CURSO CARREIRAS JURÍDICAS Nº 04

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO CARREIRAS JURÍDICAS Nº 04"

Transcrição

1 CURSO CARREIRAS JURÍDICAS Nº 04 DATA 04/08/16 DISCIPLINA DIREITO CIVIL Familia (MANHÃ) PROFESSORA REYVANI JABOUR MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 02/05 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes pontos: Relações jurídicas familiares - Casamento Relações jurídicas familiares 1) Casamento: 1.6) Efeitos do casamento: 1.6.2) Patrimoniais: Em regra, as pessoas têm liberdade para escolherem o regime de bens. Art , CC. Art É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. 1 o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento. 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. A forma adequada pela qual os noivos elegem o regime de bens que melhor adequar será mediante a celebração de Pacto Antenupcial.

2 Pacto Antenupcial tem natureza negocial. Trata-se de negócio jurídico. Produz mais efeitos da vontade do que da própria lei. Negócio jurídico: Preliminar Porque antecede ao casamento. Feito por ocasião das providências preliminares que as pessoas devem tomar antes da celebração do casamento. Solene Subordinada a uma forma prescrita em lei, adequada preconizada pelo legislador. Escritura pública que será lavrada perante o oficial do cartório de notas. Condicional Tem os efeitos subordinados a uma condição (evento futuro e incerto). O casamento é a condição suspensiva. Efeitos produzidos durante toda a convivência conjugal. Embora a separação de fato não seja suficiente para dissolver a sociedade conjugal, já será o bastante para colocar fim aos efeitos patrimoniais do casamento. Com base na regra de que o direito não admite locupletamento ilícito / enriquecimento sem causa. Caso o casamento, por qualquer motivo, não ocorra o regime de bens escolhido não prevalece. Mediante a celebração do pacto antenupcial os noivos terão a liberdade de eleger qualquer dos regimes classificados como sendo convencional, aquele que voluntariamente fora eleito pelos noivos. Comunhão universal de bens; Separação de bens; Participação final nos aquestos; Qualquer regime que os noivos decidam criar. eles. Nos termos do art , caput, CC, os noivos são livres para deliberar o que for melhor para Celebrar pacto antenupcial é uma faculdade para os noivos. Caso não haja sua celebração ou caso tenha sido celebrado de forma inválida prevalecerá o regime de bens determinado pelo legislador, que é o da Comunhão parcial de bens. CC. Algumas pessoas são obrigadas a se sujeitarem ao regime de separação de bens. Art , Art É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;

3 II da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº , de 2010) III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. Art , inciso I, CC Art , CC. Obriga o regime de separação de bens para os que se casaram com infringência das causas suspensivas da celebração do casamento. Art Não devem casar: I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o excônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo. Art , inciso I, CC Para evitar confusão patrimonial. Art , inciso II, CC Para evitar confusão sanguínea e não ficar em dúvida de quem seja o pai que eventualmente a mulher possa ter nesse período. A lei presume que os filhos nascidos dentro dos 300 dias contados da morte do marido, nulidade ou anulação do casamento ou separação foram concebidos na constância do casamento. Art , inciso III, CC Para evitar confusão patrimonial. Art , inciso IV, CC Para evitar confusão patrimonial. Tutor ou curador são representantes legais dos tutelados ou curatelados. Não há impedimento, mas devem prestar contas dos bens que administraram e saldar as dívidas, se houver. Art , inciso II, CC Maiores de 70 anos de idade. Até dezembro de 2010 o limite etário era de 60 anos. Art , inciso III, CC Pessoas que dependam de autorização judicial. Menores de 16 anos em caso de gravidez ou aqueles entre 16 e 18 anos, quando houver recusa injusta dos pais em autorizar o casamento. 1.7) Regime de bens: 1.7.1) Comunhão universal de bens: CC. Aquele que se caracteriza pela comunicação de todos os bens, presentes e futuros. Art , Art O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte.

4 Para sua escolha é necessário realização de pacto antenupcial, ou seja, precisa ser pactuado. Encontra-se uma única massa patrimonial chamada de Comum do Casal, na qual se insere os bens que cada um já possuía antes do casamento mais os bens que cada um vier a adquirir depois de casado. Não importa se foram adquiridos comprados, herdados ou por doação. Tudo que um adquirir comunicar-se-á com o outro. Por ocasião da dissolução da sociedade conjugal a única massa patrimonial do casal é dividida ao meio, motivo pelo qual se diz que um cônjuge é meeiro do outro, por ter direito à metade dos bens que o outro tiver adquirido. Mesmo nesse regime existirão alguns bens que estarão excluídos da comunhão. Art , CC. Diz respeito a determinados bens que não irão se comunicar. Art São excluídos da comunhão: I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva; III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum; IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade; V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art Art , inciso I, CC: Cláusula de incomunicabilidade e inalienabilidade. Todos os bens inalienáveis são incomunicáveis. Cláusula de incomunicabilidade e inalienabilidade Pode resultar da vontade do doador ou do testador. O testador pode realizar a Deserdação bona mente Essa deserdação grava fundamentadamente a legítima com as cláusulas de restrição da propriedade, de incomunicabilidade, inalienabilidade ou impenhorabilidade. Art , inciso II, CC: Fideicomisso é uma forma de substituição testamentária na qual o testador indica um herdeiro para receber a herança depois do outro. Quando é feita a substituição por meio do fideicomisso todos os herdeiros nomeados vão adquirir a propriedade da herança. Porém, um depois do outro.

