Modulo I. Séries Temporais: ARIMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modulo I. Séries Temporais: ARIMA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE ESTATÍSTICA Modulo I Séries Temporais: ARIMA Curso: Bacharelado em Estatística Disciplina: Estatística Aplicada Nome: Verena Santos Matrícula: Belém-PA 2014

2 Introdução Os modelos aqui apresentados são os modelos auto-regressivos integrados de médias móveis, ARIMA( p,d,q), conhecido como abordagem de Box e Jenkins (1970),. são modelos matemáticos que visam captar o comportamento da autocorrelação entre os valores da série temporal, e com base nesse comportamento realizar previsões futuras. Segundo Fava (2000), os modelos ARIMA resultam da combinação de três componentes denominados filtros : o componente auto-regressivo (AR), o filtro de integração (I) e o componente de médias móveis (MA). Uma série pode ser modelada pelos três filtros ou apenas um subconjunto deles, resultando em vários modelos abordados a seguir. Etapas da Metodologia de Box e Jenkins Morettin e Toloi (1987) mostram que a construcão dos modelos ARIMA e baseada em um ciclo iterativo, no qual a escolha do modelo é feita com base nos próprios dados. Segundo Box e Jenkins (1976). Os estágios do ciclo iterativo são: a. Identificação: análise de autocorrelações, auto-correlações parciais e outros critérios; b. Estimação, na qual os parâmetros do modelo identificado são estimados; c. verificação ou diagnóstico do modelo ajustado: feita através da análise de resíduos, para saber se o modelo é adequado para os objetivos, por exemplo, previsões. Caso o modelo não seja adequado, o ciclo é repetido, voltando-se à fase de identificação. Modelos ARIMA Modelos lineares Estacionários Uma série temporal é dita estacionária quando ela se desenvolve no tempo aleatoriamente ao redor de uma média constante, refletindo alguma forma de equilíbrio estável.

3 Operador de defasagem: é o termo usado para designar o operador que representa o número de períodos associados a uma observação precedente. Modelos Auto Regressivos (AR) Em um modelo auto-regressivo, a série de dados Zt é descrita por seus valores passados Zt 1,Zt 2,..., Zt p e pelo ruído branco(resíduos são não correlacionados) A estrutura auto-regressiva geral é expressa por: Z t = φ 1 Z t 1 + φ 2 Z t φ p Z t p + a t Onde: ϕi são parâmetros da estrutura, i = 1,..., p (ordem da estrutura) at é ruído branco com média zero e variância σ 2 a. O modelo AR(p) pode ser reescrito, utilizando o operador de defasagem B. φ B = 1 φ 1 B φ 2 B 2 φ p B p Então pode-se escrever: φ B Z t 1 = a t Função de autocorrelação ρj = φ1 ρ j 1 + φ2 ρ j φp ρ j p Então ρ1 = φ1 ρ j 1 + φ2 ρ j φpρ p 1 ρ2 = φ1 ρ j 1 + φ2 ρ j φpρ p 2...

4 ρ p = φ1 ρ j 1 + φ2 ρ j φp Sendo que, neste caso, para j = 1, 2,..., p estas equações são denominadas de Yule- Walker, onde, em forma matricial, ficam: Modelos Médias Móveis(MA) Os modelos médias móveis são formados por combinação linear do ruído branco, at, ocorridos no período corrente e nos períodos passados. A estrutura de médias móveis geral é expressa por: Z t = µ + a t Ѳ 1 a t 1 Ѳ 2 a t 2 Ѳ q a t q Onde: θi são parâmetros da estrutura, i = 1,..., q (a ordem da estrutura) at é ruído branco com média zero e variância σ 2 a. O modelo MA(q) pode ser reescrito, utilizando o operador de defasagem B. θ(b) = 1 θ1b θ2b 2... θ2θ q B q. Função de auto correlação Modelos Auto Regressivos e de Médias Móveis (ARMA)

5 Esse modelo é uma combinação dos dois anteriores onde Zt é descrito por seus valores passados e pelos ruídos branco corrente e passados. A estrutura geral ARMA(p,q) é expressa por: Zt = ϕ1zt-1 + ϕ2zt ϕpzt-p + at - θ1at-1 - θ2at θqat-q Onde: ϕi são os parâmetros da estrutura auto-regressiva, i = 1,..., p θ i são os parâmetros da estrutura médias móveis, i = 1,..., q at.ruído branco Se φ B e Ѳ B são os operadores auto-regressivos e de médias móveis,respectivamente, podemos escrever na forma compacta: φ B Z t = Ѳ(B)a t Função de auto correlação ρj = φ1 ρ j 1 + φ2 ρ j φp ρ j p As auto-correlações para os lags j > q se comportam como nos modelos autoregressivos. Modelos lineares não Estacionários Modelos Auto Regressivos, Integrados e de Médias Móveis O modelo ARIMA (p, d, q) é adequado para a previsão de séries temporais cujo processo estocástico não é estacionário. Logo, a série original passará por algumas diferenciações a fim de torná-la estacionária (Box & Jenkins, 1994). O número necessário de diferença para tornar uma série estacionária é denominado ordem de integração (d). Para detectar a não-estacionariedade de uma série, o comportamento temporal pode ser analisado graficamente, buscando padrões como a inclinação nos dados e a variação

6 dos dados não permanece essencialmente constante sobre o tempo, isto é, indicando que a variância está se alterando ou, então,aplicando os testes estatísticos de raiz unitária. O teste de raiz unitária mais usado é o de Dickey-Fuller. A estrutura geral ARIMA(p, d, q) é expressa por: ϕ(b) d Z t = Ѳ(B)a t Onde: ϕ(b) representa o operador auto-regressivo de ordem p ϴ(B) representa o operador médias móveis de ordem q at ruído branco d representa o número de diferenças =1 B representa o operador diferença 1º Estágio para escolha da estrutura do modelo Identificação de Modelos ARIMA Para a identificação dos modelos apropriados, inicialmente deve-se analisar o gráfico do tempo da série em estudo. A análise desse gráfico pode indicar a presença de tendência ou alteração de variância, revelando se a série é ou não estacionária. Análise da funções de autocorrelações (ACF) e de autocorrelações parciais (PACF), indica qual o modelo a ser utilizado, bem como auxilia no uso dos testes de raízes unitárias para confirmar a estacionariedade. O objetivo da identificação é determinar os valores de p, d e q do modelo ARIMA(p,d,q), além de estimativas preliminares dos parâmetros a serem usadas no estágio de estimação. Etapas:

