Aula de Hoje: Filiação Regime de Bens Bem de Família

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1 Aula de Hoje: Filiação Regime de Bens Bem de Família 1

2 Da Filiação. Arts a 1.606, CC. Art. 227, 6º, CF. ECA (Lei nº 8.069/90). 2

3 FILIAÇÃO Filiação: é o vínculo que liga pais e filhos. É relação de parentesco entre parentes consanguíneos (ou civis adoção ou socioafetividade) em linha reta de primeiro grau. Pode ser classificada didaticamente em: Matrimonial: decorrente de casamento. Extramatrimonial: pessoas que não querem se casar ou impedidas de casar Naturais: ausência de impedimento Espúrios: presença de impedimento (adulterinos ou incestuosos). OBS.: Direitos iguais, proibição de discriminação: art , CC e art. 227, 6º, CF. 3

4 FILIAÇÃO MATRIMONIAL Presunção de filiação no casamento: art , CC Presunção juris tantum (relativa). Não se aplicam a união estável (?) Incisos I e II têm como base prazos pré-fixados. Conflito entre o inciso I e II resolve-se com o art , CC. Incisos III, IV e V tem como pressuposto técnicas de reprodução medicamente assistida. Enunciado 105 (CJF) art : as expressões fecundação artificial, concepção artificial e inseminação artificial constantes, respectivamente, dos incs. III, IV e V do art deverão ser interpretadas como técnica de reprodução assistida e devem ser interpretadas restritivamente, não abrangendo a utilização de óvulos doados e a gestação de substituição (barriga de aluguel). 4

5 Incisos III e IV se baseiam na concepção homóloga. Enunciado 106 (CJF) art , inc. III: para que seja presumida a paternidade do marido falecido, será obrigatório que a mulher, ao se submeter a uma das técnicas de reprodução assistida com o material genético do falecido, esteja na condição de viúva, sendo obrigatória, ainda, a autorização escrita do marido para que se utilize seu material genético após sua morte. Enunciado 107 (CJF) art , IV: finda a sociedade conjugal, na forma do art , a regra do inc. Iv somente poderá ser aplicada se houver autorização prévia, por escrito, dos ex-cônjuges para a utilização dos embriões excedentários, só podendo ser revogada até o início do procedimento de implantação desses embriões. 5

6 Inciso V se baseia na concepção heteróloga Enunciado 104 (CJF) art : no âmbito das técnicas de reprodução assistida envolvendo o emprego de material fecundante de terceiros, o pressuposto fático da relação sexual é substituído pela vontade (ou eventualmente pelo risco da situação jurídica matrimonial) juridicamente qualificada, gerando presunção absoluta ou relativa de paternidade no que tange ao marido da mãe da criança concebida, dependendo da manifestação expressa (ou implícita) da vontade no curso do casamento. Nas presunções dos incisos IV e V surgem diversas questões ligadas à bioética, tais como: barrigas de aluguel (maternidade de substituição), direito à origem genética, paternidade/maternidade sócioafetiva, a possibilidade do doador de sêmen requerer o reconhecimento da paternidade,... 6

7 Afastamento da presunção: art , CC => impotência Adultério confesso da mulher não ilide a presunção: art , CC Confissão materna não exclui a paternidade: art , CC Ação negatória de paternidade no casamento: art , CC Legitimidade: marido. Referida ação é imprescritível. Motivos: adultério, impossibilidade de inseminação artificial homóloga ou não autorização de inseminação heteróloga ou impotência coeundi ou generandi absoluta. Enunciado 258 (CJF) - arts e 1.601: não cabe a ação prevista no art do código civil se a filiação tiver origem em procriação assistida heteróloga, autorizada pelo marido nos termos do inc. V do art , cuja paternidade configura presunção absoluta. Enunciado 520 (CJF) - art O conhecimento da ausência de vínculo biológico e a posse de estado de filho obstam a contestação da 7 paternidade presumida.

