Anestesia em Pacientes com Paralisia Cerebral

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1 Anestesia em Pacientes com Paralisia Cerebral Quais os Desafios? Marcius Vinícius M. Maranhão TSA Hospital Universitário Oswaldo Cruz Recife - PE

2 Doença não progressiva que afeta a movimentação e postura Incidência: 2:1000 nascidos vivos nos países desenvolvidos Lesão cerebral: pré-natal, perinatal ou pós-natal As manifestações clínicas estão relacionadas com a área comprometida Quadro clínico - Comprometimento cognitivo - Perda sensorial - Alterações de comportamento e comunicação - Doenças crônicas sistêmicas: sistema nervoso central, ortopédicas, gastrointestinais e respiratórias

3 Prematuro - Leucomalácia devido a hemorragia periventricular - Lesão isquêmica intraútero RN a termo - Acidente vascular encefálico - Infecção pré-natal - Doenças da tireóide - Alterações genéticas Pós-natal - Meningite - Encefalite viral - Hidrocefalia - Trauma Etiologia

4 Espástica - Quadriplégica - Diplégica - Hemiplégica Classificação Discinética - Distonia - Atetose - Corea Atáxica Hipotônica Mista

5 Paciente especial Anestesiologista especial Amor Carinho Sinceridade Tolerância Tempo

6 Cirurgias Mais Frequentes Ortopédicas - Escoliose - Tenotomias - Osteotomias Cirurgia Geral - Anti-refluxo - Gastrostomia - Herniorrafia inguinal Aplicação de toxina botulínica

7 Equipe multidiciplinar PARALISIA CEREBRAL Presença e informações dos pais ou cuidadores indispensáveis Sistema Nervoso Central - Retardo mental - Dificuldade de aprendizado - Dificuldade de comunicação - Déficit de atenção - Depressão e alterações emocionais - Agressividade e hiperatividade - Epilepsia (30% dos pacientes) Avaliação Pré-Operatória comum na hemiplegia espástica convulsões tônico-clônicas e parciais complexas são frequentes manter anticonvulsivante até o dia da cirurgia e recomeçar o mais precocemente possível no pós-operatório

8 Avaliação Pré-Operatória Sistema Gastrointestinal - Refluxo gastro-esofageano - Sialorreia - Desnutrição - Disturbios hidroeletrolíticos e anemia Sistema Respiratório - Causa mais frequente de morte - Aspiração pulmonar - Doença pulmonar crônica - Escoliose: pneumopatia restritiva - Pré-operatório Fisioterapia Antibióticos Broncodilatadores

9 Avaliação Pré-Operatória Sistema Respiratório - Avaliação da via aérea cáries dentárias perda de dentes disfunção de ATM Subluxação atlanto-axial Dificuldades na laringoscopia e intubação traqueal

10 Olhos PARALISIA CEREBRAL - Retinopatia da prematuridade - Estrabismo - Ambliopia - Alterações do campo visual - Cegueira cortical Sistema Ósteo-Articular - Contratura e deformidades em articulações dos MMSS e MMII - Úlceras de decúbito - Infecções de pele Alterações do Sono - Dificuldade para dormir - Sono irregular Avaliação Pré-Operatória

11 Avaliação Pré-Operatória Fármacos de Uso Crônico - Anticonvulsivantes - Antiespásticas - Anticolinérgicos - Agentes anti-refluxo gastro-esofageeano Antíacidos Antagonistas H 2 da histanina Inibidores da bomba de prótons Gastrocinéticos - Laxantes - Antidepressivos - Sedativos

12 Avaliação Pré-Operatória Fármacos de Uso Crônico BACLOFENO - Manter até o dia da cirurgia - Suspensão abrupta Convulsões Desorientação Prurido Alucinações Discinesias - Associado a anestesia geral: hipotensão e bradicardia - Benzodiazepínicos, barbitúricos e propofol potencializam o efeito do baclofeno Medicação Pré-Anestésica - Benzodiazepínicos: diminui a ansiedade e espasmos musculares - Anticolinérgicos - EMLA

13 Fatores de Risco para Complicações Intra e Pós-Operatórias Crianças que não deabulam Comprometimento neurológico severo Retardo mental grave Presença - Gastrostomia - Traqueostomia - Escoliose - Desnutrição - Hipovolemia

14 Condutas Intraoperatórias Presença dos pais ou cuidadores na indução da anestesia Acesso venoso pode ser difícil Posicionamento cuidadoso na mesa cirúrgica Monitorização: condições clínicas do paciente tipo do procedimento Uso de antieméticos é recomendável Laringoscopia e intubação traqueal pode ser difícil Risco de compressão medular durante a laringoscopia e intubação traqueal Tubo traqueal de acordo com a idade Controle da via aérea difícil: sialorreia, refluxo gastro-esofageano Evitar hipotermia Alergia ao látex é frequente Obstrução ds vias aéreas pós-extubação traqueal

15 Condutas Intraoperatórias Resposta a Fármacos - Resistência aos bloqueadores neuromusculares não despolarizantes - Diminuição da CAM dos anestésicos inalatórios - Evitar enflurano e cetamina em epilépticos Técnicas Anestésicas - Anestesia geral - Anestesia geral + regional Analgesia intra e pós-operatória Diminuição do espasmo muscular - Bloqueio de plexo e nervos periféricos

16 Condutas Pós-Operatórias Presença dos pais ou cuidadores no despertar, SRPA e UTI Recuperação da anestesia pode ser retardada Agitação na recuperação da anestesia é frequente - Sede - Ambiente estranho - Dor - Retenção urinária - Presença de comprometimento visual ou auditivo Analgesia adequada: dipirona, AINES, opióides, anestésicos locais Reiniciar precocemente os fármacos de uso crônico Suscetibilidade para constirpação Fisioterapia respiratória

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