5 O testador deixa o patrimônio para um primeiro herdeiro, chamado de fiduciário, e estabelece que com o implemento de uma condição ou advento de um termo tudo que o fiduciário tiver herdado dele deverá ser transmitido ao fideicomissário. A propriedade que o fiduciário recebe tem o nome de Propriedade Resolúvel, ou seja, é aquela que é constituída em favor de alguém, mas com condição ou termo que quando verificados leva a sua extinção. O que o art. 1668, CC, estabeleceu é que tudo que o fiduciário tiver herdado do testador não se comunicará com seu cônjuge, mesmo que casado pelo regime da comunhão parcial de bens. Art , inciso III, CC: Nesse regime comunicam-se os bens e as dívidas, salvo se forem contraídas antes do casamento, as quais serão exclusivas de quem contraiu. Entretanto, exceto se o tivesse feito para a preparação do casamento ou tiver revertido em proveito comum do casal, em que volta a comunicar. Art , inciso IV, CC: Cláusulas de incomunicabilidade resultante da vontade de um dos cônjuges. Art , inciso V, CC: Bens referidos no art , CC. Art Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes ) Comunhão parcial de bens: Não há necessidade de pacto antenupcial. Caracteriza pela existência de três massas patrimoniais distintas: Exclusivo do marido: Bens particulares dele. Todos os que ele já possuía antes do casamento mais aqueles que adquiriu já casado por doação feita só a ele ou por sucessão (causa mortis). Assim como os adquiridos por sub-rogação.

6 Exclusivo da esposa: Bens particulares dela. Todos os que ela já possuía antes do casamento mais aqueles que adquiriu já casado por doação feita só a ela ou por sucessão (causa mortis). Assim como os adquiridos por sub-rogação. Comum do casal: Os bens que tiverem sido adquiridos durante o casamento, menos os adquiridos por sucessão, doação ou por sub-rogação. Há uma presunção absoluta de que todos os bens que tiverem sido adquiridos durante o casamento por uma forma que não seja doação, sucessão ou em substituição aos bens particulares fora adquirido esforço comum do casal. Não admite prova em sentido contrário. Em caso de financiamento de apartamento, todas as parcelas quitadas posteriores ao casamento o foram por esforço comum do casal. Sendo permitido pleitear que o equivalente essa proporção do financiamento seja incluída na massa patrimonial comum. Quando houver a quitação anterior ao casamento e registro posterior é possível a prova de que o bem não faz parte do patrimônio comum. Os frutos dos bens incomunicáveis se comunicam, incluem-se na massa patrimonial comum. Também se comunicam os bens adquiridos por fato eventual com ou sem esforço. Ex.: Prêmio de loteria. Art , e 1.660, CC. Art No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes. Art Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. Art Entram na comunhão: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. Quando a doação é feita conjuntamente a duas pessoas, em sendo casadas e morrendo uma sua parte acresce na do outro. Art. 551, CC. Art Salvo declaração em contrário, a doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual.

7 Parágrafo único. Se os donatários, em tal caso, forem marido e mulher, subsistirá na totalidade a doação para o cônjuge sobrevivo. Se os donatários forem casados subsistirá a doação na totalidade em favor do cônjuge sobrevivente. Art , CC. Mesmo que a aquisição seja na constância, mas o que levou a adquirir foi um fato anterior ao casamento esse bem será incomunicável. Art São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento ) Separação de bens: Pode ser voluntário ou obrigatório. a) Voluntário: Os noivos optaram por esse regime. Essa separação é absoluta, porque independe da forma de aquisição ou de seu momento, todos os bens serão exclusivos daquele que tiver adquirido. Existência de dois patrimônios: Exclusivo do marido. Exclusivo da esposa. Pode ocorrer a existência de bens comuns do casal. Porém, não é pelo fato de serem casados, mas sim por terem adquiridos conjuntamente. Não existe meação, embora possa haver condomínio. Meação: Sempre de dois. Sempre um cônjuge do outro. Metade para cada. Um meeiro nunca poderá celebrar com o outro tendo por objeto o bem comum. Por ocasião da dissolução divide-se o patrimônio. Condomínio: Não precisa ser de até duas pessoas.

8 Não necessariamente um é cônjuge do outro. Não necessariamente é a metade para cada um. Ao bem comum decorrente do condomínio não há restrição para compra e venda entre condôminos. Por ocasião da dissolução cada um sai com o seu patrimônio. Art , CC. Cada um administra o que for seu, independentemente da autorização do outro. Art Estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar de ônus real. atos. Art , CC. Nenhum dos cônjuges poderá, sem autorização do outro, praticar mencionados Art Ressalvado o disposto no art , nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; III - prestar fiança ou aval; IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação. Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada. Separação de bens Código civil de 1916 A separação voluntária poderia ser: Absoluta; Relativa. Em regra, seria relativa. Para ser absoluta era necessária cláusula expressa versando sobre comunicabilidade. No CC/02 apenas pelo fato da separação ser voluntária já será absoluta. b) Obrigatória: Porque imposto pelo legislador a determinadas pessoas. Há quem sustente que essa separação não seria absoluta, mas sim relativa. Por força da Súmula 377, STF. Súmula 377, STF: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.

