Espinha Bífida. Dr. Fábio Agertt

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Espinha Bífida. Dr. Fábio Agertt"

Transcrição

1 Espinha Bífida Dr. Fábio Agertt

2

3 Neurônio Motor Superior/Inferior

4

5 Espinha Bífida Defeito de fechamento do tubo neural; Variedade de apresentações e gravidade; As características podem ser diagnosticadas com ultra-sonografia obstétrica; Pode haver associação com a paraplegia, incontinência urinária/intestinal, além de outras malformações dos membros; Também podem ocorrer malformações na base do crânio / intracraniana.

6 Números Incidência de 0,5 a 1 por mil nascidos vivos; Afeta 5% dos casos na segunda e até 15% na terceira gestação. Mortalidade 28% até 10 anos de idade; Estima-se mil casos por ano no Brasil; Custo nos Estados Unidos: 250 mil dólares/paciente.

7 Espinha Bífida Defeito de fechamento do Tubo Neural

8 Etiologia Teratógenos Agentes infecciosos Distúrbios no Metabolismo Materno Condições Genéticas

9 Evento Crítico Semanas Fechamento do tubo neural Defeito 3-6 Espinha Bífida, Esquizencefalia Clivagem dorsal 5-6 Holoprosencefalia Diferenciação ventral 5-6 Displasia Septo- Óptica Proliferação 8-16 Microcefalia Migração inicial Heterotopia periventricular Migração Lissencefalia Des. Cerebelar Dandy-Walker, Joubert Diferenciação/Organiza ção Retardo Mental

10

11 Fechamento do Tubo Neural Deficiência de Ácido Fólico: Risco 2 a 8 vezes maior; Previne 50 a 70% dos casos Ácido retinóico: aumenta o risco Genética: Um parente aumenta o risco 3 a 8%, 2 parentes 10% Valproato e Carbamazepina

12 Fechamento do Tubo Neural 400 mg diários Atua na formação do DNA Resolução RDC 344, de 13 de dezembro de 2002 Prevenção: 4 semanas antes, ideal 3 meses

13 Espinha Bífida Oculta: 5% da População Disrafismo Oculto (Seio Dermal) Encefalocele Anencefalia Meningocele Mielomeningocele Diastematomielia Agenesia Sacral Clínica

14 Clínica Características: Capacidade cognitiva normal a subnormal Graus de paresias - flácidas Disfunção esfincteriana Nível da Lesão

15

16

17

18

19 Hidrocefalia Condições associadas Malformação Chiari II Siringomielia

20 Nível da lesão é identificável no exame Clínica O nível externo da lesão nem sempre correlaciona com os dados clínicos Ë importante definir o tipo de paralisia, se flácida ou espástica 10-25% dos pacientes apresentam paraparesia espástica

21 Clínica Espasticidade tem sido associado a paraparesia de pior prognóstico para deambular e com grande número de procedimentos ortopédicos Nas lesões torácicas há tendência maior de envolvimento encefálico e alterações cognitivas

22 Clínica Lesões lombares altas: Variável força de flexão de quadril/adução de quadril Ausência de força de extensor de quadril, adução de quadril, e movimentos de joelho e tornozelo Lesões lombares baixas: Flexão de quadril, adução de quadril, força do quadríceps estão presentes; Abdução de quadril, força de dorsiflexores é variável; força de flexores plantares está ausente Lesões sacrais Perda de força do flexor plantar é variável; acima presente

23 Complicações Envolvimento de membros superiores pode ocorrer Espasticidade de mmss ocorre em 20% Relacionado principalmente hidrocefalia e limita muito as AVD Hidrocefalia também altera coordenação de função de mmss (Chiari) Início precoce de espasticidade ou flacidez pode ser um marcador de progressão da disfunção neurológica

24 Complicações Alterações de coluna relacionada a altura da lesão Escoliose Cifose Deformidades articulares Baixa estatura Anormalidades da coluna e contraturas de mmii Atrofia secundária Alteração endócrina relacionada à hidrocefalia Paralisia de músculos oculares (Chiari) Dificuldade de deglutição, fala (Chiari)

25 Malformação de Chiari

26 Hidrocefalia Não-comunicante Estenose de aqueduto Monro

27 0 aos 3 anos de idade Orientações Tratamento Prevenção da Bexiga Neurogênica Estimulação do desenvolvimento: aquisições simples e complexas. Evitar deformidades Indica-se o ortostatismo, com a ajuda de aparelhos: melhorar a força do tronco.