7 a) Verificar se existe a necessidade de uma transformação na série original, com objetivo de estabilizar a variância; b) Tornar a série estacionária por meio de diferenças, de modo que o processo dzt seja reduzido a um ARMA(p,q) c) Identificar o processo ARMA(p,q) resultante. d) Verificação da estacionariedade e da invertibilidade.

8 Condições de estacionariedade/invertibilidade : Diferença entre FAC e FACP. FAC : correlação simples entre Zt e Zt k em função da defasagem k. FACP: correlação entre Zt e Zt k em função da defasagem k, filtrado o efeito de todas as outras defasagens sobre Zt e Zt k. Propriedades teóricas da FAC e FACP i) FAC decai exponencialmente ou senoidal: indício de processo AR. Nesse caso, a FACP ajuda a determinar a ordem do processo. ii) FAC apresenta um corte brusco depois de poucas defasagens: indício de processo MA. Isso se confirma se a FACP decai exponencialmente. iii) Estrutura ARMA(p, q) Como a estrutura ARMA(p, q) corresponde a uma estrutura AR(p) de ordem infinita ou a uma estrutura MA(q) de ordem também infinita, dos resultados anteriores pode-se concluir que a função de autocorrelação parcial de uma estrutura ARMA(p,q) comporta-se de um modo misto mas sem particularidades notáveis (Souza e Camargo, 2004). Assim, a partir das FAC. estimadas, tentamos identificar um padrão que se comporte teóricamente com algum modelo. Critério de Informação São alguns procedimentos de identificação utilizado que minimizam funções penalizadoras particulares. Consideram não apenas a qualidade do ajuste, mas também penalizam a inclusão de parâmetros extras.

9 Os critérios de informação são utilizados para comparação de modelos e que levam em conta a variância do erro, o tamanho da amostra N e os valores de p, q. Regra básica: selecionar o modelo cujo critério de informação calculado seja mínimo. Critérios de informação mais usados: a. Akaike (AIC) : AIC(k)=( 2)loge [Verossimilhança Maximizada]+ 2k k : número de parâmetros estimados (para ARMA(p, q), k = p + q +1). Para dados normalmente distribuídos AIC(k) = N ln(rss) + 2k b. Schwarz (SIC) : SIC(k) = N ln(rss) + k ln (N) c. Bayesiano (BIC): (SBC) BIC(k)=-2logVerossimilhança Maximizada + k +k ln N n : número de observações k : número de parâmetros estimados RSS : Soma dos quadrados dos resíduos Deve-se manter N fixo para comparar os modelos 1º Estágio para escolha da estrutura do modelo Estimação de Modelos ARIMA Identificado a ordem de um modelo ARIMA para uma série temporal precisamos agora estimar os parâmetros deste modelo. Para isso, podemos utilizar método dos momentos, estimadores de minimos quadrados e estimadores máxima verossimelhança. 3º Estágio para escolha da estrutura do modelo Diagnóstico de Modelos ARIMA Essa etapa consiste em verificar se o modelo identificado e estimado é adequado. Em caso positivo, ele pode ser utilizado para fazer previsões.em caso negativo, será necessário identificar outro modelo e repetir as etapas de estimativa e verificação. Segundo Fava(2000), as formas de verificação comumente utilizadas são: análise de resíduos e avaliação da ordem do modelo. Alguns testes de adequação do modelo Teste de autocorrelação residual Teste de Box-Pierce Teste da autocorrelação cruzada

10 Previsão com modelos ARIMA A partir do momento que conseguimos identificar e estimar um modelo ARIMA adequado às observações, vamos então estudar métodos que possamos utilizar a modelagem ARIMA para prever os valores das observações h passos a frente. Vale a pena ressaltar que previsões utilizando modelos ARIMA serão eficazes para um período curto e as melhores previsões serão aquelas que apresentam um errro quadrático médio(eqm) mínimo.

11 Autocorrelatção Parcial Autocorrelação Aplicação Figura 1. Gráfico da série Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, observações anuais de 1861 a Identificação do Modelo Para a identificação dos modelos apropriados, inicialmente deve-se analisar o gráfico do tempo da série em estudo. A análise do gráfico da série PIB na Figura 1, indica a presença de tendência crescente, indicando a não estacionariedade da série. O próximo passo é analisar as funções de autocorrelações (FAC) e de autocorrelações parciais(facp) da série PIB. O comportamento dessas funções auxilia na verificação da estacionariedade e na proposição do modelo. Figura 2. Correlogramas das FAC e FACP da série PIB. Função de Autocorrelação da série PIB 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1, Função de Autocorrelação Parcial da série PIB 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1, A Figura 2. Mostra a FAC e a FACP da série PIB revelando que as autocorrelações da FAC apresentam decaimento exponencial, típico do processo auto-regressivo, e o

