Daniel de Azevedo Teixeira 1 *, Luciano Evangelista Moreira 1, Fábio Lemes 1, Fernanda de Andrade Silva 2, Thaís Matos Mesquita 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Daniel de Azevedo Teixeira 1 *, Luciano Evangelista Moreira 1, Fábio Lemes 1, Fernanda de Andrade Silva 2, Thaís Matos Mesquita 2"

Transcrição

1 PRESENÇA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS NOS DISPENSERS DE SABÃO LÍQUIDO E NAS MÃOS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, EM UM HOSPITAL NO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI-MG Daniel de Azevedo Teixeira 1 *, Luciano Evangelista Moreira 1, Fábio Lemes 1, Fernanda de Andrade Silva 2, Thaís Matos Mesquita 2 RESUMO É evidente que o agrupamento de pessoas em um ambiente hospitalar propicia a transmissão de doenças contagiosas gerando um aumento significativo nos custos assistências, diante destas afirmações foram analisados quais eram os veículos que carreavam os microorganismos acusadores das infecções hospitalares. Foram coletadas amostras da equipe de enfermagem de um hospital no município de Teófilo Otoni no estado de Minas Gerais, onde apresentaram índices comparativos da presença de Staphylococcus aureus antes e após a lavagem das mãos. Os profissionais de saúde foram destacados como um dos principais transmissores de microorganismos, pois através de uma análise feita nas mãos após a higienização das mãos, a positividade de Staphylococcus aureus nos dispensers de sabão mesmo após a limpeza é intolerável sendo que persiste em 75%, e apresença de S. aureus também permanece após a lavagem das mãos da equipe de enfermagem, houve 100% de positividade, ou seja, fato preponderante para infecção hospitalar veiculada pelo próprio profissional de saúde, esse achado pode ser ocasionado pela higienização incorreta das mãos desses profissionais ou por diluição e armazenamento inadequado do sabão.. Palavras chave: Infecção Hospitalar, Sabão Líquido, Mãos. ABSTRACT It is clear that the indiscriminate grouping of people in a hospital environment enables the transmission of diseases by generating a significant increase in costs assists, before these statements were analyzed which were collected from the nursing staff of a hospital in the city of presence of Staphylococcus aureus before an after hand washing. Health professionals have been highlighted as one of the main transmitters of microorganisms, for through an analysis made in the hands of these professionals can notice a large number of Staphylococcus aureus even after washing, the positivity of Staphylococcus aureus in the soap dispensers even after cleaning is intolerable and that persists in 75%, and the presence of S. aureus also persists after washing of the hands of the nursing staff was 100% positive, that is, a fact leading to hospital infection conveyed by the health professional, this finding may be caused improper cleaning of the hands professionals or by dilution and improper storage of soap. Key Words: Hospital Infection, Liquid Soap, Hands. 1 Professor Adjunto da UNIPAC-TO 2 Acadêmicos da UNIPAC-TO * danielteixeira@unipacto.com.br

2 INTRODUÇÃO As infecções hospitalares constituem na atualidade um dos maiores problemas de saúde pública, gerando um aumento significativo nos custos assistenciais. O âmbito governamental responsável pelo programa nacional de controle de infecção hospitalar do Ministério da Saúde passou para atuação da ANVISA, em Desde então, tem sido prioridade o desenvolvimento e a disseminação de recomendações de prevenção, para aplicação em todo território nacional, assim como de instrumentos que viabilizem a sua implantação, sendo imprescindível o reconhecimento da situação atual do controle de infecções no país para embasamento e direcionamento dessas ações (SERUFO, 2007). A higiene da pele, especialmente, das mãos, vem sido discutida como mecanismo de primeira escolha para controlar a disseminação dos agentes infecciosos. È evidente a relação que existe entre mãos contaminadas e transmissão de doenças infecciosas. Ficando claro que a lavagem das mãos é a principal medida na prevenção de infecções hospitalares, constituindo um dos componentes básicos de qualquer programa de controle de infecção hospitalar, sendo que o termo foi substituído de lavagem das mãos para higienização das mãos. A lavagem das mãos com água e sabão comum promove a remoção mecânica de sujidades presentes na pele. A lavagem das mãos com sabões antisépticos alem de promover arrastamento de sujidades e de microorganismos, acentua a redução na carga microbiana por ação sobre a microbiota residente. Já a higienização das mãos sem água, obtida pela fricção dissoluções alcoólicas na pele, possui eficácia na redução da carga microbiana, mas não promove arrastamento de sujidade (BRASIL, 2007). A pele é constituída pela microbiota residente (normal), sendo que estas se multiplicam e persistem sobre ela, e outra que constitui a microbita transitória formadas por microorganismos depositados sobre a pele, sem que ocorra colonização. Os microorganismos residentes podem ser isolados da pele da maioria das pessoas, sendo principalmente representados por microorganismos pouco patogenicos, ou oportunistas, sendo que as infecções ocasionadas por

3 estas bactérias, usualmente afetam as pessoas que se encontram com baixa imunidade. Estão presentes na flora residente os microorganismos que vivem e se multiplicam na pele, alojando-se por longo período. Esses microorganismos diferem-se tanto qualitativamente, dependendo do local de alojamento no corpo e da população envolvida. Bactérias dessa flora não são facilmente removidas por escovação, entretanto, podem ser inativadas por anti-sépticos. As bactérias de maior prevalência são as Gram-positivas. Nas mãos, essas e outras bactérias localizam-se mais comumente em regiões próximo as unhas. A maioria dos microorganismos da flora residente é encontrada nas camadas superficiais da pele, porém uma quantidade equivalente localizam-se nas fendas das mãos ou no interior dos folículos piloso, onde os lipídios e o epitélio superficial estratificado podem dificultar sua remoção. Raramente existe infecção causada por microorganismos da flora residente por ser de baixa virulência, contudo podem ocorrer infecções sistêmicas em pacientes imunodeprimidos e após procedimentos invasivos. Na flora transitória, são encontrados os microorganismos passageiros, e os microorganismos que a compõem são viáveis por apenas um curto período. Suas bactérias são mais fáceis de serem removidas, pois se encontram na superfície da pele, junto à gordura e sujidades. A flora transitória das mãos é composta pelos microorganismos mais frequentemente responsáveis pelas infecções hospitalares: as bactérias Gram-negativas e os Staphylococcus, o que bem demonstra a importância das mãos como veiculo de transmissão. Embora na pele das mãos existam bactérias com variados graus de patogenicidade, em situação normal elas não causam infecção por haver uma barreira fisiológica protetora. Entretanto, na ocorrência de solução de continuidade na pele, ou no caso de pacientes imunodeprimidos, poderá haver a instalação de um processo infeccioso. Esse fato, por si só, destaca a importância da lavagem das mãos na remoção das bactérias e na preveinção da infecção hospitalar (BRASÍL, 1989) Como já foi citado anteriormente, a pele representa papel importante na transmissão de patógenos, menos por descamação acompanhada de

