LITERATURA PRÉ-MODERNISMO. Profa. Waleska Gomide Panosso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LITERATURA PRÉ-MODERNISMO. Profa. Waleska Gomide Panosso"

Transcrição

1 LITERATURA PRÉ-MODERNISMO Profa. Waleska Gomide Panosso

2 MONTEIRO LOBATO AUGUSTO DOS ANJOS EUCLIDES DA CUNHA LIMA BARRETO GRAÇA ARANHA

3 PRÉ-MODERNISMO O Pré Modernismo no Brasil não se constituiu uma escola literária, pois não houve manifesto em jornais nem grupos de autores em torno de uma proposta ou ideário. Na verdade, o Pré-Modernismo é um termo genérico que designa toda uma vasta produção literária, que caracteriza as primeiras décadas do Séc. XX. Nele se encontram as mais variadas tendências e estilos literários- desde os poetas parnasianos e simbolistas, que continuavam a produzir, até os mais jovens com propostas inovadoras (novo regionalismo e literatura política).

4 PRÉ-MODERNISMO O Pré-Modernismo iniciou-se em 1902 com a publicação de Os Sertões de Euclides da Cunha, e Canaã de Graça Aranha. Terminou em 1922 com a Semana de Arte Moderna que foi um momento de trasição e de preparação para a fase de emancipação da literatura brasileira O MODERNISMO. O Pré-Modernismo que conviveu com o Parnasianismo e o Simbolismo denunciou os problemas da nossa realidade social e cultural.

5 PRÉ-MODERNISMO Nas primeiras décadas do Séc. XX foram marcadas por um desenvolvimento técnico e científico, criando assim novas maneiras de pensar e um novo rítmo de vida para a humanidade. Surgiram nessa época no Brasil, diferentemente de uma maioria, escritores que tiveram uma visão mais crítica da realidade sociocultural. Foram eles: Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Graça Aranha, Lima Barreto e Augusto dos Anjos (poesia). Eles anteciparam uma das tendências que marcaram o Modernismo, que é uma literatura que investigasse e questionasse mais profundamente o Brasil.

6 PRÉ-MODERNISMO No Romantismo houve o desenvolvimento do regionalismo que contribuiu para que se aumentasse o interesse nesse tipo de descrição da realidade brasileira (sentido pitoresco e curioso) sem intenção de análise profunda. Mas autores Pré-Modernistas expressavam em sua obra os problemas que afetavam a realidade nacional fazendo denúncias sobre o desequilíbrios socioculturais importantes como: a dramática situação do sertanejo nordestino, os diferentes níveis de vida das camadas da população brasileira a decadência e pobreza de muitas regiões isoladas do interior.

7 PRÉ-MODERNISMO O Pré-Modernismo trabalha predominantemente os opostos: ricos e pobres, campo e cidade, civilização e barbárie, assim como o homem da periferia, o caipira interiorano, o sertanejo surgem nas obras dessa época. Contexto Histórico: As rivalidades internacionais resultou na Primeira Guerra Mundial ( 1914/ 1918) ocasionando o surgimento de uma nova potência EUA, Em 1917, com a Revolução Russa, o proletariado toma o poder, começou a delinear-se dois regimes antagônicos: o comunismo e o capitalismo.

8 PRÉ-MODERNISMO No Brasil o Pré-Modernismo desenvolveu-se na transição da República da Espada (militares no poder), para a República das Oligarquias (ou Café-com-leite). Marcaram o período: a) Época aurea da economia cafeeira b) Explendor da Amazônia (ciclo da borracha) c) Surto da urbanização em São Paulo d) Surgimento da burguesia industrial em SP e RJ

9 Características PRÉ-MODERNISMO Ruptura com o passado: autores adotaram inovações que feriram o academicismo. Regionalismo: a realidade rural brasileira exposta sem traços idealizadores. Literatura denúncia: as obras são escritas em tom de denúncia da realidade brasileira (Brasil oficial e Brasil não oficial). Contemporaneidade: a literatura retrata fatos políticos, sociais e econômicos diminuindo a distância entre a ficção e a realidade.

10 Obras e autores PRÉ-MODERNISMO Triste fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto): retrata o governo de Floriano Peixoto e a Revolta Armada); Os Sertões- (Euclides da Cunha) relato da Guerra dos Canudos, mostrando o fanatismo e o atraso dos sertanejos baianos; Cidades Mortas- (mostra a passagem do café pelo Vale do Paraíba paulista; Canaã- (Graça Aranha): um documento sobre a imigração alemã no Espírito Santo.

