METODOLOGIAS DE SOLUÇÃO NUMÉRICA PARA MODELOS DE REGENERADORES DE UNIDADES DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "METODOLOGIAS DE SOLUÇÃO NUMÉRICA PARA MODELOS DE REGENERADORES DE UNIDADES DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO"

Transcrição

1 CNTRO FDRAL D DUCAÇÃO TCNOLÓGICA DO PARANÁ UNIDAD D CURITIBA DPARTAMNTO D PSQUISA PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA D PÓS-GRADUAÇÃO M NGNHARIA MCÂNICA D MATRIAIS PPGM JOBR CHAVS PNTADO MTODOLOGIAS D SOLUÇÃO NUMÉRICA PARA MODLOS D RGNRADORS D UNIDADS D CRAQUAMNTO CATALÍTICO CURITIBA AGOSTO 2003

2 JOBR CHAVS PNTADO TÍTULO DA DISSRTAÇÃO MTODOLOGIAS D SOLUÇÃO NUMÉRICA PARA MODLOS D RGNRADORS D UNIDADS D CRAQUAMNTO CATALÍTICO Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em ngenharia Mecânica, do Curso de Pós- Graduação em ngenharia Mecânica e de Materiais, do Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação, da Unidade de Curitiba, do CFT-PR. Orientador: Prof. Cezar O. R. Negrão, PhD. Co-orientador: Prof. Luciano F. dos Santos Rossi, Dr. CURITIBA AGOSTO 2003

3

4 TRMO D APROVAÇÃO JOBR CHAVS PNTADO MTODOLOGIAS D SOLUÇÃO NUMÉRICA PARA MODLOS D RGNRADORS D UNIDADS D CRAQUAMNTO CATALÍTICO Dissertação de Mestrado aprovada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em ngenharia Mecânica, do Curso de Pós-Graduação em ngenharia Mecânica e de Materiais, do Departamento de Pesquisa e Pós- Graduação, da Unidade de Curitiba, do CFT-PR, pela seguinte banca examinadora: Orientador: Prof. Cezar Otaviano Ribeiro Negrão, PhD. Departamento de Acadêmico de Mecânica, CFT-PR. Co-orientador: Prof. Luciano Fernando dos Santos Rossi, Dr. Departamento de Acadêmico de Mecânica, CFT-PR. Prof. Rubens Maciel Filho, PhD. Departamento de Processos Químicos, UNICAMP. Prof. Waldir Martignoni, PhD. PTROBRÁS S/A Prof. Silvio Luiz de Mello Junqueira, Dr. Departamento de Acadêmico de Mecânica, CFT-PR. Curitiba, 29 de Agosto de 2003.

5 A Oração da Serenidade como escrita por Reinhold Niebuhr: "Deus, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez, aproveitando um momento de cada vez; aceitando as dificuldades como um caminho para a paz; indagando, como fez Jesus, a este mundo pecador, não como eu teria feito; aceitando que Você tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu sea razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com você para sempre no futuro. Amém". Dedico este trabalho aos meus pais (Sr. Mário e D. Dirce) e àqueles que me incentivaram.

6 AGRADCIMNTOS De forma geral agradeço a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional. Neste grupo se incluí a família, os amigos, os professores e todas as pessoas que passaram pela minha vida deixando um pouquinho de si para a minha formação. Agradeço aos professores Almabrouk Mansor Abagderah e dson Antônio da Silva do DQ/UNIOST por terem me incentivado a ingressar no mestrado. Ao meu orientador Prof. Cezar Otaviano Ribeiro Negrão, pelos direcionamentos, principalmente aqueles que me foram dados nos momentos de indecisão. Sem sua orientação possivelmente esta dissertação não teria sido concluída a tempo. Ao Prof. Luciano Fernando dos Santos Rossi, por estar sempre pronto a auxiliar. Ao colega e também Prof. Raul Henrique rthal pelos assuntos debatidos que sempre dava origem a valiosos esclarecimentos, ao estagiário Ricardo S. Handa, pelo apoio no início da programação em linguagem C e aos demais integrantes do Laboratório de Ciências Térmicas (LACIT), que proporcionaram um ambiente de trabalho agradável e descontraído. Agradeço também à PTROBRÁS que unto com a FINP, financiou o proeto OCUCC (Otimização e Controle de Unidades de Craqueamento Catalítico). À Agência Nacional do Petróleo ANP e a Financiadora de studos e Proetos FINP através do Programa de Recursos Humanos da ANP para o Setor de Petróleo de Gás PRH ANP/MCT. À CAPS pelo apoio financeiro que me permitiu inteira dedicação a este trabalho.

7 Aos pesquisadores do assunto.

8 RSUMO O presente trabalho apresenta um modelo matemático do comportamento dinâmico do regenerador de uma unidade de craqueamento catalítico. A modelagem é baseada nos princípios da conservação da massa e da energia. À hidrodinâmica e à cinética das reações, empregam-se correlações encontradas na literatura. Considera-se que o regenerador é dividido em duas regiões, densa e diluída. A região densa é constituída pelas fases bolha e emulsão. São propostos dois modelos: o primeiro incorpora apenas a região densa (modelo de leito borbulhante), enquanto o segundo considera tanto a região densa quanto a diluída (modelo de duas regiões). A região densa é considerada um tanque de mistura perfeita e variação unidimensional das propriedades com a altura na região diluída. As equações de conservação são do tipo diferenciais ordinárias na região densa e diferenciais parciais na região diluída. Os modelos são resolvidos pelo método de Runge-Kutta e o de diferenças finitas. Os métodos de solução são comparados, mostrando que os resultados são similares. ntretanto, a estabilidade do método de Runge-Kutta apresenta-se muito dependente do passo de tempo de integração. Por outro lado, a solução por diferenças finitas, empregando a aproximação implícita, não é dependente da magnitude do passo de tempo e portanto, seu tempo de processamento computacional é bem menor. Comparações do modelo proposto com resultados experimentais em regime estacionário de uma planta piloto industrial apresentam uma boa concordância entre os valores. Fez-se também uma comparação com um modelo dinâmico da literatura e os resultados do presente modelo são corroborados. Finalmente, uma análise de sensibilidade em relação às condições de contorno mostra a importância destes valores na operação do regenerador. Palavras-chave: modelagem dinâmica, regenerador de unidades FCC, combustão de coque.

