Palavras-chaves: Problematizações teóricas Prática textual Poeticidade estética

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chaves: Problematizações teóricas Prática textual Poeticidade estética"

Transcrição

1 Quadrinhos, memória e realidade textual * Prof. Moacy Cirne 1 Palavras-chaves: Problematizações teóricas Prática textual Poeticidade estética Resumo: A produção crítica e teórica sobre as histórias-em-quadrinhos: a memória de suas problematizações e de sua prática textual. Os primeiros estudos sociológicos; os primeiros estudos no campo da estética; os primeiros ensaios marcados pela semiótica. O modelo teórico apontado por Umberto Eco. Os quadrinhos e a teoria da linguagem cinematográfica: a importância de Christian Metz. Teoria e crítica dos quadrinhos, hoje, e a questão da poeticidade estético-libertária. 1. Durante muito tempo, na primeira metade do século passado, as histórias em quadrinhos não despertavam maiores interesses críticos por parte da comunidade acadêmica. No máximo, algum tipo de interesse sociológico, a partir de alguma perspectiva cultural nem sempre adequada para a sua compreensão como discurso gráfico-narrativovisual. O contexto social da comunicação de massa servia de base para as críticas que lhes eram dirigidas, como se a comunicação de massa, por si só, justificasse toda uma estética cuja origem remontava ao século XIX. Os equívocos que terminavam por gerar preconceitos muitas vezes partiam de teóricos famosos. Tomemos como exemplo maior Theodor W. Adorno, que em seu famoso ensaio dos anos 40 (A indústria cultural: O esclarecimento como mistificação das massas), escrito em parceria com Max Horkheimer e incluído em Dialética do esclarecimento 2, embora voltado basicamente para questões que dizem respeito ao cinema, critica com Trabalho enviado para o NP 16 Histórias em Quadrinhos do XXVII Congresso da Intercom. 1 Moacy Cirne é professor-aposentado do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, com vários livros publicados sobre histórias em quadrinhos, entre os quais A explosão criativa dos quadrinhos (1970), Para ler os quadrinhos (1972), História e crítica dos quadrinhos brasileiros (1990, Prêmio La Palma Real, de Cuba) e Quadrinhos, sedução e paixão (2000). Sua obra mais recente é A invenção de Caicó (2004). 2 ADORNO, Theodor W. & Max Horkheimer. Dialética do esclarecimento; fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

2 ênfase os mecanismos da comunicação de massa. Indiretamente, os quadrinhos são atingidos em sua fúria demolidora. Algumas passagens, ainda hoje, merecem uma reflexão mais apurada de nossa parte. Por exemplo: A indústria cultural não sublima, mas reprime.... As obras de arte são ascéticas e sem pudor, a indústria cultural é pornográfica e puritana 3. Quer nos parecer, antes de tudo, que Adorno e Horkheimer ignoravam o melhor da indústria cultural, até aquele momento (1946/47): o cinema de Renoir, Murnau, Lang, Pabst, Vigo, Ford e Orson Welles (com exceção para Chaplin); os quadrinhos de McCay, Herriman, Raymond, Capp e Will Eisner (com exceção para Disney); a ficção científica de Lewis e o romance policial de Chandler ou Hammett, entre outros. Só assim podemos entender a sua afirmação genérica, sem fundamento histórico, de que a indústria cultural reprime e que não passa de pornografia, sendo, paradoxalmente, puritana. É verdade que por trás de todo puritanismo, com sua dupla face de conservadorismo e moralismo, está um profundo sentido pornográfico: a pornografia que, em nome da própria moral e dos bons costumes (burgueses), não ousa transgredir o que de fato merece ser transgredido os valores da velha sociedade capitalista, seja a americana, seja a européia. A indústria cultural só reprime aquilo que nasce para ser reprimido, em sua lógica interna de merdiocrização do pensamento; na verdade, ela se auto-reprime na medida de seus interesses moldados pelo capital. A indústria cultural só é pornográfica quando ela faz da pornografia não-dita a sua meta de consumo. Costumamos dizer: nada mais pornográfico do que a fome, a injustiça social, a exclusão cultural, as obras de artistas que, em nome desse ou daquele discurso modernoso, enfatizam direta ou indiretamente o primado do capital sobre a consciência crítica. Afinal, dez minutos de qualquer filme de Bresson, Bergman, Antonioni ou Straub valem mais do que toda a superprodução hollywoodiana dos últimos dez anos; qualquer música de Paulinho da Viola, Hermeto Paschoal, Tom Jobim ou Naná Vasconcelos vale mais do que toda a produção da bundaxé music & similares. Titanic pode ser um filme pornográfico; O império dos sentidos, jamais. O início da série quadrinhística do Super-Homem, em 1938, pode ser medíocre e certamente o é; o Batman de Frank Miller, nos anos 80 do século passado, não, decididamente não. 3 ADORNO, Theodor W. & Max Horkheimer, obra citada, p.131.

