Curso/Disciplina: Direito Civil (Família e Sucessões) Aula: Filiação Professor(a): Aurélio Bouret Monitor(a): Bruno Warwar Marcolino. Aula nº.

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1 Página1 Curso/Disciplina: Direito Civil (Família e Sucessões) Aula: Filiação Professor(a): Aurélio Bouret Monitor(a): Bruno Warwar Marcolino Tema: Filiação Aula nº. 22 Leitura obrigatória: Art até 1617 do Código Civil. CAPÍTULO II Da Filiação Art Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Art Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido. Art Salvo prova em contrário, se, antes de decorrido o prazo previsto no inciso II do art , a mulher contrair novas núpcias e lhe nascer algum filho, este se presume do primeiro marido, se nascido dentro dos trezentos dias a contar da data do falecimento deste e, do segundo, se o nascimento ocorrer após esse período e já decorrido o prazo a que se refere o inciso I do art Art A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, ilide a presunção da paternidade. Art Não basta o adultério da mulher, ainda que confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade. Art Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível. Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do impugnante têm direito de prosseguir na ação. Art Não basta a confissão materna para excluir a paternidade. Art A filiação prova-se pela certidão do termo de nascimento registrada no Registro Civil. Art Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro.

2 Página2 Art Na falta, ou defeito, do termo de nascimento, poderá provar-se a filiação por qualquer modo admissível em direito: I - quando houver começo de prova por escrito, proveniente dos pais, conjunta ou separadamente; II - quando existirem veementes presunções resultantes de fatos já certos. Art A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz. Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo. CAPÍTULO III Do Reconhecimento dos Filhos Art O filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente. Art Quando a maternidade constar do termo do nascimento do filho, a mãe só poderá contestála, provando a falsidade do termo, ou das declarações nele contidas. Art O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I - no registro do nascimento; II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém. Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes. Art O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento. Art O filho havido fora do casamento, reconhecido por um dos cônjuges, não poderá residir no lar conjugal sem o consentimento do outro. Art O filho reconhecido, enquanto menor, ficará sob a guarda do genitor que o reconheceu, e, se ambos o reconheceram e não houver acordo, sob a de quem melhor atender aos interesses do menor. Art São ineficazes a condição e o termo apostos ao ato de reconhecimento do filho. Art O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento, e o menor pode impugnar o reconhecimento, nos quatro anos que se seguirem à maioridade, ou à emancipação. Art Qualquer pessoa, que justo interesse tenha, pode contestar a ação de investigação de paternidade, ou maternidade. Art A sentença que julgar procedente a ação de investigação produzirá os mesmos efeitos do reconhecimento; mas poderá ordenar que o filho se crie e eduque fora da companhia dos pais ou daquele que lhe contestou essa qualidade. Art A filiação materna ou paterna pode resultar de casamento declarado nulo, ainda mesmo sem as condições do putativo.

3 Página3 Breves considerações Não há discriminação de filhos. Nem mesmo por adoção. A lei irá trazer presunções de paternidade. Numa leitura mais apressada da lei está adstrita somente ao casamento. A doutrina e Jurisprudência, inclusive do STJ, entendem que esta presunção também irá existir na união estável. Presunção relativa pois pode haver ação contestatória (negatória) de paternidade. Cabe prova em contrário. Passamos a análise de presunção de paternidade: art. 1597, I e II. Decorrentes do casamento e União Estável. Presunção de paternidade fora do casamento e União Estável: A questão que decorre do reconhecimento de paternidade pode ser espontânea mas pode vir por meio de ação de investigação de paternidade. Outras presunções de reconhecimento de paternidade que não são provenientes do casamento: Decorrentes de técnicas de reprodução assistida. Encontramos nos art. 1597, III, IV e V do CC/02. Técnica de fecundação artificial ou técnica de reprodução assistida: São sinônimos. 1. A inseminação artificial: Expressão constante no inciso 5. Técnica onde a fecundação se dá dentro do corpo da mulher (útero). 2. Fecundação in vitro: Colhido o material genético feminino e masculino e em laboratório será feito embriões. É o chamado bebê de proveta. Irão se diferenciar no momento em que a fecundação ocorre. Ambas podem se dar por maneira heteróloga ou homóloga. Homóloga pois se trata dos mesmos cônjuges. Já no heteróloga trata-se do material genético proveniente fora do casamento mediante autorização do pai. No caso de morte, divórcio, o Conselho Federal de Medicina já disciplina esta questão em razão de doação de espermatozoides. Preocupação com filiação post mortem. Na Resolução do Conselho Federal de Medicina permite sim que a técnica de reprodução assistida seja feita inclusive por mães solteiras e também casais homossexuais. Falha na prestação de serviço em caso de material genético com doença não prevista: Cabe indenização contra clínica de danos morais. (Compensação). Enunciado 106 do CJF: Para que seja (...) Outra questão: Embriões excedentários - No caso da fecundação in vitro, o excesso de art. 1798: O espermatozoide congelado tem capacidade sucessória? Pode ser herdeiro do falecido que o autorizou ser concebido? Duas correntes: Primeira corrente: O embrião congelado não é herdeiro (legítimo), pois a lei, no art cc/02 que serão considerados herdeiros apenas se estiver em gestação. Confirmado pelo art. 1799, CC/02: Art Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão;