9 ABSTRACT The current work presents a dynamic mathematical model of a FCC Regenerator. The model is based on the conservation principles of mass and energy. The fluid flow and kinetic of reactions are approached by correlations found in the literature. The regenerator is considered to be divided in two regions (dense and diluted). The dense region is composed of two phases: bubble and emulsion. Two models are proposed: the first accounts only for the dense region (bubble bed model) and the second considers both dense and diluted regions (two regions model). The dense region is considered as a continuous stirring tank reactor and the variables change one-dimensionally in the diluted region. The conservation principles are ordinary and partial differential equations in the dense and diluted regions, respectively. The models are solved by the Runge-Kutta s and finite difference methods. The solution methods are compared and their results are quite similar. However, the stability of the Runge-Kutta s method is much dependent on the time-step. On the other hand, the finite difference solution, employing the implicit approximation, is not a time-step dependent one and the computational time needed is much smaller. Comparisons of the current model with steady-state experimental results of an industrial pilot plant show good agreement. The proposed model is still compared with a dynamic model found in the literature and the results are corroborated. Finally, a sensibility analysis is carried out which show the importance of the boundary conditions on the operation of the regenerator. Keywords: dynamic modeling, regenerator of an FCC unit, combustion of coke

10 LISTA D FIGURAS Figura 1: squema dos principais equipamentos da seção de conversão Figura 2: Regenerador em corte (FCC en revista, 2001) Figura 3: Leito fluidizado borbulhante idealizado por Levenspiel (1972) Figura 4: squema do modelo de duas regiões Figura 5:Volume de controle utilizado nos balanços de massa da região diluída Figura 6: squema do modelo de Leito Borbulhante Figura 7: Discretização unidimensional Figura 8: Algoritmo do método das diferenças finitas Figura 9: Algoritmo de solução para o método de Runge-Kutta Figura 10: Temperatura e fração de coque para diferentes t s. Solução do modelo de leito borbulhante através do método de Runge- Kutta Figura 11: volução da temperatura e da fração de coque para um t instável. Solução do modelo de leito borbulhante através do método de Runge-Kutta Figura 12: Temperatura para diferentes resíduos e um t de 2 min. Solução do modelo de leito borbulhante através do método de diferenças finitas Figura 13: Fração de coque para diferentes resíduos e um t de 2 min. Solução do modelo de leito borbulhante através do método de diferenças finitas Figura 14: Temperatura e Fração de coque para diferentes t s. Solução do modelo de leito borbulhante através do método de diferenças finitas

11 Figura 15: Perfil de temperatura para o modelo de duas regiões com diferentes números de pontos na região diluída. Solução por Runge-Kutta Figura 16: volução temporal da temperatura do catalisador regenerado para diferentes valores do passo de tempo, considerando a região diluída com 40 pontos. Solução por diferenças finitas Figura 17: volução da temperatura da fase densa com passo de tempo de 15 s e diferentes números de pontos na região diluída. Solução utilizando o método de diferenças finitas Figura 18: Resposta de temperatura pelo método de diferenças finitas para diferentes condições iniciais de temperatura Figura 19: Resposta da fração de coque pelo método de diferenças finitas para duas condições iniciais de temperatura Figura 20: Comparação entre as frações molares avaliadas pelo método de Runge-Kutta e pelo método de diferenças finitas Figura 21: Vazões de catalisador e o degrau na vazão de alimentação de ar (Han e Chung, 2001) Figura 22: Fração de coque e temperatura do catalisador gasto (Han e Chung,2001) Figura 23: Quantidade de massa de catalisador e pressão no regenerador. Comparação do presente modelo com a literatura Figura 24: Fração de coque e temperatura do catalisador regenerado. Para o presente modelo e o modelo de Han e Chung (2001) Figura 25: Fração molar do CO e do O 2 na saída do regenerador, para o presente modelo e o de Han e Chung (2001)

12 Figura 26: Degrau na vazão de catalisador gasto e variação da temperatura do regenerador em função do degrau Figura 27: Variação na composição dos gases de saída e fração de coque no catalisador regenerador em função do degrau na vazão de catalisador Figura 28: Comportamento da temperatura e fração de coque no catalisador regenerado em função da vazão de catalisador gasto Figura 29: feito de degraus na fração de coque do catalisador gasto sobre a temperatura e fração de coque no catalisador regenerado Figura 30: Diferentes estados estacionário da temperatura do regenerador e de fração de coque regenerado em função da fração de coque no catalisador gasto Figura 31: feito de degraus na temperatura do catalisador alimentado na temperatura do regenerador e na fração de coque do catalisador regenerado Figura 32: Diferentes estados estacionários da temperatura do regenerador e fração de coque em função da temperatura de alimentação do catalisador gasto Figura 33: Diferentes estados estacionários da fração molar de Oxigênio em função da temperatura de alimentação do catalisador gasto. 114 Figura 34: Diferentes estados estacionários da concentração de oxigênio e monóxido de carbono na saída do regenerador em função da vazão de alimentação de ar Figura 35: Diferentes estados estacionários da fração de coque e temperatura do catalisador no regenerador em função da vazão de alimentação de ar

