Balanço de gestão 2014: Bibliotecas Públicas da Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas

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1 Balanço de gestão 2014: Bibliotecas Públicas da Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas Divisão de Planejamento Arlete Martins Benatti Joeli Espirito Santo da Rocha Wladimir Martins do Prado Deise Maria Tebaldi Pedro Por isso na impaciência Desta sede de saber, Como as aves do deserto As almas buscam beber... Oh! Bendito o que semeia Livros... livros à mão cheia... E manda o povo pensar! O livro caindo n'alma É germe que faz a palma, É chuva que faz o mar. Castro Alves Espumas Flutuantes SÃO PAULO, 2015

2 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar gostaria de agradecer a todos (as) pela colaboração, pois esse estudo só foi possível em virtude dos coordenadores e técnicos das bibliotecas terem preenchido mensalmente o Relatório de Monitoramento das Ações (REMA), que é o principal instrumento por meio do qual recebemos os dados numéricos das bibliotecas públicas. Também agradeço ao comprometimento e motivação dos analistas desta divisão e ao apoio institucional da Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas (CSMB) da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) para a construção deste trabalho. Enfatizamos a importância deste relatório que, a partir de um processo de análise, conseguiu transformar os dados coletados durante o ano de 2014 em informações, atribuindo-lhes significado dentro do contexto da biblioteca. Com os dados coletados, que são a matéria prima para este trabalho, foi possível avaliar os resultados por meio de indicadores que retratam a situação atual da rede de bibliotecas, do mesmo modo a situação de cada biblioteca, a fim de apontar as necessidades de correção dos problemas existentes, fazer os ajustes metodológicos e técnicos que couberem e destacar os êxitos das práticas que alcançaram as metas desejadas. Assim, a Divisão de Planejamento com este documento dá um retorno às bibliotecas, às diversas instâncias de gestão e ao controle social dos dados compilados ao longo de Arlete Martins Benatti Diretora da Divisão de Planejamento Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas

3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 MAPA DOS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DA CSMB.9 FIGURA 2 BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO LAYOUT 114 FIGURA 3 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO MOBILIÁRIO 115 FIGURA 4 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO SERVIÇO DE LIMPEZA..118 FIGURA 5 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO SEGURANÇA TERCEIRIZADA 119 FIGURA 6 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO.121 FIGURA 7 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO ACESSIBILIDADE FIGURA 8 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO INFORMÁTICA - SOFTWARES E CAPACITAÇÃO, EM FIGURA 9 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO INFORMÁTICA ALEXANDRIA E SUPRI, EM FIGURA 10 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO INFORMÁTICA HARDWARE E MANUTENÇÃO, EM FIGURA 11 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO, EM FIGURA 12 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO RECURSOS HUMANOS, EM FIGURA 13 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO RECURSOS HUMANOS, EM FIGURA 14 - BIBLIOTECAS AVALIADAS NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR NA DIMENSÃO ARTICULAÇÃO COM ESCOLAS, EM FIGURA 15 - BIBLIOTECAS SEM ARTICULAÇÃO COM O GOVERNO LOCAL, EM GRÁFICO 1 - PERCENTUAL DO PÚBLICO DE RECEPÇÃO E DO PÚBLICO DE PROGRAMAÇÃO GRÁFICO 2 DISTRIBUIÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE DAS PROGRAMAÇÕES REALIZADAS EM 2014, POR MODALIDADE DE EVENTO GRÁFICO 3 - PERCENTUAIS DO PÚBLICO DA RECEPÇÃO POR SEXO, GRÁFICO 4 - PERCENTUAIS DE CATEGORIAS ETÁRIAS NA RECEPÇÃO, PROGRAMAÇÃO E TOTAL, EM GRÁFICO 5 - PERCENTUAIS DO PÚBLICO DA RECEPÇÃO POR COR/RAÇA, GRÁFICO 6 - BASEADO EM PERCENTUAIS RAÇA/COR DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO, IBGE, CENSO GRÁFICO 7 - PERCENTUAIS DO PÚBLICO DA RECEPÇÃO POR COR/RAÇA NAS REGIÕES CENTRO-OESTE, LESTE, NORTE E SUL, EM GRÁFICO 8 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO POR RAÇA/COR NAS REGIÕES CENTRO- OESTE, LESTE, NORTE E SUL, EM 2010, IBGE, CENSO GRÁFICO 9 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DE RECEPÇÃO DAS BIBLIOTECAS DE CSMB POR ESCOLARIDADE (FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR), EM GRÁFICO 10 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DA RECEPÇÃO DAS BIBLIOTECAS DE CSMB SEGUNDO A ESCOLARIDADE (FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR), POR REGIÃO, EM GRÁFICO 11 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO SEGUNDO A ESCOLARIDADE (FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR), PELAS REGIÕES CENTRO-OESTE, LESTE, NORTE E SUL, EM FONTE: BASEADO EM INFOCIDADE, PMSP GRÁFICO 12 PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO DOMICILIAR DE SÃO PAULO, POR REGIÕES, CENSO GRÁFICO 13 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DO PÚBLICO DE RECEPÇÃO POR CATEGORIA DE DEFICIÊNCIA, EM GRÁFICO 14 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO POR CATEGORIA DE DEFICIÊNCIA, EM GRÁFICO 15 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE BIBLIOTECAS, SEGUNDO FREQUÊNCIAS ACIMA E ABAIXO DA MÉDIA OBTIDA PELA CIDADE, EM GRÁFICO 16 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DAS BIBLIOTECAS COM FREQUÊNCIA ACIMA DA MÉDIA DA CIDADE 21 BIBLIOTECAS, SEGUNDO O PORTE, EM GRÁFICO 17 - PERCENTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DAS BIBLIOTECAS COM FREQUÊNCIA ABAIXO DA MÉDIA DA CIDADE 31 BIBLIOTECAS, SEGUNDO O PORTE, EM GRÁFICO 18 - PERCENTUAIS DE COMPOSIÇÃO DOS PÚBLICOS ORIUNDOS DA RECEPÇÃO E DA PROGRAMAÇÃO DAS 10 BIBLIOTECAS QUE OBTIVERAM AS MAIORES FREQUÊNCIAS, EM GRÁFICO 19 - PERCENTUAIS DE COMPOSIÇÃO DOS PÚBLICOS ORIUNDOS DA RECEPÇÃO E DA PROGRAMAÇÃO DAS 10 BIBLIOTECAS QUE OBTIVERAM AS MAIORES FREQUÊNCIAS, EM GRÁFICO 20 TIPO DE PROGRAMAÇÃO NAS 10 BIBLIOTECAS (ORDEM DECRESCENTE) DA CSMB COM MENORES FREQUÊNCIAS EM GRÁFICO 21- TIPO DE PROGRAMAÇÃO NAS 10 BIBLIOTECAS (ORDEM DECRESCENTE) DA CSMB COM AS MAIORES FREQUÊNCIAS EM GRÁFICO 22 - DIFERENÇAS (EM NÚMERO DE VEZES) DE RECURSOS E DESEMPENHOS ENTRE AS 10 BIBLIOTECAS DE MAIORES PÚBLICOS E AS 10 BIBLIOTECAS DE MENORES PÚBLICOS GRÁFICO 23 - PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DOS DISTRITOS DE SANTANA, MOOCA, IPIRANGA, MANDAQUI E LAPA, POR FAIXAS ETÁRIAS. CENSO GRÁFICO 24 - PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DOS DISTRITOS DE SANTO AMARO E ARICANDUVA, POR FAIXAS ETÁRIAS. CENSO GRÁFICO 25 - PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DOS DISTRITOS DE ITAQUERA, PIRITUBA, JARAGUÁ, VILA CURUÇÁ, POR FAIXAS ETÁRIAS. CENSO GRÁFICO 26 PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DO LAYOUT DAS BIBLIOTECAS, EM

