ANÁLISE DO IMPACTO DAS SALAS NA APRENDIZAGEM DA PESSOA

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1 ANÁLISE DO IMPACTO DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NA APRENDIZAGEM DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Enicéia Gonçalves Mendes UFSCAR

2 1. Política de Educação especial no Brasil- breve histórico e demandas atuais 2. Escolarização do estudante com DI literatura x política de EE nacional 3- Salas de Recursos Multifuncionais para estudantes com DI Oneesp 4. O lugar das instituições especializadas na educação do estudante com DI Escola especial e/ou CAEE? Conclusões- sugestões de diretrizes para o avanço na garantir do direito á Educação Especial Do PAEE (população com DI) no Brasil

3 1. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL- BREVE HISTÓRICO E DEMANDAS ATUAIS AMPLIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA A 1950 FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS Nossos filhos precisam de assistência e educação!!!!

4 1926-Instituto Pestalozzi de Canoas-RS 1950 RJ , o Inst. Londrinense de Ed.de Surdos (ILES) INÍCIO DA ATENÇÃO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL - FILANTROPIA E ASSITENCIALISMO

5 ENQUANTO ISSO NA ESCOLA PÚBLICA Escola pública se populariza Ensino se precariza MUITAS CRIANÇAS INGRESSAM MAS ESCOLA FRACASSA

6 Crescimento das instituições especializadas e das classes especiais Demanda regularização do setor da EE DÉCADA DE CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL Legislação e normativas, formação de professores, pesquisa, criação de órgãos públicos, etc Centro Nacional de Educação Especial (CENESP) ESTRUTURA DE ENSINO PRECONIZADA X REAL CLASSE ESPECIAL EM ESCOLA COMUM, salas de recurso, INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS equipe itinerante, internação em caso de absoluta necessidade, oficinas empresas, oficinas pedagógicas 1986 O CENESP é transformado em Secretaria de Educação Especial (SESPE) 1989 SEESPE é extinta e ressurge depois como SEESP

7 DÉCADA DE modelo caritativo de assistência Deficiência está centrada no indivíduo Ele precisa ser tratado Educação é concessão-favor-não um direito CONSEQUENCIA- Filantropia desresponsabiliza a educação pública O Modelo Caritativo da deficiência e as ideias associadas (Harris e Enfield, 2003, p. 172)

8 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DA DÉCADA DE 90 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DAS INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DAS ESCOLAS PÚBLICAS/CLASSES ESPECIAIS 1. Falta de acesso (numero de matriculas era pequeno) 2. Falta de qualidade- Instituições especiais assistiam mas não educavam/escolarizavam Classes especiais- indivíduos não progrediam- eram depósitos de alunos indesejados pela escola- sistema de encaminhamento era arbitrário 3. Contradição da politica entre propósito (integração escolar) e os meios (patrocínio da filantropia, terceirização e desresponsabilização da escola pública) 4. Contradição entre resultados almejados pela politica de EE (garantir o direito à educação) e alcançados (servir de mecanismo de seletividade e exclusão da escola pública)

9 1994 Declaração de Salamanca, de princípios, política e prática das necessidades educativas especiais, e Linha de Ação LDBEN Reforço aos pressupostos da educação inclusiva Direito de escolarização do PAEE PREFERENCIALMENTE nas classes comuns das escolas regulares e ao AEE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO???? MUDANÇAS LEGAIS IMPORTANTES MAS...COM POUCO IMPACTO NA PRÁTICA

10 2001 INÍCIO DOS ANOS Politica começa a se radicalizar Direito de escolarização do PAEE EXCLUSIVAMENTE nas classes comuns das escolas regulares e ao AEE A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil Revista Brasileira de Educação v. 11 n. 33 set./dez /a02v1133.pdf Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais Resolução CNE/CEB nº 4/2009, estabelece as Diretrizes Operacionais para o ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO na Educação Básica, : O AEE é realizado, prioritariamente, nas SRM da própria escola ou em outra de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, em CAEE de instituição especializada da rede pública ou de instituição especializada...