9 Verifica-se a existência de três massas patrimoniais: Exclusivo do marido; Exclusivo da esposa; Comum do casal: compreendendo os bens adquiridos durante o casamento. Há quem sustente que essa Súmula não poderia ser aplicada atualmente, considerando que foi publicada na vigência do CC/16, em que existia a separação absoluta e relativa. O que leva a concluir que a Súmula permanece sendo aplicada e que quando a separação de bens for resultante da lei vai ser relativa é porque não há palavra na lei que não tenha razão de ser. Art , CC. Art Ressalvado o disposto no art , nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; III - prestar fiança ou aval; IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação. Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada. Diferença entre Separação obrigatória de bens e Comunhão parcial de bens: Nos efeitos patrimoniais do casamento não há diferença. Se os cônjuges se sujeitam ao regime de separação obrigatória é possível a realização de pacto antenupcial. A separação deixa de ser relativa e poderá ser absoluta ) Participação final nos aquestos: Introduzido pelo código civil de Regime misto. Mistura as regras do regime da comunhão parcial de bens com as regras do regime da separação absoluta de bens. Durante o casamento regido pelo regime da participação final dos aquestos ocorre como se fosse pela separação absoluta, ou seja, patrimônios exclusivos. Quando ocorre a dissolução da sociedade conjugal, tudo que foi adquirido durante o casamento será partilhado como se fosse casado pelo regime da comunhão parcial. 1.8) Alteração do regime de bens: O CC/16 consagrava a imutabilidade de regimes.

10 Atualmente, de acordo com o art , 2º, CC/02, é admitido a alteração de regime. Art o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. A doutrina vem chamando de Pacto da Maturidade, que é quando o casal, maduro pela convivência, entendeu seu necessária a alteração do regime. A escolha do regime é ato notarial. A alteração do regime é ato judicial. Dá-se por autorização judicial. Essa sentença já tem força para servir como título a ser levada em cartório. A alteração ocorre a requerimento de ambos os cônjuges. Caso um não queira não há alteração. O procedimento será de jurisdição voluntária. Alterar regime de bens não é direito potestativo do casal. No pedido tem que convencer o juiz da necessidade e provar que não estarão prejudicando terceiros. STJ tem decisão no sentido que, pelo Princípio da Intervenção Mínima do Estado, o juiz deve amenizar o rigor do que seria a necessidade. E deve se preocupar muito mais com a ausência de prejuízo a terceiros. Questão de prova É admissível alteração do regime de bens dos casamentos celebrados na vigência do código civil de 1916? Três correntes: a) Teoria Rígida. Nega o direito à alteração. Fundamenta no ato jurídico perfeito. Uma lei nova não pode retroagir e ser aplicada aos casos anteriores violando o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito. Por força do art. 6º, LINDB, uma lei nova não pode retroagir. Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) Critica Esse posicionamento quebra a Teoria da Igualdade. Se as pessoas que casam sob a vigência do CC/02 podem alterar, porque as que casaram na vigência do anterior não poderiam?

11 b) Teoria Moderada. Permite a alteração. Até porque não atinge o ato jurídico perfeito, já que os efeitos da alteração serão ex nunc. Prevalece no STJ. c) Teoria Flexível. Permite a alteração. Dispõe que se para alteração do regime é preciso provar que não há prejuízo para terceiro é porque os efeitos da alteração retroagem à data da alteração, ou seja, ex tunc. Questão de prova É admissível alteração do regime de bens quando for o de separação obrigatória de bens (quando for imposto pelo legislador)? Depende da razão que levou a pessoa a se sujeitar ao regime. Se o propósito era evitar a confusão patrimonial, desde que cessada a causa suspensiva, não há problema. Caso tenha sido por motivo da idade de 70 anos, não há como alterar. 2) Dissolução da sociedade conjugal: Art , CC. Art A sociedade conjugal termina: I - pela morte de um dos cônjuges; II - pela nulidade ou anulação do casamento; III - pela separação judicial; IV - pelo divórcio. 1 o O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente. 2 o Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial. Não está descrito a separação de fato, pois essa termina com a convivência conjugal, mas não com a sociedade conjugal. Dessa forma, pessoas casadas mesmo com longo tempo de separação de fato continuam ostentando o estado civil de casadas. Art , I, CC:

12 A morte não apenas termina a sociedade, como também rompe o vínculo conjugal. Viuvez é o estado civil que identifica uma pessoa que já foi casada com outra que faleceu. Com a viuvez cessa o impedimento matrimonial. Apenas com cautelas de providências quanto a inventário e partilha aos herdeiros, sob pena de terem de se sujeitar ao regime de separação obrigatória de bens. Bem como no caso de gravidez da viúva. A morte pode ser real ou presumida. Morte presumida Com ou sem declaração de ausência. Morte presumida com declaração de ausência ocorre no momento em que a lei autorizar a sucessão definitiva daquele que desaparecera do seu domicílio sem deixar notícia. Morte presumida sem declaração de ausência encontra-se nas duas hipóteses do art. 7º, CC. Art. 7 o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Quando ocorre viuvez por morte presumida e o morto não havia efetivamente morrido: O segundo casamento será nulo, porém contraído de boa-fé. Sendo assim, produz todos os efeitos de um casamento válido até que a nulidade ou anulação seja decretada. O segundo casamento será putativo, por ignorar o impedimento matrimonial. Portanto, embora nulo, em virtude da putatividade, será eficaz. Não se pode negar a existência da união estável caracterizada pelo período de convivência entre o cônjuge sobrevivente e o seu atual companheiro. Art , II, CC. Considera o casamento ser invalidado, porque declarado nulo ou anulado. Ainda que o casamento seja um contrato, trata-se de contrato especial por constituir vínculo jurídico-familiar pelo critério da afinidade, regido pelo direito de família. Todas as hipóteses de nulidade do casamento estão contidas no art , CC, com nova redação estabelecida pelo Estatuto da Pessoa Deficiente. Art É nulo o casamento contraído: I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº , de 2015) II - por infringência de impedimento.

