussões referentes a esse ambiente de trabalho.

3 O HOSPITAL COMO AMBIENTE DE TRABALHO E GERADOR DE PATOLOGIAS De acordo com Rosa e Carlotto (2005), o ambiente hospitalar, expõe o trabalhador a diferentes estressores ocupacionais, que afetam diretamente o seu bem estar. São exemplos de estressores: longas jornadas de trabalho, a falta de profissionais atuantes, a falta de reconhecimento profissional, o contato com o sofrimento, a dor e muitas vezes a morte. As autoras supracitadas destacam ainda, a instituição hospitalar como um contexto potencial de risco a saúde do trabalhador por se tratar de uma ocupação que requer dos profissionais características individuais, como a experiência clínica e maturidade para tomar decisões difíceis no seu cotidiano geralmente envolvendo implicações éticas e morais. Neste sentido, Matamoros (1997) aponta que o hospital pode contribuir para que o profissional vivencie estressores no seu cotidiano como uma ansiedade significativa diante de desentendimentos de colegas, de sobrecarga de tarefas e da corrida contra o tempo, da insatisfação salarial, a desorganização no ambiente de trabalho, a inexistência de regras claras, normas e tarefas de cada um, assim como ambientes insalubres e a falta de recursos. O agravamento desses estressores pode acarretar no desenvolvimento da síndrome de Burnout. O local de trabalho influência sensivelmente o grau de realização pessoal no trabalho e há possibilidade de se desenvolver essa síndrome e estresse a partir de um ambiente que exerça pressão nos indivíduo (BENEVIDES, 2002). As adequadas condições físicas do ambiente de trabalho são de extrema importância para a saúde do trabalhador, bem como as diferenças individuais. Desse modo, as pessoas submetidas ao estresse prolongado causado pelas más condições físicas têm desencadeado e/ou aumentado as dimensões da síndrome (BENEVIDES, 2002). Vale lembrar que muitas vezes um agente estressor pode ser inócuo para uma pessoa e extremamente pernicioso para outra. O mesmo elemento gerador de estresse pode ser assaz lesivo em um determinado momento e totalmente neutro em outro, dependendo dos processos de vida que estão sendo vivenciado, o que implica em uma dimensão complexa e muitas vezes difícil de ser determinada (BENEVIDES, 2002). Assim, a associação entre o contexto do trabalho, e um clima organizacional percebido como gerador de estresse ou má qualidade de vida no trabalho tem mostrado forte associação com altos níveis nas três dimensões que compõem a síndrome de Burnout. As situações como falta de incentivo por parte dos superiores, pouca perspectiva de solução de problemas estruturais, carência de uma rede social de apoio, falta de autonomia e conflitos nas

4 relações interpessoais são reconhecidos como desencadeantes da síndrome (MALLMANN et al, 2009). A síndrome de Burnout é definida por Codo e Menezes (2002) como uma condição na qual o trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho, de forma que as coisas já não importam mais e qualquer esforço lhe parece ser inútil. Trindade e Lautert (2009), complementam que a síndrome esta associada ao trabalho, decorrente da exposição prolongada aos estressores laborais e falta de apoio social o que gera desgaste físico e psíquico do trabalhador. No contexto da Psicologia, a definição mais utilizada tem sido a de Maslach e Jackson (1986) em que o Burnout é referido como uma síndrome multidimensional constituída por exaustão emocional, desumanização e reduzida realização pessoal no trabalho. A exaustão emocional é caracterizada pela falta ou carência de energia ou entusiasmo e por sentimento de esgotamento de recursos (MASLACH, 2003 apud MALLMANN et al 2009). Caracteriza-se pela sensação de esgotamento emocional e físico, trata-se da constatação de que não se dispõe mais de nenhum resquício de energia para levar adiante as atividades laborais. O cotidiano no trabalho passa a ser penoso e doloroso (BENEVIDES, 2002). A desumanização, despersonalização na versão de Maslach e Jackson de 1986, revela-se através de atitudes de distanciamento emocional, em relação às pessoas as quais deve prestar serviços e aos colegas de trabalho. Os contatos tornam-se impessoais, desprovidos de afetividade, desumanos, por vezes, estes profissionais passam a apresentar comportamentos ríspidos, cínicos, irônicos (BENEVIDES, 2002). Por fim, a baixa realização profissional caracteriza-se por uma tendência de o trabalhador se autoavaliar de forma negativa, sentindo-se infeliz e insatisfeito com seu desenvolvimento profissional (MASLACH, 2003 apud MALLMANN et al 2009). Esta dimensão é considerada como o elemento defensivo da síndrome, a realização pessoal nos afazeres ocupacionais decresce, perdendo a satisfação e a eficiência no trabalho, há um sentimento de descontentamento pessoal e, o trabalho perde o sentido (BENEVIDES, 2002). Apesar do crescente interesse científico no fenômeno Burnout, desde a sua formulação, na década de 1970, ainda há debate a respeito de sua natureza conceitual, tem sido considerado como uma reação ao estresse crônico no trabalho, podendo levar a conseqüências socioeconômicas e para a saúde física e mental (VIEIRA, 2010). Segundo Inocente (2005), a Síndrome de Burnout é resultante da interação de variáveis psicológicas, biológicas e socioculturais, além de fatores de risco e multideterminantes que aumentam a probabilidade do desenvolvimento e da manutenção da