12 Autocorrelação Autocorrelação correlograma da FACP, apresenta a primeira defasagem(lag) diferentes de zero significativamente. Assim, há uma indicaçãoo de que a ordem do modelo autoregressivo é p=1, no caso um modelo AR(1). Figura 3: Correlograma das FAC S da 1ª e 2ª diferenças da série PIB. FAC da 1ª Diferença 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1, FAC 2ª Diferença 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1, A obtenção do valor de ordem d é feita através da escolha do correlograma da FAC que apresentar menor flutuação em suas defasagens após aplicadas as diferenciações. Conforme a análise do gráfico da Figura 3, o valor de d = 2, isto porque o correlograma da 2ª diferença apresentou menor flutuação que o da 1ª diferença. Portanto, o diagnóstico da análise inicial, indicou como modelo para representar a série, o modelo ARIMA (1,2,0). Estimativa do Modelo Uma vez indicados os valores de p,d,q, passa-se para a estimativa do parâmetro do modelo proposto. A estimativa do parâmetro do modelo foi φ 1 =-0,2343. Verificação do Modelo Essa etapa consiste em verificar se o modelo identificado é adequado. Em caso negativo, será necessário identificar outro modelo e repetir as etapas de estimativa e verificação. A forma de verificação utilizada foi: Análise de resíduos: os resíduos devem apresentar comportamento de ruído branco se o modelo estiver adequadamente especificado, isto é, suas correlações devem ser não significantes.utiliza-se o teste de Box-Pierce para reforçar essa afirmativa. Figura 4. Correlograma dos Resíduos do Modelo ARIMA (1,2,0).

13 Autocorrelação FACP do Resíduo do PIB 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1, A Figura 4 revela que os resíduos efetivamente apresentam comportamento de ruído branco, logo, o modelo é adequado no que se refere à análise dos resíduos. Embora os lags 4 e 6 apresentem picos no limite de significância. Essa conclusão é reforçada após a utilização do teste de Box-Pierce. H 0: Os resíduos não são correlacionados (ruído branco) H 1: Os resíduos são correlacionados Teste de Box-Pierce não apresentou evidências para rejeitar H 0,ou seja,os resíduos não são correlacionados,sendo assim o modelo proposto é adequado.

14 Referências [1] MORETTIN, Pedro A. e TOLOI, Clélia M. S eries Temporais, 2a ed. Editora Atual, [2]

Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins

Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries temporais: Modelos de Box-Jenkins Profa. Dra. Liane Werner Metodologia de Box-Jenkins Para os modelos de decomposição e os modelos

Leia mais

Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q)

Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q)

Leia mais

A Metodologia de Box & Jenkins

A Metodologia de Box & Jenkins A Metodologia de Box & Jenins Aula 03 Bueno, 0, Capítulo 3 Enders, 009, Capítulo Morettin e Toloi, 006, Capítulos 6 a 8 A Metodologia Box & Jenins Uma abordagem bastante utilizada para a construção de

Leia mais

Previsão mensal do preço da saca de soja no sudoeste do estado do Paraná utilizando a metodologia de Box & Jenkis

Previsão mensal do preço da saca de soja no sudoeste do estado do Paraná utilizando a metodologia de Box & Jenkis Previsão mensal do preço da saca de soja no sudoeste do estado do Paraná utilizando a metodologia de Box & Jenkis Gabriel Tambarussi Avancini 1 Thiago Viana Flor de Santana 1 Vitor Augusto Ozaki 1 Djair

Leia mais

Econometria IV Modelos Lineares de Séries Temporais. Fernando Chague

Econometria IV Modelos Lineares de Séries Temporais. Fernando Chague Econometria IV Modelos Lineares de Séries Temporais Fernando Chague 2016 Estacionariedade Estacionariedade Inferência estatística em séries temporais requer alguma forma de estacionariedade dos dados Intuição:

Leia mais

Estimação no Domínio do tempo: Covariâncias e modelos ARIMA

Estimação no Domínio do tempo: Covariâncias e modelos ARIMA Estimação no Domínio do tempo: Covariâncias e modelos ARIMA Airlane Pereira Alencar 8 de Março de 2019 Alencar, A.P., Rocha, F.M.M. (IME-USP) Processos Estocásticos 8 de Março de 2019 1 / 26 Índice 1 Estacionariedade

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Este trabalho pode ser classificado como uma pesquisa descritiva, quantitativa, bibliográfica, experimental, exploratória e explicativa. Este estudo é descritivo, pois

Leia mais

Utilizando a função auto.arima em modelos de séries temporais

Utilizando a função auto.arima em modelos de séries temporais Utilizando a função auto.arima em modelos de séries temporais Erasnilson Vieira Camilo 1 2 Marina Rodrigues Maestre 1 Rick Anderson Freire Mangueira 1 Elias Silva de Medeiros 1 Cristian Villegas 1 1 Introdução

Leia mais

Análise de previsão da inflação no período pós-plano Real

Análise de previsão da inflação no período pós-plano Real Análise de previsão da inflação no período pós-plano Real Marina Rodrigues Maestre 1 Jayane Pereira de Oliveira 2 Raquel Castellucci Caruso Sachs 3 Vitor Augusto Ozaki 4 1 Introdução Durante a década de

Leia mais

Previsão da inflação do indicador IGP-M através de um modelo ARIMA

Previsão da inflação do indicador IGP-M através de um modelo ARIMA Previsão da inflação do indicador IGP-M através de um modelo ARIMA Mauricio Mattos Junho de 2014 Resumo Esse trabalho visa identificar um modelo ARIMA que seja efetivo na descrição e predição dos valores

Leia mais

Análise da série temporal do desemprego em regiões metropolitanas do Brasil

Análise da série temporal do desemprego em regiões metropolitanas do Brasil Análise da série temporal do desemprego em regiões metropolitanas do Brasil Érica Fernanda da Cruz 1 3 Tamara Aparecida Nogueira dos Anjos 2 Thelma Sáfadi 2 1 Introdução O desemprego no Brasil é uma constante

Leia mais

Econometria Financeira

Econometria Financeira Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/econometriafinanceira.html Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Setembro-Dezembro/2015 Análise

Leia mais

Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante

Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante Eduardo Campana Barbosa1 Carlos Henrique Osório Silva2 Resumo: Utilizou-se a metodologia Box & Jenkins para previsão da demanda

Leia mais

Análise do volume útil do reservatório de Furnas via modelos de séries temporais

Análise do volume útil do reservatório de Furnas via modelos de séries temporais Análise do volume útil do reservatório de Furnas via modelos de séries temporais Cristina Henriques Nogueira 1 3 Thelma Sáfadi 2 1 Introdução A energia elétrica é, sem dúvida, um recurso indispensável

Leia mais

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004).