13 Atualmente, casamento contraído pelo enfermo mental é um casamento válido. Caso não tivesse discernimento para manifestar vontade, então é porque sem vontade o casamento não existiu. Portanto, inexistente. Dessa forma, o casamento somente será nulo quando contraído com infringência de impedimento. Art , CC. Art Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. Declaração de nulidade Ação direta proposta por qualquer interessado ou pelo Ministério Público. Casamento, ainda que nulo, o juiz não pode decretar de ofício. Trata-se de ação declaratória e, portanto, imprescritível. Tramita na vara de família.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 02/10/2017. Variedade do regime de bens. Comunhão parcial de bens. Bens que não se comunicam na comunhão

Leia mais

Princípios Básicos ENTRE OS CÔJUGES. Princípios Básicos. Princípios Básicos

Princípios Básicos ENTRE OS CÔJUGES. Princípios Básicos. Princípios Básicos DO REGIME DE BENS ENTRE OS CÔJUGES 1. Irrevogabilidade ATENÇÃO -> A imutabilidade do regime de bens não é, porém, absoluta no novo Código Civil. O art. 1639, 2º., admite a sua alteração. 1. Irrevogabilidade

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 09

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 09 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Casamento Efeitos Patrimoniais Conti.: a) Princípios: Variedade do regime de Bens: - Comunhão Parcial

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Prática de família e sucessões: A-) Casamento: a) Impedimentos matrimoniais: Previsto perante

Leia mais

O casamento é a união plena entre duas pessoas, na qual ambos têm os MESMOS direitos e deveres.

O casamento é a união plena entre duas pessoas, na qual ambos têm os MESMOS direitos e deveres. Casamento O casamento é a união plena entre duas pessoas, na qual ambos têm os MESMOS direitos e deveres. PRAZO PARA DAR ENTRADA No mínimo 40 (quarenta) dias antes da data prevista para celebração do casamento.

Leia mais

Assim, passaremos a relatar as principais características dessas cinco modalidades.

Assim, passaremos a relatar as principais características dessas cinco modalidades. É chegada a hora do SIM, mas apesar de toda a afinidade existente entre o casal, da presunção de amor que levam duas pessoas a se unirem, um fator muito importante deve ser observado pelos nubentes: o

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Previsão encontra-se art do C.C.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Previsão encontra-se art do C.C. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Prática de família e sucessões: B-) Parentesco: Previsão encontra-se art. 1.591 do C.C. Art.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Previsão encontra-se no art do C.C. Reta (ascendente e descendente)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Previsão encontra-se no art do C.C. Reta (ascendente e descendente) CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Parentesco: Previsão encontra-se no art. 1.591 do C.C. Art. 1.591. São parentes em linha reta

Leia mais

Continuação do Direito de Família

Continuação do Direito de Família Continuação do Direito de Família 8. Invalidade do casamento: b. Casamento anulável (art.1550, CC/02): somente os interessados poderão ajuizar ação anulatória. Nesse caso, o Ministério Público não pode

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (13/08/2018)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (13/08/2018) CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (13/08/2018) Variedade de Regime de Bens. Comunhão Parcial de Bens. Comunhão parcial de bens a partir

Leia mais

DIREITO CIVIL. Direito de Família. Casamento Parte 05. Prof. Cláudio Santos

DIREITO CIVIL. Direito de Família. Casamento Parte 05. Prof. Cláudio Santos DIREITO CIVIL Direito de Família Casamento Parte 05 Prof. Cláudio Santos 1. Causas suspensivas matrimoniais 1.1 Conceito - Caio Mário da Silva Pereira: Cogita-se, assim, das causas suspensivas, que não

Leia mais

CASAMENTO E REGIMES DE BENS

CASAMENTO E REGIMES DE BENS CASAMENTO E REGIMES DE BENS Curso de Pós-Graduação Prof. Dr. Jorge Shiguemitsu Fujita 2017 CASAMENTO E REGIMES DE BENS 1 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS CC, arts. 1.639 a 1.688. 1.1. PACTO ANTENUPCIAL (CC, arts.

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 DIREITO DE FAMÍLIA Conceito é o conjunto de normas jurídicas que disciplina a entidade familiar, ou seja, a comunidade formada por qualquer

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima Aula 07/08/2017 Regime de bens. Regime de bens. Pactos antenupciais: contrato realizado antes do casamento,

Leia mais

Regime de comunhão universal, cláusula de incomunicabilidade, fideicomisso

Regime de comunhão universal, cláusula de incomunicabilidade, fideicomisso Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 5 DO REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE

Leia mais

Requisitos da União Estável

Requisitos da União Estável Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 6 DA UNIÃO ESTÁVEL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 2ª aula de laboratório de sucessão ministrada dia 13/06/2018. Casamento.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 2ª aula de laboratório de sucessão ministrada dia 13/06/2018. Casamento. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 2ª aula de laboratório de sucessão ministrada dia 13/06/2018. Casamento. Feitos do casamento. Parentesco por afinidade. 1-

Leia mais

juiz de paz ministro religiosa

juiz de paz ministro religiosa juiz de paz ministro confissão religiosa Impedimentos matrimoniais Causas de anulabilidade Causas suspensivas Art. 1.521, CC Casamento nulo (art. 1.548, CC) Art. 1.550, CC Casamento anulável Art. 1.523,

Leia mais

SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL. Aspectos Relevantes

SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL. Aspectos Relevantes SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL Aspectos Relevantes 1 2 Introdução O presente trabalho não tem o intuito de exaurir o tema, haja vista sua extensão e as particularidades de cada caso,

Leia mais

Direito Civil. Do Regime de Bens. Professora Alessandra Vieira.

