Na comunhão parcial, cônjuge só tem direito aos bens adquiridos antes do casamento

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1 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 8 DO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO II DO DIREITO PATRIMONIAL SUBTÍTULO I DO REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES CAPÍTULO III DO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL Art Conceitos: Regime de comunhão parcial, Meação, Herança Regime de Comunhão Parcial de Bens Pelo regime de comunhão parcial de bens a totalidade dos bens adquiridos na constância do casamento serão comuns ao casal (patrimônio total compartilhado em igual proporção, independente do nome de qual cônjuge esteja registrado ou do grau de recursos disponibilizado por cada um). Os bens adquiridos anteriormente ao casamento permanecem como propriedade individual de cada cônjuge, inclusive aqueles cuja aquisição tenha por título causa anterior, como a herança. Daí que podem coexistir três massas patrimoniais distintas: aquela composta pelos bens comuns do casal (adquiridos na constância do casamento); a composta pelos bens particulares do marido (adquiridos antes do casamento) e a composta pelos bens particulares da esposa (adquiridos antes do casamento). Na hipótese de dissolução da sociedade conjugal os bens adquiridos na constância do casamento serão partilhados em igual proporção (50% para cada um), independente da contribuição de cada cônjuge para composição do patrimônio comum ser desproporcional. Entretanto, o patrimônio particular anterior ao casamento é preservado em nome de seu titular. No regime da comunhão parcial de bens, em caso de morte o cônjuge sobrevivente herdará tão-somente se o de cujus houver deixado bens particulares (adquiridos antes do casamento). Recomendação de leitura: Na comunhão parcial, cônjuge só tem direito aos bens adquiridos antes do casamento Colégio Notarial do Brasil Disponível em %3D&in=NTc0OQ%3D%3D. Consulta em 01/06/2017. RESUMO: O cônjuge sobrevivente, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, concorre com os descendentes na sucessão do falecido apenas quanto aos bens particulares que este houver deixado, se existirem. Esse é o entendimento da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recurso que discutiu a interpretação da parte final do inciso I do artigo do Código Civil (CC) de A decisão uniformiza o entendimento entre a Terceira e a Quarta Turma, que julgam matéria dessa natureza.

2 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 2 / 8 MEAÇÃO versus HERANÇA O instituto da meação integra o Direito de Família (Regime de bens entre os cônjuges), enquanto o instituto da herança integra o Direito das Sucessões. Assim o cônjuge sobrevivente pode ser meeiro e herdeiro simultaneamente a depender do regime de comunhão de bens. O cônjuge meeiro terá direito a 50% do patrimônio comum e concorrerá com os demais herdeiros necessários na partilha dos outros 50%, conforme inteligência dos artigos 1790 ( A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: I se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; III se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; IV não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança ) e ( A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III ao cônjuge sobrevivente; IV aos colaterais ), ambos do Código Civil O cônjuge: herdeiro ou meeiro? Por Gisele Martorelli 1 O novo Código Civil, que entrou em vigor em janeiro de 2003, incluiu, em seu artigo 1.829, o cônjuge sobrevivente como herdeiro necessário do outro, concorrendo, assim, com os descendentes, desde que não seja titular de meação. O legislador do novo Código teve a intenção de conferir condição de herdeiro apenas aos cônjuges (viúvos) que, por força do regime de bens adotado no casamento, não tenham direito à meação, o que ocorre quando o regime pactuado pelos nubentes é o da voluntária separação total de bens. Neste regime, o cônjuge não tem direito à meação, face a inexistência de patrimônio comum, uma vez que os bens, imóveis ou móveis, adquiridos antes ou na constância do casamento, não se comunicam, pois pertencem, exclusivamente, ao cônjuge que detenha o título aquisitivo de tais bens; por isso, ante a ausência de meação, o novo Código, para que o (a) viúvo(a) não ficasse em total desamparo, lhe conferiu direito de concorrer com os descendentes, em partes iguais, à herança deixada pelo(a) falecido(a). Tal não ocorre, porém, quando o regime da separação, ao invés de pactuado pelos nubentes, tenha sido imposto pela lei (regime de separação obrigatória, Código Civil, artigo 1.641). Quanto ao casamento sob o regime da comunhão universal, não há exceção: o cônjuge, na sucessão legítima, jamais concorrerá à herança com os descendentes do outro, pois, por força do regime, já tem direito à metade de todos os bens do casal, não importando se tais bens foram adquiridos antes ou depois do casamento. Em relação ao casamento sob o regime da comunhão parcial, mister observar se, do acervo hereditário, há bens particulares deixados pelo(a) falecido(a). Sob o regime da comunhão parcial, o cônjuge sobrevivente terá direito à meação dos bens adquiridos de forma onerosa na constância do casamento, portanto não concorrerá à herança com os descendentes, no que tange a esses bens. Todavia, há casos em que, sob a égide do regime da comunhão parcial, o autor da herança deixa bens particulares: bens que foram adquiridos anteriormente ao casamento ou bens adquiridos por herança ou doação, assim como bens adquiridos com o produto da venda de tais bens particulares; esses bens não se comunicam, no regime da comunhão parcial, razão pela qual, em relação a eles, não havendo (como não há) meação, o cônjuge herdará, concorrendo com os descendentes do cônjuge falecido. Este é o entendimento que se coaduna com a interpretação lógico sistêmica da norma, a revelar, como ratio legis, o sentido normativo de contemplar o cônjuge com a condição de herdeiro em relação ao acervo sobre o qual não seja titular de 1 Artigo publicado no portal Migalhas em 22/10/2004 e reproduzido para fins de estudos acadêmicos, em concordância na Lei de Direitos Autorais. Acesso em 01/06/2017.

