AS MULHERES E A DITADURA MILITAR NO BRASIL
|
|
- Vítor Dias Regueira
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 AS MULHERES E A DITADURA MILITAR NO BRASIL Ana Maria Colling * Introdução A história é feita por homens e mulheres a cada instante, no cotidiano de suas vidas e no palco político por eles montado. Muitas destas vivências ou atuações políticas perdem-se para sempre, acumulando-se aos silêncios, historicamente constituídos, porque a história tem sido parcial, silenciando ou escondendo sujeitos. Na tentativa de corrigir a história, plurarizaram-se os objetos de investigação, admitindo como sujeitos históricos, os operários, os camponeses, os escravos e as mulheres, que estavam subestimados ou colocados numa arena de menor importância. Neste desejo de inverter as perspectivas históricas tradicionais, passou-se a olhar os acontecimentos históricos pela visão de outros sujeitos. No caso das mulheres, tem-se buscado mostrar a sua presença na história, incluindo-as como objeto de estudo, sujeitos da história; e, para isso, a categoria de análise gênero é usada para teorizar a questão da diferença sexual, das relações de poder entre homens e mulheres. Trabalhar com a história das mulheres, pressupõe o domínio de categorias analíticas para o entendimento das relações de gênero, perpassadas por relações de poder. Ao analisar a história das mulheres, sua participação nos grupos de oposição às ditaduras militares, estas categorias multiplicam-se em importância. As representações da mulher atravessaram os tempos e estabeleceram o pensamento simbólico da diferença entre os sexos, hierarquizando a diferença, transformando-a em desigualdade. Aos homens o espaço público, político, onde se centraliza o poder; à mulher o privado e seu coração, o santuário do lar. Apresenta-se ao feminino uma única alternativa - a maternidade e o casamento. Poderíamos arrolar infindáveis citações que conclamam as mulheres a não se misturarem com os homens, a permanecerem puras e * Doutora em História do Brasil. Professora da UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e da UERGS Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. acolling@unijui.tche.br
2 castas, permanecendo em sua função caseira e materna. As transgressoras dessas normas tornam-se homens, traindo a natureza. Esses limites da feminilidade foram determinados pelos homens. A distinção entre o público e o privado estabelece a separação do poder. O silêncio sobre a história das mulheres advém de sua não participação na arena pública, espaço da política por excelência. Neste sentido a história da repressão durante o período da ditadura militar é uma história de homens. A mulher militante política não é encarada como sujeito histórico, sendo excluída do jogo do poder. Falar sobre mulheres significa falar das relações de poder entre homens e mulheres. Para identificá-las como sujeitos políticos é necessário analisar as intricadas ralações de gênero, de classe, de raça e de geração. É necessário falar também do desmerecimento feminino. Se, historicamente, o feminino é entendido como subalterno e analisado fora da história, porque sua presença não é registrada, libertar a história é falar de homens e mulheres numa relação igualitária. Falar de mulheres não é somente relatar os fatos em que elas estiveram presentes, mas é reconhecer o processo histórico de exclusão de sujeitos. Na esteira de Michel Foucault, é fazer uma arqueologia do feminino; desconstruir a história da história feminina para reconstruí-la em bases mais reais e igualitárias, analisar as práticas discursivas e não discursivas que representam o feminino. Para isso, a apresentação de algumas questões teóricas é fundamental no entendimento da análise do objeto de pesquisa. Questões para pensar o feminino 1. Representação do feminino. Virginia Woolf ao falar sobre Profissões para Mulheres, em um discurso de 1931, conta que a paz familiar não foi quebrada pelo arranhão de uma caneta, mas que se quisesse escrever livros precisaria travar uma batalha com um fantasma feminino que aparecia entre ela e o papel enquanto escrevia. O fantasma era uma figura compassiva, encantadora, abnegada e sacrificava-se diariamente. Era tão condescendente que nunca tinha uma idéia ou desejo próprio e a pureza era considerada sua maior beleza. O fantasma incomodava tanto que foi preciso matá-lo para escrever: tive que matá-la senão ela teria me matado. Teria arrancado o coração de meu texto. Ela demorou a morrer, ela
3 era o Anjo do Lar. É mais difícil matar um fantasma que uma realidade. Matar o Anjo da Casa era parte das tarefas de uma escritora. Creio que ainda passará um longo tempo antes que uma mulher possa sentar para escrever um livro sem encontrar um fantasma para ser assassinado, uma rocha para ser golpeada. 1 Este conto de Virginia Woolf retrata a dificuldade das mulheres em ultrapassarem as barreiras do espaço privado, a romperem com as representações cristalizadas sobre o feminino. Por que as mulheres aceitaram e interiorizaram o modelo construído de relação entre os sexos? Segundo Pierre Bourdieu, se admitirmos que a violência simbólica se exerce prioritariamente sobre as mulheres, não podemos imaginar que somente sendo-se do sexo feminino se tem uma visão histórica das mulheres, porque a visão feminina é uma visão colonizada, dominada, que não vê a si própria. Por este motivo, recomenda ele, um objeto maior da história das mulheres deve ser o estudo dos discursos e das práticas que garantem que as mulheres consintam nas representações dominantes das diferenças entre os sexos Desmerecimento. As mulheres desmerecem-se, atribuindo-se pouca importância, assumindo o discurso masculino, de que o lugar do poder no mundo político é reservado aos homens. A questão do consentimento é central no funcionamento de um sistema de poder, seja social ou sexual, devendo ser objeto de estudo a dominação masculina também como dominação simbólica, que supõe a adesão das próprias dominadas a categorias e sistemas que estabelecem a sujeição. Foucault nos ensina que todo saber é poder, é o saber que cria, como seu contrário, o que não é mais do que o reflexo de seu exercício. Sem falar em consentimento não é possível falar em relações de gênero, pois ele inculcou-se profundamente na vida das mulheres. 3. Público e Privado. A dicotomia entre público e privado ocupa um lugar de destaque na história das mulheres. Mais do que a separação dos sexos entre as duas esferas, a hierarquização e a valoração dotada a cada um dos espaços é objeto de estudo. Ao feminino caracterizado como natureza, emoção, amor, intuição é destinado o espaço privado; ao masculino, cultura, política, razão, 1 WOOLF, Virginia. Profissões para Mulheres. Rio de Janeiro, Paz e Terra, BOURDIEU, Pierre. Observações sobre a história das mulheres. In: As Mulheres e História. Lisboa: Dom Quixote, 1995, p. 59.