13 LISTA D TABLAS Tabela 1: Valores da propriedade φ, φi, e coeficientes a d i,, R, Rb,, para as equações de conservação da massa Tabela 2: Valores da propriedade φ, φi, e coeficientes a d i,, R, Rb,, das equações de conservação da energia Tabela 3: Valores da propriedade φ e coeficientes ω, ψ, S e Sb, Tabela 4: Condições de contorno do regenerador Tabela 5: Valores comparativos para a variação da temperatura em função da variação do número de pontos da malha Tabela 6: Diferença relativo na temperatura variando-se o passo de tempo.. 90 Tabela 7: Dados comparativos dos métodos de solução utilizando um computador Pentium III de 1,1GHz com 512MB de memória Tabela 8: stado estacionário da simulação comparada com dados reais, considerando diferentes diâmetros da bolha Tabela 9: Resultados da simulação estacionária comparando dois modelos cinéticos da literatura Tabela 10: Resultados da simulação estacionária comparando o modelo de Duas regiões com o modelo de leito borbulhante Tabela 11: Dimensões do regenerador da literatura (Han e Chung, 2001) Tabela 12: Condições de contorno utilizadas na comparação estacionária Tabela 13: Resultados da simulação estacionária comparada com os valores de Han e Chung (2001)

14 LISTA D ABRVIATURAS SIGLAS B- Bolha mulsão CO Monóxido de Carbono CO 2 Dióxido de Carbono CSTR Tanque de Mistura Perfeita DTR Distribuição do Tempo de Residência DP quações Diferenciais Parciais FCC Fluid Catalytic Cracking GLP Gás Liquefeito de Petróleo GHz Gigahertz K Kelvin H 2 O Vapor de Água HTR High Temperature Regeneration N 2 O 2 MB nitrogênio oxigênio Megabytes MTT Modelo com ficiência de Troca Térmica MDF Método das Diferenças Finitas MVF Método dos Volumes Finitos tol. Tolerância UOP Universal Oil Products

15 LISTA D SÍMBOLOS Nome Descrição Unidade u - velocidade de ascensão da bolha b m/s u - velocidade de ascensão do gás na emulsão e m/s u - velocidade de mínima fluidização mf m/s u - velocidade superficial dos gases 0 m/s δ - fração de volume da bolha - α - fração do rastro - g - aceleração da gravidade m/s² d - diâmetro da bolha b m β - fração do leito ocupado pela nuvem - D - difusividade mássica m²/s kbc kbc ε mf - coeficiente de troca de massa entre a bolha e a nuvem - coeficiente de troca de massa entre a nuvem e emulsão - fração de vazios na mínima fluidização - m - massa de catalisador kg m - vazão mássica kg/s w - fração de coque no catalisador kg coque /kg cat r - taxa de consumo de coque por unidade de cq, volume 1/s 1/s kgmol/(m³s) M - massa molecular kg/kgmol V - volume m³ - vazão mássica saindo da fase emulsão kg/s m i, F DB - coeficiente de difusão de massa entre a fase bolha e a fase emulsão C - concentração molar kgmol/m³ r, - a taxa de reação do componente i kgmol/(m³s) i 1/s

16 Nome Descrição Unidade A - área da seção transversal da região densa D m² L - altura da região densa D m ρ - massa específica do catalisador c kg/m³ h - entalpia total da fase emulsão kj H - a entalpia do ar alimentado AR kj/kg Q - perda de calor para as vizinhanças loss kw Q - energia trocada com a bolha. B kw T - temperaturas da fase emulsão K H r - entalpia de reação kj/(m³s) c - calor específico p kj/(kg K) H B Coeficiente de troca de calor entre a fase bolha e a fase emulsão kw/(m³k) U Coeficiente global de transferência de calor D kw/(m²k) v g, B - velocidade de ascensão da bolha m/s Re - número de Reynolds de mínima fluidização mf - Ar - número de Arquimedes - d - diâmetro médio das partículas de catalisador p m µ - viscosidade do gás m²/s ϕ p - esfericidade da partícula - ρ g - massa específica dos gases kg/m³ L - altura do regenerador rg m ε c,f ε g,f v g, F ε cf - fração de catalisador na região diluída - - fração de gases na região diluída - - velocidade superficial do gás na região diluída m/s - fração de vazios na saturação dos gases -

17 Nome Descrição Unidade R g,d - quantidade de gases formada na região densa kg/s R g,f - quantidade de gases formada na região diluída kg/s P - pressão no regenerador rg bar Z g - fator de compressibilidade dos gases - kv - constante da válvula X - posição de abertura da válvula v - α v - razão entre a máxima e a mínima abertura da válvula P - diferencial de pressão na válvula bar x - razão de hidrogênio/carbono - k - constantes das taxas de reações kgmol/(m³s) r - taxa de reação kgmol/(m³s) y - fração molar - k - constante da taxa global de combustão do coque c kg/(m³s) - β c - razão de CO/CO 2 na superfície do catalisador - B F LCV TCV CL cq AR c g Subscritos bolha emulsão diluída catalisador gasto catalisador regenerado ciclone coque alimentação catalisador gases i O 2, CO, CO 2, H 2 O e N 2.

18 SUMÁRIO AGRADCIMNTOS RSUMO ABSTRACT LISTA D FIGURAS LISTA D TABLAS LISTA D ABRVIATURAS SIGLAS LISTA D SÍMBOLOS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO SÇÕS D UMA UNIDAD FCC O PROCSSO D CRAQUAMNTO CATALÍTICO MODLO MATMÁTICO OBJTIVOS RVISÃO BIBLIOGRÁFICA DSCRIÇÃO DA RGNRAÇÃO VARIÁVIS DO RGNRADOR MODLOS PARA LITO FLUIDIZADO MODLO D LITO BORBULHANT D KUNII LVNSPIL MODLOS D RGNRADORS MODLOS INTGRADOS COMNTÁRIOS FINAIS MODLAGM DO RGNRADOR MODLO D DUAS RGIÕS: DNSA DILUÍDA RGIÃO DNSA RGIÃO DILUÍDA BALANÇO D MASSA GLOBAL CINÉTICA D COMBUSTÃO MODLO D LITO FLUIDIZADO BORBULHANT