8 Prova da filiação: certidão do registro de nascimento (art , CC). Enunciado 108 (CJF) art : no fato jurídico do nascimento, mencionado no art , compreende-se, à luz do disposto no art , a filiação consangüínea e também a socioafetiva. Erro ou falsidade do registro: contestação da paternidade ou maternidade, art , CC Prova da filiação na falta ou defeito do registro: art , CC Enunciado 109 (CJF) art : a restrição da coisa julgada oriunda de demandas reputadas improcedentes por insuficiência de prova não deve prevalecer para inibir a busca da identidade genética pelo investigando. Ação negatória de maternidade: art , CC. Ação de investigação de filiação (paternidade ou maternidade): art , CC. Legitimidade: o filho. 8

9 Enunciado 521 (CJF) - Art Qualquer descendente possui legitimidade, por direito próprio, para propor o reconhecimento do vínculo de parentesco em face dos avós ou de qualquer ascendente de grau superior, ainda que o pai não tenha iniciado a ação de prova da filiação em vida. Textos recomendados: COSTA, Everton Leandro. Paternidade sócio-afetiva. Disponível em LOBO, Paulo Luiz Netto. Princípio jurídico da afetividade na filiação. Disponível em: LOBO, Paulo Luiz Netto. Paternidade socioafetiva e o retrocesso da Súmula nº 301 do STJ. Disponível em: OLIVEIRA, Luis Paulo de. Filiação biológica e filiação socioafetiva. 9 Disponível em:

10 Meu Bem x Meus Bens Regimes de Bens. Generalidades dos regimes de bens. Arts a 1.652, CC. Princípios. Regras gerais. Regimes de Bens em espécie. 10

11 GENERALIDADES ACERCA DOS REGIMES DE BENS Regras comuns a todos os regimes Arts /1.652, CC Conceito de regime de bens: conjunto de normas aplicáveis às relações e interesses econômicos resultantes do casamento. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS REGIMES DE BENS Variedade do regime de bens: Quatro tipos de regimes previstos pelo CC No PEF serão apenas três regimes. Liberdade dos pactos antenupciais*: Livre escolha do regime de bens: Art , CC; no PEF art. 37, 1º. Ver as exceções ao princípio (regime obrigatório): Art , CC. 11

12 Pacto antenupcial é um contrato solene, realizado antes do casamento (no momento da habilitação), por meio do qual as partes (contraentes) dispõem sobre o regime de bens que deverá vigorar durante o casamento. Art , 1º, CC. Deve ser por escritura pública. Em regra, é facultativo, porém necessário se o regime não for o legal ou o obrigatório (comunhão parcial de bens desde a Lei 6.515, de , Lei do Divórcio). Mutabilidade justificada do regime adotado: Possibilidade de mudança do regime durante o casamento. Requisitos: vontade de ambos os nubentes, processo judicial, vontade justificada, proteção de direitos de terceiros. Art. 1639, 2º, CC. 12

13 Enunciado 113 (CJF) Art : É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, quando então o pedido, devidamente motivado e assinado por ambos os cônjuges, será objeto de autorização judicial, com ressalva dos direitos de terceiros, inclusive dos entes públicos, após perquirição de inexistência de dívida de qualquer natureza, exigida ampla publicidade. Enunciado 260 (CJF) Arts , 2º, e 2.039: A alteração do regime de bens prevista no 2º do art do código civil também é permitida nos casamentos realizados na vigência da legislação anterior. Ver art. 977, CC/2002. Efeitos perante terceiros: ex nunc. Imediata vigência do regime de bens: Art.1639, 1º, CC. Período de vigência do regime de bens. 13

14 REGRAS GERAIS ACERCA DOS REGIMES DE BENS Regime legal (também chamado de regime supletivo): comunhão parcial de bens => a previsão está no Art. 1640, CC (as regras deste regime serão analisadas na próxima aula) Forma da escolha do regime (pacto antenupcial): Art.1640, único, CC. Casos de obrigatoriedade do regime de separação de bens: Art.1641, CC. Ver Súmula 377/STF (Este artigo será revogado pelo PEF.) Súm. 377/STF: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. Considerações sobre o art , CC: INCISOS I E III: ENUNCIADO 262 (CJF) Arts e 1.639: A obrigatoriedade da separação de bens nas hipóteses previstas nos incs. I e III do art do Código Civil não impede a alteração do regime, desde que superada a causa que o impôs. INCISO II: ENUNCIADO 261 (CJF) Art : A obrigatoriedade do regime da separação de bens não se aplica a pessoa maior de sessenta anos, quando o casamento for precedido de união estável iniciada antes dessa idade. 14