4 justiça, poder, o espaço público. O homem público sempre foi reconhecido pela sua importância, participando das decisões de poder. Já a mulher pública, sempre foi vista como uma mulher comum que pertence a todos, não célebre, não ilustre, não investida de poder. Segundo Michelle Perrot, a mulher pública constitui a vergonha, a parte escondida, dissimulada, noturna, um vil objeto, território de passagem, apropriado, sem individualidade própria Poder/Saber. Acompanhar Foucault é questionar os poderes da Razão Iluminista, é fazer uma crítica da razão, às pretensões de universalidade de saberes sobre o sujeito. Ao criticar o universalismo e demonstrar que a história é uma invenção em permanente construção, Foucault tem sido útil para as historiadoras de gênero. O que torna sua análise prática ou concreta é a tentativa de suspender a naturalidade a-histórica com que empregamos as nossas categorias de sexo, doença mental ou criminalidade, 4 considerando portanto, o homem e a mulher como criações e conseqüências de uma determinada estrutura de poder. Homens e mulheres constituem-se em uma estratégia de poder. Os homens definem-se e constroem a mulher como o Outro, a partir deles mesmos. Segundo Foucault o poder pode exercer-se negativamente, proibindo, anulando ou com positividade, nos incitando a produzir, criar, falar. É o segundo que cria saber, que constrói sujeitos, que constrói homens e mulheres. 5. Gênero. A história de gênero tenta introduzir na história global a dimensão da relação entre os sexos, com a certeza de que esta relação não é um fato natural, mas uma relação social construída e incessantemente remodelada. Gênero tem sido o termo utilizado para teorizar a questão da diferença sexual, questionando os papéis sociais destinados às mulheres e aos homens. Falar em gênero em vez de falar em sexo, indica que a condição das mulheres não está determinada pela natureza, pela biologia ou pelo sexo, mas é resultante de uma invenção, de uma engenharia social e política. A idéia de gênero, diferença de sexos baseada na cultura e produzida pela história, secundariamente ligada ao sexo biológico e não ditada pela natureza, tenta desconstruir o universal e mostrar a sua historicidade. São as 3 PERROT, Michelle. Mulheres Públicas. São Paulo: Unesp, 1998, p RAJCHMAN, John. Foucault: A Liberdade da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987.
5 sociedades, as civilizações que conferem sentido à diferença, portanto não há verdade na diferença entre os sexos, mais um esforço interminável para dar-lhe sentido, interpretá-la e cultivá-la. 6. Desconstrução. Jacques Derrida desenvolveu o conceito desconstrução, teoria cética sobre a possibilidade do significado coerente, onde sugere que uma leitura desconstrutivista de um texto subverte o que é aparentemente significativo, ao descobrir nele contradições e conflitos. Para Derrida a diferença dos sexos, não pertence à ordem do visível, do definível, mas do legível, da interpretação. Silviano Santiago em um artigo intitulado Arte Masculina, interpretando Derrida, demonstra que o que era dado como universal pelos compêndios de filosofia nada mais era do que a confusão entre universalidade e masculinidade. Desconstruir, segundo ele, não significa negar ou anular os valores dados como universais pelo século XIX, mas mostrar aquilo que foi escondido ou recalcado pela universalidade Diferença. O pensamento feminista da diferença situa-se no campo da pós-modernidade porque sugere a multiplicidade, a heterogeneidade e a pluralidade e não mais a oposição e a exclusão binária. Recorre, portanto, a autores como Nietzsche, Foucault, Deleuze, Derrida e outros que tem efetuado estudos sobre a diferença em geral. A influência de Nietzsche parte do seu ceticismo em relação às noções de fato e de verdade, a negação das essências, a valorização da pluralidade de interpretações e a politização do discurso. As historiadoras que passaram da categoria da igualdade para a diferença sentiram a necessidade de falar de diferenças não somente entre homens e mulheres, mas também de diferenças entre as próprias mulheres, assim como usar a análise das mulheres como metáfora metáfora dos sujeitos excluídos pelo discurso da universalidade. Não somente mulheres, mas também homens rejeitando os essencialismos. A diferença não é contrária à igualdade, mas à identidade. A igualdade das pessoas significa a igualdade de seus direitos civis e políticos, e não o fato de que essas pessoas sejam idênticas umas às outras por sua natureza ou mesmo por sua condição. Não é nas diferenças que reside o problema, mas no modo como elas são hierarquizadas. Fruto desta hierarquia, as mulheres aparecem como algo diferente e inferior aos 5 SANTIAGO, Silviano. Arte Masculina. In: A desconstrução do masculino. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
6 homens. 8. Empoderamento. Derivado da palavra inglesa empowerment que significa dar poder, habilitar o termo tem sido usado numa perspectiva de gênero como o processo pelo qual as mulheres incrementam sua capacidade de configurar suas próprias vidas. É uma evolução na conscientização das mulheres sobre si mesmas, sobre sua posição na sociedade. As cotas partidárias, reconhecidas como discriminação positiva, para corrigir séculos de desigualdade, são reconhecidas como tentativas de empoderamento das mulheres. O empoderamento deve capacitar as mulheres para assumir o poder levando em conta as relações de poder entre homem e mulher, hierarquicamente construídas. As Mulheres Brasileiras e a Ditadura Militar A história da repressão durante a ditadura militar e assim como a oposição a ela é uma história masculina, assim como toda a história política, basta que olhemos a literatura existente sobre o período. As relações de gênero estão aí excluídas, apesar de sabermos que tantas mulheres, juntamente com os homens, lutaram pela redemocratização do país. Ousar adentrar o espaço público, político, masculino, por excelência foi o que fizeram estas mulheres ao se engajarem nas diversas organizações clandestinas existentes no país durante a ditadura militar. Na história do regime