28 3 a 6 anos de idade Definir a capacidade funcional. Tratamento Potencial para deambulação: auxílio (muletas) Para as crianças que andam, as órteses e as cirurgias ortopédicas podem melhorar a marcha. Fraqueza muscular acentuada fator limitante. Atividades físicas como natação, basquete integração social Independência no período escolar - Evitar ajuda excessiva

29 6 a 12 anos de idade Tratamento Seis anos: limite para adquirir marcha, independente do tratamento Treino da independência funcional Atraso cognitivo: dificulta a aprendizagem de atividades Acessibilidade Ortopedia - intervenção

30 Medicações Disfunção vesical Tratamento Anticolinérgicos Oxibutinina, suprime a atividade do detrusor vesical Antidepressivos Imipramina

31 Tratamento Controle de hidrocefalia e Chiari Controle de medula presa e siringomielia Escaras de pressão ocorrem em 85-95% da infância à adolescência Diminuição de densidade mineral óssea Obesidade

32 Prognóstico Sem hidrocefalia melhora prognóstico Melhor nas lesões de baixo nível Deambular: 50-60% vai deambular 20% com apoio de órteses / aparelho Necessita melhor força em iliopsoas, glúteo médio, e/ou quadríceps. L5 ou quadríceps bom aos 3 anos de idade é bom preditor de deambulador comunitário Máxima capacidade é atingida aos 8-9 anos

33

DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL

DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL DFTN defeito fechamento tubo neural 3 a sem. vida intra-uterina defeito ósseo (coluna) e tecido nervoso (medula) paralisia Mielomeningocele FECHAMENTO BOLSA INTRA

Leia mais

HERANÇA MULTIFATORIAL

HERANÇA MULTIFATORIAL HERANÇA MULTIFATORIAL Resulta de uma combinação de PEQUENAS VARIAÇÕES nos genes que juntas podem produzir ou predispor a um grave defeito, em geral EM CONJUNTO COM FATORES AMBIENTAIS. Tendem a recorrer

Leia mais

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP T.R.M. Coluna cervical Paciente 1 Paciente 2 RESSONÂNCIA TRM Traumas = 85% casos Com lesão medular Estabilização

Leia mais

A FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA A FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA MARIA CECILIA DA SILVA¹; DUARTE, HEBILA FONTANA² RESUMO Mielomeningocele (MMC) é uma malformação congênita

Leia mais

REABILITAÇÃO FÍSICA EM LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA NA FASE AGUDA

REABILITAÇÃO FÍSICA EM LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA NA FASE AGUDA 90 REABILITAÇÃO FÍSICA EM LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA NA FASE AGUDA Cristiana Gomes da Silva Orientação: Fisioterapeuta Serginaldo José dos Santos Orientação Metodológica: Prof. Ms. Heitor Romero Marques

Leia mais

Mulheres que receberam complementação vitamínica com ácido fólico, apresentaram uma incidência muito menor de filhos portadores de mielomeningocele.

Mulheres que receberam complementação vitamínica com ácido fólico, apresentaram uma incidência muito menor de filhos portadores de mielomeningocele. Mielomeningocele AUTOR: Brena Guedes de Siqueira Rodrigues Fisioterapeuta Contato: brenagsr@yahoo.com.br Conceito: Segundo Lucareli (2002), esta é uma das formas de disrafismo espinhal, ocasionada por

Leia mais

REABILITAÇÃO EM LM. M. Angela Gianni

REABILITAÇÃO EM LM. M. Angela Gianni MEDULA ESPINHAL Via de comunicação cérebro X restante do corpo Centro regulador de funções nobres LESÃO MEDULAR Déficits sensitivos motores Alterações viscerais sexuais tróficas ETIOLOGIA TRAUMÁTICA: fraturas

Leia mais

USO DO PARAPODIUM COMO TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA O ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

USO DO PARAPODIUM COMO TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA O ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS USO DO PARAPODIUM COMO TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA O ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS LANGE, Rosa Cesar Dedoja 1 SANTOS, Elizama Beltrão Brito dos 2 ORTIZ, Tatiana de Arruda