3 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 3 / 8 meação. Contudo, quanto à abrangência do quinhão hereditário do cônjuge sobre o acervo patrimonial, em sede de regime de comunhão parcial, há controvérsias. Alguns articulistas, adotando uma interpretação extremamente literal da norma, entendem que o direito de herança do cônjuge alcançaria não só os bens particulares (sobre os quais não há meação), mas sim, a totalidade dos bens da herança. Alguns juízes têm adotado esse posicionamento, não havendo, ainda, jurisprudência a respeito. Necessário diante da norma recém-introduzida, sobre a qual se assentam, ainda, significativas controvérsias que as pessoas casadas, buscando prevenir litígios futuros no seio da família (sobretudo no conturbado momento em que se instaura a sucessão do ente falecido) procurem planejar, em vida, os rumos de sua sucessão, atentando para as peculiaridades de seu vínculo conjugal e respectivo regime de bens. STJ define sucessão nos regimes de casamento por Eurico Batista 2 A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, elaborou um quadro para esclarecer as hipóteses de sucessão do cônjuge sobrevivente nas diversas modalidades de casamento. No caso específico julgado, o Recurso Especial , a 3ª Turma do STJ definiu a sucessão do cônjuge a partir de uma interpretação de forma inédita que a ministra deu ao artigo 1.829, inciso I, do Código Civil. No Recurso Especial, a 3ª Turma decidiu que o cônjuge casado sob o regime da separação convencional de bens não ostenta a condição de herdeiro necessário em concorrência com os ascendentes. O precedente estabelece que o regime de separação de bens, previsto no artigo 1.829, inciso I, do Código Civil, é gênero que congrega duas espécies: a separação legal, obrigatório por lei para alguns casos, e a separação convencional, que é estabelecida pela vontade das partes. A ministra explica que ambas obrigam os cônjuges, uma vez estipulado o regime de separação de bens, à sua observância. Dessa forma, não remanesce, para o cônjuge casado mediante separação de bens, direito à meação, tampouco à concorrência sucessória, respeitando-se o regime de bens estipulado, que obriga as partes na vida e na morte. Herdeiro necessário é aquele que tem obrigatoriamente uma parte da herança. A ideia da figura do herdeiro necessário é garantir que filhos e cônjuge fiquem com uma parte do patrimônio do falecido até para garantir a sua subsistência. Figura adaptada de artigo publicado no portal Consultor Jurídico por Eurico Batista 2 Artigo publicado no portal Consultor Jurídico em 09/02/2010 e reproduzido para fins de estudos acadêmicos, em concordância na Lei de Direitos Autorais. Acesso em 01/06/2017.