4 microorganismos colonizantes transitoriamente do que pelas próprias mãos não lavadas ou lavadas impropriamente. O sabão de má qualidade pode lesar a pele podendo colonizar facilmente com outros microorganismos além daqueles das camadas mais profundas da pele. Para higienização adequada das mãos, faz-se necessário a utilização da água e do sabão líquido, pois trata-se da remoção da sujeira e da maior parte das bactérias que se adquire no contato com ambiente ou com outras pessoas. Nas mãos, podem ser encontrados diversos microorganismos patogênicos. São eles, as bactérias, os vírus e os fungos. Estes microorganismos podem ser transmitidos no contato com pessoas ou objetos contaminados. O uso de sabões e detergentes tem sua importância reconhecida nas práticas de saúde, uma vez que representa um recurso primordial que minimiza riscos de contaminação, reduz o biobuden natural (carga microbiana), e remove os contaminantes orgânicos e inorgânicos; além de restaurar a aparência e eliminar o odor (ANDRADE et al., 2006). Um ponto importante a ser analisado é o tipo de produto utilizado no que se refere à lavagem das mãos. Desde os primeiros estudos do Centers for Disease Control (CDC) publicados em 1985 foi enfatizada a importância do recipiente que continha o produto. Sendo sabão líquido, o dispensador deveria ser descartável ou higienizado regularmente antes de reencher. Sendo em barra era importante que fossem pequenos para uma troca constante e colocação em saboneteiras vazadas para maior facilidade de higienização e escoamento da água. Visto que a contaminação era de maior prevalência em sabões em barra recomendações iniciais definiam a necessidade do uso de sabão líquido. Atualmente a recomendação não é restrita ao sabão líquido. Apesar da adesão ao uso do sabão liquido, ainda assim pode-se verificar a contaminação nesta apresentação. No entanto, recipientes com sabão líquido descartáveis podem ser mais seguros justamente por esta possibilidade de contaminação dos recipientes. A partir do exposto, a finalidade do presente trabalho foi avaliar a presença de Staphylococcus aureus no sabão líquido utilizado nos postos de enfermagem de um hospital no município de Teófilo Otoni MG, antes e após sua utilização, e a eficácia dos procedimentos adotados para desinfecção e

5 descontaminação das mãos dos profissionais de saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, estagiários). METODOLOGIA Este trabalho resulta de etapas de campo e gabinete, planejadas e elaboradas objetivando cumprir as metas propostas. Estas fases são descritas nas linhas vindouras. Caracterização do Universo de Estudo e Sujeitos da Pesquisa O estudo foi realizado em postos de enfermagem de um hospital de pequeno porte no município de Teófilo-Otoni situado no vale do Jequitinhonha no estado de Minas Gerais, em Setembro de 2009, onde o público alvo eram equipes de enfermagem (técnicos, auxiliares, supervisores e estagiários). Os postos de enfermagem destinam-se ao preparo de procedimentos e medicamentos que posteriormente serão administrados nos pacientes. O hospital estudado possui quatro postos de enfermagem, sendo que cada posto possui uma enfermeira, dois técnicos, dois auxiliares de enfermagem e contam também com a colaboração de dois estagiários acadêmicos do sexto e sétimo período de enfermagem. Procedimento de Coleta de Dados Os dados foram coletados no período de duas semanas em uma média de três horas de observação diária nos três turnos (manhã, tarde e noite), as amostras eram coletadas primeiro dos dispensers com swab que era umidecido numa solução de cloreto de sódio a 0,9% e logo depois era passado por todo recipiente antes e após a higienização dos dispensers, era dispersado na placa de petri no meio Agar manitol, colocadas na caixa térmica e levada as amostras para Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), deixando incubadas na estufa por aproximadamente 24 horas para serem analisadas todas as características morfológicas e microscópicas. Nos dias conseguintes eram colhidas amostras aleatórias das mãos da equipe de enfermagem antes e após a

6 lavagem, também com auxilio do swab umidecido no cloreto de sódio 0,9% e transitado por todas as partes das mãos (unhas, interdigitais, dorso e todas as outras partes), o material era depositado nas placas de Petri no meio Agar manitol seguindo o mesmo procedimento da amostra dos dispensers. Foram coletadas amostras seguindo o mesmo principio, do sabão liquido utilizado no hospital. Método de Análise e Interpretação de Dados No ato da lavagem das mãos podemos observar que alguns profissionais de saúde não tinham conhecimento nenhum da técnica de lavagem e assepsia das mãos. De acordo com algumas literaturas foi intitulado que acima de 100 colônias seria utilizado o termo colônias incontáveis. Os dados estão dispostos em gráficos e analisados através de estatísticas descritivas e quantitativas. Todas as interpretações foram baseadas na literatura consultada. Para que não houvesse interferência nos resultados a equipe de enfermagem foi informada da finalidade da pesquisa após a coleta do material ao término do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES A apresentação dos resultados e a análise da discussão deste estudo, será de forma a avaliar a presença e a quantidade de colônias em placas de ágar sangue e ágar manitol antes e depois da limpeza dos colchões hospitalares, comparar a presença de colônias na parte inferior e superior dos colchões e analisar o crescimento bacteriano nos meios ágar sangue e ágar manitol. Frequência de Placas Positivas e Negativas Antes e Depois da Limpeza Do total de 96 placas utilizadas na pesquisa para a colheita de amostras de 12 (22,2%) colchões hospitalares, foi verificado que 56 das placas, o que representa 58,3% do total, resultaram em culturas positivas. Desse total de placas positivas, 47 (85,4%) correspondem às coletas que foram realizadas antes da