Direito Civil. Do Regime de Bens. Professora Alessandra Vieira. Direito Civil Do Regime de Bens Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil CÓDIGO CIVIL DE 2002 Do Regime de Bens entre os Cônjuges Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes

Leia mais

Planejamento Patrimonial. Questionamento para mulheres de executivos

Planejamento Patrimonial. Questionamento para mulheres de executivos Planejamento Patrimonial Questionamento para mulheres de executivos Bueno, Mesquita e Advogados O Bueno, Mesquita e Advogados é um escritório de advocacia empresarial com foco em empresas familiares e

Leia mais

Causas suspensivas. 1 Causas Suspensivas: CASAMENTO PARTE III: CAUSAS SUSPENSIVAS. INEXISTÊNCIA, INVALIDADE E INEFICÁCIA. EFEITOS DO CASAMENTO.

Causas suspensivas. 1 Causas Suspensivas: CASAMENTO PARTE III: CAUSAS SUSPENSIVAS. INEXISTÊNCIA, INVALIDADE E INEFICÁCIA. EFEITOS DO CASAMENTO. CASAMENTO PARTE III: CAUSAS SUSPENSIVAS. INEXISTÊNCIA, INVALIDADE E INEFICÁCIA. EFEITOS DO CASAMENTO. Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima Não geram a nulidade ou anulabilidade do casamento; Norma inibitória:

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Regime de bens entre os cônjuges José Carlos Vicente 1. INTRODUÇÃO O regime de bens no casamento faz parte do Título II do livro IV do Código Civil, destinando o direito patrimonial

Leia mais

3 Objeto do Direito: bens; divisão e espécie de bens. 4 Fatos jurídicos. 5 Negócios jurídicos. 6 Validade e defeitos. 7 Nulidade. 8 Atos jurídicos.

3 Objeto do Direito: bens; divisão e espécie de bens. 4 Fatos jurídicos. 5 Negócios jurídicos. 6 Validade e defeitos. 7 Nulidade. 8 Atos jurídicos. 3 Objeto do Direito: bens; divisão e espécie de bens. 4 Fatos jurídicos. 5 Negócios jurídicos. 6 Validade e defeitos. 7 Nulidade. 8 Atos jurídicos. 9 Atos ilícitos, exclusão da ilicitude, abuso do direito.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Regime de bens.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Regime de bens. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. (Aula 27/02/2018) Regime de bens. Variedade de regime de bens. Comunhão

Leia mais

Direito Civil. Direito de Família. Prof. Marcio Pereira

Direito Civil. Direito de Família. Prof. Marcio Pereira Direito Civil Direito de Família Prof. Marcio Pereira Direito de Família O Direito de Família divide-se em quatro espécies: direito pessoal, direito patrimonial, união estável, tutela e curatela. Casamento

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DIREITO CIVIL FAMÍLIA QUADROS ESQUEMÁTICOS

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DIREITO CIVIL FAMÍLIA QUADROS ESQUEMÁTICOS UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DIREITO CIVIL FAMÍLIA QUADROS ESQUEMÁTICOS MARCOS ALVES DE ANDRADE BARBACENA JANEIRO DE 2007 DIREITO CIVIL FAMÍLIA

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 08/10/2018. Casamento.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 08/10/2018. Casamento. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 08/10/2018. Casamento. Feitos do casamento. Pactos antenupciais. 3- Patrimoniais Mutabilidade do regime de bens.

Leia mais

PROF. DRA. ISABELLA PARANAGUÁ

PROF. DRA. ISABELLA PARANAGUÁ PROF. DRA. ISABELLA PARANAGUÁ EMAIL: isabellaparanagua@uni9.pro.br MARIA HELENA DINIZ: O CONJUNTO DE NORMAS APLICÁVEIS ÀS RELAÇÕES E INTERESSES ECONÔMICOS RESULTANTES DO CASAMENTO, ENVOLVENDO QUESTÕES

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 13/02/2019. Introdução ao direito de família para sucessões.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 13/02/2019. Introdução ao direito de família para sucessões. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 13/02/2019. Introdução ao direito de família para sucessões. Regime de bens. Variedade do regime de bens. Comunhão

Leia mais

CASAMENTO. Vitor F. Kümpel PALESTRA CASAMENTO

CASAMENTO. Vitor F. Kümpel PALESTRA CASAMENTO PALESTRA CASAMENTO 1 1. VISÃO CONSTITUCIONAL - A Constituição Federal de 1988 inovou ao estabelecer novas formas constitutivas de família, além do casamento; - A família só era constituída pelo casamento;

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 27/09/2017. Petição inicial de alteração de regime de bens. Em são Paulo tem foro central e regional, verificar

Leia mais

DIREITO DAS FAMÍLIAS. Direito Civil. Biológica ou socioafetiva

DIREITO DAS FAMÍLIAS. Direito Civil. Biológica ou socioafetiva DIREITO DAS FAMÍLIAS Família no CC/16 Matrimonializada Patriarcal Hierarquizada Heteroparental Biológica Unidade de produção e reprodução Caráter institucional Família na CF/88 e no CC/02 Pluralizada Democrática

Leia mais

DIREITO DE FAMILIA. Casamento, regime de bens, dissolução. Relações de parentesco. Multiparentalidade.