11 Autores e obras Pré-Modernistas

12 Autores e obras Pré-Modernistas Poesia- Augusto dos Anjos Obra: Eu (1912), explora o vocabulário das ciências biológicas para falar da morte, da decomposição da matéria, versos escabrosos, macabros e desesperançados. Criou grandes efeitos rítmico e sonoros. Vocabulário cheio de termos científicos e antipoéticos (escarro, vômito, vermes). Faleceu em Minas com pouco mais de 30 anos (pneumonia).

13 É uma trágica festa emocionante! A bacterologia inventariante Toma conta do corpo que apodrece E até os membros da família engulham Vendo as larvas malígnas que se embrulham, No cadáver malsão, fazendo um S. (Monólogo de uma sombra) Estou sozinho! A estrada se desdobra Como uma imensa e rutilante cobra De epiderme finíssima de areia E por essa finíssima epiderme Eis-me passeando como um grande verme Que, ao sol, em plena podridão, passeia! (A ilha de Cipango)

14 Autores e obras Pré-Modernistas Prosa- Euclides da Cunha Obra: Os Sertões (1902), ao acompanhar os episódios finais da Campanha de Canudos na Bahia presenciou um genocídio resultante de duas sociedades (litoral civilizado e o sertão inculto e bárbaro).

15 Autores e obras Pré-Modernistas Monteiro Lobato Obras: Urupês (1918), Cidades mortas (1919), Negrinha (1920), destaca-se como escritor de literatura infantil (histórias e fábulas) ambientadas no sítio do Picapau Amarelo. Na literatura adulta é um criador de contos regionalistas, resgata o Brasil rural. Preocupa-se com as contradições do país entre o atraso e a modernização.

16 Autores e obras Pré-Modernistas Lima Barreto Escreveu contos, crônicas e romances, representou com realismo a sociedade carioca (sobretudo o povo sofrido dos subúrbios. Afastado das elites literárias, expressou com linguagem própria essa marginalidade (escritor desleixado). Obras: Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909), Numa e a Ninfa (1915), Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá (1919), Histórias e sonhos (1956) - contos reunidos

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo Bárbara da Silva Literatura Pré-modernismo O pré-modernismo não é propriamente uma escola literária, mas um período em que alguns autores decidiram produzir uma literatura que refletia as questões políticas

Leia mais

Profª Me. Jaqueline Alice Cappellari

Profª Me. Jaqueline Alice Cappellari Profª Me. Jaqueline Alice Cappellari *Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século XX; * É quando surge

Leia mais

PRÉ-MODERNISMO. Professora: Daiane Carneiro

PRÉ-MODERNISMO. Professora: Daiane Carneiro PRÉ-MODERNISMO Professora: Daiane Carneiro Pré-modernismo Primeiros anos do século XX. 1902: publicação de Canaã, de Graça Aranha, e de Os sertões, de Euclides da Cunha. 1922: Semana de Arte Moderna (início

Leia mais

O Pré-Modernismo. Prof. Fernando Pucharelli

O Pré-Modernismo. Prof. Fernando Pucharelli O Pré-Modernismo Prof. Fernando Pucharelli 1900-1922 Contexto histórico Revolução de Canudos O ciclo do cangaço O Misticismo de padre Cícero Revolução do Contestado O ciclo da Borracha A revolta da Vacina

Leia mais

PRÉ-MODERNISMO. Ceará - milagres de Padre Cícero gerando clima de histeria fanático-religiosa

PRÉ-MODERNISMO. Ceará - milagres de Padre Cícero gerando clima de histeria fanático-religiosa PRÉ-MODERNISMO 1 Introdução 1 Não constitui uma "escola literária", ou seja, não temos um grupo de autores afinados em torno de um mesmo ideário, seguindo determinadas características. Na realidade, Pré-Modernismo

Leia mais

Revisando o Pré-Modernismo ( )

Revisando o Pré-Modernismo ( ) Revisando o Pré-Modernismo (1902-1922) Não é escola literária. Conjunto de tendências individuais. É um momento literário de transição. A semelhança é que todos os autores são diferentes. Romantismo Realismo

Leia mais

AULA 19 LITERATURA PRÉ-MODERNISMO

AULA 19 LITERATURA PRÉ-MODERNISMO AULA 19 LITERATURA PROFª Edna Prado PRÉ-MODERNISMO I CARACTERÍSTICAS O Pré-Modernismo é um movimento literário tipicamente brasileiro. Convencionou-se chamar de Pré-Modernismo o período anterior à Semana

Leia mais

Linguagens, códigos e suas tecnologias

Linguagens, códigos e suas tecnologias Linguagens, códigos e suas tecnologias Literatura Pré-modernismo Data: Introdução O que se convencionou chamar de Pré-Modernismo no Brasil não se constitui uma escola literária. Não houve manifesto em