15 Outorga conjugal: Pode ser uxória ou marital, é a autorização ou consentimento que um cônjuge deve conceder ao outro para a prática de certos negócios jurídicos. Atos autorizados sem outorga conjugal: Arts e 1.643, CC. Despesas domésticas e atos de administração patrimonial. Solidariedade nas dívidas domésticas: Art , CC Legitimados: Cônjuge prejudicado: Art.1.645, CC e Terceiro prejudicado: Art , CC 15

16 Atos que necessitam da autorização do outro cônjuge: Apenas para regimes de comunhão (universal, parcial ou aquestos) Outorga conjugal (uxória ou marital): Art , CC Inciso I: Fábio Ulhoa Coelho => A vedação não alcança somente os bens comuns, mas também os que não integram a comunhão. Preocupa-se a lei, na verdade, com a solvência da família. Inciso II: Litígio judicial Inciso III: Garantias fidejussórias. Fiança é contrato. Aval é ato cambiário. ENUNCIADO 114 (CJF) Art : O aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal, de modo que o inc. III do art apenas caracteriza a inoponibilidade do título ao cônjuge que não assentiu. Inciso IV: Doação de bens comuns Duas exceções: 1ª: doação remuneratória 2ª: doação para o filho 16

17 Art. 3º da Lei nº 8.245/91 (Lei da Locação de Imóveis) Art. 3º O contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo, dependendo de vênia conjugal, se igual ou superior a dez anos. Parágrafo único. Ausente a vênia conjugal, o cônjuge não estará obrigado a observar o prazo excedente. É NECESSÁRIA A OUTORGA CONJUGAL NA UNIÃO ESTÁVEL?? PAULO LÔBO: Ainda que o CC apenas aluda aos cônjuges, entende-se incidente aos companheiros da união estável, até porque a estes se aplica o regime da comunhão parcial de bens, salvo contrato escrito (Art ). FRANCISCO CAHALI já cuidou do tema pertinente à dispensa de autorização da outorga do convivente para a venda de imóvel....inexiste qualquer restrição ao proprietário para a alienação ou imposição de ônus real imobiliário, dispensada a anuência e concordância do seu companheiro, independentemente de tratar-se de bem exclusivo do titular, ou com participação do outro em decorrência da presunção legal 17 ou contratual."

18 Suprimento judicial da outorga conjugal: Art.1.648, CC Penalidade caso haja descumprimento: ato anulável Art.1.649, CC Legitimidade: Art.1.650, CC Estatuto das Famílias: Outorga: Art. 41 é mais claro. Apenas bens comuns. Vai excluir o aval e o contrato de doação. Ato anulável sem outorga no prazo de um ano após a partilha. Art. 42. Administração dos bens: Obrigações: Art.1.651, CC Responsabilidade : Art.1.652, CC Ver especialmente as situações do art , CC. Estatuto das Famílias: Art

19 PACTO ANTENUPCIAL Previsão legal: Arts /1.657, CC. (Estatuto das Famílias: não será necessário para regimes previstos pelo Estatuto. Será mera declaração na habilitação.) Conceito: Contrato solene (escritura pública => art , único e 1.653, CC) pactuado entre os nubentes antes do casamento acerca das regras das relações patrimoniais (regime de bens) que irão vigorar durante o casamento. Conteúdo do pacto: Somente relações patrimoniais: art , CC. Caso seja escolhido o regime legal (comunhão parcial) ou o obrigatório (separação de bens) não precisa/não pode fazer o pacto, para todos os outros regimes o pacto é obrigatório. Caso não siga o casamento, será apenas ineficaz. O casamento é condição suspensiva. Art , CC. Pacto feito por menor: Art , CC. Participação final nos aqüestos: possibilidade de alienação de bens imóveis sem outorga => 1.656, CC. Efeitos perante terceiros: Art , CC. Registro no registro de imóveis em livro especial. Burocracia. 19