militar brasileiro, como em todos os projetos políticos autoritários, a construção de sujeitos ocorre de forma unitária e não diversificada. A sociedade é dividida em dois blocos antagônicos: situação e oposição, igualando-se os sujeitos. A esquerda tradicional repete a mesma formula: ou se é sujeito burguês ou proletário. As diversidades são entendidas como divisionistas da luta principal. Estes dois discursos anulam as diferenças e constroem sujeitos políticos únicos, desconsiderando a presença feminina e enquadrando-a em categorias que a desqualificam. Nesta medida, institui-se a invisibilidade da mulher como sujeito político. Quando realizei meu trabalho de pesquisa sobre a construção do sujeito político mulher subversiva, senti dificuldade em encontrar estas mulheres para trazê-las à visibilidade. Recorri aos Arquivos da repressão, documentos do DOPS Departamento do Serviço de ordem Política e Social do Rio Grande do Sul e do
7 SOPS Serviço de Ordem Política e Social mas, pela fragilidade da documentação fui obrigada a recorrer ao recurso metodológico utilizado para recuperar sujeitos escondidos pela história tradicional a história oral. De imediato constato que a mulher, militante política é encarada como um ser desviante, não uma mulher normal e desejável. Esta estava no espaço a ela destinada, no santuário do lar, cuidando do marido e dos filhos. A mulher militante política nos partidos de oposição à ditadura militar cometia dois pecados aos olhos da repressão: de se insurgir contra a política golpista, fazendo-lhe oposição e de desconsiderar o lugar destinado à mulher, rompendo os padrões estabelecidos para os dois sexos. A repressão caracteriza a mulher militante como Puta Comunista. Ambas categorias desviantes dos padrões estabelecidos pela sociedade, que enclausura a mulher no mundo privado e doméstico. As próprias mulheres militantes assumem a dominação masculina, tentando camuflar a sua sexualidade numa categoria sem sexo - a militante política. Para se constituirem como sujeitos políticos, estas mulheres estabelecem identidade com o discurso masculino diluindo as relações de gênero na luta política mais geral. A condição de gênero está subsumida ao discurso de unificação dos sujeitos. Como espaço fundamentalmente masculino, impunha-se às mulheres a negação de sua sexualidade como condição para a conquista de um lugar de igualdade ao lado dos homens. As relações de gênero diluíam-se na luta política mais geral. As mulheres assexuavam-se numa tentativa de igualarem-se aos companheiros militantes. Os militares ao tratar a mulher política, de imediato tentam a sua desqualificação como sujeito autônomo. Sua caracterização dáse como apêndice dos homens, incapaz de decisão política. A única mulher que é respeitada com decisão própria segundo os arquivos da repressão é a religiosa. Pela sua condição celibatária, não entra na convenção do casamento e dos lugares destinados ao casal dentro dele e na sociedade. Ao ouvir os depoimentos de participantes nos grupos de oposição à ditadura revela-se que a família também se mostrava desgostosa pela opção de suas filhas. Gostariam que elas permanecessem nos papéis sociais destinados à mulher o casamento, único passaporte para a felicidade feminina.
8 Nos acostumamos a relacionar a luta pela democratização política do país, pela liberdade do país, com a luta igualitária entre os sexos. A questão de gênero perpassa a questão social e a questão política. Não é por ser de esquerda, preocupado com os destinos gerais do país que o militante terá uma percepção de igualdade entre os sexos. Ele também entende que o comando político deve ser dos homens. Talvez por este motivo raramente encontramos dirigentes femininas nos grupos clandestinos. Homens e mulheres esqueciam que a luta pela igualdade passa pelo reconhecimento das diferenças. A luta pela igualdade que caracterizou o movimento feminista nas décadas de 60 e 70 está presente no discurso das militantes. Tentam suprimir as diferenças entre os sexos, muitas vezes masculinizando-se. A esquerda não propiciava o debate sobre as relações feminino/masculino, sobre as questões femininas porque havia uma contradição maior a ser resolvida: a oposição entre a burguesia e o proletariado. Isto reforçava o poder dos homens nas organizações de esquerda. O desmerecimento feminino, atribuindo-se pouca importância, assumindo o discurso masculino de que o lugar do poder, no mundo político é reservado aos homens, aparece constantemente nas falas femininas. Julgavam-se sem importância para serem presas juntamente com os homens. A construção da identidade feminina enraíza-se na interiorização pelas mulheres do discurso masculino. Por esta razão um dos objetos de estudo da história das mulheres é o estudo dos discursos e das práticas que fizeram com que mulheres consentissem nas representações dominantes da diferença entre os sexos. A questão do consentimento é central no funcionamento de um sistema de poder, social ou sexual. As representações de inferioridade feminina são incansavelmente repetidas, demonstradas, incorporando-se às formas de linguagem, inscrevendo-se no pensamento e idéias de homens e mulheres. Para quem ousa atravessar as barreiras que socialmente foram construídas entre os sexos resta a desqualificação como individuo desviante. Para a repressão, a mulher militante é sempre promíscua. Se não está nos partidos, espaços masculinos por excelência, à procura de homens é porque é homossexual. O discurso da repressão não é um discurso isolado. O mesmo está presente na sociedade; a repressão somente o recolhe