4 Página4 Segunda Corrente: Prevalece o entendimento doutrinário do art em consonância com o art , IV IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; Enunciado 267 do Conselho da Justiça Federal: A regra do art do Código Civil deve ser estendida aos embriões formados mediante o uso de técnicas de reprodução assistida, abrangendo, assim, a vocação hereditária da pessoa humana a nascer cujos efeitos patrimoniais se submetem às regras previstas para a petição da herança. Outro ponto interessante: Gestação em útero alheio. Barriga de Aluguel (Deveria se chamar barriga em comodato). Hipótese em que uma mulher não consegue gerar uma criança. Resolução do Conselho Federal de Medicina: VII - SOBRE A GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO (DOAÇÃO TEMPORÁRIA DO ÚTERO) As Clínicas, Centros ou Serviços de Reprodução Humana podem usar técnicas de RA para criarem a situação identificada como gestação de substituição, desde que exista um problema médico que impeça ou contra-indique a gestação na doadora genética. 1 - As doadoras temporárias do útero devem pertencer à família da doadora genética, num parentesco até o segundo grau, sendo os demais casos sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina. (grifo nosso) É possível registrar duas mães. Provimento 52 de 2016 do CNJ. Veja abaixo: PROVIMENTO Nº 52, DE 14 DE MARÇO DE Dispõe sobre o registro de nascimento e emissão da respectiva certidão dos filhos havidos por reprodução assistida.

5 Página5 A CORREGEDORA NACIONAL DE JUSTIÇA, MINISTRA NANCY ANDRIGHI, no uso de suas atribuições legais e constitucionais. CONSIDERANDO o previsto no art o. da Constituição Federal, e no art do Código Civil: CONSIDERANDO as disposições do Provimento n 13/2010 da Corregedoria Nacional de Justiça, bem como da Resolução n 175/2013 deste Conselho; CONSIDERANDO o acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal, em 05/05/2011, no julgamento conjunto da ADPF n 132/RJ e da ADI n 4277/DF, em que foi reconhecida a união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família, com eficácia erga omnes e efeito vinculante para toda a Administração Pública e os demais órgãos do Poder Judiciário: CONSIDERANDO o acórdão proferido pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, em 25/10/2011, no julgamento do REsp /RS, que garantiu às pessoas do mesmo sexo o direito ao casamento civil; CONSIDERANDO a Resolução n 2.121/2015. do Conselho Federal de Medicina, que estabelece as normas éticas para o uso de técnicas de reprodução assistida, tornando-a o dispositivo deontológico a ser seguido por todos os médicos brasileiros: CONSIDERANDO a necessidade de uniformização em todo território nacional do registro de nascimento e da emissão da respectiva certidão para os filhos havidos por técnica de reprodução assistida, de casais heteroafetivos e homoafetivos. RESOLVE: Art. 1o. O assento de nascimento dos filhos havidos por assistida, será inscrito no livro "A", independentemente de prévia observada a legislação em vigor, no que for pertinente, mediante o comparecimento de ambos os pais, seja o casal heteroafetivo ou homoafetivo. munidos da documentação exigida por este provimento. 1o. Se os pais forem casados ou conviverem em união estável, poderá somente um deles comparecer no ato de registro, desde que apresentado o termo referido no art. 2o. 1o. inciso III deste Provimento. 2o. Nas hipóteses de filhos de casais homoafetivos, o assento de nascimento deverá ser adequado para que constem os nomes dos ascendentes, sem haver qualquer distinção quanto à ascendência paterna ou

6 Página6 materna. Art. 2o. É indispensável, para fins de registro e da emissão da certidão de nascimento, a apresentação dos seguintes documentos: I - declaração de nascido vivo - DNV: (grifo nosso) II - declaração, com firma reconhecida, do diretor técnico da clínica, centro ou serviço de reprodução humana em que foi realizada a reprodução assistida, indicando a técnica adotada, o nome do doador ou da doadora, com registro de seus dados clínicos de caráter geral e características fenotípicas, assim como o nome dos seus beneficiários; III - certidão de casamento, certidão de conversão de união estável em casamento, escritura pública de união estável ou sentença em que foi reconhecida a união estável do casal. 1º. Nas hipóteses de doação voluntária de gametas ou de gestação por substituição, deverão ser também apresentados: I - termo de consentimento prévio, por instrumento público, do doador ou doadora, autorizando, expressamente, que o registro de nascimento da criança a ser concebida se dê em nome de outrem: II - termo de aprovação prévia, por instrumento público, do cônjuge ou de quem convive em união estável com o doador ou doadora, autorizando, expressamente, a realização do procedimento de reprodução assistida. III - termo de consentimento, por instrumento público, do cônjuge ou do companheiro da beneficiária ou receptora da reprodução assistida, autorizando expressamente a realização do procedimento. 2o. Na hipótese de gestação por substituição, não constará do registro o nome da parturiente, informado na declaração de nascido vivo - DNV. 3o. Nas hipóteses de reprodução assistida post-mortem, além dos documentos elencados acima, conforme o caso, deverá ser apresentado termo de autorização prévia específica do falecido ou falecida para o uso do material biológico preservado, lavrado por instrumento público. 4o. O conhecimento da ascendência biológica não importará no reconhecimento de vínculo de parentesco e dos respectivos efeitos jurídicos entre o doador ou a doadora e o ser gerado por meio da reprodução assistida. Art. 3o. É vedada aos Oficiais Registradores a recusa ao registro de nascimento e emissão da respectiva certidão para os filhos havidos por técnicas de reprodução assistida, nos termos deste Provimento

7 Página7 1o. A recusa prevista no caput deverá ser comunicada ao respectivo juiz corregedor para as providências disciplinares cabíveis. 2o. Todos os documentos referidos no art. 2o deste Provimento deverão permanecer arquivados em livro próprio do Cartório de Registro Civil. Art. 4o. Este Provimento entra em vigor na data de publicação. Brasília. 14 de março de Ministra NANCY ANDRIGHI Corregedora Nacional de Justiça

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