A pederastia é crime no CPM!!!
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- Pedro Lucas Marinho Candal
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1 CRIMES CONTRA A HONRA No CP há os crimes contra a honra genéricos, há também em outras leis especiais, como na Lei de Imprensa, Código Bras. De Telecomunicações, CPM, Cód. Eleitoral (4737/65 art. 324/326 todos de AP pública incondicionada), Lei 7170/83 (crimes contra a segurança nacional). Em relação aos crimes da lei de imprensa não houve qualquer revogação destes, pois a conduta não deixou de ser crime, simplesmente migrou de um dispositivo legal para outro (princípio da continuidade delitiva). Calúnia Difamação Injúria Atribuir fato criminoso, sabido inexistente. Somente crime, se for contravenção será o caso de difamação. Imputar fato desonroso (determinado) em regra, pouco importando se verdadeiro ou falso. Atribuir qualidade negativa à vítima. Ofende a honra objetiva (reputação perante a sociedade). Ofende a honra objetiva (reputação perante a sociedade). Ofende a honra subjetiva (auto-estima). A pederastia é crime no CPM!!! lei de segurança nacional. Há crimes contra a honra no CE (todos os crimes aqui são de AP pública incondicionada), CPM e na CALÚNIA: Art Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Mediante dolo direto ou indireto. Se for contravenção será caso de difamação!!! Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.pune-se QUEM PROPAGA A CALÚNIA, neste caso dolo direto, pois o agente sabe ser falsa a imputação.. 2º - É punível a calúnia contra os mortos. Exceção da verdade 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; Aqui o sujeito passa por cima da AP de iniciativa privada. II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; Razões políticas e diplomáticas. III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. Neste caso estaria ferindo a CJ. A vítima pode ser qualquer pessoa, desde que não a caluniante. No caso dos menores e louco podem ser vítimas, pois é o fato é previsto como crime, o fato é previsto como crime, mas há entendimento em sentido contrário (não predominante). No caso de calúnia contra os mortos o SP serão os parentes do falecido, não havendo que se falar em difamação e injúria contra os mortos, salvo na lei de imprensa (apenas difamação). E PJ? A primeira tese é de que poderia ser vítima, pois comete crime ambiental, mas o outro entendimento mais abalizado a PJ não poderá ser, pois a PJ é meramente responsável, ela não pratica o crime... Os desonrados também podem serem vítimas de calúnia, pois segundo Hungria toda pessoa possui um oásis moral. Mas a calúnia contra o presidente da república pode até mesmo configurar um crime contra a segurança nacional se tiver motivação política. A falsidade pode ser objetiva (recai sobre o fato - o fato jamais ocorreu) ou subjetiva (recai sobre o autor do fato o fato ocorreu mas não foi praticado pela pessoa imputada). Porém a honra é um bem disponível, o consentimento do ofendido exclui o crime. CONSUMAÇÃO: no momento em que terceiro toma conhecimento da imputação
2 criminosa, a imputação de contravenção penal não constitui o Exceção da verdade crime, mas sim difamação!!! Deve ser imputado um FATO, não uma mera característica, como por exemplo estuprador, ladrão, homicida, neste caso configura-se a injúria ou difamação. Em relação ao elemento subjetivo, apenas a titulo de dolo, não sendo considerado o animus jocandi. Admite tentativa na forma escrita. Telegrama não pois terceiro já ficou sabendo do fato! Se o agente crê erroneamente que o indivíduo praticou o fato definido como crime, não responde pelo delito em face da presença do erro de tipo. EXCEÇÃO DA VERDADE: expediente da defesa possibilitando o sujeito ativo da calúnia provar a veracidade do fato imputado. Mas há uma minoria que entende que as vedações da exceção da verdade não foram recepcionadas, pois estaria infringindo o princípio da Ampla-defesa. Aqui afasta-se a tipicidade por faltara a elementar do fato ser falso. No caso de exceção de verdade em relação a pessoas com foro por prerrogativa de função o ulgamento ser a feito pelo tribunal competente para julgar o suposto fato criminoso imputado ao agente. EXCEÇÃO DA NOTORIEDADE: o art. 523 do CPP refere-se ao tema, significa que o fato é de domínio público e não há como ofender a honra Objetiva. Art Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de 2 (dois) dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal. Deve-se observar que cabe somente em relação a calúnia e difamação, pois refere-se a FATO e não à QUALIDADE (injúria)... DIFAMAÇÃO: Art Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Não precisa ser um fato falso, pode ser verdadeiro também, pois não está previsto no tipo esta característica do fato imputado!!!! Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. PJ pode ser vítima no crime de difamação??? Em tese poderá, pois tem honra objetiva, mas há entendimento contrário, pois apesar de possuir honra objetiva o CP só tutela honra da PF. Prevalece na doutrina o entendimento de que é possível sim!!! Até mesmo o desonrado pode ser vítima de difamação, pois até mesmo ele tem um resquício de honra a ser tutelada. Quem propaga ou quem divulga a ofensa também incorre no tipo em epígrafe (posicionamento doutrinário majoritário). escrito. Tipo subjetivo: há o animus difamandi. Tentativa: é possível, quando formulada por Exceção da verdade: somente em casos excepcionalíssimos, ou seja, quando o fato imputado for referente às funções exercidas por funcionário público. E contra o presidente da república propter oficio cabe a exceção referida?? Não cabe pela exposição de motivos do CP!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Pelos mesmos motivos da calúnia. caberá... E a exceção de notoriedade?? Neste caso também Se o querelante possui foro por prerrogativa de função ao tribunal competirá o julgamento da exceção da verdade, ao juízo a quo caberá tão somente caberá tão somente o juízo de admissibilidade e a produção de provas, este raciocínio só se aplica ao crime de calúnia, e não ao de difamação. (informativo 68 STF, e 219 inquérito 1436). A calúnia contra os mortos recebe proteção, mas a difamação apenas nos casos de crimes de imprensa. INJÚRIA: SA é qualquer pessoa exceto aquele que detém imunidade para tal, a auto-injúria não é punida, salvo se o fato repercutir em terceiro. SP da injúria é qualquer pessoa que tenha capacidade de compreender o caráter injurioso, inclusive inimputáveis...
3 PJ não é vítima de injúria... No entanto na lei 3 o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes de imprensa parece que a PJ pode ser vítima do crime de a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa injúria, pois no art. 23, III há aumento de pena se o crime idosa ou portadora de deficiência: é praticado contra funcionário público ou ORGÃO... Pena - reclusão de um a três anos e multa. E a injúria contra o morto? No CP não, mas na lei de imprensa sim! Injúria por omissão?? Quando uma pessoa não responder a um cumprimento visando injuriar a pessoa. No entanto a imputação de fato indeterminado/genérico configura a injúria, já os fatos determinados imputados à pessoa configura calúnia ou difamação. Injúria absoluta e relativa: Na absoluta a expressão utilizada tem sentido unívoco de reprovação... A relativa não tem um sentido absoluto de reprovação (caráter injurioso). Consumação: quando a vítima toma conhecimento do que foi dito, pouco importando se esta se sentiu ofendida ou não. Tentativa: também pode... caso da comunicação interceptada. Diferencia-se do racismo pois neste caso o agente segrega o agente em relação à sua cor/raça/etnia, há uma oposição indistinta a uma raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (origem). Na injúria há uma ataque verbal contra a vítima específica. O racismo é crime inafiançável e imprescritível, enquanto a injúria não! No enquanto há quem chame este tipo de injúria de racismo impróprio. A calúnia e a difamação admitem a retratação antes da sentença, a injúria não admite. E na retorsão baseando-se nesta injúria qualificada?? Há entendimento contrário à aplicação do perdão judiciário pela posição topográfica e pela grave violação da dignidade da pessoa humana. Art. 141: Exceção da verdade: não pode... Não cabe exceção de notoriedade pois não se trata de fato público e DETERMINADO! Mas o juiz poderá deixar de aplicar a pena no caso da ofensa for iniciada através de provocação do injuriado ou no caso de retorsão imediata. No caso da se há uma provocação genérica o perdão é apenas para quem respondeu com a injúria!! Se for uma provocação específica a injúria poderá... Injúria real: podem ser praticadas por violência ou vias de fato. As vias de fato são absorvidas, mas se for utilizado violência não!!! Há concurso formal impróprio de crimes (parágrafo único do 140). 