4 GRÁFICO 27 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DO MOBILIÁRIO DAS BIBLIOTECAS, EM GRÁFICO 28 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DA MANUTENÇÃO DE ELEVADOR, EM GRÁFICO 29 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE LIMPEZA, EM GRÁFICO 30 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA TERCEIRIZADA, EM GRÁFICO 31 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO, EM GRÁFICO 32 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE DAS BIBLIOTECAS, EM GRÁFICO 33 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DA INFORMÁTICA - SOFTWARES E CAPACITAÇÃO, EM GRÁFICO 34 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DA INFORMÁTICA ALEXANDRIA E SUPRI, EM GRÁFICO 35 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO INFORMÁTICA HARDWARE E MANUTENÇÃO, EM GRÁFICO 36 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO, EM GRÁFICO 37 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS, EM GRÁFICO 38 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA AVALIAÇÃO DOS TELECENTROS, EM GRÁFICO 39 - PERCENTUAIS DOS GRAUS INSUFICIENTE, REGULAR, SUFICIENTE E SUPERIOR NA ARTICULAÇÃO DAS BIBLIOTECA COM AS ESCOLAS, EM GRÁFICO 40 - PERCENTUAIS DE BIBLIOTECAS QUE SE ARTICULAM COM GOVERNO LOCAL, COMUNIDADE, ONGS, EMPRESAS, GOVERNO LOCAL, COMÉRCIO, EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E OUTRAS INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS, EM GRÁFICO 41 - PERCENTUAIS DOS MEIOS UTILIZADOS PELAS BIBLIOTECAS PARA DIVULGAÇÃO EM FOLHETOS, SITE, FACEBOOK, MAILING, JORNAL, BLOG, RÁDIO, TV E TWITTER QUADRO 1 BIBLIOTECAS QUE SE ENCONTRAM NO GRAU REGULAR POR DIMENSÃO, EM QUADRO 2 BIBLIOTECAS QUE SE ENCONTRAM NOS GRAUS INSUFICIENTE E REGULAR POR DIMENSÃO, EM