3 Há outros pontos discutíveis no pensamento de Adorno e Horkheimer. Por que A fusão atual da cultura e do entretenimento não se realiza apenas como depravação da cultura, mas igualmente como espiritualização forçada da diversão 4? Ora, diante de filmes como Luzes da cidade (Chaplin, 1931), Depois do vendaval (Ford, 1952), Cantando na chuva (Kelly & Donen, 1952), Mon oncle (Tati, 1958) e Quanto mais quente melhor (Wilder, 1959) ou de quadrinhos como Ferdinando (Capp, 1934), Spirit (Eisner, 1940), Pererê (Ziraldo, 1959), Mafalda (Quino, 1964) e Zeferino & Graúna (Henfil, 1972), não podemos falar em depravação da cultura, em sendo obras que, sabiamente, uniram o valor cultural (aqui entendido da forma a mais ampla e conceitual possível) ao valor do prazer de uma determinada leitura, seja a filmológica, seja a quadrinhográfica, e assim por diante. Poder-se-á dizer: Adorno e Horkheimer são autores datados, isto é, superados. Nem tanto continuam sendo representativos do pensamento marxista retrabalhado pela Escola de Frankfurt. Contudo, neste particular, naquilo que diz respeito à compreensão da arte e da literatura, Walter Benjamin desponta como um autor mais atual e mesmo mais instigante. Além do mais, Benjamin não trazia as marcas de nenhuma espécie de elitismo intelectual. Como acontecia com Adorno e Horkheimer. 2. Se os primeiros estudos sociológicos sobre as histórias-em-quadrinhos contêm elementos mais culturais, sejam preconceituosos ou não, sejam apologéticos ou não, os primeiros estudos no campo da estética e os primeiros ensaios marcados pela semiótica, com raras exceções, caem no campo do formalismo. Mas já estamos nos anos 60, ou mesmo nos 70: a época oscilava entre o comprometimento político mais radical (resultando, em alguns casos, em ação armada sob o filtro de guerrilhas urbanas e rurais) e o formalismo crítico e teórico a partir dos centros de saber acadêmico (resultando, em muitos casos, no ensaísmo fundado em atividades e leituras estruturalistas). Nos anos 60 do século XX, quando maior era o preconceito e, ao mesmo tempo, contraditoriamente, mais rica era a descoberta de suas potencialidades criadoras, surge um autor que, já sendo importante como teórico, conhecido no meio vanguardístico das artes plásticas e musicais desde A obra aberta, de 1962, vai cristalizar uma série de 4 ADORNO, Theodor W. & Max Horkheimer, obra citada, p.134.

4 preocupações, acadêmicas ou não, reveladoras de um novo olhar sobre o mundo dos quadrinhos: o italiano Umberto Eco. Neste sentido, há um livro-marco, um livro-signo, desse novo olhar: Apocalípticos e integrados 5, originalmente publicado na Itália em 1964, traduzido no Brasil em Vivíamos uma etapa da história da humanidade particularmente rica, seja culturalmente, seja politicamente. Vejamos um rápido balanço, exatamente entre 1964 e1970, no Brasil e no exterior, através de acontecimentos das mais diversas ordens culturais, políticas e artísticas, considerando que a significação histórica de Apocalípticos e integrados é indiscutível, reconheçamos ou não a sua importância, hoje: 1964 Nos quadrinhos:mafalda (Quino) e O gaúcho (Júlio Shimamoto); No humor gráfico: Fradinhos (Henfil); No cinema: Deus e o diabo na terra do sol (Glauber Rocha); No teatro: Opinião (com Zé Keti, Nara Leão e João do Vale); Na música: Choros imortais (por Altamiro Carrilho); No pensamento crítico: Apocalípticos e integrados (Umberto Eco); Na política: Golpe militar no Brasil Nos quadrinhos: Valentina (Crepax) e Vizunga (Flávio Colin); No cinema: Simão do Deserto (Luís Buñuel); Na televisão: o I Festival de Música Popular, na TV Excelsior (São Paulo); No teatro: Liberdade, liberdade (Flávio Rangel & Millôr Fernandes); Na Política: AI-2 institui eleição indireta para Presidente do Brasil Nos quadrinhos: Philémon (Fred); No cinema: Persona (Bergman) e Blow-up (Antonioni); Na poesia: A educação pela pedra (João Cabral de Melo Neto); No pensamento crítico: As palavras e as coisas (Foucault) e Pour Marx (Althusser); No jornalismo: coluna sobre quadrinhos, por Sérgio Augusto, no Jornal do Brasil; Na política: início da Revolução Cultural Chinesa. 5 ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 1970, 388p.