20 DO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL (ARTS A 1.666, CC) Basicamente exclui da comunhão os bens que os consortes possuem ao se casar ou que venham a adquirir por causa anterior e alheia ao casamento e inclui na comunhão os bens adquiridos após o casamento (Sílvio Rodrigues) Art É o regime legal (ou supletivo), não precisa de pacto antenupcial. Art , CC. Existência de três patrimônios: O patrimônio comum ou do casal: comunicável O patrimônio pessoal (ou próprio/particular) da esposa: incomunicável O patrimônio pessoal (ou próprio/particular) do marido: incomunicável Estabelece uma sociedade entre os cônjuges (solidariedade). Exceções à comunhão de bens: Bens incomunicáveis: Arts e 1.661, CC - sub-rogação: s.f. 1. Ato ou efeito de sub-rogar. 2. Substituição judicial de uma pessoa ou coisa por outra. (fonte: ) 20

21 Cuidado com o salário Ler o artigo: A incomunicabilidade dos proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge nos regimes de comunhão. Autores: Beatriz Helena Bragenholo e Homero Alvenis Dutra. (Disponível em: (...) - Em consideração à disparidade de proventos entre marido e mulher, comum a muitas famílias, ou, ainda, frente à opção do casal no sentido de que um deles permaneça em casa cuidando dos filhos, muito embora seja facultado a cada cônjuge guardar, como particulares, os proventos do seu trabalho pessoal, na forma do art , inc. VI, do CC/02, deve-se entender que, uma vez recebida a contraprestação do labor de cada um, ela se comunica. (...) - "É difícil precisar o momento exato em que os valores deixam de ser proventos do trabalho e passam a ser bens comuns, volatizados para atender às necessidades do lar conjugal. (...). (STJ. 3ª T. REsp nº /RS. Rel. Min. Nancy Andrighi. v.u. J. 13/04/2010. Grifo nosso) 21

22 Bens comunicáveis: Arts , CC Presunção legal: Art , CC No tocante ao passivo (dividas): É importante saber a época da dívida e a causa ou finalidade: Arts , III e 1.663, 1º, e 1.664, CC Administração dos bens: Ambos os cônjuges: Arts , 2º e 3º e 1.665, CC Vídeo recomendado: GANDRA, Cristiane. (Des)necessidade de outorga conjugal para a venda ou oneração de bens imóveis por empresário individual. Disponível em: essidade_de_outorga_conjugal_para_a_venda_ou_oneracao_de_bens_imoveis_ por_empresario_individual.htm 22

23 REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS Patrimônio do marido Patrimônio da esposa Doação Herança Patrimônio comum Bens adquiridos após o casamento. * Essa é a regra geral 23!!

24 DO REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL (ARTS A 1.671, CC) Somente é estipulado por meio de pacto antenupcial. Não só os bens presentes e futuros, adquiridos antes ou depois do casamento, mas também as dívidas tornam-se comuns: Art , CC Constitui uma massa única de bens. Antes da dissolução do casamento não há meação, mas tão-somente metade ideal. PEF arts. 51 e 52 Os cônjuges são meeiros em todos os bens. A administração do patrimônio comum é de ambos os cônjuges. Administração: igual ao regime de comunhão parcial. Art , CC Responsabilidade e extinção do regime: Art , CC Nesse regime os cônjuges não podem ser sócios empresariais: Art. 977, CC 24

25 Exceções à comunhão: Bens personalíssimos previstos no Art , CC Inciso I: bens herdados ou doados com a cláusula de incomunicabilidade Incomunicáveis também os seguintes bens: Bens doados com cláusula de reversão ou com cláusula de inalienabilidade Inciso II: Fideicomisso: Arts a 1.960, CC. Fideicomitente (testador) => fiduciário => fideicomissário Inciso III: Dívidas anteriores ao casamento sem vinculação com a família Inciso IV: Doações antenupciais Inciso V: bens de uso pessoal, livros, instrumentos da profissão, proventos*, pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. ATENÇÃO: Comunicação dos frutos de bens incomunicáveis: Art , CC 25

26 DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS ARTS A 1.688, CC Cada consorte conserva seus bens e suas dívidas presentes e futuros. Espécies: Legal/Obrigatório Em tese absoluta, porém conforme Súmula 377/STF é relativa Convencional (Pacto Antenupcial) Absoluta Relativa No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. 26

