Gênero e ensino de história: projeto gênero, história e violência

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1 Gênero e ensino de história: projeto gênero, história e violência Nathália Boni Cadore * Resumo: Este artigo consiste em uma apresentação do projeto de ensino Gênero, História e Violência, pensado para ser aplicado em aulas de História e de Filosofia da rede estadual de ensino do RS. O objetivo do projeto é desenvolver uma série de atividades pedagógicas que fomentem a construção conhecimentos críticos relativos ao conceito e à temática do gênero. Assim, esse projeto é uma via para estabelecer um espaço de discussão e de contatos iniciais com os estudos de gênero, a partir de uma perspectiva pautada por teorias feministas. Isso será realizado através de três eixos centrais: o conceito de gênero enquanto uma construção cultural; as normatizações de gênero historicamente constituídas, a partir da análise de filmes que abordam parte do contexto dos anos 1950 nos EUA; consequências sociais que podem derivar das relações de poder e hierarquias envolvidas na diferença e na desigualdade de gênero, em especial variadas formas de violência de gênero. Palavras-chave: Gênero ensino de história cinema violência de gênero Abstract: This paper consists of a presentation of the teaching project Gender, History and Violence, it was thought to be used in history classes and Philosophy of state schools of Rio Grande do Sul. The project goals is to develop a series of educational activities that foster critical knowledge construction related to the concept and theme of the genre. So, this project is a way to establish a space for discussion an initial contacts with gender studies, with perspectives from feminist theories. This will be accomplished through three central themes: the concept of gender as a cultural construction; the gender norms historically constituted, from the analysis of films that address part of the context of the 1950s in the U.S.A; social consequences that can derive the power relations and hierarchies involved in the difference and gender inequality, especially various forms of gender violence. Keywords: Gender - teaching history - cinema - gender violence * Historiadora licenciada pela UFRGS, professora de História e de Filosofia na rede estadual do RS. Atualmente, cursa bacharelado em História na UFRGS. Página 779

2 APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS O presente artigo consiste em uma apresentação do projeto de ensino Gênero, História e Violência, pensado para ser realizado em aulas de História e de Filosofia do Ensino Médio Politécnico da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul. O objetivo do projeto é desenvolver, em uma sequência de períodos de aulas, um planejamento didático de atividades pedagógicas que fomentem a construção de conhecimentos críticos relativos ao conceito e à temática de gênero. Realizarei isso através de três eixos centrais: 1) o conceito de gênero enquanto uma construção histórica e cultural; 2) as construções e normatizações de gênero historicamente constituídas, a partir da análise de filmes que retratam parte do contexto dos anos 1950 nos Estados Unidos; c) algumas das consequências sociais que podem derivar das relações de poder e hierarquias envolvidas nos processos de construção da diferença de gênero, em especial variadas formas de violência de gênero. Visando estimular espaços de discussão crítica a respeito da temática e do conceito de gênero, esse projeto é uma via para proporcionar aos alunos e alunas momentos de discussões que estimulem um contato inicial com conceitos chave para interpretar e analisar o gênero na sociedade atual, a partir de uma perspectiva pautada pelos estudos e teorias feministas. A partir desse objetivo mais geral, os objetivos específicos são: discutir e perceber, a partir de uma perspectiva antropológica e de estudos comparativos, como as diferenças entre os seres humanos foram e têm sido culturalmente e historicamente construídas, bem como as diferenças entre as sociedades; analisar um período histórico a partir de uma instrumentalização do conceito de gênero, buscando estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos; fomentar o exercício de comparação de problemáticas atuais em relação ao gênero e de realidades passadas, buscando estabelecer relações e posicionamentos críticos acerca do estudo do passado e das experiências no presente; constituir reflexões acerca dos problemas advindos da desigualdade de gênero, através da análise de estudos a respeito das formas de violência de gênero na sociedade; Página 780