5 1967 Nos quadrinhos: Corto Maltese (Pratt) e comix underground (USA); No cinema: Terra em transe (Glauber) e A chinesa (Godard); No teatro: O rei da vela (pelo Grupo Oficina, de São Paulo); Na música: Vibrações (Jacob do Bandolim), Beatles e Tropicalismo (Caetano, Gil); Na poesia: fundação do Poema/Processo (Rio e Natal); Na literatura: Cem anos de solidão (García Márquez); Nas artes plásticas: Nova Objetividade Brasileira (Rio); Na política: Carlos Marighela funda a ALN Nos quadrinhos: Capitão Cipó (Daniel Azulay) e O Pato (Ciça); No cinema: 2001: uma odisséia no espaço (Kubrick); Na política: Maio Francês, Vietnam, Passeata dos 100 Mil (Rio) e o AI Nos quadrinhos: Lobo Solitário (Koike & Kojima); No humor gráfico e textual: O Pasquim, editado por Ziraldo, Jaguar e outros; No cinema: Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade); No pensamento crítico: Teoria da cultura de massa, editado por Luiz Costa Lima; Na política: seqüestro do embaixador americano no Brasil Nos quadrinhos: Paulette (Wolinski & Pichard) e a revista Mônica (Maurício); Na crítica de HQs: A explosão criativa dos quadrinhos (Cirne) e Shazam (Moya); No pensamento crítico: edição brasileira de Apocalípticos e integrados; Na poesia: Convergência (Murilo Mendes); No futebol: Brasil campeão mundial pela terceira vez, no México; Na política: repressão política e militar cada vez maior em nosso país. 3. Com Apocalípticos e integrados, Umberto Eco lança as bases de uma crítica estético-semiótica das histórias-em-quadrinhos ao fazer detalhada análise da página inicial de Steve Canyon, conhecida série quadrinhística americana de 1947 (criada por Milton

6 Caniff) 6. Sua análise abrange enquadramento por enquadramento; imagem por imagem, portanto. Mais rigorosa do que qualquer outra crítica feita até então, em se tratando da linguagem e semioticidade dos quadrinhos, a leitura do teórico italiano tem o fulgor das grandes idéias. E surge num momento de fascinantes debates políticos e os mais diversos questionamentos artísticos, literários e culturais: a própria contracultura ensaiava seus primeiros passos. E o cinema vivia seu melhor momento criador: na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia, na América Latina. Não por acaso, Umberto Eco recorre ao jargão crítico do cinema para analisar o primeiro enquadramento: Em termos cinematográficos poderemos defini-lo como um enquadramento subjetivo, como se a câmara estivesse colocada sobre os ombros do protagonista 7. Não por acaso, a relação cinema/quadrinhos sempre atravessou a prática e a teoria das duas linguagens. E o modelo teórico fundado por Umberto Eco, ao ser reativado pela crítica de quadrinhos em sua fase heróica de afirmação intelectual e acadêmica, vai encontrar resposta, para o crítico de HQs, num livro capital sobre a chamada sétima arte, publicado em 1971: Langage et cinéma, de Christian Metz 8, à procura de uma especificidade cinematográfica, como depois, ao lado de Fresnault-Deruelle e outros, vamos procurar uma especificidade quadrinhográfica, fazendo da relação estéticaideologia-semiótica, sob o prisma do marxismo, a base estrutural de nossas pesquisas quadrinhísticas. E se o cinema é uma linguagem aberta a todos os simbolismos, a todas as representações coletivas, a todas as ideologias 9, os quadrinhos também o são. Ou se o cinema, como quer outro teórico Barthélemy Amengual em livro coincidentemente também publicado em 1971 em sua versão original (Clefs pour le cinéma 10 ), multiplica a narrativa pelo espetáculo 11, os quadrinhos também o fazem, embora, aqui, a noção de espetáculo passe por outras instâncias narrativas e visuais. Mas voltemos a Umberto Eco. Depois de analisados os 11 enquadramentos da página inaugural de Steve Canyon, há uma série de propostas críticas para aquilo que o autor chama de semântica dos 6 Apocalípticos e integrados, edição citada, p Obra citada, p METZ, Christian. Langage et cinema. Paris: Larousse, 1971, 224p. 9 METZ, Christian, obra citada, p AMENGUAL, Barthélemy. Chaves do cinema. Trad. Joel Silveira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973, 172p. 11 AMENGUAL, Barthélemy, obra citada, p.89.