27 Separação convencional (com pacto): Absoluta: incomunicabilidade de todos os bens Relativa: convenção acerca dos aqüestos (exceções à incomunicabilidade) Somente através de pacto antenupcial, se for convencional. Dois patrimônios: o patrimônio próprio do marido e o patrimônio próprio da mulher. Obrigação legal de contribuir para a mantença da família. Salvo pacto em contrário: Art , CC. Não há proibição de gravar de ônus real ou alienar bens sem o consentimento do outro cônjuge para os casos de separação convencional absoluta: Art , CC Na prática não é bem assim!!! 27

28 DO REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS (1.672 A 1.686) Somente é estipulado por meio de pacto antenupcial. É regime novo. Surgiu com o CC/2002. Vai desaparecer com o Estatuto das Famílias: Suprimiu-se o regime de bens de participação final nos aqüestos, introduzido pelo Código Civil, em virtude de não encontrar nenhuma raiz na cultura brasileira e por transformar os cônjuges em sócios de ganhos futuros reais ou contábeis, potencializando litígios. (Justificativa do Estatuto) Regime misto (ou também chamado de regime híbrido): durante o casamento se assemelha com a separação de bens e na dissolução do casamento partilha aplicam-se regras semelhantes ao regime da comunhão parcial. Comunicam-se os bens adquiridos pelo esforço comum dos consortes a título oneroso. Art , CC. Há formação de massas particulares e incomunicáveis durante o casamento, que se tornam comuns na dissolução do casamento: art , CC. 28

29 Existem dois patrimônios: Inicial: conjunto de bens anteriores e posteriores ao casamento de cada cônjuge Final: verificável no momento da dissolução do casamento (art , e 1.674, CC). Durante o casamento existe apenas expectativa de meação. Administração dos bens: Art , único, CC. Em regra, há necessidade da outorga conjugal: 1.647, CC Só pode ser afastada com pacto antenupcial expresso => ver art , CC. Débitos: Arts , e 1.686, CC. Com a dissolução apura-se o montante a ser partilhado conforme arts , 1.683, 1.684, 1.686, CC, excluindo-se o constante do art , CC. 29

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32 Regras gerais: Doações: 1.675, CC Bens em condomínio: 1.679, CC Bens móveis: 1.680, CC Bens imóveis: 1.681, CC A meação é irrenunciável, impenhorável e inalienável: art , CC Dissolução por morte: 1.685, CC [...] Neste regime, o direito que cada consorte tem não é sobre o acervo patrimonial do outro, mas sobre o saldo eventualmente apurado, após a compensação dos acréscimos de bens a título oneroso na constância do matrimônio. (Nelson Rosenvald e Christiano Chaves) [...] Daí porque o regime da participação final nos aquestos, embora simpático na sua essência, acaba por vir a ser uma opção problemática. (Sílvio Rodrigues) 32

33 BEM DE FAMÍLIA CONCEITO: Visa a proteger a moradia da família, ficando isento de execução por dívidas, eis que torna impenhorável determinado imóvel afetado pelo chefe de família. Classifica-se em: a) legal (lei nº 8.009/90). b) convencional (arts a 1722 do C.C.). Legal (Lei 8.009/90) Instituiu o bem de família legal como o imóvel residencial próprio do casal ou da entidade familiar, bem como os móveis que o guarnecem, isento de penhorabilidade por determinação legal. Esse imóvel pode ser urbano ou rural. Como decorre diretamente da lei, não necessita de manifestação de vontade para sua instituição, sendo automático e obrigatório. 33

34 Convencional O bem de família convencional é o imóvel residencial próprio, urbano ou rural, destinado por quaisquer dos cônjuges à residência da família, ficando isento de penhora. Seus requisitos são: a) o instituidor deve ser proprietário do bem; b) no ato da instituição, o instituidor não pode ter dívidas cujo pagamento possa ser por ele prejudicado; c) deve ser feita a instituição por escritura pública transcrita no registro de imóveis Natureza jurídica: Controvertida, defendendo uns que trata-se de transmissão de propriedade e outros de patrimônio com destinação específica Duração: Vai até a morte de ambos os cônjuges (arts e 1722). Em caso de morte dos cônjuges, o bem de família convencional só existirá se houver filhos do casamento e, até que completem sua maioridade desde que não estejam sobre curatela 34