3 buscar construir espaços de debate para pensar alternativas às lógicas dominantes que têm constituído os processos de construção da diferença entre feminino e masculino, fomentando reflexões a respeito das formas de transgredir as normas de gênero e de uma busca por igualdade. JUSTIFICATIVA E ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Atualmente, as desigualdades sociais advindas da construção cultural da diferença entre homens e mulheres se colocam como desafios constantes. Diversas formas de violência e de opressão têm sido baseadas em distinções e normatizações a respeito do que é considerado feminino e do que é considerado masculino. Além disso, formas específicas de discriminação contra as mulheres geram desigualdades e falta de acesso a direitos. Enquanto educadora, costumo manter a postura de que a educação é uma das principais vias que nos possibilitam atuar para construir espaços de reflexão e possibilidades de transformação social no que concerne às relações de gênero. Observo, conforme o estudo dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio e de acordo com o que, em parte, compõe minha própria concepção de ensino, que uma das tarefas mais importantes relacionadas às disciplinas de História e de Filosofia consiste em combater visões anacrônicas e etnocêntricas sobre os fenômenos sociais do passado e do presente, e simultaneamente estimular uma educação para a diversidade. Pensando o gênero enquanto temática e também enquanto perspectiva teórica, destaco que é de suma importância trabalhar essa categoria em sala de aula justamente como uma ferramenta relacionada ao combate ao anacronismo e ao etnocentrismo e em prol da reflexão acerca da diversidade. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade, nos estudos de História e de Filosofia, de verificar as propriedades particulares dos significados que cada sociedade atribui ou atribuiu ao gênero, ao corpo e aos comportamentos sexuais. Na perspectiva aqui adotada, as formulações a respeito do gênero e suas expressões sociais são históricas. Isto é, os significados do que seria considerado feminino ou masculino são históricos, particulares de cada sociedade e período. Atos físicos e comportamentos quase idênticos podem ser interpretados a partir de diferentes significados subjetivos em cada cultura (VANCE, 1995). Também os significados atribuídos ao corpo e à sexualidade possuem uma historicidade (WEEKS, 2010). Nesse sentido, emerge o problema Página 781

4 da nossa própria linguagem, repleta de inscrições culturais que, quando não problematizadas criticamente, podem incorrer em interpretações que legitimam hierarquias de gênero, anacronismos e/ou etnocentrismos. A produção de saberes científicos em diversas áreas e de concepções culturais nos meios de comunicação são exemplos de discursos diversos que contribuem para a elaboração da construção da diferença de gênero na nossa sociedade. Esses processos implicam também na constituição de identidades, de visões de mundo e, principalmente, de relações de poder. Tais construções de gênero, essencialistas em diversos graus, mostram-se marcadas por valores culturais não questionados, legitimando hierarquias sociais, desigualdades e formas de violência simbólica e física. Assim, reside a importância nos processos educacionais de desconstruir as visões etnocêntricas, anacrônicas e essencialistas (quanto ao gênero, à raça, à classe e à sexualidade), que legitimam de diferentes formas ações hierárquicas, excludentes e violentas. Portanto, tendo em vista a busca por uma educação para a diversidade a partir da minha posição enquanto educadora e feminista, esse projeto consiste também em um compromisso político para problematizar o conceito de gênero e utilizá-lo como uma ferramenta para verificar a historicidade da construção da diferença entre os sexos. Neste trabalho, utilizarei o conceito de gênero de acordo com a concepção que Linda Nicholson (2000) denominou como construcionismo social. Isto é, a visão teórica que aponta para a ideia de que os elementos que compõem os significados do que é considerado feminino e do que é considerado masculino em cada sociedade são históricos, constituídos a partir de processos culturais complexos e particulares a cada sociedade e época. Nessa perspectiva, a própria noção de sexo biológico e de diferença sexual é pensada como construída culturalmente, a partir de discursos produzidos pelo conhecimento científico, marcado por relações de poder. Dessa maneira, é possível questionar a oposição conceitual entre os âmbitos natureza x cultura, pois o conceito de gênero a ser utilizado é pensando a partir de uma perspectiva teórica que afirma que acessar de maneira imparcial um dado pré-discursivo seria impossível. Os trabalhos de Judith Butler (2010), Thomas Laqueur (2001) e Anne Fausto-Sterling (2006) são essenciais para essa discussão. Considero importante ressaltar um aspecto que Judith Butler (2010) argumenta acerca da repetição das normas de gênero, que seriam reiteradas socialmente a partir de uma matriz heterossexual que constitui os sujeitos e as identidades. Essa reiteração da norma pode ser Página 782