7 quadrinhos, em se tratando da sua linguagem, quando poderia ter dito com mais precisão semiótica dos quadrinhos, ou mesmo estética dos quadrinhos. Que propostas são essas, tomando como referência a série americana? Vejamos, em suas quatro formulações iniciais, de um total de oito, quando, algumas críticas, hoje, se fazem necessárias: 1. Individualmente, nessa página, os elementos de uma iconografia que, mesmo quando nos reporta a estereótipos já realizados em outros ambientes (o cinema, por exemplo), usa de instrumentos gráficos próprios do gênero.... esses elementos iconográficos compõem-se numa trama de convenções mais ampla, que passa a constituir um verdadeiro repertório simbólico, e de tal forma que se pode falar numa semântica da estória em quadrinhos 12. Nossos comentários: Apesar do equívoco teórico de se referir às HQs como gênero, no geral a formulação é adequada e será importante para que, a seguir, haja uma orientação na teoria e crítica dos quadrinhos no sentido de compreender o que representa essa iconograficidade. Por outro lado, em se tratando do seu repertório simbólico, preferimos falar em ideologia dos quadrinhos. 2. Elemento fundamental dessa semântica é, antes de mais nada, o signo convencional da nuvenzinha (que é precisamente a fumacinha, o ectoplasma, o balloon ), o qual, se traçado segundo algumas convenções, terminando numa lâmina que indica o rosto do falante, significa discurso expresso ; se unido ao falante por uma série de bolinhas, significa discurso pensado.... Outro elemento é o signo gráfico usado em função sonora, com livre ampliação dos recursos onomatopaicos de uma língua 13. Comentemos: O balão é um elemento fundamental, em termos. Grandes clássicos das HQs dispensaram o uso do balão. Exemplo maior: Príncipe Valente (1937), de Hal Foster. Também o dispensaram quadrinhos marcados pela modernidade, como Lanterna mágica (Crepax) e Arzach (Moebius). Diríamos melhor: o balão 12 ECO, Umberto, obra citada, p ECO, Umberto, obra citada, p.145.

8 pode ser fundamental, mas nem sempre o é. Haja vista as realizações de Feiffer, Wolinski e Henfil, para citar apenas alguns poucos nomes. 3. Os elementos semânticos compõem-se numa gramática do enquadramento, de que tivemos alguns exemplos comprobatórios em Steve Canyon 14. Há que comentar: Se, neste caso, cabe falar em elementos semânticos, acrescente-se que toda gramática do enquadramento gerada no interior da banda desenhada pressupõe, é necessário dizê-lo, uma estética do enquadramento, estética essa que se dá com maior ou menor voltagem criativa. Em Steve Canyon, com voltagem criativa de inegável intensidade. 4. A relação entre os sucessivos enquadramentos mostra a existência de uma sintaxe específica, melhor ainda, de uma série de leis de montagem. Dissemos leis de montagem, mas o apelo ao cinema não nos pode fazer esquecer de que a estória em quadrinhos monta de modo original, quando mais não seja porque a montagem da estória em quadrinhos não tende a resolver uma série de enquadramentos imóveis num fluxo contínuo, como no filme, mas realiza uma espécie de descontinuidade ideal através de uma fatual descontinuidade 15. Comentando: São colocações que permanecem atuais, 40 anos depois. Sem dúvida, são muitas as diferenças entre a montagem no cinema e a montagem/decupagem nos quadrinhos. A própria leitura da revistinha ou do álbum pressupõe uma descontinuidade espacial que se faz temporal, ao contrário da leitura de um filme: a sua temporalidade se faz espacial. Decerto, ler Umberto Eco, hoje, é ler contextualizando-o, resgatando a memória que marca a passagem crítica, nos quadrinhos, da leitura impressionista para a leitura semiótica. Não queremos dizer com isso que estejamos renegando a leitura impressionista (que nos deu grandes nomes, como o espanhol Luis Gasca e o brasileiro Alvaro de Moya), mas que, simplesmente, estamos mapeando o lugar de uma nova leitura. 14 ECO, Umberto, obra citada, p ECO, Umberto, obra citada, p.147.

9 4. Nos últimos tempos, a questão da poeticidade estético-libertária surge como uma possibilidade concreta para o universo crítico que procura compreender os mecanismos criativos das histórias-em-quadrinhos: seus desdobramentos, suas vertentes, seus caminhos. Tentamos vislumbrá-lo em Quadrinhos, sedução e paixão 16. Na verdade, trata-se de uma leitura teórica e produtiva aberta às mais diferentes vertentes do pensamento ocidental do século XX, além de seus desdobramentos criativos: a epistemologia bachelardiana, o marxismo neo-humanista, o existencialismo sartreano, o impressionismo crítico, os estudos culturais, a antropofagia oswaldiana, a literatura e a arte populares, as fontes matrizes do poema/processo 17. E a poeticidade libertária propriamente dita, como resultado e soma de valores inerentes à curiosidade e à inquietação do ser humano. Seria o caso de repetir, parafraseando Fernando Pessoa, mais uma vez: Tudo vale a pena, se a crítica não é pequena. Se a leitura de uma revista de quadrinhos começa e termina na sua capacidade de gerar prazer& prazeres (mesmo quando levam à reflexão), a leitura de um texto crítico e/ou teórico também deve ser uma atividade mental prazerosa. A própria escrita ensaística, ou qualquer outra escrita o ato de sua particular elaboração, não pode fugir ao prazer. É necessário que exista uma sensualidade da escrita para o leitor e para o autor. Que se veja, na Europa, o caso modelar de Gaston Bachelard: livros como A poética do espaço, A psicanálise do fogo, A poética do devaneio, A chama de uma vela e O direito de sonhar, entre outros, são a essência madrugadora de uma prosa que se faz luminosa poesia, mesmo sendo ensaio, puro ensaio, com palavras e pensamentos que sabem sonhar. Nestes últimos 40 anos, muita coisa mudou: na política mundial, no comportamento e na moral das pessoas, nas artes, na crítica, no modo menos preconceituoso de se ver e analisar as HQs. E, claro, os próprios quadrinhos mudaram. A sua renovação gráfica, narracional e conteudística culminou, ainda nos anos 60, com a instauração da novela 16 CIRNE, Moacy. Quadrinhos, sedução e paixão. Petrópolis: Vozes, O poema/processo, apesar das leituras equivocadas que se fazem dele em função da poesia concreta, continua sendo uma fonte criadora inesgotável para os poetas que pretendem dizer algo de novo no cenário poético nacional ou internacional.