9 e o sistematiza, na tentativa de desmerecê-la e desqualificá-la como sujeito político. A mulher que ousou invadir o espaço político masculino não é bem vista pela sociedade. Conclusão Na tentativa de trazer a mulher à visibilidade, constata-se que as relações masculino/feminino são relações socialmente construídas, portanto culturais e históricas. E, que não se pode falar das mulheres sem falar nas relações entre homens e mulheres. Fica evidente que para a ditadura militar brasileira, a mulher militante não era apenas uma opositora ao regime militar; era também uma presença que subvertia os valores estabelecidos, que não atribuíam à mulher espaço para a participação política. Como esta questão está presente na sociedade e nas próprias organizações de esquerda, pode-se concluir que as relações de gênero têm uma dimensão que perpassa todas as instâncias e instituições sociais. Para uma história das mulheres é imprescindível que a história seja entendida como resultado de interpretações que têm como fundo relações de poder. O caráter de construção da história nos permite desconstruir e reinventar a história, inclusive o papel dos homens e das mulheres na sociedade. Assim a história passa a ser vista como um campo de possibilidades para vários sujeitos historicamente constituídos; lugar de lutas e de resistências.. Bibliografia BOURDIEU, Pierre. Observações sobre a história das mulheres. In: As Mulheres e História. Lisboa: Dom Quixote, COLLING, Ana Maria. A resistência da mulher à Ditadura Militar no Brasil. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, Os Buracos Negros da História (Ou da Invisibilidade do Feminino). In: Espaços da Escola. Ijuí: UNIJUÍ, A construção do sujeito político mulher subversiva. In: Contexto & Educação. Ijuí: UNIJUÍ, O célebre fio partiu-se ; Foucault, a psicanálise e a história das mulheres. In: Letras de Hoje. Porto Alegre: EdiPUC, 1997.
10 . História oral e relações de gênero. In: Revista Humanas. Porto Alegre: UFRGS, A mulher na construção do Brasil. In: Brasil 500 anos. A construção de uma nova nação. Ijuí: UNIJUÍ, FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. A Vontade de Saber. Rio de Janeiro: Graal, Vigiar e Punir. A história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, PERROT, Michelle. Mulheres Públicas. São Paulo: Unesp, RAJCHMAN, John. Foucault: A Liberdade da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, SANTIAGO, Silviano. Arte Masculina. In: A desconstrução do masculino. Rio de Janeiro: Rocco, SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação & Realidade. Porto Alegre: UFRGS, WOOLF, Virginia. Profissões para Mulheres. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996.
A EDUCAÇÃO INTERCULTURAL E A PERSPECTIVA DE GÊNERO
A EDUCAÇÃO INTERCULTURAL E A PERSPECTIVA DE GÊNERO Aluno: Patrícia do Nascimento Campos Orientador: Marcelo Andrade Introdução A escola ainda se apresenta como espaço fechado às questões das diferenças,
FEMINISMO. Luta das mulheres pela igualdade
FEMINISMO Luta das mulheres pela igualdade Bases do feminismo moderno (TEORIA FEMINISTA) Concentração na luta com o patriarcado A teoria feminista defende que a dominação masculina e subordinação feminina
ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO.
ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO. Jéssica Salvino Mendes 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e-mail: jessicasalvinom@gmail.com
RELAÇÕES DE PODER E GÊNERO NA FORMAÇÃO DE
RELAÇÕES DE PODER E GÊNERO NA FORMAÇÃO DE PROFESSOR@S Fecha de recepción: 13 de Mayo de 2009. Fecha de aceptación: 1 de Julio de 2009. 1 As relações de gênero, ou melhor, as desigualdades nas relações
EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO
EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO Lady Tatiane da Silva Miranda 1 Resumo 2 O objetivo deste projeto de pesquisa é investigar as relações
MICHEL FOUCAULT ( ) ( VIGIAR E PUNIR )
AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. RUBENS Todo RAMIRO exemplo JR (TODOS citado
GÊNERO E EMPODERAMENTO DE MULHERES. Marlise Matos - UFMG
GÊNERO E EMPODERAMENTO DE MULHERES Marlise Matos - UFMG Uma proposta de percurso a ser brevemente desenvolvida aqui a partir de TRES pontos: 1 Uma abordagem FEMINISTA e pautada na luta dos movimentos feministas
Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Ciências Sociais - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal
GÊNERO E HISTÓRIA. Um diálogo possível?
GÊNERO E HISTÓRIA. Um diálogo possível? ANA MARIA COLLING Resumo Trabalhar com a história das mulheres exige que nós a entendamos como uma bem arquitetada invenção política, social, cultural. As mulheres,
A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil
A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil Temas ligados à diversidade sempre estiveram presentes na literatura infantil, ou na representação
1 Introdução. 1 Foucault, M. O sujeito e o poder. In: Dreyfus, e Rabinow, P. Michel Foucault. Uma trajetória
1 Introdução Pretende-se, neste estudo, demonstrar a coerência interna do percurso filosófico de Michel Foucault, quando considerado desde o ponto de vista utilizado pelo filósofo, ao definir toda a sua
Gênero e Saúde: representações e práticas na luta pela saúde da mulher
Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Gênero e Saúde: representações e práticas na luta pela saúde da mulher Elaine Ferreira Galvão (UEL) Gênero; Saúde
Universidade Federal Fluminense Curso de Graduação em História Disciplina Professor Responsável Carga Horária Dia/Horário Proposta:
Universidade Federal Fluminense Curso de Graduação em História Disciplina: Foucault e a História: Diálogos possíveis!? Professor Responsável: William Vaz de Oliveira willianvaz@yahoo.com.br Carga Horária:
GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO
GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO O começo de tudo... Movimentos feministas - PRIMEIRA ONDA: Começo do século XX sufragismo - SEGUNDA ONDA: preocupações sociais e políticas e construções teóricas. - Distinção
O MUNDO DAS MULHERES Alain Touraine
Brasília-DF, Setembro de 2007 Universidade de Brasília UNB Departamento de Serviço Social Mov. Soc., Poder Político e Cidadania Profa. Dra. Nair Bicalho O MUNDO DAS MULHERES Alain Touraine Alunas: Denise
O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS
273 de 368 O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS Iraneide Santos Costa (UFBA) iraneidesc@uol.com.br RESUMO O artigo procura mostrar que é na primeira mulher bíblica que já se modela uma ideologia
KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2
KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.
