UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO ABORDAGEM NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DO ALCOOLISMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO ABORDAGEM NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DO ALCOOLISMO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO ABORDAGEM NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DO ALCOOLISMO BÁRBARA RIBEIRO SARAIVA CORRÊA JUIZ DE FORA FEVEREIRO, 2014

2 ABORDAGEM NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DO ALCOOLISMO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Federal de Juiz de Fora como Requisito para obtenção de graduação em Nutrição. ORIENTADORA: Profa.Dra. ALINE SILVA DE AGUIAR NEMER CO-ORIENTADORA: Me.ARIANA APARECIDA CAMPOS SOUZA JUIZ DE FORA FEVEREIRO, 2014

3 BÁRBARA RIBEIRO SARAIVA CORRÊA ABORDAGEM NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DO ALCOOLISMO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Federal de Juiz de Fora como Requisito para obtenção de graduação em Nutrição COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dra. Aline Silva Aguiar Nemer Universidade Federal de Juiz de Fora Prof. Dra. Ana Paula Carlos Cândido Mendes Universidade Federal de Juiz de Fora Prof. Dra. Cristiane Gonçalves de Oliveira Fialho Universidade Federal de Juiz de Fora Juiz de Fora, 05 de Fevereiro de 2014

4 Dado que o homem é o único animal que bebe sem ter sede, convém que o faça com discernimento Autor: L. FARNOUX-REYNAUD

5 SUMÁRIO 1. Introdução... páginas 8 e 9 2. Diagnóstico do alcoolismo... páginas 9 a Aspectos nutricionais relevantes na dependência alcoólica... páginas 12 a Metabolismo do álcool... páginas 12 a Calorias do álcool... página Alterações na absorção dos nutrientes... páginas 16 e Alterações corporais... páginas 17 a Estado nutricional do alcoolista... páginas 19 e Objetivos dietoterápicos... página Conduta e tratamento nutricional... páginas 21 a Comportamento alimentar no alcoolismo e na abstinência... páginas 21 e Intervenção nutricional... páginas 22 e Acompanhamento ambulatorial no pós-tratamento (Hospital dia)...páginas 23 e Conclusões... página 24 e Referências Bibliográficas... páginas 26 a 31

6 ABREVIATURAS AA: Alcoólicos Anônimos Acetil CoA: Acetil Coenzima ALDH: Acetaldeído Desidrogenase ALT: Alanina Aminotransaminase AST: Aspartato Aminotransaminase ATP: Adenosina Trifosfato CAGE: Cut down/annoyed/guilty/eye-opened Questionnaire CC: Circunferência de Cintura CID-10: Classificação Internacional de Doenças 10ª Edição CIWA- Ar: Clínical Withdrawal Assessment Revised DA: Dopamina DEP: Desnutrição energetic-protéica DSM-IV: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais 4ª Edição) GGT: Gamaglutamiltransferase MEOS: Microsomal Ethanol Oxidizing System NAD: Nicotinamida Adenina Dinucleotídio OMS: Organização Mundial de Saúde SAA: Síndrome da Abstinência do Álcool SADD: Short Alcohol Dependence Data SDA: Síndrome da Dependência Alcoólica SNC: Sistema Nervoso Central TGC: Triglicerídeos TGO: Transaminase Glutâmico Oxalacética TGP: Transminase Glutâmico Pirúvico

7 RESUMO O consumo excessivo de álcool provoca alterações bioquímicas e metabólicas importantes ao funcionamento corporal e modifica o estado nutricional do indivíduo. O perfil corporal do indivíduo alcoolista ainda se mostra dicotômico na literatura. Por um lado, o álcool, dependendo da quantidade consumida, constitui fonte calórica suplementar na dieta e aumenta a liberação de corticosteróides com consequente processo inflamatório favorecendo o acúmulo de gordura abdominal e obesidade. Por outro lado, o uso crônico do álcool pode substituir as calorias e nutrientes adequados, suprindo o alimento na dieta, acarretando perda de peso e possível desnutrição. O objetivo do trabalho foi revisar a literatura a respeito da abordagem nutricional em pacientes alcoolistas em tratamento para abstinência. O texto foi dividido em capítulos abordando o diagnóstico do alcoolismo, aspectos nutricionais relevantes na dependência alcoólica (metabolismo do álcool e suas calorias, alterações na absorção dos nutrientes e alterações corporais), estado nutricional do alcoolista, objetivos dietoterápicos e conduta e tratamento nutricional (comportamento alimentar no alcoolismo e na abstinência, intervenção nutricional e acompanhamento ambulatorial no pós-tratamento). O período de abstinência é um desafio para o tratamento, uma vez que podem ocorrer excessos de consumo alimentar podendo levar a obesidade e consequentes riscos cardiovasculares. É importante que os objetivos dietoterápicos sejam pautados na individualidade, visando o estado nutricional do dependente, controlando a prevenção da recaída nos momentos de fissura ou craving e melhorando a qualidade de vida através da reeducação alimentar durante o tratamento do alcoolismo. A intervenção nutricional deve contemplar as implicações e consequências do álcool no organismo, pois a recuperação ou manutenção do estado nutricional é a chave para um melhor acompanhamento no período pós-abstinente e garante a qualidade de vida do indivíduo. Palavras-chave: Álcool. Nutrição. Estado Nutricional. Alcoolismo. Dependência.

8 ABSTRACT The excessive consumption causes biochemical and metabolic changes important to body functioning and modifies the individual s nutritional status.. The body shape of the alcoholic individual still shows dichotomous literature. On the one hand alcohol, depending on the amount consumed, constitutes additional caloric source in the diet and increases the secretion of corticosteroids with subsequent inflammation favoring the accumulation of abdominal fat and obesity. On the other hand, chronic alcohol use can replace the calories and proper nutrients, providing food in the diet causing weight loss and possible malnutrition. The objective was to review the literature regarding the nutritional approach in alcoholic patients in treatment for withdrawal. The text is divided into chapters dealing with the diagnosis of alcoholism, nutritional aspects relevant in alcohol dependence (alcohol metabolism and its calories, changes in the absorption of nutrients and body changes), nutritional status of alcoholics, goals nutrition therapy and conduct and nutritional treatment (behavior feed into alcoholism and abstinence, nutritional intervention and outpatient post-treatment). The withdrawal period is a challenge for treatment since excess food consumption may occur which can lead to obesity and consequent cardiovascular risks. It is imperative therefore that diet therapy objectives are guided in individuality, targeting the nutritional status of the dependent, controlling relapse prevention in times of craving and improving quality of life through nutritional education for the treatment of alcoholism. Nutritional intervention should consider the implications and consequences of alcohol on the body, because recovery or maintenance of nutritional status is key to better monitoring in post- abstinent period and ensures the quality of life of the individual. Keywords: Alcohol. Nutrition. Nutritional Status. Alcoholism. Dependence.