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3 Séries temporais A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3.1. Princípios fundamentais Conforme Box et al. (1994), uma

Leia mais

Modelagem do preço da soja utilizando a metodologia de análise de séries temporais 1

Modelagem do preço da soja utilizando a metodologia de análise de séries temporais 1 Modelagem do preço da soja utilizando a metodologia de análise de séries temporais 1 Jair Wyzykowski 2 Maíra Rodrigues Villamagna 3 Thelma Sáfadi 4 Augusto Ramalho de Morais 5 1 Introdução Uma série é

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Econometria Semestre 2010.01 174 174 21.4. PROCESSOS ESTOCÁSTICOS INTEGRADOS O passeio aleatório é apenas um caso particular de uma classe de processos estocásticos conhecidos como processos integrados.

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM COM MODELOS ARIMA RESUMO PREDICTING THE COLLECTION OF ICMS OF RIO

Leia mais

2. Séries Temporais Definição

2. Séries Temporais Definição 23 2. Séries Temporais 2.1. Definição Um processo estocástico é uma função aleatória que evolui no tempo (e/ou no espaço), definida sob um espaço de probabilidades. Mais precisamente, um processo estocástico

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/seriestemporais.html Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Estimação

Leia mais

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais egs@cin.ufpe.br Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1 Agenda Resumo da Aula anterior; Estimação e eliminação dos componentes

Leia mais

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Ben Dêivide de Oliveira Batista 1 2 Tales Jesus Fernandes 2 Thelma Sáfadi 2 Wesley de Oliveira Santos 3 1 Introdução

Leia mais

Capítulo 3. Modelos Probabilísticos

Capítulo 3. Modelos Probabilísticos Capítulo 3 Modelos Probabilísticos 3.1 Introdução Neste capítulo serão descritos vários modelos adequados para dados de séries temporais. Tais modelos são chamados de processos estocásticos. Matematicamente

Leia mais

Estimação de Modelos ARMA e ARIMA

Estimação de Modelos ARMA e ARIMA Estimação de Modelos ARMA e ARIMA Estagiária Docente: Vívian dos Santos Queiroz Disciplina: Econometria Aplicada Professor: Sabino da Silva Porto Júnior Apresentação Inserindo Dados de Séries Temporais

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 9 Data Mining Equação básica: Amostras finitas + muitos modelos = modelo equivocado. Lovell (1983, Review

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

UTILIZAÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UTILIZAÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Deise Scheffer Universidade Federal de Santa Maria scheffer.deise@gmail.com Adriano Mendonça Souza Universidade

Leia mais

Análise comparativa entre métodos estatístico e rede neural aplicados em séries temporais

Análise comparativa entre métodos estatístico e rede neural aplicados em séries temporais Análise comparativa entre métodos estatístico e rede neural aplicados em séries temporais Ana Paula de Sousa José Elmo de Menezes Introdução As formas funcionais dos modelos de previsão das redes neurais

Leia mais

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais egs@cin.ufpe.br Agenda Séries Temporais: Definições Exemplos Modelos simples com média zero: Ruído I.I.D Processo Binário Random

Leia mais

MÉTODO DE PREVISÃO DE DEMANDA APLICADO EM UMA EMPRESA REVENDEDORA DE COMBÚSTIVEL

MÉTODO DE PREVISÃO DE DEMANDA APLICADO EM UMA EMPRESA REVENDEDORA DE COMBÚSTIVEL MÉTODO DE PREVISÃO DE DEMANDA APLICADO EM UMA EMPRESA REVENDEDORA DE COMBÚSTIVEL Thais Rubiane Domingues Silva 1, Laryssa Ribeiro 2, Fábio Luis Figueiredo Fernandes 3, Danielle Mayumi Campos Tamaki 4 Centro

Leia mais

Avaliação da produção de cana-de-açúcar no Brasil através do estudo de séries temporais

Avaliação da produção de cana-de-açúcar no Brasil através do estudo de séries temporais Avaliação da produção de cana-de-açúcar no Brasil através do estudo de séries temporais 1 Introdução Micherlania da Silva Nascimento 1 Leila Maria Ferreira 2 Tatiane Carvalho Alvarenga 3 4 O Brasil é o

Leia mais

ECONOMETRIA AVANÇADA Prova Intermediária - 09/04/2015

ECONOMETRIA AVANÇADA Prova Intermediária - 09/04/2015 ECONOMETRIA AVANÇADA Prova Intermediária - 09/04/2015 Solução Questão I (2,0 pontos): Para o modelo y t = 0, 7y t 1 + ɛ t, com ruído branco ɛ t (0, 1), (a) (0,5) Obtenha a previsão h-passos a frente, ŷ

Leia mais

Uma aplicação do modelo ARIMA para os preços do real estate nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro

Uma aplicação do modelo ARIMA para os preços do real estate nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro Uma aplicação do modelo ARIMA para os preços do real estate nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro 1 Introdução Everton Batista da Rocha 1 2 Marcelo Lopes Moraes 3 Marcos Aurelio Rodrigues 3 O real

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/seriestemporais.html Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Definição

Leia mais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais João Eduardo da Silva Pereira (UFSM) jesp@smail.ufsm.br Tânia Maria Frighetto (UFSM) jesp@smail.ufsm.br

Leia mais

Análise do consumo de energia elétrica da cidade de Uberlândia MG, utilizando modelos de séries temporais

Análise do consumo de energia elétrica da cidade de Uberlândia MG, utilizando modelos de séries temporais Análise do consumo de energia elétrica da cidade de Uberlândia MG, utilizando modelos de séries temporais Guilherme Alvarenga Laia 1 Maria Imaculada de Sousa Silva 2 Nádia Giaretta Biase 3 1 Introdução