11 Resultado de 30 anos de política de integração escolar MATRÍCULAS MATRÍCULAS CLASSES ESPECIAIS E INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS 79% MATRÍCULAS EM CLASSES COMUNS 21% E os problemas continuam Equidade- Falta de acesso Qualidade Exclusão Filantropia e privatização

12 A partir dos anos 2000 MATRICULAS DO PAEE inep 2015 ENSINO REGULAR ENSINO ESPECIAL EJA ENSINO PROFISSIONALIZANTE anos de integração matrículas 15 anos de inclusão matrículas ESSE NÚMERO É SUFICIENTE???? CENSO DEMOGRÁFICO DE crianças e adolescentes de 4 a 17 anos (que não conseguiam de modo algum ou tinham grande dificuldade para enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus, ou ainda possuíam alguma deficiência intelectual permanente que limitavam suas vidas habituais) (85,8%) frequentavam a escola - 14,2% fora da escola (DÉFICIT DE 260 MIL MATRICULAS) ( + CRIANÇAS PEQUENAS DE ZERO A 4 ANOS). Estimativa - no mínimo 1 milhão ainda está fora da escola

13 EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL NA ATUALIDADE 1. POLÍTICA DE INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL- É IMPERATIVO MORAL, LEGAL, ÉTICO, TÉCNICO, PRAGMÁTICO 2. AMPLIAÇÃO DO ACESSO- Medidas de fomento ao crescimento de matrículas nas classes comuns das escolas públicas - maioria pode e deve estudar na escola comum 3. Não é lógico nem necessário excluir alternativas à escolarização em escolas comuns (classes especiais e instituições especializadas) para uma parcela pequena do PAEE; 4. Escola pública tem que se responsabilizar pela escolarização do seu PAEE- Exclusão da diferença não vai melhorar a qualidade da escola pública; 5. MELHORAR QUALIDADE (garantia do direito a educação)

14 2. Escolarização do estudante com DI Jean-Etienne ESQUIROL 1818 IDIOTIA (imbecilidade e idiotia) Normais INTELIGÊNCIA NORMAL DEBILIDADE MENTAL IMBECILIDADE IDIOTIA Alfred Binet Ponto de corte- Q.I.- tecnologia dos testes mentais PROBLEMAS EM COMO IDENTIFICAR HÁ MAIS DE 100 ANOS DEFINIÇÕES ATUAIS- DÉFICIT INTELECTUAL CONTINUA COMO HIPÓTESE CENTRAL DA TEROIA DA DI MAS O CRITÉRIO RECOMENDADO É TRIPLO QI COMPORTAMENTO ADPTATIVO IDADE DO APARECIMENTO)

15 Quem são os estudantes com DI? NÍVEIS LEVE MODERADO SEVERO PROFUNDO PROPORÇÃO 80% 15% 5% ETIOLOGIA SINAIS EVIDENTES DE ANORMALIDADE Indefinida (NSE baixo) Ausentes presença de indicadores de etiologia orgânica (todos os NSE) histórico de atraso no desenvolvimento presença de estigmas físicos deficiências adicionais NEE Habilidades acadêmicas habilidades de independência pessoal e social habilidades básicas de independência pessoal social e ocupacional

16 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 1. construto científico (invenção e não descoberta), ou um artifício linguístico que tem permitido classificar ou categorizar eventos de acordo com normas particulares de grupos, normas estas que são circunstanciais e que têm variado ao longo do tempo mesmo. 2. A complexidade do conceito permite enquadrar uma população muito diversa na condição, e isso impede que se faça qualquer generalização para a população de DI como um todo 3. A maioria (85% dos estudantes com DI pode e deve ser escolarizado na escola comum porque tem dificuldades justamente no processo de escolarização de acesso ao currículo (alfabetização, cálculo básico, e outros componentes curriculares) 4. Escolas especiais para uma parcela da população com DI é uma possibilidade de escolarização que se mantém em todos os países 5. Em países mais avançados na garantia dos direitos das pessoas com deficiência o tipo de escolarização é opção dos pais (necessidade de manter alternativas em aberto)