DIREITO DE FAMILIA. Casamento, regime de bens, dissolução. Relações de parentesco. Multiparentalidade. DIREITO DE FAMILIA Casamento, regime de bens, dissolução. Relações de parentesco. Multiparentalidade. NATUREZA JURIDICA DO CASAMENTO 1C- DOUTRINA INDIVIDUALISTA 2C- CORRENTE INSTITUCIONAL 3C- CORRENTE

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte VII Casamento

Instituições de Direito Público e Privado. Parte VII Casamento Instituições de Direito Público e Privado Parte VII Casamento 1. Casamento Conceito Casamento é Instituição Antiquíssima, Já Registrado no Antigo Egito e Babilônia Casamento é o vínculo jurídico entre

Leia mais

REGIME DE BENS. 1 Conceito: 2 Princípios aplicados aos regimes de bens: 31/08/2014. Conjutno de regras patrimoniais. Normas de cogentes

REGIME DE BENS. 1 Conceito: 2 Princípios aplicados aos regimes de bens: 31/08/2014. Conjutno de regras patrimoniais. Normas de cogentes REGIME DE BENS Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Conceito: Conjutno de regras patrimoniais Normas de cogentes X Normas dispositivas 2 Princípios aplicados aos regimes de bens: 2.1 Princípio da autonomia

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Formatos Familiares Contemporâneos.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Formatos Familiares Contemporâneos. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 26/02/2018. Formatos Familiares Contemporâneos. União Homoafetiva - ADI nº4.277/11 e Resolução 175 CNJ.

Leia mais

9/26/17. Contratos. ! Conceito: Contrato. Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro. - Direito obrigacional

9/26/17. Contratos. ! Conceito: Contrato. Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro. - Direito obrigacional Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro! Lei! *! Atos ilícitos e o abuso de direito! Atos unilaterais! Títulos de crédito! Conceito: Contrato - Direito obrigacional - Relação jurídica transitória:

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 20/09/2017. Casamento.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 20/09/2017. Casamento. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 20/09/2017. Impedimentos. Casamento. O artigo 1.521 traz os impedimentos para o casamento, se casar será

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 08

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 08 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Efeitos Patrimoniais Conti.: a) Princípios: Pacto antenupcial: Veja o pacto antenupcial disponibilizado

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 03/10/2018. Casamento.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 03/10/2018. Casamento. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 03/10/2018. Casamento. Anulação do casamento. Em caso de arguição de nulidade relativa do casamento os efeitos

Leia mais

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO E COMARCA DE JOINVILLE Rua Blumenau 953, 5º Andar, fone: (47) 3026-3760 REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIÇÕES E TUTELAS, TÍTULOS

Leia mais

5 Celebração e Prova do Casamento, Ritos matrimoniais, Cerimônia do casamento, Suspensão da cerimônia, 85

5 Celebração e Prova do Casamento, Ritos matrimoniais, Cerimônia do casamento, Suspensão da cerimônia, 85 Sumário Nota do Autor à lfi edição, xiii 1 Introdução ao Direito de Família, 1 1.1 Compreensão, 1 1.2 Lineamentos históricos, 2 1.3 Família moderna. Novos fenômenos sociais, 5 1.4 Natureza jurídica da

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 4.121, DE 27 DE AGOSTO DE 1962. Dispõe sôbre a situação jurídica da mulher casada. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que

Leia mais

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. SUCESSÃO LEGÍTIMA III. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA IV. INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por

Leia mais

RESUMO DE DIREITO CIVIL

RESUMO DE DIREITO CIVIL RESUMO DE DIREITO CIVIL Descrição: Direito Civil 7 Período de Direito Direito de família Por Bianca Lilian da Silva Resumo de Direito Civil Oi pessoal! Segue abaixo um resuminho bem simples da matéria,

Leia mais

REGIME DE BENS.

REGIME DE BENS. REGIME DE BENS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. DISPOSIÇÕES GERAIS... 4 2. PACTO ANTENUPCIAL...7 3. REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS...10 Como Funciona a Administração dos Bens?... 10 Como se dá a Administração

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 26/09/2018. Casamento.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 26/09/2018. Casamento. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 26/09/2018. Casamento. Casamento nuncupativo in extremis ou in articulo mortis a pessoa está morrendo, extrema

Leia mais

Introdução ao Direito de Família Casamento e União Estável Formalidades Preliminares. Habilitação para o Casamento

Introdução ao Direito de Família Casamento e União Estável Formalidades Preliminares. Habilitação para o Casamento Sumário 1 Introdução ao Direito de Família 1.1 Compreensão 1.2 Lineamentos Históricos 1.3 Família Moderna. Novos Fenômenos Sociais 1.4 Natureza Jurídica da Família 1.5 Direito de família 1.5.1 Características

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO DE FAMÍLIA Temas recorrentes FAMÍLIA casamento; regime de bens partilha Alteração SUCESSÕES vocação

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Do Regime de Bens entre os Cônjuges e na União Estável *Alessandra Elias Conversando com pessoas leigas ao direito, em relação aos meus artigos, muitas delas sugeriram como tema,

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 19/09/2018. Parentesco.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 19/09/2018. Parentesco. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 19/09/2018. Parentesco. Espécies de parentesco. Sogro / Sogra Genro / Nora 3- Afinidade Enteado / Enteada Madrasta

Leia mais

Direito Civil. Do Casamento. Professora Alessandra Vieira.

Direito Civil. Do Casamento. Professora Alessandra Vieira. Direito Civil Do Casamento Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil CASAMENTO Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de

Leia mais

Direito Civil. Da Curadoria dos Bens do Ausente. Professor Fidel Ribeiro.

Direito Civil. Da Curadoria dos Bens do Ausente. Professor Fidel Ribeiro. Direito Civil Da Curadoria dos Bens do Ausente Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE AUSÊNCIA: Iniciaremos o estudo do nosso próximo tópico

Leia mais

Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 5 DO PACTO ANTENUPCIAL

Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 5 DO PACTO ANTENUPCIAL Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 5 DO PACTO ANTENUPCIAL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO

Leia mais

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO E COMARCA DE JOINVILLE Rua Blumenau 953, 5º Andar, fone: (47) 3026-3760 REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIÇÕES E TUTELAS, TÍTULOS

Leia mais

4) (FCC/2017) A respeito do casamento, considere.