Leia mais

Análise do custo médio por metro quadrado da construção civil no estado de Minas Gerais usando modelos de séries temporais

Análise do custo médio por metro quadrado da construção civil no estado de Minas Gerais usando modelos de séries temporais Análise do custo médio por metro quadrado da construção civil no estado de Minas Gerais usando modelos de séries temporais 1 Introdução Charles Shalimar Felippe da Silva 1 Ricardo Vitor Ribeiro dos Santos

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 4

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 4 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 4 O Processo Média-Móvel Muitas vezes, a estrutura auto-regressiva não é suficiente para descrever totalmente

Leia mais

Estudo de Modelos ARIMA com Variáveis Angulares para Utilização na Perfuração de Poços Petrolíferos

Estudo de Modelos ARIMA com Variáveis Angulares para Utilização na Perfuração de Poços Petrolíferos Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Teconologia Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Estudo de Modelos ARIMA com Variáveis Angulares para Utilização

Leia mais

Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008

Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008 Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008 Daniela Bandeira, Paulo Germano, Filipe Formiga e Jeremias Leão Universidade Federal do Piauí

Leia mais

4 Modelos de Regressão Dinâmica

4 Modelos de Regressão Dinâmica 4 Modelos de Regressão Dinâmica Nos modelos de regressão linear (Johnston e Dinardo, 1998) estudados comumente na literatura, supõe-se que os erros gerados pelo modelo possuem algumas características como:

Leia mais

= p(x 1 )p(x 2 x 1 )p(x n,..., x 3 x 2, x 1 ). = p(x 1 ) t=2. Em particular para um modelo ARMA(p, q), denotando o vetor de parâmetros. t=p+1.

= p(x 1 )p(x 2 x 1 )p(x n,..., x 3 x 2, x 1 ). = p(x 1 ) t=2. Em particular para um modelo ARMA(p, q), denotando o vetor de parâmetros. t=p+1. Capítulo 4 Estimação No capítulo anterior foram estudados modelos probabilísticos que podem ser utilizados para descrever dados de séries temporais. Neste capítulo será discutido o problema de ajustar

Leia mais

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia 3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia Para avaliar o desempenho do modelo STAR-Tree, foram estimados os modelos Naive, ARMAX e Redes Neurais. O ajuste dos modelos ARMAX e das redes neurais foi feito

Leia mais

3 A Modelagem Univariada por Box & Jenkins

3 A Modelagem Univariada por Box & Jenkins 3 A Modelagem Univariada por Box & Jenkins 3.1 Preliminares da modelagem por Box & Jenkins Serão a seguir apresentados alguns conceitos imprescindíveis para a compreensão da técnica Box & Jenkins (BJ)

Leia mais

Econometria em Finanças e Atuária

Econometria em Finanças e Atuária Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/especializacao.html Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Maio-Junho/2013 Modelos condicionalmente

Leia mais

Ajuste de modelos de séries temporais para pressão atmosférica de Uberlândia

Ajuste de modelos de séries temporais para pressão atmosférica de Uberlândia Ajuste de modelos de séries temporais para pressão atmosférica de Uberlândia Valiana Alves Teodoro Mirian Fernandes Carvalho Araújo Lúcio Borges de Araújo Introdução Na comercialização de produtos originados

Leia mais

PREVISÃO DE VENDAS COM MODELO ARIMA BOX E JENKINS APLICAÇÃO COM GRETL

PREVISÃO DE VENDAS COM MODELO ARIMA BOX E JENKINS APLICAÇÃO COM GRETL Estatística & Gestão de Informação Métodos de Previsão 1º Semestre - 4º Ano PREVISÃO DE VENDAS COM MODELO ARIMA BOX E JENKINS APLICAÇÃO COM GRETL Autores: Emanuel De Jesus R. C.Borges (emanuelramos31@hotmail.com);

Leia mais

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 LUIZ G. CARVALHO 1, CAMILA C. ALVARENGA 2 DANIELA C. RODRIGUES 3 1 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto,

Leia mais

UM ESTUDO EM SÉRIES TEMPORAIS NA ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DE VEÍCULOS E MOTOS RESUMO

UM ESTUDO EM SÉRIES TEMPORAIS NA ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DE VEÍCULOS E MOTOS RESUMO 64 UM ESTUDO EM SÉRIES TEMPORAIS NA ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DE VEÍCULOS E MOTOS Samuel de Oliveira Especialista em ensino de Física Mestrando em Engenharia de Sistemas pela Universidade Federal

Leia mais

6. Predição Linear e Controlo de Variância Mínima

6. Predição Linear e Controlo de Variância Mínima 1 6. Predição Linear e Controlo de Variância Mínima Objectivo: Projectar controladores discretos lineares para sistemas com perturbações estocásticas. Preparação para o Controlo Adaptativo. Referência:

Leia mais

UNIVERSDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE ECONOMIA. Maio 2018 Aula 8

UNIVERSDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE ECONOMIA. Maio 2018 Aula 8 1 UNIVERSDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE ECONOMIA Maio 2018 Aula 8 Armando Manuel 09/29/2017 A PREVISÃO Armando Manuel 09/29/2017 11 1. A metodologia Box-Jenkins é um processo que se inicia com a analise

Leia mais

Previsão de taxas de falhas utilizando o Método de Box & Jenkins. Forecast of failure rates using the Box & Jenkins Method

Previsão de taxas de falhas utilizando o Método de Box & Jenkins. Forecast of failure rates using the Box & Jenkins Method Previsão de taxas de falhas utilizando o Método de Box & Jenkins Débora Morales1 (UFPR) debora_mo2@hotmail.com Naiara Fernanda Johnsson 2 (UFPR) nai_johnsson@hotmail.com Resumo: O presente artigo propõe

Leia mais

Uma Aplicação dos Modelos Box-Jenkins para Previsão de Demanda na Área de Assistência Técnica de Computadores Pessoais

