ETIOPATOGENIA E TRATAMENTO DO DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM BOVINOS LEITEIROS DE ALTA PRODUÇÃO

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1 WAGNER EDUARDO MARQUES LAMBERT ETIOPATOGENIA E TRATAMENTO DO DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM BOVINOS LEITEIROS DE ALTA PRODUÇÃO Botucatu 2010

2 WAGNER EDUARDO MARQUES LAMBERT ETIOPATOGENIA E TRATAMENTO DO DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM BOVINOS LEITEIROS DE ALTA PRODUÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Júlio de Mesquita Filho, Campus de Botucatu, SP, para obtenção do grau de médico veterinário Área de Concentração: Clínica de Bovinos Preceptor: Prof. Dr. Sony Dimas Bicudo Coordenador de Estágios: Dra. Vânia Maria de Vasconcelos Machado Botucatu 2010

3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉC. AQUIS. TRATAMENTO DA INFORM. DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE Lambert, Wagner Eduardo Marques. Etiopatogenia e tratamento do deslocamento de abomaso em bovinos leiteiros de alta produção / Wagner Eduardo Marques Lambert. - Botucatu, 2010 Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Medicina Veterinária) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, 2010 Orientador: Sony Dimas Bicudo Capes: Bovino de leite. 2. Rume Doenças Tratamento. 3. Estômago. Palavras-chave: Atividade leiteira; Deslocamento de abomaso; Manejo alimentar; Período pós-parto; Rebanho leiteiro.

4 Se o universo é inteiramente racional, não é absolutamente legítimo esperar que o acúmulo e a multiplicação dos conhecimentos permitirão ao homem cada vez mais dominar ou domesticar a natureza, racionalizando e melhorando indefinidamente suas condições de vida? SALINAS FORTES, Luiz Roberto. O Iluminismo e os Reis filósofos, p.20

5 RESUMO A atividade leiteira vem se desenvolvendo constantemente em busca de melhores resultados e melhor retorno financeiro ao produtor, e essa busca por aprimoramento levou a seleção de um rebanho mais produtivo. Porém isso fez com que alguns problemas se acentuassem, dentre eles o deslocamento de abomaso, uma enfermidade que atinge grande parte do rebanho leiteiro de alta produção. As principais causas aparentemente estão relacionadas com o manejo alimentar, com as bruscas alterações que o animal sofre no período pós-parto, com doenças que causariam a atonia abomasal favorecendo seu deslocamento, dentre outros. Quando acometidos os animais perdem em produção e apetite, podendo inclusive, nos casos mais severos, virem a óbito. Os tratamentos descritos na literatura são variados e existem métodos conservativos e cirúrgicos. A escolha de determinada técnica depende da condição financeira do produtor, do valor econômico da vaca e da experiência pessoal e técnica do médico veterinário. A compreensão das implicações clínicas do deslocamento de abomaso é necessária não só para a sua identificação nos animais a campo e seu adequado tratamento, mas também para a constatação dos erros de manejo e inadequações no sistema de produção que desencadeiam tal enfermidade. Palavras-chave: Atividade leiteira, Deslocamento de abomaso, Manejo alimentar, Período pós-parto, Rebanho leiteiro.

6 ABSTRACT The dairy business is in constant development, in order to achieve better results and higher profits to the producer, and this search for improvement has led to the selection of a herd more productive. But this has caused some problems heightened, among them the displacement of the abomasum, a disease that affects much of the high producing dairy herd. The main reasons are apparently related to the feeding management, with the abrupt changes that the animal suffers in the post partum period, with diseases that would cause abomasal atony favoring its displacement, among others. When affected, the animals lose their appetite and in milk production, and may even, in severe cases, death to come. Treatments described in literature are varied and there are conservative and chirurgical methods. The choice of a particular technique depends on the financial condition of the producer, the economic value of the cow and from personal experience and technique of the veterinarian. Understanding the clinical implications of displaced abomasum is necessary not only for its animal identification in the field and its appropriate treatment but also for finding the errors and inadequacies in the management system of production that trigger this disease. Key words: Dairy business, Abomasum displacement, Nutritional management, Post partum period, Dairy cows.

7 SUMÁRIO Resumo... 4 Abstract INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Etiologia Sintomatologia Clínica e Patogenia Tratamento Considerações Finais Referências... 19

8 7 1. INTRODUÇÃO A pecuária leiteira tem se desenvolvido muito nos últimos tempos, e essa busca por maior produção e volume levou ao aprimoramento do rebanho leiteiro nacional e mundial, cujo foco é a redução do número das unidades de produção e o aumento da produtividade por animal (MASSUQUETO et al., 2007). A maior produtividade individual tem sido atingida através do melhoramento genético, bem como melhorias no manejo de forma geral, desenvolvendo animais com produção de leite superior (FARIA, 2009). Entretanto, o aumento da produtividade acarreta em fatores que podem gerar prejuízos para o produtor, como maior incidência de enfermidades, leite com risco de resíduos de antibióticos e conceituação negativa da atividade leiteira pela sociedade (MASSUQUETO et al., 2007). Dentro dessa nova realidade, o deslocamento do abomaso é o distúrbio abomasal mais freqüentemente detectado e em certas circunstâncias representa o principal motivo para cirurgia abdominal, principalmente em bovinos leiteiros de alta produção, mas que pode também acometer bezerros, touros e novilhas (CÂMARA et al., 2009). Essa patologia é responsável por perdas de produção e rendimento na exploração leiteira, não só de forma direta, mas também pelo gasto com medicamentos, exigindo com maior freqüência a intervenção veterinária e seus custos inerentes (SILVA et al., 2002). Trata-se de um distúrbio no qual o abomaso se dilata com líquido, gás ou ambos, e tende a migrar a uma posição anatomicamente anormal (COPPOCK et al., 1971). Pode deslocar-se e posicionar-se entre o rúmen e a parede abdominal esquerda (deslocamento do abomaso à esquerda) ou para o lado direito (deslocamento do abomaso à direita) com ou sem vôlvulo abomasal (CÂMARA et al., 2009). Decisões de cunho econômico acerca do tratamento do deslocamento de abomaso devem ser baseadas em vários aspectos,

9 8 como o custo direto da cirurgia e dos medicamentos para se evitar infecções secundárias. Há vantagens e desvantagens específicas em cada técnica cirúrgica, variando de acordo com o posicionamento da vaca no momento cirúrgico, local da incisão e experiência do cirurgião (BAIRD & HARRISON, 2001). Faria (2009) afirma que os deslocamentos de abomaso à esquerda proporcionam perda econômica nos rebanhos leiteiros devido aos custos com o tratamento, queda na produção, aumento dos descartes involuntários e morte. Os custos com o tratamento estão entre R$ 400 e R$ 800 por animal e, mesmo após o tratamento, cerca de 5 a 10% das vacas diagnosticadas com esta doença são descartadas ou morrem. Relata ainda que estudos americanos demonstram que os animais acometidos não conseguem ultrapassar 2000 Kg de leite como produção total na lactação afetada (FARIA, 2009). Por ser o objetivo primário do produtor de leite maximizar os lucros, tornando a atividade economicamente viável, eficiente e rentável torna-se necessário obter-se conhecimento sobre os principais fatores relacionados às constantes perdas identificáveis na pecuária leiteira, relacionadas à sanidade, produção de leite, reprodução, nutrição, genética, bem-estar animal e mão-de-obra auxiliar (SILVA et al., 2008). O desconhecimento, ou negligência, desses fatores por parte de médicos veterinários e produtores rurais pode gerar problemas à propriedade, comprometendo a renda e a viabilidade da atividade leiteira. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Etiologia O abomaso representa o estômago glandular dos ruminantes (BAIRD & HARRISON, 2001). Em uma vaca adulta segundo a descrição de SILVA et al. (2002) é uma estrutura tubular, que se estende desde o orifício omaso-abomaso até ao piloro. A dilatação cranial chama-se

10 9 fundus, e está situada ligeiramente à direita da linha média ventral. O corpo do abomaso estende-se obliquamente para o lado direito do abdômen e fixa-se dorsalmente no antro pilórico. A parede do omento maior liga-se à grande curvatura do abomaso. A face parietal do abomaso não é coberta por omento, porém a face visceral é recoberta por fortes ligações perto do antro do piloro (FIG.1). Figura1 Compartimentos gástricos dos ruminantes e sua relação com o abomaso. Posicionamento normal e indicação para que lado se pode deslocar o abomaso (SILVA et al., 2002). A etiologia do deslocamento de abomaso é complexa e multifatorial (RIET-CORREA et al., 2007). Casos esporádicos ocorrem em bezerros, touros, novilhas e vacas secas (DIVERS & PEEK, 2008). Poucos são os relatos desta enfermidade no gado de corte, sendo que no Brasil, não existem relatos em bovinos de corte ou de raças puras zebuínas (CÂMARA et al., 2009). Geralmente atinge vacas leiteiras durante o primeiro mês após o parto (STEINER, 2006). A possível relação do período puerperal com o deslocamento de abomaso reside no fato de que, nesta fase, há uma brusca diminuição da pressão exercida pelo útero gravídico sobre o rúmen e cavidade abdominal, havendo maior chance de migração do abomaso (RIET-CORREA et al., 2007).

11 10 Outros fatores predisponentes para o deslocamento de abomaso em bovinos leiteiros em período de pós-parto seriam a retenção de placenta e a ocorrência de metrites (STEINER, 2006), assim como outras doenças de ocorrência comum nesse período, como hipocalcemia, cetose, ou toxemias devido a mastites, que podem vir a influenciar direta ou indiretamente no tônus abomasal (MARTIN, 1972). Essas doenças associadas implicam na diminuição relativa do conteúdo e tamanho do rúmen, devido à redução do apetite, possibilitando a ocorrência do deslocamento (DIVERS & PEEK, 2008). Em bovinos leiteiros, o fator nutricional também é importante, pois a alimentação com altos níveis de concentrado resulta em redução da motilidade e aumento no acúmulo de gás abomasal (VAN WINDEN et al., 2003). Uma ração rica em carboidratos solúveis, e pobre em forragem, com baixa porcentagem de fibra bruta (<17%), ou fibra em detergente neutra (FDN) menor que 28 a 32% seria outro fator desencadeante do deslocamento (RIET-CORREA et al., 2007). Portanto, alto consumo de grãos no inicio da lactação, administração excessiva de silagem de milho e de rações ricas em gordura e proteína favoreceriam o aparecimento do problema (MARTIN, 1972), uma vez que o grande volume de gás metano produzido no abomaso após a alimentação com grãos pode ficar retido, ocasionando distensão e deslocamento (RADOSTITS et al., 2000). O gás acumulado no interior do órgão, sem ser eliminado, faz com que a víscera aumente de volume, migrando para a direita ou esquerda, gerando estenose ou obstrução do trânsito alimentar (RIET-CORREA et al., 2007). A tendência dos pesquisadores atuais é associar os diferentes fatores predisponentes, como o parto e a diminuição da motilidade abomasal, em decorrência de fatores diversos, na determinação causal do deslocamento (RIET-CORREA et al., 2007).

12 11 A forma mais comum de ocorrência do deslocamento de abomaso é a sua migração para a esquerda, movendo-se dorsalmente entre o rúmen e a parede abdominal esquerda (COPPOCK et al., 1971). Em bezerros não desmamados geralmente o abomaso tende a se deslocar para a direita, porém após a desmama o abomaso pode se deslocar para qualquer lado, sendo que há relatos de deslocamento para a direita em bezerros de apenas três dias de vida (DIVERS & PEEK, 2008). Percentuais de 85 a 95% dos deslocamentos ocorrem para a esquerda (MÖMKE, 2008). Já o deslocamento para a direita geralmente é acompanhado de torção, e ocorre quando o abomaso desloca-se dorsalmente à direita na cavidade abdominal (COPPOCK et al., 1971) Sintomatologia Clínica e Patogenia Os primeiros sinais do deslocamento de abomaso são geralmente sutis (SILVA et al., 2002). Vacas com o deslocamento apresentam-se depressivas e anoréxicas, com menor volume fecal e redução na produção de leite (BAIRD & HARRISON, 2001). As fezes podem variar de mais firmes que o normal a diarréicas (SILVA te al., 2002). Outros sinais clínicos encontrados são dispnéia, acentuado timpanismo e fezes ressecadas e com presença de muco (CÂMARA et al., 2009). Muitas vezes o rúmen não apresenta as movimentações fisiológicas (SILVA et al., 2002), entretanto, em casos de deslocamento para a esquerda, sem complicações, os sinais vitais podem ser normais (RIET-CORREA et al., 2007). Alterações dos parâmetros podem ocorrer nos casos em que há associação com outras patologias, como metrites ou mastites associadas à toxemia (SILVA et al., 2002). Os sinais clínicos mais evidentes estão associados com a diminuição da ingestão alimentar e apetite seletivo, com tendência dos animais acometidos optarem pela ingestão de verde e feno em relação aos concentrados (RIET-CORREA et al., 2007). Por não conseguirem

13 12 ingerir os nutrientes necessários à produção leiteira, os animais acometidos entram em déficit energético negativo desenvolvendo cetose (SILVA et al., 2002). Nos deslocamentos para a esquerda normalmente há acúmulo de gás, e a ocorrência de torção é pouco comum, de forma que a passagem do alimento se reduz em volume, mas não é totalmente bloqueada, e assim uma condição crônica pode se estabelecer (COPPOCK, 1974). Com a cronicidade da doença o animal pode desenvolver quadro de desidratação prolongada (BAIRD & HARRISON, 2001). Segundo Riet-Correa et al. (2007) o exame físico do abomaso deslocado é o que mais auxilia no diagnóstico. O deslocamento abomasal para a esquerda pode ser detectado através da auscultação com percussão revelando som metálico ping (RADOSTITS et al., 2000). Tal exame é realizado na região do 9 ao 12 espaço intercostal esquerdo e nas porções mais baixas do abdômen (RIET-CORREA et al., 2007). Na auscultação e balotamento do terço médio inferior direito do abdômen nota-se som revelando presença de líquido no interior da víscera (RADOSTITS, 2000). Riet-Correa et al. (2007) comenta que nos raros animais que morrem ou em animais abatidos, o abomaso encontra-se entre o rúmen e a parede ventral do abdômen, contendo quantidades variáveis de fluido e gás. Ressalta ainda que aderências podem ser encontradas, associadas a úlceras abomasais, e que o fígado do animal pode apresentar-se amarelado devido à degeneração gordurosa (RIET-CORREA et al., 2007). O deslocamento abomasal para o lado direito pode ocorrer com ou sem vôlvulo abomasal (CÂMARA et al., 2009), porém geralmente neste tipo de deslocamento há ocorrência de torção associada (COPPOCK, 1974). O vôlvulo abomasal provavelmente representa uma progressão da dilatação, e é uma condição de risco de morte imediata (WILSON, 2008). Nestes casos, a apresentação clínica geralmente é mais aguda, com

14 13 alteração grave do estado geral do animal, fezes liquidas ou ausentes, e freqüentemente o flanco direito pode estar abaulado (SILVA, et al., 2002). Em caso de vôlvulo há deslocamento do órgão com torção no sentido horário ou anti-horário, variando de 180 a 360º, podendo provocar oclusão do lúmen intestinal, impossibilitando o esvaziamento do órgão, e assim causando acúmulo de fluido rico em ácido clorídrico no abomaso (CÂMARA et al., 2009). Os animais acometidos encontram-se muito deprimidos, com graves alterações do equilíbrio ácido básico, hipotermia e disfunção cardíaca (SILVA et al., 2002). O deslocamento para a direita com vôlvulo abomasal acarreta em alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica, importante comprometimento vascular das estruturas envolvidas, inquietude e sinais de dor abdominal, demonstráveis pelo ato de escoicear o abdome (CÂMARA et al., 2009). A alcalose hipoclorêmica ocorre provavelmente devido à atonia abomasal, com produção continua de ácido clorídrico e obstrução parcial da saída do conteúdo abomasal, resultando em seqüestro do cloro no abomaso e refluxo deste para o rúmen, enquanto a hipocalcemia é provavelmente, resultado da redução da absorção via alimentar e contínua secreção renal deste eletrólito. (SILVA et al., 2002). Animais com vôlvulo abomasal podem demonstrar sinais clínicos de dor abdominal aguda no começo da enfermidade, a auscultação simultânea com percussão do abdômen do lado direito pode ser usada para o diagnóstico definitivo (WILSON, 2008). Câmara et al. (2009) relata que no vôlvulo abomasal nos achados necroscópicos na cavidade abdominal, constata-se a presença de moderada quantidade de líquido com aspecto sanguinolento. O peritônio parietal apresenta-se com aspecto avermelhado e hemorragias petequiais com maior predominância no antímero direito. Afirmam ainda que ao abrir-se o abomaso, pode ser constatada grande quantidade de gás e

15 14 líquido de coloração acastanhada, hiperemia de mucosa e necrose hemorrágica no local da torção Tratamento Visa-se com o tratamento recolocar o abomaso em sua posição fisiológica, de modo a que a função digestiva possa se restabelecer o quanto antes, e dessa forma a vaca retornar à produção de leite e ao balanço energético normais (SILVA et al., 2002). Há várias opções de tratamentos, e a escolha se baseia em diversos fatores, como o valor da vaca, experiência e habilidade do médico veterinário e custo dos procedimentos (BAIRD & HARRISON, 2001). Numerosos tratamentos conservativos têm sido experimentados para aumentar e repor a motilidade gastrointestinal e o tônus abomasal, expelindo o gás do órgão, de forma que o abomaso vazio retorne espontaneamente a sua posição anatômica (SILVA et al., 2002). Os métodos conservativos medicamentosos de tratamento incluem o uso de hioscina e parassimpatomiméticos, como neostigmine e metoclopramida (RIET-CORREA et al., 2007). Porém o uso de fármacos unicamente apresenta uma incidência elevada de recidivas, sendo geralmente empregado em vacas de pouco valor produtivo e econômico (SILVA et al., 2002). Um método conservativo não medicamentoso é o do rolamento, que em caso do deslocamento do abomaso para a esquerda, recomendase colocar o bovino em decúbito dorsal direito, e mudando-se sua posição sutilmente da direita para esquerda, com um rolamento no sentido horário, enquanto o médico veterinário com balotamento do abdômen desloca o abomaso para a direita o mais próximo do local anatômico original (RIET-CORREA et al., 2007). É recomendado o monitoramento da vaca durante estas manobras, e tal procedimento jamais deve ser

16 15 tentado em deslocamentos para a direita pelo risco no estabelecimento de torção do órgão (SILVA et al., 2002). Muitas técnicas diferentes foram desenvolvidas nas últimas décadas para a correção cirúrgica e fixação do deslocamento de abomaso, o procedimento de eleição depende da preferência do cirurgião, da situação econômica, das facilidades de manejo e do estado geral do paciente (STEINER, 2006). Os métodos cirúrgicos podem ser realizados de diferentes maneiras (RIET-CORREA et al., 2007). O objetivo da correção é retornar o abomaso a sua posição original, de forma a impedir recidivas da maneira menos estressante possível (SILVA et al., 2002). Nas técnicas de flanco a insensibilização é obtida através da aplicação de anestésico local visando o décimo terceiro nervo torácico e os primeiro e segundo nervos lombares (WILSON, 2008). Os métodos anestésicos variam de técnica para técnica, mas as cirurgias de deslocamento de abomaso adotam anestesia local, na região da incisão (FUBINI & DUCHARME, 2004). A abomasopexia paramediana direita pode ser utilizada para deslocamentos à direita ou esquerda (WILSON, 2008). Esta técnica permite melhor acesso ao abomaso, inspecionando completamente o órgão, de forma a recolocá-lo corretamente em sua posição anatômica (DIVERS & PEEK, 2008). Requer que a vaca durante o ato cirúrgico seja posicionada em decúbito dorsal (BAIRD & HARRISON, 2001). É realizada laparotomia na região ventral da área paramediana, delimitada pelo processo xifóide, o umbigo, a veia epigástrica superficial caudal direita e a linha média, sendo o abomaso descomprimido, retornado para a posição correta, e fixado com suturas, que não perfurem o lúmen abomasal, na parede abdominal (STEINER, 2006). Tal procedimento é mais trabalhoso e requer certa preparação, tempo e considerável número de assistentes, além de gerar mais estresse ao animal (BAIRD & HARRISON, 2008).

17 16 Outra técnica, a abomasopexia pela fossa paralombar esquerda é realizada através de laparotomia pelo flanco esquerdo com o animal em posição quadrupedal e em estação (STEINER, 2006). Tem a vantagem da fixação direta do abomaso à parede ventral abdominal, porém a adesão atingida não é considerada tão segura quanto a técnica da abomasopexia paramediana direita (BAIRD & HARRISON, 2001). O abomaso deslocado é facilmente visualizado entre a parede abdominal e o rúmen (STEINER, 2006). O órgão é descomprimido e empurrado ventralmente e através do lado direito do abdômen, enquanto isso um assistente identifica o melhor ponto de saída da agulha para a sutura do abomaso à parede do abdômen (WILSON, 2008). As desvantagens desse procedimento incluem a possibilidade de infecção exógena na cavidade peritoneal, mau reposicionamento do abomaso, e risco de suturas baseadas na limitação do acesso ao órgão pelo flanco esquerdo (DIVERS & PEEK, 2008). Tal técnica cirúrgica é indicada para deslocamentos à esquerda, e nos quais há prenhez avançada (BAIRD & HARRISON, 2001). Como alternativa barata e rápida de correção do deslocamento para à esquerda há a técnica de fixação transcutânea do abomaso através da parede abdominal ventral (DIVERS & PEEK, 2008). O animal deve ser posto em decúbito direito e rolado lentamente para o decúbito dorsal, o médico veterinário deve confirmar o reposicionamento por percussão com auscultação do abdômen (WILSON, 2008). Com uma agulha preparada com fio não absorvível, é feita a sutura às cegas através da parede abdominal e lúmen abomasal (DIVERS & PEEK, 2008). A omentopexia pela fossa paralombar direita pode ser utilizada para deslocamentos à esquerda, mas também é a mais recomendada para deslocamentos à direita, com ou sem vôlvulo abomasal (RIET- CORREA et al., 2007). Pode ser realizada com mínimo auxílio de assistentes e permite a reposição manual do abomaso pela incisão cirúrgica, com poucos riscos (DIVERS & PEEK, 2008).

18 17 Após incisão pela direita, com o animal em posição quadrupedal e em estação, o braço esquerdo do cirurgião deve passar pela porção caudal dorsal do rúmen e palpar o abomaso distendido por gás do lado esquerdo do abdômen, com uma agulha acoplada a um tubo estéril o órgão deve ser esvaziado até a remoção de todo o gás (BAIRD & HARRISON, 2001). O órgão é reposicionado manualmente do lado direito do abdômen, e então o omento é suturado na parede abdominal esquerda (STEINER, 2006). Como as suturas são realizadas no omento, não há trauma para o abomaso (BAIRD & HARRISON, 2008). Como o omento é friável à sutura de fixação à parede abdominal pode possibilitar a ocorrência de recidivas, alguns médicos veterinários incluíram a piloropexia à parede muscular direita, para melhorar a eficiência da sutura e torná-la mais duradoura (WILSON, 2008). Deve se tomar cuidado para se penetrar apenas a camada serosamuscular, da região pilórica, evitando penetrar na mucosa (BAIR & HARRISON, 2001). Penetrações inadvertidas do lúmen podem acarretar em abcesso e obstrução do piloro (WILSON, 2008). Vacas com deslocamentos sem maiores complicações devem apresentar aumento de apetite e produção leiteira de 48 a 72 horas após a cirurgia, já animais com vôlvulo abomasal, se sobreviverem ao procedimento, só terão um bom prognóstico após 96 horas (DIVERS & PEEK). 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Juntamente com a mudança no perfil da atividade leiteira nacional, os produtores e médicos veterinários devem se adaptar a esse novo sistema de produção e os problemas acarretados por essa forma mais intensa de exploração da pecuária leiteira. Nessa nova realidade, o deslocamento de abomaso causa perdas econômicas diversas, devido aos custos do tratamento, descarte e redução na produção de leite

19 18 (GEISHAUSER et al., 1998). Por isso seu estudo e compreensão tornamse importantes como formas de se evitar gastos desnecessários, perdas produtivas e descartes de animais de alto valor. As doenças dentro de um rebanho leiteiro não devem ser observadas individualmente como um simples problema metabólico ou infeccioso, mas como um indicador e monitor de eventuais problemas de manejo na propriedade (FARIA, 2009). Na maioria das vezes, a negligência da importância das ocorrências desses acontecimentos leva a prejuízos muito maiores do que o simples custo do tratamento do animal. Existem diversos tratamentos cirúrgicos e medicamentosos para o tratamento individual do animal acometido, porém em fazendas onde haja alta prevalência, apenas tratar o animal não é suficiente para controlar o problema. Tendo-se em vista que o manejo nutricional tem enorme importância na etiologia da enfermidade, todo o manejo nutricional da propriedade deve ser repensado para reduzir sua ocorrência no rebanho. Entretanto, para se atingir esta meta torna-se necessário o aprofundamento do conhecimento acerca deste problema tão freqüente em bovinos leiteiros de alta produção.

20 19 REFERÊNCIAS BAIRD, A. N.; HARRISON, S. Surgical Treatment of Left Displaced Abomasum. Compendium, v. 23, n. 10, p. S102-S114, CÂMARA, A. C. L., et al. Vólvulo Abomasal em Dois Bezerros. Vet. e Zootec., v.16, n.3, p , COPPOCK, C. E. Displaced Abomasum in Dairy Cattle: Etiological Factors. Journal of Dairy Science, v. 57, n. 8, p , COPPOCK, C. E., et al. Effect of Forage-Concentrate Ratio in Complete Feeds Fed ad Libitum on Feed Intake Prepartum and the Occurrence of Abomasal Displacement in Dairy Cows. Journal of Dairy Science, v.55, n.6, p ,1971. DIVERS, T. J.; PEEK, S. F. Rebhun s Diseases of the Dairy Cattle. St. Louis, Missouri: Saunders Elsevier Inc. 2ª ed. 2008, p FARIA, B. N. de. Deslocamento de Abomaso: uma simples enfermidade ou um indicador de erro de manejo? Equipe ReHAgro, Disponível em: Acesso em: 10 Junho FUBINI, S.; DUCHARME, N. Farm Animal Surgery. St. Louis, Missouri: Saunders Elsevier Inc. 2004, p GEISHAUSER, T., et al. Analysis of Survivorship After Displaced Abomasum is Diagnosed in Dairy Cows. Journal of Dairy Science, v. 81, n. 9, p ,1998. MARTIN, W. Left Abomasal Displacement: An Epidemiological Study. The Canadian Veterinary Journal,, v.13, n.3, p.61-68, MASSUQUETO, S., et al. Acompanhamento Médico Veterinário de Vacas Leiteiras de elevada Produção, das Raças Holandesa Preta e Branca, Vermelha e Branca, e Pardo-Suíça, Recém-Paridas. Rev. Acad., Curitiba,, v.5, n.3, p , MÖMKE, S., et al. Mapping Quantitative Trait Loci for Left-Sided Displacement of the Abomasum in German Holstein Dairy Cows. Journal of Dairy Science, v.91, n.11, p , 2008.

21 20 RADOSTITS, O. M. et al. Clínica veterinária. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan S.A. 9ª ed. 2000, p RIET-CORREA, F. et al., Doenças de Ruminantes e Equídeos. Santa Maria: Pallotti. 3ª ed. 2007, v.2, p SILVA, C. da., et al. Deslocação de Abomaso Novos Conceitos. Congresso de Ciências Veterinárias [Proceedings of the Veterinary Sciences Congress], SPCV, Oeiras, p , out SILVA, L. A. F. et al. Causas de Descarte de Vacas da Raça Holandesa Confinadas em Uma População de Bovinos ( ). Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 2, p , STEINER, A. Surgical Treatment of the Left Displacement of the Abomasum An Update. World Buiatrics Congress, Nice, France, VAN WINDEN, S. C. L. et al. Feed Intake, Milk Yield, and Metabolic Parameters Prior to Left Displaced Abomasum in Dairy Cows. Journal of Dairy Science, v. 86, n. 4, p , WILSON, D. G. Management of Abomasal Displacement. Large Animal Veterinary Rounds, v.8, issue 8, 2008.

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