Literatura 2ª SÉRIE. Professor Luciano

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1 2ª SÉRIE Literatura Professor Luciano 01 15/02/2016 O PRÉ - MODERNISMO EXERCÍCIOS. 1. Assinale a alternativa incorreta sobre o Pré-Modernismo. a) Não se caracterizou como uma escola literária com princípios estéticos bem delimitados, mas como um período de prefiguração das inovações temáticas e linguísticas do Modernismo. b) Algumas correntes de vanguarda do início do século XX, como o Futurismo e o Cubismo, exerceram grande influência sobre nossos escritores pré-modernistas, sobretudo na poesia. c) Tanto Lima Barreto quanto Monteiro Lobato são nomes significativos da literatura pré-modernista produzida nos primeiros anos do século XX, pois problematizam a realidade cultural e social do Brasil. d) Euclides da Cunha, com a obra Os sertões, ultrapassa o relato meramente documental da batalha de Canudos para fixar-se em problemas humanos e revelar a face trágica da nação brasileira. e) Nos romances de Lima Barreto observa-se, além da crítica social, a crítica ao academicismo e à linguagem empolada e vazia dos parnasianos, traço que revela a postura moderna do escritor. 2. Nas duas primeiras décadas do século XX, surgiu, no Brasil, o Pré- Modernismo. Sobre esse tema, analise as proposições a seguir. ( ) Foi um movimento com ideário estético rígido, com linguagem altamente formal e cuja temática dominante era a defesa do regime republicano recém-instalado (1889). ( ) Surgiu num período em que, em termos gerais, predominava a estética parnasiana na poesia, com sua valorização do mundo grecolatino e a concepção de literatura como elaboração formal. ( ) Nesta época, início do século XX, foi contemporâneo de alguns simbolistas remanescentes, que sonhavam com sensações inefáveis, distantes da realidade. ( ) Contrastando com os simbolistas e parnasianos, Euclides da Cunha escreveu Os sertões, documento amargurado e realista, sobre a guerra de Canudos, da qual participou como enviado do jornal O Estado de S. Paulo. Descreveu, numa mescla de romance e ensaio científico, uma epopeia às avessas, que foi publicada em ( ) Lima Barreto, outro autor da época, tem como principal obra: Triste fim de Policarpo Quaresma. Em seu livro, abandonou o mundo helênico, perfeito e imaginário, descrevendo a tristeza dos subúrbios e revelando preocupação com fatos históricos e costumes sociais. Seu estilo era semelhante ao de Machado de Assis, pelo refinamento linguístico, pela forma trabalhada, limpa e perfeita. 3. Assinale como verdadeiras ou falsas as afirmações sobre nossa literatura no Pré-Modernismo. ( ) Com Os sertões, Euclides da Cunha retomou a tradição do romance regionalista romântico, reabrindo este caminho para Graciliano Ramos e Guimarães Rosa. ( ) Antes de se realizar como um extraordinário poeta moderno, Manuel Bandeira escreveu versos de gosto parnasiano e simbolista, dentro do gosto estético que predominava nas duas primeiras décadas do nosso século. ( ) A poesia do período pré-modernista não tem nada de propriamente revolucionário, mas há que se destacar a originalíssima concepção de poesia que está no livro Eu, de. ( ) A prosa de Lima Barreto destaca-se, nesse período, por satirizar o nacionalismo, o oficialismo da literatura e a concepção de arte pela arte, além de aproximar o leitor de situações típicas dos subúrbios do Rio de Janeiro. 1 ( ) Monteiro Lobato deve ser reconhecido como autêntico modernista, sobretudo no que se referia às suas concepções no campo das artes plásticas, mais do que como pré-modernista. 4. Fragmento de Triste fim de Policarpo Quaresma. Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absorvente. (...) o que o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimento inteiro de Brasil. (...) Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro. Barreto, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Scipione, Este fragmento de Triste fim de Policarpo Quaresma ilustra uma das características mais marcantes do Pré-Modernismo, que é o: a) desejo de compreender a complexa realidade nacional. b) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo. c) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo. d) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo. e) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista. 5. Os textos a seguir são fragmentos da obra Os sertões, de Euclides da Cunha. Leia-os e responda à questão abaixo. Texto I Então, a travessia das veredas sertanejas é mais exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a perspectiva das planuras francas. Texto II O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. (...) Este contraste impõe-se ao mais leve exame. Revela-se a todo o momento, em todos os pormenores da vida sertaneja caracterizado sempre pela intercadência impressionadora entre extremos impulsos e apatias longas. Texto III Decididamente era indispensável que a campanha de Canudos tivesse um objetivo superior à função estúpida e bem pouco gloriosa de destruir um povoado dos sertões. Havia um inimigo mais sério a combater, em guerra mais demorada e digna. Toda aquela campanha seria um crime inútil e bárbaro, se não se aproveitassem os caminhos abertos à artilharia para uma propaganda tenaz, contínua e persistente, visando trazer para o nosso tempo e incorporar à nossa existência aqueles rudes compatriotas retardatários. É possível perceber que o relato de Euclides da Cunha revela influências científicas da época e, ao mesmo tempo, o desejo de chegar à verdade dos fatos. a) Destaque do texto II um trecho que comprove as influências de teorias raciais existentes no início do século XX. 1

2 b) É possível afirmar que a divisão da obra em três partes prende-se às teorias naturalistas de análise comportamental? Explique. c) O autor não aceita a versão do Exército brasileiro de que Canudos era um foco monarquista. Desse modo, na visão do autor, quais são as causas desse fenômeno social? 6. Uma atitude comum caracteriza a postura literária de autores prémodernistas, a exemplo de Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. Pode ser ela definida como: a) a necessidade de superar, em termos de um programa definido, as estéticas romântica e realista. b) a pretensão de dar um caráter definitivamente brasileiro à nossa literatura, que julgavam por demais europeizada. c) a necessidade de fazer crítica social, já que o Realismo havia sido ineficaz nessa matéria. d) aproveitamento estético do que havia de melhor na herança literária brasileira, desde suas primeiras manifestações. e) a preocupação com o estudo e com a observação da realidade brasileira. 7. Observe a seguinte declaração sobre o Pré-Modernismo: Creio que se pode chamar pré-modernismo (no sentido forte de premonição dos temas vistos em 22) tudo o que, nas primeiras décadas do século, problematiza a nossa realidade social e cultural. BOSI, Alfredo, História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, p Atente agora para o que se afirma a respeito de algumas obras e autores brasileiros e assinale a alternativa cujo conteúdo NÃO contempla a síntese crítica de Alfredo Bosi: a) Um dos grandes temas de Os Sertões é a denúncia que Euclides da Cunha faz sobre o crime que a nação cometeu contra si própria na Guerra dos Canudos. b) Monteiro Lobato imortalizou o personagem Jeca Tatu, transformando-o no símbolo do caipira subdesenvolvido que vive na indolência e pratica sempre a lei do menor esforço. c) Lima Barreto expressou sempre o inconformismo face às injustiças sociais e, na obra Triste Fim de Policarpo Quaresma, construiu uma imagem caricata do Brasil com todas as suas contradições. d) Mário e Oswald de Andrade notabilizaram-se como os grandes líderes da revolução de 22 e, portanto, do processo de ruptura em relação à tradição intelectual, libertando a literatura brasileira da calmaria em que se encontrava. e) Em Os Sertões, Euclides da Cunha opõe o homem do sertão ao homem do litoral, acentuando-lhes as diferenças econômicas e socioculturais. 8. ( ) esta aparência de cansaço ilude. Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se. Assinale a frase que, retirada de Os sertões, sintetiza o trecho citado. a) é o homem permanentemente fatigado b) o sertanejo é, antes de tudo, um forte c) a raça forte não destrói a fraca pelas armas, esmaga-a pela civilização d) Reflete a preguiça invencível ( ) em tudo e) a sua religião é como ele mestiça 9. Assinale a alternativa incorreta em relação ao Pré-Modernismo. a) Ruptura com o academicismo literário, sendo exemplo a linguagem de, repleta de palavras não-poéticas. b) Na prosa, negação do Brasil literário herdado do Romantismo e do Parnasianismo, com a denúncia da realidade brasileira. c) As obras de Euclides da Cunha e Lima Barreto tematizavam os problemas vividos pelo sertanejo nordestino. d) Apresentação de tipos humanos marginalizados, como o sertanejo nordestino, o caipira, os funcionários públicos, os mulatos. e) Ligação explícita com os fatos políticos, econômicos e sociais da época, como se observa em Lima Barreto, Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. 10. Relacione as obras listadas com os autores pré-modernistas, a seguir. Obras: Urupês, Canaã, O quinze, Clara dos anjos, Eu e outras poesias, À margem da história a) Graça Aranha b) Lima Barreto c) Monteiro Lobato d) Euclides da Cunha 11. Sobre Os sertões, é incorreto afirmar que: a) o autor, militar em sua origem, desaprova a causa dos sertanejos. b) apresenta certa dificuldade em termos de enquadramento em um único gênero literário. c) sua linguagem tende ao solene, com vocabulário erudito e tom grandiloquente. d) origina-se de reportagens para O Estado de S. Paulo, nas quais o autor expõe fatos relacionados à Guerra de Canudos. e) Euclides da Cunha segue um esquema determinista na estrutura das três partes da obra. 12. Leia. Em marcha para Canudos Foi nestas condições desfavoráveis que partiram a 12 de janeiro de Tomaram pela Estrada de Cambaio. É a mais curta e a mais acidentada. Ilude a princípio, perlongando o vale de Cariacá, numa cinta de terrenos férteis sombreados de cerradões que prefiguram verdadeiras matas. Transcorridos alguns quilômetros, porém, acidenta-se; perturba-se em trilhas pedregosas e torna-se menos praticável à medida que se avizinha do sopé da serra do Acaru. (...) Tinha meio caminho andado. As estradas pioravam crivadas de veredas, serpeando em morros, alçando-se em rampas caindo em grotões, desabrigadas, sem sombras... (...) Entretendo era imprescindível a máxima celeridade. Tornava-se suspeita a paragem: restos de fogueira à margem do caminho e vivendas incendiadas, davam sinais do inimigo. Todas as afirmativas que seguem estão associadas ao trecho selecionado de Os sertões, em que os homens se dirigem para o local do embate, exceto: a) Atenção e rapidez são necessárias numa trajetória que leva os viajantes a uma experiência belicosa. b) A presença do inimigo é percebida pelos rastros de sua passagem ainda recente. c) Os obstáculos que se apresentam prenunciam os trágicos eventos que ocorrerão. d) Pelo assunto do trecho, é possível inferir que se trata de um episódio constante na segunda parte da obra. e) A estrada referida perturba a avaliação inicial do viajante dada a riqueza natural da área. 13. Leia.... E surgia na Bahia o anacoreta sombrio, cabelos crescidos até aos ombros, barba inculta e longa; face escaveirada; olhar fulgurante; monstruoso, dentro de um hábito azul de brim americano; abordoado ao clássico bastão em que se apóia o passo tardo dos peregrinos. 2

3 É desconhecida a sua existência durante tão longo período. Um velho caboclo, preso em Canudos nos últimos dias da campanha, disse-me algo a respeito, mas vagamente, sem precisar datas, sem pormenores característicos. Conhecera-o nos sertões de Pernambuco, um ou dous anos depois da partida do Crato. A viagem de Euclides da Cunha à região de Canudos, onde ocorre a revolta dos seguidores de Antônio Conselheiro: a) ratifica sua posição em relação aos fanáticos rebeldes, expressa em seu artigo A nossa vendéia. b) impulsiona-o a produzir Os sertões, baseando-se somente no que realmente pôde presenciar. c) demove-o da concepção determinista vigente na época, que concebe o homem como um cruzamento de condicionamentos. d) retifica a opinião vigente, passando a considerar a revolta como resultante do atraso da nação. e) influencia a prosa do autor, antes impregnada de cientificismo e reacionarismo. 