Uma Aplicação dos Modelos Box-Jenkins para Previsão de Demanda na Área de Assistência Técnica de Computadores Pessoais Uma Aplicação dos Modelos Box-Jenkins para Previsão de Demanda na Área de Assistência Técnica de Computadores Pessoais Liane Werner Departamento de Estatística, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Leia mais

Uma Análise da Volatilidade nas Exportações Brasileiras

Uma Análise da Volatilidade nas Exportações Brasileiras ISSN 0798 1015 HOME Revista ESPACIOS! ÍNDICES! A LOS AUTORES! Vol. 38 (Nº 28) Año 2017. Pág. 7 Uma Análise da Volatilidade nas Exportações Brasileiras An Analysis of Volatility in Brazilian Exports Letícia

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Séries Temporais Considere um processo onde o valor presente de uma série depende dos

Leia mais

Modelos de previsão utilizando séries Temporais

Modelos de previsão utilizando séries Temporais Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências e Tecnologia Departamento de Estatística Erasnilson Vieira Camilo Modelos de previsão utilizando séries Temporais Campina Grande Dezembro de 2012 Erasnilson

Leia mais

PATRÍCIA SILVA NASCIMENTO

PATRÍCIA SILVA NASCIMENTO PATRÍCIA SILVA NASCIMENTO ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E PREVISÃO DO ÍNDICE DE MORTALIDADE POR ARMA DE FOGO E ARMA BRANCA NA CIDADE DE JOÃO PESSOA JOÃO PESSOA 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO

Leia mais

Conceitos Básicos de Séries Temporais para Modelagem Macroeconômica

Conceitos Básicos de Séries Temporais para Modelagem Macroeconômica Conceitos Básicos de Séries Temporais para Modelagem Macroeconômica Material de apoio à aula de RBC Referencia bibliográfica: Introduction to Econometrics G S Maddala e Kajal Lahiri 4a. Edição, John Wiley

Leia mais

teoria de probabilidade e estatística, uma sequência de palavra série de tempo é usada alternativamente para

teoria de probabilidade e estatística, uma sequência de palavra série de tempo é usada alternativamente para Na teoria de probabilidade e estatística, uma sequência de variáveis aleatórias é independente e indenticamente distribuida (i.i.d) se cada variável aleatória tem a mesma distribuição de probabilidade

Leia mais

Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007

Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007 Projeções de Séries S Temporais Econometria dos Mercados Financeiros Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007 Objetivo do curso

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Em uma grande escola, 10% dos alunos são comprovadamente fracos. Um teste educacional conseguiu identificar corretamente 80% entre aqueles que são fracos e 85% entre aqueles que

Leia mais

Monitoria Econometria Avançada Lista 2

Monitoria Econometria Avançada Lista 2 Monitoria Econometria Avançada Lista 2 Professor: Hedibert Lopes Primeiramente, vamos plotar os gráficos das séries, rodando a primeira parte do programa macro-arima.r disponível no site do professor,

Leia mais

Modelos de Séries Temporais Aplicados a Dados de Precipitação da Região do Cariri Paraibano

Modelos de Séries Temporais Aplicados a Dados de Precipitação da Região do Cariri Paraibano Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências e Tecnologia Departamento de Estatística Fábio Sandro dos Santos Modelos de Séries Temporais Aplicados a Dados de Precipitação da Região do Cariri Paraibano

Leia mais

ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DE TEMPERATURAS NA PLATAFORMA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA VIA BOX E JENKINS

ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DE TEMPERATURAS NA PLATAFORMA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA VIA BOX E JENKINS ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DE TEMPERATURAS NA PLATAFORMA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA VIA BOX E JENKINS ANALYSIS OF CHANGES IN TEMPERATURE ON DECK OF OUR LADY OF NOSSA SENHORA DA GLÓRIA BY BOX AND JENKINS Nathaly

Leia mais

MELHORA DO MODELO SARIMA PARA A PREVISÃO DA DEMANDA MÁXIMA DE CARGA DE ENERGIA DA PUC-RIO UTILIZANDO A SIMULAÇÃO PELO MÉTODO DE MONTE CARLO

MELHORA DO MODELO SARIMA PARA A PREVISÃO DA DEMANDA MÁXIMA DE CARGA DE ENERGIA DA PUC-RIO UTILIZANDO A SIMULAÇÃO PELO MÉTODO DE MONTE CARLO João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 MELHORA DO MODELO SARIMA PARA A PREVISÃO DA DEMANDA MÁXIMA DE CARGA DE ENERGIA DA PUC-RIO UTILIZANDO A SIMULAÇÃO PELO MÉTODO DE MONTE CARLO SERGIO

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018 Séries Temporais Considere um processo onde o valor presente de uma série depende dos

Leia mais

Previsão da produção de energia hidrelétrica no Brasil via séries temporais.

Previsão da produção de energia hidrelétrica no Brasil via séries temporais. Previsão da produção de energia hidrelétrica no Brasil via séries temporais. Sílvio de Castro Silveira. Introdução Joel Augusto Muniz Thelma Sáfadi Tadeu Vilela de Souza Recentemente ascendeu-se a discussão

Leia mais

8º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO PARA O PLANEAMENTO URBANO, REGIONAL, INTEGRADO E SUSTENTÁVEL (PLURIS

8º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO PARA O PLANEAMENTO URBANO, REGIONAL, INTEGRADO E SUSTENTÁVEL (PLURIS 8 º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO PARA O PLANEAMENTO URBANO, REGIONAL, INTEGRADO E SUSTENTÁVEL (PLURIS 218) Cidades e Territórios - Desenvolvimento, atratividade e novos desafios Coimbra Portugal, 24, 25 e

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

ESTUDO DO CONSUMO E DO NÚMERO DE CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA DO RS POR MEIO DE COMPONENTES PRINCIPAIS E MODELOS DE PREVISÃO