PIERRE BOURDIEU PODER SIMBÓLICO
PIERRE BOURDIEU 1930-2002 PODER SIMBÓLICO Construtivismo Estruturalista Superação do pensar por dicotomias mundo social construido no pasado (historicidade) formas sociais (passado) são reproduzidas, apropriadas,
ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais
DESIGUALDADE DE GÊNERO: UMA QUESTÃO DE NATUREZA IDEOLÓGICA Failon Mitinori Kinoshita (Acadêmico) failonpr2016@gmail.com Italo Batilani (Orientador), e-mail: batilani@hotmail.com Universidade Estadual do
Prof. Guilherme Paiva. Olympe de Gouges ( )
Olympe de Gouges Contexto histórico-social: Revolução Francesa (1789); Iluminismo. Concepções teóricas e políticas: a perspectiva de Jean-Jacques Rousseau sobre a desigualdade de gênero na França do século
A construção pela construção
A construção pela construção Juliana Fabbron Não podemos dizer que existe uma única política que solucionará os problemas concernentes ao gênero, etnia e geração na sociedade brasileira. Talvez diversas
Sexualidad, Salud y Sociedad
Sexualidad, Salud y Sociedad REVISTA LATINOAMERICANA DEL PRIORE, Mary & AMANTINO, Márcia (orgs.). 2013. História dos homens no Brasil. São Paulo: Ed. UNESP. Marcos Nascimento Doutor em Saúde Coletiva Instituto
A MEMÓRIA DO TRABALHO DAS MULHERES NO ESPAÇO PRIVADO: UMA ABORDAGEM TEÓRICA. Thainá Soares Ribeiro 1 Rita Radl Philipp 2 INTRODUÇÃO
A MEMÓRIA DO TRABALHO DAS MULHERES NO ESPAÇO PRIVADO: UMA ABORDAGEM TEÓRICA Thainá Soares Ribeiro 1 Rita Radl Philipp 2 INTRODUÇÃO O espaço de memória ocupado pelas mulheres ao longo da história registra
Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I), para responder às questões de 01 a 04. A identidade e a diferença: o poder de definir
Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I), para responder às questões de 01 a 04. A identidade e a diferença: o poder de definir A identidade e a diferença são o resultado de um processo de produção
EDUCAÇÃO E (DES)IGUALDADE DE GÉNERO. 6 de junho de Maria Martins
EDUCAÇÃO E (DES)IGUALDADE DE GÉNERO 6 de junho de 2014 1 mariamartinssousa@gmail.com 2 não existe, a bem dizer, uma infância. Existem várias experiências humanas que modelam a criança dentro dos limites
FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX
Século XX O termo pós-moderno se aplica aos filósofos e outros intelectuais que têm em comum a crítica ao projeto da modernidade, ou seja, a emancipação humano-social através do desenvolvimento da razão.
A MULHER NA CIÊNCIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
1 A MULHER NA CIÊNCIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Educação, Linguagem e Memória Daniela Maçaneiro Alves 1 (daniela.alves@unesc.net) Introdução A mulher tem na história um papel importantíssimo mesmo que,
Encontro 6a. Pós-estruturalismo
Encontro 6a Pós-estruturalismo Plano da aula Pós-estruturalismo, pósmodernismo Foucault Deleuze Outros pós-modernistas Crítica de Habermas Fontes Postmodernism Stanford Encyclopedia on Critical Theory
Referência Bibliográfica: SOUSA, Charles Toniolo de. Disponível em <http://www.uepg.br/emancipacao>
Referência Bibliográfica: SOUSA, Charles Toniolo de. Disponível em 1. À funcionalidade ao projeto reformista da burguesia; 2. À peculiaridade operatória (aspecto instrumental
GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM.
GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM. Karina de Fª Visentin Bochnia 1 Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar como ocorrem as considerações a respeito dos aspectos
Processo Seletivo Sociologia
Sociologia 1) Gabarito oficial definitivo sem distribuição dos pontos - Questão 1 Em Marx, a definição de classe social refere-se à condição social daquele que possui ou não a propriedade privada dos meios
Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS
Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 6 (03/10) Novos movimentos sociais e classes sociais Leitura base: EVERS, Tilman. Identidade: a face oculta dos novos movimentos
sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo
Antes de ler o texto que se segue, pense sobre as noções de sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo. Em seguida, escreva nesta página o que você entende por essas noções. Traga o que você
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Introduzir o estudante ao pensamento crítico filosófico por meio de reflexões sobre o seu próprio cotidiano. Apresentar
Colégio Santa Dorotéia
Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Série: 1ª Ensino Médio Professora: Erika Vilas Boas Atividades para Estudos Autônomos Data: 5 / 9 / 2016 Aluno(a): N o : Turma: INTRODUÇÃO Este
A sociedade disciplinar em Foucault. Professor Guilherme Paiva
A sociedade disciplinar em Foucault Professor Guilherme Paiva Reflexão metodológica A Verdade Jurídicas: e as Formas conferência proferida no Rio de Janeiro, em 1973. Pesquisa histórica sobre a formação
50 anos da Ditadura no Brasil:
50 anos da Ditadura no Brasil: questões feministas e de gênero Ana Maria Colling* Resumo: Se a história política é uma coisa de homens, a história da ditadura militar no Brasil é a radicalização da invisibilidade
GÊNERO E SINDICALISMO DOCENTE: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PRODUÇÃO PUBLICADA NA CAPES
GÊNERO E SINDICALISMO DOCENTE: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PRODUÇÃO PUBLICADA NA CAPES KLUMB, Márcia Cristiane Völz UFPel 1- Caracterização do estudo Neste trabalho pretendo apresentar a investigação que faz
Gênero e Cultura. 12º. EDUCAids. Cristina Câmara. São Paulo, 11 de junho de
Gênero e Cultura Cristina Câmara 12º. EDUCAids São Paulo, 11 de junho de 2008 Gênero... o termo gênero parece ter feito sua aparição inicial entre as feministas americanas, que queriam enfatizar o caráter
O FEMINISMO DE CATHRINE MACKINNON DESEJO E PODER
O FEMINISMO DE CATHRINE MACKINNON DESEJO E PODER FEMINISMO E MARXISMO TRABAHO (valor) MARXISMO SEXUALIDADE (desejo) FEMINISMO Ambos prejudicados nas relações sociais. Feminismo e marxismo como teorias
SER MULHER NA POLÍCIA CIVIL: DESIGUALDADES DE GÊNERO NO CURSO DE FORMAÇÃO POLICIAL DA ACADEPOL/SC
1 SER MULHER NA POLÍCIA CIVIL: DESIGUALDADES DE GÊNERO NO CURSO DE FORMAÇÃO POLICIAL DA ACADEPOL/SC Educação, Linguagem e Memória Maria Aparecida Casagrande 1 (maparecida@pc.sc.gov.br) Introdução A presente
Athaysi Colaço Gomes Bárbara de Alencar
MEMÓRIA SOCIAL E GÊNERO: A PARTICIPAÇÃO FEMININA NAS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS CLANDESTINAS DE ESQUERDA DURANTE A DITADURA CIVIL-MILITAR EM FORTALEZA (1968-1972). Athaysi Colaço Gomes Bárbara de Alencar E-mail:
KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-
KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região
CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES
CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES Um desafio para a igualdade numa perspectiva de gênero Ituporanga 30/04/04 Conferência Espaço de participação popular para: Conferir o que tem sido feito
PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA INSTAURANDO O DEBATE EM HOMOPARENTALIDADE. Manuela Magalhães.
PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA INSTAURANDO O DEBATE EM TORNO DA HOMOPARENTALIDADE Manuela Magalhães manusm@gmail.com OBJETIVOS: Conceituar e debater homoparentalidade, família e configurações homoparentais
RELAÇÕES DE PODER E GÊNERO NA FORMAÇÃO DE
RELAÇÕES DE PODER E GÊNERO NA FORMAÇÃO DE PROFESSOR@S Professora do curso de História e do Mestrado em Educação UNILASALLE. (Canoas) E-mail: acolling21@yahoo.com.br. Fecha de recepción: 13/05/2009 Fecha
EVOLUÇÃO DO PAPEL DA MULHER NO TRABALH0
EVOLUÇÃO DO PAPEL DA MULHER NO TRABALH0 Da revolução industrial (1900) à revolução democrática de gênero (1950) Em pauta a crise sócio-cultural da identidade sexual EVOLUÇÃO DO PAPEL DA MULHER NO TRABALH0
Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006
Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no
As mulheres e suas artes de fazer na política 1. Margareth Rago UNICAMP
1 As mulheres e suas artes de fazer na política 1 Margareth Rago UNICAMP Se as recentes estatísticas divulgadas pela mídia causam muito desconforto, ao comprovarem o baixo índice de participação das mulheres
MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 PAUTA INTERNA
MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 PAUTA INTERNA A MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 tem sua plataforma de luta com o lema Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Liberdade e Igualdade, o que significa que
Revista Tempo e Argumento E-ISSN: Universidade do Estado de Santa Catarina. Brasil
Revista Tempo e Argumento E-ISSN: 2175-1803 tempoeargumento@gmail.com Universidade do Estado de Santa Catarina Brasil Taner de Lima, Nicolle. COLLING, Ana Maria. Tempos diferentes, discursos iguais: a
Michel Pêcheux e Michel Foucault: diálogos necessariamente intranqüilos entre dois pensamentos inquietos
Michel Pêcheux e Michel Foucault: diálogos necessariamente intranqüilos entre dois pensamentos inquietos Maria do Rosário Valencise GREGOLIN UNESP-Araraquara As apresentações de Freda Indursky e Pedro
Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900)
Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Projeto dirigido à população idosa e que tem como objetivo recuperar, preservar e divulgar histórias de vida, testemunhos, relatos e
atualidade é a chamada ideologia de gênero. eloquente manifestação da rebeldia humana contra Deus.
OTema muito recorrente na atualidade é a chamada ideologia de gênero. OA ideologia de gênero é uma eloquente manifestação da rebeldia humana contra Deus. www.portalebd.org.br Slide 2 OQuando o Senhor criou
NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1
NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria
Conceito de Gênero e Sexualidade no ensino de sociologia: Relato de experiência no ambiente escolar
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INCIAÇÃO À DOCÊNCIA SUBPROJETO SOCIOLOGIA Elizabeth Cristina - elizcristina@hotmail.com Bolsista
Aula 06 HISTORIA DA CIDADANIA
Aula 06 HISTORIA DA CIDADANIA Sociedade e cidadania são inseparáveis, posto que a cidadania é o exercício de direitos dos cidadãos na sociedade em que vivem. Assim, dada a dinâmica e relatividade das interações
Relações de Gênero e Desenvolvimento Humano: a relação possível no Conselho do Orçamento Participativo de Porto Alegre ( )
Relações de Gênero e Desenvolvimento Humano: a relação possível no Conselho do Orçamento Participativo de Porto Alegre (1991-2005) Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição:
Tópicos em Antropologia: ANTROPOLOGIA DO GÊNERO
Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Curso: Antropologia/Ciências Sociais Disciplina: Tópicos em Antropologia - Antropologia do Gênero Profa. Érica Renata
Material de divulgação da Editora Moderna
Material de divulgação da Editora Moderna Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao
França: séc. XX Período entre guerras
Michel Foucault França: séc. XX Período entre guerras Nasce 15/10/1926 Morre 02/06/1984 École Normale Supérieure nunca se destacou academicamente Seus estudos iam da psicologia à filosofia Influenciado
Educação e Diversidade. Tema 5: Gênero, sexualidade e diversidade na Escola.
Educação e Diversidade. Tema 5: Gênero, sexualidade e diversidade na Escola. Para início de conversa Como o gênero e a sexualidade são tratados em sala de aula? A questão do tabu não se discute. Dificuldades
CIVILIZAÇÃO E SOCIEDADE NOS CONCEITOS ANTROPOLÓGICOS
Estudando a atividade e o comportamento dos homens em sociedade, a Antropologia entende a evolução das coletividades e procura compreender as ruturas sociais. Estuda a organização social, fundamentada
7 Referências Bibliográficas
7 Referências Bibliográficas ABOIM, Sofia. Conjugalidades em mudança. Lisboa: ICS, 2006. ALMEIDA, Maria Isabel Mendes de. Maternidade: um destino inevitável? Rio de Janeiro: Campus, 1987.. Masculino/Feminino:
Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008
Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Devido ele ser afeminado. Foi constrangedor porque ele era meu amigo e ainda me envolveram na questão BULLYING E
Unidade Atheneu Professor (a): Francisco Porfírio Aluno (a): Série: 1ª Data: / / LISTA DE SOCIOLOGIA
Unidade Atheneu Professor (a): Francisco Porfírio Aluno (a): Série: 1ª Data: / / 2017. LISTA DE SOCIOLOGIA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel almaço.
FEMINISMO E GÊNERO: LUTAS E DESIGUALDADES
FEMINISMO E GÊNERO: LUTAS E DESIGUALDADES Amanda dos Santos Vieira amanda.s.vieira@hotmail.com Greyce Kelly de Souza greycehp@gmail.com Letícia Hérica Buratto leticiaherica@hotmail.com Resumo: Este estudo
Desigualdades, dores e prazeres na escrita urbana: algumas notas sobre pich[x]ações" em São Paulo e Rio de Janeiro
Desigualdades, dores e prazeres na escrita urbana: algumas notas sobre pich[x]ações" em São Paulo e Rio de Janeiro Giovana Zimermann (FMU FIAM FAAM/SP) Fernando Pinho (IPPUR/UFRJ) Tendo em vista o tema
OS DESAFIOS DA ESCRITA FEMININA NA HISTORIA DAS MULHERES
OS DESAFIOS DA ESCRITA FEMININA NA HISTORIA DAS MULHERES THE CHALLENGES OF WOMEN IN WRITING HISTORY OF WOMEN Losandro Antonio Tedeschi Resumo: A História das Mulheres é um empreendimento relativamente
LGBT: Público ou Privado. Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero
LGBT: Público ou Privado Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero 1969 Revolta de Stonewall que marca o Dia Mundial do Orgulho LGBT; 1973 A OMS deixa de classificar a homossexualidade como doença;
TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO. Prof. Sandra
TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO Prof. Sandra Argumentação por citação ou Autoridade Argumentação por comprovação (estatística, dados) Argumentação por enumeração Argumento histórico Argumentação por analogia (comparação)
Introdução a Sociologia do Trabalho
Introdução a Sociologia do Trabalho Significados do trabalho a) Algo valorizado socialmente pela família, amigos e pela sociedade como um todo; b) Necessário para o cidadão; c) Constitutivo de nossa identidade;
COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO
COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO Renata MANCOPES UNIVALI SC Pela língua começa a confusão (J.G. Rosa. Tutaméia) Gostaria de iniciar minha reflexão sobre o texto La semantique
@janelaideia. Conexões de Saberes UFAL / Sociologia Cezar Augusto
@janelaideia Conexões de Saberes UFAL / Sociologia Cezar Augusto O CONCEITO Tem origem na grécia; é um status concedido àqueles que são membros integrais de uma comunidade; está ligado historicamente a
Profa. Dra. Carolina Mandaji paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes
Profa. Dra. Carolina Mandaji cfernandes@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes Discussão filme Desmundo Discussão texto Literatura e Cinema Experimentações com a linguagem fílmica História
Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas
Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas TEMAS ATUAIS DE DIREITOS HUMANOS E FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA PROF. HELENA DE SOUZA ROCHA Igualdade e Não discriminação Igualdade = conceito antigo, que pode
Interseccionalidade nas Ciências Sociais
Interseccionalidade nas Ciências Sociais Autora: Ilane Cavalcante Lobato Alves da Silva 2º semestre/ 2017 Texto Teórico A sociedade é composta por diferentes tipos de agrupamentos e organizações. A partir
ÉTICA E CRÍTICA DA MÍDIA Faculdade de Comunicação e Artes Curso de Jornalismo - Unidade Coração Eucarístico Professor: Andre Stangl
ÉTICA E CRÍTICA DA MÍDIA Faculdade de Comunicação e Artes Curso de Jornalismo - Unidade Coração Eucarístico Professor: Andre Stangl Ética e relativismo cultural Eduardo Viveiros de Castro A distinção
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
(EMRC) (5ºANO) Unidade letiva 1 (Viver Juntos) Mudar faz parte da vida Os grupos a que pertenço Deus estabelece uma relação com a humanidade A aliança condição facilitadora da relação entre as partes A
Professor de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas.
* Os socialistas devem posicionar-se politicamente a favor de medidas (Projetos de Lei com cotas para estudantes negros e oriundos da escola pública, bem como o Estatuto da Igualdade Racial), na medida
RELAÇÕES DE GÊNERO NA DOCÊNCIA.
RELAÇÕES DE GÊNERO NA DOCÊNCIA. Mareli Eliane Graupe - UNIJUÍ Ana Maria Colling - UNIJUI RESUMO - O presente trabalho aborda sobre o que são relações de gênero e quais são as suas possíveis contribuições
Inquietações sobre educação e gênero
Inquietações sobre educação e gênero Ana Maria Colling 1 Resumo: Os eventos políticos da atualidade demonstram os avanços no combate à desigualdade de gênero no mundo todo. Mulheres estão à frente na política,
A PLATAFORMA DE ACÇÃO DE PEQUIM: uma síntese
A PLATAFORMA DE ACÇÃO DE PEQUIM: uma síntese A Plataforma de Acção de Pequim (PFA), aprovada em 1995 pela IV Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as Mulheres, é um programa de acção política a nível
PROCESSO SELETIVO DE DOUTORADO 2019/1 PROVA DE CONTEÚDO
QUESTÕES COM GABARITO PROCESSO SELETIVO DE DOUTORADO 2019/1 PROVA DE CONTEÚDO QUESTÃO 1. Christian Lynch (2014, p. 66) e de Adriana Campos (2017, p. 30) discutem, respectivamente, governo misto e sistema
Palavras-chave: produção de conhecimento, transformação social, enunciação, feminismos.
LÓCUS DE ENUNCIAÇÃO E CIÊNCIA; CONCEPÇÕES DE CONHECIMENTO EM AUTORAS FEMINISTAS DA AMÉRICA LATINA Elismênnia Aparecida Oliveira 1 Resumo 2 A relação entre gênero e ciência tem sido abordada em diferentes
Desigualdades e identidades sociais. Classes sociais, mobilidade social e movimentos sociais
Desigualdades e identidades sociais Classes sociais, mobilidade social e movimentos sociais As classes sociais e as desigualdades sociais Uma desigualdade social consiste na repartição não uniforme, na
FOUCAULT E O FIM DO PODER LEVIATÃ
FOUCAULT E O FIM DO PODER LEVIATÃ Arceu Alcides da Silva * RESUMO Este artigo objetiva abordar a temática do poder no âmbito de uma nova mecânica teórica e analítica. E de acordo com isso, Foucault estimula
EGC - Engenharia e gestão do conhecimento Disciplina: Complexidade, conhecimento e sociedades em rede Professor: Aires Rover Aluna: Desirée Sant Anna
OSHO - INTUIÇÃO EGC - Engenharia e gestão do conhecimento Disciplina: Complexidade, conhecimento e sociedades em rede Professor: Aires Rover Aluna: Desirée Sant Anna Maestri 2016/1 O LIVRO três partes
Os direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz
Os direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida.
Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I), para responder às questões de 01 a 04. A identidade e a diferença: o poder de definir
Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I), para responder às questões de 01 a 04. A identidade e a diferença: o poder de definir A identidade e a diferença são o resultado de um processo de produção
PLATAFORMA PARA CANDIDATAS A VEREADORAS E A PREFEITAS
C E N T R O F E M I N I S TA D E E S T U D O S E A S S E S S O R I A C F E M E A PLATAFORMA PARA CANDIDATAS A VEREADORAS E A PREFEITAS Em Defesa da Igualdade e da Cidadania Feminina ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Aula 25 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
Aula 25 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS O que é cidadania? Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. Uma boa cidadania implica que os direitos
Ética e política da subjetividade: hermenêutica do sujeito e parrhesía em Michel Foucault.
Ética e política da subjetividade: hermenêutica do sujeito e parrhesía em Michel Foucault. André Pereira Almeida Os últimos cursos e trabalhos de Foucault acerca da constituição do sujeito ético e político
CONCEITO DE GÊNERO: CONTEXTUALIZANDO A CONSTRUÇÃO SOCIAL
CONCEITO DE GÊNERO: CONTEXTUALIZANDO A CONSTRUÇÃO SOCIAL José Hildemarcio Mendes Soares Universidade Federal da Paraíba UFPB (marcio.017@hotmail.com) INTRODUÇÃO Masculino ou feminino. Homem ou mulher.
RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE A POSSIBILIDADE DA CRÍTICA NA ATUAÇÃO DO SEXÓLOGO. Psic. Esp. Giovanna Lucchesi CRP 06/92374
RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE A POSSIBILIDADE DA CRÍTICA NA ATUAÇÃO DO SEXÓLOGO Psic. Esp. Giovanna Lucchesi CRP 06/92374 FÊMEA SEXO Biológico Distinção com base na categoria biológica MACHO GÊNERO
Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS
Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 5 (01/10) Internacionalismo proletário, pacifismo e nacionalismo Leitura base: MARX, Karl. Estatutos Gerais da Associação
A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO
A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO Selson Garutti 1 ; Rita de Cássia da Silva Oliveira 2. RESUMO: Este trabalho apresenta um estudo qualiquantitativo exploratório que tem por objetivo
UM NOVO PARADIGMA Para compreender o mundo de hoje Autor: Alain Touraine
UM NOVO PARADIGMA Para compreender o mundo de hoje Autor: Alain Touraine PROFESSOR : Arnoldo Hoyos ALUNA Alessandra Libretti O autor Sumário Introdução Parte I Quando falávamos de nos em termos sociais