SEMINÁRIO PARADIGMAS EDUCATIVOS * PROGRAMA *

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1 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO MESTRADO EM INOVAÇÃO PEDAGÓGICA SEMINÁRIO PARADIGMAS EDUCATIVOS * PROGRAMA * Número de horas presenciais: 30 ECTS:7,5 DOCENTE: PROF. DOUTOR ANTÓNIO MARIA VELOSO BENTO ANO LECTIVO: 2010/2011 SEMESTRE: 1º 1

2 PARADIGMAS EDUCATIVOS PROGRAMA Curso: Mestrado em Inovação Pedagógica Ano Lectivo: Carga Horária: 30 horas/semestre Docente: Prof. Doutor António V. Bento Web page: Gabinete: Departamento de Ciências da Educação (Piso 01) Tel. (351) INTRODUÇÃO: A educação está unida à sociedade por laços e ramos indissociáveis. Determinado por orientações de natureza social, o sistema educativo tende a reproduzir e a promover modelos que são característicos e inerentes ao sistema social que, por sua vez, o informa. Um dos papéis essenciais da educação é criar e regenerar a sociedade. Assim, neste Seminário, apresenta-se uma panorâmica das teorias da educação, contrapondo-as aos vários tipos de organização social tendo em conta a alteração das relações dinâmicas entre a escola e a sociedade. 2. OBJECTIVOS: Compreender os significados de paradigma segundo as perspectivas vários autores. Analisar e compreender as relações dinâmicas entre a sociedade e o sistema educativo. Descrever e interpretar as várias teorias da educação. Descrever e interpretar os diversos paradigmas educativos. 3. AVALIAÇÃO: Neste Seminário será adoptado o sistema de avaliação contínua. De acordo com o Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da Universidade da Madeira, a avaliação contínua é a avaliação cumulativa que reflecte uma constante interacção entre docentes e alunos. Funciona durante o período lectivo e incide sobre diferentes tipos de trabalhos, escritos ou orais, e sobre a participação dos alunos nas actividades lectivas. (Artº 3, ponto 3). Sendo assim, a avaliação englobará as seguintes componentes: 2

3 1. Participação: Assiduidade, pontualidade, intervenções regulares nas aulas, intervenções aquando da apresentação da síntese dos trabalhos desenvolvidos nas aulas e em casa. A nota nesta área reflecte também a qualidade das contribuições para os debates nas aulas. 2. Trabalho Individual: Elaboração de um trabalho individual sobre um dos temas da lista a ser brevemente circulada pela turma. 4. PLÁGIO: De acordo com o Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da Universidade da Madeira (Artº 17, ponto 4), O plágio consiste na utilização de ideias e/ou trabalho produzido por outros, omitindo a fonte de informação. Considera-se que ocorre plágio, quando uma parte ou a totalidade de um trabalho contém materiais não referenciados, isto é, que não são da autoria do(s) aluno(s), mas que são apresentados como tal, sendo omissa a fonte de onde foram retirados. A utilização, palavra por palavra, do texto elaborado por alguém sem identificar o autor, assim como parafrasear as suas ideias sem o indicar, é considerado plágio. E de acordo com o mesmo artigo (ponto 6), Sempre que o docente detectar um plágio, deverá anular a(s) prova(s) do(s) aluno (s) em causa. 5. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS: INTRODUÇÃO: CONCEITOS DE PARADIGMA E INOVAÇÃO 1. Conceito de paradigma 2. O paradigma segundo Thomas Khun 3. Conceito de paradigma em Educação 4. Conceito de Inovação 5. Inovação em Educação PARTE I A DIALÉCTICA ENTRE A SOCIEDADE E A ORGANIZAÇÃO EDUCATIVA 1. A escola e a sociedade 2. Análise sistémica 3. A organização educativa como um sistema 4. A dialéctica entre a escola e a sociedade 5. O paradigma sociocultural 6. A regulação da organização educativa PARTE II A ESTRUTURA DIALÉCTICA DO PARADIGMA EDUCACIONAL 2. As dimensões do paradigma educacional 2.1. A dimensão normativa 2.2. O elemento polarizador do paradigma educacional 3. Os paradigmas socioculturais 3