Leia mais

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e

Leia mais

RESUMO. Mariana de Melo Vaz, Flávia Martins Gervásio, Acácia Gonçalves Ferreira Leal, Darlan Martins Ribeiro, João Alírio Teixeira Silva Júnior

RESUMO. Mariana de Melo Vaz, Flávia Martins Gervásio, Acácia Gonçalves Ferreira Leal, Darlan Martins Ribeiro, João Alírio Teixeira Silva Júnior AVALIAÇÃO DO EFEITO DO USO DE ÓRTESES SOBRE OS PARÂMETROS ANGULARES NO PLANO SAGITAL DA MARCHA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SEQUELA DE MIELOMENINGOCELE NÍVEIS LOMBAR BAIXO E SACRAL Mariana de Melo Vaz,

Leia mais

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida Quadril Questão de Concurso Treinando... (QUEIMADAS - PB) A capacidade do corpo de transformar movimentos angulares estereotipados das articulações em movimentos curvilineares mais eficientes das partes

Leia mais

REABILITAÇÃO NA MIELOMENINGOCELE. Luciane Robaina - Médica Fisiatra Coordenadora Clinica AACD/RS Responsável pela clinica de Mielomeningocele AACD/RS

REABILITAÇÃO NA MIELOMENINGOCELE. Luciane Robaina - Médica Fisiatra Coordenadora Clinica AACD/RS Responsável pela clinica de Mielomeningocele AACD/RS REABILITAÇÃO NA MIELOMENINGOCELE Luciane Robaina - Médica Fisiatra Coordenadora Clinica AACD/RS Responsável pela clinica de Mielomeningocele AACD/RS DEFINIÇÃO Espinha bífida consiste no grupo de defeitos

Leia mais

Definição. Estigmas. Entender as limitações. Valorizar: Qualidades. Deficiência Motora IBGE Censo pessoas

Definição. Estigmas. Entender as limitações. Valorizar: Qualidades. Deficiência Motora IBGE Censo pessoas Deficiência Motora IBGE 2010 Censo 2010-190.755.799 pessoas Está presente em 6,95% Prof. Ivan Lima Schonmann CREF 082406-G/SP Segunda maior prevalência Resultados preliminares 16/11/2011 Estigmas Incapaz

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUI-MEDULAR TRM TRAUMA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM TRM Traumatismo Raqui Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou permanente

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 05/2013 PS 45 FISIOTERAPEUTA I (Ambulatório de Fisiatria) Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 05/2013 PS 45 FISIOTERAPEUTA I (Ambulatório de Fisiatria) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 05/2013 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 45 FISIOTERAPEUTA I (Ambulatório de Fisiatria) 01. C 11. B 21. E 02. B 12.

Leia mais

Procedimento x CID Principal

Procedimento x CID Principal Ministério da Saúde - MS Secretaria de Atenção à Saúde Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS Procedimento x CID Principal 03.01.07.010-5 ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO

Leia mais

Espinha bífida. Introdução

Espinha bífida. Introdução Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Texeira Espinha bífida Introdução Espinha bífida é um defeito congênito caracterizado por formação incompleta

Leia mais

NEOPRENE ORTOPEDIA PIERQUIM * QUALIDADE CONFORTO SEGURAÇA* ORTOPEDIA PIERQUIM

NEOPRENE ORTOPEDIA PIERQUIM * QUALIDADE CONFORTO SEGURAÇA* ORTOPEDIA PIERQUIM NEOPRENE ÓRTESE SUROPODÁLICAS (AFO) GOTEIRA: utilizada para imobilização do tornozelo e pé. Confeccionada após molde gessado, permite bom posicionamento articular. O modelo suropodálico pode substituir

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

sistema de transporte coletivo urbano os portadores de deficiência e acompanhante, os portadores de HIV positivo e dá outras providências".

sistema de transporte coletivo urbano os portadores de deficiência e acompanhante, os portadores de HIV positivo e dá outras providências. 1/8 DECRETO Nº 516, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2015. REGULAMENTA A LEI Nº 4.696, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2002, QUE "DISPENSA DO PAGAMENTO DA TARIFA NO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO OS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