5 síndrome. Dessa forma, o grau e o tipo de manifestações dependerão da configuração de fatores individuais, como predisposição genética, experiências socioeducacionais e fatores ambientais, locais, pessoais e condições de trabalho. O surgimento da Síndrome de Burnout é uma das possíveis consequências da multiplicidade de exigências laborais. Este problema é frequentemente entendido como um prolongamento do stress ocupacional crônico, no qual o trabalhador sente que os seus recursos para lidar com as exigências colocadas pela situação estão esgotados (MASLACH e SCHAUFELI, 1993 apud SILVA e GOMES, 2009). A sintomatologia da Síndrome de Burnout pode ser dividida em quatro ou cinco categorias dependendo da visão teórica de cada autor. Entende-se que são vários os sintomas atribuídos à síndrome. França (1987) divide os sintomas da síndrome em físicos, psíquicos, emocionais e distúrbios de comportamento. Benevides (2002), acrescenta os sintomas defensivos e, para Inocente (2005), alguns sintomas físicos iniciais seriam semelhantes a fase de estresse, como dores de coluna, costas e pescoço, sintomas emocionais e mentais. Em se tratando de sintomas físicos, se destacam a sensação de fadiga constante e progressiva e os distúrbios do sono (FRANÇA, 1987); dores musculares ou osteo-musculares, cefaléias, enxaquecas, perturbações gastrointestinais, imunodeficiência, transtornos cardiovasculares, distúrbios do sistema respiratório, disfunções sexuais e nas mulheres alterações no ciclo menstrual (BENEVIDES, 2002); tédio, aumento da freqüência de cefaléias, tensão muscular e dor lombar (INOCENTE, 2005). Em relação aos sintomas psíquicos os autores elencam uma diminuição da memória evocativa e de fixação, e dificuldade de concentração, havendo também uma redução da capacidade de tomar decisões (FRANÇA, 1987); lentificação do pensamento, sentimento de alienação, sentimento de solidão, impaciência, sentimento de insuficiência, baixo auto-estima, labilidade emocional, dificuldade de auto-aceitação, astenia, desanimo, disforia, depressão, desconfiança e paranóia (BENEVIDES, 2002). Nos sintomas emocionais, o elemento mais constante é o desânimo. Há uma perda do entusiasmo e da alegria e, com frequência, há ansiedade e depressão, sendo esta de caráter situacional, aparecendo ou diminuindo diante do ambiente e situação estressora (FRANÇA, 1987). O esgotamento emocional pode aparecer associado com sintomas de depressão, sentimentos de desesperança, agravamento de tensões e conflitos, com labilidade emocional e com sentimentos de insatisfação com a vida e consigo mesmo (INOCENTE, 2005). Como terceira categoria de sintomas, aparecem os distúrbios do comportamento, há uma tendência ao isolamento, fazendo com que a pessoa tenha dificuldades em contatar