4) (FCC/2017) A respeito do casamento, considere. QUESTÕES DE REVISÃO 1 a N1 1) (TJ-PE 2017) O casamento é um instituo jurídico regulamentado pelo Código Civil Brasileiro. O casamento é anulável em algumas situações, exceto: a) Por motivo de idade, quando

Leia mais

INFORMAÇÕES PARA DAR INÍCIO AO PROCESSO DE HABILITAÇÃO PARA CASAMENTO CIVIL DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

INFORMAÇÕES PARA DAR INÍCIO AO PROCESSO DE HABILITAÇÃO PARA CASAMENTO CIVIL DOCUMENTOS NECESSÁRIOS CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DO 27º SUBDISTRITO TATUAPÉ Rua Coronel Luiz Americano, 228, Tatuapé São Paulo SP 100 metros da Estação Metrô Tatuapé e-mail: casamento@cartoriotatuape.com.br Fone 11 2942 1010 Nascimento

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PESSOA NATURAL

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PESSOA NATURAL PESSOA NATURAL Capacidade Jurídica 1 Conceito de pessoa natural Conceito de personalidade (jurídica ou civil) (patrimonial) (existencial) Conceito de capacidade 2 COMPREENDENDO A SISTEMÁTICA DO CÓDIGO

Leia mais

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa DIREITO DE REPRESENTAÇÃO 1. Direito de representação: Por direito próprio: o Herdeiros descendentes recebem de forma direta, sucedendo por cabeça ou por direito próprio, sem nenhuma representação entre

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 25/09/2017. Casamento. Casamento Putativo é o casamento que a pessoa pensa que está casando com uma pessoa

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA-CCJC TÍTULO I TÍTULO I

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA-CCJC TÍTULO I TÍTULO I TÍTULO I TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Este Estatuto regula os direitos e deveres no âmbito das entidades familiares. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1.º Este Estatuto regula os direitos e deveres

Leia mais

DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos

DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos Direito Matrimonial o Conceito: o Natureza jurídica do casamento: o Finalidades do casamento: o Princípios do casamento: o Esponsais

Leia mais

EXERCÍCIO DIREITO DE FAMÍLIA

EXERCÍCIO DIREITO DE FAMÍLIA EXERCÍCIO DIREITO DE FAMÍLIA 1. São impedidos de casar a) os parentes colaterais até o quarto grau. b) os afins em linha reta e em linha colateral. c) o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado

Leia mais

Noções Introdutórias Abertura da Sucessão. Transmissão da Herança. Aceitação e Renúncia da Herança. Cessão da Herança

Noções Introdutórias Abertura da Sucessão. Transmissão da Herança. Aceitação e Renúncia da Herança. Cessão da Herança Sumário 1. Noções Introdutórias 1.1 Sucessão. Compreensão do Vocábulo. O Direito das Sucessões 1.2 Direito das Sucessões no Direito Romano 1.3 Ideia Central do Direito das Sucessões 1.4 Noção de Herança

Leia mais

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I CASAMENTO PUTATIVO EMBORA NULO OU ANULÁVEL FOI CONTRAÍDO EM BOA-FÉ, ART. 1.561 CC. REQUISITOS: SUBJETIVO (BOA-FÉ) E A CIRCUNSTÂNCIA DO CASAMENTO SER CONSIDERADO NULO OU ANULÁVEL

Leia mais

AVALIAÇÃO 2 1 LEIA COM ATENÇÃO:

AVALIAÇÃO 2 1 LEIA COM ATENÇÃO: Universidade do Sul de Santa Catarina Campus Norte Curso: Direito Disciplina: Direito das Sucessões Professor: MSc. Patrícia Fontanella Acadêmico (a): AVALIAÇÃO 2 1 LEIA COM ATENÇÃO: 1. A PROVA É INDIVIDUAL

Leia mais

Modular Direito de Família Invalidade do Casamento Fernando Viana Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Modular Direito de Família Invalidade do Casamento Fernando Viana Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Modular Direito de Família Invalidade do Casamento Fernando Viana 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Invalidade do Casamento Casamento Nulo Art. 1.548. É nulo

Leia mais

Direito Civil. Do Regime de Bens. Prof. Marcio Pereira

Direito Civil. Do Regime de Bens. Prof. Marcio Pereira Direito Civil Do Regime de Bens Prof. Marcio Pereira Regime de Bens É o estatuto patrimonial que vigora entre os cônjuges durante o casamento. São aplicáveis os seguintes princípios: Princípio da variedade

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação DIREITO CIVIL VI 1. AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA É novidade no Código Civil/02 - arts. 1.824 a 1.828, CC Pode ser proposta pelo herdeiro preterido ou desconhecido É proposta após a finalização do inventário

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 11/02/2019. Introdução ao direito de família para sucessões.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 11/02/2019. Introdução ao direito de família para sucessões. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 11/02/2019. Introdução ao direito de família para sucessões. Formatos Familiares Contemporâneos. União Homoafetiva.

Leia mais

CEM. Direito Civil. CERT 10ª Fase TRE PE

CEM. Direito Civil. CERT 10ª Fase TRE PE CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CERT 10ª Fase Período: 1) FCC - DP AM/DPE AM/2013 A união estável a) equipara-se, para todos os fins, ao casamento civil, inclusive no que toca à prova. b) pode ser constituída

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. (Aula 22/02/2018) Impedimentos. Casamento. O artigo 1.521 traz os impedimentos

Leia mais

Na comunhão parcial, cônjuge só tem direito aos bens adquiridos antes do casamento

Na comunhão parcial, cônjuge só tem direito aos bens adquiridos antes do casamento Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 8 DO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 40/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 40/2018 ANO XXIX - 2018-1ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 40/2018 ASSUNTOS SOCIETÁRIOS SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES - CONSIDERAÇÕES GERAIS... Pág. 503 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA PROGRAMA EMPRESA

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (Aula 26/10/2017). Contrato de Doação. Doação. Fundamentação legal: Artigos 538 a 554 do Código Civil. Conceito:

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ordem vocacional hereditária.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ordem vocacional hereditária. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 12/03/2018. (Aula 05 de sucessão). Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes (pais, avós,

Leia mais

PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA MÓDULOS 22 PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA Artigo 719 do Código de Processo Civil A jurisdição voluntária exerce uma função de administração pública de interesses privados exercida pelo Poder Judiciário.

Leia mais

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO E COMARCA DE JOINVILLE Rua Blumenau 953, 5º Andar, fone: (47) 3026-3760 REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIÇÕES E TUTELAS, TÍTULOS

Leia mais

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Toda a sucessão legítima observará uma ordem de vocação hereditária que, no Código Civil, está prevista no artigo 1.829. Art. 1.829.

Leia mais

Como citar este material:

Como citar este material: Como citar este material: MARTINS, Alan. Direito e Legislação: Direito de Família e das Sucessões. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. Olá! Após vigorar por mais de oitenta anos

Leia mais

Noções de Direito Civil. Professora Ana Carla Ferreira Marques

Noções de Direito Civil. Professora Ana Carla Ferreira Marques Noções de Direito Civil Professora Ana Carla Ferreira Marques E-mail: anacarlafmarques86@gmail.com P A R T E G E R A L LIVRO I DAS PESSOAS TÍTULO I DAS PESSOAS NATURAIS CAPÍTULO I DA PERSONALIDADE E DA

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 04/10/2017. Pacto antenupcial para o regime da comunhão parcial de bens. No que tange o regime de comunhão

Leia mais

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1. Prof ª. Taíse Sossai

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1. Prof ª. Taíse Sossai DIREITO CIVIL Direito das Sucessões Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1 Prof ª. Taíse Sossai - Sucessão legítima: opera por força da lei (arts. 1.829 e 1.790) - Impositiva: Havendo herdeiros

Leia mais

Secretário de Diligências

Secretário de Diligências Secretário de Diligências Questões Direito Civil Profª Alessandra Vieira Direito Civil QUESTÕES DE DIREITO DE FAMÍLIA 1. A respeito da disciplina dos alimentos no Código Civil, assinale a opção correta:

Leia mais

Direito Civil. Extinção Da Personalidade Civil

Direito Civil. Extinção Da Personalidade Civil Direito Civil Extinção Da Personalidade Civil Modos De Extinção Morte - real, simultânea (comoriência), civil, presumida. Real: a morte em si, com prova pelo atestado de óbito. O sujeito deixa de ter direitos

Leia mais

Código Civil Lei , 10 de Janeiro de 2002

Código Civil Lei , 10 de Janeiro de 2002 Código Civil Lei 10.406, 10 de Janeiro de 2002 DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento

Leia mais

Regime de bens no casamento. 14/dez/2010

Regime de bens no casamento. 14/dez/2010 1 Registro Civil Registro de Pessoas Jurídicas Registro de Títulos e Documentos Regime de bens no casamento 14/dez/2010 Noções gerais, administração e disponibilidade de bens, pacto antenupcial, regime

Leia mais

A evolucao historica da uniao estavel e do casamento com reflexo na sucessao

A evolucao historica da uniao estavel e do casamento com reflexo na sucessao ISSN 1127-8579 Pubblicato dal 20/07/2016 All'indirizzo http://www.diritto.it/docs/38482-a-evolucao-historica-da-uniao-estavel-e-docasamento-com-reflexo-na-sucessao Autore: Lorrayne Cristhine Carrijo A

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 18/09/2017. Parentesco. Os parentes em linha reta são os ascendentes e os descendentes, os graus na linha

Leia mais

Direito Internacional Privado Joyce Lira

Direito Internacional Privado Joyce Lira Direito Internacional Privado Joyce Lira www.masterjuris.com.br 5) O direito de família no Direito Internacional Privado. Aula 16 Casamento. Parte 1. - Elemento nuclear da sociedade. A família no DIPr

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Disposições testamentárias.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Disposições testamentárias. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 09/04/2018. Disposições testamentárias. Formas de instituição de herdeiros ou legatários. Observe os artigos

Leia mais

Escrito por Administrator Dom, 15 de Novembro de :29 - Última atualização Qua, 04 de Janeiro de :11

Escrito por Administrator Dom, 15 de Novembro de :29 - Última atualização Qua, 04 de Janeiro de :11 INFORMAÇÕES PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO DIVORCIADO 1. DOCUMENTOS: 1.1. Certidão de Casamento com averbação de divórcio, original e cópia simples; 1.2. Cópia simples da petição inicial, sentença e certidão

Leia mais

I-Análise crítica e breves considerações

I-Análise crítica e breves considerações REFLEXÕES ACERCA DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS Luiz Felipe Cordeiro Cozzi Sumário: I-Análise crítica e breves considerações - II- As peculiaridades do regime - III- Considerações finais I-Análise crítica

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Da Pessoa Natural.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Da Pessoa Natural. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 28/02/2018. Da Pessoa Natural. O início da personalidade civil se dá com o nascimento com vida, artigo

Leia mais