PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 36 RELAÇÃO ENTRE LITERATURA E OUTRAS ARTES: INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO MUNDO
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- Sarah Débora Gomes Palha
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1 PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 36 RELAÇÃO ENTRE LITERATURA E OUTRAS ARTES: INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO MUNDO
2 Como pode cair no enem (KUCZYNSKIEGO, P. Ilustração, Disponível em: Acesso em 3 ago ) (ENEM) O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustrações. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte para: a) difundir a origem de marcantes diferenças sociais. b) estabelecer uma postura proativa da sociedade. c) provocar a reflexão sobre essa realidade. d) propor alternativas para solucionar esse problema. e) retratar como a questão é enfrentada em vários países do mundo.
3 Fixação 1) (ENEM) Em muitos jornais, encontramos charges, quadrinhos, ilustrações, inspirados nos fatos noticiados. Veja um exemplo: O texto que se refere a uma situação semelhante à que inspirou a charge é: a) Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida, À sombra de uma cruz, e escrevam nela Foi poeta sonhou e amou na vida. (AZEVEDO, Álvares de. Poesias escolhidas. Rio de Janeiro/Brasília: José Aguilar/INL,1971) b) Essa cova em que estás Com palmos medida, é a conta menor que tiraste em vida. É de bom tamanho, Nem largo nem fundo, É a parte que te cabe deste latifúndio. (MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina e outros poemas em voz alta. Rio de Janeiro: Sabiá, 1967) c) Medir é a medida mede A terra, medo do homem, a lavra; lavra duro campo, muito cerco, vária várzea. (CHAMIE, Mário. Sábado na hora da escutas. São Paulo: Summums, 1978) d) Vou contar para vocês um caso que sucedeu na Paraíba do Norte com um homem que se chamava Pedro João Boa-Morte, lavrador de Chapadinha: talvez tenha morte boa porque vida ele não tinha. (GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983) e) Trago-te flores, restos arrancados Da terra que nos viu passar E ora mortos nos deixa e separados. (ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguillar, 1986)
4 Fixação 2) (ENEM) O autor da tira utilizou os princípios de composição de um conhecido movimento artístico para representar a necessidade de um mesmo observador aprender a considerar, simultaneamente, diferentes pontos de vista. (Adaptado de WATTERSON. Bill. Os dez anos de Calvin e Haroldo. V. 2. São Paulo: Best News, 1996.) Das obras reproduzidas, todas de autoria do pintor espanhol Pablo Picasso, aquela em cuja composição foi adotado um procedimento semelhante é: a) b) c) e) d) Os dois saltimbancos Os amantes Retrato de Françoise Os pobres na praia Marie - Thérèse apoiada no cotovelo
5 Fixação 3) (ENEM) LXXVIII (Camões, 1525?-1580) Leda serenidade deleitosa, Que representa em terra um paraíso; Entre rubis e perlas doce riso; Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa; Presença moderada e graciosa, Onde ensinando estão despejo e siso Que se pode por arte e por aviso, Como por natureza, ser formosa; Fala de quem a morte e a vida pende, Rara, suave; enfim, Senhora, vossa; Repouso nela alegre e comedido: Estas as armas são com que me rende E me cativa Amor; mas não que possa Despojar-me da glória de rendido. (CAMÕES, L. Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 2008.) (SANZIO, R. ( ) A mulher com o unicórnio. Roma, Galleria Borghese.) A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artísticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produção pelo fato de ambos: a) Apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicórnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema. b) Valorizarem o excesso de enfeites na apresentação pessoa e na variação de atitudes da mulher, evidenciadas pelos adjetivos do poema. c) Apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilíbrio, evidenciados pela postura, expressão e vestimenta da moça e os adjetivos usados no poema. d) Desprezarem o conceito medieval da idealização da mulher como base da produção artística, evidenciado pelos adjetivos usados no poema. e) Apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expressão da moça e pelos adjetivos do poema.
6 Fixação 4) (ENEM) Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhes assegura identidade peculiar, são iguais enquanto frente de trabalho. Num dos cantos, as chaminés das indústrias se alçam verticalmente. No mais, em todo o quadro, rostos colados, um ao lado do outro, em pirâmides que tendem a se prolongar infinitamente, como mercadoria que se acumula, pelo quadro afora. (GORLIB, Nádia. Tarsila do Amaral, a modernista.) (Tarsila do Amaral, Operários.) O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral um tema que também se encontra nos versos transcritos em: a) Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas. (Vinícius de Moraes) b) Somos muitos severinos iguais em tudo e na sina: a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima. (João Cabral de Melo Neto) c) O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. (Ferreira Gullar) d) Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. (Fernando Pessoa) e) Os inocentes do Leblon Não viram o navio entrar (...) Os inocentes, definitivamente inocentes tudo ignoravam, mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam pelas costas, e aquecem. d (Carlos Drummond de Andrade) F 5 t t a a
7 ixação ) (ENEM) Cândido Portinari ( ), em seu livro Retalhos de Minha Vida de Infância, descreve os pés dos rabalhadores. Pés disformes. Pés que podem contar uma história. Confundiam-se com as pedras e os espinhos. Pés semelhantes aos mapas: com montes e vales, vincos como rios. (...) Pés sofridos com muitos e muitos quilômetros de marcha. Pés que só os santos têm. Sobre a terra, difícil era distingui-los. Agarrados ao solo, eram como alicerces, muitas vezes suportavam apenas um corpo franzino e doente. (PORTINARI, Cândido. Retrospectiva, Catálogo MASP) As fantasias sobre o Novo Mundo, a diversidade da natureza e do homem americano e a crítica social foram emas que inspiraram muitos artistas ao longo de nossa História. Dentre estas imagens, a que melhor caracteriza crítica social contida no texto de Portinari é: ) b) c) ) e)
8 Fixação F 6) (ENEM) 7 f Cartaz afixado nas bibliotecas centrais e setoriais da Universidade Federal de Goiás (UFG), q e Considerando-se a finalidade comunicativa comum do gênero e o contexto específico do Sistema de Biblioteca da UFG, esse cartaz tem função predominantemente: a) Socializadora, contribuindo para a popularização da arte. a b) Sedutora, considerando a leitura como uma obra de arte. b c) Estética, propiciando uma apreciação despretensiosa da obra. c d) Educativa, orientando o comportamento de usuários de um serviço. d e) Contemplativa, evidenciando a importância de artistas internacionais. e
9 ixação ) (ENEM) IMODESTO As colunas do Alvorada podiam ser mais fáceis de construir, sem aquelas curvas. Mas foram elas que o mundo inteiro copiou (Brasília 50 anos. Veja. N o 2 138, nov. 2009). Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos verticais de sustentação, foram sorendo modificações e incorporando novos materiais com ampliação de possibilidades. Ainda ue as clássicas colunas gregas sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas, por xemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de janeiro em No desenho de Niemeyer das colunas do Palácio da Alvorada, observa-se: ) a presença de um capitel muito simples, reforçando a sustentação. ) o traçado simples de amplas linhas curvas opostas, resultando em formas marcantes. ) a disposição simétrica das curvas, conferindo saliência e distorção à base. ) a oposição de curvas em concreto, configurando certo peso e rebuscamento. ) o excesso de linhas curvas, levando a um exagero na ornamentação.
10 Proposto Texto para as questões 1 e 2. A dança? Não é movimento, súbito gesto musical É concentração, num momento, da humana graça natural. No solo não, no éter pairamos, nele amaríamos ficar. A dança não vento nos ramos: seiva, força, perene estar. Um estar entre céu e chão, novo domínio conquistado, onde busque nossa paixão libertar-se por todo lado... Onde a alma possa descrever suas mais divinas parábolas sem fugir à forma do ser, por sobre o mistério das fábulas. A Dança e a Alma (Carlos Drummond de Andrade) 1) (ENEM) A definição de dança, em linguagem de dicionário, que mais se aproxima do que está expresso no poema é: a) a mais antiga das artes, servindo como elemento de comunicação e afirmação do homem em todos os momentos de sua existência. b) a forma de expressão corporal que ultrapassa os limites físicos, possibilitando ao homem a liberação de seu espírito. c) a manifestação do ser humano, formada por uma sequência de gestos, passos e movimentos desconcertados. d) o conjunto organizado de movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musicais, ruídos, cantos, emoções etc. e) o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indivíduo e, por consequência, ao seu desenvolvimento intelectual e à sua cultura.
11 Proposto 2) (ENEM) O poema A Dança e a Alma é construído com base em contrastes, como movimento e concentração. Em uma das estrofes, o termo que estabelece contraste com solo é: a) éter. b) seiva. c) chão. d) paixão. e) ser.
12 roposto ) (ENEM) Cândido Portinari ( ), um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX, tratou de diferentes spectos da nossa realidade em seus quadros. Sobre a temática dos Retirantes, Portinari também escreveu o seguinte poema: (...) Os retirantes vêm vindo com trouxas e embrulhos Vêm das terras secas e escuras; pedregulhos Doloridos como fagulhas de carvão aceso Corpos disformes, uns panos sujos, Rasgados e sem cor, dependurados Homens de enorme ventre bojudo Mulheres com trouxas caídas para o lado Pançudas, carregando ao colo um garoto Choramingando, remelento (...) (PORTINARI, Cândido. Poemas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.) Das quatro obras reproduzidas, assinale aquelas que abordam a problemática que é tema do poema. a) 1 e 2 b) 1 e 3 c) 2 e 3 d) 3 e 4 e) 2 e 4
13 Proposto 4) (ENEM) Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial. Qual das figuras abaixo retrata patrimônio imaterial da cultura de um povo? a) d) b) Cristo Redentor e) Cataratas do Iguaçu Esfinge de Gizé c) Pelourinho Bumba-meu-boi
14 Proposto 5) (UERJ) Os significados das imagens estão relacionados com o tratamento dado aos elementos que as compõem. (Marc Chagall. O violoncelista) Na pintura de Chagall, o tratamento conferido aos elementos situados em primeiro plano homem e animal gera, pela comparação, o seguinte sentido: a) a música é realidade para os homens, mas não para os animais; b) os homens, tanto quanto os animais, podem ser feitos de música; c) os músicos, ao contrário dos animais, podem-se transformar em música; d) a música pode ser a essência dos músicos, sejam eles humanos ou não.
15 Proposto 6) (ENEM) (BARDI, P.M. Em torno da escultura no Brasil. São Paulo: Banco Sudameris Brasil, 1989) Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feições, a escultura barroca no Brasil tem forte influência do rococó europeu e está representada aqui por um dos profetas do pátio do Santuário do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em pedra-sabão por Aleijadinho. Profundamente religiosa, sua obra revela: a) liberdade, representando a vida de mineiros à procura da salvação. b) credibilidade, atendendo a encomendas dos nobres de Minas Gerais. c) simplicidade, demostrando compromisso com a contemplação do divino. d) personalidade, modelando uma imagem sacra com feições populares. e) singularidade, esculpindo personalidades do reinado nas obras divinas.
16 Proposto 7) (ENEM) Texto I Texto II Toca do Salitre Piauí (Disponível em: Acesso em: 27 jul. 2010). Arte Urbana. Foto: Diego Singh (Disponível em: Acesso em: 27 jul ) O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré- -históricas. Observando as imagens apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns entre os tipos de pinturas murais, tais como: a) a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético. b) a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos. c) o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas. d) a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes. e) o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.
17 Proposto 8) (ENEM) (PICASSO, P. Guernica. Óleo sobre tela cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937) O pintor espanhol Pablo Picasso ( ), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade Basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MOMA, de onde sairia apenas em Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo: a) painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimensões de um evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao espectador. b) horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o espectador nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano. c) uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultórica. d) esfacelamento dos objetos abordados na mesma narrativa, minimizando a dor humana a serviço da objetividade, observada pelo uso do claro-escuro. e) uso de vários ícones que representam personagens fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográfica livre de sentimentalismo.
18 Proposto 9) (ENEM) Tradução da placa: Não me esqueçam quando eu for um nome importante. (NAZARETH, P. Mercado de artes / mercado de bananas. Miami Art Basel, EUA, Diponível em: Acesso em: 31 jul ) A contemporaneidade identificada na performance/ instalação do artista mineiro Paulo Nazareth reside principalmente na forma como ele: a) resgata conhecidas referências do modernismo mineiro. b) utiliza técnicas e suportes tradicionais na construção das formas. c) articula questões de identidade, território e códigos de linguagens. d) imita o papel das celebridades no mundo contemporâneo. e) camufla o aspecto plástico e a composição visual de sua montagem.
19 Proposto (A perspicácia, de RENÉ Magritte [1936]. O exemplo de metalinguagem na poesia se pode depreender na opção: a) Teus poemas, não os date nunca Um poema / Não pertence ao Tempo Em seu país estranho / Se existe hora, é sempre a hora extrema (Mário Quintana) b) E agora, José? / A festa acabou, / a luz apagou, / o povo sumiu, / a noite esfriou, / e agora, José? / e agora, Você? (Carlos Drummond de Andrade) c) Eu não tinha este rosto de hoje, / assim calmo, assim triste, assim magro, / nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo (Cecília Meireles) d) Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. / A alma é que estraga o amor. / Só em Deus ela pode encontrar satisfação. / Não noutra alma. / Só em Deus - ou fora do mundo. (Manuel Bandeira) e) Boa noite, Maria! Eu vou-me embora. / A lua nas janelas bate em cheio. / Boa noite, Maria! É tarde... é tarde. / Não me apertes assim contra teu seio. (Castro Alves) 10) (UERJ) A metalinguagem é um tipo de linguagem usada para descrever a própria linguagem, é o ponto onde a linguagem se transforma num objeto para descrever a si mesma. Ela não se restringe à linguagem escrita está presente também nas artes plásticas, no cinema, no teatro. Veja, abaixo, a metalinguagem presente na tela de Rene Magritte.
20 Proposto 11) Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do século XIX, os artistas criaram obras em que predominam o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturaram o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas e histórias cheias de vigor. (RAZOUK, J.J. [Org.]. Histórias reais e belas nas telas. Posigraf 2003). Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, charges, grafismo e até de ilustrações de livros para compor obras em que se misturam personagens de diferentes épocas, como na seguinte imagem: c) e) a) (Romero Brito. Gisele e Tom.) b) (Funny Filez. Monabean) d) (Pablo Picasso. Retrato de Jaqueline Roque com as mãos cruzadas.) (Andy Warhol. Michael Jackson.) (Andy Warhol. Marilyn Monroe.)
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