Leia mais

Prof. Douglas Monteiro. Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia

Prof. Douglas Monteiro. Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Prof. Douglas Monteiro. Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Uma das condições mais graves entre as síndromes incapacitantes. Incidência: o 11.300 novos casos/ano o Faixa etária 20 a 24 anos

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

TRAUMATISMOS DE COLUNA SINAIS & SINTOMAS

TRAUMATISMOS DE COLUNA SINAIS & SINTOMAS TRAUMATISMOS DE COLUNA SINAIS & SINTOMAS 1 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Os nervos espinhais são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e inferiores e de parte da cabeça. São de 31 pares

Leia mais

Histologia e Embriologia do Sistema Nervoso. Dr. Fábio Agertt

Histologia e Embriologia do Sistema Nervoso. Dr. Fábio Agertt Histologia e Embriologia do Sistema Nervoso Dr. Fábio Agertt Células Células tronco-neurais Auto-renovação Diferenciar em neurônios e células gliais Migrar para regiões em desenvolvimento e reparação Mais

Leia mais

Herança multifatorial

Herança multifatorial Introdução Herança multifatorial Conceito Fundamentos básicos da herança multifatorial Modelo básico Distribuição normal sino 1 Exemplos de características multifatoriais O modelo de limiar Normais Altura

Leia mais

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto Doenças Adquiridas do Neurônio Motor Msc. Roberpaulo Anacleto ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Unidade motora: Esclerose Lateral Amiotrófica Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios motores

Leia mais

Avaliação do Sistema músculoesquelético. adulto e no idoso. Profª. Drª. Paula Cristina Nogueira

Avaliação do Sistema músculoesquelético. adulto e no idoso. Profª. Drª. Paula Cristina Nogueira Avaliação do Sistema músculoesquelético no adulto e no idoso Profª. Drª. Paula Cristina Nogueira Objetivos da aula Que o aluno seja capaz de: Realizar avaliação musculoesquelética geral Realizar exame

Leia mais

Herança multifatorial

Herança multifatorial Introdução Herança multifatorial Conceito Fundamentos básicos da herança multifatorial Modelo básico Distribuição normal sino 1 Exemplos de características multifatoriais O modelo de limiar Normais Altura

Leia mais

Deficiência Intelectual. RCG441 Genética Médica 2016

Deficiência Intelectual. RCG441 Genética Médica 2016 Deficiência Intelectual RCG441 Genética Médica 2016 Epidemiologia do ADNPM/DI 2 a 3% da população nos países desenvolvidos IBGE 2000: 1,2% da população brasileira 60 a 70% da clientela de serviços de genética

Leia mais

PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL

PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL CONCEITO Grupo de desordens motoras não progressivas, porém sujeitas a mudanças, resultante de lesão do cérebro nos primeiros estágios do seu desenvolvimento. Os distúrbios

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA Artigo de Conclusão de Estágio III Por Thiago Viana Santos Campos dos Goytacazes

Leia mais

Mielomeningocele. Mielomeningocele. Incidência. Etiologia. Profa. Andréa Cristina de Lima. As causas da mielomeningocele são multifatoriais incluindo:

Mielomeningocele. Mielomeningocele. Incidência. Etiologia. Profa. Andréa Cristina de Lima. As causas da mielomeningocele são multifatoriais incluindo: Mielomeningocele Mielomeningocele Devido a falha do fechamento do tubo neural entre a 3 a e 4 a semana de desenvolvimento intra-útero; A medula espinhal e as meninges ficam contidas na bolsa cística; O

Leia mais

DEFICIENCIA INTELECTUAL

DEFICIENCIA INTELECTUAL DEFICIENCIA INTELECTUAL IMPORTÂNCIA DA CAUSA GENÉTICA NA INVESTIGAÇÃO VICTOR E. FARIA FERRAZ DEPARTAMENTO DE GENÉTICA estado de redução notável do funcionamento intelectual, significativamente abaixo

Leia mais

Amiotrofias Espinhais Progressivas

Amiotrofias Espinhais Progressivas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Amiotrofias Espinhais Progressivas Av. Pará n 1720, Bloco 2A sala 2A 01 Campus Umuarama CEP: 38400-902