6 seus clientes e colegas, passando a evitar encontros sociais (FRANÇA, 1987); há negligência ou excesso de escrúpulos, irritabilidade, incremento da agressividade, incapacidade para relaxar, dificuldade na aceitação de mudanças, perda da iniciativa, aumento do consumo de substâncias, comportamento de alto-risco e o suicídio (BENEVIDES, 2002). O trabalhador tende também a ter uma erosão da sua motivação para o trabalho, deixa de investir na área profissional que aparece no absenteísmo, ou descuido nas atividades (INOCENTE, 2005). E a quarta categoria da sintomatologia se refere aos sintomas defensivos. Estes são expressos pela tendência de isolamento, sentimento de onipotência, perda do interesse pelo trabalho ou até mesmo lazer, absenteísmo, ironia e cinismo (BENEVIDES, 2002). As causas da Síndrome de Burnout são multifatoriais. Trata-se da confluência de características pessoais, do tipo de atividade realizada e da constelação de variáveis oriundas da instituição onde o trabalho é realizado. Estes fatores podem mediar ou facilitar o processo de estresse ocupacional. As variáveis de personalidade, assim como as sócio-demográficas, não são em si deflagradoras da síndrome de Burnout, mas diante de uma instituição descomprometida, podem facilitar o desencadeamento da mesma (BENEVIDES, 2002). Kohan e Mazmanian (2005), afirmam que a ocorrência da Síndrome de Burnout se vincula a processos de diminuição das funções individuais, mal-estar físico, depressão, ansiedade, dificuldade nas relações interpessoais, aumento no uso de drogas, déficit na performance do trabalho, aumento do absenteísmo, da rotação de funcionários, bem como intenção de desistir ou diminuição do comprometimento organizacional. O processo do Burnout é individual e sua evolução pode levar anos e até mesmo décadas (RUDOW, 1999 apud CARLOTTO, 2002). Seu surgimento é paulatino, cumulativo, com incremento progressivo em severidade (FRANÇA, 1987), não sendo percebido pelo indivíduo, que geralmente se recusa a acreditar estar acontecendo algo de errado com ele (FRANÇA, 1987; DOLAN, 1987; RUDOW, 1999 apud CARLOTTO, 2002). As características descritas por estes autores como mediadores, facilitadores e/ou desencadeadores do Burnout usadas para descrever as causas da síndrome de Burnout, podem ser enquadradas em quatro categorias, sendo elas as características pessoais, do trabalho, organizacionais e características sociais. Quanto às características organizacionais, Benevides (2002) destaca o ambiente físico, as mudanças organizacionais, as normas institucionais, o clima e a burocracia. E também se pode pensar como influenciados a comunicação, a autonomia, as recompensas e a segurança no ambiente de trabalho. Como terceira categoria que pode configurar-se como mediadora ou facilitadora da síndrome são as características do trabalho como o tipo de ocupação, o tempo de profissão,