Leia mais

O PRÉ-MODERNISMO. Euclides da Cunha Monteiro Lobato Lima Barreto

O PRÉ-MODERNISMO. Euclides da Cunha Monteiro Lobato Lima Barreto O PRÉ-MODERNISMO O PRÉ-MODERNISMO Euclides da Cunha Monteiro Lobato Lima Barreto Graça Aranha Augusto dos Anjos Pré-Modernismo Localização: Não constitui uma escola literária, mas um período de transição

Leia mais

Alunos: Francini Medeiros, Giseli Duarte, Hadassa Marques, Jéssica Santos, Luana Beatriz e Sérgio Araújo. Turma: 9020511.

Alunos: Francini Medeiros, Giseli Duarte, Hadassa Marques, Jéssica Santos, Luana Beatriz e Sérgio Araújo. Turma: 9020511. Alunos: Francini Medeiros, Giseli Duarte, Hadassa Marques, Jéssica Santos, Luana Beatriz e Sérgio Araújo. Turma: 9020511. "Todo momento pré é de prenúncios, de pressupostos. Todo momento pré transita

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2013 Disciplina: Literatura Ano: 2013 Professor (a): Felipe Amaral Turma:3º ano FG/ADM Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto

A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto Márcio Moraes A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto 1.ª Edição Montes Claros Márcio Adriano

Leia mais

LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO

LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 3ª TURMAS: A,B,C ETAPA: 1ª ANO: 2017 PROFESSOR(A): SANDRA FERREIRA ALUNO(A): Nº: I INTRODUÇÃO Este roteiro tem como objetivo orientá-lo nos estudos

Leia mais

*Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século

*Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século *Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século XX; * É quando surge uma literatura social, através de

Leia mais

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série Possibilitar reflexões de cunho histórico-cultural por meio da literatura, entendendo o processo de formação desta no Brasil e no ocidente. Explorar variedades

Leia mais

O PRÉ-MODERNISMO. O Pré-Modernismo não pode ser considerado uma escola literária, mas sim um período literário de transição para o Modernismo.

O PRÉ-MODERNISMO. O Pré-Modernismo não pode ser considerado uma escola literária, mas sim um período literário de transição para o Modernismo. PRÉ-MODERNISMO O PRÉ-MODERNISMO O Pré-Modernismo não pode ser considerado uma escola literária, mas sim um período literário de transição para o Modernismo. Principais Objetivos: - Necessidade de transformação

Leia mais

Content Area: Literatura Brasileira Grade 11ª. Quarter 1ª. Serie Serie Unidade

Content Area: Literatura Brasileira Grade 11ª. Quarter 1ª. Serie Serie Unidade Content Area: Literatura Brasileira Grade 11ª. Quarter 1ª. / Objetivos de Aprendizado O projeto literário da poesia simbolista. Os momentos de incerteza, indefinição e pessimismo que marcaram a transição

Leia mais

Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si.

Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si. 1902 A 1922 Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si. É, em verdade, um conjunto de manifestações do espírito de uma época, que apresentava o novo, rompia com o

Leia mais

ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO PROVÍNCIA DO PARANÁ Colégio Madre Clélia. Pré-modernismo. Prof. Eliana Martens

ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO PROVÍNCIA DO PARANÁ Colégio Madre Clélia. Pré-modernismo. Prof. Eliana Martens ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO PROVÍNCIA DO PARANÁ Colégio Madre Clélia Pré-modernismo Prof. Eliana Martens O Brasil começa a se conhecer verdadeiramente "Porque não no-los separa um mar, separam-nolos três séculos..."

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

A República Oligárquica ( ) O Domínio das Oligarquias ( )

A República Oligárquica ( ) O Domínio das Oligarquias ( ) Aula 31 e 32 A República Oligárquica (1889-1930) Setor 1601 1 Presidência de Prudente de Morais (1894-1898) 2 A Presidência de Campos Sales (1898-1902) Aula 31 e 32 A República Oligárquica (1889-1930)

Leia mais

Programação Anual VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME

Programação Anual VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME Programação Anual 1 ạ Série 1 ọ 3 ọ 1. O que é literatura? Textos literários e não-literários O mundo real e o mundo da literartura Funções da literatura Leitor e textos literários 2. Linguagem literária

Leia mais

BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA

BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA CAPÍTULO 26 BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA Primeiros tempos da república n 15 de novembro de 1889: a república foi proclamada no Brasil por meio de um golpe liderado por militares. O marechal Deodoro da

Leia mais

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3 Língua Portuguesa Respostas das Atividades 3 LL.17 2. Em a, temos o objetivo do autor realista: retratar a realidade sem modificá-la, ao contrário dos românticos. Em b, tem-se uma das principais características

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS DA PRIMEIRA REPÚBLICA ( )

MOVIMENTOS SOCIAIS DA PRIMEIRA REPÚBLICA ( ) VÍDEOAULAS MOVIMENTOS SOCIAIS DA PRIMEIRA REPÚBLICA (1889 1930) - PROF. JOÃO GABRIEL DA FONSECA joaogabriel_fonseca@hotmail.com Conflitos sociais: Movimentos Messiânicos: Líderes religiosos. Guerra de

Leia mais

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração 1.0 Contexto Histórico Prosa Pós Semana de Arte Moderna. Pós experimentalismo, apologia do novo. Vitória sobre o parnasianismo. Ditadura de Vargas.

Leia mais

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras 2017 4º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Literatura Brasileira III 04h/a xxx xxx 60 h/a xxx xxx EMENTA Visão das estéticas modernas do pré-modernismo

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I Bárbara da Silva Literatura Modernismo I O Modernismo é marcado por inúmeros avanços tecnológicos, no início do século XX, mas também por questões políticas e sociais. A Europa, berço do modernismo, começa

Leia mais

INTRODUÇÃO: Vulcão ou pororoca? Tanto faz!

INTRODUÇÃO: Vulcão ou pororoca? Tanto faz! CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 13-1999 11 INTRODUÇÃO: Vulcão ou pororoca? Tanto faz! É hora de inverter o mergulho. É hora de saltar para fora da boca do vulcão. É hora de fazer da lava a lavra, a lavoura

Leia mais

Pré-Modernismo 20 QUESTÕES ANTECIPADAS

Pré-Modernismo 20 QUESTÕES ANTECIPADAS 2 ANO UNIDADE 4 Pré-Modernismo 20 QUESTÕES ANTECIPADAS 01. (FCC-BA) Obra pré-modernista eivada de informações histórias e científicas, primeira grande interpretação da realidade brasileira, que, buscando

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 63/2002

RESOLUÇÃO Nº 63/2002 RESOLUÇÃO Nº 63/2002 Estabelece a relação de obras literárias do Processo Seletivo da UFES para ingresso nos cursos de graduação nos anos letivos de 2004, 2005 e 2006. O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO

Leia mais

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 04 A REPÚBLICA DA ESPADA ( )

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 04 A REPÚBLICA DA ESPADA ( ) HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 04 A REPÚBLICA DA ESPADA (1889-94) Marechal Deodoro Marechal Floriano Como pode cair no enem (PUC) Pode-se considerar o Exército como força política influente no movimento Republicano

Leia mais

A PRIMEIRA REPÚBLICA, AS ESCOLAS GRADUADAS E O IDEÁRIO DO ILUMINISMO REPUBLICANO:

A PRIMEIRA REPÚBLICA, AS ESCOLAS GRADUADAS E O IDEÁRIO DO ILUMINISMO REPUBLICANO: A PRIMEIRA REPÚBLICA, AS ESCOLAS GRADUADAS E O IDEÁRIO DO ILUMINISMO REPUBLICANO: 1889-1930 Jorge Uilson Clark Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html

Leia mais

A Formação Territorial do BRASIL

A Formação Territorial do BRASIL A Formação Territorial do BRASIL Descobrimento da América O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Marítimo Comercial europeia, desencadeado

Leia mais

Cronologia dos períodos literários. Profª Neusa

Cronologia dos períodos literários. Profª Neusa Cronologia dos períodos literários Profª Neusa Trovadorismo (1189 a 1418) Feudalismo / Teocentrismo Características: Poesia + Música : Cantigas a) Lírico-amorosas: de amor: eu-lírico masculino, vassalagem

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016 8º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula Programada (As tensões na Colônia) Páginas Tarefa 1 As tensões na Colônia 10 e 11 Mapa Mental 2 A viradeira 12 Exerc. 1 a 5

Leia mais

Monteiro Lobato e Sítio do Picapau Amarelo nas práticas pedagógicas de alfabetização.

Monteiro Lobato e Sítio do Picapau Amarelo nas práticas pedagógicas de alfabetização. Monteiro Lobato e Sítio do Picapau Amarelo nas práticas pedagógicas de alfabetização. A Literatura Infantil corresponde a um importante instrumento de construção de aprendizagem, tanto no que se refere

Leia mais

2 - Aspectos históricos / 2a Conceitos fundamentais FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA Cel Antonio Ferreira Sobrinho / CEPHiMEx

2 - Aspectos históricos / 2a Conceitos fundamentais FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA Cel Antonio Ferreira Sobrinho / CEPHiMEx 2 - Aspectos históricos / 2a Conceitos fundamentais FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA Cel Antonio Ferreira Sobrinho / CEPHiMEx O indivíduo é dotado de uma nacionalidade quando possui um sentimento de

Leia mais

Literatura 1 Módulo 9

Literatura 1 Módulo 9 Literatura 1 Módulo 9 SIMBOLISMO 1. Pode-se considerar como características simbolistas: tentativa de aproximar a poesia da música (para conseguir aproximação da poesia com a música, os simbolistas lançaram

Leia mais

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades

Leia mais

OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA. Prof. Marcos Roberto

OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA. Prof. Marcos Roberto OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA Prof. Marcos Roberto RURAIS Messiânicos Revolta de Canudos Revolta do Contestado URBANOS Revolta da Vacina Revolta da Chibata O anarcossindicalismo - Cangaço Conflitos

Leia mais

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA

Leia mais

Canudos Luiz Antonio Aguiar PROJETO DE LEITURA. Romance histórico. O autor. Ficha Autor: Quadro sinóptico

Canudos Luiz Antonio Aguiar PROJETO DE LEITURA. Romance histórico. O autor. Ficha Autor: Quadro sinóptico Canudos Luiz Antonio Aguiar PROJETO DE LEITURA 1 O autor Luiz Antonio Aguiar nasceu em 1955, no Rio de Janeiro. Mestre em Literatura Brasileira, pela PUC-RJ, com tese sobre leitura na cultura de massas,

Leia mais

Estudo dos gêneros literários

Estudo dos gêneros literários Estudo dos gêneros literários Os gêneros literários são um conjunto de obras que apresentam características semelhantes tanto em termos de forma como conteúdo. Existem três categorias básicas de gênero:

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS DELIBERAÇÃO Nº 049/2012 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

A República Velha ( )

A República Velha ( ) Capítulo 52 A República Velha (1889 1930) A CRISE DA REPÚBLICA (1889-1894) A República Velha (1889 1930) 1889 1891 Governo Provisório 1891 1894 República da Espada 1891 Mal. Deodoro Da Fonseca 1891-1894

Leia mais

Cultura Brasileira Século X X

Cultura Brasileira Século X X Cultura Brasileira Século X X Entre as críticas e inovações, prevaleceu a introdução do pensamento nacionalista, sobretudo, de contestação aos velhos padrões estéticos, às estruturas mentais tradicionais

Leia mais

LITERATURA POTIGUAR NA SALA DE AULA

LITERATURA POTIGUAR NA SALA DE AULA 1 LITERATURA POTIGUAR NA SALA DE AULA Autor MARCEL LÚCIO MATIAS RIBEIRO 2 GOVERNO DO BRASIL Presidente da República LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Ministro da Educação FERNANDO HADADD Secretário de Educação

Leia mais

1º ano LINGUAGEM E INTERAÇÃO

1º ano LINGUAGEM E INTERAÇÃO A escrita com instrumento de interação social Opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal Unidade 4 - capítulo 12, 13 e 14 Palavras: emprego e valor semânticodiscursivo;

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO. Semestre letivo. 1. Identificação Código

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO. Semestre letivo. 1. Identificação Código Professor(es) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 017 1 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Panorama Cultural da Literatura

Leia mais

FUVEST Segunda Fase. História 06/01/2003

FUVEST Segunda Fase. História 06/01/2003 FUVEST 2003 Segunda Fase História 06/01/2003 Q.01 Cada um deve observar as religiões e os costumes, as leis e as convenções, os dias festivos e as comemorações que observavam nos dias de Dario. Cada um

Leia mais

Confira esta aula em: Professor Danilo Borges

Confira esta aula em:  Professor Danilo Borges Aula anterior... Os Movimentos Sociais Confira esta aula em: http://www.joseferreira.com.br/blogs/sociologia/ Professor Danilo Borges PARTICIPAÇÃO DO JOVENS NOS MOVIMENTOS SOCIAIS BRASILEIROS SÉCULO XIX

Leia mais

A Semana de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 1922, aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro de 1922.

A Semana de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 1922, aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro de 1922. A Semana de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 1922, aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro de 1922. Foi um encontro de novas ideias estéticas, que mudaram a arte

Leia mais

2) Explique o que foi o chamado "Pré-Modernismo). (1 ponto)

2) Explique o que foi o chamado Pré-Modernismo). (1 ponto) 2º EM Literatura Fransergio Av. Mensal 14/05/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara.

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. A segunda metade do século XIX presencia profundas modificações

Leia mais

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira CONTEXTO HISTÓRICO Séc. XIX (Brasil) Independência do Brasil POESIA CARACTERÍSTICAS Individualismo e subjetivismo; Sentimentalismo; Culto à natureza; Formas de

Leia mais

COLTEC UFMG PLANO DE CURSO Disciplina: Língua Portuguesa Prof. Edson Santos de Oliveira Turma 204

COLTEC UFMG PLANO DE CURSO Disciplina: Língua Portuguesa Prof. Edson Santos de Oliveira Turma 204 COLTEC UFMG PLANO DE CURSO - 2015 Disciplina: Língua Portuguesa Prof. Edson Santos de Oliveira Turma 204 Disciplina: Carga horária total: Língua Portuguesa e Lit. Brasileira 160 aulas Ano: 2015 2015 Curso:

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral EF2

Plano de Recuperação Semestral EF2 Série/Ano: 9º ANO HISTÓRIA Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

Exercícios Vidas Secas

Exercícios Vidas Secas xercícios Vidas Secas 1. (UNICAMP 1998) m Vidas Secas narrativa, Fabiano se com a cadelinha, desses motivos. 2. (UNICAMP 2008) Vidas Secas. nada. Se lhe dessem o que era (Graciliano Ramos, Vidas Secas.

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

CANUDOS SANTOS E GUERREIROS EM LUTA NO SERTÃO

CANUDOS SANTOS E GUERREIROS EM LUTA NO SERTÃO PROJETO PEDAGÓGICO CANUDOS SANTOS E GUERREIROS EM LUTA NO SERTÃO Rua Tito, 479 Lapa São Paulo SP CEP 05051-000 DIVULGAÇÃO ESCOLAR (11) 3874-0884 divulga@melhoramentos.com.br www.editoramelhoramentos.com.br

Leia mais

1º ano. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social que ele ocupa.

1º ano. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social que ele ocupa. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social 1º ano Respeito à fala do outro e aos seus modos de falar. texto, com foco

Leia mais

Lucíola. José de Alencar

Lucíola. José de Alencar Lucíola José de Alencar José de Alencar Nasceu em: 01 de Maio de 1829 Formação: Faculdade de Direito Universidade de São Paulo (1850) Em Fortaleza, Ceará Faleceu em: 12 de Dezembro de 1877 (48 anos). Obras

Leia mais

Matéria: Literatura Assunto: pré-modernismo Prof. Ibirá costa

Matéria: Literatura Assunto: pré-modernismo Prof. Ibirá costa Matéria: Literatura Assunto: pré-modernismo Prof. Ibirá costa Literatura Pré-moderninsmo (1900-1922) Delimitação As duas primeiras décadas do século XX, no plano artístico, apresentam uma grande mistura

Leia mais

1) (UNITAU) Sobre o Período Regencial ( ), é incorreto afirmar que:

1) (UNITAU) Sobre o Período Regencial ( ), é incorreto afirmar que: 1) (UNITAU) Sobre o Período Regencial (1831-1840), é incorreto afirmar que: a) foi um período de intensa agitação social, com a Cabanagem no Rio Grande do Sul e a guerra dos Farrapos no Rio de Janeiro;

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA EDINALDA CARLA FERREIRA PINTO LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O soneto Ao Cair da Tarde, é de Emiliano

Leia mais

A crise da monarquia, a Primeira República e seus movimentos sociais. Prof. Maurício Ghedin Corrêa

A crise da monarquia, a Primeira República e seus movimentos sociais. Prof. Maurício Ghedin Corrêa A crise da monarquia, a Primeira República e seus movimentos sociais. Prof. Maurício Ghedin Corrêa 1. A CRISE DA MONARQUIA: Elementos da crise: A luta anti-escravista A questão militar O movimento Republicano

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO Competências - Identificar e analisar as relações de trabalho compulsório em organizações sociais, culturais

Leia mais

ARTES 7 ANO PROF.ª ARLENE AZULAY PROF. LÚCIA REGINA ENSINO FUNDAMENTAL

ARTES 7 ANO PROF.ª ARLENE AZULAY PROF. LÚCIA REGINA ENSINO FUNDAMENTAL ARTES 7 ANO PROF. LÚCIA REGINA ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ARLENE AZULAY CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tecnologia: Corpo, movimento e linguagem na era da informação 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 1.2

Leia mais

Sociologia: Ciência que estuda os fenômenos sociais.

Sociologia: Ciência que estuda os fenômenos sociais. O que é Sociologia? SOCIOLOGIA A Sociologia é uma ciência que estuda as sociedades humanas e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Sociologia: Ciência que estuda

Leia mais

SESSÃO 5 LITERATURA E IDENTIDADE

SESSÃO 5 LITERATURA E IDENTIDADE SESSÃO 5 LITERATURA E IDENTIDADE ESQUECER, RECORDAR: A LITERATUA E A FORMAÇÃO IDENTITÁRIA NACIONAL Davi Santana de Lara 1 A presente comunicação se propõe fazer uma reflexão sobre o papel da memória no

Leia mais

Português 2º ano João J. Folhetim

Português 2º ano João J. Folhetim Português 2º ano João J. Folhetim Romantismo: Cultura e Estética Burguesa Individualismo Liberalismo Culto ao Novo Cristianismo Materialismo Subjetivismo Liberdade de Expressão Imaginação Criadora Espírito

Leia mais

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários O termo gênero é utilizado para determinar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes

Leia mais

DISCIPLINA. CRÉDITOS: 04 (T-04 P- ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DISCIPLINA. CRÉDITOS: 04 (T-04 P- ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IH

Leia mais

Primeira República: 1 A Crise da República. 2 Governo do Mal. Deodoro da Fonseca. 3 Governo do Mal. Floriano Peixoto. Aula 15 Primeira República

Primeira República: 1 A Crise da República. 2 Governo do Mal. Deodoro da Fonseca. 3 Governo do Mal. Floriano Peixoto. Aula 15 Primeira República Aula 15 Primeira República: A República da Espada 1 A Crise da República Setor 1605 2 Governo do Mal. Deodoro da Fonseca 3 Governo do Mal. Floriano Peixoto Aula 15 Primeira República A República da Espada

Leia mais

GUIA DE AULAS - HISTÓRIA SITE: EDUCADORES.GEEKIELAB.COM.BR

GUIA DE AULAS - HISTÓRIA SITE: EDUCADORES.GEEKIELAB.COM.BR GUIA DE AULAS - HISTÓRIA SITE: EDUCADORES.GEEKIELAB.COM.BR Olá, Professor! Assim como você, a Geekie também quer ajudar os alunos a atingir todo seu potencial e a realizar seus sonhos. Por isso, oferecemos

Leia mais

LITERATURA. Prof.: Grijó

LITERATURA. Prof.: Grijó LITERATURA Prof.: Grijó BARROCO No Brasil, século XVII, Bahia. Subjetividade / Lirismo amoroso (mulher é anjo e demônio / dualidade) Antítese (jogo de contrastes) Linguagem rebuscada Uso de hipérbatos

Leia mais

A República do Café - II. Prof. Thiago História C Aula 10

A República do Café - II. Prof. Thiago História C Aula 10 A República do Café - II Prof. Thiago História C Aula 10 Hermes da Fonseca (1910-1914) Política Salvacionista Enfrenta a Revolta da Chibata Criou a faixa presidencial; Único presidente a casar durante

Leia mais

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A Formação do Território Brasileiro O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Mercantil europeia, desencadeado

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 553451 Considerando as relações de significação do texto acima, julgue os seguintes itens. O discurso em questão se vale de recursos que evidenciam a intenção de não revelar, de indeterminar o

Leia mais

Professor Eustáquio Vidigal

Professor Eustáquio Vidigal Professor Eustáquio Vidigal www.centroestrategia.com.br Marcou o fim da presença de figuras do Exército na presidência (exceção Marechal Hermes da Fonseca). Aumento das tensões entre o A elite política

Leia mais

A República do Café - I. Prof. Thiago História C Aula 09

A República do Café - I. Prof. Thiago História C Aula 09 A República do Café - I Prof. Thiago História C Aula 09 Prudente de Morais Primeiro presidente Civil; Pacificação da Revolução Federalista Resolveu a questão de limites com a Argentina Messianismo no Brasil

Leia mais

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior O Marxismo de Karl Marx Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior Karl Marx (1818-1883). Obras principais: Manifesto Comunista (1847-1848). O Capital em 3 volumes.volume 1(1867) Volume 2 e 3 publicado por

Leia mais

Com base nas imagens acima e em seus conhecimentos, responda ao que se pede.

Com base nas imagens acima e em seus conhecimentos, responda ao que se pede. Questão 1: Lenin discursando para o povo Disponível: e capturada em novembro de 2009. Presidente Wilson no Parlamento dos Estados Unidos Disponível: < ciclo.blogs.sapo.pt>

Leia mais

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Gerais Específicos

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Gerais Específicos Plano de Ensino Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira III Curso: Técnico em Química (Integrado) Período: 3º ano Carga Horária: 80 h/a 67 h/r Docente: Rosa Lúcia Vieira Souza

Leia mais

SEGUNDA REPÚBLICA A REVOLUÇÃO TRAÍDA GETÚLIO ASSUME E FICA A República Armada ( ) (Recapitulação)

SEGUNDA REPÚBLICA A REVOLUÇÃO TRAÍDA GETÚLIO ASSUME E FICA A República Armada ( ) (Recapitulação) Paulo Victorino 1930-1945 - SEGUNDA REPÚBLICA A REVOLUÇÃO TRAÍDA GETÚLIO ASSUME E FICA 005 - A República Armada (1889-1930) (Recapitulação) A Proclamação da Independência (1822) - A Proclamação da República

Leia mais

Segundo Reinado 2ª Fase e Crise. Prof. Thiago Aula 07 Frente C

Segundo Reinado 2ª Fase e Crise. Prof. Thiago Aula 07 Frente C Segundo Reinado 2ª Fase e Crise Prof. Thiago Aula 07 Frente C O Ouro Verde Inicialmente produzido no Vale do Paraíba (RJ/SP) depois se expande ao Oeste de São Paulo; Estrutura semelhante à da cana de Açúcar:

Leia mais

O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas,

O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas, Cap. 2 O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas, econômicas e físicas. Foi a Primeira região a

Leia mais

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO Foi uma grande pintora e desenhista brasileira, sendo considerada uma das figuras centrais do Modernismo no Brasil. Criou paisagens distintamente tropicais que refletem o Brasil. TARSILA DO AMARAL JANEIRO

Leia mais

SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares

SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares MARIA YEDDA LINHARES (Organizadora) ORO FLAMARION SANTANA CARDOSO FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA HAMILTON DE MATTOS MONTEIRO JOÀO LUÍS FRAGOSO SÔNIA REGINA DE MENDONÇA HISTÓRIA GERAL DO SUMÁRIO INTRODUÇÃO

Leia mais

Proclamação da República

Proclamação da República Proclamação da República 15 novembro de 1889 Império do Brasil - (1822-1889) Estados Unidos do Brasil (1891-1967) Formas de Governo República : O poder deriva/vem da vontade popular, é exercido em teoria

Leia mais

a) Por que o assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando um fato aparentemente isolado provocou o início da Primeira Guerra Mundial?

a) Por que o assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando um fato aparentemente isolado provocou o início da Primeira Guerra Mundial? NOME: DATA: TURMA: 9º ano PROFESSOR (A): ASSINATURA DOS PAIS E/ OU RESPONSAVEIS: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1º TRI DISCIPLINA: História NOTA: 1- Com relação à Primeira Guerra Mundial, responda: a) Por que

Leia mais

Parnasianismo e simbolismo:

Parnasianismo e simbolismo: PARNASIANISMO E SIMBOLISMO: POESIA FINISSECULAR ORIENTADOR METODOLÓGICO Parnasianismo e simbolismo: Conteúdo: Literatura parnasiana; Textos de Olavo Bilac, Raimundo Correia, Alberto de Oliveira e Francisca

Leia mais

Entrevista e Revide Afoxé do Mangue Roberta Estrela D Alva

Entrevista e Revide Afoxé do Mangue Roberta Estrela D Alva Entrevista e Revide Afoxé do Mangue Roberta Estrela D Alva Apresentação Sinais de turbulência Por Ecio Salles* No início dos anos 1990, Heloísa Buarque de Hollanda organizou um evento intitulado Sinais

Leia mais

GOVERNO DEODORO DA FONSECA

GOVERNO DEODORO DA FONSECA GOVERNO DEODORO DA FONSECA GOVERNO PROVISÓRIO (1889/1891) 1- Primeiras medidas: Fim do Senado vitalício e do conselho de Estado, Dissolução da Câmara dos Deputados, Separação entre Igreja e Estado (extinção

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA DAS GRACAS CABRAL BRANDAO IZAR Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ISMÁLIA ALPHONSUS DE GUIMARAENS Quando

Leia mais

3º ANO A PRIMEIRA REPÚBLICA OU REPÚBLICA VELHA ( ) Professor: Eustáquio centroestrategia.com.br

3º ANO A PRIMEIRA REPÚBLICA OU REPÚBLICA VELHA ( ) Professor: Eustáquio centroestrategia.com.br 3º ANO A PRIMEIRA REPÚBLICA OU REPÚBLICA VELHA (1889-1930) Professor: Eustáquio centroestrategia.com.br Na origem, a palavra república (do latim, rés = coisa; publica = do povo) significa governo da coisa

Leia mais