7 limpeza (AL) e o restante 8 (14,6%) depois da limpeza (DL), conforme pode-se observar pela Tabela 1. Antes da Depois da Cultura Limpeza limpeza Total AS AM AS AM Positiva 23 41,80% 24 43,60% 4 7,30% 4 7,30% % Negativa 1 2,40% 0 0% 20 48,70% 20 48,70% % Total Tabela 1 Número de culturas positivas e negativas nos 12 leitos antes e depois da limpeza terminal dos colchões, avaliados pelos meios de cultura Ágar sangue (AS) e Ágar manitol (AM). O meio de cultura Ágar manitol, foi o que apresentou maior número de placas positivas antes da limpeza dos colchões, sendo que das 24 placas de AM analisadas antes da limpeza, 100% apresentaram culturas positivas. As placas com meio Ágar sangue, apresentaram alta positividade antes da limpeza, sendo que das 24 placas utilizadas, 23 (41,8%) apresentaram resultados positivos. Depois da limpeza, foi observado uma redução significativa no número de placas positivas, sendo que das 24 placas de AS analisadas depois da limpeza, 20 (48,7%) não apresentaram crescimento bacteriano e somente 4 (7,3%) das placas apresentaram resultados positivos DL. Nas placas com meio AM, houve redução de placas positivas DL, pois das 24 placas de AM analisadas DL, 20 (48,7%) apresentaram resultados negativos e 4 (7,3%) placas apresentaram resultado positivo. Em análise geral, foi observado que o procedimento de limpeza dos colchões, provocou uma redução considerável no número de placas positivas, sendo que em um total de 47 placas com culturas positivas antes da limpeza, houve redução em 40 placas por ocasião da assepsia. A limpeza terminal dos colchões da forma como vem sendo realizada de acordo com os métodos de assepsia do HSVP-TO está reduzindo o número de microorganismos presentes nos colchões hospitalares.

8 Para melhor visualização, os resultados estão demonstrados no Gráfico 1. Gráfico 1: Número de placas positivas antes e depois da limpeza Conforme descrito anteriormente, na limpeza dos colchões hospitalares foi utilizado fricção mecânica juntamente com o uso de desinfetantes e água e sabão. O uso de sabões e detergentes é de grande importância nas práticas de saúde, uma vez que diminui os riscos de contaminação, reduz a carga microbiana, remove os contaminantes orgânicos e inorgânicos, restaura a aparência e elimina o odor (ANDRADE, 2006). Com base nas considerações acima, pode-se perceber que o uso de água e sabão é de suma importância para a limpeza terminal dos colchões, sendo que pode diminuir diretamente a carga microbiana presente nos leitos. Pode-se considerar que o resultado satisfatório encontrado nessa pesquisa, se deve também ao uso adequado da água e sabão juntamente com a fricção mecânica. No procedimento de limpeza também foi utilizado o hipoclorito de sódio a 1%. Mesmo sendo recomendado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 1994) o uso do hipoclorito como segunda opção na limpeza de colchões hospitalares, nesta pesquisa foi comprovado que seu uso diminui ou até mesmo chega a eliminar a carga microbiana presente nos colchões. Estudos semelhantes a esta pesquisa,

9 em seus resultados mostram que não houve redução considerável da carga microbiana depois da limpeza dos leitos apenas com álcool 70%. Andrade (2000) analisou 520 placas, das quais 514 resultaram em culturas positivas, sendo que 259 corresponderam ao período anterior a limpeza e 255 ao posterior ao procedimento, observando-se a redução de culturas positivas em apenas 4 placas. Considerando que o procedimento de limpeza utilizado no trabalho descrito foi com produtos químicos desinfetantes a base de fenol, podese perceber que em comparação a este trabalho em que foi usado hipoclorito a 1%, os resultados foram muito divergentes. Frente a estas considerações, podese concluir que o uso do hipoclorito a 1% ocasionou uma redução significativa no número de placas positivas, sendo que de 47 placas positivas antes da limpeza, houve redução de culturas positivas em 40 placas depois da limpeza. Para finalizar o procedimento de limpeza do colchão foi utilizado álcool a 70%, percebendo que seu uso é importante devido a sua atividade germicida, bactericida, tuberculicida, fungicida e viruscida (NOGAROTO, 2006). Comparando o estudo de Zanconato (2007), com o presente trabalho vericou-se que houve também grande divergência entre os resultados. Com relação ao número de unidades formadoras de colônias, Zanconato observou redução de apenas 32,1% depois da limpeza, considerando que a desinfecção dos colchões foi realizada com água e sabão e álcool a 70%. Assim, conclui-se que o uso de álcool a 70% juntamente com água e sabão, pode não ser um procedimento eficaz na redução da carga microbiana dos colchões. É importante registrar que não existe um produto de limpeza miraculoso, portanto é necessário adequar o produto a ser utilizado à cada situação e a cada local a ser limpo. Outro fator de relevância, é que o procedimento de uso do produto de limpeza escolhido, deve ser padronizado e deve-se explicar minuciosamente aos funcionários responsáveis pela limpeza do hospital os métodos ideiais (ANDRADE, 2006). Estudos realizados com o intuito de avaliar a eficácia dos procedimentos de limpeza, comprovaram que a limpeza e a desinfecção mecânica bem executada proporcionam uma diminuição de 80% da quantidade de

10 microorganismos e combinada a desinfetantes adequados essa redução é de 90% a 95% (ZANCONATO, 2007). Número de Colônias Presentes no Ágar Sangue e no Ágar Manitol Antes e Depois da Limpeza Os gráficos 2 e 3 auxilian na demonstração dos valores encontrados nos colchões, classificados em ausente, contáveis e incontáveis de acordo com o número de colônias, antes e depois da limpeza terminal. Gráfico 2: Número de colônias presentes nas placas de Agar sangue e Agar manitol antes da limpeza.