10 gráfica 18. Depois vieram as bédés de corte fantástico e, mais recentemente, para os ocidentais, os mangás de extração japonesa. Hoje, mesmo entre alguns de nossos pesquisadores mais atuantes e entre os nossos quadrinhistas mais inquietos, já se pensa numa HQ atravessada criadoramente pelos mecanismos cibernéticos do mundo virtual. Um ciberquadrim ou outro nome que seja consagrado pelo uso da comunidade quadrinheira. Neste caso, repitamos o poeta português já citado, sem maiores interferências parafraseadoras e/ou metaplagiadoras: Tudo vale a pena, se a alma não é pequena. 18 Para nós, ao contrário de muitos estudiosos, a verdadeira novela gráfica começa na França nos anos 60: Jodelle (Bartier & Pellaert, 1966) e, sobretudo, Saga de Xam (Rollin & Devil, 1967) seriam seus desencadeadores.

FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM CINEMA E VÍDEO Ano Acadêmico de 2008 MATRIZ CURRICULAR

FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM CINEMA E VÍDEO Ano Acadêmico de 2008 MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR Carga Horária Semestral por Disciplina Disciplinas 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 5º semestre 6º semestre 7º semestre 8º semestre Total Obrigatórias Optativas Fundamentos

Leia mais

Exposição nas redes sociais: uma análise à luz da Semiótica

Exposição nas redes sociais: uma análise à luz da Semiótica Exposição nas redes sociais: uma análise à luz da Semiótica Aline Akar Daniela Paula Cardoso Sandra Rocha Ribeiro Neste artigo, abordaremos uma realidade que tem ocorrido com frequência nas redes sociais:

Leia mais

Vamos começar nossos estudos e descobertas????????

Vamos começar nossos estudos e descobertas???????? Aula 07 RESUMO E RESENHA Vamos iniciar nossos estudos???? Você já deve ter observado que pedimos que leia determinados textos e escreva o que entendeu, solicitamos que escreva o que o autor do texto quis

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO (X ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

edgar allan poe a filosofia da composição p r e fá c i o pedro süssekind t r a d u ç ã o léa viveiros de castro

edgar allan poe a filosofia da composição p r e fá c i o pedro süssekind t r a d u ç ã o léa viveiros de castro edgar allan poe a filosofia da composição p r e fá c i o pedro süssekind t r a d u ç ã o léa viveiros de castro sumário 9 prefácio. A lição aristotélica de Poe [Pedro Süssekind] 17 A filosofia da composição

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

O QUE FOI A POESIA MARGINAL

O QUE FOI A POESIA MARGINAL O QUE FOI A POESIA MARGINAL A poesia marginal ou a geração Mimeógrafo surgiu na década de 70 no Brasil, de forma a representar o movimento sociocultural que atingiu as artes e principalmente a literatura.

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Finalmente, chegamos ao último Roteiro de Estudos do Segundo ano! Você já sabe como proceder! Organize seu material, revise o conteúdo e mãos à obra!

Finalmente, chegamos ao último Roteiro de Estudos do Segundo ano! Você já sabe como proceder! Organize seu material, revise o conteúdo e mãos à obra! ROTEIRO DE ESTUDOS DE LITERATURA PARA A 3ª ETAPA 2ª SÉRIE Finalmente, chegamos ao último Roteiro de Estudos do Segundo ano! Você já sabe como proceder! Organize seu material, revise o conteúdo e mãos à

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Shusterman insere cultura pop na academia

Shusterman insere cultura pop na academia São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998 Shusterman insere cultura pop na academia PATRICIA DECIA da Reportagem Local O filósofo americano leva a cultura pop à academia. Em "Vivendo a Arte - O Pensamento

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO ARTIGO Projeto de Pesquisa PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO Profª Adelina Baldissera* RESUMO:o projeto de pesquisa traça um caminho a ser seguido durante a investigação da realidade.

