Direito Penal. Concurso de Pessoas

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1 Direito Penal Concurso de Pessoas

2 Introdução - Concurso de agentes ou concurso de delinquentes ou codelinquência ou concursus delinquentium; - Concorrência de duas ou mais pessoas para o cometimento de um ilícito penal.

3 Classificação Doutrinária dos Crimes a) Crimes de Concurso Eventual, Monossubjetivos, Unissubjetivos ou Unilaterais: - Aqueles que podem ser cometidos tanto por um só quanto por dois ou mais agentes; - Crimes que se configuram independentemente da ocorrência do concurso de pessoas. - Ex: Art. 155 do CP.

4 Classificação Doutrinária dos Crimes b) Crimes de Concurso Necessário, Permanente, Plurissubjetivos, Plurilaterais, Coletivos ou Bilaterais: - Aqueles que só podem ser cometidos por uma coletividade (pluralidade) de agentes;

5 Classificação Doutrinária dos Crimes - A exigência pluralística é de autores, e não de partícipes. - Ex: Crime de associação criminosa (art. 288 do CP) e crime de rixa (art. 137 do CP).

6 Classificação Doutrinária dos Crimes - Espécies: b. I) crimes de condutas paralelas (auxílio mútuo Ex: art. 288 CP); b.ii) crimes de condutas convergentes (Ex: bigamia art. 235 do CP); b.iii) crimes de condutas contrapostas (Ex: rixa art. 137 do CP).

7 Definição Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade (art. 29, caput, CP). - Teoria monista com individualização da pena.

8 Elementos a) pluralidade de agentes e de condutas; b) relevância causal de cada conduta; c) liame subjetivo ou normativo entre as pessoas; d) identidade de infração penal.

9 Autoria e Participação Teoria Objetivo-formal: - Objeto diferenciador principal: exteriorização da conduta típica; - Autor: aquele que realiza o núcleo do tipo penal incriminador; - Partícipe: todo aquele cuja conduta não se amolda perfeitamente ao verbo central do tipo, mas que toma parte na realização do delito.

10 Autoria e Participação Teoria Normativa ou do Domínio do Fato: - Teoria de orientação finalista (Hans Welzel 1939); - Autor: senhor do fato (controle final do fato); - Partícipe: contribui, de alguma forma, para a empreitada criminosa, sem, no entanto, gozar de domínio sobre o fato criminoso.

11 Formas de Autoria Autoria direta ou imediata: quando o próprio agente se encarrega da execução da figura típica; Autoria indireta ou mediata: quando o agente, sem realizar, por suas próprias mãos, a conduta delitiva típica, se vale de interposta pessoa (não culpável) para tanto, de modo que essa última atua como mero instrumento do crime.

12 Espécies de Concurso de Pessoas a) Coautoria: Pluralidade de autores, cada qual com a sua tarefa na empreitada criminosa. b) Participação (noção geral): Agente colaborador para o sucesso da conduta delitiva do autor.

13 Espécies de Concurso de Pessoas b.1) Participação moral por induzimento ou instigação: - Induzir: fazer nascer a idéia criminosa na mente do sujeito; - Instigar: reforçar idéia criminosa preexistente.

14 Espécies de Concurso de Pessoas b.2) Participação material: ajuda ou auxílio material.

15 Participação de Menor Importância Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço (art. 29, 1º, CP). - Participação de limitada relevância para a realização da conduta criminosa típica (não se confunde com participação insignificante).

16 Cooperação Dolosamente Distinta Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave (art. 29, 2, do CP).

17 Cooperação Dolosamente Distinta - Desvio subjetivo da conduta ou cooperação dolosamente distinta ou participação em crime menos grave ; - Trata-se da dissonância no elemento subjetivo da conduta (dolo); - A intenção (o querer) de um dos concorrentes de participar de crime menos grave em relação àquele querido e realizado por outro.

18 Direito Penal Concurso de Pessoas

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