Herança multifatorial
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- Luiz Gustavo Amorim Nobre
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1 Introdução Herança multifatorial Conceito Fundamentos básicos da herança multifatorial Modelo básico Distribuição normal sino 1
2 Exemplos de características multifatoriais O modelo de limiar Normais Altura Cor de cabelo Cor dos olhos Peso Pressão sanguínea Patológicas Fenda labial Diabetes Hipertensão Depressão Alzheimer Risco de recorrência São empíricos São específicos para uma determinada população Baseados em estudos de famílias Fatores que influenciam o risco de recorrência... Número de indivídos afetados na família Gravidade do distúrbio Sexo do afetado Gravidade do distúrbio Grau de parentesco 2
3 Herança monogênica x Multifatorial Quanto maior o número de locus envolvidos Maior a variabilidade de genótipos e fenótipos Estudos em gêmeos Frequência: 1/100 nascimentos Taxa de concordância em gêmeos MZ e DZ Menor a contribuição de cada locus Estudos de adoção Ex: Esquizofrenia 8 a 10% de crianças adotadas cujos pais naturais têm a doença Defeitos congênitos: - Frequência: 3% 1.Defeitos de fechamento do tubo neural (DTN) Tipos anencefalia espinha bífida cefalocele 1/1000 nascimentos Mais frequente no sexo feminino 3
4 Etiologia Mutações gênicas Anomalias cromossômicas Multifatorial Anencefalia está associada a: Mais de 20 síndromes MONOGÊNICAS e a anomalias CROMOSSÔMICAS Sindrome de Meckel Gruber Sindrome de Edwards Sindrome de Patau Sindrome de VATER Triploidia associada a agentes TERATOGÊNICOS: Diabetes materna Drogas, em especial as anticonvulsivantes Indutores de ovulação Ácido Fólico vitamina B Prevenção: ácido fólico reduz o risco de DTN Fortificação da farinha em vários países. nutriente essencial - cofator enzimático participa de: - doação de grupamentos metil - metabolismo de aas - síntese de purinas 2. Fenda labial com ou sem palato fendido Mais frequente em meninos Vários genes (ex: IRF6) Fator ambiental: cigarro? Teratógenos 4
5 Distúrbios multifatoriais na população adulta Alcoolismo 10% homens adultos e 3% mulheres Quando um genitor é afetado, risco 3 a 5 vezes maior para a prole. Tipo I (> 25 anos, solitários) e Tipo II (< 25 anos, extrovertidos) Agentes teratogênicos Definição Histórico: * Gregg (1941) apresentou a primeira evidência- rubéola * Lenz (1962) - talidomida Dificuldades para provar a teratogenicidade em humanos Homem: exposto a de substâncias, destas foram testadas em animais e cerca de 30 foram comprovadas como teratogênicas. Estudos experimentais: diferenças genéticas individuais e entre as espécies na resposta aos efeitos teratogênicos Ex: talidomida em camundongos e humanos Estudos epidemiólogicos Fatores que influenciam na determinação do risco teratogênico 1. Dose do agente 2. Época de exposição 3. Genótipo da mãe e do feto 1.Substâncias químicas Ácido retinóico Andrógenos Lítio Mercúrio orgânico Talidomida Tetraciclinas Teratógenos 5
6 2. Infecções Rubéola Sífilis Toxoplasmose 3. Radiação Ionizante 4. Distúrbios metabólicos maternos Alcoolismo Diabetes Deficiência de ácido fólico Hipertermia Fenilcetonúria Doença reumática Serviços de Informação sobre Agentes Teratogênicos Retinóides Álcool síndrome de alcool fetal: Retardo do crescimento intra-uterino; Retardo mental; Malformações faciais leves. vitamina A (retinol), ácido retinóico (tretinoína), a isotretinoína e o etretinato. São utilizados no tratamento de doenças da pele como acne e psoríase. Que defeitos causam? hidrocefalia, assimetria facial, malformações cardiovasculares e outros defeitos de SNC. Qual a dose teratogênica? Em que período é prejudicial? Alguns retinóides podem permanecer na circulação mesmo depois de cessado o tratamento, portanto seu uso deve ser evitado não só periconcepcionalmente, mas com grande antecedência pré-concepcional Câncer Todo o câncer é genético mas nem todo o câncer é hereditário... 6
Herança multifatorial
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