15. Considere as seguintes afirmações sobre Os sertões, de Euclides da Cunha. I. Nas duas primeiras partes do livro, o autor descreve, respectivamente, o homem e o meio ambiente que constituíam o sertão baiano, valendo-se, para tanto, das teorias científicas desenvolvidas na época. II. Ao descrever os sertanejos, o autor idealiza suas qualidades morais e físicas e conclui que seu heroísmo era resultado da fé nos ensinamentos religiosos do líder Antônio Conselheiro. III. O autor descreve, na terceira parte do livro, as várias etapas da Guerra de Canudos e denuncia o massacre dos sertanejos pelas tropas do exército brasileiro, revelando a miséria e o subdesenvolvimento da região. Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e III e) I, II e III 16. É correto afirmar que foi o poeta do: a) pessimismo aliado à ciência que acusava a degradação humana mediante associações e comparações com processos químicos e biológicos. b) cientificismo triunfante que, aliado à ideia de progresso, marcou boa parte da lírica contemporânea aos primeiros anos da República. c) pessimismo acusatório que denunciou o latifúndio e a política oligárquica, reproduzindo nas poesias as preocupações e temas de Lima Barreto. d) esteticismo que depurava a forma de seus sonetos à perfeição, sem jamais fazer concessões a temas considerados prosaicos ou de mau gosto. e) cientificismo militante disposto a abranger temas como o cálculo algébrico, a crítica literária e arquitetura para retirar o caráter subjetivo da poesia. 17. A respeito de Eu, de, é correto dizer que: a) sendo uma obra eminentemente barroca, representa com perfeição as dualidades céu/terra, pecado/graça, treva/luz. b) sendo uma obra eminentemente romântica, apresenta um subjetivismo exacerbado, que extrapola todos os limites. c) sendo uma obra eminentemente parnasiana, prima pela perfeição formal, desprezando quaisquer outras preocupações. d) sendo uma obra eminentemente simbolista, usa e abusa dos meios tons que tanto caracterizam essa poesia nefelibata. e) sendo uma obra de difícil classificação, reserva, mesmo assim, um lugar de destaque na poesia brasileira como um caso à parte. 18. Leia. Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme este operário das ruínas Que o sangue podre das carnificinas Come e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! A angústia diante da vida, a imagem da decomposição da carne e a linguagem exótica alguns dos elementos caracterizadores da poesia de estão presentes no poema. Exemplifique cada um deles com elementos do poema. 19. Leia. Budismo moderno Tome, Dr., esta tesoura, e... corte Minha singularíssima pessoa. Que importa a mim que a bicharia roa Todo o meu coração, depois da morte?! Ah! Um urubu pousou em minha sorte! Também, das diatomáceas da lagoa A criptógama cápsula se esbroa Ao contato de bronca destra forte! Dissolva-se, portanto, minha vida, Igualmente a uma célula caída Na aberração de um óvulo infecundo; Mas o agregado abstrato das saudades Fique batendo nas perpétuas grades Do último verso que eu fizer no mundo! Assinale a alternativa que não se aplica ao soneto anterior. a) As três primeiras estrofes expressam uma ideia de fim, enquanto veiculam o desânimo e o ceticismo. b) A última estrofe concretiza uma ideia de continuidade, enquanto veicula o sonho, ou a criação, que perpetua o criador. c) A oração coordenada sindética adversativa, que constitui o verso 12, aponta para uma contrariedade de ideias, ou seja, matéria vs. espírito. d) O cientificismo é o doador da sensação de continuidade, que salta de uma estrofe para o título e vice-versa. e) Fique batendo expressa, pela continuidade temporal, uma ação incessante e ininterrupta, que se opõe à ideia de fim. 20. Leia. Versos íntimos Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão - esta pantera - Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável 3