5 LISTA DE TABELAS TABELA 1 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DOS 39 DISTRITOS DA CIDADE CUJA MÉDIA DE POPULAÇÃO POR EQUIPAMENTO MUNICIPAL DE LEITURA É MENOR QUE A MÉDIA OBTIDA PELA CIDADE E POSIÇÃO OCUPADA PELOS DISTRITOS CORRESPONDENTES SEGUNDO IDH TABELA 2 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DOS 28 DISTRITOS DA CIDADE CUJA MÉDIA DE POPULAÇÃO POR EQUIPAMENTO MUNICIPAL DE LEITURA É MAIOR QUE A MÉDIA OBTIDA PELA CIDADE E POSIÇÃO OCUPADA PELOS DISTRITOS CORRESPONDENTES SEGUNDO IDH TABELA 3 - RELAÇÃO DE DISTRITOS SEM EQUIPAMENTO MUNICIPAL DE LEITURA E POSIÇÃO OCUPADA PELOS DISTRITOS CORRESPONDENTES SEGUNDO IDH TABELA 4 - FREQUÊNCIA TOTAL, TAXA DE VARIAÇÃO E MÉDIA DE PÚBLICO NO PERÍODO DE 2011 A TABELA 5 - RAZÃO FREQUÊNCIA VERSUS POPULAÇÃO DOS DISTRITOS ONDE SE ENCONTRAM AS BIBLIOTECAS E DA CIDADE E NÚMERO DE NOVAS MATRÍCULAS EM TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO EM NÚMEROS ABSOLUTOS E PERCENTUAIS DE EMPRÉSTIMOS POR SEXO E FAIXAS ETÁRIAS NAS BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO, TABELA 7 - TOTAL DE POPULAÇÃO, LIVROS E NÚMERO DE LIVROS POR HABITANTE TABELA 8 - ÍNDICE DE AQUISIÇÃO ANUAL IFLA, NÚMERO MÉDIO DE AQUISIÇÃO POR BIBLIOTECA IFLA, NÚMERO MÉDIO DE AQUISIÇÃO POR BIBLIOTECA EM 2014 E TAXA DE VARIAÇÃO (%) TABELA 9 - NÚMERO E PORCENTAGEM (%) DE NOVAS MATRÍCULAS, MATRÍCULAS RENOVADAS, TOTAL DE MATRÍCULA, TAXA DE VARIAÇÃO ANUAL, NÚMERO TOTAL DE EMPRÉSTIMOS E NÚMERO MÉDIO DE EMPRÉSTIMOS POR MATRÍCULA, 2011 A TABELA 10 - TIPO DE ACERVO NAS BIBLIOTECAS DA CSMB E NÚMERO DE EMPRÉSTIMOS/CONSULTAS POR UNIDADE, EM TABELA 11 - TÍTULOS DE LIVROS MAIS EMPRESTADOS NAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS DA CIDADE DE SÃO PAULO, EM TABELA 12 ORDEM DECRESCENTE DAS BIBLIOTECAS QUE REGISTRARAM FREQUÊNCIAS ACIMA DA MÉDIA DA CIDADE ( FREQUENTADORES) EM 2014 E RESPECTIVAS TAXAS DE VARIAÇÃO, SEGUNDO O PORTE E O RANKING DO IDH DOS DISTRITOS TABELA 13 - ORDEM DECRESCENTE DAS BIBLIOTECAS QUE REGISTRARAM FREQUÊNCIAS ABAIXO DA MÉDIA DA CIDADE ( FREQUENTADORES) EM 2014 E RESPECTIVAS TAXAS DE VARIAÇÃO, SEGUNDO O PORTE E O RANKING DE IDH TABELA 14 FREQUÊNCIA DE RECEPÇÃO, FREQUÊNCIA DE PROGRAMAÇÃO E FREQUÊNCIA TOTAL EM NÚMERO ABSOLUTO (N.A) E PERCENTUAL (%) POR BIBLIOTECA DE CSMB, EM TABELA 15 FREQUÊNCIA MÉDIA MENSAL POR EVENTO, NÚMERO ABSOLUTO (N.A) DA FREQUÊNCIA ANUAL DOS EVENTOS, NÚMERO ABSOLUTO (N.A) DO TOTAL DE EVENTOS E FREQUÊNCIA MÉDIA POR EVENTO NAS BIBLIOTECAS DE CSMB EM TABELA 16 NÚMERO (N.A. E %) DE EVENTOS POR FORMA DE CONTRATAÇÃO, CUSTO TOTAL DOS EVENTOS, CUSTO PER CAPITA, CUSTO POR PROGRAMAÇÃO E % DE PÚBLICO NOS EVENTOS POR BIBLIOTECA, EM TABELA 17 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS MONTEIRO LOBATO E RUBENS BORBA, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 18 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS BELMONTE, VICENTE PAULO GUIMARÃES, MÁRIO SCHENBERG E ÁLVARES DE AZEVEDO, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 19 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS RAIMUNDO DE MENEZES E BRITO BROCA, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 20 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS LENYRA FRACCAROLI E PREFEITO PRESTES MAIA, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 21 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS ÁLVARO GUERRA, MALBA TAHAN, PAULO SETÚBAL, CASTRO ALVES E RAUL BOPP, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 22 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS MENOTTI DEL PICCHIA, CAMILA CERQUEIRA CESAR, NUTO SANT ANNA, PROFESSOR ARNALDO M. GIÁCOMO, AFFONSO TAUNAY E ANNE FRANK, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 23 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS MILTON SANTOS, GILBERTO FREYRE, CASSIANO RICARDO, PAULO DUARTE E JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 24 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS RICARDO RAMOS, CLARICE LISPECTOR E JOVINA ROCHA A. PESSOA, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 25 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS PEDRO NAVA, NARBAL FONTES, THALES C. DE ANDRADE, VINÍCIUS DE MORAIS, PAULO S. D. MILLIET E AURELIANO LEITE, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 26 - DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE EVENTOS CONTRATADOS NAS BIBLIOTECAS SYLVIA ORTHOF E JAMIL A. HADDAD, POR NÚMERO DE EVENTOS E TOTAL DE PÚBLICO TABELA 27 - DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DE RECEPÇÃO SEGUNDO O PERCENTUAL (%) DE PREDOMÍNIO POR SEXO FEMINIO (F) OU MASCULINO (M) TABELA 28 - DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DE RECEPÇÃO SEGUNDO O PERCENTUAL (%) DE PREDOMÍNIO POR CATEGORIA ETÁRIA (CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS) E CARACTERÍSTICA DE FUNDAÇÃO TABELA 29 - DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DE PROGRAMAÇÃO SEGUNDO O PERCENTUAL (%) DE PREDOMÍNIO POR CATEGORIA ETÁRIA (CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS) TABELA 30 - DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DE RECEPÇÃO SEGUNDO O PERCENTUAL (%) DE COR/RAÇA TABELA 31 - DISTRITOS COM AS MAIORES CONCENTRAÇÕES DE POPULAÇÃO DA RAÇA NEGRA EM PERCENTUAL (%), E NÚMERO DE EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS DE LEITURA, EM TABELA 32 DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DE RECEPÇÃO POR ESCOLARIDADE EM PERCENTUAL (%), EM TABELA 33 - DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS DE RECEPÇÃO COM DEFICIÊNCIA E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA GRAVE NOS DISTRITOS ONDE SE LOCALIZAM AS BIBLIOTECAS, POR N.A. E %... 89