9 1. INTRODUÇÃO O consumo inadequado de substâncias psicoativas é um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade, atingindo cada vez mais cedo à população (CORDAS & KACHANI, 2010). O álcool e o tabaco, drogas consideradas lícitas, apresentam uma constante de uso maior que drogas ilícitas como a maconha e a cocaína, sendo um contexto de dependência preocupante ao país (GALDURÓZ & CARLINI, 2005). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 10% das populações dos centros urbanos consomem abusivamente substâncias psicoativas, sendo o álcool o responsável por cerca de 1,5% das mortes no mundo (MURRAY & LOPEZ, 1996). Este consumo independe da idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo podendo, porém, ser influenciado por essas variáveis. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003). O Brasil apresenta esta problemática do álcool por todo o seu território. No II Levantamento Domiciliar sobre o uso de Psicotrópicos no Brasil, GALDURÓZ & CARLINI (2007) evidenciaram que 68,7% da população declarou uso de álcool na vida sendo, a região de maior consumo a Sudeste com 80,4%; e a de menor consumo a região Norte, com 53,9%. Segundo o mesmo levantamento, a faixa etária de maior preocupação seria de 12 a 17 anos e o sexo masculino apresentou maior evidencia de uso (11,4%) em comparação com o sexo feminino (8,9%). Investigações epidemiológicas sugerem ainda relação entre baixo nível de renda e escolaridade com maior abuso etílico (RODRIGUES & REIS, 2003). OLIVEIRA et. al (2005) verificou que a diferença de faixa etária entre os dependentes químicos caracterizava um comportamento distinto entre o abuso de drogas. Enquanto idosos, na maioria dos casos, eram dependentes unicamente do álcool, os internos mais jovens além do álcool apresentavam o poliuso de drogas. LANNA et.al (2013) ainda neste âmbito constatou em seu estudo que há uma forte relação de tendência crescente entre abstinência alcoólica e aumento da idade, sugerindo uma maior expectativa de vida dos abstinentes. Evidenciou ainda que a variável religião é fortemente influenciável para a escolha da abstenção do álcool. Sendo a única droga psicoativa que fornece energia (7,1 kcal / g), o álcool apresenta uma dicotomia quanto ao aproveitamento das suas calorias. A literatura apresenta estudos que confirmam ser o álcool energia de calorias vazias, uma vez que pode ocasionar alterações no estado nutricional sem contribuir com o fornecimento de micronutrientes (MOLINA, 2003) e por não ser capaz de promover a manutenção, o crescimento e o reparo de células 8

10 corpóreas (CUPARRI, 2005). Por outro lado, estudos defendem a contribuição calórica do etanol afirmando que o álcool favorece o estoque lipídico, podendo levar ao aumento da massa corporal (SUTER, 2005). Importante salientar que a dosagem e a constância são os fatores de maior importância na contribuição calórica ou não do etanol ao perfil dietético (REIS & RODRIGUES, 2003; CORDAS & KACHANI (2010) e o estado nutricional pode interferir no aproveitamento das calorias fornecidas pelas bebidas alcoólicas (TOFFOLO et.al, 2012). O consumo excessivo de etanol acarreta alterações bioquímicas e metabólicas importantes ao funcionamento corporal (OTERO & CORTES, 2008). Além disso, o álcool pode ocasionar competição de substratos, uma vez que sua toxicidade o coloca como via primária de absorção e eliminação corporal (ROLFES & WHITNEY, 2010; GROPPER et.al, 2011). Sendo uma droga diretamente responsável pela instalação da doença hepática alcoólica, podendo ser do estágio leve (esteatose) até a forma crônica irreversível (cirrose) (FEINMAN & LIEBER, 1994), o álcool pode ainda incluir lesões permanentes decorrentes de acidentes industriais e automobilísticos, por seu uso indevido (MURRAY & LOPEZ, 1996). Visando as alterações metabólicas, corporais e nutricionais causadas pelo álcool, o presente texto visa revisar a abordagem nutricional do profissional de nutrição diante do enfrentamento desta problemática de demanda mundial, enfatizando a sua importância na manutenção e recuperação do estado nutricional e no acompanhamento do alcoolista durante o processo de abstinência. 2. DIAGNÓSTICO DO ALCOOLISMO O álcool é caracterizado como uma droga psicoativa e psicotrópica que atua como depressora da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), agindo no mecanismo de gratificação e recompensa do cérebro podendo gerar abuso ou dependência. (SANCHEZ & SANTOS, 2013). Além disso, o etanol promove maior viabilidade sináptica da dopamina (DA), favorecendo o reforço positivo do sistema límbico, com sensação de bem-estar e prazer após o seu uso (WURTMAN & WURTMAN, 2005). O conceito do álcool é conhecido desde a antiguidade; Aristóteles no século 4 a.c já afirmava que beber está no equilíbrio entre a sobriedade e o exagero enquanto Hipócrates 9

11 (385 a.c) já havia descrito o álcool como fator predisponente a várias doenças (DIEHL et al., 2010). Com o advento do processo de destilação consequente a revolução industrial, o aumento do consumo do álcool passou a ser mais intenso e abusivo (GALDURÓZ & CARLINI, 2007). Porém o conceito do alcoolismo foi reconhecido como doença apenas em 1960 e a síndrome da dependência com progressão gradual foi descrita apenas em 1976 (CORDAS & KACHANI, 2010). A progressão alcoólica pode ser caracterizada em três fases distintas, o ato de beber em baixo risco, o beber em binge e a dependência alcoólica. O primeiro conceito ainda é controverso, uma vez que o consumo de álcool nunca é isento de riscos (GIGLIOTTI & GUIMARÃES, 2010), porém, existe um nível de consumo associado ao baixo risco de desenvolvimento de alterações crônicas (DIEHL, et. al., 2011). Já o segundo conceito caracteriza altas doses em um curto período de tempo, acarretando intoxicação alcoólica aguda e sendo considerado o padrão típico de adolescentes e jovens adultos. O consumo de álcool frequente e compulsivo com abstinência em períodos sem ingestão é diagnosticado como dependência (GRIFFITH, et.al, 2003). Em 1976, Edwards & Gross propuseram que a dependência seria a alteração do relacionamento entre o ser e a bebida. Esta teoria foi confirmada anos mais tarde por REIS & RODRIGUES (2003), uma vez que a síndrome da dependência alcoólica (SDA) ocasiona alterações no comportamento social e acarreta prejuízo a saúde do indivíduo. GIGLIOTTI & BESSA (2004) propõe os elementos chave para a caracterização da SDA, sendo os principais, o estreitamento do repertório de uso, o aumento da tolerância ao álcool e os sintomas repetidos de abstinência. Para o diagnóstico desta dependência, são utilizados critérios classificatórios como o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-IV) e a Classificação internacional de doenças (CID-10), sendo este último o parâmetro de maior utilização (CORDAS & KACHANI, 2010). O CID-10, preconizado pelo Ministério da Saúde (2003), é realizado com a finalidade de apontar critérios sujeitos ao uso abusivo do álcool e classifica o individuo dependente quando três ou mais critérios são preenchidos. CORDAS & KACHANI (2010) exemplificam os critérios como: forte desejo ou sensação de compulsão pela substância, prejuízo na capacidade de controle do uso, utilização da substância para aliviar sintomas de abstinência, síndrome da abstinência efetiva, evidências de maiores tolerâncias ao uso, aumento da 10

12 frequência do uso, abandono progressivo de outros prazeres e evidências claras de comprometimento físico, mental e social. Além disto, o questionário do conhecimento do grau de dependência do alcoolista, Short Alcohol Dependence Data (SADD) auxilia os profissionais de saúde na identificação da gravidade do uso, classificando por escala a dependência no momento atual (TOFFOLLO, et al., 2013). MAYFIELD (1974) cita em seu artigo o uso do questionário CAGE de fácil utilização nos serviços de atenção primária, consistindo em uma triagem de identificação do uso nocivo ou de risco. Quando dependentes do álcool diminuem o consumo ou se abstêm completamente, podem apresentar um conjunto de sinais e sintomas, denominados Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA) (LARANJEIRA, et. al, 2000). A SAA surge nas primeiras 6 horas após a diminuição ou cessão do uso do etanol, apresentando pico de duração de 24 a 48 horas após a interrupção do uso e chegando a durar de 5 a 7 dias (DIEHL, et al., 2010). A gravidade do SAA pode ser classificada como leve/moderado e grave, segundo o instrumento de avaliação Clínical Withdrawal Assessment Revised (CIWA-Ar), que visa evidenciar os sintomas decorrentes da abstenção, como tremores, sudorese, vômitos, tontura, agitação e a forma mais grave denominada delirium tremens. Segundo BAU (2002) há diversas condições de suscetibilidade para o desenvolvimento da dependência alcoólica, podendo ser grosseiramente divididas em dois subgrupos: as relativas ao traço de personalidade e aquelas relacionadas à ação bioquímica da droga no organismo. Logo, os fatores de risco para o desenvolvimento do alcoolismo envolvem a interação entre predisposições e fatores ambientais (RONZANI, 2013). Entretanto é importante ressaltar a associação genética no desenvolvimento das adicções em geral. Blum e colaboradores (1990) publicaram o primeiro artigo com conclusão positiva sobre a associação genética e a dependência alcoólica e revolucionaram com a descoberta de uma variante do gene receptor dopaminérgico do tipo 2 (DRD2) associado ao alcoolismo. Em seguida uma série de estudos surgiu relacionando variações polimórficas ao sistema dopaminérgico e as enzimas metabolizadoras do álcool no organismo como fatores para o desenvolvimento do alcoolismo. Agarwal & Goedde (1992) encontraram variações genéticas nas enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool determinando diferenças interpopulacionais na prevalência do alcoolismo e constituindo os únicos genes com um papel confirmado no alcoolismo. O estudo se refere a uma variação genética que confere uma 11

13 menor atividade da ALDH mitocondrial, freqüente em populações orientais, responsável por um menor risco de alcoolismo entre os portadores. 3. ASPECTOS NUTRICIONAIS RELEVANTES NA DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA 3.1. Metabolismo do Álcool Após a ingestão, o álcool é absorvido por difusão simples no estômago (20%) e no intestino delgado (80%). (REIS & RODIGUES, 2003). Apenas 2 a 10% do total absorvido é eliminado, sendo o restante oxidado, principalmente no fígado (80 a 90%) (WHITNEY & ROLIES, 2010). A absorção do álcool depende de fatores de diluição, esvaziamento gástrico e presença de alimentos e água (REIS & RODRIGUES, 2003). A taxa de absorção do álcool é mais rápida quando o composto é ingerido em jejum, logo, a ingestão de alimentos concomitantes, ricos em carboidratos ou gordura, retardam a absorção do álcool e o peristaltismo respectivamente, mantendo assim o etanol por mais tempo no estômago. Consequentemente a concentração de álcool que chega a corrente sanguínea é considerada menor (PATON, 2005; WHITNEY & ROLIES, 2010). PATON (2005) descreve em seu estudo sobre o álcool no organismo que a diluição da bebida alcoólica é outro fator de extrema importância para a concentração de álcool sanguíneo. Bebidas destiladas com concentração de 40% de álcool como o uísque, por exemplo, retardam o esvaziamento gástrico e inibem a absorção do álcool; enquanto bebidas com concentrações entre 20% a 30% elevam a alcoolemia em um curto período de tempo. Após a absorção, o álcool atinge a corrente sanguínea e é metabolizado no fígado. A oxidação do etanol pode ser realizada por meio de três caminhos distintos nos hepatócitos: via desidrogenase alcoólica (ADH), que ocorre no citosol da célula, via sistema microssomal de oxidação de etanol ( microsomalethanoloxidizing system MEOS) no retículo endoplasmático ou via catalase nos peroxissomas (GROFF, et al., 2011). Todos estes processos de oxidação do etanol produzem metabólitos específicos e resultam na produção de acetaldeído, composto altamente tóxico (CUPPARI, 2005; REIS & RODIGUES, 2003), que em grandes concentrações, principalmente no cérebro, ocasiona danos ao organismo (WHITNEY & ROLIES, 2010). 12

14 O acetaldeído formado pelas três vias será oxidado em acetato e água pela enzima metabolizadora aldeído desidrogenase (ALDH) e na fase final do metabolismo, o acetato é convertido em acetil coenzima A (Acetil CoA) que entrará no ciclo do ácido cítrico, transformando-se em dióxido de carbono e água (REIS & RODRIGUES, 2003). NAD NADH+ Etanol Acetaldeído NAD NADH+ Acetato Álcool-desidrogenase Acetaldeído-desidrogenase Excesso de NAD reduzido Efeito tóxico direto Necrose hepatocelular Desequilíbrio metabólico Diminuição da Gliconeogênese Necrose hepatocelular Aumento da Lipogênese Diminuição da Oxidação de TGC Necrose hepatocelular Figura 1. O metabolismo do etanol e duas implicações nutricionais Fonte: Adaptado de Cuppari (2005). Quase todo o álcool ingerido é oxidado pelo sistema MEOS e pela ADH, sendo o sistema por catalase na presença de peróxido de hidrogênio o menos ativo, correspondendo por aproximadamente <2% da oxidação do etanol (GROFF, et al., 2011). O sistema MEOS depende do citocromo P-450 com consumo de energia (ATP) e assume maior importância em indivíduos com uso abusivo crônico (GRIFFTH et.al, 2003). As reações químicas acontecem através do equilíbrio da relação NADH/NAD e a 13

15 oxidação do etanol aumenta os níveis de acetaldeído. Quando há toxicidade a acetaldeídos, relação NADH:NAD+ elevada, competição metabólica ou tolerância metabólica induzida, consequentemente há alterações nutricionais como: aumento do acido úrico, hiperlactacidemia e acidose lática, inibição da oxidação dos glicídios e lipídios e inibição da síntese protéica (COPLE & REIS, 1998, 2003). Segundo GONZALES (2000), o tempo necessário de concentração máxima de etanol na circulação sanguínea varia entre 30 a 90 minutos e os seus efeitos orgânicos dependerá da concentração sanguínea ou alcoolemia (Tabela 1). O cérebro por sua vez responde à concentração ascendente de álcool no sangue e geralmente o individuo desmaia antes mesmo de ingerir uma dose letal, porém diferentemente das células do fígado que podem se regenerar após a exposição excessiva de álcool, nem todas as células cerebrais exerce o mesmo efeito (WHITNEY & ROLIES, 2010). Tabela 1. Níveis plasmáticos de álcool (mg/%), sintomatologia relacionada Alcoolemia (mg/%) 30 Quadro Clínico Euforia e excitação Alterações leves de atenção 50 Incoordenação motora discreta Alteração de humor e personalidade 100 Incoordenação motora pronunciada com ataxia Diminuição da concentração Piora dos reflexos sensitivos e do humor 200 Piora da ataxia Náuseas e Vômitos 300 Disartria Amnésia Hipotermia Anestesia 400 ou mais Bloqueio respiratório central Coma Morte Fonte: Adaptado do Projeto Diretrizes (2002) e CUPPARI (

16 3.2. Calorias do Álcool O álcool é uma fonte de energia considerável (7,1 kcal/g) se comparado aos carboidratos e proteínas (4 kcal/g); e aos lipídios (9 kcal/g) e seu uso como fonte calórica é conhecido com o paradoxo do álcool, uma vez que apresenta perfil dicotômico na literatura. Diversos estudos afirmam ser o álcool energia de calorias vazias, por não ser capaz de promover a manutenção, o crescimento e o reparo de células corpóreas (CUPARRI, 2005) e por poder ocasionar alterações no estado nutricional sem contribuir com o fornecimento de micronutrientes (MOLINA, 2003). Alguns estudos afirmam ainda que além da perda através do calor por dissipação (LANDS & ZAKHARI, 1991), o álcool não possui característica de nutriente por não induzir a lipogênese ou as enzimas lipogênicas (CORNIER, et.al, 2000). Por outro lado, estudos defendem a contribuição calórica do etanol afirmando que o álcool favorece o estoque lipídico, podendo levar ao aumento da massa corporal (SUTER, 2005). CLEVIDENCE, et al. (1995) cita em seu estudo o fato do aproveitamento calórico ineficiente de indivíduos magros e a efetividade deste aproveitamento em indivíduos obesos. Corroborando com tais afirmações, AGUIAR, et al.(2004) observou o estado nutricional de ratos para avaliar o limiar de aproveitamento calórico do etanol e verificou que a concentração de álcool na bebida é fator importante no aproveitamento e na definição do estado nutricional dos mesmo. Sabe-se que indivíduos em uso crônico aproveitam menos de 50% das calorias do álcool, enquanto bebedores sociais aproveitam 75% destas calorias (CORDAS & KACHANI, 2010), portanto é importante salientar que a dosagem e a constância são os fatores de maior importância na contribuição calórica ou não do etanol ao perfil dietético (REIS & RODRIGUES, 2003; CORDAS & KACHANI (2010) e o estado nutricional pode interferir no aproveitamento das calorias fornecidas pelas bebidas alcoólicas (TOFFOLO et.al, 2012). Logo, apesar de não haver um consenso sobre o aproveitamento ou não das calóricas do etanol, é importante a adição da contribuição de 7,1 kcal por grama de álcool ingerido no calculo dietético do indivíduo não abstinente. Este cálculo será explicado na sessão 6.2. (CORDAS & KACHANI, 2010; AGUIAR, et.al, 2007). 15

17 3.3. Alterações na Absorção dos Nutrientes A toxicidade do álcool somada a sua atividade expoliativa como via corporal prioritária acarreta deficiências nutricionais severas, relacionada aos macronutrientes e micronutrientes essências ao funcionamento corporal (WHITNEY & ROLFES, 2010). As deficiências nutricionais certamente são inevitáveis com o uso crônico do álcool, não só porque o álcool substitui os alimentos na dieta, mas por interferir na utilização dos nutrientes pelo corpo (CORDAS & KACHANI, 2010). A oxidação do álcool inibe a síntese das proteínas circulantes hepáticas, bem como altera a digestão, absorção, transporte plasmático e metabolismo celular dos aminoácidos (REIS & RODRIGUES, 2003). A alteração no metabolismo protéico induz perdas protéicas elevando a excreção urinária e afetando o balanço nitrogenado (CORDAS & KACHANI, 2010). Além disso, o álcool inibe a lipólise contribuindo para a oxidação arterial e aumento de LDL, o metabolismo do álcool ainda pode alterar permanentemente a estrutura celular do fígado, prejudicando a capacidade do mesmo em metabolizar as gorduras (WHITNEY & ROLFES, 2010) e consequentemente prejudicando a absorção das vitaminas lipossolúveis (CORDAS & KACHANI, 2010). A dependência de álcool pode repercutir ainda no controle metabólico da glicose, uma vez que o álcool inibe a gliconeogênese e a glicogenólise. Logo, o consumo alcoólico em jejum provoca hipoglicemia ou diminuição do açúcar sanguíneo, assim como o consumo excessivo de alimentos fontes de carboidratos eleva os níveis séricos de glicose exigindo resposta insulínica elevada acarretando crises hipoglicêmicas. Porém, se repetidas vezes este comportamento for aplicado, o organismo será resistente a insulina podendo ocasionar diabetes miellitus tipo 2 (VAN DE WIEL, 2004). A deficiência de vitaminas e minerais é fator comum na presença do etanol em uso crônico (CUPPARI, 2005). Os motivos para tal deficiência pode ser por ingestão dietética inadequada, uso de dietas restritivas de baixa palatabilidade e pelo álcool exercer efeito negativo na ativação e biodisponibilidade de micronutrientes (CUPPARI, 2005). Paralelamente, sabe-se que a agressão celular ocasionada pelo álcool prejudica a imunidade uma vez que o metabolismo do álcool induz a formação de radicais livres diminuindo o sistema antioxidante (REIS & RODRIGUES, 2003). Os níveis séricos das vitaminas hidrossolúveis encontram-se diminuídos em uso crônico do etanol. Uma vez que atuam como co-fatores em diversas reações metabólicas, as 16

18 vitaminas do complexo B são as mais afetadas pelo etanol (RODRIGUES & REIS, 2003). A Vitamina B1 (tiamina) na presença do álcool não é absorvida no organismo, aumentando assim a velocidade de sua utilização. Logo, alguns estudos apontam a diminuição da forma ativa da tiamina como o desenvolvimento de uma síndrome denominada Wernicke- Korsakoff, onde a deficiência pode ocasionar paralisia nos olhos, memória prejudicada e danificação nos nervos (ROLFES & WHITNEY, 2010). A Vitamina B9 (ácido fólico) na presença do álcool faz o fígado perder a capacidade de reter a forma ativa da vitamina, o folato, aumentando a excreção deste composto pelos rins. Devido a toxicidade do álcool, o intestino não consegue recuperar o folato continuadamente, caracterizando a deficiência. Além disto, o álcool interfere na ação do folato na conversão de homocisteína em metionina, um marcador de doenças cardiovasculares (CORDAS & KACHANI, 2010; ROLFES & WHITNEY, 2010). A Vitamina B3 (niacina) é de extrema importância para a oxidação hepática uma vez que é componente essencial para a função da coenzima nicotinamida adenina dinucleotídio (NAD) no metabolismo do álcool, porém, em indivíduos alcoólatras a niacina encontra-se com nível sérico diminuído devido à interferência do álcool na conversão da vitamina na forma ativa (RODRIGUES & REIS, 2003). A presença do álcool em grandes quantidades no organismo prejudica ainda a eficiência do fígado na conversão da vitamina D em 25-hdroxivitamina D (ROLFES & WHITNEY, 2010) e a absorção direta dos minerais: magnésio, cobre, zinco e selênio (OLIVEIRA et.,al, 2005) 3.4 Alterações Corporais De fato o álcool pode acarretar alterações metabólicas e nutricionais implicando diretamente em mudanças no perfil corporal, uma vez que participa ativamente da gênese das alterações gástricas, intestinais, pancreáticas e hepáticas. (REIS & RODRIGUES, 2003). Ao se realizar uma avaliação antropométrica e bioquímica detalhada, é possível se observar alterações no peso corporal e nos parâmetros de circunferência e pregas cutâneas, bem como nos marcadores bioquímicos de sensibilidade ao uso crônico do álcool (CORDAS & KACHANI, 2010). Os biomarcadores ou marcadores de consumo de álcool são as enzimas hepáticas gama-glutamil transerase (GGT), aspartato aminotransferase (AST) e alanino 17

19 aminotransferase (ALT), e o volume das células vermelhas do sangue (volume corpuscular médio; VCM). Sendo que o GGT e o VCM são marcadores biológicos do alcoolismo, ou seja, são considerados indicadores precoces na abstinência alcoólica (MONTEIRO, 1986). O aumento de GGT, ALT ou TGP e VCM são indicativos de diagnóstico de alcoolismo; somados a eles a elevação do colesterol triglicerídeos (devido a inibição da oxidação lipídica), a baixa da glicemia (devido a inibição da gliconeogênese e glicogenólise), elevação do ácido úrico (devido o aumento da síntese de ácido lático), hipoproteinemia, anemia e trombocitopenia (devido a inibição da síntese protéica) são os indicadores bioquímicos evidentes em dependentes alcoólicos (ROGRIGUES & REIS, 2003). TOFFOLO (2013) evidenciou estes biomarcadores em seu estudo para demonstrar que a abstinência alcoólica melhora o perfil bioquímico e o prognóstico do dependente. O padrão dos valores de ALT ou TGP, AST ou TGO e GGT apresentaram níveis significativos menores em abstinentes há quatro meses ou mais, enquanto o VCM foi maior em pacientes que não se abstiveram. Quanto ao perfil lipídico, houve diferença apenas no valor médio de HDL-c, que apresentou valores maiores entre os não abstinentes. Apesar dos níveis aumentados do HDLc, foram encontrados valores limítrofes de triglicerídeos, colesterol total e glicemia de jejum em alcoolistas ativos. Para as alterações do padrão corporal, OLIVEIRA et. al (2005) verificou que 46,15% dos dependentes químicos internados apresentavam risco moderado para a relação cintura/quadril, sendo 92,45% deles usuários de álcool. TOFFOLO (2013) evidenciou que o valor médio de circunferência de cintura (CC) ultrapassou o ponto de corte referido ( 80 cm para as mulheres e 90 cm para os homens) nos abstinentes de álcool, sugerindo obesidade abdominal e conseqüente risco cardiovascular que deve ser considerado no processo de abstinência. Apesar do consumo de aproximadamente 30 g/dia de álcool (duas doses diárias de bebida alcoólica), estar sugestivamente relacionado à redução de 20% a 45% de desenvolvimento de doença coronariana se comparado com indivíduos abstêmios, sua recomendação não deve ser realizada uma vez que existem grupos suscetíveis à sua exposição (TOFFOLO, et.al, 2012). Por apresentar efeito tóxico, a ingestão de 40 a 50 g de etanol/dia pode acarretar aumento da circunferência abdominal, dos níveis de triglicérides, pressão arterial, e nos níveis de glicose de jejum e pós-prandial. (MUKAMAL, et..al, 2005). Além da quantidade e da frequência, a composição corporal do indivíduo pode definir as alterações. O padrão corporal feminino possui maior quantidade de gordura corporal que o 18

20 masculino e, portanto menor distribuição de gordura. Logo, devido o perfil hidrossolúvel do composto, os níveis séricos do álcool circulante ou alcoolemia são maiores no sexo feminino, atingindo assim a sintomatologia descrita na Tabela 1.0 em um curto período de tempo de ingestão (EDWARDS, 2003). 4. ESTADO NUTRICIONAL DO ALCOOLISTA O consumo do etanol pode levar a um estado nutricional caracterizado de desnutrição ou sobrepeso, dependendo da frequência e quantidade consumida. O uso crônico do álcool substitui as calorias e nutrientes adequados, suprindo o alimento na dieta. Já o consumo moderado constitui fonte adicional de energia à dieta habitual do paciente (CORDAS & KACHANI, 2010). O uso crônico do etanol leva à desnutrição por afetar a ingestão de nutrientes, dificultando o processo digestivo e a absorção, aumentando a perda de nutrientes na urina e prejudicando todos os estágios do processo digestivo (OLIVEIRA, et. al, 2005). O peso corporal reduzido e a desnutrição energético protéica é um aspecto comum aos alcoolistas crônicos e não abstinentes e pode ser de natureza primária devida a própria densidade calórica do etanol e sua interferência no consumo de alimentos fontes de macro e micronutrientes (TOFOLLO, 2011) ou de natureza secundária pelas implicações danosas que o álcool acarreta no organismo, como a má absorção de nutrientes e agressão celular a diferentes órgãos (REIS & RODRIGUES, 2003). As possíveis explicações do papel do álcool no desenvolvimento da desnutrição são as substituições dos nutrientes da dieta pelo álcool, a expoliação dos nutrientes corporais (principalmente vitaminas e minerais) e a presença das alterações patológicas decorrentes do uso agudo ou crônico do álcool (COPLE; REIS, 1998; CARVALHO & PARISE, 1996). O consumo moderado do etanol por sua vez, constitui fonte calórica suplementar na dieta (REIS & RODRIGUES, 2003) aumentando o requerimento de corticosteróides e o processo inflamatório. Somando-se ao fato de que o álcool inibe a oxidação lipídica, é justificável o freqüente sobrepeso encontrado em dependentes abstinentes do álcool (MITCHELL, 1986). Normalmente a distribuição de gordura nestes dependentes é abdominal ou central, evidenciando risco cardiovascular (ROLFES & WHITNEY, 2010; TOFOLLO, 2013). Em curto prazo, o consumo de álcool é considerado estimulante do apetite, 19

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

FARMACOTERAPIA EXCLUSIVA Nutracêuticos para o tratamento da dependência Química

FARMACOTERAPIA EXCLUSIVA Nutracêuticos para o tratamento da dependência Química FARMACOTERAPIA EXCLUSIVA Nutracêuticos para o tratamento da dependência Química NUTRACÊUTICOS PARA TRATAMENTO DAS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS TRATAMENTO COM ALTA EFETIVIDADE Os mais recentes estudos científicos

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

Metabolismo do Etanol. Daniel Zimmermann Stefani FFFCMPA - AD 2009

Metabolismo do Etanol. Daniel Zimmermann Stefani FFFCMPA - AD 2009 Metabolismo do Etanol Daniel Zimmermann Stefani FFFCMPA - AD 2009 Roteiro de estudo Absorção e oxidação do etanol Alcool desidrogenase(adh) Aldeido Desidrogenase(ALDH) MEOS Efeitos tóxicos Interferência

Leia mais

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência 1 - Forte desejo ou compulsão para usar a substância. 2 - Dificuldade em controlar o consumo da substância, em termos de início, término e quantidade.

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC 20 a 22 de agosto de 2008 - Bento Gonçalves-RS COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC Silvia Cristina Ferreira Iop 1,2, Evanilda Teixeira 2 e Rosires Deliza 3 1 Universidade

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do

Leia mais

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA Obesidade 300 mil mortes / ano; 100 bi dólares / ano; O excesso de peso (IMC >25) acomete de 15% a 60% da população de todos os países civilizados. EUA...

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras

Leia mais

Nestas últimas aulas irei abordar acerca das vitaminas. Acompanhe!

Nestas últimas aulas irei abordar acerca das vitaminas. Acompanhe! Aula: 31 Temática: Vitaminas parte I Nestas últimas aulas irei abordar acerca das vitaminas. Acompanhe! Introdução O termo vitamina refere-se a um fator dietético essencial requerido por um organismo em

Leia mais

Dependência Química - Classificação e Diagnóstico -

Dependência Química - Classificação e Diagnóstico - Dependência Química - Classificação e Diagnóstico - Alessandro Alves Toda vez que se pretende classificar algo, deve-se ter em mente que o que se vai fazer é procurar reduzir um fenômeno complexo que em

Leia mais

Experiência com o tratamento de Dependentes Químicos

Experiência com o tratamento de Dependentes Químicos Experiência com o tratamento de Dependentes Químicos INSTITUTO BAIRRAL DE PSIQUIATRIA Dr. Marcelo Ortiz de Souza Dependência Química no Brasil (CEBRID, 2005) População Geral: 2,9% já fizeram uso de cocaína

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS DIABETES MELLITUS Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem atualmente cerca de 171 milhões de indivíduos diabéticos no mundo.

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

METABOLISMO DE LIPÍDEOS

METABOLISMO DE LIPÍDEOS METABOLISMO DE LIPÍDEOS 1. Β-oxidação de ácidos graxos - Síntese de acetil-coa - ciclo de Krebs - Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa 2. Síntese de corpos cetônicos 3. Síntese de

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

Sybelle de Araujo Cavalcante Nutricionista

Sybelle de Araujo Cavalcante Nutricionista Secretaria de Estado da Saúde - SESAU Superintendência de Assistência em Saúde SUAS Diretoria de Atenção Básica - DAB Gerência do Núcleo do Programa Saúde e Nutrição Sybelle de Araujo Cavalcante Nutricionista

Leia mais

Pesquisa revela uma das causas de morte prematura na Rússia: a vodca

Pesquisa revela uma das causas de morte prematura na Rússia: a vodca Pesquisa revela uma das causas de morte prematura na Rússia: a vodca Post 02 Fevereiro 2014 By UNIAD Revista Veja - Álcool Estudo concluiu que risco de morte entre homens russos com menos de 55 anos pode

Leia mais

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho.

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. O que é Alcoolismo? Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer

Leia mais

PERFIL DO CONSUMO DE ÀLCOOL EM MULHERES DE UM NÚCLEO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

PERFIL DO CONSUMO DE ÀLCOOL EM MULHERES DE UM NÚCLEO DE SAÚDE DA FAMÍLIA PERFIL DO CONSUMO DE ÀLCOOL EM MULHERES DE UM NÚCLEO DE SAÚDE DA FAMÍLIA AGNES MERI YASUDA; Juliana Maria Marques Megale, Quitéria de Lourdes Lourosa; Aldaísa Cassanho Forster; Clarissa Lin Yasuda HOSPITAL

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL Componente Curriculares Educação Física Professores Ministrantes: Kim Raone e Marcus Marins Série/ Ano letivo: 2º ano/ 2014 Data: 26/03/2014 AULA 5.1 Conteúdo: Doenças

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM A SAÚDE DO OBESO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor do Instituto Flumignano de Medicina

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje.

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO- Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. Profa. Dra. Valéria Batista O que é vida saudável? O que é vida saudável? Saúde é o estado de complexo bem-estar físico,

Leia mais

Programa de Controle de Peso Corporal

Programa de Controle de Peso Corporal 15 Programa de Controle de Peso Corporal Denis Marcelo Modeneze Mestre em Educação Física na Área de Atividade Física, Adaptação e Saúde na UNICAMP principal objetivo de desenvolver este tema com os alunos

Leia mais

Julia Hoçoya Sassaki

Julia Hoçoya Sassaki Certifico e dou fé, para os devidos fins, que nesta data me foi apresentado um documento em idioma japonês, com a seguinte identificação: ARTIGO, o qual traduzo para o vernáculo, no seguinte teor: Coletânea

Leia mais

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente,

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 04/05/2011. ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes

Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes Objetivos: - Desenvolver uma visão biopsicossocial integrada ao ambiente de trabalho, considerando

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas

Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas Fernanda Marques Paz 1 Dependência Química: prevenção, tratamento e politicas públicas (Artmed; 2011; 528 páginas) é o novo livro de Ronaldo

Leia mais

Preferências alimentares individuais; Disponibilidade dos alimentos no mercado; Influência das propagandas no mercado, na televisão.

Preferências alimentares individuais; Disponibilidade dos alimentos no mercado; Influência das propagandas no mercado, na televisão. Nutrição na Infância e Adolescência A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento

Leia mais

FIQUE DE BOM HUMOR! Por Dra. Taís Baddo, nutricionista

FIQUE DE BOM HUMOR! Por Dra. Taís Baddo, nutricionista FIQUE DE BOM HUMOR! Por Dra. Taís Baddo, nutricionista A máxima de que você é o que come se aplica também ao bom humor. Há uma série de alimentos que podem contribuir para melhorar o ânimo porque estimulam

Leia mais

Função orgânica nossa de cada dia. Profa. Kátia Aquino

Função orgânica nossa de cada dia. Profa. Kátia Aquino Função orgânica nossa de cada dia Profa. Kátia Aquino Vamos analisar! Funções Carboidratros (ou Glicídios) Energética: eles são os maiores fornecedores de energia para os seres vivos, principalmente a

Leia mais

Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade

Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade Documento de posição do Comité Consultivo Científico da ENSA Introdução As proteínas são um importante nutriente necessário para o crescimento

Leia mais

Prescrição Dietética

Prescrição Dietética Prescrição Dietética Quantitativo Cálculo de Dietas Cálculo de dietas estimar as necessidades energéticas de um indivíduo (atividade física, estágio da vida e composição corporal) Necessidades energéticas

Leia mais

Organização de serviços. Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp

Organização de serviços. Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp Organização de serviços Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp Declaração Declaro não receber nenhum financiamento público ou particular Qual a

Leia mais

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS UNIVERSIDADE DE UBERABA LIGA DE DIABETES 2013 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS PALESTRANTES:FERNANDA FERREIRA AMUY LUCIANA SOUZA LIMA 2013/2 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE LONDRINA-PARANÁ

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE LONDRINA-PARANÁ PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE LONDRINA-PARANÁ SCHUINDT, P. S; ANDRADE, A. H. G. RESUMO A grande incidência de desnutrição hospitalar enfatiza a necessidade de estudos sobre

Leia mais

Vera Lúcia de Castro Jaguariúna, 2006.

Vera Lúcia de Castro Jaguariúna, 2006. Aspectos do biomonitoramento da toxicidade perinatal pelos agroquímicos Vera Lúcia de Castro Jaguariúna, 2006. A contaminação ambiental por agroquímicos pode causar efeitos negativos aos recursos naturais

Leia mais

Como este guia pode melhorar a sua vida

Como este guia pode melhorar a sua vida Guia de Bem-Estar Álcool Como este guia pode melhorar a sua vida Benefícios positivos Dieta mais equilibrada: - em quantidade - em conteúdo Melhoria da auto-imagem Capacidade maior/mais prolongada de concentração

Leia mais

Leia sem moderação. Alcoolismo

Leia sem moderação. Alcoolismo Leia sem moderação. Alcoolismo ALCOOLISMO O alcoolismo é uma doença grave causada pela ingestão contínua de bebidas alcoólicas. A pessoa torna-se prisioneira do ato de beber, sofrendo conseqüências sociais,

Leia mais

Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão

Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons.

Leia mais

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini As maiores médias de consumo diário per capita ocorreram para Feijão (182,9 g/ dia), arroz (160,3 g/ dia), carne bovina

Leia mais

C. E. Herbert de Souza

C. E. Herbert de Souza C. E. Herbert de Souza Feira de Ciências 2015 Efeitos do álcool no sangue Bolsista: André Luiz Aurélio Efeitos do álcool no sangue Objetivo Alertar que o álcool é prejudicial à saúde, até quando é ingerido

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O QUE É DIABETES? Trata-se de uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina ou quando o corpo não consegue utilizar

Leia mais

GRUPO DE ESTUDOS DA SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO

GRUPO DE ESTUDOS DA SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO GRUPO DE ESTUDOS DA SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO Como avaliar o consumo de álcool pela gestante É DIFÍCIL AVALIAR O CONSUMO DE ÁLCOOL NA GRAVIDEZ, SEJA PELA OMISSÃO OU NEGAÇÃO

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

Eliane Petean Arena Nutricionista - CRN 3257. Rua Conselheiro Antônio Prado 9-29 Higienópolis Bauru - SP Telefone : (14) 3243-7840

Eliane Petean Arena Nutricionista - CRN 3257. Rua Conselheiro Antônio Prado 9-29 Higienópolis Bauru - SP Telefone : (14) 3243-7840 Músculos Ok Eliane Petean Arena Nutricionista - CRN 3257 Rua Conselheiro Antônio Prado 9-29 Higienópolis Bauru - SP Telefone : (14) 3243-7840 Conhecendo seu corpo e seus músculos Proteínas e o ganho de

Leia mais

Nutrição. tica (SND) Disciplina:Nutrição para Enfermagem Curso: Enfermagem Semestre: 4º. Profa. Dra. Andréia Madruga de Oliveira Nutricionista

Nutrição. tica (SND) Disciplina:Nutrição para Enfermagem Curso: Enfermagem Semestre: 4º. Profa. Dra. Andréia Madruga de Oliveira Nutricionista A Enfermagem e o Serviço de Nutrição e Dietética tica (SND) Disciplina:Nutrição para Enfermagem Curso: Enfermagem Semestre: 4º Profa. Dra. Andréia Madruga de Oliveira Nutricionista 1 A enfermagem e o Serviço

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

Cliente: Sindicerv Veículo: www.qchute.com.br Data: 14-09-2010 Imagem Corporativa Loiras de cevada ou de trigo, ou simplesmente cerveja No Japão a indústria de cerveja é enorme, mesmo entre os brasileiros

Leia mais

Campanha da Rede Asbran alerta este mês sobre consumo de açúcar

Campanha da Rede Asbran alerta este mês sobre consumo de açúcar Campanha da Rede Asbran alerta este mês sobre consumo de açúcar A Rede Asbran e Filiadas lança nesta sexta-feira, dia 31, mais uma ação da campanha nacional pela redução no consumo do sal e do açúcar,

Leia mais

Antioxidante Auxílio tratamento depressão Alívio sintomas TPM Reduz desejo de petiscar Saciedade Supressor natural do apetite

Antioxidante Auxílio tratamento depressão Alívio sintomas TPM Reduz desejo de petiscar Saciedade Supressor natural do apetite 0,2% SAFRANAL Antioxidante Auxílio tratamento depressão Alívio sintomas TPM Reduz desejo de petiscar Saciedade Supressor natural do apetite 0,2% SAFRANAL NOME CIENTÍFICO: Crocus sativus L NOME COMUM: Saffron

Leia mais

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS 1. Introdução As Boas Práticas Nutricionais constituem-se um importante instrumento para a modificação progressiva da composição nutricional

Leia mais

Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica

Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica XXII Curso de Inverno em Atualização em Dependência Química do Hospital Mãe de Deus Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica Ana Paula Pacheco Psicóloga da Unidade de Dependência Química

Leia mais

Proteger nosso. Futuro

Proteger nosso. Futuro Proteger nosso Futuro A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1943, tendo como objetivo unir a classe médica especializada em cardiologia para o planejamento

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 50 /2015 - CESAU Salvador, 23 de março de 2015 Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Dispensação de medicamentos. REFERÊNCIA: Promotoria de Justiça de Conceição do Coité/

Leia mais

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes Esse Ebook Tem O Objetivo de Ajudar Diabéticos, a Levar Uma Vida Normal Lembrando Que A Diabetes E Uma doença Silenciosa, e Muito Perigosa se Você Ignora-la. Um Outro Ponto Importante e Que A forma de

Leia mais

JUSTIFICATIVA OBJETIV OS:

JUSTIFICATIVA OBJETIV OS: JUSTIFICATIVA Para termos um corpo e uma mente saudável, devemos ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, carnes, cereais, vitaminas e proteínas. Sendo a escola um espaço para a promoção

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Organização das Aulas Uma aula de Educação Física é composta por três partes sequenciais, cada uma com objetivos específicos. 1.1 Parte Inicial A parte inicial

Leia mais

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO I BIOENERGÉTICA: CICLO DE KREBS

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO I BIOENERGÉTICA: CICLO DE KREBS FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO I BIOENERGÉTICA: CICLO DE KREBS Ciclo de Krebs Considerações Gerais Esta denominação decorre da homenagem ao bioquímico Hans Krebs, a qual lhe valeu o Prémio Nobel de Fisiologia

Leia mais

NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Infância -Promoção e consolidação dos hábitos alimentares - Incremento das necessidades nutricionais para

Leia mais

Abordagens Integrativas e Planos Terapêuticos

Abordagens Integrativas e Planos Terapêuticos 1 Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Estudos e Pesquisas sobre Álcool e outras Drogas Centro Regional de Referência sobre Drogas do Espírito

Leia mais

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de vida. A infância e adolescência são idades ideais para

Leia mais

5 Alimentos que Queimam Gordura www.mmn-global.com/aumenteseumetabolismo IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA

5 Alimentos que Queimam Gordura www.mmn-global.com/aumenteseumetabolismo IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA ÍNDICE Alimentos que Queimam Gordura TORANJA CHA VERDE E CHA VERMELHO AVEIA BROCOLOS SALMÃO TORANJA A dieta da Toranja já vem sendo discutida por algum tempo, mas

Leia mais

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição IDENTIFICANDO A DEPRESSÃO Querida Internauta, Lendo o que você nos escreveu, mesmo não sendo uma profissional da área de saúde, é possível identificar alguns sintomas de uma doença silenciosa - a Depressão.

Leia mais

Obesidade Infantil. O que é a obesidade

Obesidade Infantil. O que é a obesidade Obesidade Infantil O que é a obesidade A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

A Importância do Sono

A Importância do Sono 1 A Importância do Sono Dra. Regeane Trabulsi Cronfli É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos

Leia mais

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes Uma vida normal com diabetes Obesidade, histórico familiar e sedentarismo são alguns dos principais fatores

Leia mais

Células A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas

Células A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas Instituto Biomédico Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina: Fisiologia II Curso: Medicina Veterinária Pâncreas Endócrino Prof. Guilherme Soares Ilhotas Células A (25%) Glucagon Células B

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

PERFIL DE IDOSOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

PERFIL DE IDOSOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA PERFIL DE IDOSOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Iluska Pinto da Costa Universidade Federal de Campina Grande; email: lucosta.ufcg@gmail.com Janaíne Chiara

Leia mais

0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br

0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br ANS - Nº 34.388-9 0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br Março 2007 Programa de Atenção ao Diabetes O que é diabetes? AUnimed-BH preocupa-se com a saúde e o bem-estar dos seus clientes, por isso investe em

Leia mais

Que tipos de Diabetes existem?

Que tipos de Diabetes existem? Que tipos de Diabetes existem? -Diabetes Tipo 1 -também conhecida como Diabetes Insulinodependente -Diabetes Tipo 2 - Diabetes Gestacional -Outros tipos de Diabetes Organismo Saudável As células utilizam

Leia mais

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional Introdução O diabetes é uma doença que faz com que o organismo tenha dificuldade para controlar o açúcar no sangue. O diabetes que se desenvolve durante a gestação é chamado de diabetes

Leia mais

treinofutebol.net treinofutebol.net

treinofutebol.net treinofutebol.net Alimentação do Desportista A alimentação pode influenciar positiva ou negativamente o rendimento dum atleta, devendo consequentemente ser orientada no sentido de não só melhorar a sua capacidade desportiva,

Leia mais

I Jornada de Saúde Mental do Vale do Taquari: Crack e outras drogas: perspectivas na abordagem psicossocial

I Jornada de Saúde Mental do Vale do Taquari: Crack e outras drogas: perspectivas na abordagem psicossocial I Jornada de Saúde Mental do Vale do Taquari: Crack e outras drogas: perspectivas na abordagem psicossocial 14 de junho de 2014 FATORES DE RISCO E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS ASSOCIADOS AOS TRANSTORNOS

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes.

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Atividade Física A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO Mari Uyeda* Pedro Henrique Martins de Lima** RESUMO: As mudanças nas práticas alimentares e no padrão de atividades físicas culminaram em

Leia mais

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Randomizado Apresentado por Tatiana Goveia Araujo na reunião

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL PEDE AUTOCONHECIMENTO. PAINEL GENÔMICO DE NUTRIÇÃO E RESPOSTA AO EXERCÍCIO

UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL PEDE AUTOCONHECIMENTO. PAINEL GENÔMICO DE NUTRIÇÃO E RESPOSTA AO EXERCÍCIO UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL PEDE AUTOCONHECIMENTO. PAINEL GENÔMICO DE NUTRIÇÃO E RESPOSTA AO EXERCÍCIO A maioria da população quer conquistar uma vida mais saudável, ter mais energia, melhorar o desempenho

Leia mais

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS Carla Andréa Metzner 1 Ana Paula Falcão 2 RESUMO No presente trabalho coletou-se dados referente ao Indicador

Leia mais