Programa. Unidade Curricular: Expressão Dramática

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1 Centro de Competência de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Educação Programa Unidade Curricular: Expressão Dramática Curso: Educação Básica 1º Ciclo 1º Ano - 2º Semestre TP S OT ECTS Ano letivo: 2011/2012 Coordenador Científico: Professor Doutor Carlos Nogueira Fino Diretora do Curso: Professora Doutora Alice Maria Justa Ferreira Mendonça Docente da Unidade Curricular Mestre Ana Maria França Freitas Kot - Kotecki 1

2 Sinopse da Unidade Curricular de Expressão Dramática Nesta Unidade Curricular privilegia-se uma abordagem diversificada de experiências e vivências no âmbito da expressão dramática. As atividades desenvolvidas têm por base as competências essenciais, no âmbito da educação artística na infância e no final do 1º ciclo do ensino básico. Pretende-se planificar e desenvolver os jogos dramáticos, a partir de diferentes técnicas e materiais nomeadamente a manipulação de fantoches, sombras chinesas e objetos, de forma a refletir sobre o poder da imaginação, criatividade, e espontaneidade comunicativa nas diferentes fases de desenvolvimento e aprendizagem da criança. Os alunos têm a oportunidade de experimentar e criar exercícios de Expressão Dramática/Teatro, tendo por base referências bibliográficas, materiais e sugestões metodológicas discutidas na aula, de forma a permitir a reflexão de conceitos inerentes a esta temática. Competências Esta Unidade Curricular de natureza teórico-prática tem como objetivo principal proporcionar aos alunos a aprendizagem de ferramentas técnicas e metodológicas que proporcionem o desenvolvimento competências indispensáveis à intervenção na atividade de expressão dramática com crianças: - Capacidade de analisar pesquisar e refletir os conceitos teóricos relacionados com a expressão dramática/teatro; - Capacidade de criar, de liderar e coordenar exercícios/jogos dramáticos, como meio facilitador da comunicação e expressividade da criança, aproveitando os recursos materiais e culturais que estão ao seu alcance; - Capacidade de valorizar e perspetivar o trabalho de projeto de natureza educativa, enquanto dimensão coletiva e cultural, com criatividade e imaginação; - Capacidade de experimentar, explorar e expressar emoções, sentimentos, vivências e ideias através de linguagens verbais e não-verbais, num contexto de expressão dramática. - Capacidade de desenvolver e explorar as potencialidades gestuais, corporais, vocais, criativas e de espontaneidade. - Capacidade de dominar com habilidade a manipulação dos objetos/elementos correspondentes às diferentes modalidades de representação. 2

3 Conteúdos programáticos A abordagem à expressão dramática está organizada segundo os seguintes aspetos teórico/práticos: 1 - Expressão corporal Experiências de movimento em relação ao tempo e ao espaço Desenvolvimento da consciência do seu corpo e o do outro 1.3 Formas de expressão corporal em situações imaginárias 1.4 A Dança enquanto forma de comunicação 2 Expressão vocal 2.1 Palavras, sonoridades e canto 2.2 Respiração, articulação, entoação 3 Domínio do Espaço e do Tempo Diferentes contextos de vida quotidiana Noção e gestão do tempo 4 O processo do jogo dramático no desenvolvimento da aprendizagem Jogo sensório-motor Jogo com regras Jogo dramático 4.4 A criatividade, a imaginação e a improvisação 4.5 A atividade lúdica 4.6 A Cultura popular 5- Dos jogos de expressão à atuação dramática Abordagem às diferentes modalidades de representação Teatro de fantoches Teatro de sombras Teatro infantil Pantomima 5.2- A criação ou adaptação de histórias A construção do espaço cénico O conto e reconto de histórias Criação de espaços e objetos cénicos 6 - A atuação do Educador/Professor As orientações curriculares e o domínio da expressão dramática 6.2 As Metas de Aprendizagens no âmbito da expressão dramática/teatro A articulação de conteúdos curriculares A abordagem aos aspetos didáticos e organizativos O valor educativo da expressão dramática 6.6 A gestão dos níveis de participação das crianças 3

4 Avaliação A avaliação aproxima-se do modelo E do regulamento de avaliação da aprendizagem da Universidade da Madeira. Consideramos importante a participação dos formandos em todas as atividades desenroladas nas aulas teóricas e práticas. A ponderação das componentes da avaliação é a seguinte: - Participação em todas as atividades desenvolvidas durante o tempo de aula 25% -Trabalho de grupo: conceção de um projeto de intervenção pedagógica na área da Expressão Dramática e respectiva apresentação. (40%) - Trabalho individual e/ou pares: a planificação e intervenção antes, durante e depois da ação de uma atividade de expressão dramática. (35%) Salientamos que a ponderação das componentes de avaliação e a estruturação dos trabalhos a desenvolver são aspetos negociados com os alunos. Bibliografia geral Alves, R. (2002). A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. Porto: Edições Asa. Barbosa, L. (1998). Trabalho e dinâmica de pequenos grupos. Porto: Edições Afrontamento. Bernardes, C. & Miranda, F. (2003). Portefólio uma escola de competências. Porto: Porto Editora. Barreira, A., & Moreira, M. (2004). Pedagogia das competências - da teoria à prática. Porto: Edições Asa. Bettelheim, B. (1998). Psicanálise dos contos de fadas. Lisboa: Bertrand Editora. Brock, A., Dodds,S., & Olusoga, Y. (2011). Brincar - Aprendizagem para a vida. Porto Alegre: Penso. Brock, A. (2011). O currículo e a pedagogia da brincadeira - uma profusão de perspectivas. In A. Brock, Dodds,S., & Olusoga, Y. (Ed.), Brincar - Aprendizagem para a vida (pp ). Porto Alegre: Penso. Bruner, J. (1996). Cultura da educação. Lisboa: Edições 70. Carmo, H. (2008). Intervenção Social com grupos. Lisboa: Universidade Aberta Corrêa, E. (2005). Expressões integradas no jardim-de-infância: projecto de inovação e aprendizagem. Revista Recre@rte Nº3 Junio. Retrieved from Cosme, A., Trindade, R. (2001). Área de projeto - percursos com sentido. Porto: Edições Asa. 4