6 TABELA 34 TOTAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA GRAVE, TOTAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL GRAVE NOS DISTRITOS ONDE SE LOCALIZAM AS BIBLIOTECAS POLOS E USUÁRIOS DE RECEPÇÃO COM DEFICIÊNCIA VISUAL TABELA 35 - TOTAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA GRAVE E TOTAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL GRAVE NOS DISTRITOS DE MAIOR CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS DEFICIENTES TABELA 36 - TOTAL DE POPULAÇÃO, LIVROS E NÚMERO DE LIVROS/HABITANTE, POR BIBLIOTECA E DISTRITO DE LOCALIZAÇÃO DA BIBLIOTECA TABELA 37 - ÍNDICE DE AQUISIÇÃO ANUAL IFLA, NÚMERO MÉDIO DE AQUISIÇÃO POR BIBLIOTECA IFLA, NÚMERO MÉDIO DE AQUISIÇÃO POR BIBLIOTECA EM 2014 E TAXA DE VARIAÇÃO (%), POR BIBLIOTECA E DISTRITO DE LOCALIZAÇÃO TABELA 38 - NÚMERO E PORCENTAGEM (%) DE NOVAS MATRÍCULAS, MATRÍCULAS RENOVADAS E TOTAL DE FREQUÊNCIA DE RECEPÇÃO, EM TABELA 39 - TIPO DE ACERVO NAS BIBLIOTECAS DA CSMB, POR PREDOMÍNIO (N.A. E %) DE EMPRÉSTIMOS E CONSULTAS POR UNIDADE, EM TABELA 40 ÍNDICE DE UTILIZAÇÃO DO ACERVO PARA CONSULTAS E EMPRÉSTIMOS POR BIBLIOTECA, EM TABELA 41 ITENS DO ACERVO MAIS EMPRESTADOS NAS BIBLIOTECAS DA CSMB EM N.A. E %, EM TABELA 42 ITENS DO ACERVO MAIS CONSULTADOS NAS BIBLIOTECAS DA CSMB EM N.A. E %, EM TABELA 43 QUADRO SITUACIONAL DA COORDENADORIA REGIONAL NORTE TABELA 44 - QUADRO SITUACIONAL DA COORDENADORIA REGIONAL LESTE II TABELA 45- QUADRO SITUACIONAL DA COORDENADORIA REGIONAL LESTE I TABELA 46 - QUADRO SITUACIONAL DA COORDENADORIA REGIONAL SUL TABELA 47 - QUADRO SITUACIONAL DA COORDENADORIA REGIONAL OESTE TABELA 48 - QUADRO SITUACIONAL DA BIBLIOTECA MONTEIRO LOBATO TABELA 49 BIBLIOTECAS QUE ALCANÇARAM AS MAIORES FREQUÊNCIAS EM 2014, FREQUÊNCIA TOTAL, FREQUÊNCIA DE PROGRAMAÇÃO, % DE FREQUÊNCIA DE PROGRAMAÇÃO SOBRE O TOTAL DE FREQUÊNCIA, POSIÇÃO DE RANKING DE PÚBLICO DE PROGRAMAÇÃO, CUSTO TOTAL DAS PROGRAMAÇÕES CONTRATADAS E RANKING DE POSIÇÃO DE BIBLIOTECAS EM RELAÇÃO AO CUSTO TOTAL, EM TABELA 50- BIBLIOTECAS QUE TIVERAM AS MENORES FREQUÊNCIAS EM 2014, FREQUÊNCIA TOTAL, FREQUÊNCIA DE PROGRAMAÇÃO, % DE FREQUÊNCIA DE PROGRAMAÇÃO SOBRE O TOTAL DE FREQUÊNCIA, POSIÇÃO DE RANKING DE PÚBLICO DE PROGRAMAÇÃO, CUSTO TOTAL DAS PROGRAMAÇÕES CONTRATADAS E RANKING DE POSIÇÃO DE BIBLIOTECAS EM RELAÇÃO AO CUSTO TOTAL, EM TABELA 51 FREQUÊNCIA DA RECEPÇÃO DAS BIBLIOTECAS DE CSMB POR FAIXA ETÁRIA, EM TABELA 52 - DISTRIBUIÇÃO DO PÚBLICO DE PROGRAMAÇÃO POR CATEGORIA ETÁRIA CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS, TABELA 53 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DO PÚBLICO DE RECEPÇÃO, EM TABELA 54 COR/RAÇA DO PÚBLICO DE RECEPÇÃO, EM TABELA 55 FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO DISTRITO DE SANTANA SEGUNDO OS CENSOS DO IBGE EM 2010 E 2000 E TAXA DE VARIAÇÃO TABELA 56 - FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO DISTRITO DA MOOCA SEGUNDO OS CENSOS DO IBGE EM 2010 E 2000 E TAXA DE VARIAÇÃO TABELA 57 - FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO DISTRITO DO IPIRANGA SEGUNDO OS CENSOS DO IBGE EM 2010 E 2000 E TAXA DE VARIAÇÃO TABELA 58 - FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO DISTRITO DO MANDAQUI SEGUNDO OS CENSOS DO IBGE EM 2010 E 2000 E TAXA DE VARIAÇÃO TABELA 59 - FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO DISTRITO DE ITAQUERA SEGUNDO OS CENSOS DO IBGE EM 2010 E 2000 E TAXA DE VARIAÇÃO TABELA 60 - FAIXAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO DISTRITO DE PIRITUBA SEGUNDO OS CENSOS DO IBGE EM 2010 E 2000 E TAXA DE VARIAÇÃO TABELA 61 - PRESENÇA DE DEFICIÊNCIAS EM DIFERENTES GRAUS POR DISTRITOS DE SÃO PAULO.CENSO 2010.MICRO DADOS. CEINFO. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TABELA 62 - POPULAÇÃO QUE APRESENTA DEFICIÊNCIA GRAVE POR DISTRITOS DE SÃO PAULO. CENSO 2010-MICRO DADOS. CEINFO. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE,

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A CSMB E OS TERRITÓRIOS A REDE DE BIBLIOTECAS EM Frequência Perfil sociodemográfico do usuário Sexo Idade Cor/Raça Escolaridade Pessoa com deficiência Serviços Resumo O DESEMPENHO DAS BIBLIOTECAS EM Frequência Frequência de programação Perfil Sociodemográfico Sexo Idade a) Recepção b) Programação Cor/ Raça Escolaridade Pessoa com deficiência Serviços Resumo - Quadro situacional 2014 da rede de bibliotecas de CSMB, por Coordenadoria Regional INFRAESTRUTURA, HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO, RECURSOS HUMANOS E RELAÇÕES INTER E INTRAINSTITUCIONAIS Dimensões avaliadas com predominância nos graus suficiente e superior Layout da biblioteca Mobiliário Manutenção de elevador Serviço de limpeza Segurança terceirizada Horário de funcionamento Dimensões avaliadas com predominância nos graus insuficiente e regular Acessibilidade

8 5.2.2 Informática: Softwares e Capacitação Informática: Alexandria e Supri Informática: Hardware e manutenção Serviço de manutenção Recursos humanos Telecentro Conclusão Articulações territoriais Divulgação REFERÊNCIAS APÊNDICE A APÊNDICE B APÊNDICE C APÊNDICE D ANEXO A ANEXO B

9 1 INTRODUÇÃO São questões correntes feitas pelos gestores responsáveis pela rede de bibliotecas e pela sociedade civil organizada para o controle social das ações governamentais: qual a situação atual da rede em relação ao público frequentador? Vem aumentando, diminuindo, estagnando? Qual o tipo de público? Quem frequenta mais a rede, homens ou mulheres? Crianças, jovens, adultos? A procura pelo acervo é grande? Satisfaz as necessidades das várias demandas? Os empréstimos aumentaram? E as consultas? Quantos preferem as bibliotecas como espaço de leitura? A programação como estratégia de atração de público para as bibliotecas está trazendo bons resultados? Para responder a essas questões e/ou trazer outras, apresentamos a seguir uma avaliação de desempenho da rede de bibliotecas 1 em Esse relatório teve por base uma seleção de indicadores sensíveis à situação atual da rede de bibliotecas no que se refere à frequência de público, perfil sociodemográfico do público e serviços demandados de empréstimo e consulta de acervo. Os dados primários foram coletados a partir dos Relatórios de Monitoramento das Ações REMA que são repassados mensalmente para a Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas (CSMB) e do Sistema de Gerenciamento de Bibliotecas, Alexandria Online. Os dados secundários utilizados foram coletados e organizados por instituições que realizam estudos socioeconômicos, sociodemográficos e socioculturais. A estrutura deste relatório obedeceu a seguinte divisão: a 1ª. parte traz uma avaliação geral da rede composta pelos Capítulos 1, 2 e 3; a 2ª. parte aprofunda a análise nos níveis de agregação da informação de cada unidade de biblioteca da rede composta pelo Capítulo 4 ; e a 3ª. parte faz uma avaliação das seguintes dimensões: infraestrutura, horário de funcionamento, recursos humanos e relações inter e intrainstitucionais - Capítulo 5. 1 Em 2014 a Rede de Bibliotecas era formada pela Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato e 52 Bibliotecas Públicas, pois incluía a Biblioteca Pública José Paulo Paes, que passou a pertencer ao Centro Cultural da Penha e a responder diretamente para o Departamento de Expansão Cultural (DEC). 8