ESTUDO DO CONSUMO E DO NÚMERO DE CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA DO RS POR MEIO DE COMPONENTES PRINCIPAIS E MODELOS DE PREVISÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ESTUDO DO CONSUMO E DO NÚMERO DE CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA DO RS POR MEIO DE COMPONENTES

Leia mais

LUCAS DE GUSMÃO NOGUEIRA MODELAGEM AUTO-REGRESSIVA NA PREVISÃO DE DEMANDA DOS PRODUTOS DE UMA EMPRESA DO SETOR QUÍMICO

LUCAS DE GUSMÃO NOGUEIRA MODELAGEM AUTO-REGRESSIVA NA PREVISÃO DE DEMANDA DOS PRODUTOS DE UMA EMPRESA DO SETOR QUÍMICO LUCAS DE GUSMÃO NOGUEIRA MODELAGEM AUTO-REGRESSIVA NA PREVISÃO DE DEMANDA DOS PRODUTOS DE UMA EMPRESA DO SETOR QUÍMICO Guaratinguetá 2015 LUCAS DE GUSMÃO NOGUEIRA MODELAGEM AUTO-REGRESSIVA NA PREVISÃO

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS *

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * Carlos Eduardo S. Marino ** * Trabalho de conclusão da disciplina de Econometria I, ministrada pelos professores Ivan Castelar e Vitor Monteiro, realizada no primeiro

Leia mais

MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS APLICADOS A PREVISÃO DE RADIAÇÃO SOLAR

MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS APLICADOS A PREVISÃO DE RADIAÇÃO SOLAR MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS APLICADOS A PREVISÃO DE RADIAÇÃO SOLAR MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS APLICADOS A PREVISÃO DE RADIAÇÃO SOLAR Time series models applied to solar radiation forecasting Eliezer José

Leia mais

Testes de Raiz Unitária para Dados em Painel

Testes de Raiz Unitária para Dados em Painel Aula 7 Bibliografia: Stata, 2017. help xtunitroot. From Stata/SE 13 (accessed on Oct. 23, 2018). Pesaran, M.H. (2015). Time series and panel data econometrics. Oxford: Oxford University Press. Rafael S.

Leia mais

Modelos para Séries Temporais Aula 1. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2

Modelos para Séries Temporais Aula 1. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2 Modelos para Séries Temporais Aula 1 Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2 Modelos para Séries Temporais Os modelos utilizados para descrever séries temporais

Leia mais

Análise da série do custo da cesta básica de Belo Horizonte, MG.

Análise da série do custo da cesta básica de Belo Horizonte, MG. Análise da série do custo da cesta básica de Belo Horizonte, MG. Tamara Aparecida Nogueira dos Anjos 12 Érica Fernanda da Cruz 3 Thelma Sáfadi 3 1 Introdução Em nosso dia-a-dia é comum fenômenos que evoluem

Leia mais

PREVISÃO DE PREÇO DO QUILO DO CAFÉ ARÁBICA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS ARIMA E GARCH

PREVISÃO DE PREÇO DO QUILO DO CAFÉ ARÁBICA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS ARIMA E GARCH VI Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil PREVISÃO DE PREÇO DO QUILO DO CAFÉ ARÁBICA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS ARIMA E GARCH Alan Figueiredo de Arêdes 1 ; Matheus Wemerson Gomes Pereira ; Erly Cardo

Leia mais

CURSO DE ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS MODELO ARIMA MATERIAL DE APOIO

CURSO DE ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS MODELO ARIMA MATERIAL DE APOIO FACE Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas Curso de Ciências Econômicas Direção FACE Prof. Moisés Ferreira da Cunha Vice-Direção FACE Prof. Mauro Caetano de Souza Coordenação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COMPARAÇÃO ENTRE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DE LUCRO DE UMA COMPANHIA BRASILEIRA DE ALIMENTOS CURITIBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COMPARAÇÃO ENTRE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DE LUCRO DE UMA COMPANHIA BRASILEIRA DE ALIMENTOS CURITIBA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COMPARAÇÃO ENTRE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DE LUCRO DE UMA COMPANHIA BRASILEIRA DE ALIMENTOS CURITIBA 2008 ALEXANDRE MOREIRA BATISTA HIGOR FERNANDO MANGINELLI

Leia mais

PREVISÃO DOS CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA DO SETOR RESIDENCIAL NO RIO GRANDE DO SUL - UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MODELOS ARIMA E ARFIMA.

PREVISÃO DOS CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA DO SETOR RESIDENCIAL NO RIO GRANDE DO SUL - UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MODELOS ARIMA E ARFIMA. XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão. Salvador, BA, Brasil, 6 a 9 de outubro de 9 PREVISÃO DOS CONSUMIDORES

Leia mais

Um modelo de previsão para o IPCA: como a modelagem econométrica pode ser útil para estimá-lo antes das apurações oficiais

Um modelo de previsão para o IPCA: como a modelagem econométrica pode ser útil para estimá-lo antes das apurações oficiais ISSN 2358-2138 Um modelo de previsão para o IPCA: como a modelagem econométrica pode ser útil para estimá-lo antes das apurações oficiais André Azevedo Muta 1 ESPM-SP Cléber da Costa Figueiredo 2 ESPM-SP

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS MODELO DE PREVISÃO DE NÚMERO DIÁRIO DE EXAMES LIBERADOS DE UM LABORATÓRIO DE APOIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS MODELO DE PREVISÃO DE NÚMERO DIÁRIO DE EXAMES LIBERADOS DE UM LABORATÓRIO DE APOIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA ÊNFASE EM INDÚSTRIA E MERCADO LUCIANA DE LOURDES MADUREIRA MODELO DE PREVISÃO DE NÚMERO DIÁRIO DE EXAMES LIBERADOS DE UM LABORATÓRIO DE

Leia mais

2 Metodologia. 2.1 Série Temporal

2 Metodologia. 2.1 Série Temporal 2 Metodologia 2.1 Série Temporal Uma série temporal é um conjunto de observações de uma dada variável, ordenada pelo parâmetro tempo. Estas observações são, em geral, feitas em intervalos de tempo equidistantes.