19 4 MTODOLOGIA D SOLUÇÃO DAS QUAÇÕS MÉTODO DAS DIFRNÇAS FINITAS MÉTODO D RUNG-KUTTA ANÁLIS NUMÉRICA SOLUÇÃO DO MODLO D LITO BORBULHANT SOLUÇÃO PLO MÉTODO D RUNG-KUTTA SOLUÇÃO PLO MÉTODO D DIFRNÇAS FINITAS SOLUÇÃO DO MODLO D DUAS RGIÕS SOLUÇÃO PLO MÉTODO D RUNG-KUTTA SOLUÇÃO PLO MÉTODO D DIFRNÇAS FINITAS COMPARAÇÃO NTR OS MÉTODOS D SOLUÇÃO POTNCIALIDADS DO MODLO COMPARAÇÃO COM DADOS XPRIMNTAIS COMPARAÇÃO DO MODLO COM A LITRATURA MTODOLOGIA D COMPARAÇÃO RGIM STACIONÁRIO COMPORTAMNTO DINÂMICO ANÁLIS D SNSIBILIDAD CATALISADOR GASTO ALIMNTAÇÃO D AR Comentários finais CONCLUSÕS RCOMNDAÇÕS RFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDIC A ANXO A...129

20 Capítulo 1 Introdução 17 1 INTRODUÇÃO. Sea mais preocupado com o seu caráter do que com sua reputação, porque caráter é o que você realmente é, enquanto, reputação é tão somente o que outros pensam que você é. John Wooden. O craqueamento catalítico passou a ser conhecido comercialmente a partir da segunda metade do século XX, quando o crescente mercado automobilístico aumentou significativamente a demanda por gasolina, tornando este o derivado do petróleo de maior importância nas refinarias. nquanto a gasolina era um produto da destilação direta do petróleo, a sua quantidade e qualidade dependiam exclusivamente das características do cru (petróleo sem processamento). Abadie (1997) cita que no final da segunda década do século XX, inicia-se a busca por alternativas para aumentar a produção de derivados nobres, principalmente a gasolina. sta busca propiciou a utilização do craqueamento de frações pesadas do petróleo (cadeias carbônicas longas de elevado peso molecular e baixo valor comercial). O craqueamento teve início na forma térmica (quebra das cadeias por meio de vigoroso aquecimento sob pressão elevada, em torno de 20bar), sendo esta a rota tecnológica mais empregada até 1943 (Abadie 1997). O emprego do craqueamento utilizando catalisadores teve início em Nos primeiros registros do craqueamento catalítico, notava-se que frações pesadas do petróleo, quando misturadas à argila e expostas à alta temperatura, davam origem a hidrocarbonetos leves e médios. Como no craqueamento térmico, o coque estava presente e depositava-se na superfície do catalisador impedindo sua reutilização. Mesmo com o atrativo de condições de trabalho mais

21 Capítulo 1 Introdução 18 brandas, o craqueamento utilizando argila não logrou êxito devido ao custo para a recuperação do catalisador (Lanzarin, 1997). A evolução do craqueamento catalítico foi adiada até se encontrar alternativas para reduzir o custo da recuperação do catalisador. ugéne Houdry (engenheiro francês), verificou que a queima controlada do coque restaurava o catalisador devolvendo a sua capacidade de quebrar cadeias (craquear) pesadas do petróleo (Lanzarin, 1997). A regeneração do catalisador, por meio da combustão do coque depositado na sua superfície, foi a chave para o desenvolvimento do craqueamento catalítico, que por operar em condições mais brandas, passou a ser empregado com maior freqüência. O método foi então ganhando flexibilidade operacional até superar o craqueamento térmico. O craqueamento catalítico fluido, em sua concepção atual, é um processo indispensável numa refinaria. ste processo é responsável por cerca de 85 a 90% da produção mundial de gasolina proveniente de frações pesadas (Abadie, 1997). Como principais características do craqueamento catalítico têm-se: a) possibilidade de austar a produção às necessidades reais do mercado (flexibilidade); b) reaproveitamento de frações de baixo valor advindas de outras partes da refinaria, tornando o processo muito rentável. Com uma operação flexível, o processo pode ser austado para maximizar um determinado produto de interesse. ntretanto o que o consagrou está relacionado a os aspectos econômicos. O processo torna-se também rentável economicamente pela sua auto-suficiência energética. A partir da queima do coque durante a regeneração do catalisador promovida no regenerador o processo tem energia necessária para o craqueamento. Para identificar as funcionalidades do regenerador (obeto de estudo do presente trabalho), segue nesta parte introdutória uma breve descrição de uma unidade FCC.

22 Capítulo 1 Introdução SÇÕS D UMA UNIDAD FCC. Quando se fala em unidade FCC (Fluid Catalytic Cracking), diferentes configurações e proetos de equipamentos estão disponíveis. ntretanto, alguns processos são comuns para qualquer configuração. Uma unidade FCC é normalmente dividida em três seções: a de conversão 1, a de fracionamento e a de recuperação de gases. O craqueamento da carga (gasóleo e/ou resíduos) e a regeneração do catalisador ocorrem efetivamente na seção de conversão (conversor). sta seção é composta pelo riser, vaso separador/stripper, regenerador de catalisador, além de outros equipamentos auxiliares como, trocadores de calor, sopradores e a caldeira de CO. Do regenerador saem os gases com elevada temperatura provenientes da queima do coque. O potencial térmico da corrente de gases é aproveitado nas caldeiras recuperadoras de calor, produzindo vapor d'água a alta pressão e resfriando os gases antes dos mesmos serem lançados à atmosfera (Santos, 2000). Os principais equipamentos da seção de conversão estão esquematizados na Figura 1. Os produtos do craqueamento, efluentes do reator, são encaminhados à seção de fracionamento. Por intermédio de uma torre de destilação, obtém-se a separação primária dos cortes produzidos. Pelo fundo da torre, produz-se o resíduo de craqueamento (óleo pesado e denso). Lateralmente, é produzido o óleo leve de reciclo (diesel de craqueamento) e no topo retira-se uma corrente gasosa contendo nafta de craqueamento e hidrocarbonetos mais leves. sta corrente gasosa é enviada à seção de recuperação de gases que realiza operações de compressão, absorção, retificação e destilação para obtenção e separação dos produtos mais leves (gás combustível, GLP e gasolina). As correntes resultantes são enviadas ao tratamento com produtos químicos, reduzindo consideravelmente o teor de enxofre. Após todas essas operações, 1 O Anexo A contém uma breve descrição histórica dos conversores.