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6 Rockwell, E., Wiliams A., Sherwood A., (1998). Todos têm um Corpo - Ciência da Cabeça aos Pés. Lisboa: Instituto de Piaget. Rodari, G. (2006). Gramática da fantasia (6ª edicão ed.). Lisboa: Editorial Caminho. Santos, S. (2010). O brincar na escola - metodologia lúdico-vivencial, coletânea de jogos, brinquedos e dinâmicas. Petrópolis: Editora Vozes. Silva, B. (1998). Educação e comunicação. Braga: CEEP/Edições. Sousa, J. M. (2000). O professor como pessoa. Porto: Edições Asa. Bibliografia específica Aguilar, L. F. (2001). Expressão e Educação Dramática guia pedagógico para o 1º ciclo do Ensino Básico. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional. Beja, F., Topa, J., & Madureira, C. (1999). Jogos projetos de Expressão Dramática. Porto: Porto Editora. Berge, Y. (1975). Viver o seu corpo Para uma pedagogia do movimento. Lisboa: Socicultur Divulgação Cultural. Brazão, L. L. (s. d.). Brinquedos Tradicionais Cantados Lengalengas e Travalínguas. Porto: Editorial O Livro. Cabral, A. (2002). O mundo fascinante do jogo. Lisboa: Editorial notícias. Costa A., Baganha F. (1989). O Fantoche que Ajuda a Crescer. Porto: Edições Asas. Craft, A., Estrela, A., Morais, F. [et al]. (2004). Criatividade e educação. Lisboa: Associação educativa para o desenvolvimento da criatividade. Cunha, M. (2008). Expressão dramática na educação. Braga: Edições APPACDM. França, A., & Brazão, P. (2008). Não escolarizem a Expressão Dramática! - uma reflexão sobre a vivência desta forma de expressão enquanto atividade autêntica. Paper presented at the IV Colóquio DCE - UMa - Políticas educativas: discursos e práticas. Haselbach B. (1989). Dança Improvisação e Movimento. Rio de Janeiro: Livro Técnico S.A. Koudela, I. D. (2001). Jogos Teatrais. São Paulo: Ed. Perspetiva S.A. Ladeira, I. & Caldas, S. (1993). Fantoche & CIA. São Paulo: Editora Scipione. Landier, J. C. & Barret, G. (1994). Expressão Dramática e Teatro. Lisboa: Edições Asa, Coleção Práticas Pedagógicas. Landier J., Barret G. (1999). Expressão Dramática e Teatro. Porto: Edições Asa. 6

7 Melo, M. (2005). A Expressão Dramática à procura de percursos. Lisboa: Livros horizonte. Neto, C. (1997). Jogo e Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edições FMH, Universidade Técnica de Lisboa. Nóvoa, A. (1989). Uma pedagogia à flor da pele: da Expressão Dramática ao Teatro e vice-versa. Cadernos de Arte e Educação Percursos, 1, Porcher, L. (1982). Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus. Reis, L. (2005). Expressão Corporal e Dramática. Lisboa: Editora Sete Caminhos. Ryngaert, J. P. (1981). O Jogo Dramático no Meio Escolar. Coimbra: Centelha. Rosa L., Calado F. (1995). Brincando com as expressões: Dramática, Musical, Plástica. Porto: Porto Editora. Rooyackers, P. (2003). 101 Jogos Dramáticos Aprendizagem e Diversão com Jogos de Teatro e Faz-de-Conta. Porto: ASA Editores. Sousa, A. (1979). A educação pelo movimento expressivo Movimento, Música, Drama. Lisboa: Básica Editora. Sousa, A. (1980). A Expressão Dramática. Imitação Mímica Expressão oral Improvisação e Dramatização. Lisboa: Básica Editora. Sousa, A. (2003) Educação Pela Arte e Artes na Educação - Bases Psicopedagógicas. 1º Volume. Lisboa: Instituto Piaget. Sousa, A. (2003) Educação Pela Arte e Artes na Educação Drama e Dança. 2º Volume. Lisboa: Instituto Piaget. Sousa, A. (2003). Educação pela arte e artes na educação - Música e artes plásticas. 3º Volume. Lisboa: Instituto Piaget. Souza, L. (2008). Um palco para o conto de fadas. Porto Alegre: Editora Mediação. Stobbaerts, G. (2002). O Corpo e a Expressão Teatral. Lisboa: Hugin Editores. Wertsch, J. (2002). A voz de uma racionalidade em uma abordagem sociocultural da mente. In L. Moll (Ed.), Vygotsky e a educação - Implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica (pp ). Porto Alegre: Artmed. Winnicot, D. W.(1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago. Vieira M. (1996). A Voz e a Relação Educativa. Santa Maria da Feira: Edições Afrontamento. 7