11 Gráfico 3: Número de colônias presentes nas placas após a limpeza. Gráfico 4: Presença de colônias nas duas extremidades do colchão, no meio Ágar Manitol

12 Gráfico 5: Presença de colônias nas duas extremidades do colchão, no meio Ágar Sangue. CONCLUSÃO Por meio de pesquisa realizada, percebe-se que a infecção hospitalar representa uma das maiores ameaças aos pacientes hospitalizados, esperançosos pela cura de sua patologia. Por isso é necessário, diminuir por todos os meios disponíveis, os riscos de se adquirir infecção hospitalar. Os cuidados como higiene, limpeza e frequentes desinfecções dos ambientes hospitalares, juntamente com o emprego rigoroso de técnicas de assepsia, podem conduzir a redução de fontes contaminantes. O colchão é o artigo mais utilizado pelo paciente durante a sua hospitalização, podendo se tornar um depósito de pele descamada, além de secreções orgânicas como sangue, fezes, urina e pus. Por esta razão percebe-se

13 que na unidade do paciente, a limpeza do colchão merece uma atenção especial, no sentido de impedir que seja um veículo de trasmissão de microorganismos. O presente estudo evidenciou que a limpeza dos colchões de acordo com os procedimentos realizados no HSVP-TO, é eficaz para a redução da carga microbiana nos colchões. Deve-se destacar que ao comparar os resultados deste trabalho com outros semelhantes a este, pôde-se perceber que o uso do hipoclorito a 1% contribuiu para este resultado satisfatório. Mas o uso do desinfetante químico adequado, não diminui a importância das técnicas de limpeza realizadas corretamente. É importante registrar que não existe um produto de limpeza miraculoso, portanto é necessário adequar o produto a ser utilizado à cada situação e a cada local a ser limpo. O farmacêutico é um profissional de grande importância para a prevenção e controle das infecções hospitalares, uma vez que juntamente com toda a equipe do hospital, pode implementar ações relacionadas tanto ao diagnóstico de surtos de infecções quanto ao aparecimento de cepas multiresistentes. REFERÊNCIAS ANDRADE, Denise et al. Uso de Sabões e Detergentes em Serviços de Saúde: Novos contextos, outros olhares? Rev Panam Infectol 2006; 8(4): ANVISA. Curso básico de controle de infecção hospitalar. Ministério da Saúde Disponível em: %A7a.pdf. Acesso em 10 de Set BRASIL, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em Serviços de Saúde. Brasilia: ANVISA, BRASÍL, Ministério da Saúde. Lavar as Mãos. Série A: Normas e Manuais Técnicos 11. Brasília, 1989.

14 BUGNO, Adriana et al. Avaliação da qualidade microbiologia de produtos saneantes destinados a limpeza. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, Vol. 39, n. 3, jul./set MENDES, Caio Márcio Figueiredo et al. Microbiologia clinica: 156 perguntas e respostas. São Paulo: SARVIER, p. il. ISBN RADDI, Maria S.Gonçalves; LEITE, Clarice Q. Fujimura; MENDONÇA, Clara Peckmann. Staphylococcus aureus: Portadores entre manipuladores de alimentos. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 22, n. 1, FEB SERUFO, J. C.. Diagnóstico Laboratorial nas Doenças Infecciosas. In: R C Couto; T G Pedrosa; T M G Nogueira. (Org.). Infecção Hospitalar e Outras Complicações Não-infecciosas da Doença. 3 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2006, v., p

A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes.

A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes. 1 A higienização rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade (sujeira) visível ou não,todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Higiêne das mãos A lavagem das mãos com técnica adequada, objetiva remover mecanicamente a sujidade e a maioria da flora transitória da pele.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM n 01 Pág.01 1. Definição: É a medida mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Em 2002 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

Leia mais

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES Dra. Dulcelene de Sousa Melo Enfermeira do HC-UFG. Docente FEN-UFG Jeenna Louhanna Umbelina Spagnoli Enfermeira da SES-DF. Mestranda FEN-UFG Goiânia, 2015. PORTARIA

Leia mais

Biossegurança 14/02/2019

Biossegurança 14/02/2019 Biossegurança 1 Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção,

Leia mais

Núcleo de Vigilância em Estabelecimentos de Saúde Controle de Infecção. NVES-INFEC

Núcleo de Vigilância em Estabelecimentos de Saúde Controle de Infecção. NVES-INFEC Secretaria Estadual de Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde Divisão de Vigilância Sanitária Núcleo de Vigilância em Estabelecimentos de Saúde Controle de Infecção NVES-INFEC scies-dvs@saude.rs.gov.br

Leia mais

Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica

Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica Histórico A higienização das mãos, durante gerações, foi considerada uma medida de higiene pessoal. Histórico Em 1822, um farmacêutico francês escreveu que soluções

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE JALECOS UTILIZADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE SERVIÇOS DE SAÚDE

TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE JALECOS UTILIZADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE SERVIÇOS DE SAÚDE TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE JALECOS UTILIZADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE SERVIÇOS DE SAÚDE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

10º Encontro de Higienização e Lavanderia Hospitalar da Região Sul AÇÃO DESINFETANTE NO PROCESSO DE LAVAGEM EM ROUPAS HOSPITALARES

10º Encontro de Higienização e Lavanderia Hospitalar da Região Sul AÇÃO DESINFETANTE NO PROCESSO DE LAVAGEM EM ROUPAS HOSPITALARES 10º Encontro de Higienização e Lavanderia AÇÃO DESINFETANTE NO PROCESSO DE LAVAGEM EM ROUPAS HOSPITALARES CONTROLE MICROBIOLÓGICO NO PROCESSO DE LAVAGEM DE ROUPAS HOSPITALARES AVALIAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS

Leia mais

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo lavagem das mãos foi substituído por higienização

Leia mais

Higienização das Mãos

Higienização das Mãos Atenção! Esta aula é narrada. Utilize fones de ouvido ou alto-falantes para acompanhar o material! Higienização das Mãos FURG / Enfermagem Semiologia e Semiotécnica II 2012 / 1 Profa. Taís Nauderer Embora

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Patrícia Ruiz Spyere

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Patrícia Ruiz Spyere HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Higienização das mãos Conceito Importância Finalidade Como e quando fazer Insumos e equipamentos necessários Técnicas Higienização das mãos - Histórico - Semmelweis, 1846. A preocupação

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

Álcool Etílico 70º INPM Desinfetante e Anti-séptico Hospitalar

Álcool Etílico 70º INPM Desinfetante e Anti-séptico Hospitalar Conceitos Básicos: 1. Desinfecção Álcool Etílico 70º INPM É o processo de destruição de microorganismos patogênicos na forma vegetativa, presentes em superfícies inertes, mediante aplicação de agentes

Leia mais

Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações. Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI

Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações. Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI 2018 Segurança no Ambiente Hospitalar e as Infecções Hospitalares Cadeia Epidemiológica