35 Objetivo deste instituto: proteger a moradia familiar, isentando-a de execução por dívidas. Características: a) o imóvel deve ser próprio do casal ou da entidade familiar (união estável); b) deve o imóvel ser a residência da família; c) deve o imóvel ser impenhorável por dívidas Imóvel de solteiro é bem de família? Há controvérsia quanto à pessoa solteira que more sozinha, entendendo a maioria que sua residência não terá a proteção do bem de família legal, nem quanto aos móveis que guarnecem a residência. Assim, seria penhorável sua residência. Questiona a corrente minoritária que entende que esta residência merece proteção legal eis que, não seria constitucional a discriminação em relação ao estado civil das pessoas. 35

36 Imóvel de um união homoafetiva é bem de família? Entende a corrente minoritária que não teriam as pessoas que vivessem sob essas uniões direito à regra da impenhorabilidade do bem de família (não existe lei federal regulamentado a matéria, nem sequer previsão constitucional). Uma corrente majoritária (TJ/RS) diz que é uma afronta aos princípios constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana. Até porque, hoje as questões relativas às uniões homoafetivas estão sendo resolvidas na jurisprudência por analogia às uniões estáveis. Se possuir a família mais de um imóvel, a impenhorabilidade recairá sobre o imóvel de menor valor, salvo se outro estiver registrado para este fim no R.I., na forma do dos arts e 1715, cc (art. 5º, lei 8.009/90). 36

37 Excetuam-se da impenhorabilidade os veículos de transporte, as obras de arte e os adornos suntuosos (art. 2º, lei 8.009/90). No caso de imóvel locado, a impenhorabilidade recai sobre os bens móveis quitados da residência (art. 2º, único, lei 8.009/90). A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução, salvo os elencados no art. 3º: I - em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias; II - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato; III - pelo credor de pensão alimentícia; IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar; V - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar; VI - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens. 37 VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.

38 Textos recomendados: BRAGANHOLO, Beatriz Helena. CASAMENTO CIVIL: regime de bens e seus reflexos patrimoniais e sucessórios. Disponível em: HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. O casamento e regime de bens. Disponível em: NEGRÃO, Sônia Regina. Regime de bens: o novo Código Civil e a Súmula 377 do Supremo Tribunal Federal. Disponível em: PEREIRA, Fabrícia Cristina E. Figueiredo. A possibilidade de alteração do regime de bens do casamento no novo Código Civil e as consequências no mercado imobiliário. Disponível em: TARTUCE, Flávio. A questão da outorga conjugal. Alguns pontos do art do Código Civil. Disponível em: TEIXEIRA, Paulo Ricardo Gois. A validade do aval despido de outorga conjugal. Disponível em: FORTES, José Carlos. Implicações do regime de comunhão parcial de bens nas empresas. Disponível em: MADALENO, Rolf. A Fraude Material na União Estável e Conjugal. Disponível em: SOUZA, Vanessa Ribeiro Corrêa Sampaio. Relações patrimoniais de Família: alguns questionamentos. Disponível em: 38

39 Bibliografia desta parte de aula: CÓDIGO CIVIL/2002 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. v. 5. São Paulo: Saraiva. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. v. VI. São Paulo: Saraiva. RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense. VENOSA, Silvio. Direito Civil. v. V. São Paulo: Atlas. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil. Família. Sucessões. São Paulo: Saraiva. FARIS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Direito das Famílias. Rio de Janeiro: Lúmen Juris. 39

40 Exercícios Em grupos de até 04 (quatro) alunos, fazer fichamento em 02 (duas) laudas sobre o artigo: Entrega até a última aula antes da prova. (Vale 0,5 para a AP2) Em grupos de até 04 (quatro) alunos, fazer fichamento em 02 (duas) laudas sobre o artigo: Entrega até a última aula antes da prova. (Vale 0,5 para a AP2) 40

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