4 4. Os paradigmas educacionais 5. As relações entre paradigmas socioculturais e educacionais 6. As classificações dos modelos educacionais PARTE III OS PARADIGMAS INDUSTRIAL, RACIONAL E TECNOLÓGICO 3.1. O paradigma industrial 3.2. O paradigma racional 3.3. Relação entre o paradigma industrial e racional PARTE IV OS PARADIGMAS EXISTENCIAL E HUMANISTA 4.1. O paradigma existencial 4.2. O antropocentrismo 4.3. O paradigma humanista 4.4. As ligações entre o paradigma existencial e humanista PARTE V O PARADIGMA DA DIALÉCTICA SOCIAL E O PARADIGMA SOCIOINTERACCIONAL 5.1. O paradigma da dialéctica social Uma dialéctica entre as pessoas e a sociedade 5.2. O paradigma sociointeraccional da educação PARTE VI OS PARADIGMAS SIMBIOSINERGÉTICO E O INVENTIVO 6.1. O paradigma da simbiosinergia 6.2. O paradigma inventivo da educação 6.3. Ligações entre os paradigmas simbiosinérgicos e inventivo 6. BIBLIOGRAFIA: Adler, M. (1982). The Paideia proposal. New York: MacMillan. Adler, M. (1983). Paideia, problems, and possibilities. New York: MacMillan. Adler, M. (1984). The Paideia program. New York; MacMillan. Bertrand, Y. (1991). Teorias contemporâneas de educação. Lisboa: Instituto Piaget. Betrand, Y.& Valois, P. (1994). Paradigmas educacionais Escola e Sociedade. Lisboa: Instituto Piaget. Brandão, Z. (Org.) (1994). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez Editora. Bruner, J. (1971). The relevance of education. New York: Norton. Bruner, J. (2000). O processo da educação. Lisboa: Edições 70. Bronowski, J. (1983). Introdução à atitude científica. Lisboa: Livros Horizonte. 4

5 Castells, M. (2005). A era da informação: Economia, sociedade e cultura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Delors, J. et al. (2000). Educação Um tesouro a descobrir. Porto: Edições ASA. Dewey, J. (2002). A escola e a sociedade e a criança e o currículo. Lisboa: Relógio D Agua Editores. Fino, C. (2001). Um novo paradigma (para a escola): precisa-se. In FORUMa- Jornal do Grupo de Estudos Clássicos da Universidade da Madeira, 1,2. Funchal: Universidade da Madeira. Fino, C. (2003). Walls to be demolished: Moving from a closed teaching factory towards an open learning place. Proceedings of the 28th ATEE Annual Conference (publicação em CD-Rom). Malta: Malta University. Fino, C. (2008). Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação). In Alice Mendonça & António V. Bento (Org.). Educação em Tempo de Mudança. Funchal, Grafimadeira, pp Fino; C. (2009). Inovação e investigação (cultural). In Liliana Rodrgigues & Paulo Brazão (Org.). Poíiticas educativas: discursos e práticas. Funchal. Grafimadeira, pp Freire, P. (2003). Educação e mudança (27ª ed.). São Paulo: Paz e Terra. Haecht, A. (1994). A escola á prova da sociologia. Lisboa: Instituto Piaget. Heller, A. et al. (1999). A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto Editora Lta. Kuhn, T. (1996). The structure of scientific revolutions (3 rd ed.). Chicago: The University Chicago Press. Lima, J. (2008). Em busca da escola: Instituições eficazes e sucesso educativo. V. N. de Gaia: Fundação Manuel Leão. Marques, R. (1998). A arte de ensinar. Lisboa: Plátano Editora. Moraes, M. (1997). O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus Editora. Morin, E. (2002). Os sete saberes para a educação. Lisboa: Instituto Piaget. Quintana Cabanas, J. (2002). Teoria da educação. Concepção antinómica da educação. Porto: Edições Asa. Tedesco, J. (1999). O novo pacto educativo: Educação, competitividade e cidadania na sociedade moderna. Porto: Fundação Manuel Leão. 5

6 Toffler, A. (2001). O choque do futuro: Do apocalipse à esperança. Lisboa: Editora Livros do Brasil. Toffler, A. (1999). A terceira vaga. Lisboa: Editora Livros do Brasil. Thurler, M. & Perrenoud, P. (1994). A escola e a mudança. Lisboa: Escolar Editora. Whitaker, P. (1999). Gerir a mudança nas escolas. Porto: Edições Asa. 6