Leia mais

Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012

Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012 Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012 Profª Lorena Raizama RDC 15/2012 Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive

Leia mais

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, Eduardo Silva. Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços,

Leia mais

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO 2009 Mantenedora Fundação Educacional de Além Paraíba Mantida Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro Profª. Karime Augusta

Leia mais

1. INTRODUÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO. Ignaz Semmelweis

1. INTRODUÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO. Ignaz Semmelweis HIGIENE DAS MÃOS 1. INTRODUÇÃO A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como a medida mais simples, de baixo custo e com maior impacto para prevenir as infecções relacionadas à assistência à

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO 1 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ Amanda Fátima da Silva Eustáquio (1), Maria Luiza Bianchetti Furtado

Leia mais

bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR

bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR O QUE SÃO AS BACTÉRIAS MULTIRESISTENTES? São microorganismos que são resistentes a um ou mais antimicrobianos de três ou mais classes testadas. O QUE É

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE HOSPITAL DE SÃO GONÇALO, S.A. - AMARANTE. PROCESSO Revisão Pág. Norma Nº 1 Lavagem das Mãos Mês/Ano 11/05

MINISTÉRIO DA SAÚDE HOSPITAL DE SÃO GONÇALO, S.A. - AMARANTE. PROCESSO Revisão Pág. Norma Nº 1 Lavagem das Mãos Mês/Ano 11/05 Lavagem das Mãos Mês/Ano 11/5 1/11 1. OBJECTIVO Melhorar as práticas de higiene das nos profissionais de saúde. Reduzir a transmissão cruzada de microorganismos patogénicos entre doentes e profissionais.

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA LAVAGEM DE MÃOS Hospital de São Gonçalo EPE CCI, Setembro/7 1- Introdução Na sequencia do surto de organismos multi-resistentes que surgiu no Hospital de São Gonçalo EPE,

Leia mais

Higiene e limpeza hospitalar Parte I

Higiene e limpeza hospitalar Parte I Higiene e limpeza hospitalar Parte I Cristiane Schmitt Coordenadora de enfermagem do SCIH do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Doutora em Ciências Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Membro da

Leia mais

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO 1. Definição HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL GEL Procedimento de, através do uso de solução alcoólica, reduzir ao máximo a microbiota transitória das mãos. 2. Objetivos Interromper a cadeia de transmissão

Leia mais

Manual de Boas Práticas

Manual de Boas Práticas Manual de Boas Práticas Centro Regional de Saúde Pública do Algarve CCI dos Cuidados de Saúde Primários Setembro2004 INTRODUÇÃO Durante gerações a lavagem das mãos com água e sabão foi considerada uma

Leia mais

Definições básicas aplicadas a biossegurança. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira

Definições básicas aplicadas a biossegurança. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Definições básicas aplicadas a biossegurança Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Definições Água estéril: é aquela que sofreu tratamento físico com a finalidade de eliminar qualquer tipo

Leia mais

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Fernanda Piccinin Soares Orientador Carlos Barbosa INTRODUÇÃO Foi descoberta, após

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH Página: 1/8 1- OBJETIVO Promover a adesão à prática efetiva de higiene de mãos, visto que as mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos durante a assistência prestada aos pacientes.

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) E Acreditem: eu, você... nós possuímos microrganismos nas mãos!! Médicos,

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão

Procedimento Operacional Padrão Procedimento Operacional Padrão Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente e Serviço de Controle e Infecção Hospitalar Versão 1.0 Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. HU-FURG Procedimento

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA PÓS DESINFECÇÃO DE ENDOSCÓPIOS E COLONOSCÓPIOS DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ESPONJAS UTILIZADAS NA HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS DE COZINHA DE RESTAURANTES DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ESPONJAS UTILIZADAS NA HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS DE COZINHA DE RESTAURANTES DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ESPONJAS UTILIZADAS NA HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS DE COZINHA DE RESTAURANTES

Leia mais

TEL: (77)

TEL: (77) SARAH_FILADELFO@HOTMAIL.COM TEL: (77) 9999-6558 EDUCAÇÃO E BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE Prof: Sarah Filadelfo O que é biossegurança? O SIGNIFICADO DE BIO (DO GREGO BIOS) =VIDA E SEGURANÇA SE REFERE

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR SOUZA M. C; TOLEDO E. A Resumo Este trabalho teve como objetivo identificar

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CAMPOS GERAIS, MINAS GERAIS.

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CAMPOS GERAIS, MINAS GERAIS. 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS

Leia mais

Precauções básicas e equipamento de proteção individual

Precauções básicas e equipamento de proteção individual Precauções básicas e equipamento de proteção individual Vacinação 1 Normas de higiene Todos os profissionais devem manter uma boa higiene pessoal. As unhas devem ser mantidas curtas e limpas. Não se devem

Leia mais

LABORATÓRIO ANÁLISE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ANALITICO

LABORATÓRIO ANÁLISE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ANALITICO Código: POP.MIC.01 Versão: 04 Data da Revisão: 08/06/2018 Página 1 de 5 Elaboração Análise Crítica Aprovação NOME: Patrícia Freitas NOME: Marcelo Villar NOME: Marcelo Villar FUNÇÃO/CARGO: Bioquímica FUNÇÃO/CARGO:

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ALVES, Fabiane Correa 1 PUGIN, Tamiris Teixeira 2 CORTES, Laura Ferreira 3 INTRODUÇÃO: Uma forma simples de prevenção e controle de doenças

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES E ANTISSÉPTICA DAS MÃOS HISTÓRICO DE REVISÕES. Elaborado por: Thais Adonias da Silva

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES E ANTISSÉPTICA DAS MÃOS HISTÓRICO DE REVISÕES. Elaborado por: Thais Adonias da Silva HIGIENIZAÇÃO SIMPLES E ANTISSÉPTICA DAS MÃOS HISTÓRICO DE REVISÕES Data Revisão Descrição da Revisão 00 Emissão Inicial 24/05/2013 01 Item 1 e 2 Complementação do texto; Item 3 Inclusão de termos e descrição;

Leia mais

GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS

GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS Elaborado em Fevereiro 2013 Revisão nº 1_Janeiro 2019 Próxima revisão 2022 NORMA Nº 4: Boas