17 População alvo da educação especial GRUPO A 80% dos estudantes Condições de alta incidência Dificuldades leves e restritas ao domínio acadêmico ENSINO DE QUALIDADE EM ESCOLA COMUM ESPECIALISTAS EM INSTRUÇÃO DIFERENCIADA GRUPO B 15% dos estudantes Dificuldades acadêmicas desenvolvimentais. e ENSINO DE QUALIDADE EM COMUM SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM MÉTODOS E TÉCNICAS DIVERSIFICADAS GRUPO C 5 % dos estudantes Dificuldades intensivas e abrangentes em todos os domínios SERVIÇOS ESPECIALIZADOS + PROFESSORES E PROFISSIONAIS DA EE + EQUIPES + FAMÍLIAS AGENCIAS DA COMUNIDADE Ensino não difere do comum mas muda a intensidade (individualização, suplementação, adequação curricular Intervenção precoce) Métodos diferenciados nem sempre compatíveis com ensino comum (braille, libras, comunicação alternativa ampliada; uso de recursos de alta-tecnologia assistiva, etc.) Intervenções intensivas e prolongadas envolvendo áreas multidisciplinares Requer substituição curriular (tomando curriculo comum como referencia) ESTUDANTES COM DI SE ENQUADRAM EM TODOS OS 3 GRUPOS

18 POLÍTICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CF1988, inciso III, c. III, s. I; Art.208; LDBEN n. 9394/96 c. V 1 de 1996 Escolarização principal em tempo integral em CLASSE COMUM DE ESCOLA REGULAR (aproximadamente 5 horas diárias/ 5 dias por semana) matrículas em escolas comuns ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE): COMPLEMENTAR ou SUPLEMENTAR- no CONTRA-TURNO da classe comum freqüentada pelo aluno em SRM ou CAEE matrícula no AEE Pouco mais de 1/3

19 3. Salas de Recursos Multifuncionais para estudantes com DI PROGRAMA DE IMPLANTAÇAO DE SRM : De 2005 a SRM em escolas públicas e redes locais de Educação (Portaria n. 13, de 24 de abril de 2007) ESTUDO EM REDE NACIONAL SOBRE AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NAS ESCOLAS COMUNS

20 Eixos da pesquisa do oneesp AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE 219 pesquisadores 57 municípios 18 estados FORMAÇÃO DO PROFESSOR ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO AEE RESSALVA ESTUDO ABORDA CONDIÇÃO DE 39% DO PAEE QUE TEM ACESSO AO AEE (EM SRM OU CAEE) 61% ESTÁ APENAS EM CLASSE COMUM-RESULTADOS NÃO SE APLICAM

21 A) AVALIAÇÃO /IDENTIFICAÇÃO DO DEFINIÇÃO OFICIAL ADOTA É A DA AAIDD (critério ALUNO triplo) COM DI NA PRÁTICA IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS COM DI É ARBITRÁRIA SISTEMAS DE ENSINO ADOTAM PRÁTICA VARIADAS IMPASSE: LAUDO MÉDICO X IDENTIFICAÇÃO PELA ESCOLA MAIORIA DOS CASOS NÃO TEM BASE BIOLÓGICA IDENTIFICÁVEL NORMAS TÉCNICAS DIZEM QUE A ESCOLA PODE IDENTIFICAR OS ALUNOS APESAR DA DIFICULDADE DE IDENTIFICAÇÃO - 70% DOS ALUNOS INCLUÍDOS SÃO ENQUADRADOS NA CONDIÇÃO DE DI- GRANDE MAIORIA DOS ALUNOS QUE FREQUENTA SRM E INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA

22 QUADRO 1 - Proporção dos alunos público-alvo da Educação Especial matriculados com DI por regiões brasileiras e em todo o país Brasil Sul Sudeste Centro Oeste Nordeste Norte 69,7% 78,4% 69,9% 70,5% 64,7% 62,2% Fonte: Microdados do censo escolar BRASIL/INEP (2014)

23 PERFIL DO ALUNO COM DI NA ESCOLA PÚBLICA 2/3 SÃO MENINOS IDADE ESCOLAR COM DM-LEVE OUTROS VIÉSES- RAÇA, NSE, BACKGROUND CULTURAL, RURAL X URBANO,ETC. RAZÕES QUE EXPLICAM O GRANDE CONTINGENTE DE ALUNOS COM DI 1. Literatura DI é o maior contingente 50% do PAEE (40% SERIAM DML) 2. Identificação é facilitada (não há critérios objetivos) 3. Identificação responsabiliza o individuo pelo fracasso e isenta a escola 4. Identificação traz vantagens para o sistema Mais verbas (FUNDEB) quando a matricula é duplicada (CC e AEE) Redução de numero de alunos por turma Direito a um auxiliar Isenção de participação em prova de larga escala- potenciais benefícios no ideb da escola e do professor Desresponsabilização da educação comum- alunos da inclusão Dá aparência de que o sistema é inclusivo