10 2 A CSMB E OS TERRITÓRIOS Em 2015, a Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas (CSMB) tem sob sua responsabilidade direta 52 Bibliotecas Públicas, sendo 51 bibliotecas de bairro e a Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato. Além das bibliotecas, a CSMB conta com os Serviços de Extensão compostos por 12 Ônibus-Biblioteca com 72 roteiros fixos semanais que atendem as regiões periféricas da Cidade, 13 Bosques da Leitura em parques municipais que oferecem leitura de lazer nos finais de semana e 14 Pontos de Leitura, projeto em parcerias com subprefeituras e instituições conveniadas (Figura 1). Figura 1 Mapa dos equipamentos e alguns serviços de extensão da CSMB 9

11 Baseado em referências internacionais a cobertura ideal de uma biblioteca, independente do seu tamanho, deve atingir em média pessoas moradoras do seu entorno (IFLA, 2013). Essa proporção ideal aplicada à nossa realidade de oferta do serviço de leitura vis à vis o número populacional nos oferece um quadro desolador: considerando a divisão político-administrativa da cidade em distritos (menor porção territorial em termos oficiais), dos 96 distritos da cidade de São Paulo apenas 6 se encontram dentro dessas referências: Butantã, Tatuapé, Socorro, Bom Retiro, Pari e São Miguel (Tabela 1). Tal cobertura garante que a totalidade de seus moradores possa desfrutar de serviços disponíveis nos equipamentos municipais de leitura 2 com espaços de convivência, acesso a livros, revistas, jornais e gibis para consultas, empréstimos e também de programações de diversas expressões culturais. Cabe ressaltar que esses distritos (Tabela 1) têm posições muito diferentes de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Segundo a Prefeitura de São Paulo (2008), Butantã e Tatuapé ocupam as posições 18 e 14, respectivamente, posições de IDHs muito elevados; Socorro e Pari 27 e 41, respectivamente, posições de IDHs elevados; e Bom Retiro e São Miguel, 43 e 67, respectivamente, posições de IDHs médios. O processo histórico de construção de bibliotecas e congêneres na cidade de São Paulo obedeceu à lógica conferida às demais políticas públicas, começam a ser implantadas nas regiões centrais e se deslocam para as regiões mais afastadas do centro paulatinamente, dependendo da força das pressões exercidas pelas populações organizadas (movimentos sociais, associações de bairro, sindicatos). Seguindo ainda essas referências, a cidade de São Paulo, com mais de 11 milhões de habitantes, conta hoje com um equipamento de leitura para cada grupo de pessoas, mais de quatro vezes o número ideal. Não obstante essa distância, 39 distritos contam com pelo menos um equipamento de leitura para cada grupo populacional numericamente menor que a média da cidade. Alguns deles se aproximam do padrão ideal da proporção um equipamento para cada grupo de pessoas como: República, com um para cada pessoas; Vila Formosa, com um para cada pessoas; Lapa, com um para cada pessoas; Anhanguera, com um para cada 2 Neste relatório, conceitua- se como equipamento municipal de leitura: Bibliotecas Públicas gerenciadas pela CSMB, Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, Biblioteca do Centro Cultural da Penha (José Paulo Paes), Biblioteca Mário de Andrade, Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo, Biblioteca do Centro Cultural da Juventude, Biblioteca do Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Bibliotecas dos CEUS, Pontos de Leitura e Bosques de Leitura. 10

12 pessoas; Lajeado, um para cada pessoas; e Moema, um para cada pessoas. Tabela 1 Distribuição da população dos 39 distritos da cidade cuja média de população por equipamento municipal de leitura é menor que a média obtida pela cidade e posição ocupada pelos distritos correspondentes segundo IDH (conclusão) Distrito Nº de população por equipamento Posição IDH Macroregião Macroregião Distrito Nº de população por equipamento Posição IDH Oeste Butantã Norte Tucuruvi Leste I Tatuapé Leste I São Mateus Sul Socorro Leste II Cidade Tiradentes Centro Bom Retiro Norte Vila Guilherme Leste I Pari Sul Cursino Leste II São Miguel Leste II Guaianazes Centro República Centro Consolação Vila Leste I Formosa Norte Santana Oeste Lapa Norte Jaraguá Norte Anhanguera Leste II José Bonifácio Leste II Lajeado Leste II Penha Sul Moema Oeste Pinheiros Norte Perus Leste II Parque do Carmo Norte Pirituba Centro Liberdade Campo Sul Limpo Leste I Mooca A.de Oeste Pinheiros Norte Limão Sul V.Mariana Leste I Carrão Leste II Aricanduva Sul Santo Amaro Oeste Morumbi Leste I Água Rasa Norte F. do Ó Fonte: CSMB e Atlas do Trabalho de Desenvolvimento da Cidade de São Paulo 2007 Notas: Os dados do campo nº de população por equipamento tem como fonte a Divisão de Planejamento de CSMB. Esses territórios registram índices de desenvolvimento humano IDHs muito variados: do distrito Moema, posição número 1 do IDH, ao distrito Lajeado, na posição 94, antepenúltimo do pior distrito. Enquanto Moema conta com um Bosque de Leitura, a população de Lajeado tem a sua disposição um CEU, um Bosque de Leitura e uma Biblioteca, a Jamil Almansur Haddad. Moema, a despeito de ter apenas 1 equipamento cultural de leitura Bosque de Leitura do Parque Ibirapuera -, tem a oferecer um 11

13 conjunto de serviços de cultura como casas de shows, museus, clubes, teatros e cinemas por meio das iniciativas do mercado. Além de Moema, outros distritos também recebem altos investimentos privados para a oferta de serviços de cultura: Pinheiros, Alto de Pinheiros, Vila Mariana, Consolação, Santo Amaro, Lapa e Morumbi. Hipoteticamente, esse fato pode explicar as baixas frequências de público de recepção das bibliotecas municipais que se encontram nesses territórios. O que nos direciona a seguinte indagação: será que essas ofertas privadas transformam a cultura em produtos para consumo, ou melhor, em mercadoria, conferindo ao consumidor um papel absolutamente raso na sua relação com, por exemplo, o livro? O livro é objeto de desejo para a satisfação de um padrão de cultura, padrão este que define o lugar que tem de ser bonito, limpo e novo? No imaginário popular, o seu público que tem de ser bem vestido, limpo, bonito, ter educação formal, ser, em última instância, diferenciado? Os valores embutidos no mercado estão na consciência do diferenciado, cujo imaginário atribui aos serviços oferecidos pelo poder público valores que atuam na contramão: os lugares são feios, sujos e tudo é velho, o acervo é desatualizado, tem muita burocracia, seus usuários são feios e sujos. A situação mostrada ainda é pior: em 28 distritos há um equipamento para cada grupo populacional acima da média da cidade, o que aumenta a distância de forma considerável para a proporção ideal (Tabela 2). Os destaques foram os distritos da Brasilândia e Itaim Paulista que contam com um equipamento para cada grupo de mais de pessoas, dez vezes mais a referência aqui considerada de 1 equipamento para cada grupo populacional de até pessoas. O verificado nesses dois distritos está diretamente associado às posições ocupadas por eles no rankeamento do IDH: ambos se aproximam das últimas colocações. 12