Leia mais

FERNANDO PESSOA [Professor de filosofia da UFES e organizador dos Seminários Internacionais Museu Vale]

FERNANDO PESSOA [Professor de filosofia da UFES e organizador dos Seminários Internacionais Museu Vale] Os Seminários Internacionais Museu Vale FERNANDO PESSOA [Professor de filosofia da UFES e organizador dos Seminários Internacionais Museu Vale] O propósito desta introdução, além de apresentar a oitava

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 21 Discurso na cerimónia de instalação

Leia mais

um TCC sem cometer PLÁGIO?

um TCC sem cometer PLÁGIO? Aula Reforço com base na NBR 10520 (ABNT) Prof. MSc Ricardo Aureliano Como transcrever textos para um TCC sem cometer PLÁGIO? Não há problema algum de se recortar e colar textos que se encontram na internet

Leia mais

O MUNDO É A CASA DO HOMEM

O MUNDO É A CASA DO HOMEM O MUNDO É A CASA DO HOMEM Nichan Dichtchekenian Há dois motivos principais que me levam a fazer esta apresentação: O primeiro é fazer um esclarecimento e uma defesa da Fenomenologia, buscando, este esclarecimento,

Leia mais

junho/june 2012 - Revista O Papel

junho/june 2012 - Revista O Papel sérgio brito Por Luiz Bersou, diretor do Instituto Épico de Administração : luizbersou@bcaconsultoria.com.br Gestão por Ponto Flutuante H Gráfico 1 enry Ford, diz a história, propunha-se a fabricar carros

Leia mais

Docente: Gilberto Abreu de Oliveira (Mestrando em Educação UEMS/UUP) Turma 2012/2014 Email: oliveira.gilbertoabreu@hotmail.

Docente: Gilberto Abreu de Oliveira (Mestrando em Educação UEMS/UUP) Turma 2012/2014 Email: oliveira.gilbertoabreu@hotmail. Docente: Gilberto Abreu de Oliveira (Mestrando em Educação UEMS/UUP) Turma 2012/2014 Email: oliveira.gilbertoabreu@hotmail.com Blog: http://historiaemdebate.wordpress.com 1 Principais Conceitos sobre os

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR ENG POR!FAZER POR?PENSAR POR+CRIAR POR PESSOAS POR:VIR DIÁRIO DE INOVAÇÕES WIKI DICAS BLOG DESTAQUE // POR?PENSAR 1 COMENTÁRIO // 10 TWEETS // 999 LIKES Aprenda como estudar em quatro etapas Educador Fábio

Leia mais

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 Atenção ao olhar crítico dos professores Maria Malta Campos: Há uma enorme demanda reprimida por creches nas periferias das grandes cidades,

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Orientações para Palestras

Orientações para Palestras Orientações para Palestras Caro Palestrante, confeccionamos este documento para ajudá-lo a fazer uma apresentação memorável. Sinta-se à vontade para enviar contribuições de modo que possamos aperfeiçoá-lo.

Leia mais

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Metodologia da Investigaça

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

PNBE Programa Nacional Biblioteca da Escola: análise descritiva e crítica de uma política de formação de leitores

PNBE Programa Nacional Biblioteca da Escola: análise descritiva e crítica de uma política de formação de leitores PNBE Programa Nacional Biblioteca da Escola: análise descritiva e crítica de uma política de formação de leitores EMENTA Apresentação e discussão do processo de avaliação e seleção de obras de literatura

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

Missão. Objetivo Geral

Missão. Objetivo Geral SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO Curso: CINEMA E AUDIOVISUAL Missão O Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estácio de Sá tem como missão formar um profissional humanista, com perfil técnico e artístico

Leia mais

FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Professor Jailton www.professorjailton.com.br

FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Professor Jailton www.professorjailton.com.br FUNÇÕES DA LINGUAGEM Professor Jailton www.professorjailton.com.br Comunicação e Intencionalidade discursiva / Funções Intrínsecas do Texto Elementos básicos da comunicação; Texto e discurso/ a intenção

Leia mais

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008.

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. Jaqueline Engelmann O cenário de discussão a respeito do ensino das mais diversas disciplinas escolares no Nível Médio e,

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

ENTREVISTA. COM o Dr. Rildo Cosson. POR Begma Tavares Barbosa* begma@acessa.com

ENTREVISTA. COM o Dr. Rildo Cosson. POR Begma Tavares Barbosa* begma@acessa.com Entrevista ENTREVISTA 146 COM o Dr. Rildo Cosson. POR Begma Tavares Barbosa* begma@acessa.com * Dra. em Letras pela PUC/RJ e professora do Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF. Rildo Cosson Mestre em Teoria

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

O marxismo heterodoxo de João Bernardo

O marxismo heterodoxo de João Bernardo O marxismo heterodoxo de João Bernardo João Alberto da Costa Pinto 1 Meu propósito neste colóquio é o de fazer uma rápida apresentação de alguns aspectos conceituais que considero fundamentais na proposta

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS TEXTO DE APOIO

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS TEXTO DE APOIO AULA 2.2 - A SIGNIFICAÇÃO NA ARTE TEXTO DE APOIO 1. A especificidade da informação estética Teixeira Coelho Netto, ao discutir a informação estética, comparando-a à semântica, levanta aspectos muito interessantes.