24 1. Planejamento: PAEE ou PDI (centrado no fazer do professor na SRM com o aluno e não no processo de escolarização) 3. Processos de escolarização divorciados CC e SRM 2. PEI não tem caráter obrigatório, possivelmente por isso é pouco e mal realizado 4.Dificuldade de planejar e monitorar o processo de acompanhamento do percurso de escolarização do aluno da PAEE

25 Diretrizes diversas quanto a possibilidade de ADAPTAÇÃO NAS AVALIAÇÕES. Avaliação predominantemente QUALITATIVA com dossiês e portfólios- inconclusivas. AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA Diretrizes diversas- receio de que alunos PAEE rebaixem os escores das escolas que poderão ser punidas se adotarem práticas inclusivas (ex: prova Brasil) Em algumas escolas a participação obrigatória enquanto que em outras eles são convidados a ficar em casa em dias de prova PROVAS diretrizes diversificadas numa mesma rede OU são desobrigados, OU fazem e recebem um conceito pró-forma, OU fazem e recebem um conceito baseado na evolução do próprio desempenho OU fazem e recebem um conceito baseado no desempenho da classe PROMOÇÃO/ RETENÇÃO - Decisão da escola com critérios variáveis para reter ou promover- as vezes com opiniões conflitantes família x escola a) Dificuldades em atribuir notas ou conceitos b) Baseada em Relatórios c) Nota Mínima e laudo como garantia de aprovação automática d) Conselhos para decidir cada caso

26 D) PROFESSORES DO AEE Há queixas das redes de falta de professores especializados. No geral são professores licenciados (pedagogia) que fazem cursos de especialização (presencial ou a distância ) que assumem as SRM; Especialização majoritária é PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL Há queixas generalizadas de FALTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DO ENSINO COMUM (cursos de licenciaturas pouco mudaram pra atender a perspectiva da educação inclusiva) Há queixas de FALTA DE FORMAÇÃO PARA ATENDER TODO O ESPECTRO DA PAEE e altas demandas por formação em conteúdos específicos (braille, libras, TA, etc.) Atribuições irrealistas do professor do AEE Condições precárias de trabalho

27 NÚMERO DE ALUNOS FREQUÊNCIA DURAÇÃO TURNO Individualmente Dupla Grupo (casos de 1 a 23 alunos) Definido pela professora da SRM De 1 a 5 vezes / semana. 2 vezes por semana Variável 50 minutos (1h/aula) Contra turno Quando inviável, retira-se da classe (alunos de zona rural; escolas de tempo integral; incompatibilidade de horários da família levá-los ao AEE; problemas de comportamento).

28 1 - A.V.D. e Currículo Funcional (para independência do aluno) 2 - Ensino no uso de recursos (currículo é responsabilidade do professor regente) 3 - Atividades Lúdicas (autoestima e motivação) 4 - Atividades PREPARATÓRIAS para alfabetização (a responsabilidade é do professor regente) 5 - Alfabetização e Letramento para acesso ao currículo 6 - Reforço pedagógico (português e matemática) 7 - Ensino diferenciado com atividades alternativas baseadas no currículo em curso 8 - Ensino diferenciado com atividades alternativas baseadas no currículo de nível de ensino inferior O que é o certo????

29 Muitas variações locais em termos de espaço / tempo na classe comum e na SRM para além da oferta no contraturno

30 SRM (ou CAEE) - LÓCUS DE ACOMODAÇÃO DA DIFERENÇA ESCOLA PÚBLICA COMUM não precisa mudar. PROBLEMA CONCEITUAL DA POLÍTICA DE EE INCLUI numa escola que tem um dos piores desempenhos do planeta AEE - CENTRADO NO ALUNO COM DEFICIÊNCIA (e não na reestruturação da escola) REFORÇA O MODELO MÉDICO DE DEFICIÊNCIA AEE (SRM ou CAEE)- Modelo tamanho único Simplificação e barateamento Conservadora- escola não muda Remediativa- intervém quando o problema aparece