Leia mais

Guia de Serviços Atualizado em 12/03/2019

Guia de Serviços Atualizado em 12/03/2019 Guia de Serviços Atualizado em 12/03/2019 Realizar consulta de neurocirurgia em crianças Atualizado em: 14/02/2019 Descrição O Serviço de Neurocirurgia Pediátrica se propôe avaliar e acompanhar pacientes

Leia mais

Neurofisiologia do Movimento. Dr. Fábio Agertt

Neurofisiologia do Movimento. Dr. Fábio Agertt Neurofisiologia do Movimento Dr. Fábio Agertt Córtex Motor Planejamento, iniciação, direcionamento do movimento Núcleos da base Ajuste da iniciação Centros do tronco cerebral Movimentos básicos e controle

Leia mais

EXERCÍCIO PARA IDOSOS

EXERCÍCIO PARA IDOSOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS UFSCAR PÓS-GRADUAÇ GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FISIOLÓ FISIOLÓGICAS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA IDOSOS Qual o tipo de exercício e carga em que os idosos podem se exercitar?

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto CÓDIGO Sub-departamento de Educação Especial

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto CÓDIGO Sub-departamento de Educação Especial Sub-departamento de Educação Especial DEFICIÊNCIA MOTORA Deficiência motora corresponde a uma disfunção, de carácter congénito ou adquirido, que afecta a motricidade dos indivíduos (mobilidade, coordenação,

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça.

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça. BOLA SUIÇA Bola Suíça A bola própria para exercícios terapêuticos foi criada a pedido da fisioterapeuta suíça Susanne Klein- Volgebach por volta de 1963, na Itália, por um fabricante de brinquedos, o Sr.

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Síndromes Motoras PARTE 4

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Síndromes Motoras PARTE 4 SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Síndromes Motoras PARTE 4 Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP SÍNDROMES MOTORAS ALTERAÇÕES AO EXAME DA MOTRICIDADE

Leia mais

ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR)

ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR) ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR) Puxar uma perna para o tronco 1 - Alongamento da região posterior da coxa:

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos

Prova de Conhecimentos Específicos PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº003/2015 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CARGO: FISIOTERAPEUTA Nome do candidato: Doc. Identificação: Prova de Conhecimentos Específicos 1) Modo ventilatório é a forma como

Leia mais

O PERFIL DE NECESSIDADES ESPECIAIS APRESENTADOS PELOS ALUNOS COM SEQUELAS DE MIELOMENINGOCELE INCLUÍDOS NO ENSINO REGULAR.

O PERFIL DE NECESSIDADES ESPECIAIS APRESENTADOS PELOS ALUNOS COM SEQUELAS DE MIELOMENINGOCELE INCLUÍDOS NO ENSINO REGULAR. O PERFIL DE NECESSIDADES ESPECIAIS APRESENTADOS PELOS ALUNOS COM SEQUELAS DE MIELOMENINGOCELE INCLUÍDOS NO ENSINO REGULAR. CAROLINE PENTEADO DE ASSIS; Universidade Federal de São Carlos/ Programa de Pós

Leia mais

Avaliação em DI - Protocolo Clínico

Avaliação em DI - Protocolo Clínico Avaliação em DI - Protocolo Clínico 1. Avaliação psico-social 2. Avaliação Médica, com ênfase no exame neurológico e genético-clínico. 3. Heredogramas e Detecção de Famílias com múltiplos afetados e consangüinidade.

Leia mais

Escrito por Isabel Amaral Domingo, 12 Outubro :49 - Actualizado em Sábado, 29 Novembro :46

Escrito por Isabel Amaral Domingo, 12 Outubro :49 - Actualizado em Sábado, 29 Novembro :46 Após um AVC, a sensibilidade e o controlo dos movimentos do doente encontram-se muitas vezes diminuídos. Por isso, é muito importante ter cuidado com a posição em que se põem, pois podem não ser capazes

Leia mais

REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2016 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS

REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2016 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2016 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS Código Procedimento Autorização Prévia Valor 2.01.03.00-0

Leia mais

Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico

Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico Prof. Dr. José Carlos B. Galego 1-Introdução: A medula espinal estende-se da base do crânio até o nível da segunda vértebra lombar, por onde cursam

Leia mais

CLINICOS MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO S R$ 79,88 R$ 81,52 AMBULATORIAIS