Leia mais

CURSO de COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO - Gabarito

CURSO de COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2010 e 1 o semestre letivo de 2011 CURSO de COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO - Gabarito? Verifique se este caderno contém: INSTRUÇÕES AO

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

400 anos do cavaleiro sonhador

400 anos do cavaleiro sonhador 400 anos do cavaleiro sonhador Há 400 anos, Miguel de Cervantes publicava a primeira parte de Dom Quixote, livro que marcou a história da literatura. Críticos e estudiosos retomam a efeméride para discutir

Leia mais

Faltam boas entrevistas ao jornalismo diário brasileiro

Faltam boas entrevistas ao jornalismo diário brasileiro 1 www.oxisdaquestao.com.br Faltam boas entrevistas ao jornalismo diário brasileiro Texto de CARLOS CHAPARRO A complexidade dos confrontos da atualidade, em especial nos cenários políticos, justificaria

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu.

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? A culpa é da sociedade que o transformou Quem sabe faz a hora,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Como escrever melhor em 5 passos simples

Como escrever melhor em 5 passos simples Como escrever melhor em 5 passos simples Escrever um artigo para seu blog pode ser um processo estressante e tomar bastante tempo, especialmente se você não é um escritor. Mas quando você está determinado

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE ARTE

AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE ARTE AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE ARTE Juliana Stedille 1 Richelly de Macedo Ramos 2 Edi Jussara Candido Lorensatti 3 Resumo Este artigo busca verificar quais os procedimentos adotados por professores da disciplina

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Resenha OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Leticia Macedo Kaeser * leletrasufjf@gmail.com * Aluna

Leia mais

Introdução a Sociologia. 1º ano do EM Professor: Fabiano Rodrigues

Introdução a Sociologia. 1º ano do EM Professor: Fabiano Rodrigues Introdução a Sociologia 1º ano do EM Professor: Fabiano Rodrigues O que é a Sociedade? O que é a Sociologia? O que podemos aprender com a Sociologia? O que estudamos em Sociologia? Estudamos a nós mesmos.

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL 1 Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro I - Introdução O teatro, como todas as artes, está em permanente

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

A Música na Antiguidade

A Música na Antiguidade A Música na Antiguidade Josemar Bessa A palavra música deriva de arte das musas em uma referência à mitologia grega, marca fundamental da cultura da antigüidade ocidental. No entanto muitos estudiosos

Leia mais

O professor faz diferença?

O professor faz diferença? Artigo publicado no Correio do Estado em 24/07/09 Campo Grande - MS A pedagogia faz diferença. Esta é a tese que será defendida no Seminário Internacional promovido pela Secretaria Estadual de Educação

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS.

O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. Carolina de Paula Machado 1 A análise semântica de uma palavra, que não se paute por uma visão formal,

Leia mais

TEORIAS SÓCIO-HISTÓRICAS MODELO HISTÓRICO CULTURAL DE LEV VYGOTSKY

TEORIAS SÓCIO-HISTÓRICAS MODELO HISTÓRICO CULTURAL DE LEV VYGOTSKY TEORIAS SÓCIO-HISTÓRICAS MODELO HISTÓRICO CULTURAL DE LEV VYGOTSKY PLANOS GENÉTICOS FILOGÊNESE ONTOGÊNESE SOCIOGÊNESE MICROGÊNESE PLANOS GENÉTICOS história da espécie humana FILOGÊNESE ONTOGÊNESE SOCIOGÊNESE

Leia mais

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR Letícia Tadra do Carmo 105 Universidade

Leia mais

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS PAUTA DO ENCONTRO Início : 13hs30 1. Parte teórica 20 2. Oficina elaboração de mapas conceituais e infográficos ( processo) 40 3. Socialização dos resultados ( produto) 40 4. Avaliação geral da proposta

Leia mais

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate )

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate ) 1 Roteiro de Áudio Episódio 1 A língua, a ciência e a produção de efeitos de verdade Programa Hora de Debate. Campanhas de prevenção contra DST: Linguagem em alerta SOM: abertura (Vinheta de abertura do

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Colégio Cenecista Dr. José Ferreira QUADRINHOS NA CIÊNCIAS Área de Concentração: Ciências Naturais Disciplina de Concentração: Ciências Professores: Maria José Lima, Polyana Noronha e Thaianne Lopes Uberaba

Leia mais

CONSIDERANDO que os estudos apresentados para o desdobramento desse Departamento atendem a política universitária traçada por este Conselho;