5 trabalhada em sala de aula a partir da crítica às representações culturais de gênero nos meios de comunicação, por exemplo. Para o trabalho em sala de aula, o conceito de gênero será adaptado e discutido com as alunas e os alunos. A noção de papeis de gênero, apesar de possuir muitas limitações e críticas, pode ser útil como passo inicial para questionar as naturalizações cotidianas acerca das práticas consideradas femininas e masculinas na sociedade, bem como das identidades de homem e mulher. Assim, essa reflexão pode estabelecer subsídios para analisar como discursos constroem a diferença entre os sexos e também as identidades (SILVA, 2008). Acredito que nas aulas de Filosofia e de História nós, educadoras(es), podemos almejar não formar especialistas ou eruditos em aspectos dessas disciplinas, mas sim fomentar questionamentos e instrumentalizar os(as) educandos(as) para desenvolverem ferramentas que possibilitem aprofundar esses debates. Além de trabalhar a historicidade e relatividade das normas de gênero, é importante ressaltar os mecanismos hierárquicos presentes nas mais variadas formas de representar e de produzir a diferença entre os sexos, pois, como afirmou Joan Scott (1995), as relações de gênero são constituídas através de relações de poder difusas na sociedade. Com o objetivo de construir análises e interpretações sobre a forma como os filmes se relacionam com concepções de gênero, optei por pensar o cinema enquanto uma tecnologia do gênero, no sentido proposto por Teresa de Lauretis (1994). O cinema não apenas retrata ou reafirma normas, mas também as produz através de associações visuais e de conteúdo. No projeto, está prevista a exibição do filme Histórias Cruzadas (The Help, 2011) para propor uma discussão de caráter histórico e comparativo sobre gênero. Para problematizar o conteúdo representado pelo filme, mostrou-se uma ferramenta essencial a leitura de Betty Friedan (1971) e de seu conceito do problema sem nome. Este conceito fazia referência ao desenvolvimento de profunda angústia em muitas mulheres de classe média nos Estados Unidos dos anos A autora interpretou esse sentimento de angústia como uma insatisfação, consciente ou não, relativa ao inatingível padrão de feminino imposto socialmente a mística feminina. Assim, as ideias de Betty Friedan serão estudadas pelas alunas e alunos durante as análises do filme Histórias Cruzadas. O filme Histórias Cruzadas proporciona muitos elementos para a discussão do conceito de mística feminina e do problema sem nome de parcela das mulheres estadunidenses de classe média dos anos Contudo, a diversidade da experiência de Página 783

6 opressão de gênero, de classe e de raça é muito abordada na narrativa a partir das representações das vivências de mulheres negras e empregadas domésticas, em um contexto violento de segregação racial. Dessa maneira, o filme possui mais aspectos a serem trabalhados para aprofundar os debates acerca das formas de opressão e exclusão social. Sobre o feminismo das mulheres negras, a leitura de bell hooks (2000) é indispensável. Por fim, visando analisar como na atualidade as construções culturais hierárquicas sobre o feminino e o masculino podem legitimar opressões e situações violentas, realizarei nas aulas uma abordagem sobre violência de gênero. A discussão de temas como violência psicológica, violência física e violência sexual será realizada a partir de categorias conceituais desenvolvidas em manuais do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, como Violência faz mal à saúde (BRASIL, 2006). Também serão utilizados materiais de divulgação produzidos pela Organização Não Governamental Themis Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, pois consistem em textos didáticos, com uma linguagem acessível que corresponde aos objetivos de divulgação de informações sobre os direitos das mulheres pensados enquanto direitos humanos. ETAPAS E PROCEDIMENTOS DO PROJETO Busquei sintetizar meu planejamento de atividades do projeto em três etapas principais. Todavia, elas não são fixas de forma rígida, pois trata-se de uma proposta de planejamento pedagógico. Isto é, ao longo da aplicação do projeto, estarão abertas diversas possibilidades de mudança de estratégias, de atividades, de formas de abordagem, de conteúdos, pois isso é parte do fazer educacional. Um projeto é um processo, e que não é de mão única, e sim fruto de uma relação entre o(a) educador(a) e os(as) educandos(as). Portanto, novas ideias e abordagens não podem ser previstas antes das tentativas de aplicação de um planejamento. Assim, essa é mais uma proposta aberta a mudanças e questionamentos do que uma receita pronta de aulas. 1ª parte: Introdução ao conceito de gênero a partir do filme Acorda, Raimundo! Na primeira aula de aplicação do projeto, o objetivo é realizar um mapeamento de ideias das(os) educandos, através do questionamento e do estímulo à uma primeira discussão Página 784