4 Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! Considere as seguintes afirmações em relação ao poema de Augusto dos Anjos I. O poema comenta sarcasticamente o fim da vida e contradiz os ideais de solidariedade humana. II. Os versos demonstram que os animais são os principais responsáveis pela violência sobre a terra. III. O poeta serviu-se da imagem do fósforo para transmitir ao eleito uma mensagem de luz e de esperança. Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas I e III e) I, II e III Texto para as questões 21 e 22. VANDALISMO Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longínquas datas, Onde um nome de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças. Na ogiva fúlgida e nas colunatas Vertem lustrais irradiações intensas Cintilações de lâmpadas suspensas E as ametistas e os florões e as pratas. Com os velhos Templários medievais Entrei um dia nessas catedrais E nesses templos claros e risonhos... E erguendo os gládios e brandindo as hastas, No desespero dos iconoclastas Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos! Vocabulário: Prisco: antigo Nume: divindade Ogiva: abóbada da igreja gótica Gládio: espada Hasta: lança Iconoclasta: destruidor de imagens. 21. Com relação às duas estrofes iniciais, pode-se afirmar que nelas permanece respectivamente a ideia de a) saudosismo e brilho. b) plasticidade e musicalidade. c) otimismo e suntuosidade. d) antiguidade e claridade. e) exaltação e riqueza. 22. Assinale a alternativa incorreta a respeito do poema: a) A primeira estrofe é uma exaltação da religiosidade da infância do poeta. b) O "Vandalismo" do título é uma referência à destruição dos sonhos e da tranquilidade inicial e à quebra dessa situação no final. b) A expressão "a aleluia virginal das crenças" significa a fé ingênua da infância. d) "Templários medievais" é uma alusão à intensidade religiosa da Idade Média. e) Na última estrofe, o poeta confessa que a vida proporcionou-lhe uma alegre visão do mundo. 23. Sobre a produção literária de Lima Barreto, tem fundamento afirmar: 01. Recordações do escrivão Isaías Caminha, Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá e Clara dos Anjos são romances do autor. 02. O cotidiano da então capital brasileira constitui um dos núcleos de sua produção literária. 04. Seus escritos abordam a politicagem, a irracionalidade administrativa, o preconceito, a marginalidade e a análise das aparências sociais. 08. Seu processo ficcional interpreta os costumes da alta burguesia carioca, esfera social a que o autor se limitou e que tomou como sua. 16. Uma perspectiva aberta pelo escritor foi a de trazer, para a literatura brasileira, a vida suburbana, com seus vícios, pequenos funcionários, militares e moleques. Some os números dos itens corretos. Texto para as questões 24 e 25. De fato, ele estava escrevendo ou mais particularmente: traduzia para o clássico um grande artigo sobre Ferimentos por armas de fogo. O seu último truque intelectual era este clássico. Buscava nisto uma distinção, uma separação intelectual desses meninos por aí que escrevem contos e romances nos jornais. Ele, um sábio, e sobretudo um doutor: não podia escrever da mesma forma que eles. A sua sabedoria superior e o seu título acadêmico não podiam usar da mesma língua, dos mesmos modismos, da mesma sintaxe que esses poetastros e literatos. Veio-lhe então a ideia do clássico. O processo era simples: escrevia do modo comum, com as palavras e o jeito de hoje, em seguida invertia as orações, picava o período com vírgulas e substituía incomodar por molestar, ao redor por derredor, isto por esto, quão grande ou tão grande por quamanho, sarapintava tudo de ao invés, empós, e assim obtinha o seu estilo clássico que começava a causar admiração aos seus pares e ao público em geral. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. 