4 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 4 / 8 Nos regimes com comunhão total de bens, o cônjuge sobrevivente é necessariamente dono de metade do patrimônio, seja do casal ou particular do outro cônjuge. Por isso, em caso de herança, não é herdeiro necessário, o que não significa que não possa ser contemplado no testamento. Neste mesmo julgamento, foi definido o entendimento de como se dá a sucessão do cônjuge nas hipóteses de casamento sob o regime da comunhão universal e da comunhão parcial de bens, conforme a figura acima. A 3ª Turma do STJ também definiu a sucessão do companheiro que, nos termos do artigo do Código Civil, participa da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, em concorrência com os filhos do autor da herança. Nesses casos, o companheiro não herda os bens particulares do companheiro morto, mas apenas os bens comuns, que ainda devem ser divididos com os descendentes. Artigos do Código Civil Art No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes. Art Excluem-se da comunhão: I os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; III as obrigações anteriores ao casamento; IV as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; VI os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. Art Entram na comunhão: I os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; III os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; IV as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; V os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. Art São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento. Art No regime da comunhão parcial, presumem-se adquiridos na constância do casamento os bens móveis, quando não se provar que o foram em data anterior.

5 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 5 / 8 Art A administração do patrimônio comum compete a qualquer dos cônjuges. 1 As dívidas contraídas no exercício da administração obrigam os bens comuns e particulares do cônjuge que os administra, e os do outro na razão do proveito que houver auferido. 2 A anuência de ambos os cônjuges é necessária para os atos, a título gratuito, que impliquem cessão do uso ou gozo dos bens comuns. 3 Em caso de malversação dos bens, o juiz poderá atribuir a administração a apenas um dos cônjuges. Art Os bens da comunhão respondem pelas obrigações contraídas pelo marido ou pela mulher para atender aos encargos da família, às despesas de administração e às decorrentes de imposição legal. Art A administração e a disposição dos bens constitutivos do patrimônio particular competem ao cônjuge proprietário, salvo convenção diversa em pacto antenupcial. Art As dívidas, contraídas por qualquer dos cônjuges na administração de seus bens particulares e em benefício destes, não obrigam os bens comuns. Questões extraídas de concursos públicos (data do acesso: 01/06/2017). A reprodução das questões segue a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998), em especial os incisos III e VIII do artigo 46: "Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (...) III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; (...) VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, d qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores." Concurso: XX Exame de Ordem Unificado aplicado em São Paulo Ano: 2016 Caderno: Tipo 1 Branco Questão: 40 Aplicação: FGV Projetos Disponível em: Em maio de 2005, Sérgio e Lúcia casaram-se pelo regime da comunhão parcial de bens. Antes de se casar, ele já era proprietário de dois imóveis. Em 2006, Sérgio alugou seus dois imóveis e os aluguéis auferidos, mês a mês, foram depositados em conta corrente aberta por ele, um mês depois da celebração dos contratos de locação. Em 2010, Sérgio recebeu o prêmio máximo da loteria, em dinheiro, que foi imediatamente aplicado em uma conta poupança aberta por ele naquele momento. Em 2013, Lúcia e Sérgio se separaram. Lúcia procurou um advogado para saber se tinha direito à partilha do prêmio que Sérgio recebeu na loteria, bem como aos valores oriundos dos aluguéis dos imóveis adquiridos por ele antes do casamento e, mensalmente, depositados na conta corrente de Sérgio. Com base na hipótese narrada, assinale a afirmativa correta (a justificativa legal não constou da aplicação