23 Capítulo 1 Introdução 20 os produtos são destinados à estocagem e o enxofre é recuperado na forma de enxofre elementar (Santos, 2000). Figura 1: squema dos principais equipamentos da seção de conversão. 1.2 O PROCSSO D CRAQUAMNTO CATALÍTICO. A flexibilidade de operação do conversor da unidade de craqueamento catalítico permite processar resíduos oriundos de várias outras unidades da refinaria (das destilações atmosférica e a vácuo). stes resíduos podem ser misturados ao petróleo cru ou processados separadamente. A quebra das moléculas pesadas é um processo endotérmico (absorve energia) e que se processa em um reator tubular de fluxo ascendente (riser), pela ação de um catalisador a alta temperatura (500 a 700 C). A ruptura das ligações acontece

24 Capítulo 1 Introdução 21 com o contato rápido do catalisador que vaporiza a carga (gasóleo e/ou resíduos), possibilitando a fluidização do leito e ação seletiva do catalisador (promoção das reações de craqueamento). Neste processo, ocorre a formação de compostos com 3 a 12 átomos de carbono, que darão origem a produtos mais nobres, além de outros compostos que terão suas características definidas na seção de fracionamento (Santos, 2000). Na seqüência, os produtos são rapidamente separados do catalisador no vaso separador para interromper o processo de craqueamento. Isto reduz o sobrecraqueamento evitando a queda no rendimento dos produtos de interesse e a excessiva formação/deposição de coque na superfície do catalisador. A deposição do coque na superfície do catalisador promove a sua desativação. Com o obetivo de restaurar a atividade do catalisador, este é continuamente retirado do vaso separador e após passar por um processo de lavagem com vapor (retificação no stripper) é enviado ao regenerador. No regenerador, o coque depositado na superfície do catalisador sofre queima transformando-se em gases de combustão. sta queima devolve a atividade do catalisador pela liberação de sua área efetiva para reação. A combustão do coque acontece em função da alta temperatura e da presença de oxigênio inetado com ar, através do distribuidor (pipe-grid), localizado no fundo do vaso. A queima do coque no regenerador tem dupla função, ambas fundamentais ao processo de craqueamento: i) reativação do catalisador, devolvendo-lhe a sua atividade catalítica; ii) elevação da temperatura do catalisador para que este possa retornar ao riser com energia suficiente para vaporizar a carga e alimentar o craqueamento. Com o retorno do catalisador regenerado ao riser, fecha-se o ciclo do catalisador. 1.3 MODLO MATMÁTICO. A importância econômica do craqueamento catalítico em leito fluidizado é o que motiva o seu estudo. Uma pequena melhoria no rendimento do processo pode significar milhões em unidades monetárias. Para a otimização do rendimento, um profundo conhecimento do processo é requerido. A

25 Capítulo 1 Introdução 22 modelagem dos equipamentos de um determinado sistema auxilia no entendimento do problema, permitindo expressar através do equacionamento matemático o fenômeno físico. Um modelo matemático permite o estudo do comportamento de um equipamento ou das suas interações com os demais componentes de um sistema, como é o caso dos subsistemas formados pelo regenerador e pelo reator (riser). Do ponto de vista de modelagem a regeneração é altamente desafiante. Trata-se de um processo hidrodinâmico com reações químicas em duas fases: o catalisador sólido e os gases, o que configura um sistema nãolinear de alta complexidade. As não-linearidades encontradas no regenerador e na unidade FCC dificultam a modelagem, a operação e a aplicação de estratégias de controle. ntretanto, a modelagem possibilita determinar as condições nas quais o processo possui melhor rendimento, pode servir de base no estudo de controladores ou ainda permite avaliar a segurança da unidade de craqueamento. 1.4 OBJTIVOS. O presente trabalho apresenta um modelo matemático com o obetivo de simular o comportamento dinâmico do regenerador de uma unidade de craqueamento catalítico. Um levantamento bibliográfico revelou modelos com diferentes níveis de detalhamento e complexidade. ntretanto, procurou-se um comprometimento entre simplicidade e fidelidade do modelo na representação do fenômeno físico. stas características buscadas no modelo obetiva sua aplicação em controladores. O modelo proposto é fruto de uma investigação bibliográfica, incorporando características de diferentes modelos existentes. No capítulo 2, Revisão Bibliográfica, apresenta-se os modelos de regenerador encontrados na literatura, que servem de base ao modelo do presente trabalho. sta revisão envolve modelos específicos para o regenerador e modelos de regenerador desenvolvidos em trabalhos de modelagem para todo o conversor.