CLINICOS MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO S R$ 79,88 R$ 81,52 AMBULATORIAIS SUB 20101228 S AVALIACOES / ACOMPANHAMENTO CLINICO AMBULATORIAL POS- ACOMPANHAMENTOSTRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA N R$ 92,16 R$ 92,16 20102011 S MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO

Leia mais

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch QUADRIL / PELVE Prof. Gabriel Paulo Skroch 1. ANATOMIA Mulher Homem Ilíaco e extremidade superior do fêmur Vista anterior Vista posterior Superfícies articulares da articulação coxo-femural, cápsula e

Leia mais

A criança portadora de deficiência

A criança portadora de deficiência A criança portadora de deficiência Unifenas - FCM Pediatria e Puericultura Prof. Dr. Orlando A. Pereira Pessoas Portadoras de Deficiências São pessoas que apresentam significativas diferenças físicas,

Leia mais

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Síndromes medulares Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Transsecção completa da medula espinal *Interrupção dos tratos motores e sensitivos

Leia mais

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII)

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) 1 SÓLEO GASTROCNÊMIO FIBULAR TIBIAL POSTERIOR FLEXORES CURTO DOS DEDOS L C (Marques, 2005) 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÉ BIPEDESTAÇÃO /MARCHA MECANISMO ANTIGRAVITACIONAL

Leia mais

André Luís Montillo UVA

André Luís Montillo UVA André Luís Montillo UVA Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. É determinada por osteoclastos anormais que aceleram o remodelamento

Leia mais

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012 Amplitude de Movimento Amplitude de Movimento Professora: Christiane Riedi Daniel É o movimento completo de uma articulação ADM completa depende de: ADM Articular termos como flexão, extensão... goniometria

Leia mais

ANENCEFALIA. Prof. Diotto

ANENCEFALIA. Prof. Diotto ANENCEFALIA Prof. Diotto O QUE É ANENCEFALIA? A anencefalia é uma malformação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana. É proveniente de um defeito no fechamento

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI 21 DE SETEMBRO DE 2009 Deficiência Física Definição É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores

Leia mais

REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS

REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS Código Procedimento Autorização Prévia Valor 2.01.03.00-0

Leia mais

Anestesia em Pacientes com Paralisia Cerebral

Anestesia em Pacientes com Paralisia Cerebral Anestesia em Pacientes com Paralisia Cerebral Quais os Desafios? Marcius Vinícius M. Maranhão TSA Hospital Universitário Oswaldo Cruz Recife - PE Doença não progressiva que afeta a movimentação e postura

Leia mais

Saúde do Idoso. Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos.

Saúde do Idoso. Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos. Saúde do Idoso Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos. No Brasil, portanto, é classificado como idoso quem completa

Leia mais

Fatores que influenciam o prognóstico deambulatório nos diferentes níveis de lesão da mielomeningocele

Fatores que influenciam o prognóstico deambulatório nos diferentes níveis de lesão da mielomeningocele 80 Artigo Original Fatores que influenciam o prognóstico deambulatório nos diferentes níveis de lesão da mielomeningocele Factors they influence the prognostic ambulatory for the different levels of injury

Leia mais

Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia TRM. Prof. Marcelo Bragança dos Reis

Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia TRM. Prof. Marcelo Bragança dos Reis Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia TRM Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução 1) Lesão medular 2) Exame neurológico 3) Padrões de lesão medular 4) Padrões de fratura 5) Choque medular

Leia mais

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica

Leia mais

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE NATHALIA REGLY ALVES DE OLIVEIRA ANÁLISE OBSERVACIONAL DA MARCHA EM UMA CRIANÇA COM MIELOMENINGOCELE: Um estudo de caso ARIQUEMES RO 2017 Nathalia Regly Alves de Oliveira

Leia mais

Esclerose Múltipla. Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia

Esclerose Múltipla. Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Esclerose Múltipla Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Esclerose Múltipla Doença crônica, desmielinizante do SNC, geralmente incapacitante Jean Charcot, 1868 Tríade

Leia mais

TERMO ADITIVO DO NÚMERO DE VAGAS REFERENTE AO EDITAL

TERMO ADITIVO DO NÚMERO DE VAGAS REFERENTE AO EDITAL TERMO ADITIVO DO NÚMERO DE VAGAS REFERENTE AO EDITAL 2017.2 Curso Administração e Contábeis Disciplina: Matemática Financeira. Turno: Manhã/Tarde/Noite Vagas: 2 para cada turno Juros simples Juros compostos

Leia mais

A FISIOTERAPIA COMO TRATAMENTO NA POLIOMIELITE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1. INTRODUÇÃO

A FISIOTERAPIA COMO TRATAMENTO NA POLIOMIELITE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1. INTRODUÇÃO A FISIOTERAPIA COMO TRATAMENTO NA POLIOMIELITE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1. INTRODUÇÃO A poliomielite é uma doença infecciosa aguda causada pelo poliovírus, que afeta o sistema nervoso central e leva à

Leia mais

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO I - Duração: 3 anos II - Número de vagas: 12 por ano III - Objetivo Geral: Formação de médicos para a atividade profissional

Leia mais

FACULDADE REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERP

FACULDADE REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERP FACULDADE REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERP - 2015- medicina REABILITAÇÃO FUNCIONAL- Acidente Vascular Cerebral Docentes: Profa Dra Neuseli Lamari e Profa Dra Maysa Alahmar Bianchin

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE (FACES) PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE (FACES) PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE (FACES) PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA BRUNA CAMILA RUFINO GUALBERTO DE BRITO KAIO ALVES PAULINO ANÁLISE DO PERFIL

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional EMANUELA JUVENAL MARTINS Análise comparativa da força, potência e fadiga muscular de crianças

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências CURSO: Fisioterapia

Leia mais

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... 27/06/16 Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... na ausência de causa infecciosa ou outra doença que

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 1 técnica de exame 1

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 1 técnica de exame 1 SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 1 técnica de exame 1 Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO DIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO

Leia mais

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. CLAUDIA WITZEL A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. De causa ainda desconhecida, foi descrita inicialmente em

Leia mais

Anatomia Humana. A- Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor. B- Anatomia do Aparelho Cardiorespiratório

Anatomia Humana. A- Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor. B- Anatomia do Aparelho Cardiorespiratório Anatomia Humana A- Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor B- Anatomia do Aparelho Cardiorespiratório C- Anatomia dos Sistemas Endócrino e Digestório D- Anatomia do Aparelho Genitourinário E- Anatomia do

Leia mais

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) UM ESTUDO DE CASO

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) UM ESTUDO DE CASO ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) UM ESTUDO DE CASO Barbara Passos de Sá 1, Cláudia Inês Sebastiany 2, Fabíola Lindeman Ferla 3, Priscila Luisa Simon 4 e Lydia Christmann

Leia mais

ORTOPEDIA.

ORTOPEDIA. ORTOPEDIA Membros Superiores braços Membros Inferiores pernas Atitude: Postura global ou segmentar, REVERSÍVEL, assumida voluntária ou reflexamente Deformidade: Alteração PERMANENTE da forma de um membro

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

É uma cromossomopatia, cujo quadro clínico global deve ser explicado por um desequilíbrio na constituição cromossômica (presença de 1 cromossomo 21

É uma cromossomopatia, cujo quadro clínico global deve ser explicado por um desequilíbrio na constituição cromossômica (presença de 1 cromossomo 21 SÍNDROME DE DOWN É uma cromossomopatia, cujo quadro clínico global deve ser explicado por um desequilíbrio na constituição cromossômica (presença de 1 cromossomo 21 extra) caracterizando assim, uma trissomia

Leia mais

LINHA DE CUIDADO DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA

LINHA DE CUIDADO DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA LINHA DE CUIDADO DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA Nome da atividade: Programa de Acompanhamento e Intervenção Precoce em Bebês de Risco nos Três Primeiros Anos de Vida Tipo de atividade: Atividade de Extensão

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 05/2011 PS 30 MÉDICO I - Fisiatria Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 05/2011 PS 30 MÉDICO I - Fisiatria Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 05/2011 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 30 MÉDICO I Fisiatria 01. A 11. D 21. E 02. C 12. E 22. E 03. C 13. D 23.