1. ed. São Paulo: Klick, 1997, p Identifique a alternativa que apresenta um ideal estético presente na obra de Lima Barreto e que está presente no texto anterior. a) Influência e corrente literária realista, refletida nas preocupações artísticas. b) Uso de linguagem espontânea e natural e crítica a autores que procuram escrever de maneira muito rebuscada. c) Crítica à posição negativa do brasileiro médio em relação ao colonizador europeu. d) Denúncia irônica contra o preconceito social, que levava representantes e autores burgueses a sofisticarem a linguagem para se distinguirem do povo. e) Crítica contra a burocracia, formada por pessoas sem consistência moral ou profissional, que usavam linguagem artificial. 24. Ao caracterizar, no fragmento anterior, o personagem Armando Borges, médico ambicioso e desonesto, que, por se sentir superior às pessoas, por causa do seu diploma e do seu anel de doutor, usava uma linguagem difícil e rebuscada em seus artigos, Lima Barreto critica autores do: a) Romantismo. b) Barroco. c) Parnasianismo. d) Modernismo. e) Classicismo. 4

5 25. Sobre Lima Barreto, é incorreto afirmar que: a) sua linguagem afasta-se dos modelos bem-comportados da literatura do final do século XIX. b) Seus personagens são, muitas vezes, representantes das camadas menos favorecidas da sociedade. c) é estudado como pré-modernista, pois se posiciona de forma crítica diante de um Brasil considerado velho em suas instituições. d) apresenta, em sua obra, aspectos característicos dos subúrbios do Rio de Janeiro e) crítica a sociedade burguesa de uma forma ríspida, agressiva, sem qualquer manifestação de humor, sátira ou ironia. Textos para as questões de 26 a 28. Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito bem, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidade. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas causas de tupi, do folklore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma sofisticação? Nenhuma! Nenhuma! e) era um louco, e, por isso, não foi levado a sério pelas pessoas que o cercavam. 29. O que determina a vida do protagonista Policarpo Quaresma, da obra de Lima Barreto é: a) o excessivo valor do material. b) o gosto pelo trabalho. c) a aversão à vilania. d) o apego à religião. e) a postura ufanista. 30. Só não compõe a personalidade de Policarpo Quaresma: a) desvairismo. b) falsidade. c) generosidade. d) disciplina. e) ufanismo. Lima Barreto 26. A obra de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma: a) é romântica e exemplifica as palavras de Antônio Candido, já que seu protagonista se comporta como um romântico. b) não é romântica e contraria as palavras de Antônio Candido, à medida que as atitudes do protagonista vão se revestindo de heroísmo romântico. c) não é romântica e contradiz as palavras de Antônio Candido, tendo em vista que o protagonista acaba por se submeter a uma visão antinacionalista e, portanto, antirromântica. d) é romântica e ratifica as palavras de Antônio Candido, porque o orgulho patriótico-romântico do protagonista encontra lugar de ação no decorrer da narrativa. e) opõe-se ao Romantismo e não retrata as palavras de Antônio Candido, pois ironiza as posturas nacionalistas românticas através do protagonista. 27. O título da obra de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, antecipa ao leitor sobre o protagonista: a) a indiferença com que passou a lidar com a pátria. b) o fim de vida em um hospício no qual o enclausularam. c) a sua morte terrível motivada pela loucura. d) o seu final dramático determinado pela sua trajetória de vida. e) a sua trajetória de vida reveladora de um destino trágico. 28. O trecho anterior pertence ao romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. Da personagem que dá título ao romance, podemos afirmar que: a) foi um nacionalista extremado, mas nunca estudou com afinco as coisas brasileiras. b) perpetrou seu suicídio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira. c) defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte justamente pelos valores que defendia. d) foi considerado traidor da pátria, porque participou da conspiração contra Floriano Peixoto. 5

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