26 Capítulo 1 Introdução 23 No Capítulo 3, é apresentada a modelagem matemática do regenerador. Dois modelos são considerados: um com o regenerador formado por duas regiões distintas (densa e diluída), e o segundo é obtido com uma simplificação do primeiro. No capítulo 4, Metodologia de Solução, discute-se as metodologias de solução para as equações do modelo. Neste capítulo descreve-se as metodologias e os algoritmos das soluções. O capitulo 5, destinado à análise numérica, compara os resultados dos modelos através das duas metodologias de solução propostas. São ainda discutidas as vantagens de cada metodologia. O capítulo 6 se preocupa com a verificação do modelo através da comparação dos resultados com valores experimentais e resultados de outro modelo encontrado na literatura. ste capítulo faz ainda uma análise de sensibilidade do modelo em relação às condições de contorno. Finalmente, o capítulo 7 apresenta as conclusões da dissertação e algumas sugestões para trabalhos futuros.

27 Capítulo 2 Revisão Bibliográfica 24 2 RVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Ninguém é maior do que aquele que está disposto a que lhe assinalem os seus erros. Dave Barry A deposição do coque na superfície do catalisador foi o problema que inviabilizou a aplicação industrial do craqueamento catalítico por volta de 1915, quando o craqueamento com cloreto de alumínio foi observado. Neste primeiro momento, uma pequena unidade foi construída e embora a produção de gasolina fosse aumentada em 20%, a recuperação do catalisador era cara e impedia o uso generalizado do processo (Lansarin, 1997). O alto custo para recuperar o catalisador fez com que as pesquisas sobre o processo fossem abandonadas. Até que em 1927, ugéne Houdry (engenheiro francês radicado nos stados Unidos) acreditou na viabilidade da idéia e passou a estudar o processo. Sem a preocupação de evitar ou diminuir a formação de coque, seus esforços foram dirigidos na busca de soluções para eliminar o coque depositado na superfície do catalisador que é função do tempo de contato entre a carga e o catalisador (Lansarin, 1997). Houdry observou que a queima controlada do coque depositado devolvia ao catalisador sua atividade catalítica. Com isso, surge a primeira patente de um processo de craqueamento catalítico e regeneração através da queima do coque. ste processo era operado em leito fixo e o seu maior problema era o elevado tempo de regeneração quando comparado ao tempo de desativação do catalisador que ocorria em minutos. Além disto, a regeneração necessitava de vários reatores operando alternadamente. ste processo, mesmo com muitos

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores 1 - Introdução A cinética química e o projeto de reatores estão no coração de quase todos os produtos químicos industriais. É, principalmente, o conhecimento da cinética química e o projeto do reator que

Leia mais

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA 14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração

Leia mais

Fração. Página 2 de 6

Fração. Página 2 de 6 1. (Fgv 2014) De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo são de origem fóssil. Essas substâncias são encontradas em diversas

Leia mais

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente.

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva,

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Curso: Engenharia Mecânica Disciplina : Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Vazão mássica e vazão volumétrica A quantidade de massa que

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E GERENCIAMENTO DE INDICADORES DE RUÍDO AMBIENTAL EM PROCESSOS INDUSTRIAIS. Lucinda Oliveira Amaro a

IDENTIFICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E GERENCIAMENTO DE INDICADORES DE RUÍDO AMBIENTAL EM PROCESSOS INDUSTRIAIS. Lucinda Oliveira Amaro a IDENTIFICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E GERENCIAMENTO DE INDICADORES DE RUÍDO AMBIENTAL EM PROCESSOS INDUSTRIAIS Lucinda Oliveira Amaro a a Engenharia Química (Graduação-UFC), Engenharia e Ciência de Materiais

Leia mais

Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação

Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação que funciona com cargas intermitentes. Você é convidado

Leia mais

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores

Leia mais

ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS

ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS Apostila elaborado para o projeto PROMOPETRO Apoio Versão 1 2014 2 1- O QUE É ENGENHARIA DE REAÇÕES QUÍMICA (CRE)? Entender como reatores químicos funcionam é entender como

Leia mais

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo:

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo: - Resumo do Capítulo 0 de Termodinâmica: Capítulo - PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA Nós consideramos, no capítulo anterior, três propriedades familiares de uma substância: volume específico, pressão

Leia mais

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM 1 INTRODUÇÃO: A principal forma

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Marina Roberto Martins 1*, Fernando Palú 1 (1) Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Curso de Engenharia Química. e-mail:

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO 1 Introdução A destilação como opção de um processo unitário de separação, vem sendo utilizado pela humanidade

Leia mais

PRINCIPAIS PARTES COMPONENTES DOS GERADORES DE VAPOR

PRINCIPAIS PARTES COMPONENTES DOS GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: Apesar de existir um grande número de tipos

Leia mais

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

PROPRIEDADES DA MATÉRIA Profª Msc.Anna Carolina A. Ribeiro PROPRIEDADES DA MATÉRIA RELEMBRANDO Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Não existe vida nem manutenção da vida sem matéria. Corpo- Trata-se de uma porção

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM Para atender às regulamentações ambientais de hoje, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana e outros tipos de biomassa similares devem, obrigatoriamente,

Leia mais

Cinética Química Aplicada (LOQ 4003)

Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) - Universidade de São Paulo - Escola de Engenharia de Lorena Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) 1º semestre de 2014 Prof. Dr. João Paulo Alves Silva jpalves80@usp.br Aula anterior Equação de Velocidade

Leia mais

Condensação. Ciclo de refrigeração

Condensação. Ciclo de refrigeração Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução

Leia mais

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson

Leia mais

Instrumentação na Indústria Química. Prof. Gerônimo

Instrumentação na Indústria Química. Prof. Gerônimo Instrumentação na Indústria Química Prof. Gerônimo Ementa 1. Introdução. 2. Histórico. 3. Automação, controle de processo. 4. Instrumentos para controle de processos: - Classificação dos instrumentos -

Leia mais

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2 EQUILÍBRIO QUÍMICO Equilíbrio Químico - Equilíbrio químico é a parte da físico-química que estuda as reações reversíveis e as condições para o estabelecimento desta atividade equilibrada. A + B C + D -

Leia mais

USO DE ENERGIA LIMPA NA INDÚSTRIA. Sugestão de tema a ser estudado, transformado em curso ou disciplina e disseminado no meio acadêmico técnico.