Leia mais

TÍTULO: ADESÃO ÁS PRÁTICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

TÍTULO: ADESÃO ÁS PRÁTICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM TÍTULO: ADESÃO ÁS PRÁTICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES): MICHELE MONTEIRO

Leia mais

ALTERNATIVA PARA DESINFECÇÃO E RECICLAGEM DE SACOS PLÁSTICOS UTILIZADOS PARA O ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSSS)

ALTERNATIVA PARA DESINFECÇÃO E RECICLAGEM DE SACOS PLÁSTICOS UTILIZADOS PARA O ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSSS) ALTERNATIVA PARA DESINFECÇÃO E RECICLAGEM DE SACOS PLÁSTICOS UTILIZADOS PARA O ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSSS) Francisco José Moreira Chaves 1 Messias Borges Silva 2 Palavras-chave:

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS: CME

CONCEITOS BÁSICOS: CME Enfª Juliana Aquino CONCEITOS BÁSICOS: CME O Centro de Material Esterilizado é uma unidade voltada à prestação de serviços, onde é realizado o trabalho de limpeza, montagem, embalagem, esterilização e

Leia mais

GERMES MULTIRRESISTENTES E O USO DE SANEANTES NA UNIDADE DO PACIENTE

GERMES MULTIRRESISTENTES E O USO DE SANEANTES NA UNIDADE DO PACIENTE GERMES MULTIRRESISTENTES E O USO DE SANEANTES NA UNIDADE DO PACIENTE Kazuko Uchikawa Graziano Professora Titular do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica da Escola de Enfermagem da USP Produtos Saneantes

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 010 / 2010

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 010 / 2010 PARECER COREN-SP CAT Nº 010 / 2010 Assunto: Abertura do invólucro de seringas. 1. Do fato Solicitado parecer por enfermeira sobre a abertura do invólucro de seringas. 2. Da fundamentação e análise As seringas

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE SOUZA, A. M. 1 ; MIKALOUSKI, U. 2 RESUMO No meio ambiente hospitalar as superfícies inanimadas podem representar focos de contato e de transmissão de bactérias

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Equipamentos LAVATÓRIOS: obrigatório em todos os locais que tiver necessidade de higienização das mãos; devem possuir torneiras ou co-mandos

Leia mais

Avaliação do Nível de Contaminação da Pele Após Assepsia para Coleta Sanguínea

Avaliação do Nível de Contaminação da Pele Após Assepsia para Coleta Sanguínea Artigo Avaliação do Nível de Contaminação da Pele Após Assepsia para Coleta Sanguínea Sílvia Stein, Simone Ulrich Picoli 1 - Laboratório de Biomedicina do Centro Universitário Feevale, RS Resumo Incontáveis

Leia mais

ENFERMAGEM (PREF. MUNICIPAL DE CASCAVEL-PR / TÉCNICO EM ENFERMAGEM / CONSULPLAN / 2016)

ENFERMAGEM (PREF. MUNICIPAL DE CASCAVEL-PR / TÉCNICO EM ENFERMAGEM / CONSULPLAN / 2016) ENFERMAGEM 21. A desidratação pode ocorrer em crianças sem aleitamento materno, desnutridas, imunodeprimidas, sendo sua incidência maior nas populações de baixo nível socioeconômico. A depressão da fontanela

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELIANE GOUVEIA CHAVES MARQUES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELIANE GOUVEIA CHAVES MARQUES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELIANE GOUVEIA CHAVES MARQUES PADRONIZAÇÃO DA LIMPEZA TERMINAL E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES EM UMA MATERNIDADE DO ACRE: contribuições para os serviços de saúde FLORIANÓPOLIS

Leia mais

Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem

Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem Introdução: Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem causar infecções em pacientes suscetíveis, tais como pacientes em Unidades de Terapia Intensiva, portadores

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA EFICÁCIA IMEDIATA DE TRÊS AGENTES ANTI-SÉPTICOS UTILIZADOS NA DEGERMAÇÃO DAS MÃOS

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA EFICÁCIA IMEDIATA DE TRÊS AGENTES ANTI-SÉPTICOS UTILIZADOS NA DEGERMAÇÃO DAS MÃOS ISBN 978-85-61091-05-7 VI EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA EFICÁCIA IMEDIATA DE TRÊS AGENTES ANTI-SÉPTICOS UTILIZADOS NA

Leia mais

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a É o conjunto de ações para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a obtenção

Leia mais

MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE. (Antissepsia) IMPORTÂNCIA DO TEMA:

MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE. (Antissepsia) IMPORTÂNCIA DO TEMA: IMPORTÂNCIA DO TEMA: A higienização das mãos é reconhecida, mundialmente, como uma medida primaria, sendo considerada um dos pilares na prevenção e controle de infecções relacionadas a assistência a saúde.

Leia mais

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA RELATO DE

Leia mais

PROCESSO Revisão Pág. Nº. Medidas de Isolamento em caso de Micobacterium Tuberculosis Mês/Ano

PROCESSO Revisão Pág. Nº. Medidas de Isolamento em caso de Micobacterium Tuberculosis Mês/Ano () c) 1 Total de Pág.6 1. OBJECTIVO: Diminuir transmissão do agente infeccioso, isolado ou suspeito, tendo como pontos de referência o doente/utente e a sua unidade; Diminuir risco de surto infeccioso;

Leia mais

Manejo dos resíduos gerados na assistência ao paciente com suspeita ou confirmação de contaminação pelo vírus Ebola. Enfª Marília Ferraz

Manejo dos resíduos gerados na assistência ao paciente com suspeita ou confirmação de contaminação pelo vírus Ebola. Enfª Marília Ferraz Manejo dos resíduos gerados na assistência ao paciente com suspeita ou confirmação de contaminação pelo vírus Ebola Enfª Marília Ferraz Goiânia, 29 de outubro de 2014 Referências para o assunto: RDC 306/2004

Leia mais

Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional

Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional Aos Profissionais da Limpeza, A higienização das mãos é a medida mais simples e habitual para prevenir a disseminação de infecções relacionadas

Leia mais

PROJETO: MÃOS LIMPAS PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA

PROJETO: MÃOS LIMPAS PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA PROJETO: MÃOS LIMPAS PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA Justificativa: A higienização adequada das mãos é considerada a medida de maior impacto e comprovada eficácia na prevenção das infecções relacionadas à

Leia mais

Filipe Piastrelli Médico infectologista Serviço de controle de infecção hospitalar Hospital Alemão Oswaldo Cruz Hospital Estadual de Sapopemba

Filipe Piastrelli Médico infectologista Serviço de controle de infecção hospitalar Hospital Alemão Oswaldo Cruz Hospital Estadual de Sapopemba Guideline da OMS para prevenção e controle de Enterobactérias, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa resistentes a carbapenêmicos nas instituições de saúde Filipe Piastrelli Médico infectologista

Leia mais

Controle de Infecção Hospitalar e o Serviço de Higiene e Limpeza

Controle de Infecção Hospitalar e o Serviço de Higiene e Limpeza Controle de Infecção Hospitalar e o Serviço de Higiene e Limpeza Enf.ª Simone Moreira Esp. Prevenção e Controle de Infecção Mestranda em Avaliação d Programas simone-moreira@ig.com.br Ignaz Semmelweis

Leia mais

MÉDICO ORTOPEDISTA. - Atendimento ambulatorial em pacientes ortopédicos pediátricos encaminhados pela Central de Regulação;

MÉDICO ORTOPEDISTA. - Atendimento ambulatorial em pacientes ortopédicos pediátricos encaminhados pela Central de Regulação; MÉDICO ORTOPEDISTA Atividades: - Atendimento ambulatorial em pacientes ortopédicos pediátricos encaminhados pela Central de Regulação; - Atendimento em centro cirúrgico dos pacientes ortopédicos pediátricos

Leia mais

Limpeza e Desinfecção das Áreas Próximas ao Paciente

Limpeza e Desinfecção das Áreas Próximas ao Paciente Limpeza e Desinfecção das Áreas Próximas ao Paciente Campanha CGVS Porto Alegre Taís anelo Enfermeira CGVS/SMS/PMPA Coodenadoria Geral de Vigilância e Saúde - CGVS Coordenação Vigilância Sanitária Vigilância

Leia mais

Data: 30/12/ /06/2018

Data: 30/12/ /06/2018 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PÁGINAS 1 A 8 CÓDIGO 01 PROCEDIMENTO 2018/03 TÍTULO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO AMBIENTE HOSPITALAR AUTORIA 1ª REVISÃO 2ª REVISÃO

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 2 DEPARTAMENTO: MIC

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 2 DEPARTAMENTO: MIC PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Microbiologia Aplicada à Enfermagem CÓDIGO: MIC011 COORDENADORA: CARGA HORÁRIA TEÓRICA CARGA HORÁRIA PRÁTICA 30 45 05 CRÉDITOS INÍCIO TÉRMINO VERSÃO CURRICULAR: 2014/2

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos POLIHEXAMETILENO DE BIGUANIDA (PHMB) É um antimicrobiano pertencente ao grupo das clorexidinas (biguanidas);

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 13 Profª. Tatiane da Silva Campos Limpeza, Desinfecção, Esterilização e Anti-sepsia em Estabelecimentos de Saúde. - Escolher o procedimento que deverá ser realizado esta

Leia mais

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Mastite Bovina Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Protocolo sanitário produtivo 2 O que buscamos quanto à qualidade do leite produzido no Brasil? Ausência de resíduos Antibióticos e pesticidas

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Versão: 2016.01 Pag.: 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para, limpeza e desinfecção das superfícies, instalações, equipamentos e materiais do Laboratório IHEF conforme as definições expressas

Leia mais

BIOSSEGURANÇA DO PROFISSIONAL DE LAVANDERIAS: ÁREA CONTAMINADA X ÁREA LIMPA. Profa. Dra. Teresinha Covas

BIOSSEGURANÇA DO PROFISSIONAL DE LAVANDERIAS: ÁREA CONTAMINADA X ÁREA LIMPA. Profa. Dra. Teresinha Covas BIOSSEGURANÇA DO PROFISSIONAL DE LAVANDERIAS: ÁREA CONTAMINADA X ÁREA LIMPA Profa. Dra. Teresinha Covas Introdução Controle de Infecção Hospitalar; Qualidade dos profissionais; Área Suja (críticas) potencialmente

Leia mais

Comparativo entre os métodos de eficácia de desinfecç ambiente hospitalar: Tecnologias No-touch x Método M

Comparativo entre os métodos de eficácia de desinfecç ambiente hospitalar: Tecnologias No-touch x Método M Fórum 8 Qualidade e Segurança do Paciente Case de Sucesso: Inovações Tecnológicas e Protocolos: como podem auxiliar na redução do risco de infecção, com melhorias nas atividades assistenciais e nos resultados

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DE UM CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL. ATENÇÃO ESPECIALIZADA

IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DE UM CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL. ATENÇÃO ESPECIALIZADA IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DE UM CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL. ATENÇÃO ESPECIALIZADA Palavras-chave: CME; Indicadores; Qualidade; Produção INTRODUÇÃO

Leia mais

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO CURSO: Engenharia de Alimentos ANO/SEMESTRE: 2012/1 DISCIPLINA: Higiene e Legislação de FASE: 6ª (6HGLA) Alimentos CARGA HORÁRIA 36 h/a TURNO: Vespertino PROFESSOR(A): Marlene Gomes Pereira CRÉDITOS: 02

Leia mais

CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO À CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DA ÁGUA

CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO À CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DA ÁGUA CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO À CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DA ÁGUA SILVA, Camila Pacheco (1); MEDEIROS, Karla Samantha Cavalcanti de (1); QUEIROZ, Larissa Lanay Germano

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE ENFERMAGEM POP CDC Nº041 DATA: 28/07/2014. Revisão: 00 PÁG: 1

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE ENFERMAGEM POP CDC Nº041 DATA: 28/07/2014. Revisão: 00 PÁG: 1 Revisão: 00 PÁG: 1 CONCEITO Consiste na coleta de secreção através de swab para exames diagnósticos e/ou para pacientes com suspeita de colonização por germes multirresistentes. FINALIDADE Obter secreção

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA Segundo as estatísticas da Organização Mundial de Saúde, ¼ dos pacientes que vão aos consultórios levam consigo inúmeras

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Geraldine Madalosso Divisão de Infecção Hospitalar-DIH Centro de Vigilância Epidemiológica-CVE Coordenadoria de Controle de Doenças-CCD Secretaria

Leia mais

Antissépticos. Maria Clara Padoveze

Antissépticos. Maria Clara Padoveze Antissépticos Maria Clara Padoveze Antissépticos Definições em antissepsia Microbiota da pele Etapas da avaliação de antissépticos Características dos principais antisépticos Aplicados para descontaminação

Leia mais

Tecnologias para higienização da sala cirúrgica: O que há de novo?

Tecnologias para higienização da sala cirúrgica: O que há de novo? 25 de novembro de 2017 Tecnologias para higienização da sala cirúrgica: O que há de novo? Laura Belo Tavares O papel do ambiente nas IRAS O ambiente está associado com as IRAS? O papel do ambiente nas

Leia mais

2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos

2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos 1. Sinonímia: Hemocultura 2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos 3. Aplicação clínica O grande objetivo da coleta de hemocultura

Leia mais

TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DO COBRE COMO ANTIMICROBIANO EM HOSPITAIS E LOCAIS PÚBLICOS DE GRANDE CIRCULAÇÃO

TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DO COBRE COMO ANTIMICROBIANO EM HOSPITAIS E LOCAIS PÚBLICOS DE GRANDE CIRCULAÇÃO TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DO COBRE COMO ANTIMICROBIANO EM HOSPITAIS E LOCAIS PÚBLICOS DE GRANDE CIRCULAÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CAMILO

Leia mais

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Publicado por Patrícia Vieira Maia - médica veterinária, especialista em pecuária leiteira Baseado na necessidade

Leia mais

Treinamento: Limpeza e descontaminação de áreas e superfícies. Maio de 2013

Treinamento: Limpeza e descontaminação de áreas e superfícies. Maio de 2013 Treinamento: Limpeza e descontaminação de áreas e superfícies Maio de 2013 Limpeza, esterilização, descontaminação ou desinfecção? Limpeza: procedimento antimicrobiano de remoção de sujidades e detritos

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTO DOS PROTOCOLOS DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR SOBRE AS CAUSAS DE ALTAS DAS INTERNAÇÕES DAS UTI s DO HOSPITAL REGIONAL DE ARAGUAINA TO.

ESTUDO DE IMPACTO DOS PROTOCOLOS DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR SOBRE AS CAUSAS DE ALTAS DAS INTERNAÇÕES DAS UTI s DO HOSPITAL REGIONAL DE ARAGUAINA TO. ESTUDO DE IMPACTO DOS PROTOCOLOS DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR SOBRE AS CAUSAS DE ALTAS DAS INTERNAÇÕES DAS UTI s DO HOSPITAL REGIONAL DE ARAGUAINA TO. ANO 2009 A 2016. SHEYLA M. D. LIMA; JOSÉ ABILIO SEARA

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA

IDENTIFICAÇÃO E SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA IDENTIFICAÇÃO E SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA Donato Mileno Barreira Filho, Jamilly Lorrany dos Santos Lima, Francisco José Mendes Vasconcelos 3, Carla Patricia de Almeida

Leia mais

Recomendações para Preparo da Nutrição Enteral

Recomendações para Preparo da Nutrição Enteral Recomendações para Preparo da Nutrição Enteral Autoria: Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral Federação Brasileira de Gastroenterologia Associação Brasileira de Nutrologia Elaboração Final:

Leia mais

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA.   3 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PRESUNTOS FATIADOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE VIÇOSA, MG Sofia Ferreira Macedo 1, Danielli Carvalho de Oliveira 2, Ana Paula Boroni Moreira 3, Cristiane Sampaio Fonseca 4, Érica

Leia mais

Componente Curricular: ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PLANO DE CURSO. Permitir ao aluno desenvolver as seguintes habilidades:

Componente Curricular: ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PLANO DE CURSO. Permitir ao aluno desenvolver as seguintes habilidades: CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Código: ENF-219 Pré-requisito:

Leia mais

Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai

Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai Limpeza Desinfecção Esterilização Maria Clara Padoveze Métodos de proteção anti-infecciosa Conteúdos desenvolvidos nas aulas anteriores: Cadeia infecciosa

Leia mais

ADESÃO A PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: REVISÃO DA LITERATURA

ADESÃO A PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: REVISÃO DA LITERATURA ADESÃO A PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: REVISÃO DA LITERATURA Letícia Guimarães Cândido (1); Eloiza Pereira do Nascimento Silva (2); Ana Caroline Soares Gouveia (3); Thamires Mayara

Leia mais

AGENTES BACTERIOSTÁTICOS: crescimento destes microrganismos. Propriedades e requisitos que um anti-séptico deve possuir:

AGENTES BACTERIOSTÁTICOS: crescimento destes microrganismos. Propriedades e requisitos que um anti-séptico deve possuir: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Anti-sepsia: é o processo de eliminação ou inibição do crescimento dos microrganismos na pele e mucosa. É realizada através de anti-sépticos que são formulações hipoalergênicas e

Leia mais

MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE. (Antissepsia) Introdução:

MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE. (Antissepsia) Introdução: Introdução: A higienização das mãos é reconhecida, mundialmente, como uma medida primaria, sendo considerada um dos pilares na prevenção e controle de infecções relacionadas a assistência a saúde. 1846

Leia mais

Medidas de controle eficazes para romper a cadeia epidemiológica das infecções; Segurança aos profissionais, pacientes e familiares;

Medidas de controle eficazes para romper a cadeia epidemiológica das infecções; Segurança aos profissionais, pacientes e familiares; O modo mais seguro, rápido e prático para imobilizar o contaminante Limpar os derrames e Coletar os resíduos Derrame de Sangue Aplicação do SSI Sangue Solidificado O PGRSS e o PPRA nos Serviços de Saúde

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN.

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN. PREVALÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Ana Carolina Palmezone Ramos 1 Bruno Henrique da Silva 1 Ana Cláudia Alves de Oliveira Santos 2 Aroldo Vieira de

Leia mais

Técnicas Microbiológicas

Técnicas Microbiológicas IX Semana de Biologia da UFPB Técnicas Microbiológicas e Rotina Laboratorial Laboratório de Genética de Microrganismos - DBM Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos

Leia mais

Evidências sobre prazo de validade de produtos termodesinfectados e embalados

Evidências sobre prazo de validade de produtos termodesinfectados e embalados Evidências sobre prazo de validade de produtos termodesinfectados e embalados Carmen Pozzer Santa Casa Porto Alegre, RS A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foi fundada em 19 de outubro de 1803

Leia mais