7 entre alunas e alunos acerca do que significa ser homem e ser mulher na nossa sociedade. Dessa maneira, as ideias prévias das(os) educandos sobre o assunto serão, de certa forma, expostas à professora, de forma a ser possível o uso delas na formulação das aulas seguintes. Um procedimento para realizar esse mapeamento é questionar as(os) alunas(os) sobre o que elas(es) pensam que é um homem e uma mulher atualmente. Escrever no quadro as ideias elaboradas e estimular questionamentos iniciais seria uma maneira de registrar as colaborações coletivamente, e de visualizar o que foi debatido. No entanto, é importante ressaltar que um mapeamento não consiste em uma aula expositiva ou de conteúdos fechados, mas sim em uma conversa para expor e dialogar posições e questionamentos que as alunas e alunos possuem. Na segunda aula, será feita a exibição do curta-metragem Acorda, Raimundo!. Essa produção mostrou-se rica por contrapor, em sua narrativa, os tradicionais papeis de gênero associados ao masculino e ao feminino. A estratégia narrativa de inversão de papeis, apesar de possuir algumas limitações, é um recurso interessante para gerar um estranhamento nos(as) espectadores(as). O estranhamento, segundo a proposta de Nelson Tomazi (2010), é uma situação importante para gerar o questionamento das nossas próprias concepções e convicções naturalizadas, proporcionando subsídios para termos momentos de sair da zona de conforto. Assim, o estranhamento também constitui um elemento que exercita a postura filosófica e crítica, através da curiosidade e da provocação intelectual para questionar o que nos parece normal e cotidiano. Serão realizadas, nas aulas seguintes, discussões sobre o conceito de gênero a partir do filme, principalmente através da perspectiva de papeis sexuais na sociedade. Como foi abordado na parte teórica deste trabalho, será privilegiada uma perspectiva que evidencie o gênero enquanto normas constituídas e constantemente reafirmadas acerca do que seriam comportamentos e significados associados ao mundo feminino e ao mundo masculino. É importante ressaltar, nas aulas, a historicidade das construções de gênero em sociedades diversas e em períodos históricos distintos. Observo que ao trabalharmos a questão da historicidade, é possível criar mecanismos que possibilitam relativizar as normas de gênero na nossa própria cultura, pois abrem-se possibilidades de interpretar mudanças, transgressões e rearranjos de significados. Nesse sentido, discutir a aparente oposição entre natureza e cultura seria um método para analisarmos o gênero enquanto construção cultural que naturaliza a diferença entre os sexos. Página 785

8 É imprescindível pensar não apenas na historicidade, mas também nas hierarquias presentes nas relações de gênero. O filme Acorda, Raimundo! explora de forma muito produtiva essa questão. Por que é um pesadelo ser uma mulher ou ser como uma mulher? Esse questionamento nos leva a evidenciar questões de dominação e relações de poder presentes nas construções de gênero, tanto de caráter econômico como de caráter simbólico. Assim, podem ser trabalhados conceitos como machismo e hierarquia. Por fim, na proposta de introdução ao conceito de gênero, não apenas a historicidade e a hierarquia serão discutidas, mas também a questão das identidades. Assim, será feita uma reflexão sobre o que é identidade (TADEU, 2008), e sobre como, muitas vezes, os indivíduos não se identificam com os papeis sociais atribuídos aos seus corpos. Possibilidades de transgressão de diversas formas das normatizações são questões essenciais para se ter em vista. Então, após trabalhar o conceito de gênero em três aspectos (historicidade, hierarquia e identidade), planejei como finalização da primeira parte do projeto realizar uma avaliação escrita com as alunas e alunos. O objetivo dessa avaliação é aplicar o conceito de gênero em uma análise. A avaliação consiste em solicitar que os(as) educandos(as) busquem, como tarefa da semana, encontrar um objeto ou produção cultural que, de alguma forma, contribua para a construção da diferença de gênero na sociedade. Na aula seguinte, teremos um espaço de discussão sobre essa tarefa de casa. Será solicitado que os alunos e alunas apresentem seus objetos, e, em uma conversa com as(os) colegas, seja explicado como tais objetos podem ser interpretados enquanto constituintes de significados de gênero no cotidiano. 2ª parte: Análise histórica das construções de gênero nos anos 1950 nos EUA a partir do filme Histórias Cruzadas Para iniciar a segunda etapa do projeto, será exibido o filme Histórias Cruzadas. A proposta de exibir esse filme foi pensada devido às diversas possibilidades de abordar questões de gênero, de raça e de classe em um período histórico, no caso os Estados Unidos durante a década de Naquele contexto, não apenas a discriminação de gênero, mas também a segregação racial marcaram experiências de opressão de mulheres brancas e de mulheres negras de diferentes classes sociais. Um panorama sobre essa época e sobre os conceitos de segregacionismo e de racismo é importante para fornecer mais ferramentas para Página 786

9 reflexão. Como foi exposto na abordagem teórica deste trabalho, a experiência das personagens trabalhadoras domésticas e negras no filme será uma das pautas de discussão da película. Assim, será possível discutir as diferenças de opressões entre mulheres brancas de classe média e mulheres negras e trabalhadoras naquele contexto histórico. Além disso, pode se mostrar interessante a problematização da experiência de algumas mulheres na narrativa do filme em questão a partir da perspectiva do problema sem nome, desenvolvida por Betty Friedan (1971). Com o suporte do trabalho dessa importante feminista estadunidense, observo que pode se estabelecer um canal de debate sobre como eram constituídos os papeis considerados masculinos e femininos no filme, buscando esboçar com a turma um panorama sobre as construções de gênero no período. Para privilegiar o exercício da comparação e da análise histórica, considero interessante que as discussões sobre o conteúdo representado pelo filme e sobre as construções de gênero daquele contexto histórico sejam relacionadas com o que os alunos e alunas pensam como sendo as relações de gênero existentes na nossa sociedade atual. Isto é, buscar elementos de comparação, verificar rupturas ou possíveis continuidades, constitui-se num exercício de reflexão para os(as) educandos(as), e inclusive pode ser finalizado em um processo de escrita textual. 3ª parte: Problematizar as consequências que emergem das relações de poder/hierarquias de gênero Por fim, pensando em uma relação intrínseca entre as três etapas do projeto, destaco que apresentar uma discussão inicial sobre o conceito de gênero e analisar a historicidade do gênero em um contexto específico são eixos que possibilitam refletir sobre o caráter cultural das relações de gênero e uma instrumentalização do conceito. A partir disso, como podemos pensar o gênero na sociedade hoje em dia? Se o gênero é construído historicamente, isso não significa que não existam consequências reais nas experiências dos indivíduos. Nesse sentido, é imprescindível propor uma reflexão sobre algumas consequências sociais das formas desiguais como são estabelecidas as relações de gênero. Isso será realizado a partir da proposta do tema da violência de gênero. A violência é uma das consequências das hierarquias e das relações de poder constituídas nas relações de gênero. Assim, em uma aula inicial será introduzido o conceito de violência de gênero, Página 787

10 caracterizado por demarcar formas de violência que se relacionam com particulares opressões de gênero. Evidentemente, o que consideramos violência ou não é um debate bem complexo e variável na sociedade e entre estudos nas ciências humanas. No entanto, proponho, com objetivo didático, a diferenciação entre violência psicológica ou maus tratos emocionais da violência física e do abuso sexual. Pretendo realizar aulas específicas sobre cada um desses conceitos, utilizando manuais de apoio do Ministério da Saúde, como foi mencionado anteriormente. Considero interessante não apenas expor dados e análises prontas, mas também refletir com os alunos e alunas sobre o que eles e elas pensam ser formas de violência, como significam e enxergam esses fenômenos, o que é considerado violência e o que não é. Evidentemente, expor e discutir estatísticas é um recurso para enriquecer e aprofundar o debate, principalmente no que concerne à discriminação e violência contra as mulheres. Abordar a luta contra a violência doméstica e a violência física é essencial, e se relaciona com conhecer e discutir a legislação do nosso país. Assim, informações sobre leis como a Lei Maria da Penha, sua história, aplicabilidade e mecanismos jurídicos são essenciais. Um dos trabalhos que possui um grande suporte teórico e bibliográfico para elaborar os planos de aula desse assunto é o de Isabel Trevisan (2011). (IN)CONCLUSÕES Como foi mencionado, as etapas e procedimentos do projeto são apenas ideias que sistematizei enquanto um passo inicial para organizar as aulas sobre Gênero, História e Violência. Porém, o número exato de aulas, de materiais, de debates e avaliações não pode ser estabelecido a priori, se quisermos ter uma perspectiva que valorize a própria diversidade da educação, das formas de atuar e de construir as aulas no âmbito do ensino de História. Apesar de não concluir decisivamente a validade ou os resultados desse projeto, e acredito que isso não poderá ser feito mesmo depois de ser aplicado, pois a educação é um processo sempre dinâmico, gostaria de destacar a importância desse planejamento pedagógico. Trata-se de uma proposta que busca gerar novos questionamentos e debates sobre educação e gênero. Em tempos de grande necessidade de valorização da diversidade e de instrumentalização teórica sobre os estudos de gênero e sobre os estudos feministas, considero Página 788

11 que buscar pela experiência de discutir em sala de aula no Ensino Médio esses temas é uma oportunidade também de refletir sobre a função e o papel da instituição escolar. Inúmeras vezes, a escola tem sido um espaço de reprodução de lógicas que sustentam desigualdades em vários sentidos, autoritarismos, violências, tão presentes no nosso sistema econômico, político e social, como sustentou Paulo Freire (1996) em muitas de suas obras. A busca por romper com algumas lógicas predominantes na forma de elaborar e pensar os currículos e conteúdos é o que fundamentou as ideias desse projeto, principalmente no que concerne às questões de gênero. REFERÊNCIAS Brasil. Violência Faz Mal à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < Acesso em: 05/07/13. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, FAUSTO-STERLING, Anne. Cuerpos sexuados: La política de género y la construcción de la sexualidad. Barcelona: Editorial Melusina, FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, FRIEDAN, Betty. A mística feminina. Petrópolis: Editora Vozes, Hooks, bell. Feminism is for everybody: passionate politics. Cambridge: South End Press, LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque (org.). Tendências e impasses O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, vol. 8, n 2, Disponível em: < Acesso em: 25/06/13. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, vol. 20, n 2, p , julho/dezembro SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. São Paulo: Saraiva, Página 789

12 TREVISAN, Isabel Pires. Femicídios no Rio Grande do Sul e a lei Maria da Penha. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação, Sexualidade e Relações de Gênero). PPGEDU/FACED/UFRGS, VANCE, Carole, S. A antropologia redescobre a sexualidade: um comentário teórico. Physis, vol. 5, n. 1. Rio de Janeiro: IMS-UERJ, Disponível em: < Acesso em: 25/06/13. WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, Recebido em Julho de 2013 Aprovado em Agosto de 2013 Página 790

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