USO DE ENERGIA LIMPA NA INDÚSTRIA. Sugestão de tema a ser estudado, transformado em curso ou disciplina e disseminado no meio acadêmico técnico. USO DE ENERGIA LIMPA NA INDÚSTRIA Sugestão de tema a ser estudado, transformado em curso ou disciplina e disseminado no meio acadêmico técnico. Justificativa: A desmobilização de Carbono que demorou centenas

Leia mais

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

1 Descrição do Trabalho

1 Descrição do Trabalho Departamento de Informática - UFES 1 o Trabalho Computacional de Algoritmos Numéricos - 13/2 Métodos de Runge-Kutta e Diferenças Finitas Prof. Andréa Maria Pedrosa Valli Data de entrega: Dia 23 de janeiro

Leia mais

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS Este curso se restringirá às discussões dos princípios básicos das ciências térmicas, que são normalmente constituídas pela termodinâmica,

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa 107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2015 E. S. Tognetti (UnB) Controle de processos

Leia mais

Processos em Engenharia: Sistemas com Reação Química

Processos em Engenharia: Sistemas com Reação Química Processos em Engenharia: Sistemas com Reação Química Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101 - Aula 12 p.1/37

Leia mais

ANÁLISE EM CFD DO PROCESSO DE COMBUSTÃO DE CARVÃO NUMA CALDEIRA AQUATUBULAR: DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO

ANÁLISE EM CFD DO PROCESSO DE COMBUSTÃO DE CARVÃO NUMA CALDEIRA AQUATUBULAR: DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO ANÁLISE EM CFD DO PROCESSO DE COMBUSTÃO DE CARVÃO NUMA CALDEIRA AQUATUBULAR: DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO Luís F. Dondoni, Pedro L. Bellani, Eduardo M. Nadaletti, Leandro L. Felipetto, Maria L. S. Indrusiak

Leia mais

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água UFF Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química e de Petróleo Integração I Prof.: Rogério Fernandes Lacerda Curso: Engenharia de Petróleo Alunos: Bárbara Vieira

Leia mais

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato Os misturadores a jato da Koerting são os principais componentes de sistemas de mistura especiais, podendo ser utilizados em operações

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL CROMATOGRAFIA 2 1 6 Ed. Cap. 10 268-294 6 Ed. Cap. 6 Pg.209-219 6 Ed. Cap. 28 Pg.756-829 6 Ed. Cap. 21 Pg.483-501 3 Separação Química Princípios de uma separação. Uma mistura

Leia mais

Estamos apresentando nossa proposta em resposta a sua carta convite enviada em 13/05/08.

Estamos apresentando nossa proposta em resposta a sua carta convite enviada em 13/05/08. Rio de Janeiro, 11 de junho de 2008 A Aquastore A/c. Eng.Jano Grossmann End. Bairro. Cid. Rio de Janeiro Est. RJ Tel. (0xx21) 2523-7582 CEL. 9418-6179 e-mail. janog@aquastore.com.br Ref.: Proposta comercial

Leia mais

Propriedades de uma Substância Pura

Propriedades de uma Substância Pura Propriedades de uma Substância Pura A substância pura Composição química invariável e homogênea. Pode existir em mais de uma fase, porém sua composição química é a mesma em todas as fases. Equilíbrio Vapor-líquido-sólido

Leia mais

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 2 968, de 14 de setembro de 1993 Publicada no DOERJ de 05 de outubro de

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Depto De Eng. Química e de Eng. De Alimentos EQA 5313 Turma 645 Op. Unit. de Quantidade de Movimento

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Depto De Eng. Química e de Eng. De Alimentos EQA 5313 Turma 645 Op. Unit. de Quantidade de Movimento UFC Universidade Federal de anta Catarina Depto De Eng. Química e de Eng. De Alimentos EQA 5 Turma 645 Op. Unit. de Quantidade de Movimento FLUIDIZAÇÃO A fluidização baseia-se fundamentalmente na circulação

Leia mais

Aula 2: O estudo da matéria

Aula 2: O estudo da matéria KROTON S.A. UNIC EDUCACIONAL LTDA. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2015/1 Aula 2: O estudo da matéria A Matéria Conceitos; Tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. - O que é massa? - Como se afere a massa de

Leia mais

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Prof. Dr. Gabriel L. Tacchi Nascimento O que estuda a Cinemática? A cinemática dos fluidos estuda o movimento dos fluidos em termos dos deslocamentos,

Leia mais

P R O V A DE FÍSICA II

P R O V A DE FÍSICA II 1 P R O V A DE FÍSICA II QUESTÃO 16 A figura mostra uma barra rígida articulada no ponto O. A barra é homogênea e seu peso P está em seu ponto médio. Sobre cada uma de suas extremidades são aplicadas forças

Leia mais

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento.

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento. VÁLVULAS São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. São acessórios muito importantes nos sistemas de condução, e por isso devem merecer o maior cuidado

Leia mais

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA Mauricio Oliveira Costa (mauricio@tex.com.br) 2.009 RESUMO A proposta deste artigo consiste em apresentar uma análise sob a ótica da Física e Matemática sobre

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DINÂMICA DE UM CONVERSOR DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DINÂMICA DE UM CONVERSOR DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ UNIDADE DE CURITIBA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS - PPGEM RAUL HENRIQUE ERTHAL

Leia mais

5. Conclusões e Sugestões

5. Conclusões e Sugestões 185 5. Conclusões e Sugestões 5.1. Conclusões Os resultados obtidos através das diversas técnicas de caracterização dos suportes HMS (DDA), HMS (TDA) e SBA-15, assim como das diversas amostras de cobalto

Leia mais

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA QUESTÃO 01 Em uma determinada transformação foi constatado que poderia ser representada