Leia mais

Questionário compreensivo das displasias ósseas em Portugal. Junho 2017

Questionário compreensivo das displasias ósseas em Portugal. Junho 2017 Questionário compreensivo das displasias ósseas em Portugal Junho 2017 Este questionário foi criado pela ANDO Portugal, Associação Nacional de Displasias Ósseas, com o objectivo de recolher dados que permitam

Leia mais

RISCOS E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

RISCOS E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS RISCOS E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS O aumento da expectativa de vida nos países em desenvolvimento tem provocado preocupação com a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos, principalmente quanto à

Leia mais

O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas

O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas Thaianny Cristine Salles da Silva Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga, Especialista

Leia mais

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra.

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. ANÁLISE DA MARCHA DEFINIÇÃO Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. Constitui-se se de movimentos automatizados que variam de

Leia mais

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE DELIA PEREIRA DA VEIGA ESTIMULAÇÃO PRECOCE NO DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS COM MIELOMENINGOCELE ARIQUEMES-RO 2013 Delia Pereira da Veiga ESTIMULAÇÃO

Leia mais

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015 TEMA Tecnologia Assistiva Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta 30 de abril de 2015 IBGE 2010 Acessibilidade No Brasil 23,91% da população possui alguma

Leia mais

AEE PARA DEFICIÊNCIA FÍSICA E MOBILIDADE REDUZIDA

AEE PARA DEFICIÊNCIA FÍSICA E MOBILIDADE REDUZIDA AEE PARA DEFICIÊNCIA FÍSICA E MOBILIDADE REDUZIDA Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / AEE PARA DEFICIÊNCIA FÍSICA E MOBILIDADE REDUZIDA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5

Leia mais

Distúrbios multifatoriais e malformações congênitas

Distúrbios multifatoriais e malformações congênitas Distúrbios multifatoriais e malformações congênitas Complexas interações entre diversos fatores genéticos e ambientais HERANÇA MULTIFATORIAL (COMPLEXA) Defeitos congênitos, infarto, câncer, doenças mentais,

Leia mais

Doença Neuromuscular AMIOTROFIA ESPINHAL PROGRESSIVA

Doença Neuromuscular AMIOTROFIA ESPINHAL PROGRESSIVA Doença Neuromuscular AMIOTROFIA ESPINHAL PROGRESSIVA Juliana R. Fonseca e Eliane Degutis Terapeutas Ocupacionais Capacitação Deficiência Fisica SRE - Agosto/2014 Amiotrofia Espinhal Progressiva (AMEP)

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MESTRADO EM DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MESTRADO EM DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MESTRADO EM DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO Avaliação do desempenho funcional de crianças com Mielomeningocele, através da aplicação

Leia mais

Quadro das deficiências definidas no Decreto nº 5.296/2004 para cumprimento da Lei de Cotas - Lei 8.213/91

Quadro das deficiências definidas no Decreto nº 5.296/2004 para cumprimento da Lei de Cotas - Lei 8.213/91 Quadro das deficiências definidas no Decreto nº 5.296/2004 para cumprimento da Lei de Cotas - Lei 8.213/91 A Deficiência Física A deficiência física é definida como qualquer alteração, completa ou parcial,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Revisão Ortopedia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Revisão Ortopedia UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG Revisão Ortopedia Ossificação Endocondral Estudo do Quadril Momento de Força Estudo do Quadril Atua

Leia mais

EFEITOS DA FISIOTERAPIA PARA REDUÇÃO DA ESPASTICIDADE EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL: Uma Revisão Bibliográfica

EFEITOS DA FISIOTERAPIA PARA REDUÇÃO DA ESPASTICIDADE EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL: Uma Revisão Bibliográfica EFEITOS DA FISIOTERAPIA PARA REDUÇÃO DA ESPASTICIDADE EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL: Uma Revisão Bibliográfica Bianca Aparecida Saccuchi da Silva Graduanda em Fisioterapia, Faculdades Integradas

Leia mais

PREFEITURA DE GUARULHOS

PREFEITURA DE GUARULHOS PREFEITURA DE GUARULHOS SECRETARIA ESPECIAL DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS LEI Nº 7.455, DE 07 DE JANEIRO DE 2016. Substitutivo nº 01 ao Projeto de Lei nº 2860/2015 de autoria do Poder Executivo. Decreto Mensagem

Leia mais

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU SISTEMA LOCOMOTOR OBJETIVOS Identificar as estruturas e funções dos ossos do sistema locomotor; Analisar a importância deste sistema para processo de movimentação e locomoção;

Leia mais