14 Tabela 2- Distribuição da população dos 28 distritos da cidade cuja média de população por equipamento municipal de leitura é maior que a média obtida pela cidade e posição ocupada pelos distritos correspondentes segundo IDH (conclusão) Distrito Nº de população por equipamento Posição IDH Macroregião Macroregião Distrito Nº de população por equipamento Posição IDH Norte Brasilândia Sul Grajaú Leste II Itaim Paulista Leste II Ermelino Matarazzo Norte Tremembé Norte Vila Maria Sul Cidade Dutra Sul Jabaquara Norte Cachoeirinha Norte Mandaqui Leste II Vila Curuçá Sul Ipiranga Sul Pedreira Leste II Artur Alvim Leste I São Rafael Leste I Vila Prudente Leste I São Lucas Leste II Itaquera Leste I Sapopemba Sul Jardim Ângela Leste II Cangaíba Norte Jaçanã Sul Parelheiros Oeste Itaim Bibi Leste I Iguatemi Leste II Jardim Helena Sul Sacomã Sul Capão Redondo Fonte: CSMB e Atlas do Trabalho de Desenvolvimento da Cidade de São Paulo 2007 Notas: Os dados do campo nº de população por equipamento tem como fonte a Divisão de Planejamento de CSMB Ainda que distantes do ideal, os serviços de leitura oferecidos à população que vive em algumas regiões mais pobres foi, em certa medida, beneficiada pela implantação dos CEUs na cidade. Distritos como o da Brasilândia, Tremembé, Cangaíba, Iguatemi, São Rafael, Pedreira, Parelheiros e Jaraguá contam com as bibliotecas dos CEUs como os únicos serviços municipais de leitura oferecidos. Há ainda um terceiro grupo de distritos que não possui nenhum serviço municipal de leitura (Tabela 3). Desse grupo fazem parte distritos que ocupam as últimas posições no ranking do IDH. Como uma alternativa para as regiões que se encontram fora do raio de ação das bibliotecas públicas, a Coordenadoria conta com os Ônibus-Biblioteca e os Pontos de Leitura, que permitem que a população tenha acesso à leitura e informação. São 14 Pontos de Leitura, com acervo inicial de itens e 72 roteiros fixos semanais do Ônibus-Biblioteca, que atendem as regiões mais periféricas da cidade proporcionando acesso aos livros, além de promover atividades culturais. Embora os Ônibus-Biblioteca funcionem uma vez por semana em cada localidade, a frequência é bastante 13

15 significativa, em 2014 foi de usuários. Outro dado importante é que eles estão presentes em 41 distritos de São Paulo. Os distritos de Vila Jacuí, Jardim São Luís, Cidade Ademar, Cidade Líder e Raposo Tavares, que ocupam os piores lugares no ranking do IDH, contam com esse serviço de leitura. Essa modalidade é vista como prática bem sucedida. Complementando, as experiências populares como a biblioteca-bicicleta, a biblioteca-geladeira, a biblioteca-carrinho de mão que pipocam pelos territórios mais carentes de serviços públicos são legitimas, porém não podem substituir as políticas públicas que são dever do Estado e que deveriam estar presentes. É interessante ressaltar que as experiências realizadas pelas chamadas bibliotecas comunitárias estão de alguma forma suprindo a ausência do Estado: muitas possuem espaços físicos definidos, algumas contam com bons espaços de convivência, têm recursos humanos (voluntariados ou não), são menos burocráticas, produzem sentimento de pertencimento àquele espaço, nesse sentido, são acolhedoras, ainda que em muitas o mobiliário seja inadequado. Tabela 3- Relação de distritos sem equipamento municipal de leitura e posição ocupada pelos distritos correspondentes segundo IDH (continua) (conclusão) Distrito Nº de população por equipamento Posição IDH Macroregião Macroregião Distrito Nº de população por equipamento Posição IDH Sul Marsilac 0 96 Leste I Brás 0 38 Leste II Vila Jacui 0 80 Norte Casa Verde 0 36 Sul Jardim São Luis 0 75 Oeste Vila Sonia 0 28 Oeste Jaguaré 0 74 Leste I Belem 0 26 Sul Cidade Ademar 0 73 Centro Cambuci 0 24 Leste II Cidade Lider 0 64 Oeste Vila Leopoldina 0 23 Oeste Raposo Tavares 0 63 Oeste Barra Funda 0 21 Leste II Ponte Rasa 0 57 Sul Campo Grande 0 20 Norte Vila Medeiros 0 56 Centro Santa Cecília 0 17 Sul Vila Andrade 0 49 Sul Campo Belo 0 16 Norte São Domingos 0 48 Centro Bela Vista 0 12 Oeste Rio Pequeno 0 47 Sul Saúde 0 10 Centro Sé 0 45 Oeste Jardim Paulista 0 4 Oeste Jaguara 0 44 Oeste Perdizes 0 3 Leste II Vila Matilde 0 41 Fonte: CSMB e Atlas do Trabalho de Desenvolvimento da Cidade de São Paulo 2007 Notas: Os dados do campo nº de população por equipamento tem como fonte a Divisão de Planejamento de CSMB Também há distritos em que embora estejam próximos do ideal é importante analisar a qualidade dos serviços oferecidos e quantidade de recursos disponíveis para 14

16 estes equipamentos, pois é preciso ter boas coleções, serem espaços agradáveis, boa programação cultural, equipamentos tecnológicos para acesso à informação no meio digital e acesso ao conteúdo disponível na web. Entendemos a importância dos Ônibus-Biblioteca e outros serviços de extensão, mas os mesmos não eliminam a necessidade de construção de bibliotecas. Devem ser medidas transitórias da política para se pensar mais equipamentos culturais para a cidade, principalmente nos seguintes distritos com baixos índices de desenvolvimento humano: Marsilac, Vila Jacuí, Jardim São Luis, Cidade Ademar, Cidade Líder e Raposo Tavares. Essa lista pode ser completada com os distritos mais populosos e com baixos índices de desenvolvimento humano que dispõem apenas um equipamento para os seus moradores como: Brasilândia, Itaim Paulista, Parelheiros, Iguatemi, Grajaú, Jardim Ângela e Vila Curuçá. 15

17 3 A REDE DE BIBLIOTECAS EM 2014 Embora no capítulo anterior procuramos dar um panorama dos serviços de leitura municipais, neste capítulo foram analisados somente os indicadores de desempenho no ano de 2014 das bibliotecas públicas que estão sob a responsabilidade da CSMB. Os indicadores foram construídos a partir da relação da oferta de serviços das unidades prestadoras com a população usuária dos mesmos compreendendo as seguintes áreas: Frequência Recepção Programação Cultural Perfil sociodemográfico dos usuários Sexo Idade Escolaridade Cor/Raça Pessoas com deficiência Serviços Acervo (livros, gibis/mangas e assinaturas de jornais e revistas etc.) Matrículas Empréstimos Consultas 3.1 Frequência Como pode ser observado na Tabela 4 (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015), o número acumulado de usuários nos últimos quatro anos teve no ano de 2013 o seu melhor desempenho, alcançando taxa de variação positiva de 8% em relação a O seu público médio por equipamento foi de Em 2014, essa tendência de recuperação não se manteve, pois obteve uma taxa de variação negativa de -9%. 16

18 Tabela 4- Frequência total, taxa de variação e média de público no período de 2011 a 2014 Períodos Frequência total Taxa de variação de frequência em relação ao ano anterior -7% -3% 8% -9% Média de frequência de público Fonte: CSMB, 2015 Nota: Dados trabalhados pelo autor Essas taxas de variação, positivas ou negativas, de um dígito não alteram o desempenho historicamente tímido das bibliotecas, no plano da cidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2015), no ano de 2010 a cidade de São Paulo era composta por pessoas. Porém, considerando apenas os números totais das populações dos distritos onde se encontram esses equipamentos pessoas, a taxa de frequência em relação ao total de população chega a 17% (Tabela 5), taxa que dobra comparada ao índice de cobertura da população total da cidade (8%). Utopicamente, este resultado está longe de atingir, pelo menos, 50% da população da área de cobertura de uma biblioteca IFLA (2011), porém pode se constituir em meta para o conjunto de distritos que ainda não possuem nenhum equipamento de leitura, vislumbrando por este meio a diminuição das desigualdades de oferta de serviços de leitura entre os distritos da cidade. Tabela 5- Razão frequência versus população dos distritos onde se encontram as bibliotecas e da cidade e número de novas matrículas em 2014 População da Cidade (Censo 2010) Nº de pessoas que frequentaram as bibliotecas da CSMB Razão frequência X população total da cidade População total dos distritos onde se encontram as bibliotecas (censo 2010) Nº de pessoas que frequentaram as bibliotecas Razão frequência X população total dos distritos onde se encontram as bibliotecas (censo 2010) % % Fonte: IBGE, Censo 2010 Nota: Dados das bibliotecas trabalhados pelo autor. São dois os tipos de frequentadores considerados neste relatório. O primeiro diz respeito às pessoas que frequentaram as bibliotecas para usufruir dos serviços oferecidos, como consultas e empréstimos de livros, periódicos, gibis etc., ou público da 17

19 recepção assim chamado porque na recepção é registrada a frequência das pessoas que acessaram as unidades das bibliotecas. O segundo considera as pessoas frequentadoras de eventos, dirigidos a públicos específicos ou intergeracionais, que participaram de saraus, mediação de leitura, cursos, Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), Programa de iniciação artística (PIA), Programa Vocacional, encontro com escritores e outros. A contagem do número de pessoas que participaram dos eventos é feita a partir de procedimentos técnicos específicos de registro de frequência dos participantes. Em termos quantitativos, 76% dos frequentadores das bibliotecas se encontraram entre aqueles do primeiro grupo. E, completando, 24% dos frequentadores participaram dos diversos eventos praticados pelo conjunto de bibliotecas da rede (Gráfico 1). PROGRAMAÇÃO 24% RECEPÇÃO 76% Gráfico 1 - Percentual do público de recepção e do público de programação Mais adiante no capítulo 3, constatamos que, por meio da análise individualizada da rede de bibliotecas, a presença do frequentador de eventos vai ter participação muito substancial em algumas delas, atingindo percentuais muito superiores aos 24% verificados no conjunto da rede. Dentre os tipos de programação realizados nas bibliotecas da rede em 2014, a contação de história e mediação de leitura literária foram os que atraíram os maiores públicos (Gráfico 2). É importante destacar que a implantação do serviço de mediação de leitura de textos literários nas bibliotecas públicas foi uma das metas da CSMB em 2013 e 2014, tendo sido investidos esforços e orçamento para a capacitação dos funcionários das bibliotecas. 18

20 Contação de história 14,72 Mediação de leitura 11,95 Espetáculo 10,57 Med. Leitura - 1a. Infância 8,62 Curso 7,01 Encontro, escritor e debate Visita Monitorada Ocupação Exposição 6,82 6,48 6,36 6,34 Sarau Exibição 5,61 5,37 Oficina 4,55 PIA 3,54 PVOC 2,33 VAI 0,33 Role Playing Game 0,18 Gráfico 2 Distribuição do público participante das programações realizadas em 2014, por modalidade de evento. Por outro lado, são insuficientes para a realização de escolhas desse(s) ou daquele(s) evento(s) na medida em que, aqui e agora, não foram considerados outros elementos que compõem cada tipo de ação desenvolvida pela programação nas bibliotecas da rede no que se refere aos seus pesos distintos de empenho, seja no montante de recursos financeiros despendidos, seja na utilização dos recursos humanos, seja na disponibilidade de infraestruturas adequadas às diferentes necessidades. Nesse sentido, torna-se importante uma avaliação mais completa que garanta um balizamento certeiro nos planejamentos futuros quando da realização dessas ações. 19

21 3.2 Perfil sociodemográfico do usuário Os indicadores Sexo, Cor/Raça e Pessoa com deficiência foram incorporados, em 2014, ao rol de indicadores de cultura historicamente utilizados como referências para o planejamento, avaliação e monitoramento das políticas implantadas sob a responsabilidade da CSMB. Desta forma, ainda não temos as séries históricas dos resultados para a construção de análises comparativas temporais e/ou mesmo para uma avaliação da eficácia desses indicadores para a verificação de avanços, de correções de erros de forma a alcançar os melhores desempenhos das políticas afirmativas Sexo Gráfico 3 - Percentuais do público da recepção por sexo, 2014 A proporção de homens e mulheres registrada na Cidade de São Paulo pelo censo 2010 (IBGE, 2015) foi de 47% e 53%, respectivamente. Ainda que menor, esse percentual favorável às mulheres também foi verificado em relação ao público de recepção 3 das bibliotecas da rede: 51% formado de mulheres, e 49% de homens (Gráfico 3). Segundo pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (p.258) do público leitor, 43% dos entrevistados eram do sexo masculino e 57% do sexo feminino. Esses resultados podem ter alguma relação com o vivenciado no dia a dia na rede de bibliotecas. É 3 Nota metodológica Para os indicadores sexo, escolaridade, cor/raça e pessoa com deficiência são coletados apenas os dados registrados nas recepções das bibliotecas. 20

22 sabido que do acervo, 33% do público frequentador procuram os livros e 30% os jornais. Empiricamente, o jornal é objeto de procura mais intenso pelo público masculino o que pode reforçar a tese de que as mulheres são mais leitoras de livros do que os homens. Complementando, outros dados como a quantidade de empréstimos realizados no ano de 2014 em todas as bibliotecas públicas da cidade 4 pelo público do sexo feminino reforçam a predominância deste gênero nas bibliotecas. Com efeito, 65% do total de empréstimos foram realizados por pessoas do sexo feminino (Tabela 6). Tabela 6- Distribuição em números absolutos e percentuais de empréstimos por sexo e faixas etárias nas bibliotecas municipais da cidade de São Paulo, Gênero Total Faixas etárias 0-6 anos 7-14 anos anos anos anos 60 e + N.A % N.A % N.A % N.A % N.A % N.A % N.A % Feminino Masculino Total Fonte: Sistema Gerenciador de Bibliotecas Alexandria, São Paulo (2014) Cabe ressaltar que ao cruzar os dados de gênero com faixas etárias, observamos que nas faixas etárias extremas de 0-6 anos e acima de 60 anos, os percentuais se aproximam, 56% para o sexo feminino, contra 44% para o sexo masculino. Por outro lado, os dados relativos à População Economicamente Ativa (PEA) - na região metropolitana de São Paulo invertem essa proporção: agora os homens registraram percentual mais elevado, 54%, contra 46% relativos às mulheres. Esses números relativos podem contribuir para uma explicação do fato das mulheres apresentarem maiores percentuais de empréstimos de livros nas bibliotecas nas faixas etárias correspondentes à PEA entre 16 e 60 anos. O mundo do trabalho distancia homens de mulheres não só no caso da rede de bibliotecas, também distancia homens e mulheres na medida em que a ocupação de vagas no mercado ainda é desigual: ocupam as vagas nos vários setores da economia da região metropolitana de São Paulo, 54% de homens contra 46% das mulheres (IBGE, 2015). Estas taxas podem indicar que uma parcela considerável de mulheres está inserida no mundo doméstico. Esta situação lhe dá 4 Os dados considerados para a construção da Tabela 6 dizem respeito aos registros de todas as bibliotecas que formam o Sistema Municipal de Bibliotecas que compreendem: Rede CSMB, Centro Cultural São Paulo, Biblioteca Mário de Andrade, Centro Cultural da Juventude, Centro Cultural da Penha, Centro Cultural Cidade Tiradentes e CEUs (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2014). 21

23 possibilidade de ter domínio sobre o tempo cotidiano que pode estar dividido entre muitos afazeres e um deles pode ser dedicado à leitura. Há outro lado da vida cotidiana que novamente aproxima homens e mulheres que é o fato da classe trabalhadora ter o seu cotidiano atravessado pelo peso de sair para o trabalho tendo que sofrer as agruras de passar horas num transporte público e numa jornada de trabalho, muitas vezes, estressante. O que poderia indicar uma tendência e oportunidade para as bibliotecas públicas da cidade de São Paulo começarem a oferecer serviços de leitura no meio digital, onde homens e mulheres pudessem acessar conteúdo de seus dispositivos móveis de qualquer local e a qualquer hora Idade O maior público das bibliotecas é formado pelo categorizado 5 público adulto. Com efeito, considerando o público total formado pelo de programação e de recepção, esse responde por 42% dos frequentadores das bibliotecas. Em segundo lugar, ficou o público categorizado como jovem, 30%, seguido de perto pelo público criança que obteve 28% do total de frequentadores da rede. Esses resultados são reiterados pelos percentuais obtidos pelo conjunto de frequentadores que acessaram a rede por meio da Recepção, o maior público está entre os adultos, 44%, seguido pelos jovens com 35%, e mais distante ficaram 21% entre os frequentadores categorizados como crianças. As ações empreendidas pela Programação atraíram um maior público categorizado como crianças, com 46% (Gráfico 4). Os adultos foram responsáveis por 36% do público que frequentou em 2014 os eventos. E, distantes dos primeiros grupos, estavam os jovens, representando 18%. Estes percentuais obtidos pela categoria etária crianças está associada, principalmente, a duas ações da política adotada por esta coordenadoria: a primeira diz respeito à tradição em promover contação de história dirigidas ao público infantil que se tornou prática exitosa na direção do incentivo à leitura; e a segunda se refere à mediação de leitura, dirigida tanto à primeira infância como parte do projeto 5 Nota metodológica A escolha por categorias etárias deveu-se em função da necessidade de criarmos um denominador comum para realizar a comparação entre as duas formas (recepção e programação) de coleta de frequência de público, uma vez que são utilizados procedimentos técnicos distintos para a coleta da informação: para recepção, o registro é feito a partir de faixas etárias 0 a 6 anos, 7 a 14 anos, 15 a 29 anos, 30 a 59 anos e 60 e mais -; e para programação o registro é feito a partir de categorias etárias crianças de 0 a 14 anos, jovens de 15 a 29 anos e adultos de 30 anos e mais. 22

24 São Paulo Carinhosa, quanto às mediações realizadas junto a um público de até 14 anos. Essas ações obtiveram os seguintes públicos acumulados no ano de 2014: e , respectivamente. Gráfico 4 - Percentuais de categorias etárias na recepção, programação e total, em 2014 O público adulto também se fez presente com participação expressiva: 36%. Ressalta-se que mesmo não tendo uma programação específica para este público, os altos percentuais de frequência estão relacionados a sua presença nos vários eventos realizados no ano de 2014, que têm majoritariamente a classificação livre, sem público direcionado. De qualquer forma, exibições de filmes e saraus costumam atrair esse público. O público jovem foi aqui representado por 18% da frequência de programação. Esse desempenho relativamente baixo pode estar associado a pouca oferta de eventos específicos para estas faixas que compõe o público jovem e ao uso que historicamente faz das bibliotecas: busca de títulos e empréstimo para fins acadêmicos, profissionais e para lazer. Reafirma essa hipótese o fato de ser o público dessas faixas etárias o segundo a frequentar as bibliotecas por meio da recepção, 35%. Em síntese, os jovens e adultos são os públicos mais efetivos da recepção, estão mais presentes na vida cotidiana das unidades de biblioteca. Já, as crianças são públicos de programação. São importantes ações no sentido de equilibrar os vários públicos que frequentam as bibliotecas, principalmente junto aos públicos que se encontram nas faixas etárias mais tenras na medida em que estes poderão no futuro garantir uma presença mais efetiva no uso dos serviços cotidianos de leitura das bibliotecas da rede. 23

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