CONSIDERANDO que os estudos apresentados para o desdobramento desse Departamento atendem a política universitária traçada por este Conselho; RESOLUÇÃO N o 10/92, DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Desdobra, com novas denominações, Departamento do Centro de Ciências Humanas e Artes. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, no uso

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS QUE ESTÃO PRODUZINDO UMA: REPORTAGEM Tipos de Textos Características

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

para um estúdio terceirizado (Variety Artworks), responsável por todo o trabalho de arte. É por isso que os títulos não trazem créditos de roteirista

para um estúdio terceirizado (Variety Artworks), responsável por todo o trabalho de arte. É por isso que os títulos não trazem créditos de roteirista Clássicos adaptados em mangá Alexandre Boide* Com seus mais de cem títulos publicados, a coleção Manga de Dokuha (algo como Aprendendo em mangá ) é uma espécie de ponto fora da curva entre as coleções

Leia mais

ENTREVISTA. Clara Araújo

ENTREVISTA. Clara Araújo ENTREVISTA Clara Araújo RE - Inicio de suas atividades acadêmicas? CA - Iniciei minhas atividades acadêmicas como professora de uma Faculdade que não mais existe, aqui no Rio, em 1985. Depois comecei a

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS ANEXO II DA RESOLUÇÃO CEPEC nº 680 EMENTAS DAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS DA ÁREA DE PORTUGUÊS: Introdução aos estudos da Linguagem Panorama geral dos fenômenos da linguagem e suas abordagens científicas.

Leia mais

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER Duas explicações da Origem do mundo palavra (a linguagem verbal) associada ao poder mágico de criar. Atributo reservado a Deus. Através dela ele criou as

Leia mais

Equações do segundo grau

Equações do segundo grau Módulo 1 Unidade 4 Equações do segundo grau Para início de conversa... Nesta unidade, vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Na unidade anterior, você estudou sobre as equações de primeiro

Leia mais

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Para realizar uma pesquisa que não se torne um grande sacrifício pelas dificuldades em encontrar

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO SIMBOLISTA NO BRASIL

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO SIMBOLISTA NO BRASIL ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO SIMBOLISTA NO BRASIL Élcio Aloisio Fragoso 1 INTRODUÇÃO Neste texto, faremos algumas considerações acerca do discurso simbolista no Brasil, relativamente à história

Leia mais

INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Aula 1.2 Conteúdo:

INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Aula 1.2 Conteúdo: Aula 1.2 Conteúdo: FILOSOFIA: Outras formas de pensar 1. Filosofia e Mitologia: O conhecimento tradicional indígena 2. Filosofia e Religião 3. Filosofia e senso comum 2 Habilidades: Perceber outros tipos

Leia mais

ANALÓGICA X DIGITAL. Vamos começar essa aula estabelecendo os dois tipos de eletrônica: Eletrônica Analógica. Eletrônica Digital

ANALÓGICA X DIGITAL. Vamos começar essa aula estabelecendo os dois tipos de eletrônica: Eletrônica Analógica. Eletrônica Digital ANALÓGICA X DIGITAL Vamos começar essa aula estabelecendo os dois tipos de eletrônica: Eletrônica Analógica Eletrônica Digital ANALÓGICA X DIGITAL A eletrônica analógica é caracterizada por um sinal que

Leia mais

BAKHTIN, M. Palavra própria e palavra outra na sintaxe da enunciação. A palavra na vida e na poesia: introdução ao problema da poética sociológica

BAKHTIN, M. Palavra própria e palavra outra na sintaxe da enunciação. A palavra na vida e na poesia: introdução ao problema da poética sociológica BAKHTIN, M. Palavra própria e palavra outra na sintaxe da enunciação. A palavra na vida e na poesia: introdução ao problema da poética sociológica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2011. 184p. / M. Bakhtin.

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 17 Discurso após a cerimónia de assinatura

Leia mais

A LITERATURA COMO DESIGN GRÁFICO: DA POESIA CONCRETA AO. Autor: Angelo Mazzuchelli Garcia (mazzuchelli@bol.com.br)

A LITERATURA COMO DESIGN GRÁFICO: DA POESIA CONCRETA AO. Autor: Angelo Mazzuchelli Garcia (mazzuchelli@bol.com.br) Tese de Doutorado A LITERATURA COMO DESIGN GRÁFICO: DA POESIA CONCRETA AO POEMA-PROCESSO DE WLADEMIR DIAS PINO Autor: Angelo Mazzuchelli Garcia (mazzuchelli@bol.com.br) Orientadora: Profª. Drª. Vera Lúcia

Leia mais

Anna Catharinna 1 Ao contrário da palavra romântico, o termo realista vai nos lembrar alguém de espírito prático, voltado para a realidade, bem distante da fantasia da vida. Anna Catharinna 2 A arte parece

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais