A ESTRUTURA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA

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1 A ESTRUTURA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA JOSÉ ROBERTO AFONSO DEBATE INSPER SÃO PAULO, 30/5/2014

2 COMPARAÇÕES INTERNARCIONAIS

3 Carga Tributária Comparada PIB per capita - Fora da curva

4 Carga Tributária Comparada IDH - Fora da curva IDH 0,95 Carga Tributária x IDH: Países Selecionados ,90 Irlanda 0,85 0,80 Chile Eslováquia Grécia Portugal 0,75 0,70 Turquia Brasil 0, Carga Tributária (% do PIB)

5 Carga Pesada Alta carga de tributos indiretos

6 Carga Tributária Indireta Croácia Bielorússia Dinamarca Brasil Bulgária Mongólia Hungria * Iceland Portugal Finlândia Luxemburgo Reino Unido Israel Suécia Noruega Itália Áustria Holanda Polônia Média França Bolívia Argentina Chile Bélgica República Checa Romênia Eslováquia Lituânia Nova Zelândia África do Sul Alemanha Espanha Peru Costa Rica Tailândia Vietnã Canadá Austrália Rússia Ucrânia Suíça El Salvador Singapura EUA Irã Impostos sobre Bens e Serviços em % do PIB 0 5 % 10 do PIB 15 20

7 Esforço tributário: Brasil, campeão mundial! Monitor Fiscal, FMI, out/.2013

8 Doing Business or Tax? Fonte: Doing Business

9 ESTRUTURA TRIBUTÁRIA

10 Sistema Tributário: algumas datas 1965/67: Criado sistema tributário ainda vigente 1988: Reforma para redemocratizar e descentralizador 1990/93: Proposta do imposto único (ou seletivos) 1994: Imposto do cheque e desvinculação da receita federal 1995: Governo FHC: projeto de reforma do ICMS Dual 2003: Governo Lula: proposta da reforma possível (IVA federal) 2010: Senado: proposta estratégia para novo sistema 2013: Governo Dilma: proposta reforma fatiada (ênfase ICMS) 10

11 Sistema ou Máquina de ARRECADAR?? Desempenho espetacular da arracadação tributária Pós-Guerra Mundial: Carga tributária - tendência crescente inequívoca Arrecadação cresce mais que PIB até na estagnação econômica Pós-Constituinte: Contribuições, desvinculação, comodidade (CPMF, ST ) Tributação indireta crescente, desfigurado IVA (ICMS/IPI) Case internacional - carga alta, guerra fiscal Distorções e desfuncionalidade do sistema Anti-competitivo onera exportações/investimentos e guerra fiscal Iníquo, tributação pesada de consumo e baixa de propriedade Complexo (campeão mundial em compliance); opacidade

12 Carga Global Pós-Guerra

13 Crescimento Móvel: pós-guerra

14 Carga concentrada por bases e tributos Arrecadação por Bases de Incidência: Base de Incidência Per capita R$ Bilhões % PIB % Total (R$) PIB 4.806,9 POPULAÇÃO TOTAL 1.798,9 37,42 100,0 8948,2 BENS E SERVIÇOS 741,8 15,43 41,2 3689,8 SALÁRIOS E MÃO-DE-OBRA 459,5 9,56 25,5 2285,8 RENDA, LUCROS E GANHOS 358,0 7,45 19,9 1780,7 PATRIMONIAIS 64,0 1,33 3,6 318,2 COMÉRCIO EXTERIOR 36,7 0,76 2,0 182,6 TAXAS 27,0 0,56 1,5 134,1 TRANSAÇÕES FINANCEIRAS 29,1 0,61 1,6 145,0 DEMAIS 82,9 1,72 4,6 412,1 Elaboração P rópria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF) Arrecadação Tributária por Principais Impostos e Contribuições: Principais Tributos R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) PIB 4.806,9 POPULAÇÃO TOTAL 1798,9 37,42 100, ICMS 360,9 7,51 20, Previdência Social Ampliada (1) 322,8 6,71 17, Imposto de Renda (Global) 290,6 6,04 16, Cofins 193,1 4,02 10,7 961 FGTS 90,6 1,89 5,0 451 IPI 42,7 0,89 2,4 212 Contrib. Lucro 59,8 1,24 3,3 297 Pis/Pasep 49,7 1,03 2,8 247 ISS 43,8 0,91 2,4 218 Imp. Importação 36,7 0,76 2,0 183 IPVA 28,8 0,60 1,6 143 IPTU 21,6 0,45 1,2 107 IOF 29,4 0,61 1,6 146 ITBI 8,8 0,18 0,5 44 ITCD 4,0 0,08 0,2 20 ITR 0,8 0,02 0,0 4 CPMF -0,3-0,01 0,0-1 Demais tributos 214,8 4,47 11, Elaboração Própria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF) (1) Inclui Sistema "S" e Salário Educação

15 Impostos x Contribuições

16 Divisão Federativa da Receita

17 Em Porcentagem do Total Receita Tributária Disponível 40 Participação no Total da Receita Tributária Disponível de Estados X Municípios 1960, 1965, 1970 a Estados Municípios

18 BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS

19 Benefícios fiscais (só federais) Expansão acelerada de benefícios tributários e subsídios financeiros não foi acompanhada de aceleração do crescimento da economia. V R$ Bilhões - Dezembro/2013 Valores Constantes Variação Em percentual do PIB Diferença a Período E 2014E E 2014E IPCA / PIB 6,50 5,84 5,94 6, Benefícios Financeiros e Creditícios 50,48 45,54 69,97 69,25 37,18% 1,09% 0,98% 1,41% 1,40% 0,31% Financeiros 13,00 9,09 20,66 27,63 112,52% 0,28% 0,19% 0,42% 0,56% 0,28% Creditícios 36,06 35,62 48,52 40,96 13,59% 0,78% 0,76% 0,98% 0,83% 0,05% Financeiros-Creditícios 1,42 0,83 0,79 0,66-53,42% 0,03% 0,02% 0,02% 0,01% -0,02% Gastos Tributários e Renúncias Previdenciárias 169,34 182,85 203,76 235,60 39,13% 3,65% 3,92% 4,10% 4,76% 1,12% Gastos Tributários 146,46 154,68 170,02 181,75 24,09% 3,15% 3,32% 3,42% 3,67% 0,52% Renúncias Previdenciárias 22,88 28,17 33,74 53,86 135,35% 0,49% 0,60% 0,68% 1,09% 0,60% Total - Benefícios Fiscais 219,83 228,40 273,73 304,86 38,68% 4,73% 4,90% 5,50% 6,16% 1,43% Fontes Fontes Primárias: Primárias: SPE e RFB. SPE e RFB Renúncia Previdenciária de 2014: devido a uma mudança metodológica de apresentação da RFB, esse valor foi obtido pelo dado da Contribuição para a Previdência Social. Renúncia Previdenciária para os demais anos: valores diretamente informados pela RFB. Indexador: IPCA

20 Desonerações crescentes e insuficientes Expansão acelerada de benefícios tributários e subsídios financeiros não foi acompanhada de aceleração do crescimento da economia. V R$ Bilhões - Dezembro/2013 Valores Constantes Variação Em percentual do PIB Diferença a Período E 2014E E 2014E IPCA / PIB 6,50 5,84 5,94 6, Benefícios Financeiros e Creditícios 50,48 45,54 69,97 69,25 37,18% 1,09% 0,98% 1,41% 1,40% 0,31% Financeiros 13,00 9,09 20,66 27,63 112,52% 0,28% 0,19% 0,42% 0,56% 0,28% Creditícios 36,06 35,62 48,52 40,96 13,59% 0,78% 0,76% 0,98% 0,83% 0,05% Financeiros-Creditícios 1,42 0,83 0,79 0,66-53,42% 0,03% 0,02% 0,02% 0,01% -0,02% Gastos Tributários e Renúncias Previdenciárias 169,34 182,85 203,76 235,60 39,13% 3,65% 3,92% 4,10% 4,76% 1,12% Gastos Tributários 146,46 154,68 170,02 181,75 24,09% 3,15% 3,32% 3,42% 3,67% 0,52% Renúncias Previdenciárias 22,88 28,17 33,74 53,86 135,35% 0,49% 0,60% 0,68% 1,09% 0,60% Total - Benefícios Fiscais 219,83 228,40 273,73 304,86 38,68% 4,73% 4,90% 5,50% 6,16% 1,43% Fontes Primárias: SPE e RFB Fontes Primárias: SPE e RFB. Renúncia Previdenciária de 2014: devido a uma mudança metodológica de apresentação da RFB, esse valor foi obtido pelo dado da Contribuição para a Previdência Social. Renúncia Previdenciária para os demais anos: valores diretamente informados pela RFB. Indexador: IPCA

21 Renúncia Tributária Federal : Principais itens Tabela 5 - Principais Gastos Tributários R$ Bilhões Valores Constantes Diferença Modalidade E 2014E Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional 35,57 38,51 43,37 45,80 51,49 56,12 58,28 22,71 Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental (Inclusive Bagagem) 19,58 16,67 20,61 21,26 21,66 22,65 23,58 4,00 Rendimentos Isentos e Não Tributáveis - IRPF 18,26 18,00 18,82 20,57 22,05 22,84 18,38 0,11 Entidades Sem Fins Lucrativos 15,11 16,01 16,81 17,12 17,20 18,76 19,12 4,01 Agricultura e Agroindústria 13,14 12,46 11,87 12,61 12,67 15,04 21,44 8,30 Deduções do Rendimento Tributável - IRPF 13,55 11,63 11,33 11,94 12,80 13,75 13,96 0,40 Desenvolvimento Regional 5,76 5,19 6,98 6,96 6,99 8,51 7,11 1,35 Benefícios do Trabalhador 5,23 5,34 6,12 6,36 6,39 6,66 6,78 1,55 Desoneração da Folha de Salários 0,04 0,08 0,08 0,08 3,55 5,22 22,71 22,67 Medicamentos e Produtos Químicos e Farmacêuticos 4,08 4,37 4,32 4,01 3,98 4,24 4,71 0,63 Informática 4,30 3,92 4,26 4,23 4,08 4,37 4,32 0,02 Pesquisas Científicas e Inovação Tecnológica 4,25 3,32 3,57 3,02 3,07 3,78 3,13-1,13 Programa de Inclusão Digital 1,81 1,60 1,55 2,18 2,19 2,31 5,03 3,23 Setor Automobilístico 1,72 1,47 1,63 1,75 1,66 3,15 1,21-0,51 REID Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura 0,08 0,77 1,45 1,52 1,53 1,58 1,63 1,55 Demais 8,90 7,61 9,97 9,92 11,55 14,78 24,21 15,31 Total Gastos Tributários Com Renúncia Previdenciária 151,40 146,95 162,76 169,34 182,85 203,76 235,60 84,21 Total/PIB 3,78 3,65 3,62 3,65 3,92 4,10 4,76 0,98 Fontes Primárias: RFB Renúncia Previdência de 2014: devido a uma mudança metodológica de apresentação da RFB, esse valor foi obtido pelo dado de Contribuição para a Previdência Social.

22 Créditos Tributários: cada vez mais acumulados? RFB resposta em Out./2012 Em % Débito Crédito Saldo PIS 195% 95% COFINS 189% 89% IPI 130% 30% TOTAL 166% 66%

23 Tamanho da renúncia Renúncia em R$ correntes Zona Franca x SIMPLES? ANO Zona Franca Manaus SIMPLES Fontes primárias: RFB SUFRAMA SEBRAE ANO Trabalhadores Beneficiados Zona Franca de Manaus SIMPLES Nacional Renúncia por Trabalhador Zona Franca de Manaus SIMPLES Nacional

24 ICMS Renúncia x Investimentos Renúncia e Arrecadação do ICMS pelos Estados Comparação com Investimentos e Inversões Financeiras Em Milhões de R$ Estados Renúncia de ICMS Arrecadação de ICMS PIB 2012 Renúncia em % da Arrecadação Renúncia em % do PIB Investimentos Inversões Financeiras Renúncia em % investimento realizado Renúncia em % do Investimentos + Inversões Financeiras Alagoas ,1% 1,0% ,7% 62,1% Amazonas ,5% 6,4% ,9% 389,2% Bahia ,4% 1,5% ,5% 132,2% Distrito Federal ,4% 0,7% ,8% 84,6% Espirito Santo ,9% 0,8% ,2% 33,4% Goiás ,6% 4,9% ,4% 376,5% Maranhão ,5% 1,1% ,6% 32,9% Mato Grosso ,4% 1,4% ,6% 199,0% Pará ,1% 0,7% ,6% 66,2% Paraiba ,9% 1,2% ,6% 81,6% Pernambuco ,6% 1,3% ,3% 53,4% Piaui ,6% 0,7% ,0% 24,4% Rio de Janeiro ,2% 0,6% ,5% 53,5% Rondônia ,0% 2,7% ,6% 342,9% Roraima ,1% 0,7% ,6% 17,4% Santa Catarina ,4% 2,7% ,9% 512,5% São Paulo ,9% 0,8% ,3% 174,4% SOMA¹ ,6% 1,2% ,4% 142,5% *Renúncia retirada das respectivas LDOs e Arrecadação Efetiva informada nos Balanços Estaduais e ajustado por Gedalva Barreto. Em relação ao investimentos e inversões financeiras, os dados foram retirados da Execução Orçamentária dos Estados - Exercício de ¹Considerando apenas os Estados que divulgaram o valor da renúncia. Elaboração própria.

25 MELHORAR QUALIDADE

26 Impossível reformar? A reforma tributária é considerada, com a reforma política, um dos mais difíceis mudanças estruturais no Brasil. Mas... Nas últimas décadas, vários projetos de reforma não conseguiram mudar o sistema, mas muitos resultaram em mais aumento da carga: Uma avaliação simples: mudanças na Constituição de 1988 em seu capítulo sobre impostos: 11 dos 20 itens já modificado (2 são novos), 72 disposições alterada (excluído, inserido reformulação), incluindo 38 dos interesses subnacionais Amplo projeto não foi aprovado, mas dezenas de mudanças específicas já foram feitas: mas favorecida mais carga tributária - a exceção, dois impostos subnacionais extintos (IVVC e adicional de IRPJ) e uma casa estendida mas provisória (CPMF).

27 Reformar ICMS ou um quinto da carga? Embora as propostas de reforma sucessivas, ICMS perdeu participação na renda nacional: nunca tão pequeno (20% do total em 2012). Última proposta de redução de alíquotas interestaduais foram mitigados e tiveram efeitos localizados, mas maior resistência ficou detido na guerra fiscal favorável. Perdas localizadas, mas são nacionais e crescente em energia elétrica (-15% a 20%) e combustíveis. Coleção cada vez mais dependente das importações e substituição de impostos: imposto se tornou antipatriótico autêntico.

28 Gerência: Opção Preferencial O governo nacional, mesmo com maioria parlamentar e apoio popular, aposta que tudo se resolva apenas com Algumas alterações legislativas e efeitos muito específicos Esforços de gestão no caso dos impostos, abrange cada vez conceder, adiar ou anular os incentivos fiscais específicos ou dirigidos É inegável que o progresso tem sido feito na administração fiscal, embora em declínio na política fiscal: Positivo: fortes investimentos na modernização da administração fiscal por parte de todos os governos; inovações, tais como facturação eletrônica; crescente integração das ações de administrações hacendarias. Negativo: complexidade; cumulativos; inequidade; recentralização federativa.

29 Reformas Fatiadas e Efeitos Colaterais Isenções e subsídios: mais acúmulo de crédito indireto e tributação de renda não auferida. Desoneração da folha: troca pior para algumas empresas (mais terceirizadas) e pequenas empresas do simples pagam mais que grande empresa. ICMS interestadual sobre importações: controle complexo e burocratizado. ICMS interestadual: reação à alíquota reduzida na origem será ampliar controle na fronteira e substituição tributária. 29

30 Estado das artes : dual! Avanços Tributação: Arrecadação: desempenho excepcional, inclusive diante da crise global, com carga tributária recorde, inclusive entre emergentes Modernização das administrações fazendárias: NF eletrônica, crescente integração de cadastros e ações Medidas anticíclicas e em prol competitividade com iniciativas crescentes, privilegiando desonerações ao aumento dos investimentos Federalismo Disciplina de governos locais na crise global, inclusive priorizam relativamente mais investimento STF pautou agenda, incluindo dogmas nacionais como rateio do FPE e guerra fiscal do ICMS Disposição do governo federal para apoiar e subsidiar impactos das reformas Retrocessos Tributação: Distorções estruturais do sistema agravadas: complexidade; oneração de exportações, investimentos e mesmo produção; iniquidade pessoal Sem grandes avanços em reformas, nem abrangentes, nem fatiadas Iniciativas federais de medidas e reformas concentradas em impostos repartidos (IPI) ou de competência estadual (ICMS) e com efeitos colaterais crescentes (acúmulo de créditos) Federalismo Recentralização de recursos e do processo decisório Reforma fatiada carece de visão estratégia e melhor coordenação ou articulação Conflitos federativos inexoráveis ao debater isoladamente cada medida Perspectivas de rápida deterioração do ajuste e da dívida local

31 Reformar ou reconstruir? As inconsistências e as complexidades impedem as reformas específicas em produzir os efeitos esperados e aumentam os efeitos colaterais não planejado... Sistema atual foi fundada em 1965, economia fechada, pouco diversificada, sem políticas sociais ativas e centralizada federação. Não é a reforma suficiente. O ideal é criar uma nova estrutura a partir de uma estratégia de desenvolvimento: com a globalização é inaceitável exportações implicitamente tributados e impostos cumulativos. Não há falta de propostas e soluções técnicas, mas... Parece fraca vontade política para promover mudanças estruturais, mas se for realizada lentamente, mas sempre... Brasil precisa de um novo sistema tributário

32 José Roberto Afonso é economista, doutor pela UNICAMP, consultor técnico do Senado, pesquisador do IBRE/FGV e especialista em finanças públicas Opiniões de exclusiva responsabilidade do palestrante. Kleber Castro e Felipe de Azevedo deram suportes nas pesquisas. Mais trabalhos, próprios e de tereceiros, no portal:

33 Apresentação incorpora argumentos do seguinte trabalho em: 33

34 ANEXO: ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

35 Crescimento Pós-Real: PIB x Tributo

36 Termômetro 1991/2013

37 Termômetro - mensal 2001/2013

38 Equidade fora da agenda 32% 28% Composição da Incidência Tributária sobre a Renda Total das Famílias Brasil, participação na renda 24% 20% 16% 12% 8% 4% ipi, iss e cide pis-cofins icms iptu, ipva e outros diretos ir 0% c. previd centésimos de renda familiar per capita Fonte: Fernando Gairger

39 IPVA > IPTU (??)

40 ANEXO: QUESTÕES FEDERATIVAS

41 Crise Federativa ou Estadual? EVOLUÇÃO DA DIVISÃO FEDERATIVA DA RECEITA TRIBUTÁRIA POR NÍVEL DE GOVERNO (conceito contas nacionais): 1960 x 2013 Conceito Central Estadual Local Total Central Estadual Local Total Carga - % do PIB Composição - % do Total ARRECADAÇÃO DIRETA ,14 5,45 0,82 17,41 64,0 31,3 4,7 100, ,33 7,95 0,70 25,98 66,7 30,6 2,7 100, ,31 5,31 0,90 24,52 74,7 21,6 3,7 100, ,08 5,74 0,61 22,43 71,7 25,6 2,7 100, ,01 7,86 1,36 25,24 63,4 31,2 5,4 100, ,77 8,61 1,77 31,15 66,7 27,6 5,7 100, ,99 9,06 1,90 34,95 68,6 25,9 5,4 100, ,36 9,74 2,33 37,42 67,8 26,0 6,2 100,0 RECEITA DISPONÍVEL ,37 5,94 1,11 17,41 59,5 34,1 6,4 100, ,79 7,59 2,60 25,98 60,8 29,2 10,0 100, ,71 5,70 2,10 24,52 68,2 23,3 8,6 100, ,48 5,97 2,98 22,43 60,1 26,6 13,3 100, ,81 7,47 3,96 25,24 54,7 29,6 15,7 100, ,38 8,19 5,58 31,15 55,8 26,3 17,9 100, ,21 8,80 5,93 34,95 57,8 25,2 17,0 100, ,47 9,09 6,87 37,42 57,4 24,3 18,3 100,0 Fonte: Elaboração própria, a partir de STN, SRF, IBGE, Ministério da Previdência, CEF, Confaz e Balanços Municipais. Metodologia das contas nacionais inclui impostos, taxas e contribuições, inclusive CPMF, FGTS e royalties, bem assim dívida ativa. Receita Dispon'ivel = arrecadação própria mais e/ou menos repartição constitucional de receitas tributárias e outros repasses compulsórios = projeção preliminar.

42 Carga tributária 2013: arrecadação direta Arrecadação Direta por Esfera de Governo: Esfera de Governo R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) PIB 4.806,9 POPULAÇÃO TOTAL 1798,9 37,42 100, ,2 UNIÃO 1219,1 25,36 67, ,2 Impostos 369,2 7,68 20, ,5 Contribuições Sociais 354,6 7,38 19, ,0 Previdência Social 292,7 6,09 16, ,2 FGTS 90,6 1,89 5,0 450,8 Demais 111,9 2,33 6,2 556,7 ESTADOS 468,0 9,74 26, ,8 ICMS 360,9 7,51 20, ,4 IPVA 28,8 0,60 1,6 143,3 Demais 78,2 1,63 4,3 389,1 M UNICÍPIOS 111,8 2,33 6,2 556,3 ISS 43,8 0,91 2,4 217,9 IPTU 21,6 0,45 1,2 107,5 Demais 46,4 0,97 2,6 230,9 Fonte: Elaboração Própria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF)

43 Carga tributária 2013: receita disponível Receita Tributária Disponível por Esfera de Governo: Receita Disponível Per capita R$ Bilhões % PIB % Total (R$) PIB 4.806,9 POPULAÇÃO RECEITA DISPONÍVEL 1.798,9 37,42 100, ,2 UNIÃO 1.031,8 21,47 57, ,6 Contas Privadas 124,0 2,58 6,9 616,7 Seguridade Social 597,4 12,43 33, ,9 Fiscal 310,4 6,46 17, ,0 ESTADOS 437,0 9,09 24, ,7 MUNICÍPIOS 330,1 6,87 18, ,0 Transferências Constitucionais União para Estados 96,3 2,00 5,4 479,0 FPE 53,3 1,11 3,0 265,2 FPEx 3,6 0,07 0,2 17,8 IOF OURO 0,0 0,00 0,0 0,0 SEGURO REC. ICMS 1,2 0,02 0,1 5,8 FUNDEB 15,3 0,32 0,8 75,9 SAL.EDUCAÇÃO 11,0 0,23 0,6 54,9 FEX 1/ 0,0 0,00 0,0 0,0 CIDE 0,0 0,00 0,0 0,2 ROYALTIES E PARTICIPAÇÕES 11,9 0,25 0,7 59,2 União para Municípios 91,0 1,89 5,1 452,6 FPM 58,9 1,22 3,3 292,9 ITR 0,5 0,01 0,0 2,6 IOF OURO 0,0 0,00 0,0 0,0 SEGURO REC. ICMS 0,4 0,01 0,0 1,9 FUNDEB 22,7 0,47 1,3 113,0 FEX 1/ 0,5 0,01 0,0 2,4 CIDE 0,0 0,00 0,0 0,1 ROYALTIES E PARTICIPAÇÕES 8,0 0,17 0,4 39,7 Estados para Municípios 127,3 2,65 6,3 633,1 ICMS 70,6 1,47 3,2 351,0 IPVA 14,4 0,30 0,8 71,6 FPEX 0,9 0,02 0,0 4,4 FUNDEB 41,4 0,86 2,3 206,0 Fonte: Elaboração Propria (STN, ANP e ANEEL) 1/ FGTS, Sistema S, 40% do PIS/PASEP (administrado pelo BNDES) 2/Previdência, Cofins, CPM F, CSLL, 60% do PIS/PASEP, Contr. Seg. Serv. Pub., Outras Contribuições Sociais 3/Demais: IR, IPI, IOF, II, IE, IT, Taxas, Contribuições Econômicas, Salário Educação, Multas e Dívida Ativa (- Transferências a Estados e Municípios) 4/ Fundo destinado ao fomento das exportações (até 2004, era considerado como parcela da Lei Kandir)

44 Crise Federativa ou Estadual? EVOLUÇÃO DA DIVISÃO FEDERATIVA DA RECEITA TRIBUTÁRIA POR NÍVEL DE GOVERNO (conceito contas nacionais): 1960 x 2013 Conceito Central Estadual Local Total Central Estadual Local Total Carga - % do PIB Composição - % do Total ARRECADAÇÃO DIRETA ,14 5,45 0,82 17,41 64,0 31,3 4,7 100, ,33 7,95 0,70 25,98 66,7 30,6 2,7 100, ,31 5,31 0,90 24,52 74,7 21,6 3,7 100, ,08 5,74 0,61 22,43 71,7 25,6 2,7 100, ,01 7,86 1,36 25,24 63,4 31,2 5,4 100, ,77 8,61 1,77 31,15 66,7 27,6 5,7 100, ,99 9,06 1,90 34,95 68,6 25,9 5,4 100, ,36 9,74 2,33 37,42 67,8 26,0 6,2 100,0 RECEITA DISPONÍVEL ,37 5,94 1,11 17,41 59,5 34,1 6,4 100, ,79 7,59 2,60 25,98 60,8 29,2 10,0 100, ,71 5,70 2,10 24,52 68,2 23,3 8,6 100, ,48 5,97 2,98 22,43 60,1 26,6 13,3 100, ,81 7,47 3,96 25,24 54,7 29,6 15,7 100, ,38 8,19 5,58 31,15 55,8 26,3 17,9 100, ,21 8,80 5,93 34,95 57,8 25,2 17,0 100, ,47 9,09 6,87 37,42 57,4 24,3 18,3 100,0 Fonte: Elaboração própria, a partir de STN, SRF, IBGE, Ministério da Previdência, CEF, Confaz e Balanços Municipais. Metodologia das contas nacionais inclui impostos, taxas e contribuições, inclusive CPMF, FGTS e royalties, bem assim dívida ativa. Receita Dispon'ivel = arrecadação própria mais e/ou menos repartição constitucional de receitas tributárias e outros repasses compulsórios = projeção preliminar.

45 Recarga & Reconcentração Participação da Arrecadação Direta da União sobre a Arrecadação Total Evolução da Carga Tributária Global 37,42 37,13 35,75 34,19 35,14 35,82 35,25 34,79 34,95 33,69 32,82 33,37 32,33 31, ,98 66,69 55,79 67,77 67,91 67,45 67,69 56,18 56,22 67,79 67,58 56,60 68,52 68,93 68,34 68,64 68,36 57,36 56,93 57,12 56,62 57,21 57,09 57,16 68,66 Participação da Receita Disponível da União sobre a Arrecadação Total 57,77 57,84 57,75

46 Desempenho Tributário Diferenciado 1,2 TRIBUTAÇÃO SOBRE BENS E SERVIÇOS Variação em pontos do PIB ,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2 1,17 0,68 0,44 0,25 0,31 0,01 TOTAL ICMS IPI FINSOCIAL COFINS PIS PASEP IOF ISS -0,52-0,4-0,6 TRIBUTAÇÃO SOBRE BENS E SERVIÇOS

47 Voluntárias Redirecionadas

48 Gasto Público Nacional em 2012: divisão federativa

49 Estados: crédito x investimentos, custeio, pessoal (crescimento real 2010 x 2013) UF Operações de Crédito Investimentos Inversões Financeiras Despesas Correntes Pessoal e Encargos Sociais Variação 13/10 Santa Catarina 3347% 1% 1342% 39% 126% Amapá 3073% -21% 20% 31% 47% Paraná 2295% 16% -37% 46% 30% Paraíba 2097% 89% 1426% 33% 28% Maranhão 758% -28% 316% 32% 48% Goiás 577% 22% 546% 15% 36% Espírito Santo 433% -16% -9% 7% 93% Pernambuco 337% 61% 58% 40% 41% Bahia 307% -1% 162% 38% 40% Rio de Janeiro 288% 33% 88% 37% 63% Mato Grosso do Sul 279% 28% -87% 40% 92% Minas Gerais 268% 4% 66% 37% 44% Rondônia 200% 40% 43% 47% São Paulo 192% 5% 16% 36% 100% SOMA 183% 4% 28% 33% 62% Mato Grosso 130% 127% 15% -18% 16% Rio Grande do Norte 110% -91% -38% -41% -11% Roraima 108% 12% -100% 60% 57% Amazonas 87% 55% -19% 106% 95% Sergipe 84% -56% -83% 7% 10% Alagoas 58% -26% -38% 1% 3% Piauí 19% 49% -33% 42% 46% Acre 16% -22% 83077% 43% 40% Tocantins 1% -34% 191% 49% 54% Rio Grande do Sul -31% -40% 32% 46% 152% Pará -34% -10% -6% 46% 108% Distrito Federal -35% 62% 131% 40% 68% Ceará -47% -59% 234% -8% -5%

50 ICMS x desconcentração regional Ganho e carga maior em estados menos desenvolvidos 50

51 Federação em ebulição ICMS ainda é o maior tributo individualmente arrecadado no Brasil mas perdeu dinamismo está assentado sobre mercadorias que perde cada vez mais espaço para serviços na economia moderna. desindustrialização e guerra fiscal agravam ainda mais a situação do ICMS cuja carga tributária ficou estável enquanto cresceu a nacional estados sobrecarregam a tributação de combustíveis, energia, comunicações e dependem cada vez mais de substituição tributária, de importações e reter créditos (inclusive de exportadores e investidores) para atenuar ou compensar a redução desigual do ônus efetivo dos incentivados Na última década, o pior desempenho entre os tributos indiretos foi do IPI (base dos fundos de participação, nunca arrecadou tão pouco) e do ICMS (estável, na melhor das hipóteses) na margem, o ISS municipal tem crescido mais que o ICMS estadual Municípios foram mais beneficiados a Constituição de 1988 elevou cota municipal de 20% do ICM para 25% do ICMS para compensar o ISS que não foi extinto. a criação do FUNDEF/FUNDEB e a estruturação do SUS levaram à descentralização dos gastos com educação e saúde em detrimento de perda de posição relativa dos estados. as transferências voluntárias da União passarão a beneficiar cada vez mais as prefeituras no lugar dos estados. Estados, recentemente, voltaram a recorrer ao endividamento (como fizeram no auge da ditadura militar) como alternativa de financiamento, direta (bancos federais) ou indiretamente (garantias) junto ao governo federal.

52 Pacto Federativo (?) Brasil atravessa o período mais longo de normalidade democrática e republicana. Não houve uma formalização do atual arranjo fiscal, muito menos uma estratégia planejada e acordada: foi fruto de circunstancias que mudaram com frequência. O Pacto Federativo seria a opção da Assembleia Constituinte por um capítulo exclusivo para o sistema fiscal, com detalhes das competências tributárias exclusivas e das repartições das receitas de impostos. A agenda nacional de discussões/deliberações tem sido pautada pelo Executivo. Congresso Nacional só reage: raro toma a iniciativa. Supremo Tribunal Federal (STF) assumiu nos últimos anos um papel fundamental em relação às grandes questões federais: tomou a iniciativa de compor um tema (FPE, ICMS de guerra), tomar a decisão final sobre o assunto (royalties do petróleo até que a guerra fiscal dívida subnacional).

53 ANEXO: ESTRATÉGIA SENADO NOVO SISTEMA TRIBUTÁRIO

54 Senado Federal Tendência: Senado tem sido mais aberto a propostas de mudanças estruturais desde substitutivo a PEC 2003 SubComissão 2007/08: para atender nova competência constitucional CAE, subcomissão temporária presidida Sen.Tasso e relatada Sen.Dornelles > relatório aprovado em Dez/2008 e livro publicado pelo Senado em 2010 = ver em Estratégia : Construção em etapas de novo sistema: Objetivo central: simplificação profunda do sistema. Proposta: revisão das competências tributárias (unificar impostos e contribuições sobre mesma base) e repartições (alargar base de cálculo de fundos e vinculações) 54

55 Estratégia proposta pelo Senado Converter avaliação crítica em proposta de mudanças. Não deveriam ser focalizadas apenas em um imposto (ICMS x IVA): ampliar os horizontes da análise e, sobretudo, dos objetivos a perseguir. Evitar equívoco comum dos últimos projetos de reformas: iniciar pela apresentação e exame de texto legal, começando pelo que deveria ser o fim. Antes, melhor avaliar e construir consenso no desenho, sobretudo nos aspectos federativos. Para dimensionar quanto arrecadar, equacionar questões essenciais: Quanto os governos precisam gastar, especialmente com os programas sociais básicos? Como distribuir equilibradamente recursos dentro da Federação, especialmente atentando para os Estados e as Prefeituras? 55

56 Um Novo Sistema (ao invés de reforma) Proposta do IVA Nacional Fusão de impostos indiretos federais e ICMS estadual; Ampliação da base mercadorias e todos serviços; Legislação nacional, cadastro federal e cobrança estadual; Cobrança integral na origem e arrecadação compartilhada na rede bancária; Rateio pré-fixado entre níveis e unidades de governo, como IPVA e FUNDEB Taxa de administração (4%) na origem Nota fiscal eletrônica viabiliza câmara de compensação ou medição do consumo final Desoneração plena de exportações, investimentos e produção (uso e consumo) = menor possibilidade para acúmulo de crédito. 56

57 Fatia Infraconstitucional Esfera legislativa: Padrão IVA (cobrar IPI, COFINS e PIS como se fossem; aproveitar créditos; regime de crédito financeiro... reformar ICMS/Lei Kandir ) Transparência (explicitar indiretos com preços) SuperSimples (ampliar e corrigir faixas imunes reforma) Esfera administrativa: NF eletrônica (universalizar, a começar pelo interestadual) Cadastro Único (PJ, PF e imóveis) Fiscalização nacional (integrar máquinas e ações) Consolidação das leis (regulamentos unificados via decreto) Conselho Tributário Nacional (coordenar/harmonizar) 57

58 Fatia Constitucional Emenda à Constituição: Consolida toda matéria tributária num único capítulo Inclusive contribuições e outras formas compulsórias Enxuga ao máximo o texto constitucional Disposições transitórias até CTN ou assegura longo prazo Fortalece e unifica lei complementar: só CTN, até transferências Código Tributário Nacional (CTN): Debate simultâneo à PEC da minuta de Código Votação imediatamente seguinte à edição da emenda Novo Sistema Tributário Nacional (NSTN): Vigência junto com edição do novo código tributário 58

59 Aspectos Gerais Definição de tributos (explicita contribuições) Anterioridade consolidada (antes da proposta orçamento) Regime simplificado para micro/pequenas empresas Regimes de base presumida mantidos (inclusive serviços profissionais - IR x IVA) Regime especial para agricultura e isenção para cesta básica Taxas com receita limitado ao gasto Transparência tributária Extinção dos empréstimos compulsórios para investimentos; imposto sobre grandes fortunas e enfiteuse 59

60 IVA Nacional - I Incorporação da receita do ICMS, IPI, CIDE, COFINS, PIS, salário-educação, FUST, FUNTTEL, dentre outras Competência legislativa exclusiva da União Fiscalização pelos Estados e pelo Distrito Federal Arrecadação nacional, com divisão federativa automática a partir da rede bancária Desoneração das exportações e dos investimentos produtivos, assegurada a recuperação de eventuais créditos acumulados Adoção de cadastro único de contribuintes e da emissão eletrônica de notas fiscais para qualquer saída ou prestação Alíquotas seletivas, fixação por lei complementar e enquadramento pelo Senado, a partir de proposta do Executivo Cobrança integral na origem Receita partilhada entre União e os Estados e o Distrito Federal, sem transitar pelos cofres do Tesouro estadual responsável pela cobrança Porcentagem da quota federal e da estadual calculadas a partir da receita atual que for incorporada a do IVA Nacional 60

61 IVA Nacional - II No caso dos Estados, pertence ao de origem uma pequena parte do arrecadado em qualquer caso. A maior parte dos recursos alocada entre todos Estados segundo índice de participação relativa no consumo final Mantida quota municipal de 25% na receita estadual decorrente do rateio do IVA Nacional Alocação da quota estadual nos primeiros três anos conforme a atual participação de cada Estado na arrecadação do ICMS Fundo de compensação com receita federal para suprir eventuais perdas de um governo estadual na mudança da distribuição da quota-parte estadual Vedação para concessão de incentivos sem caráter nacional; facultado desenvolvimento regional com fundos próprios Diferenciação de alíquota na Zona Franca de Manaus igual atual IPI Competência da justiça estadual Para evitar aumento de carga tributária ao nacionalizar alíquotas atuais do ICMS, faculdade para um Estado criar adicional sobre o consumo final de até quatro bens, a ser exigido no destino 61

62 Impostos Diretos Imposto de Renda Incorporação da CSLL ao IRPJ Manutenção do SuperSimples e do regime de lucro presumido para todos os prestadores de serviços Declaração anual simplificada Aprovação periódica da tabela do IRPF pelo Congresso Agilização dos procedimentos de restituição do IRPF Não tributação dos ganhos de capital fictícios com imóveis Impostos Patrimoniais: Imposto municipal único sobre propriedade imobiliária, com a fusão do IPTU e do ITR Imposto municipal único sobre transmissão inter vivos e causa mortis, com a fusão do ITBI e do ITCMD (mantidas bases de cálculo e alíquota máxima deste último) 62

63 Repartição de Receitas Mantidos os fundos de participação, com base de cálculo ampliada para a base compreender o total da receita da União de impostos e contribuições (exceto contribuições previdenciárias) e com porcentagem alterada para manter mesma destinação no sistema atual. Fundos de financiamento para desenvolvimento regional mantidos e ampliados, com base igualmente ampliada para cobrir o total da receita de impostos e contribuições. Fundo de compensação criado para a União cobrir eventuais perdas dos Estados ou do Distrito Federal com a mudança do sistema tributário. 63

64 IVA federal superaria IVA estadual ICMS já não seria majoritário Se receita a substituir é muito grande, por outro lado, reduz acúmulo de crédito e força uma enorme cooperação e responsabilidade: todos governos estão no mesmo barco... SuperIVA = 16% do PIB (já arrecadado hoje) % do PIB Arrecadação Eventualmente a ser Substituída por IVA Nacional (2006) ICMS Outros IPI PIS/PASEP Cofins CIDE Tx Teles CPMF Sal Educação Sistema S ISS 64

65 COFINS > ICMS: base maior e receita diversificada ARRECADAÇÃO SETORIAL ICMS (% PIB) ARRECADAÇÃO SETORIAL DO COFINS/PIS/PASEP (% PIB) Petróleo; 1,45%; 18% PETRÓLEO REF.; 0,61%; 11% Comunicações; 1,00%; 12% DEMAIS; 1,61%; 31% COM.ATACADO; 0,45%; 8% Outros; 4,65%; 59% Energia Elétrica; 0,90%; 11% INT.FINANCEIRA; 0,42%; 8% ADM.PUBLICA; 0,14%; 3% METALURGIA BAS.; 0,15%; 3% FAB.ALIMENTOS; 0,18%; 3% MONT.VEICULOS; 0,22%; 4% COMUNICAÇÕES; 0,23%; 4% ELETRICIDADE; 0,38%; 7% COM.VAREJISTA; 0,36%; 7% PROD.QUIMICOS; 0,31%; 6% SERV.P/EMPRESAS; 0,28%; 5% 65

66 Fundos de participação: simulação base ampla 2006 Arrecadação e Transferências Federais em 2006 Elementos R$ Bilhões % do PIB % TotalTributos Receita Tributária+Contribuições 485,0 23,83 100,000% Da União para Outros Governos 107,0 5,04 22,057% Da União para Estados 53,6 2,58 11,054% FPE 28,2 1,21 5,810% Função Saúde (SUS) 9,7 0,42 2,000% Sal.Educação 4,6 0,20 0,952% FUNDEF 4,4 0,19 0,905% Outros 6,7 0,56 1,387% Da União para Municípios 53,4 2,46 11,003% FPM 29,5 1,27 6,083% Função Saúde (SUS) 15,5 0,67 3,201% FUNDEF 6,7 0,29 1,388% Outras 1,6 0,23 0,330% Fonte primária: STN. Receita corrente contabilizada no Balanço Geral da União. Outras transferências = CIDE, FPEx (10% IPI), ITR, IOF-Ouro, Lei Kandir. 66

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