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. Aumenta-se de 1/3: Se o crime é cometido contra presidente ou chefe de governo estrangeiro (pode prejudicar as relações internacionais do país), contra funcionário público no exercício de sua função (no caso da equiparação ao funcionário só utiliza o 327 CP quando o funcionário for autor de crime!!). Também se aumenta quando for praticado na presença de várias pessoas (Bento de Faria 2 pessoas já bastam para serem várias, Hungria entende que deve ter pelo menos 3 pessoas).no entanto deve-se observar as várias pessoas não são computadas os coautores e partícipes, mas as outras vítimas poderão contar para a majorante!!!!! Da mesma forma se o crime é praticado por meio que facilite a divulgação da CDI, porém na lei de imprensa é crime comum... Internet também pode configurar... Se for praticada contra pessoa maior de 60 anos ou portadora de deficiência, exceto na injúria onde já é qualificado! Se o crime for praticado de forma mercenária aplica-se a pena em dobro!! Injúria qualificada pela utilização de elementos como raça, religião, origem, cor, etnia ou idosa ou deficiente: atribui à vítima qualidade negativa referente aos elementos citados.
4 ART. 142: ART. 144 (pedido de explicações). Art Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador; II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício. Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade. Aplica-se somente à injúria e calúnia. Entendem-se tratar de exercício regular de direito. Ofensa irrogada em juízo na discussão da causa pela parte ou procurador. Se for no caso do juiz ele poderá se valer do art. 141 c/c 23 do CP. No caso do MP há a imunidade funcional na lei 8625/93 art. 41, V. No caso do adv. não se utiliza o 1º do 142, pois se utiliza o estatuto da OAB. Opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando intencionada a injuriar ou difamar:... Conceito desfavorável emitido por funcionário público em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício: a jurisprudência atual vêm entendendo que tal benefício só se aplica no caso de calúnia?!? RETRATAÇÃO: Art O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. Deve o agente desdizer antes da sentença (de 1º grau) o que imputou ao agente para que fique isento de pena (é uma causa extintiva da culpabilidade 107, VI, CP). Não é estendida aos co-autores e partícipes, deve ser pessoal a retratação.. Porém, se estes crimes forem praticados contra funcionários públicos e em relação ao qualificado pela raça, cor, etc são de natureza pública, pois fala-se em querelado!!! Art Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa. Pode ser qualquer crime contra a honra (CDI). Conceito de pedido de explicações: é uma medida preparatória e facultativa para o oferecimento de futura ação penal de competência do juízo criminal quando, em virtude dos termos empregados ou do verdadeiro sentido das frases ou do verdadeiro sentido das frases, não se mostra evidente a intenção de caluniar, difamar ou injuriar. Nela o juiz não faz qualquer juízo de valor, devendo apenas entregar os autos ao suplicante. Mas a parte contrária é obrigada a prestar explicações?? Não, não há qualquer efeito negativo em seu silêncio, o MP não possui legitimidade, incumbe ao ofendido fazê-lo (informativo 438 PET 3686). O juiz não pode intimar para o sujeito se explicar, pois qualquer imposição é considerado um constrangimento ilegal sanável pela via de HC. NA lei de imprensa há a notificação judicial... AÇÃO PENAL: Em regra a ação penal é iniciativa privada, mas no caso da injúria do 140, 2º quando da violência resulta lesão corporal. (neste caso se for lesão simples aplica-se a lei 9099/95, é ação pública condicionada à representação, mas é tese minoritária, continua pública incondicionada). No caso das vias de fato a AP continua privada!!! Se for injúria real na violência doméstica e familiar é pública e incondicionada de fato, pois ela não permite a utilização da lei 9099/95. E se for praticado contra funcionário público a AP será pública mediante representação. Súmula 714 STF: É CONCORRENTE A LEGITIMIDADE DO OFENDIDO, MEDIANTE QUEIXA, E DO MINISTÉRIO PÚBLICO, CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, PARA A AÇÃO PENAL POR CRIME CONTRA A HONRA DE SERVIDOR PÚBLICO EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES.
5 Dois entendimento quanto à representação: a) A opção pela representação representa preclusão lógica, não podendo o funcionário público utilizar a queixa-crime, b) não preclui se ainda estiver no prazo decadencial. Assim, acaba-se permitindo a utilização de retratação e a perempção em um caso de queixa. Outra repercussão da súmula: no crime contra a honra há um procedimento especial (519 e ss do CPP): antes de receber a queixa há uma audiência de conciliação depois segue o rito ordinário, desta forma, tal audiência também será aplicada no caso da súmula 714 do STF. No caso do crime de menor potencial ofensivo segue o rito da lei 9099/95, mas havendo rito especial utiliza-se estes aplicando-se apenas o benefício, mas nem todos os crimes contra a honra são crimes de menor potencial ofensivo (ex. 140, 3º). QUESTÕES DE CONCURSO 1 - (FUNCAB PC-RO) Maria, ex-namorada de Vitor, por estar com muito ciúme do mesmo, por este ter arranjado uma nova namorada, resolve ir à Delegacia de Polícia e inventar uma história dizendo ter sido agredida por Vitor. Maria, que em momento algum sofreu qualquer agressão por parte de Vitor, dirige-se à Delegacia de Polícia e comunica ao Delegado que teria sofrido agressão por parte de Vitor e mostra algumas marcas que possuía. Essas na verdade, foram em razão de uma queda de bicicleta. O Delegado, diante dos fatos, toma as seguintes providências: registra o fato, encaminha Maria para exame de corpo de delito e, logo em seguida, instaura o Inquérito Policial para apurar melhor os fatos. Diante do quadro acima descrito, Maria praticou a seguinte infração penal: a) denunciação caluniosa b) falso testemunho. c) calúnia d) comunicação falsa de crime. e) injúria. 2 - (FUNIVERSA - PCDF) Relativamente aos crimes contra a pessoa, o Código Penal dispõe de um capítulo específico sobre os crimes contra a honra, cujos tipos penais previstos são a calúnia, a difamação e a injúria. A respeito desse tema, assinale a alternativa correta. a) No crime de difamação, exige-se que o agente tenha consciência da falsidade da imputação. b) A exceção da verdade, na injúria, somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. c) A calúnia protege a honra subjetiva, enquanto a difamação e a injúria protegem a honra objetiva. d) Não constituem calúnia, difamação ou injúria a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador. e) Na calúnia, não se admite a exceção da verdade se, do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. 3 - ACAFE - PCSC) De acordo com o Código Penal, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. I - É considerado crime exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos como condição para o atendimento médico-hospitalar.emergencial II - É considerado crime participar de rixa, salvo para separar os contendores. III - Comete o crime de calúnia quem difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação. IV - Comete o crime de furto quem subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. a) Apenas III e IV estão corretas. b) Apenas II e III estão corretas. c) Apenas I e II estão corretas. d) Apenas I, II e III estão corretas e) Todas as afirmações estão corretas. 4 - (FUNCAB - PCRO) O direito que tem o Estado de levar ao conhecimento do Juiz um fato que tem a aparência de infração penal, indicando-lhe o pretenso autor e, ao mesmo tempo, pedindo- lhe a aplicação do direito penal objetivo é o famoso direito de ação penal. Entretanto, a ação penal possui várias classificações: de acordo com o sujeito que detém a sua titularidade, de acordo com os requisitos necessários para a sua propositura etc. Vamos supor que ocorra crime de difamação entre dois irmãos, sendo que ambos são maiores de idade, onde um deles passa a difamar o outro. O tipo de ação penal que deverá ser proposta é: a) ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. b) ação penal privada personalíssima. c) ação penal pública incondicionada. d) ação penal privada. e) ação penal pública condicionada à representação do ofendido ou de seu representante legal. 5 - (TRT 2ª REgião - SP) Qual das figuras abaixo significam, respectivamente: imputar falsamente fato definido com o crime e ofender a dignidade e o decoro. Aponte a alternativa correta. a) calúnia e difamação. b) injúria e calúnia. c) injúria e difamação. d) calúnia e injúria. e) difamação e injúria.
6 6 (VUNESP Juiz Substituto) A respeito da retratação nos crimes contra a honra, pode- -se afirmar que fica isento de pena o querelado que, antes da sentença, retrata-se cabalmente a) da calúnia ou difamação. b) da calúnia, injúria ou difamação. c) da injúria ou difamação. d) da calúnia ou injúria. 7 - (Fundação Carlos Chagas - Juiz Substituto ) A manifestação do advogado, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, é acobertada por imunidade nos crimes de : a) difamação e desacato. b) injúria e calúnia. c) injúria e desacato. d) difamação e injúria. e) desacato e calúnia. 8 - (CESPE - EBC - ANALISTA) Acerca dos chamados crimes de honra no contexto jornalístico brasileiro, julgue os próximos itens: No contexto do exercício da profissão de jornalista, considerase difamação a ofensa contra a reputação de alguém. Certo Errado 9 - (Fundação CARLOS CHAGAS - Promotor de Justiça) Paulo enviou carta a todos a alunos da classe de seu desafeto Gabriel, com os seguintes dizeres: "Cuidado. Seu colega de classe Gabriel é ladrão!". No dia seguinte, outra carta, desta vez enviada por Lúcio, no mesmo local e para as mesmas pessoas, tem os dizeres: "Gabriel furtou R$ 50,00 que se encontravam dentro da bolsa de Maria", sendo, porém, falsa a imputação. Paulo e Lúcio cometeram, respectivamente, os crimes de a) comunicação falsa de crime e difamação. b) difamação e injúria. c) calúnia e denunciação caluniosa. d) denunciação caluniosa e comunicação falsa de crime. e) injúria e calúnia (Fundação Carlos Chagas - Juiz Trabalho Reg GO) A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador, é acobertada por imunidade judiciária a) em qualquer crime contra a honra. b) na injúria e na calúnia. c) na calúnia e na difamação. d) na injúria e no desacato. e) na difamação e na injúria (VUNESP - Juiz Substituto SP ) A, perante várias pessoas, afirmou falsamente que B, funcionário público aposentado, explorava a atividade ilícita do jogo do bicho, quando exercia as funções públicas. Ante a imputação falsa, é correto afirmar que A cometeu o crime de a) difamação, não se admitindo a exceção da verdade. b) calúnia, admitindo-se a exceção da verdade. c) calúnia, não se admitindo a exceção da verdade. d) difamação, admitindo-se a exceção da verdade. 12 (Fund. Carlos Chagas - Analista controle Externo ) O crime de desacato a) pode ser cometido através de ofensa feita a funcionário público pelo telefone. b) só se caracteriza se o funcionário, estando no local, ouça ou veja a ofensa que lhe é dirigida, em razão de suas funções. c) caracteriza-se mesmo que a ofensa feita ao funcionário público não diga respeito ao exercício de suas funções. d) pode ser reconhecido em críticas genéricas dirigidas publicamente a uma instituição. e) pode ser cometido por escrito, através de carta dirigida ao funcionário público (CESPE - PC ES - Escrivão ) No crime de desacato, o sujeito passivo é o funcionário público ofendido, e o bem jurídico tutelado é a honra do funcionário público. Certo Errado 14 - (CESPE - Delegado Polícia - TO ) Considere que determinada autoridade policial, no exercício do cargo, foi vítima de desacato, o que deu ensejo a instauração de procedimento policial e o posterior encaminhamento ao juiz competente. Nessa situação, caso a autoridade policial, vítima do desacato, não representar judicialmente contra o autor do delito, decairá do direito de representação findo o prazo de seis meses, contados do dia em que veio a saber quem é o autor do delito. Certo Errado 8 - (Vunesp - TJSP - Juiz Substituto) ****! Agindo dolosamente, Fulano referiu-se a Sicrano, dizendo tratarse de indivíduo que exercia atividade contravencional como banqueiro do jogo do bicho, diretamente envolvido com essa prática ilícita. Supondo-se que tal imputação seja falsa, a conduta de Fulano, em tese, pode configurar a) injúria. b) calúnia. c) difamação. d) fato atípico.
Direito Penal Material de Apoio Professor Antonio Pequeno.
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