1. REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS 2) RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA UMA DAS AÇÕES 3) LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES

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1 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Requisitos do Concurso de Pessoas PONTO 2: Autoria PONTO 3: Autoria Mediata ou Indireta PONTO 4: Formas de Concurso de Pessoas PONTO 5: Punibilidade no Concurso de Pessoas PONTO 6: Comunicabilidade entre elementares e circunstâncias 1. REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS 1) PLURALIDADE DE CONDUTA São necessárias pelo menos duas condutas principais (autor mais autor) ou uma principal e outra acessória (autor mais partícipe). 2) RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA UMA DAS AÇÕES Contribuição significativa para o caso. Se a conduta não contribuiu para o caso, afasta-se o concurso de pessoas. 3) LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES Concurso de vontades. Princípio da Convergência é necessária a ciência (vínculo psicológico) de que todos os agentes estão contribuindo para o resultado comum. Se não houver o liame subjetivo, afasta-se o concurso de pessoas, podendo surgir no lugar dele autoria colateral. DIFERENÇA ENTRE AUTORIA COLATERAL E AUTORIA INCERTA: na colateral cada agente responde pelo crime que praticou, na autoria incerta não se consegue individualizar a conduta de cada um dos agentes, devendo ser aplicado o princípio da dúvida (in dubio pro reo). Há necessidade de homogeneidade do elemento subjetivo, não se admitindo participação dolosa em crime culposo e nem participação culposa em crime doloso. Não há necessidade do pactum sceleris, ou seja, do ajuste prévio dos agentes, bastando que um adira à vontade do outro. 4) UNIDADE DE FATO Todos os agentes respondem pelo mesmo crime, já que adotada no Brasil, como regra, a Teoria Monista.

2 2 Natureza Jurídica do Concurso de Pessoas: a) Teoria Monista, Monística, Unitária ou Igualitária todos, autores, coautores ou partícipes, respondem pelo mesmo crime. b) Teoria Dualista ou Dualística há um crime para autores e co-autores e outro crime para partícipes. c) Teoria Pluralista para uma pluralidade de agentes haverá uma pluralidade de crimes, um crime para cada agente. Item 25 da Exposição de Motivos diz, expressamente, que o Brasil adotou a Teoria Monista como regra. Exceções Pluralistas à Teoria Monista: a) Art. 29, 2º do CP Cooperação dolosamente distinta. Desvio subjetivo de condutas. Analisa se era previsível o crime mais grave, sendo previsível, responde pelo crime menos grave que praticou com aumento de pena. Obs.: Excesso de mandato: o mandante quer o crime menos grave, mas se admitir o crime mais grave, não responde pelo art. 29, 2º do CP. b) Art. 124, CP (consentir o aborto) x art. 126, CP (praticar aborto). Conduta da gestante, que era acessória, torna-se principal por política criminal. Assim, ela pratica um crime (consentir) e o médico outro (praticar aborto). c) Art. 342, CP (prestar falso testemunho) X art. 343, CP (induzir ao falso testemunho). Por política criminal, a conduta acessória de pagar para alguém mentir, é transformada em conduta principal. d) Art. 333, CP x art. 317, CP. e) Art. 309, CTB x art. 310, CTB (Lei 9.503/97). Art. 310, figura acessória alçada à questão de principal. 2.1 TEORIAS: 2. AUTORIA a) TEORIA UNITÁRIA, IGUALITÁRIA: não há diferença entre autor e partícipe, pois todos são autores ou co-autores. Fundamenta a definição de autor na Teoria da conditio sine qua non (tudo é causa do crime). Qualquer contribuição levará ao conceito de autor, seja de maior ou menor relevância.

3 3 Essa teoria foi adota no CP até a reforma penal de Essa teoria ainda é adotada na Itália. b) TEORIA EXTENSIVA: não diferencia autores e partícipes, todos continuam sendo autores e co-autores. Essa teoria também se fundamenta na conditio sine qua non. Difere da primeira teoria porque nesse momento histórico é criada a figura da cumplicidade causa de redução de pena para uma contribuição de menor relevância. c) TEORIA RESTRITIVA: única teoria que faz diferença entre autor e partícipe. É a teoria adotada hoje no Brasil. Essa teoria apresenta critérios: c.1) Objetivo-Formal: autor é quem pratica o verbo nuclear do tipo penal. O partícipe, por sua vez, é quem concorre para o crime de outra forma que não praticando o verbo nuclear previsto no tipo. Critica-se essa teoria quanto à autoria intelectual pois este, neste critério é punido como mero partícipe. Há uma dificuldade também em punir o autor mediato (indireto), pois ele não pratica o verbo nuclear do tipo, respondendo como partícipe. PERGUNTA: Para este critério, a mulher pode ser autora ou co-autora de estupro? Autora ela não pode ser, mas co-autora ou partícipe ela pode ser. c.2) Objetivo-Material: autor é quem dá a contribuição material mais importante, qualquer outra forma de contribuição levará ao conceito de partícipe. Este critério não é utilizado no Brasil pelo alto grau de subjetivismo. c.3) Objetivo-Subjetivo, Objetivo Final (Welzel, 1939) ou Teoria do Domínio do Fato: autor não é quem pratica verbo nuclear do tipo, mas quem controla finalisticamente a ação, com plenos poderes: c.3.1) para determinar o início da execução do crime; c.3.2) sobre todas as circunstâncias do crime; c.3.1) para interromper a execução antes da consumação. Essa teoria permite punir como autores efetivamente: o autor imediato e o autor intelectual. PERGUNTA: Sob o ponto de vista dessa teoria, a mulher pode ser autora do estupro? Sim, desde que atendidos os requisitos citados. Essa teoria é criticada quanto aos crimes culposos, porque como o sujeito pode ter domínio do fato se o resultado não é pretendido.

4 4 partícipe. Outra crítica é que, em tese, o autor imediato (executor) pode ser punido como Há também a insegurança jurídica, pois quem vai dizer se há ou não domínio do fato é o juiz critério subjetivo. A jurisprudência divide-se entre o primeiro e o terceiro critérios. A posição majoritária defende o critério objetivo-formal. O terceiro critério é muito utilizado pelo Ministério Público, pelo TRF 4, STJ não são decisões majoritárias. 3. AUTORIA MEDIATA ou INDIRETA É o que se vale de interposta pessoa para praticar o crime. Hipóteses: a) Autor mediato se utiliza de pessoa sem capacidade mental; b) Erro determinado por terceiro (art. 20, 2º do CP): c) Coação moral irresistível (art. 22 do CP); d) Obediência Hierárquica a ordem não manifestamente ilegal (art. 22 do CP); Se a ordem for manifestamente legal o subordinado também responde pelo crime. 4. FORMAS DE CONCURSO DE PESSOAS 4.1 CO-AUTORIA: pressupõem a divisão de atos executórios. Ela pode ser: a) Direta ou Material: se a contribuição material for idêntica. b) Funcional ou Parcial: a contribuição material não é idêntica. Há co-autoria, exigindo a divisão dos atos executórios e não ações idênticas. 4.2 PARTICIPAÇÃO: Pode ser: a) Moral pela instigação e pelo induzimento. a.1) Instigar é reforçar uma idéia pré-existente. a.2) Induzir é fazer nascer uma idéia que ainda não existe. b) Material pelo auxílio.

5 Auxílio é uma ajuda efetiva nas fases de preparação ou execução do crime, em regra, com o fornecimento de meio. Ex: sujeito que empresta a arma Natureza Jurídica da Participação: Teoria da Acessoriedade a participação é uma conduta acessória a outra conduta que é a do autor (principal). Adequação típica pode ser: a) Imediata ou direta quando o fato se molda perfeitamente à lei. b) Mediata ou Indireta quando o fato não se molda perfeitamente à lei. Art. 29 do CP elo entre a conduta do agente e o tipo. Esse artigo funciona como uma norma de extensão ou de ampliação da figura típica. Espécies de Acessoriedade: a) Mínima o partícipe será punido desde que o fato principal seja típico. Essa teoria não é adotada no Brasil pois peca pelo excesso. b) Limitada o partícipe pode ser punido se o fato principal for típico e ilícito. c) Máxima ou extremada exige para a punição do partícipe, que o fato principal seja típico, ilícito e culpável. d) Hiperacessoriedade exige para a punição do partícipe, que o fato principal seja típico, ilícito, culpável e punível. Além disso, as causas pessoais de aumento de pena relativas ao autor se estendem ao partícipe. Essa teoria não é aplicada porque é branda demais. A discussão no Brasil está entre as espécies limitada e a extremada. A corrente majoritária defende a acessoriedade limitada, inclusive na jurisprudência Participação e crimes culposos Cabe co-autoria em crimes culposos. Discute-se se cabe participação, duas posições: a) Não cabe. Posição majoritária. Argumentos: 5 magistrado). a.1) crimes culposos são tipos penais abertos (juízo valorativo do a.2) o dever objetivo de cuidado é pessoal e indivisível. b) Cabe participação em crimes culposos, com fundamento na excepcionalidade do crime culposo, art. 18, parágrafo único do CP Participação e crimes omissivos a) Crimes Omissivos Puros (omissão está na própria lei):

6 6 a.1) Co-autoria não cabe co-autoria no crimes omissivos puros. a.2) Participação cabe participação nos crime omissivos puros. b) Crimes Omissivos Impuros, Impróprios ou Comissivos por Omissão (se consumam com a produção de resultado naturalístico) : b.1) Co-autoria: cabe. b.2) Participação: cabe. A maioria dos autores entende que não cabe co-autoria nos crimes omissos puros, mas cabe participação. Crimes omissivos puros admitem tanto a participação quanto a co-autoria. 5. PUNIBILIDADE NO CONCURSO DE PESSOAS 5.1 FUNDAMENTO: Princípio da culpabilidade. 5.2 PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA: art. 29, 1º do CP. Minorante aplicada na terceira fase do critério trifásico. Juiz pode reduzir a pena para aquém do mínimo. 5.3 AGRAVANTES: Art. 62 do CP. 5.4 QUALIFICADORAS: Ex: art. 155, 4º, IV do CP. 5.5 MAJORANTE: art. 157, 2º II do CP. 6. COMUNICABILIDADE ENTRE AS ELEMENTARES E AS CIRCUNTÂNCIAS ART. 30 DO CP. Art Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Elementar: é todo dado essencial da figura típica sem o qual ela se transforma ou resta extinta. Circunstância:é um dado acessório que se agrega à figura típica, com a única função de influenciar na fixação da pena. Condição de caráter pessoal: é toda a qualidade que acompanha o agente, independentemente da prática do crime. Ex: sujeito, independentemente de praticar ou não o crime, é funcionário público, é reincidente. Condição de caráter pessoal já é elementar, não deveria constar no art. 30 do CP.

7 7 Circunstâncias podem ser: a) Objetivas ou reais: dizem respeito ao aspecto externo do crime, como seu modo de execução e as qualidades da vítima. Ex: emboscada, fogo, repouso noturno, vítima criança. b) Subjetivas ou pessoais: dizem respeito ao aspecto interno do crime, como os motivos que impelem o agente e as suas relações pessoais com a vítima. Ex: motivo fútil, torpe, de relevante valor moral ou social, fato de o agente ser irmão da vítima, crime contra cônjuge, reincidência. Regras: As circunstâncias subjetivas jamais se comunicam no concurso de pessoas. Mesmo que o outro agente tenha conhecimento delas. As circunstâncias objetivas comunicam-se no concurso de pessoas, desde que todos os agentes delas tenham conhecimento. As elementares objetivas ou subjetivas comunicam-se no concurso de pessoas, desde que todos delas tenham conhecimento. INFANTICÍDIO Hipóteses: 1) Mãe: executora pratica infanticídio. Terceiro: partícipe pratica infanticídio. 2) Mãe: partícipe responde como partícipe de homicídio. Terceiro: executor material responde por homicídio. Nessa hipótese, por uma questão de razoabilidade, a mãe é condenada por homicídio, mas recebe pena do infanticídio. 3) Mãe: co-autora responde por infanticídio Terceiro: co-autor responde por infanticídio, com base na Teoria Monista.

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