7 o tempo na instituição, o turno de trabalho, a sobrecarga de trabalho, o relacionamento entre os colegas, o assedio moral, a relação profissional-cliente, o tipo de cliente, o conflito de papel, a ambigüidade de papel, o suporte organizacional, satisfação com a profissão, o nível de controle e autonomia, a responsabilidade e a pressão. E nesta categoria também se pode enquadrar a possibilidade de progresso na carreira, a percepção de inequidade, conflito com os valores pessoais e a falta de feedback. E como última categoria as características sociais que podem influenciar o surgimento da sintomatologia do Burnout, estão o suporte social, o familiar, a cultura que se está inserido e o prestígio (BENEVIDES, 2002). No Brasil, a Síndrome de Burnout consta na Regulamentação da Previdência Social, sob o número /99, em seu Anexo II, que trata dos Agentes Patogênicos causadores de Doenças Trabalhadores, conforme previsto no Art. 20 da Lei no /91 (BRASIL, 1999). No Código Internacional de Doenças (CID-10), aparece sob o código Z73.0 do Capítulo XXI que trata dos Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde, e é entendida como esgotamento (OMS, 1993). Em estudos realizados por Ramalho, Nogueira e Martins (2007) com profissionais de uma clínica oncológica apontaram como fontes de estresse as dificuldades da organização do trabalho, bem como as características da doença, seu tratamento e a morte de crianças. Reinhard (2000) e Akerstedt (2004 apud TRIGO, 2007) realizou estudos junto à equipe pertencente a OMS (Organização Mundial da Saúde), concluindo que a Síndrome de Burnout é considerada como uma das principais doenças dos europeus e americanos, ao lado do diabetes e das doenças cardiovasculares. Silva e Menezes (2008) realizaram pesquisa com agentes de unidades básicas de saúde para medir as três dimensões da Síndrome de Burnout exaustão emocional, despersonalização e decepção, e chegaram ao resultado de que 24,1% dos entrevistados apresentam a síndrome de Burnout, sendo que a maioria apresentou alta taxa de exaustão emocional. Jodas e Haddad (2009) em pesquisa com trabalhadores atuantes no Pronto Socorro do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná (HURNP) investigaram os sinais e sintomas da Síndrome de Burnout nos participantes e constataram que 8,2% apresentam sinais da síndrome, esses trabalhadores enfrentam sérias dificuldades de ordem profissional, com uma organização política frágil, baixa remuneração e pouca autonomia. Quanto à identificação da Síndrome de Burnout, Santos et al (2010), concluiu em sua pesquisa, que 26,47% enfermeiros participantes apresentam alto nível de desgaste

8 emocional; 26,47% apresentam alto nível de despersonalização e 29,41% apresentam alto nível de incompetência profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio dessa pesquisa, pôde-se observar que a prevenção da Síndrome de Burnout exige a redefinição de conceitos e valores, bem como a reformulação dos mecanismos individuais e coletivos dos trabalhadores. Para tanto, algumas investigações mostraram que as relações grupais estabelecidas no trabalho servem como estratégia para minimizar os efeitos nocivos do mesmo à saúde do trabalhador e são recomendadas, no ambiente de trabalho, ações que valorizem o sujeito. Dessa maneira, a prevenção da Síndrome de Burnout requer ações educativas e terapêuticas tanto no plano individual, quanto grupal, social e organizacional, tal como pontuam Trindade e Lautert (2009). Desta forma, haveria necessidade de planejar estratégias organizacionais e individuais de intervenção, como treinamento, capacitação e supervisão dos profissionais, de modo a minimizar os danos à sua saúde e melhorar a qualidade de vida no trabalho, refletindo na qualidade dos serviços prestados a população (SILVA e MENEZES, 2008). No tocante aos aspectos subjetivos que constitui o trabalhador e as exigências laborais que permeiam a sua prática profissional, o psicólogo pode avaliar o nexo causal entre o indivíduo que está sobre alguma pressão em seu ambiente de trabalho, e a possibilidade de uma avaliação que vise a identificação e prevenção do desencadeamento de patologias. Em razão disto, Magalhães (2006) aponta para um importante processo que deveria estar presente no ambiente de trabalho: o desenvolvimento de uma análise pautada na relação do ambiente de trabalho, os profissionais e a interação produzida por eles, pois esta investigação oferece aos profissionais da Psicologia um espaço para ampliar o entendimento da subjetividade de cada indivíduo relacionada ao desgaste crônico laboral. Portanto, a inserção da Psicologia na área da saúde do trabalhador lhe dispõe um conjunto de possibilidades de atuação, entre essas, o estabelecimento do nexo causal entre o trabalho e o adoecimento mental. O reconhecimento deste vínculo intervém os diferentes campos de atuação da Psicologia e traz consigo uma compreensão do humano que dá conta de suas várias dimensões. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENEVIDES-PEREIRA, A. M. T. O processo de adoecer pelo trabalho. In.: Benevides- Pereira, A. M. T. (org.). Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

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