31 Qual é o Impacto das Salas de Recursos Multifuncionais na Aprendizagem da Pessoa com Deficiência Intelectual? Pergunta de difícil resposta e requer novas perguntas 1. É possível fazer generalizações sobre uma condição cujos indivíduos são tão diversos? 2. Os alunos identificados tem DI? 3. Sabemos identifica-los com garantia? 4. É possível defender um único modo de escolarização? 5. Os formadores tem boa formação? 6. As famílias tem opção? Quem decide o que é melhor para o aluno? 7. Voltar a politica das classes especiais e instituições especializadas é solução? 8. É possível responder com segurança que um tipo de escola é melhor que o outro no caso do aluno com DI? 8. Temos condições de avaliar impacto da SRM a curto, médio e longo prazo? 9. O impacto é avaliado na perspectiva de quem (escola, sistema, aluno, políticos, pesquisadores, professores do ensino comum, professores especializados, gestores)? 10 Como avaliar o impacto da política de inclusão em suas múltiplas dimensões? (acesso, permanência, sucesso, desempenho acadêmico, socialização, mudanças no individuo, mudanças na escola)

32 4. O lugar das instituições especializadas na educação do estudante com DI Escola especial e/ou CAEE? E as instituições especializadas que papel tem nas politicas de inclusão escolar? Ofertar o AEE é uma possibilidade de avançar politicas e prática????não Manutenção das instituições especializadas como centros de apoios diversos que complementem a rede do sistema (não para o AEE) Oferta de escolas especiais Melhoria da qualidade Juntar esforços para o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos

33 Conclusões- Como garantir do direito á Educação Especial do PAEE (população com DI) no Brasil 1. MUDANÇAS CONCEITUAIS- DO MODELO CENTRADO NO INDIVIDUO PARA O MODELO SOCIAL Conceitos que precisam de redefinição: AEE Conceitos que precisam ser criados- redes de serviços de apoio (SRM deve ser um serviço, mas não o único e nem o prioritário) Conceito de sistema educacional inclusivo 2. MUDANÇAS LEGAIS INSTITUIÇÃO DO PEI COM REAVALIAÇÃO ANUAL POLITICA DE PREVENÇÃO- PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PRECOCE MUDANÇA NA POLITICA DE FORMAÇÃO- FOCO NA FORMAÇÃO INICIAL E NÃO NA FORMAÇÃO CONTINUADA Ensino comum- inserção de disciplina obrigatória na grade de todos os cursos de licenciaturas Ensino especial- profissionalização via licenciatura em Educação Especial POLITICA DE INDUÇÃO A SERVIÇOS DE APOIO CENTRADOS NA CLASSE COMUM E NA ESCOLA e não apenas em serviços extra classe comum (coensino, consultoria colaborativa escolar, paraprofissionais, recursos tecnológicos, ETC.) MUDANÇAS NAS DIRETRIZES DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO COM DI Avaliação multiprofissional- adoção do triplo critério (QI, COMPORTAMENTO ADAPTATIVO-SIS- IDADE DE APARECIMENTO)- Implantação de centros multidisciplinares de avaliação e acompanhamento

34 Comparação dos serviços educacionais oferecidos ao PAEE no conjunto dos municípios (34) gestores o serviço de apoio de educação especial mais presente nos municípios brasileiros era a SRM, 1) Serviço de Itinerância (n=17) 2) Serviço domiciliar (n=13); 3) Professor de apoio (n=13); 4) Intérprete (n=11); 5) Serviço hospitalar (n=7); 6) Centro de Atendimento Especializado/Centro de Apoio/Centro de Educação Especial (n=7); 7) Serviços específicos para TGD (n=7); 8) Ensino Colaborativo/Co-ensino/Bidocência/Segundo Educador (n=7); 9) Classe especial (n=6); 10) Monitor/estagiário (n=6); 11) Atendimento Clínico (n=4); 12) Instrutor de Libras (n=4); 13) Cuidador (n=4); 14) Equipe Multidisciplinar/Psicopedagogos (n=4); 15) Serviço específico para a EJA (n=3); 16) Serviço específico para AH/SD (n=2)

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36 OBRIGADA APOIO

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