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Sistemas de aquecimento Sistemas industriais Sistemas de refrigeração Directiva ErP A directiva ErP introduz a etiquetagem

Leia mais

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS NAS INSPEÇÕES DE CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS ATÉ RECENTEMENTE NÃO ERA DADA A DEVIDA ATENÇÃO AO COMPRESSOR - TIPO - LOCAL

Leia mais

TriNMPC. Controlador Preditivo Multivariável Linear e Não-linear BENEFÍCIOS: APLICAÇÕES: CARACTERÍSTICAS:

TriNMPC. Controlador Preditivo Multivariável Linear e Não-linear BENEFÍCIOS: APLICAÇÕES: CARACTERÍSTICAS: TriNMPC Controlador Preditivo Multivariável Linear e Não-linear O software TriNMPC é um controlador preditivo multivariável que pode ser tanto linear como nãolinear, sendo extremamente versátil e de fácil

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

AVALIAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE CONTROLE DE UMA CENTRAL DE GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA REFINARIA

AVALIAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE CONTROLE DE UMA CENTRAL DE GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA REFINARIA AVALIAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE CONTROLE DE UMA CENTRAL DE GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA REFINARIA Cristine Kayser cristine@trisolutions.com.br Simone Maria Marcon simone@trisolutions.com.br Augusto dos Santos

Leia mais

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL A ampla linha de tanques de armazenamento e aquecimento de asfalto da Terex

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados

Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados Prof. Fabrício R. Sensato Semestre 4º Engenharia: Materiais Período: Matutino/diurno Regimes: Normal/DP Agosto, 2005

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Tópicos Abordados Relatório de Projeto. Técnicas de Estruturação para uma boa Avaliação. Elaboração do Relatório

Leia mais

Combustão Industrial

Combustão Industrial Combustão Industrial JOSÉ EDUARDO MAUTONE BARROS Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais Coordenador do Laboratório de Combustíveis e Combustão Doutor em Engenharia Mecânica - Térmica

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Unidade 1. Tanques. Em grandes quantidades para garantir o suprimento das plantas

Unidade 1. Tanques. Em grandes quantidades para garantir o suprimento das plantas Unidade 1 O bserve a foto e leia o texto. Finalidades Os tanques armazenam os diversos produtos envolvidos na produção em uma unidade de processo, da pressão atmosférica até baixas pressões (aproximadamente

Leia mais

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

Equipamentos de Controle de

Equipamentos de Controle de Módulo VI Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Controle da emissão de material particulado Filtros de Manga Coletores Inerciais ou Gravitacionais Coletores

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Preliminar Gradeamento Desarenador

Leia mais

RESPOSTA TÉCNICA. Preciso de informações sobre reciclagem de thinner, fabricante de máquinas para reciclagem e viabilidade.

RESPOSTA TÉCNICA. Preciso de informações sobre reciclagem de thinner, fabricante de máquinas para reciclagem e viabilidade. RESPOSTA TÉCNICA Título Reciclagem de Thinner Resumo Informações de como é feita a reciclagem de solventes orgânicos como o thinner, fornecedores de equipamentos para reciclagem dos mesmos e viabilidade

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

TERMODINÂMICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS. Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em. Universidade Santa Cecília Santos / SP

TERMODINÂMICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS. Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em. Universidade Santa Cecília Santos / SP CONCEITOS FUNDAMENTAIS Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em Universidade função do que Santa desejamos Cecília Santos estudar / SP termodinamicamente. Tudo que se situa fora do

Leia mais

Fenômenos de Transporte

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Processos metalúrgicos 2012/2 Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Motivação O que é transporte? De maneira geral, transporte

Leia mais

'HVFULomRGDSODQWD. 'HVFULomRGRSURFHVVRGHVHFDJHP

'HVFULomRGDSODQWD. 'HVFULomRGRSURFHVVRGHVHFDJHP 'HVFULomRGDSODQWD Neste capítulo, será descrita a planta de produção de vapor para secagem do fermento. Os dados desta descrição correspondem às instalações em funcionamento durante o ano de 2002 de uma

Leia mais

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento.

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 39 2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 2.1 Introdução Apresenta-se neste capítulo uma breve análise dos princípios básicos do

Leia mais

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base).

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). Etapas do processo: - obtenção dos pós metálicos - mistura

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Fundamentos de Engenharia Solar. Racine T. A. Prado

Fundamentos de Engenharia Solar. Racine T. A. Prado Fundamentos de Engenharia Solar Racine T. A. Prado Coletores Solares Um coletor solar é um tipo específico de trocador de calor que transforma energia solar radiante em calor. Duffie; Beckman Equação básica

Leia mais

Unidades externas compactas e modulares As unidades externas do SMMS possuem conceito modular, no qual unidades com diferentes capacidades têm as mesmas dimensões. Vazão precisa de refrigerante CARACTERÍSTICAS

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

Comportamento Dinâmico do Sistema Térmico de uma Caldeira Genérica

Comportamento Dinâmico do Sistema Térmico de uma Caldeira Genérica Comportamento Dinâmico do Sistema Térmico de uma Caldeira Genérica Luiz Felipe da S. Nunes Fábio P. de Araújo Paulo Renato G. de Souza Resumo O presente trabalho consiste em análise computacional do sistema

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes

GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes Proposta REFINARIAS Subgrupo : CETESB, PETROBRAS Visão do Setor 12 Refinarias PETROBRAS: REMAN AM RPCC - RN RLAM BA LUBNOR CE REGAP MG REDUC RJ

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio Reações a altas temperaturas Diagrama de Equilíbrio Propriedades de um corpo cerâmico Determinadas pelas propriedades de cada fase presente e pelo modo com que essas fases (incluindo a porosidade) estão

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Universidade Federal do Ceará Biomassa Professora: Ruth Pastôra Saraiva

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais