Causas Supralegais de exclusão da culpabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Causas Supralegais de exclusão da culpabilidade"

Transcrição

1 REVISÃO: Causas Supralegais de exclusão da culpabilidade a. Cláusula de consciência: muito invocada no caso das testemunhas de Geová, com fundamento na CRFB, art. 5º, inciso VI. b. Desobediência civil: são atos que tem o objetivo de demonstrar publicamente a injustiça de uma lei. Tem sido invocada em caso de bloqueio de rodovias e na ocupação de prédios públicos. c. Conflito de deveres (escolha do mal menor) Dilema do Bonde: essa tese é relacionada ao caso da falta de leitos em hospitais, assim como no caso de sonegação fiscal. d. Inexigibilidade de conduta diversa (em sentido estrito): é muito invocada nos casos de sonegação fiscal também. Tese sumulada: TRF4 súmula n. 68: essa tese não necessita de perícia para ser demonstrada. Pode ser comprovada por documentos. Assim como em caso de Tribunal do Júri e Maria da Penha. 1. Requisitos para o concurso de pessoas: Do concurso de pessoas a. Pluralidade de condutas e de agentes: pelos menos, dois agentes. b. Relevância causal de cada uma das condutas: todas as condutas devem contribuir para um resultado comum. Se uma das condutas foi realizada depois da consumação, desconfigura o concurso de pessoas. Vide art. 349 do CP favorecimento real: necessita-se de um auxílio ao criminoso, fora da cena da conduta criminal; c. Liame subjetivo entre os agentes (concurso de vontades): todos os agentes devem ter ciência de que estão concorrendo para um resultado comum. 1

2 Necessidade de homogeneidade do elemento subjetivo: não há participação dolosa em crime culposo e nem vice-versa. Deve-se trabalhar com o mesmo elemento subjetivo. Autoria colateral: na ausência do liame subjetivo entre os agentes, trabalha-se com essa modalidade. Cada agente responde por aquilo que praticou, pois é possível individualizar a conduta de cada um. Autoria Incerta dentro da colateral: não há liame subjetivo entre os agentes, só que não se consegue especificar a conduta de cada agente. Trabalha-se com o in dubio pro reo. Como não se sabe quem matou, o certo é que os dois tentaram matar. Assim, ambos responderão por tentativa de homicídio. Desnecessidade do pactum sceleris - do acordo prévio entre os agentes: basta que um adira à vontade do outro. Unidade de fato: foi adotada no Brasil, com a reforma penal de 1984, a teoria Monista ou Unitária/Igualitária. Assim, todos os agentes respondem pelo mesmo e único crime. Expressa no item 25 da Exposição de Motivos. Vide Apelação n do TJRS. 2. Teoria que explica a natureza jurídica do concurso de pessoas: a. Teoria Monista: todos praticam o mesmo crime. Há um crime para todos os agentes. Em regra, o Brasil adota essa teoria. b. Teoria Dualista: há um crime para autores e coautores e outro crime para partícipes. c. Teoria Pluralista: para uma pluralidade de agentes haverá uma pluralidade de crimes. Exceções à Teoria Monista: 3. Autoria: I. Art. 29, 2º do CP - Cooperação Dolosamente Distinta: se algum dos agentes quis praticar um crime menos grave, este responderá de maneira proporcional. Entretanto, se havia previsibilidade de um crime mais grave, será aumentada a pena em até a metade do crime imputado inicialmente. Ainda, deve-se observar a possibilidade de dolo eventual, assumindo o risco do crime mais grave, não sendo aplicada a tese da Cooperação Dolosamente Distinta. II. Art. 124 do CP (autoaborto ou com consentimento) x art. 126 do CP (provocar o aborto): por política criminal, o consentimento (conduta acessória) foi alçado a crime principal, tornando-se uma exceção à Teoria Monista. I. Conceito Unitário: todos são autores ou coautores. Não há a figura do partícipe nesse momento. A título de exemplo: art. 349 do CP. Essa teoria vigeu no Brasil até 1984 (item 25 do concurso de pessoas, da Exposição de Motivos do CP). A presente teoria se fundamenta na teoria da Equivalência dos Antecedentes teoria da Conditio sine qua non (art. 13 do CP). II. Teria Restritiva ou Objetiva: faz distinção entre autor e partícipe. Ela se explica através de um conceito restritivo de autor, fundando-se na Teoria Restritiva ou Objetiva, em razão da aludida distinção. duas teorias se destacam: 2

3 a. Teoria Objetivo Formal: autor é quem pratica o verbo nuclear do tipo. Partícipe é quem concorre para o crime, sem praticar o verbo do tipo. O ponto positivo é a segurança jurídica. Já, o ponto negativo é que o autor intelectual vem punido como partícipe. b. Teoria Objetivo Subjetiva ou Objetivo-Final/Domínio do Fato: ganhou muita notoriedade no julgamento do AP n. 470 Mensalão. Ponto positivo é a possibilidade de punir o autor intelectual efetivamente como autor. Já o ponto negativo é a insegurança jurídica. Claus Roxin: a. Autor imediato (direto): possui domínio sobre a sua própria ação; b. Autor mediato (indireto): possui o domínio da vontade de um terceiro para seu intento; Vide art. 20, 1º do CP (erro determinado por terceiro), aparatos organizados de poder (estrutura hierárquica), em relação à classe que obedece há fungibilidade (podem ser substituídos a qualquer momento por outro) Teoria do domínio da Organização; c. Autor funcional: em uma ação conjunta para a realização de um fato. É autor funcional aquele que pratica um ato relevante na execução do plano delitivo global. O agente que não tiver o domínio do fato é o partícipe. Vide HC do STJ e Apelação n do TJRS; Participação: é a conduta acessória, salvo no art. 122 do CP tipo misto alternativo, pois há mais de um verbo nuclear, sendo considerada como conduta principal. Participação Moral: ocorre por meio do induzimento (faz nascer a ideia na cabeça do agente) e da instigação (reforça a ideia existente); Participação Material: ocorre por meio do auxílio (ajudar, fornecendo meios materiais). Participação 1. Natureza jurídica: procede-se a uma adequação típica por subordinação indireta ou mediata. (art. 29 do CP). Adequação Típica: Direta ou Imediata: a conduta se amolda perfeitamente à lei. Exemplos: I. Crimes consumados; II. Autoria ou Coautoria: comportamento que se amolda perfeitamente ao previsto na lei. Indireta ou Mediata: I. Crimes tentados: art. 14, II, do CP norma de extensão ou ampliação da figura típica; II. Participação: há a necessidade de se buscar uma norma de extensão ou ampliação da norma típica (art. 29, caput do CP). Os referidos artigos funcionam como elo entre a conduta do agente e o tipo incriminador. Assim como o art. 13, 2º do CP (garante). Acessoriedade: explica a punibilidade do partícipe. São suas espécies: a. Acessoriedade Mínima: o partícipe será punido, se a conduta principal for típica; Crítica: peca pelo excesso. Não é aplicada no Brasil. b. Acessoriedade Média ou Limitada: o partícipe será punido, desde que a conduta principal (do autor) seja típica e ilícita. Adotada pelo Brasil. 3

4 c. Acessoriedade Máxima ou Extremada: o partícipe será punido, desde que a conduta principal constitua um fato típico, ilícito e culpável. Não é adotada no Brasil. d. Hiperacessoriedade: o partícipe poderá ser punido, desde que o fato principal seja típico, ilícito, culpável e punível. Todas as causas pessoais de aumento ou de diminuição de pena aplicadas ao autor se estendem ao partícipe. Crítica: é muito branda. Nesse caso, se o autor falecer (causa extintiva da punibilidade), o partícipe não será punido. Concurso de pessoas nos crimes culposos (tipos penais abertos incompletos): a participação é incabível, mas a coautoria é plenamente possível. Exceção: art. 38 da lei de Drogas tipo fechado. (In) Comunicabilidade de elementares e circunstâncias (art. 30 do CP): Elementares: são dados essenciais da figura típica, sem os quais ela desaparece ou se transforma em outra. Circunstâncias: são dados acessórios que se agregam à figura típica, com uma única função: influenciar na pena. Podem ser: Objetivas ou reais: dizem respeito ao aspecto externo do crime, como por exemplo: o modo, o meio de crime, dados relacionados à vítima. Subjetivas ou pessoais: dizem respeito aos aspectos internos do crime, como por exemplo: os motivos do crime e as relações entre o agente e a vítima. Três regras do art. 30 do CP: I. Circunstâncias Subjetivas: jamais se comunicam no concurso de pessoas; II. Circunstâncias Objetivas: comunicam-se no concurso de pessoas, desde que conhecidas por todos os agentes; III. Elementares: comunicam-se no concurso de pessoas, desde que todos tenham conhecimento delas. Por isso, a titulo de exemplo, o particular pode cometer crime de funcionário público art. 312 do CP. Concurso de Crimes: 1. Conceito: ocorre quando o agente, mediante uma ou várias condutas (ações ou omissões), pratica dois ou mais resultados (infrações penais). 2. Sistemas de aplicação das penas: a. Cúmulo material: cada delito corresponde a uma pena, que será somada com as demais; é aplicado em duas espécies de concurso de crimes: Concurso material (art. 69 do CP) Concurso formal\imperfeito b. Exasperação: aplica-se a pena do delito mais grave, mas aumentada de um certo percentual. É utilizada em duas espécies de concurso de crimes: Concurso formal perfeito (art. 70, caput, 1ª parte) Crime continuado (art. 71 do CP) Concurso Material ou Real 1. Conceito (art. 69 do CP): Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.. 4

5 2. Requisitos: são dois: I. Pluralidade de condutas II. Pluralidade de resultados 3. Espécies: I. Homogêneo: crimes e resultados são idênticos; II. Heterogêneo: crimes e resultados serão diferentes. 4. Sistema de aplicação da pena: Cúmulo material: a penas são somadas. 5. Momento para a soma das penas: Se houver conexão processual: juiz da condenação; Se não houver conexão processual: juiz da execução (art. 66, III, a, LEP). 6. Cumulação entre as penas de reclusão e detenção: art. 69, caput, 2ª parte do CP executa-se, inicialmente, a pena mais grave. 7. Cumulação entre pena privativa de liberdade (PPL) e pena restritiva de direito (PRD): art. 69, 1º do CP - é possível tal cumulação, se houver a concessão de SURSIS suspensão da pena (art. 77 do CP). Também é possível, se há fixação de regime aberto sujeito dorme a noite e nos finais de semana na casa de albergado. 8. Cumprimento simultâneo ou sucessivo de PRDs: art. 69, 2º do CP: se as penas forem compatíveis é possível o cumprimento simultâneo e sucessivamente as demais (incompatíveis). 9. Prescrição: Art. 119 do CP: No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.. Assim, a prescrição não é calculada sobre a totalidade das penas e sim sobre cada uma, de forma específica. Concurso Formal ou Ideal: 1. Conceito (art. 70, caput, do CP): Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.. 2. Requisitos: são dois: I. Unidade de condutas II. Pluralidade de resultados 3. Espécies: Homogêneo: quando os resultados são idênticos. Heterogêneo: quando os resultados são distintos. Próprio\Perfeito: o sujeito não age com desígnios (dolos) autônomos; Impróprio\Imperfeito: O sujeito age com desígnios autônomos. 5

6 4. Concurso Formal Próprio ou Perfeito: art. 70, caput, 1ª parte do CP; 4.1. Hipóteses: Quando há crimes culposos; Crime doloso + crime culposo; Crimes dolosos, sem desígnios autônomos Aplicação da pena: Exasperação: I. Crimes homogêneos: a pena aumenta de 1/6 até a metade II. Crimes heterogêneos: a pena do crime mais grave é aumentada de 1\6 até a metade. Vide HC n do STJ. Número de crimes Percentual de aumento 2 1/6 3 1/5 4 1/4 5 1/3 6 1/2 6

Direito Penal - Professor Sandro Caldeira. Concurso de Pessoas

Direito Penal - Professor Sandro Caldeira. Concurso de Pessoas Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Concurso de Pessoas Art. 29 CP - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade Conceito: Configura-se

Leia mais

1. REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS 2) RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA UMA DAS AÇÕES 3) LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES

1. REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS 2) RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA UMA DAS AÇÕES 3) LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Requisitos do Concurso de Pessoas PONTO 2: Autoria PONTO 3: Autoria Mediata ou Indireta PONTO 4: Formas de Concurso de Pessoas PONTO 5: Punibilidade no Concurso de Pessoas PONTO

Leia mais

Direito Penal. Concurso de Crimes. Professor Joerberth Nunes.

Direito Penal. Concurso de Crimes. Professor Joerberth Nunes. Direito Penal Concurso de Crimes Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal CONCURSO MATERIAL Conceito: É uma das formas do concurso de crimes. Pode ser concurso material homogêneo

Leia mais

Direito Penal. Concurso de Crimes

Direito Penal. Concurso de Crimes Direito Penal Concurso de Crimes Distinções Preliminares Concurso de crimes ou delitos X Concurso de pessoas ou agentes X Concurso de normas ou conflito aparente de normas penais - Concurso de crimes ou

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Magistratura Estadual 9ª fase. Direito Penal. Concurso de Pessoas. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Magistratura Estadual 9ª fase. Direito Penal. Concurso de Pessoas. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Magistratura Estadual 9ª fase Período 2007-2016 1) CESPE Juiz Estadual TJ/PI - 2012 Em relação ao concurso de pessoas, assinale a opção correta. a) Segundo a jurisprudência

Leia mais

CONCURSO DE PESSOAS. pág. 2

CONCURSO DE PESSOAS.   pág. 2 CONCURSO DE PESSOAS Concurso de pessoas Ocorre quando mais de uma pessoa pratica o crime. 1.1. Crimes Unissubjetivos (Monossubjetivos) e Plurissubjetivos. 1.2. Teoria Monista (Unitária) Mitigada (Temporada)

Leia mais

Concurso de Pessoas. 4. Requisitos do concurso de agentes:

Concurso de Pessoas. 4. Requisitos do concurso de agentes: Concurso de Pessoas 1. Conceito: ocorre quando um crime unissubjetivo é praticado por mais de uma pessoa. Tratando-se de crime plurissubjetivo (ou de concurso necessário), a participação de mais de uma

Leia mais

Ponto 9 do plano de ensino

Ponto 9 do plano de ensino Ponto 9 do plano de ensino Concurso formal e material de crimes. Vedação ao concurso formal mais gravoso. Desígnios autônomos. Crime continuado: requisitos. Erro na execução. Resultado diverso do pretendido.

Leia mais

Direito Penal. Concurso de Pessoas

Direito Penal. Concurso de Pessoas Direito Penal Concurso de Pessoas Introdução - Concurso de agentes ou concurso de delinquentes ou codelinquência ou concursus delinquentium; - Concorrência de duas ou mais pessoas para o cometimento de

Leia mais

Saraiva, 2002, p. 561.

Saraiva, 2002, p. 561. Yvana Savedra de Andrade Barreiros Graduada em Comunicação Social - Jornalismo (PUCPR); Especialista em Língua Portuguesa (PUCPR); Graduada em Direito (UP) Doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais (UMSA)

Leia mais

Interpretação e integração da lei penal Interpretação...11

Interpretação e integração da lei penal Interpretação...11 Sumário Notas Preliminares Finalidade do Direito Penal...2 Bens que podem ser protegidos pelo Direito Penal...2 Códigos do Brasil...3 Código Penal atual...3 Direito Penal...3 Garantismo...3 Garantias...4

Leia mais

SUMÁRIO I TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL

SUMÁRIO I TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL SUMÁRIO I TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL CAPÍTULO 1 DIREITO PENAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS PARTE 1 Noções introdutórias 1 PARTE 2 Noções introdutórias 2 PARTE 3 Noções introdutórias 3 CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS

Leia mais

CONCURSO DE PESSOAS. Ocorre o concurso de pessoas quando mais de uma pessoa, em comum acordo, com identidade de propósitos resolvem praticar um crime

CONCURSO DE PESSOAS. Ocorre o concurso de pessoas quando mais de uma pessoa, em comum acordo, com identidade de propósitos resolvem praticar um crime LEGALE Ocorre o concurso de pessoas quando mais de uma pessoa, em comum acordo, com identidade de propósitos resolvem praticar um crime Ocorre o concurso de pessoas quando mais de uma pessoa, em comum

Leia mais

Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29

Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29 Sumário Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 1. Introdução... 1 2. Princípios... 4 2.1. Princípio da legalidade... 5 2.2. Princípio da anterioridade da lei penal... 5 2.3. Princípio da irretroatividade

Leia mais

MODELO DE RAZÕES DE RECURSO - QUESTÃO n CADERNO A - PROVA - Soldado PMMG

MODELO DE RAZÕES DE RECURSO - QUESTÃO n CADERNO A - PROVA - Soldado PMMG MODELO DE RAZÕES DE RECURSO - QUESTÃO n. 16 - CADERNO A - PROVA - Soldado PMMG À DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS CENTRO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recurso relativo a questão n. 16 (caderno A ) da prova de

Leia mais

1º HORÁRIO Título da co-autoria (isso porque o CP 1940 confundia co-autoria com concurso.

1º HORÁRIO Título da co-autoria (isso porque o CP 1940 confundia co-autoria com concurso. Assuntos Tratados 1ª Horário Concurso de Pessoas Paralelo entre CP de 1940 e 1980 Requisitos Natureza Jurídica 2º Horário Concurso de Pessoas (continuação) Natureza Jurídica Crime Próprio, Comum e de Mão

Leia mais

Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral

Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral Direito Penal Infração Penal: Teoria geral Sistemas de Classificação a) Sistema tripartido: Crimes, delitos e contravenções. Ex: França e Espanha. b) Sistema bipartido: Crimes ou delitos e contravenções.

Leia mais

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA

Leia mais

Culpabilidade. Culpabilidade é sinônimo de responsabilidade. Em direito penal, cada um receberá uma pena na medida da sua culpabilidade.

Culpabilidade. Culpabilidade é sinônimo de responsabilidade. Em direito penal, cada um receberá uma pena na medida da sua culpabilidade. LEGALE Culpabilidade Culpabilidade Culpabilidade é sinônimo de responsabilidade. Em direito penal, cada um receberá uma pena na medida da sua culpabilidade. Culpabilidade Foi muito responsável Foi pouco

Leia mais

Professor Sandro Caldeira Concurso de Crimes

Professor Sandro Caldeira Concurso de Crimes Professor Sandro Caldeira Concurso de Crimes Concurso de crimes Espécies: Concurso material artigo 69 do CP; Concurso formal artigo 70 do CP; Continuidade delitiva artigo 71 do CP Concurso de crimes Espécies:

Leia mais

PONTO 1: REVISÃO. PONTO 3: b) CRIMES DE MESMA ESPÉCIE CRIME FORMAL PRÓPRIO + C. CONTINUADO REQUISITO SUBJETIVO.

PONTO 1: REVISÃO. PONTO 3: b) CRIMES DE MESMA ESPÉCIE CRIME FORMAL PRÓPRIO + C. CONTINUADO REQUISITO SUBJETIVO. 1 DIREITO PENAL PONTO 1: REVISÃO PONTO 2: a) CRIME CONTINUADO PONTO 3: b) CRIMES DE MESMA ESPÉCIE CRIME CONTINUADO ART. 71 CP 1 é aquele no qual o agente mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois

Leia mais

Parte Geral ALEXANDRE ARARIPE MARINHO ANDRÉ GUILHERME TAVARES DE FREITAS. 3. a edição revista, atualizada e ampliada STJ

Parte Geral ALEXANDRE ARARIPE MARINHO ANDRÉ GUILHERME TAVARES DE FREITAS. 3. a edição revista, atualizada e ampliada STJ ALEXANDRE ARARIPE MARINHO ANDRÉ GUILHERME TAVARES DE FREITAS I Parte Geral 3. a edição revista, atualizada e ampliada THOMSON REUTERS REVISTADOS TRIBUNAIS'" MANUAL DE DIREITO PENAL PARTE GERAL 3. a edição

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR MILITAR RETA FINAL CFO PMMG

DIREITO PENAL MILITAR MILITAR RETA FINAL CFO PMMG MILITAR RETA FINAL CFO PMMG JOÃO PAULO LADEIRA AULA 11 CONCURSO DE AGENTES Crimes Unissubjetivos: Crimes Plurissubjetivos TEORIAS SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS 1 Teoria Monista (Monística ou Unitária ou

Leia mais

PONTO 3: b) AUTORIA COLATERAL. CASOS DE ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL OU ERRO DE PROIBIÇÃO INEVITÁVEL: quando se utiliza de sujeito capaz.

PONTO 3: b) AUTORIA COLATERAL. CASOS DE ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL OU ERRO DE PROIBIÇÃO INEVITÁVEL: quando se utiliza de sujeito capaz. 1 PONTO 1: CONCURSO DE PESSOAS(...) TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO PONTO 2: a) AUTORIA MEDIATA PONTO 3: b) AUTORIA COLATERAL TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO 5 AUTORIA MEDIATA MÃE CASOS DE ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL OU

Leia mais

CURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER

CURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER CURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER REGIME PENAL 1. Conforme entendimento do STF, a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação

Leia mais

1 Das Penas Concurso de Crimes

1 Das Penas Concurso de Crimes Das Penas Concurso de Crimes Pode ocorrer que várias pessoas, unidas pela mesma identidade de propósito, se reúnam com o fim de cometer determinada infração penal, e, neste caso, teremos aquilo o que o

Leia mais

Capítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1

Capítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1 S u m á r i o Capítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1 1.1. Conceito de Direito Penal...1 1.2. As Fontes do Direito Penal...3 1.3. As Funções do Direito Penal...4 1.4. Objeto do Direito Penal...5 1.5.

Leia mais

STJ ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA. TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA

STJ ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA. TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 2013 by Editora Atlas S.A. As primeiras edições deste livro foram publicadas

Leia mais

1) Concurso de Agentes: 2. Crimes de concurso eventual x crimes de concurso necessário:

1) Concurso de Agentes: 2. Crimes de concurso eventual x crimes de concurso necessário: 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Concurso de Agentes: 1. Introdução. 2. Crimes de concurso eventual x crimes de concurso necessário. 3. Requisitos do concurso de pessoas. 4. Autoria e Participação. 1) Concurso

Leia mais

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO PREFÁCIO... 19

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO PREFÁCIO... 19 Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS... 15 GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 17 PREFÁCIO... 19 Capítulo I DIREITO PENAL MILITAR: CONCEITO E PRINCÍPIOS... 21 1. Conceito... 21 2. Princípio da legalidade

Leia mais

Sumário FUNDAMENTAIS DO DIREITO ... PENAL ...

Sumário FUNDAMENTAIS DO DIREITO ... PENAL ... Sumário CAPITULO 1 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PENAL... 1 1.1. Princípio da Legalidade - art. l fi do CP e art. 5 Q, inc. XXXIX, CF... 1 1.1.1. Funções e princípios decorrentes da legalidade ou

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 SUMÁRIO Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal... 20 3.1. Abrangência

Leia mais

Sumário. Resumo de Direito Penal Militar Parte Geral e Especial. CAPÍTULO 2 Art. 9º do CPM Definição de crime militar... 25

Sumário. Resumo de Direito Penal Militar Parte Geral e Especial. CAPÍTULO 2 Art. 9º do CPM Definição de crime militar... 25 Sumário Resumo de Direito Penal Militar Parte Geral e Especial Introdução... 13 PARTE GERAL CAPÍTULO 1 Da aplicação da Lei Penal Militar... 15 1.1. Tempo do Crime... 19 1.2. Local do crime... 20 1.3. Territorialidade/Extraterritorialidade...

Leia mais

Série Resumos. Direito Penal Parte Geral FORTIUM. Brasília, DF (81) G971d

Série Resumos. Direito Penal Parte Geral FORTIUM. Brasília, DF (81) G971d Série Resumos VYVYANY VIANA NASCIMENTO DE AZEVEDO GULART Promotora de Justiça do Distrito Federal; Professora universitária; Professora de cursos preparatórios para concursos; Ex-Delegada da Polícia Civil

Leia mais

DIREITO PENAL. 1) Concursos de Pessoas:

DIREITO PENAL. 1) Concursos de Pessoas: 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Concursos de Pessoas continuação 1. Teoria do Domínio do Fato (continuação) 2. Autoria Mediata 3. Autoria de Determinação 4. Autoria de Escritório 5. Co-autoria Sucessiva 6. Natureza

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 SUMÁRIO Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal... 20 3.1. Abrangência

Leia mais

7.3 Crime doloso Teorias sobre o dolo Espécies de dolo Outras categorias Mais classificações 7.4 Crime culposo 7.4.

7.3 Crime doloso Teorias sobre o dolo Espécies de dolo Outras categorias Mais classificações 7.4 Crime culposo 7.4. Sumario CAPÍTULO 1 DIREITO PENAL CAPÍTULO 2 DIREITOS DE PROTEÇÃO: EXCESSO E PROIBIÇÃO DE INSUFICIÊNCIA CAPÍTULO 3 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 3.1 Princípios da Legalidade e da Anterioridade da Lei Penal 3.2 Garantismo

Leia mais

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Conceito. Causa. É elemento do fato típico. É o vínculo entre conduta e resultado. O estudo da causalidade busca concluir se o resultado decorreu da conduta

Leia mais

Direito Penal. Crime Doloso

Direito Penal. Crime Doloso Direito Penal Crime Doloso Conceito Doutrinário: dolo como a vontade livre e consciente de realizar a conduta objetiva descrita no tipo penal, desejando ou assumindo o risco de produzir certo resultado.

Leia mais

EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE

EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE São Paulo, novembro de 2017 1) CRIME NAO CONSUMADO: TENTATIVA, DESISTENCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ, CRIME IMPOSSIVEL, ARREPENDIMENTO POSTERIOR

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19 SUMÁRIO Apresentação da Coleção... 5 Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva

Leia mais

Sumário PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL NORMA PENAL... 33

Sumário PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL NORMA PENAL... 33 CAPÍTULO 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL... 13 1. Noções preliminares...13 2. Peculiaridades dos princípios do Direito Penal...13 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal...14 3.1 Abrangência do princípio

Leia mais

Direito Penal CERT Regular 4ª fase

Direito Penal CERT Regular 4ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal CERT Regular 4ª fase Período 2013-2016 1) CESPE Procurador TCE PB (2014) De acordo com o CP, assinale a opção correta a respeito de crimes (relação de causalidade;

Leia mais

Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia

Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia 1) O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado, em 20 de fevereiro de 2013, pela prática

Leia mais

INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO

INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO CURSO DIREITO DISCIPLINA DIREITO PENAL III SEMESTRE 4º Turma 2015.1 INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO 1 Induzimento, Instigação ou auxílio ao homicídio. 1.1 Previsão legal: art. 122, Código

Leia mais

Mini Simulado GRATUITO de Direito Penal. TEMA: Diversos

Mini Simulado GRATUITO de Direito Penal. TEMA: Diversos Mini Simulado GRATUITO de Direito Penal TEMA: Diversos 1. Um militar das Forças Armadas, durante a prestação de serviço na organização militar onde ele servia, foi preso em flagrante delito por estar na

Leia mais

Sumário PARTE GERAL. Capítulo I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL Normas penais em branco... 44

Sumário PARTE GERAL. Capítulo I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL Normas penais em branco... 44 Sumário PARTE GERAL Capítulo I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL... 25 1. Princípio da legalidade penal... 25 2. Outros princípios penais... 26 2.1. Princípio da fragmentariedade... 26 2.2. Princípio da subsidiariedade...

Leia mais

Reparação de Dano. A reparação do dano sempre beneficia o agente

Reparação de Dano. A reparação do dano sempre beneficia o agente LEGALE Reparação de Dano Reparação de Dano A reparação do dano sempre beneficia o agente Reparação de Dano Se o agente voluntariamente reparar o dano ou restituir a coisa, antes do recebimento da denúncia

Leia mais

DO CONCURSO DE AGENTES PESSOAS artigo 29 do Código Penal

DO CONCURSO DE AGENTES PESSOAS artigo 29 do Código Penal DO CONCURSO DE AGENTES PESSOAS artigo 29 do Código Penal Introdução: em regra, uma só pessoa pratica delitos. Mas nada impede que várias se unam para essa prática. Nessa hipótese, denomina-se concurso

Leia mais

CONCURSO DE PESSOAS (art. 29, CP)

CONCURSO DE PESSOAS (art. 29, CP) (art. 29, CP) Fala-se em concurso de pessoas, quando duas ou mais pessoas concorrem para a prática de uma mesma infração penal, sendo que tal colaboração pode ocorrer tanto nos casos em que são vários

Leia mais

CONCURSO DE CRIMES DIREITO PENAL. Cléber Masson + Rogério Sanches + Rogério Greco

CONCURSO DE CRIMES DIREITO PENAL. Cléber Masson + Rogério Sanches + Rogério Greco CONCURSO DE CRIMES DIREITO PENAL Cléber Masson + Rogério Sanches + Rogério Greco INTRODUÇÃO CONCURSO DE CRIMES CONCURSO MATERIAL CONCURSO FORMAL CRIME CONTINUADO - Há concurso de crimes quando o agente

Leia mais

APLICAÇÃO DA LEI PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1.1. Princípios da legalidade e da anterioridade Princípio da legalidade - é aquele segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal.

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Tempo do crime Local do crime Territorialidade/Extraterritorialidade Tópico-síntese... 25

SUMÁRIO. 1. Tempo do crime Local do crime Territorialidade/Extraterritorialidade Tópico-síntese... 25 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 13 PARTE GERAL... 15 CAPÍTULO 1 DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR... 17 1. Tempo do crime... 21 2. Local do crime... 22 3. Territorialidade/Extraterritorialidade... 23 4. Tópico-síntese...

Leia mais

DO CONCURSO DE CRIMES

DO CONCURSO DE CRIMES DO CONCURSO DE CRIMES Vitor José TERIN 1 RESUMO: Delimitar-se-á no tocante a aqueles crimes (dois ou mais), e relacionados, praticados mediante unidade ou pluralidade de conduta, isto é, uma relação entre

Leia mais

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente.

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente. 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Crimes Qualificados ou Agravados pelo Resultado PONTO 2: Erro de Tipo PONTO 3: Erro de Tipo Essencial PONTO 4: Erro determinado por Terceiro PONTO 5: Discriminantes Putativas PONTO

Leia mais

Aula nº. 35 CONCURSO DE PESSOAS. c) IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PENAL d) LIAME SUBJETIVO OU VÍNCULO PSICOLÓGICO

Aula nº. 35 CONCURSO DE PESSOAS. c) IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PENAL d) LIAME SUBJETIVO OU VÍNCULO PSICOLÓGICO Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Aula: Concurso de Pessoas - 35 Professor(a): Leonardo Galardo Monitor(a): Natália Magalhães Aula nº. 35 CONCURSO DE PESSOAS 4 - REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS:

Leia mais

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Princípio da Intervenção Turma Mínima PRF (Ultima Ratio Direito Penal - Professor

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL 0 Programa Analítico de Disciplina DIR351 Direito l II - Teoria do Crime e Teoria da Departamento de Direito - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal DAS PENAS FINALIDADES DA PENA Por que punir? O que é pena? O que se entende por pena justa? Teorias sobre as finalidades da pena: 1) Absolutas: a finalidade da pena é eminentemente retributiva. A pena

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR: CONCEITO E PRINCÍPIOS...

DIREITO PENAL MILITAR: CONCEITO E PRINCÍPIOS... Sumário Capítulo I DIREITO PENAL MILITAR: CONCEITO E PRINCÍPIOS... 25 1. Conceito... 25 2. Princípio da legalidade (ou da reserva legal) e da anterioridade... 26 3. Princípio da Intervenção Mínima (ou

Leia mais

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Teoria do Delito TEORIA DO DELITO Princípio da Intervenção Mínima (Ultima Ratio)

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO. RIO Polícia Rodoviária Federal DIREITO PENAL CONCEITO DE CRIME EXCLUDENTES DE CONDUTA. b) Vis absoluta

CURSO PREPARATÓRIO. RIO Polícia Rodoviária Federal DIREITO PENAL CONCEITO DE CRIME EXCLUDENTES DE CONDUTA. b) Vis absoluta CURSO PREPARATÓRIO RIO Polícia Rodoviária Federal CONCEITO DE CRIME CH DIREITO PENAL T A Professora Lidiane Portella C EXCLUDENTES DE CONDUTA a) Coação física f irresistível b) Vis absoluta c) Movimentos

Leia mais

Direito Penal Militar

Direito Penal Militar Fabiano Caetano Prestes Ricardo Henrique Alves Giuliani Mariana Lucena Nascimento 36 Direito Penal Militar Parte Geral e Especial 3ª edição revista e atualizada 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 13 PARTE GERAL...

Leia mais

EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL

EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL 1) O Código Penal Brasileiro estabelece, em seu artigo 137, o crime de rixa, especificamente apresentando os elementos a seguir. Participar de rixa, salvo para separar os contendores:

Leia mais

Aula 24. CONCURSO DE PESSOAS (continuação)

Aula 24. CONCURSO DE PESSOAS (continuação) Turma e Ano: 2015 (Master A) Matéria / Aula: Direito Penal Aula 24 Professor: Marcelo Uzeda Monitor: Paula Ferreira Aula 24 CONCURSO DE PESSOAS (continuação) CONCEITO DE AUTORIA A compreensão deste tema

Leia mais

Cap. SUMÁRIO PARTE GERAL

Cap. SUMÁRIO PARTE GERAL Cap. SUMÁRIO PARTE GERAL Capítulo I TEORIA GERAL DA NORMA PENAL... 27 1. Fontes do direito penal... 27 1.1. Conceito e distinção... 27 1.2. Fonte material ou de produção... 27... 28... 28... 28 1.3.2.1.

Leia mais

4.8 Comunicabilidade das condições, elementares e circunstâncias 4.9 Agravantes no concurso de agentes 4.10 Cabeças 4.11 Casos de impunibilidade

4.8 Comunicabilidade das condições, elementares e circunstâncias 4.9 Agravantes no concurso de agentes 4.10 Cabeças 4.11 Casos de impunibilidade Sumário NDICE SISTEMÁTICO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO PENAL MILITAR 1. DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR 1.1 O princípio da legalidade e suas funções de garantia 1.2 Abolitio criminis e novatio legis

Leia mais

PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL

PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1.1 Sanções penais: 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL * Penas: a) Pena Privativa de Liberdade b) Pena Restritiva

Leia mais

CONCURSO DE PESSOAS. 5.1 TEORIAS SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS Discute-se se a conduta praticada em concurso constitui um ou.

CONCURSO DE PESSOAS. 5.1 TEORIAS SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS Discute-se se a conduta praticada em concurso constitui um ou. CONCURSO DE PESSOAS Concurso de pessoas é a cooperação desenvolvida por vários agentes para o cometimento de uma infração penal. Ou seja, ocorre quando se tem unidade fato e concurso de agentes. Pode ser

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM Atualização legislativa (Lei 13.344/2016) TRÁFICO DE PESSOAS Revogação dos arts. 231 e 231-A do CP Criação do art. 149-A do CP Alteração do art.

Leia mais

Aula nº 07. Direito Penal (Parte Especial) Perdão Judicial no Homicídio, Induzimento ao Suicício

Aula nº 07. Direito Penal (Parte Especial) Perdão Judicial no Homicídio, Induzimento ao Suicício Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Aula: Direito Penal (Parte Especial) - 07 Professor(a): Marcelo Uzeda Monitor(a): Marianna Dutra de M. F. Peregrino Aula nº 07 Direito Penal (Parte Especial) Perdão

Leia mais

Sumário Tempo do Crime Local do crime Territorialidade/Extraterritorialidade Conceito...28

Sumário Tempo do Crime Local do crime Territorialidade/Extraterritorialidade Conceito...28 Sumário INTRODUÇÃO... 11 PARTE GERAL... 13 CAPÍTULO 1 DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR... 15 1.1. Tempo do Crime...19 1.2. Local do crime...20 1.3. Territorialidade/Extraterritorialidade...21 CAPÍTULO

Leia mais

Questão Discursiva 00306

Questão Discursiva 00306 Questão Discursiva 00306 Os Ministros Cármen Lúcia e Gilmar Mendes acompanharam integralmente o voto do relator. A primeira registrou ser inaceitável declaração da defesa de que teria havido caixa 2, porquanto

Leia mais

Introdução... 1 ( ) 1. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A 2ª FASE DO EXAME DE ORDEM Orientações específicas... 1

Introdução... 1 ( ) 1. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A 2ª FASE DO EXAME DE ORDEM Orientações específicas... 1 Sumário Introdução... 1 ( ) 1. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A 2ª FASE DO EXAME DE ORDEM... 1 1.1 Orientações específicas... 1 PARTE I Resumo dos Principais Temas de Direito Penal Material... 5 ( ) 1. PRINCÍPIOS

Leia mais

Resultado. Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete)

Resultado. Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete) LEGALE RESULTADO Resultado Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete) Resultado Dessa forma, o resultado pode ser: - Físico (externo ao homem) - Fisiológico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Direito - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 4 0 4

Leia mais

PLANO DE CURSO TEORIA DA NORMA E DO CRIME (CÓD.: ENEX 60112) ETAPA: 2ª TOTAL DE ENCONTROS:

PLANO DE CURSO TEORIA DA NORMA E DO CRIME (CÓD.: ENEX 60112) ETAPA: 2ª TOTAL DE ENCONTROS: PLANO DE CURSO DISCIPLINA: TEORIA DA NORMA E DO CRIME (CÓD.: ENEX 60112) ETAPA: 2ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências

Leia mais

ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO

ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO Erro de tipo é o que incide sobre s elementares ou circunstâncias da figura típica, sobre os pressupostos de fato de uma causa de justificação ou dados secundários da norma

Leia mais

Teorias da Conduta/Omissão

Teorias da Conduta/Omissão Teorias da Conduta/Omissão Teoria Normativa juizo post facto Teoria Finalista (Não) fazer com um fim a ser atingido (Johannes Welzel e Francisco Muñoz Conde) Dever/Poder de agir AUSÊNCIA DE CONDUTA - Movimentos

Leia mais

Princípio da intervenção mínima Conflito aparente de normas 3.3 Sujeito ativo do crime Sujeito ativo Capacidade penal do

Princípio da intervenção mínima Conflito aparente de normas 3.3 Sujeito ativo do crime Sujeito ativo Capacidade penal do Sumário 1 Introdução 1.1 Conceito de Direito Penal 1.1.1 Nota introdutória 1.1.2 Denominação 1.1.3 Conceito de Direito Penal 1.1.4 Caracteres do Direito Penal 1.1.5 Posição enciclopédica 1.1.6 Direito

Leia mais

tempo do crime lugar do crime LEIS DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA Art. 3º do CP

tempo do crime lugar do crime LEIS DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA Art. 3º do CP TEORIA GERAL DA NORMA tempo do crime Art. 4º, CP - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. lugar do crime Art. 6º, CP - Considera-se praticado

Leia mais

Direito Penal. Parte Geral Pena Privativa de Liberdade Pena Restritiva de Direitos Multa Suspensão Condicional da Pena

Direito Penal. Parte Geral Pena Privativa de Liberdade Pena Restritiva de Direitos Multa Suspensão Condicional da Pena Direito Penal Parte Geral Pena Privativa de Liberdade Pena Restritiva de Direitos Multa Suspensão Condicional da Pena Regime Fechado Reclusão Regime Semiaberto Penas Privativas de Liberdade Restritivas

Leia mais

sumário 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO TEORIA GERAL DO CRIME...

sumário 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO TEORIA GERAL DO CRIME... sumário 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL... 12 1.1 Princípios Constitucionais do Direito Penal... 12 1.2 Princípios Modernos do Direito Penal... 15 1.3 Características Gerais do Direito

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA CÓDIGO NOME PROFESSOR: DIR013 CARGA HORÁRIA NOME DO CURSO ANO T P E TOTAL EMENTA

PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA CÓDIGO NOME PROFESSOR: DIR013 CARGA HORÁRIA NOME DO CURSO ANO T P E TOTAL EMENTA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA CÓDIGO NOME PROFESSOR: DIR013 DIREITO PENAL II CARGA HORÁRIA NOME DO CURSO ANO T P E TOTAL 060 - - 060 Direito 2014 EMENTA Teoria da Pena: conceito, fundamento e finalidade.

Leia mais

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar:

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: a) O fato punível praticado sob coação irresistível é capaz de excluir

Leia mais

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s) Programa de DIREITO PENAL I 2º período: 80 h/a Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. OBJETIVOS Habilitar

Leia mais

Conteúdo Edital PMGO

Conteúdo Edital PMGO Direito Penal Parte Geral Professor Samuel Silva Conteúdo Edital PMGO 1. Princípios constitucionais do Direito Penal. 2. A lei penal no tempo. A lei penal no espaço. Interpretação da lei penal. 3. Infração

Leia mais

Aula 23 CONCURSO DE PESSOAS

Aula 23 CONCURSO DE PESSOAS Turma e Ano: 2015 (Master A) Matéria / Aula: Direito Penal Aula 23 Professor: Marcelo Uzeda Monitor: Paula Ferreira dos Santos Aula 23 CONCURSO DE PESSOAS TEORIAS A teoria adotada pelo direito brasileiro

Leia mais

TJ - Exercícios Direito Penal Exercícios Emerson Castelo Branco

TJ - Exercícios Direito Penal Exercícios Emerson Castelo Branco TJ - Exercícios Direito Penal Exercícios Emerson Castelo Branco 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. (CESPE 2013) De acordo com o Código Penal, a incidência da

Leia mais

PONTO a): CONFLITO APARENTE DE NORMAS PONTO b): PLURALIDADE DE CONDUTAS

PONTO a): CONFLITO APARENTE DE NORMAS PONTO b): PLURALIDADE DE CONDUTAS 1 PONTO 1: CONCURSO DE CRIMES PONTO a): CONFLITO APARENTE DE NORMAS PONTO b): PLURALIDADE DE CONDUTAS CONCURSO DE CRIMES 1-instigação: concurso de pessoas: pluralidade de pessoas, e identidade de fato,

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico de Direito Penal Militar p/ PM-MG (Soldado) Pós-Edital

Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico de Direito Penal Militar p/ PM-MG (Soldado) Pós-Edital Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico de Direito Penal Militar p/ PM-MG (Soldado) Pós-Edital Professor: Do Concurso de Agentes Introdução... 01-01 Análise das Questões... 02-08 Pontos de destaque...

Leia mais

POLÍCIA FEDERAL. Agente da Polícia Federal

POLÍCIA FEDERAL. Agente da Polícia Federal POLÍCIA FEDERAL Agente da Polícia Federal Noções de Dto. Penal Prof. Guilherme Rittel DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL LEI PENAL NO ESPAÇO A pena cumprida no estrangeiro pode atenuar a pena no Brasil, se diversas,

Leia mais

1 CONCEITO E ESPÉCIES

1 CONCEITO E ESPÉCIES RESUMO DA AULA DIREITO PENAL Concurso de Pessoas 1 CONCEITO E ESPÉCIES; 2 AUTORIA; 3 AUTORIA MEDIATA; 4 FORMAS E NATUREZA JURÍDICA DO CONCURSO DE AGENTES; 5 COMUNICABILIDADE E INCOMUNICABILIDADE DE ELEMENTARES

Leia mais

Direito Penal. Teoria da Pena Parte VII

Direito Penal. Teoria da Pena Parte VII Direito Penal Teoria da Pena Parte VII 1 - Conceito. - Instrumento alternativo de sanção penal, que objetiva a suspensão da execução da pena privativa de liberdade, mediante compromisso prestado pelo condenado

Leia mais

Aula 22. Concurso de Pessoas. A estrutura é muito semelhante à do Direito Penal Comum.

Aula 22. Concurso de Pessoas. A estrutura é muito semelhante à do Direito Penal Comum. Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Militar Aula: Concursos de pessoas e penas. Professor (a): Marcelo Uzêda Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 22 Concurso de Pessoas A estrutura é muito semelhante

Leia mais

SUMÁRIO MANDAMENTOS PARA A APROVAÇÃO CONHEÇA E RESPONDA A PROVA

SUMÁRIO MANDAMENTOS PARA A APROVAÇÃO CONHEÇA E RESPONDA A PROVA SUMÁRIO MANDAMENTOS PARA A APROVAÇÃO CONHEÇA E RESPONDA A PROVA 1. TEMAS DE DIREITO PENAL 1.1 Aplicação da lei penal 1.1.1 Aplicação da lei penal no tempo 1.1.2 Aplicação da lei penal no espaço 1.2 Princípios

Leia mais

PROCESSO PENAL 1. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Reclusão e detenção está reservada para os crimes e a prisão simples para as contravenções.

PROCESSO PENAL 1. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Reclusão e detenção está reservada para os crimes e a prisão simples para as contravenções. 1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Pena Privativa de Liberdade PONTO 2: Princípio da Individualização da Pena PONTO 3: Individualização Judicial São três: a) Reclusão b) Detenção c) Prisão Simples

Leia mais

Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha)

Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha) TEORIA DO DELITO Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha) b) Critério Bipartido ( Alemanha, Itália) Espécies

Leia mais