Leia mais

Aplicação da Metodologia Box & Jenkins a dados de produção de leite cru do estado do Paraná (PR)

Aplicação da Metodologia Box & Jenkins a dados de produção de leite cru do estado do Paraná (PR) Aplicação da Metodologia Box & Jenkins a dados de produção de leite cru do estado do Paraná (PR) Eduardo Campana Barbosa 12 Carlos Henrique Osório Silva 3 Rômulo César Ricardo Gonçalves Tavares 4 Tiago

Leia mais

MODELO APLICADO À PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO CAMPUS I DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET-MG).

MODELO APLICADO À PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO CAMPUS I DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET-MG). MODELO APLICADO À PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO CAMPUS I DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Introdução TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET-MG). Luciane Teixeira Passos Giarola Fátima Oliveira Takenaka

Leia mais

2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional

2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional 24 2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional A energia de origem hídrica predomina na matriz elétrica brasileira. Isso devese ao fato de o país

Leia mais

PREVISÃO E CONTROLE DE ENERGIA

PREVISÃO E CONTROLE DE ENERGIA PREVISÃO E CONTROLE DE ENERGIA Eliane da Silva Christo (UFF) eliane.ch@gmail.com MIRLEY BITENCOURT FERREIRA (UFF) mirleybit@hotmail.com Um dos componentes mais importantes de infra-estrutura no processo

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PREÇO DE SOJA, MILHO E TRIGO NA BOLSA DE VALORES DE CHICAGO

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PREÇO DE SOJA, MILHO E TRIGO NA BOLSA DE VALORES DE CHICAGO Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PREÇO DE SOJA, MILHO E TRIGO NA BOLSA DE VALORES DE CHICAGO ANALYSIS OF THE BEHAVIOR OF SOY, CORN AND WHEAT PRICES

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

Análise do preço da saca de 60 kg do café arábica utilizando séries temporais.

Análise do preço da saca de 60 kg do café arábica utilizando séries temporais. Análise do preço da saca de 60 kg do café arábica utilizando séries temporais. Tales Jesus Fernandes 12 Adriele Aparecida Pereira 2 Joel Augusto Muniz 2 Thelma Sáfadi 2 1 Introdução O solo e as condições

Leia mais

MODELOS ARIMA PARA MONITORAÇÃO DA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA

MODELOS ARIMA PARA MONITORAÇÃO DA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA MODELOS ARIMA PARA MONITORAÇÃO DA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA Orientadora: Dra. Maria Emília Camargo Co-Orientadora: Dra. Suzana Leitão Russo Bolsistas de Apoio Técnico: Jonas

Leia mais

APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO

APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL CENTRO TECNOLÓGICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO

Leia mais

Tópicos de Estatística Espacial Geoestatística

Tópicos de Estatística Espacial Geoestatística Tópicos de Estatística Espacial Geoestatística Anderson Castro Soares de Oliveira Geoestatística A geoestatística é uma análise espacial que considera que a variável em estudo se distribui continuamente

Leia mais

4 ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS

4 ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS 4 ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS 4.1. Introdução Neste capítulo definem-se as séries temporais e discutem-se as características básicas das técnicas de análise, com enfoque nos modelos de Box & Jenkins (1970)

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FUTURO DO PREÇO DO CIMENTO PORTLAND CP IV

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FUTURO DO PREÇO DO CIMENTO PORTLAND CP IV João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FUTURO DO PREÇO DO CIMENTO PORTLAND CP IV Bianca Reichert (UFSM ) biancareichert@hotmailcom Adriano Mendonca Souza (UFSM )

Leia mais

Perspectiva de Produção Agrícola para a Região de Instalação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ) para o Ano de 2015

Perspectiva de Produção Agrícola para a Região de Instalação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ) para o Ano de 2015 Niterói, RJ, Brasil, 19-22 de outubro de 29 Perspectiva de Produção Agrícola para a Região de Instalação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ) para o de 215 1 Diogo da Rocha Vargas,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS: UMA APLICAÇÃO NA PROJEÇÃO DE INADIMPLÊNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Leia mais

Análise de séries temporais. Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ

Análise de séries temporais. Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ Análise de séries temporais Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ Conteúdo do curso Parte 1: Problemas e objetivos, conceitos básicos, processos estocásticos, estacionariedade, autocorrelação e correlação

Leia mais

(iv) Ausência de correlação serial nos erros, dados dois valores quaisquer de X, X i e X j (i j), a correlação entre ε i e ε j é zero,, /,

(iv) Ausência de correlação serial nos erros, dados dois valores quaisquer de X, X i e X j (i j), a correlação entre ε i e ε j é zero,, /, 4 Metodologia O método de estimação por mínimos quadrados está fundamentado em algumas premissas, que são necessárias para realizar inferências estatísticas sobre a variável dependente Y. As principais

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto Fundação Getulio Vargas-EBAPE. José Fajardo (FGV-EBAPE) Fundamentos Estatísticos Agosto / 49

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto Fundação Getulio Vargas-EBAPE. José Fajardo (FGV-EBAPE) Fundamentos Estatísticos Agosto / 49 Séries de Tempo José Fajardo Fundação Getulio Vargas-EBAPE Agosto 2011 José Fajardo (FGV-EBAPE) Fundamentos Estatísticos Agosto 2011 1 / 49 Definição de esperança não condicional ou incondicional Considere

Leia mais

Ajuste sazonal das séries trimestrais. Diretoria de Pesquisa Coordenação de Contas Nacionais

Ajuste sazonal das séries trimestrais. Diretoria de Pesquisa Coordenação de Contas Nacionais Ajuste sazonal das séries trimestrais Diretoria de Pesquisa Coordenação de Contas Nacionais A série encadeada original O componente sazonal A tendência (trend cycle) A série encadeada com ajuste sazonal

Leia mais