6 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 6 / 8 do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) Ela não tem direito à partilha do prêmio e aos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis de seus imóveis, uma vez que se constituem como bens particulares de Sérgio. B) Ela tem direito à partilha dos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis de seus imóveis, mas não tem direito à partilha do prêmio obtido na loteria. C) Ela tem direito à partilha do prêmio, mas não poderá pleitear a partilha dos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis de seus imóveis. D) Ela tem direito à partilha do prêmio e dos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis dos imóveis de Sérgio, uma vez que ambos constituem-se bens comuns do casal. Concurso: XVIII Exame de Ordem Unificado aplicado em São Paulo Ano: 2015 Caderno: Tipo 1 Branco Questão: 40 Aplicação: FGV Projetos Disponível em: Roberto e Ana casaram-se, em 2005, pelo regime da comunhão parcial de bens. Em 2008, Roberto ganhou na loteria e, com os recursos auferidos, adquiriu um imóvel no Recreio dos Bandeirantes. Em 2014, Roberto foi agraciado com uma casa em Santa Teresa, fruto da herança de sua tia. Em 2015, Roberto e Ana se separaram. Tendo em vista o regime de bens do casamento, assinale a afirmativa correta (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) Os imóveis situados no Recreio dos Bandeirantes e em Santa Teresa são bens comuns e, por isso, deverão ser partilhados em virtude da separação do casal. B) Apenas o imóvel situado no Recreio dos Bandeirantes deve ser partilhado, sendo o imóvel situado em Santa Teresa bem particular de Roberto. C) Apenas o imóvel situado em Santa Teresa deve ser partilhado, sendo o imóvel situado no Recreio dos Bandeirantes excluído da comunhão, por ter sido adquirido com o produto de bem advindo de fato eventual. D) Nenhum dos dois imóveis deverá ser partilhado, tendo em vista que ambos são bens particulares de Roberto. Concurso: Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul Titular de Serviços de Notas e de Registros Ano: 2014 Caderno: 6015 Tipo 1 Questão: 29 Aplicação: Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul Disponível em: No regime da comunhão parcial de bens não entram para o acervo comum do casal (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): I. Os bens recebidos em doação ou herdados por um só dos cônjuges.

7 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 7 / 8 II. Os bens adquiridos onerosamente na constância do casamento em nome de um só dos cônjuges. III. Os bens adquiridos em sub-rogação a outros particulares ou comprovadamente adquiridos com os proventos de um só dos cônjuges, ainda que na constância do casamento. IV. Os frutos e rendimentos dos bens particulares, assim como as benfeitorias feitas em bens próprios de um dos cônjuges, ainda que feitas na constância do casamento. A) Está correta a assertiva IV. B) Está correta a assertiva I. C) Estão corretas as assertivas I, II e III. D) Estão corretas as assertivas I e III. Concurso: Tribunal de Justiça de Pernambuco Titular de Serviços de Notas e Registros Ano: 2013 Caderno: Caderno de Prova A01, Tipo 001 Questão: 62 Aplicação: Fundação Carlos Chagas Disponível em: No regime de comunhão parcial (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): A) entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso do trabalho ou despesa anterior, bem como as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge. B) excluem-se da comunhão os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, se a aquisição se deu em nome de um dos cônjuges. C) são comunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento. D) a anuência de ambos os cônjuges é desnecessária para os atos, a título gratuito, que impliquem cessão do uso ou gozo dos bens comuns. E) a administração e a disposição dos bens constitutivos do patrimônio particular competem a ambos os cônjuges, salvo convenção diversa em pacto antenupcial. Concurso: XXII Exame de Ordem Unificado aplicado em São Paulo Ano: 2017 Caderno: Tipo 1 Branco Questão: 42 Aplicação: FGV Projetos Disponível em: Clara e Sérgio são casados pelo regime da comunhão parcial de bens. Durante o casamento, o casal adquiriu onerosamente um apartamento e Sérgio herdou um sítio de seu pai. Sérgio morre deixando, além de Clara, Joaquim, filho do casal. Sobre os direitos de Clara, segundo os fatos narrados, assinale a afirmativa correta (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) Clara é herdeira do apartamento, em concorrência com Joaquim.

8 Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 8 / 8 B) Clara é meeira no apartamento e herdeira do sítio, em concorrência com Joaquim. C) Clara é herdeira do apartamento e do sítio, em concorrência com Joaquim. D) Clara é meeira no sítio e herdeira do apartamento, em concorrência com Joaquim.

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