PEDAGOGIA HOSPITALAR: A EDUCAÇÃO E O LÚDICO ASSOCIADOS À SAÚDE

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1 Curso de Pedagogia Artigo Original PEDAGOGIA HOSPITALAR: A EDUCAÇÃO E O LÚDICO ASSOCIADOS À SAÚDE HOSPITAL PEDAGOGY: THE EDUCATION AND HEALTH ASSOCIATE LUDIC Daniela Alessandra O. Maciel Gomes 1, Liliane Correia de Souza Rodrigues 1, Patrícia Mattão 2 Resumo A educação e o lúdico associados à saúde permitem que a criança hospitalizada tenha acesso à escolarização e a infância. O presente trabalho tem por objetivo central verificar a importância do lúdico como facilitador da aprendizagem da criança que se encontra hospitalizada e a forma com que esse recurso contribui para amenizar o sofrimento das crianças que diariamente são submetidas a procedimentos médicos. Constatamos a importância da brinquedoteca e da classe hospitalar, pois elas têm como objetivo disponibilizar um atendimento pedagógico, realizado pelo pedagogo, e recuperar a socialização da criança por meio de um processo de inclusão. Palavras-chave: Classe hospitalar; Educação; Lúdico; Pedagogo. Abstract Education and playfulness associated with health allow hospitalized children have access to schooling and childhood.this work has as main objective to verify the importance of playfulness as a facilitator of learning that the child is hospitalized and the way that this feature helps to alleviate the suffering of children who are daily subjected to medical procedures.we note the importance of the hospital playroom and class as they aim to provide an educational service, conducted by the teacher, and recover the socialization of the child through a process of inclusion. Keywords:hospital class, education,playful, educator. 1 Graduanda do Curso de Pedagogia. 2 Professora especialista do curso de Pedagogia do Icesp/Promove 1

2 INTRODUÇÃO Abordaremos a importância do lúdico como facilitador da aprendizagem da criança que se encontra hospitalizada e a forma com que esse recurso contribui para amenizar o sofrimento das crianças que diariamente são submetidas a procedimentos médicos, muitas vezes dolorosos. A humanização hospitalar, que se entende como atendimento humanizado aos pacientes e seus acompanhantes, tem sido objeto de preocupação desde a primeira metade do século passado. Entretanto, em nosso país, apenas ganhou a devida atenção e importância, constituindo-se em política nacional de saúde, na última década. As Brinquedotecas Hospitalares surgem como uma das iniciativas para desenvolver a humanização no hospital, por meio do atendimento diferenciado à criança em consulta ambulatorial ou em internação em decorrência de acidente ou doença, e ganha status de obrigatoriedade junto ao setor de pediatria hospitalar a partir do ano de 2005, por meio da Lei Federal nº /2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Quando uma criança ou um adolescente hospitalizado brinca ou consegue ter momentos de distração e de divertimento no contexto hospitalar, mergulham em um universo de possibilidades, pois nestes espaços eles recriam e enfrentam situações vividas por eles no seu cotidiano. É por isso que crianças e adolescentes precisam usufruir dos benefícios emocionais, intelectuais e culturais que as atividades lúdicas proporcionam. Na revisão de literatura, é possível encontrar nas produções de Cunha 3 (2001), Friedmann (1992), Fonseca 4 (2008), Kishimoto (1998), diferentes concepções sobre a importância da brinquedoteca e do brincar para o desenvolvimento infantil e humano. Através das 3 Nylse Helena da Silva Cunha Pedagoga, Presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas. Membro da Associação Internacional de Brinquedotecas. Pesquisadora na Área Infantil. 4 Eneida Simões da Fonseca PhD em Desenvolvimento e Educação de Crianças Hospitalizadas (Inglaterra), Mestre em Educação Especial (Noruega), Docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Classe Hospitalar do Hospital Municipal Jesus do Rio de Janeiro. brincadeiras, crianças e adolescentes exploram, descobrem, aprendem sobre o mundo à sua volta e, principalmente que, em uma situação de internação hospitalar, toda a sua rotina é modificada. O trabalho com brinquedoteca no hospital é atual e necessário para o bem estar de crianças que estão internadas. A brinquedoteca é um espaço onde os pacientes aprendem a compartilhar brinquedos, histórias, emoções, alegrias e tristezas sob a condição de hospitalização. Além da brinquedoteca hospitalar, temos também no hospital a classe hospitalar. De acordo com Fonseca (2008) a classe hospitalar é um espaço que tem como objetivo atender às necessidades pedagógicas- educacionais relativas ao desenvolvimento psíquico, físico e cognitivo do jovem e da criança dada as suas condições de saúde. A classe hospitalar garante procedimentos didáticos, recursos humanos, materiais diferenciados e espaço físico adequado ao atendimento das necessidades do educando. Sabemos que a educação é um fenômeno humano, e, portanto, histórico cultural, político, filosófico e social que perpassa os limites da escola. A classe hospitalar, dentre os seus objetivos e funções, busca disponibilizar um atendimento pedagógico e recuperar a socialização da criança por meio de um processo de inclusão. Outro fator abordado e que contribui para o aprendizado da criança no contexto hospitalar é o pedagogo que tem como objetivo dentro da classe hospitalar de dar continuidade ao processo de escolarização da criança hospitalizada utilizando na sua práxis o lúdico como recurso facilitador desse processo. Dentro dessa perspectiva pergunta-se, como os recursos lúdicos são utilizados no atendimento pedagógico realizado pelo professor na classe hospitalar? Recurso esse, de suma importância utilizado nas brinquedotecas e classes hospitalares. O lúdico ajuda a criança a entender o que está ao seu redor, e a construir aprendizagens necessárias para o seu cotidiano, como respeitar regras, socializar-se, comunicarse, raciocinar buscando soluções para problemas que lhe são impostos ou encontrados. Auxilia a criança enquanto internada, facilitando uma melhor aceitação dos procedimentos médicos. Focado na premissa de que a atividade lúdica é inerente à vida humana e que a criança 2

3 se constrói na ação do brincar, jogar, imaginar, fantasiar, criar, nas interações com o outro, nos processos de ensino e aprendizagem, o presente estudo objetiva contribuir com as discussões sobre a educação lúdica na classe hospitalar em vista da crescente expansão desses ambientes educacionais. A elaboração do objetivo geral que conduziu esse trabalho consistiu em investigar e compreender como os recursos lúdicos são utilizados no atendimento pedagógico realizado pelo professor no contexto da classe hospitalar. No intuito de ampliar e complementar os conhecimentos a serem adquiridos delineamos três objetivos específicos, Descrever a importância da brinquedoteca hospitalar como espaço de reafirmação da infância; Conhecer e compreender a concepção pedagógica sobre a importância do lúdico com suas implicações e contribuições nos processos de desenvolvimento e recuperação da criança hospitalizada; Identificar o papel do pedagogo na classe hospitalar. Este artigo trata de uma pesquisa exploratória. Onde buscamos esclarecer como se dá o processo lúdico com crianças hospitalizadas. O meio utilizado foi a pesquisa bibliográfica. Foi feito um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, pois nos forneceram dados atuais relacionado com o tema. Quanto à abordagem do problema, a pesquisa foi tratada de forma qualitativa. REFERENCIAL TEÓRICO 1- LÚDICO: UM OLHAR HISTÓRICO A palavra ludicidade tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". Mas este termo não está apenas ligadoà sua origem, pois dessa forma estaria se referindo apenas ao jogo, ao brincar, ao movimento espontâneo. Porém, este conceito evoluiu e deixou de ser considerado apenas sinônimo de jogo. Segundo Luckesi (2002), o lúdico é algo espontâneo e faz parte da atividade humana. Para esse autor o fenômeno da ludicidade foca a atividade lúdica como uma experiência interna do sujeito. O lúdico ajuda a criança a entender o que está ao seu redor, e a construir aprendizagens necessárias para o seu cotidiano, como respeitar regras, socializar-se, comunicar-se, raciocinar buscando soluções para problemas que lhe são impostos ou encontrados. Sendo assim a brincadeira é um instrumento que a criança possui para comunicar-se com outras crianças. Nessa perspectiva, podemos dizer que o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico, ela precisa brincar para crescer. O brinquedo, a brincadeira, o jogo, o brincar são meios pelos quais refletem a ludicidade e preenchem um lugar importante na vida da criança e no seu desenvolvimento. A ludicidade faz parte da história da humanidade. De acordo com Huizinga 5 (2000) na antiguidade os jogos eram um dos principais meios por onde aconteciam às interações sociais, estavam ligados a cultos sagrados, rituais religiosos e ao teatro que era determinado para a alta sociedade. Eram caracterizados por elementos como ordem, tensão, mudança, movimento, solenidade e entusiasmo. O autor explica que ao jogar, o indivíduo se transportava para um mundo diferente do seu dia a dia. Kishimoto 6 (1994) sustenta que as primeiras reflexões sobre a importância do brinquedo e do jogo na educação acontecem em Roma e na Grécia, contextos em que o lúdico se fazia presente.os romanos usavam os jogos para formar soldados e cidadãos obedientes. Para os gregos os jogos eram utilizados para promover a formação estética, espiritual e também a cultura física. É importante salientar a importância das atividades lúdicas desde o princípio da humanidade, em seus diversos contextos. O lúdico envolvia os adultos e não apenas as crianças, sendo utilizado para diversos fins. Volpato (2002) acredita que assim como o jogo, o brinquedo, em algumas sociedades, também possuía uma característica mística e mágica e a sua produção não era destinada para a criança, como ocorre atualmente, pois antigamente, a infância não possuía um lugar separado do mundo adulto. Não existia separação entre as atividades lúdicas do adulto e da criança. Havia uma falta de atenção com a criança que não recebia afeto e eram poucos os cuidados com elas, contribuindo para um alto índice de mortalidade. 5 Johan Huizingafoi professor de História Geral e holandês em Groningen e em Leiden 6 Tysuko Morchida Kishimoto ProfessoraTitular da Universidade de São Paulo Coordenadora do Laboratório de Brinquedo e Materiais Pedagógicos da USP. Autora de diversas obras sobre jogos, brinquedos e educação infantil. 3

4 Mesmo na sociedade antiga, em que a ludicidade não estava vinculada diretamente ao mundo infantil, Kishimoto (1994), mostra que alguns filósofos como Platão e Aristóteles, julgavam que era importante aprender brincando e acreditavam na introdução do brinquedo e do jogo na educação como agente que gera prazer e conhecimentos sociais. Nos dias atuais, existe no Brasil uma cultura lúdica que utiliza seus recursos como elementos que reforçam o desenvolvimento da linguagem, da imaginação, da criatividade, do cognitivo, desenvolvem a socialização e a interação, provocando novas competências, habilidades e aprendizagens. 2-BRINQUEDOTECA A brinquedoteca é um espaço criado para favorecer o brincar. É um local de descobertas, estimulação e criatividade, objetiva resgatar o lúdico e a ludicidade infantil. É um espaço que tem possibilidade e o potencial para desenvolver características lúdicas. De acordo com Cunha (1994) a brinquedoteca é um território onde são defendidos os direitos da criança à infância, ela foi criada para as crianças que, em nome do progresso de nossa civilização, perderam o espaço e o tempo para brincar. A criança que vai entrar em uma brinquedoteca precisa ser tocada pela magia dos brinquedos, das cores, dos livros de histórias. Precisa ser um ambiente colorido que estimule o faz de conta, a dramatização, a construção, a solução deproblemas, a socialização e a vontade de inventar. Santos 7 (1997) relata que uma Brinquedoteca não significa apenas uma sala com brinquedos, mas em primeiro lugar, uma mudança de postura frente à educação. É mudar nossos padrões de conduta em relação a criança; é abandonar métodos e técnicas tradicionais; é buscar o novo; é acreditar no lúdico como estratégia do desenvolvimento infantil. 7 Santa Marli Pires dos Santos - Mestre em Educação, Professora da Universidade Federal de Santa Maria, Diretora do Núcleo de Desenvolvimento Infantil, do Centro de Educação.Presidente da Associação Gaúcha de Brinquedotecas. As brinquedotecas brasileiras surgiram na década de 80, sendo consideradas como espaços criados com o intuito de proporcionar estímulos para que a criança possa brincar de forma livre. De acordo com Cunha (1995), nesses espaços se encontram brinquedos dos mais variados, coloridos, novos, usados, de madeira, plástico, metal, pano, antigos, contemporâneos, os baratos, os caros. Brinquedos que vão realizar sonhos, desmistificar fantasias ou simplesmente estimular a criança a brincar de forma espontânea. Nesse sentido, as brinquedotecas são depósitos de objetos que não tem vida em caixas e estantes, mas quando chegam às mãos das crianças criam vida. A partir disso, as funções das brinquedotecas são caracterizadas como: Terapêuticas, na qual a recuperação de diversos distúrbios psicomotores é feita através ou com ajuda dos brinquedos; Comunitárias, que são brinquedotecas feitas, organizadas e mantidas pela comunidade; Sucatoteca, lugar onde os brinquedos são confeccionados pelos próprios usuários, no qual os materiais utilizados são recicláveis; Escolar, são as brinquedotecas das instituições de ensino; Pedagógica, são os laboratórios para estudos sobre brinquedo em universidades que possuem cursos em caráter de licenciaturas; Itinerantes, são brinquedotecas móveis, construídas dentro de ônibus ou caminhões que possibilitam que os brinquedos vão até as crianças mesmo em lugares distantes ou de difícil acesso; Hospitalar, são brinquedotecas instaladas em hospitais. Hospitais que utilizam o brinquedo e a brincadeira na recreação hospitalar buscam momentos descontraídos e agradáveis que proporcionem a aproximação da criança com a realidade que existe fora do hospital. De acordo com Cunha (1995) a brinquedoteca que é um ambiente de encontro de pacientes e acompanhantes, auxilia no processo de sociabilização da criança, pois na presença de outras, a criança não se sentirá isolada em seu quarto, mas compartilhará sua passagem no hospital com outros amigos. A brinquedoteca tem como objetivo valorizar as atividades lúdicas e criativas. Ela também estimula o desenvolvimento global das crianças, dando condições para que as crianças brinquem com espontaneidade, despertando o interesse por uma nova forma de animação cultural que pode diminuir a distancia entre as gerações. 4

5 Para esse autor a brinquedoteca é um espaço criado para favorecer a brincadeira. É um espaço aonde as crianças (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo a manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas. De acordo com Cunha (1997), as brinquedotecas têm entre seus objetivos oferecer um espaço onde a criança brinque sossegada, sem cobranças e sem sentir que está atrapalhando ou perdendo tempo;estimular o desenvolvimento e a capacidade de se concentrar; Favorecer o equilíbrio emocional;oportunizará expansão de potencialidades;desenvolver a inteligência, criatividade e sociabilidade;proporcionar acesso a um número maior de brinquedos, de experiências e de descobertas;incentivar a valorização do brinquedo como atividade geradora de desenvolvimento intelectual, emocional e social;valorizar os sentimentos afetivos e cultivar a sensibilidade. Na atualidade, as atividades lúdicas envolvem diferentes setores da sociedade como: grandes empresas, universidades, escolas, hospitais e presídios que reconhecem o valor da ludicidade para a melhoria de vida das pessoas. No âmbito escolar, o brincar é reconhecido como uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autonomia, conforme expresso no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasil, 2000). Seguindo esta tendência é que surgem as brinquedotecas hospitalares como uma das iniciativas para promover a humanização no hospital, através do atendimento diferenciado à criança que necessita de internação em decorrência de acidente ou doença. 2.1-BRINQUEDOTECA HOSPITALAR Quando uma criança sofre uma internação hospitalar, há uma modificação no seu curso de desenvolvimento e na sua forma de ver o mundo. A internação promove uma série de alterações na rotina e na vida da criança e dos seus familiares. Para assisti-los, faz-se necessária uma atuação que busque diminuir os efeitos da doença e do seu tratamento, pois, muitas vezes, eles acometem às crianças de forma global. Durante a hospitalização a criança poderá ser prejudicada nos aspectos biológico, psicológico e social, devido ao afastamento familiar, intervenções médicas, interrupção da escolaridade e, principalmente, aos comprometimentos oriundos da patologia. Geralmente, o ambiente hospitalar não atende sua condição de criança no que diz respeito às suas necessidades sociais, emocionais intensas e desorganizadoras impregnam o ambiente, afetando profundamente o comportamento e a disposição dos pequenos pacientes (Sigaud 8, 1996). A hospitalização infantil promove um confronto com a dor, a limitação física e a passividade, aflorando sentimentos de culpa, punição e medo da morte. Para dar conta de elaborar essa experiência, torna-se necessário que a criança possa dispor de instrumentos de seu domínio e conhecimento. Nessa perspectiva, o brincar aparece como uma possibilidade de expressão de sentimentos, preferências, receios, hábitos, mediação entre o mundo familiar e situações novas ou ameaçadoras e elaboração de experiências desconhecidas ou desagradáveis. A promoção de atividades lúdicas no ambiente hospitalar traz a possibilidade de atender a criança de forma integral, mesmo estando ela num espaço limitado, de estar acometida pelo mal estar do corpo doente e de ter que enfrentar algumas dificuldades como a rotina hospitalar, a hegemonia do adulto e da própria fragilidade infantil decorrente da doença. Assim, a brinquedoteca é o lugar onde a criança pode expressar seus sentimentos, tornando a internação menos dolorosa. Na origem da sua história, as brinquedotecas brasileiras diferem-se desses primeiros espaços que se tem notícia. Em outros países, como por exemplo, nos Estados Unidos, as brinquedotecas são vistas como locais de empréstimos de brinquedos. Para garantir as atividades lúdicas às crianças hospitalizadas, em 1999 foi criado o projeto Lei Nº 2.087, transformado posteriormente na Lei Nº de 21 de março de Esta lei obriga os hospitais com atendimento pediátrico de internação, instalarem em suas dependências uma sala de recreação. Nesse sentido, a brinquedoteca hospitalar tem por objetivo amenizar a estadia da criança, possibilitando a ela, momentos menos traumáticos, mais felizes durante sua recuperação. Este é o espaço que a criança possui para brincar de forma livre sem que o adulto a atrapalhe, na qual predominam a criatividade e a imaginação (Cunha, 1998). 8 Cecília Helena de Siqueira Sigaud- Professora da Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo 5

6 O brincar é algo inerente à criança. O lúdico vai ter muita importância durante a internação, para amenizar o sofrimento dela em ficar longe da escola, dos amigos e da família. Sobre os benefícios da brinquedoteca hospitalar, Ortiz (2005) aponta que estes, hoje, se apresentam como alternativa real de melhora na qualidade de assistência e de garantia do direito de brincar. Resultados visíveis em relação à abordagem do familiar têm sido alcançados, muitas vezes, até indiretamente, levando a uma melhor adaptação de toda a família durante o período de hospitalização e a um menor desgaste da relação com a criança. 3-PEDAGOGIA HOSPITALAR No decorrer da história, a Pedagogia Hospitalar tem apresentado avanços consideráveis dentro de sua área de atuação. No decorrer dos anos seu campo de estudo vem sendo mais debatido e seu conceito está cada vez mais divulgado, porém, antes dela ser amplamente expandida, no século XVIII, o hospital não era visto como um lugar onde os doentes recebiam tratamento, eram vistos como pobres moribundos. Assim, o atendimento era sem fim terapêutico, sendo que as pessoas que trabalhavam nos hospitais não buscavam necessariamente a cura dos doentes, mas a salvação eterna por meio de obras caritativas (MONTARROYOS apud França, 2011). Nesse momento, segundo Zardo 9 (2007) o hospital era visto principalmente como uma instituição de assistência, separação e exclusão dos pobres. Dessa maneira a função do hospital era recolher o pobre para livrar a sociedade do perigo de contágio. Para essa autora, a humanização do hospital de modo necessário passa por mudanças da instituição hospitalar como um todo e pela própria transformação social. Dessa maneira, os hospitais infantis passam a se esforçarem para que sejam realizados trabalhos inter/multidisciplinares, para que os pacientes tenham atendimentos de qualidade. Com isso na segunda metade do século XX, iniciam-se os trabalhos da pedagogia hospitalar e com ela as 9 Sinara Pollom Zardo, Doutora em Educação pela Universidade de Brasília. Professora Visitante do Departamento de Teoria e Fundamentos da Faculdade de Educação da UnB. Professora pesquisadora do grupo de pesquisa Gerações e Juventude da Faculdade de Educação/UnB. classes hospitalares vindas de estudos, práticas e observações realizadas por psicanalistas e psiquiatras em orfanatos, asilos, creches e demais instituições de atendimento à infância, em países como a Inglaterra, os Estados Unidos e o Canadá. O atendimento educacional que a classe hospitalar propõe vem dar novo significado para a internação, cada vez que se valoriza o potencial da criança hospitalizada, deixando que ela participe do mundo que a rodeia e tome posse dos conhecimentos que fazem parte desse mundo. Dessa maneira a criança não se sente privada e diferente por sua condição de doente, sendo respeitados seus limites clínicos, psíquicos e emocionais sem que se subestime sua capacidade de aprender, ensinar e se relacionar. Na experiência adquirida em sua trajetória, a Pedagogia, permitiu uma análise, um acervo teórico-prático de ensino e aprendizagem, credenciando-a a auxiliar a Pedagogia Hospitalar, o que deixa claro a necessidade da existência de um aperfeiçoamento, para que exista o desenvolvimento de uma prática educativa competente e comprometida. (MATOS & MUGGIATTI, 2006) A hospitalização, de certa forma, ameaça o ser humano de forma muito profunda e quase sempre vem acompanhada pelos sentimentos de medo e angustia. Para crianças e jovens, essa ameaça é ainda mais dolorosa, pois percebe o hospital como um ambiente de sofrimento e dor, o que geralmente é reforçado por procedimentos invasivos a que quase sempre são submetidos durante o tratamento. Dessa maneira se faz necessárias adaptações do hospital à criança, como o atendimento pedagógico que procura oferecer a essas crianças momentos práticos de envolvimento que, vão permitir que continuem aprendendo e se desenvolvendo no hospital, possibilitam amenizar a dor causada tanto pelos procedimentos médicos, como pela carência ocasionada pelo fato de estar longe de familiares, amigos, enfim, de sua rotina diária. Por isso a prática educativa dentro do hospital é tão importante para a criança que se encontra hospitaliza, pois nada impede que ela adquira novos conhecimentos O PAPEL DO PEDAGOGO HOSPITALAR O campo de atuação do pedagogo está crescendo muito, por esse motivo o pedagogo 6

7 tem que estar bem preparado para atuar não só na escola, na gestão, supervisão e coordenação, mas em empresas e hospitais. Segundo Libâneo (2001), o pedagógico passa toda a sociedade, ultrapassando o âmbito escolar formal, estendendo-se pelas esferas mais amplas da educação informal e não formal. O pedagogo pode atuar em diferentes âmbitos sociais, pois a educação está presente em todos os contextos. Portanto é necessário ter uma prática educativa competente e comprometida. Segundo Vasconcelos (2006) as primeiras intervenções por pedagogos ocorridas em hospitais iniciaram-se no ano de 1935, nos arredores de Paris, quando Henri Sellier inaugurou uma escola para crianças inadaptadas. Seu trabalho foi expandido por seguidores na Alemanha, França, em outros países da Europa e nos Estados Unidos que visavam o atendimento às crianças infectadas pela tuberculose, moléstia muito comum nessa época que, por ser muito contagiosa, acabava por afastá-las da escola. O pedagogo no ambiente hospitalar pode ter uma função múltipla, ele pode trabalhar nos recursos humanos, no processo de formação continuada dos funcionários, na capacitação de profissionais independente se é da área de educação ou não. O papel do pedagogo no contexto hospitalar é o de estimular a aprendizagem para tornar o ambiente menos hostil. A criança continua se desenvolvendo no período em que se encontra hospitalizada, portanto cabe ao educador o papel de estimulá-la no processo de construção do seu conhecimento. O pedagogo auxilia a criança a ter contato com o mundo fora do hospital, ajudando na elevação da autoestima e a entender melhor a doença e o ambiente no qual está inserida. Com sua assistência o ambiente de dor é transformado, mudando o foco da doença e trazendo uma nova perspectiva de vida para a criança internada; a figura do professor acalma e tranquiliza por ser uma pessoa conhecida do cotidiano escolar. Fonseca (2008) ressalta que o professor da escola hospitalar vai ser um mediador das interações da criança com o ambiente hospitalar. A pedagogia hospitalar e o pedagogo têm por objetivo não deixar a criança à margem do processo educativo durante sua internação, não se voltando apenas para o currículo escolar, mas também a criação de condições concretas que permitam à criança continuar se desenvolvendo em todos os aspectos OS DIREITOS DAS CRIANÇAS: PRINCÍPIOS LEGAIS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR Ao buscar promover a educação para os educandos impossibilitados de frequentar a escola regular, encontramos no Brasil a discussão sobre a educação especial que ganhou força com a Constituição de 1988, pois nela está expresso o direito à educação por meio do direito à aprendizagem e a escolarização, sendo exercido principalmente por meio do acesso a escola de educação básica. A Constituição Federal (BRASIL,1988) estabelece que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família e visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Porém, muitas circunstâncias podem interferir na frequência escolar, permanente ou temporariamente, diante disso é necessário que essa direito seja garantido em diferentes situações. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº de dezembro de 1996 respaldada na Constituição Federal de 1988, garante aos portadores de necessidades especiais os serviços necessários para a sua aprendizagem e desenvolvimento, respeitando suas particularidades e necessidades. Ainda em seu capitulo V da Educação Especial, a LDB, dispõe que: Art. 58 Entende-se por educação especial, para o efeito desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente da rede regular de ensino, para educando portador de necessidade especial. 2º - o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições especificas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. (BRASIL, 1996) No mesmo sentido, a Lei nº de julho de 1990, dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente, com as modificações introduzidas pela Lei nº de outubro de 1991, em seu Capitulo IV Do direito, à cultura, ao esporte e ao lazer, estabelece que: Art. 3º - A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, intelectual, moral, 7

8 espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (BRASIL, 1991). O direito à continuidade de escolarização às crianças e jovens que estão hospitalizados é reconhecido através do Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, por meio da Resolução nº 41 de outubro de 1995, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, (CONANDA), que estabelece em seus artigos oitavo e nono, o direito ao aluno de ser hospitalizado quando necessário sem que haja diferença de cada indivíduo, além de que esse tenha conhecimento adequado do seu diagnóstico e do tratamento sobre sua enfermidade, respeitando-se sua fase cognitiva, havendo amparo psicológico quando necessário, e permitindo-o desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica de 2001, trata do atendimento em Classe Hospitalar estabelece que o atendimento educacional especializado pode ocorrer fora de espaço escolar, nesses casos, certificada a frequência do aluno mediante relatório do professor. A Lei de outubro de 2001 estabelece o direito da criança e do adolescente ao atendimento pedagógico e escolar na atenção hospitalar do DF, em Unidade de Saúde do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal, SUS/DF, onde é garantido às crianças e adolescentes hospitalizados em Unidades do DF o atendimento pedagógico (BRASIL, 2001). Diante disso, dizemos que o atendimento às crianças e jovens hospitalizados é um direito do todos os educandos, garantindo por lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de frequentar a escola, seja por dificuldades físicas, psicológicas ou mentais. Portanto o hospital tem possibilidades de dar o direito ao atendimento das necessidades e interesses da criança mesmo quando ela está com a sua saúde comprometida. Em outras palavras, não seria errôneo considerar o ambiente hospitalar como aquele onde coexistem dor, debilidade orgânica e a necessidade de muito repouso se, neste mesmo ambiente, não coabitassem também vida, movimento e energia. Pelo menos é o que acontece nas interações entre os profissionais da educação e as crianças no dia-a-dia da escola no ambiente hospitalar, desde que nela não se menospreze (...) a dimensão vivencial, e de fato se escute o que o aluno tem a dizer. Assim, a escola hospitalar (...) não é segregativa, mas transparece com o caráter inclusivo, apesar das características do hospital (FONSECA, 2008, p. 15). Assim, propiciar um aprendizado significativo para as crianças e jovens hospitalizados está intimamente ligada a tornar a difícil experiência causada pela internação em momentos de aprendizado e autoconhecimento. De acordo com a resolução CNE/CEB, nº 2 de 11 de setembro de 2001, a Educação Especial enquadra-se como modalidade de educação escolar, entendendo-a como processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais. Nos dias atuais as políticas educativas entendem que a Educação Especial engloba várias necessidades educativas especiais, seu objetivo principal é promover uma qualidade de vida melhor àqueles que, necessitam de um atendimento mais especializado, ou seja, direciona-se ao atendimento de pessoas que precisam de métodos, recursos e procedimentos especiais durante o seu processo de ensinoaprendizagem. O MEC em seu documento Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar: Estratégias e Orientações (2002) declara que quando o aluno encontrar-se impossibilitado de ir a escola, durante o período em que trata da saúde ou de assistência psicossocial, é necessário formas alternativas de organização e oferta de ensino de modo que se cumpra os direitos à educação e à saúde. Em 2008 o MEC faz um documento denominado Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que afirma que o atendimento educacional especializado tem a função de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que acabem com as barreiras para a participação dos alunos, considerando as necessidades específicas de cada um. Assim podemos dizer que um dos papeis do pedagogo hospitalar é auxiliar o educando a transpor barreiras. Segundo Sartoretto (2011) os direitos das pessoas com necessidades educacionais especiais não precisariam estar em leis, pois, segundo ele, são direitos originários fundamentais, que decorrem do simples fato de o sujeito desses direitos ser pessoa humana (SARTORETTO, 2011, p. 2). Porém para que 8

9 sejam mais explícitos e fiquem mais claras as responsabilidades de quem deve garantir esses direitos, se faz necessário que estejam contidos em textos legais. Tais direitos foram reconhecidos pela primeira vez, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 1948, onde é declarado que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de qualquer outra natureza. Ou seja, ao afirmar que todas as pessoas nascem iguais, afirmaram também que o direito a educação não está condicionado a nenhum pré-requisito. (SARTORETTO, 2011) Mesmo diante de vários documentos que garantem o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais temporárias em razão de adoecimento, seja no hospital, seja em domicílio, e a sua inclusão no processo educativo, fica claro que a legislação ainda é desconhecida por grande parte das escolas, dos pais e dos próprios hospitais. Estes devem incluir nas suas ações de humanização, meios de parceria com os sistemas de educação a fim de disponibilizar em suas unidades de saúde, o acesso à escola, atendendo às necessidades físicas, cognitivas e afetivas das crianças enfermas, garantindo o seu direito ao acesso e/ou continuidade ao currículo escolar de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. Se essas ações forem realizadas, haverá a possibilidade de se evitar a exclusão escolar e social, ao mesmo tempo em que se garante a participação destes indivíduos na sociedade, no exercício pleno da cidadania CLASSE HOSPITALAR E O LÚDICO No ambiente hospitalar, o ensino e aprendizagem são realizados na classe hospitalar. É um local que garante à criança e ao jovem hospitalizado o direito à educação. Fonseca (2008) acredita ser um espaço que tem como objetivo atender às necessidades pedagógicas-educacionais relativas ao desenvolvimento psíquico, físico e cognitivo do jovem e da criança dada as suas condições de saúde. A educação em classe hospitalar é um direito garantido por uma extensa legislação, que de forma direta ou indireta criam margem para interpretações que justifiquem essa modalidade de ensino. Atualmente é reconhecida e orientada pelo Ministério da Educação (MEC). Anteriormente à existência da legislação, era um espaço concreto dentro de alguns hospitais brasileiros, todavia sem amparo de uma lei. No cenário das normativas brasileiras, o Decreto 1044/1969 (BRASIL, 1969), é um dos primeiros documentos brasileiros que fala acerca da educação integrada à saúde. Trás em seu texto a possibilidade do atendimento em classes especiais aos educandos que, por condições de saúde, não possam frequentar a escola. A classe hospitalar vai garantir em seus procedimentos didáticos, recursos humanos, materiais diferenciados e espaço físico adequado ao atendimento das necessidades do educando. A Política Nacional de Educação Especial a classe hospitalar (BRASIL, 1994) diz que um ambiente hospitalar deve possibilitar o atendimento educacional de crianças e jovens internados que estejam em tratamento hospitalar. No contexto do Distrito Federal, foi criada a Lei nº 2.809/2001, para dispor sobre a garantia do direito da criança e do adolescente ao atendimento pedagógico e escolar durante o período de internação hospitalar. Trata-se de uma lei distrital que relata a obrigatoriedade da escolarização no hospital como forma de garantia dos direitos constitucionais da criança. É uma lei que em seu texto define a classe hospitalar como um lugar de promoção da infância, saúde e educação. Em sua proposta a lei afirma que cabe ao poder público local promover o atendimento educacional em instituições hospitalares públicas conveniadas e particulares contratadas pelo Sistema Único de Saúde do Distrito Federal - SUS/DF. Dentro do convênio da classe hospitalar existem as atribuições específicas vinculadas ao atendimento da criança hospitalizada. O objetivo da classe hospitalar é o de dar continuidade à escolarização da criança internada. É o direito da criança está internada e receber o atendimento educacional, independente da sua situação de saúde, isso é garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA 10 ) e pela Lei de Diretrizes e Base Nacional (LDBEN 11 ). 10 Resolução nº 41 de outubro de 1995, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que estabelece em seus artigos oitavo e nono, o direito ao aluno de ser hospitalizado quando necessário sem que haja diferença de cada indivíduo. 11 Art. 58 2º - o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições especificas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. (BRASIL, 1996) 9

10 Em seu funcionamento a classe hospitalar pressupõe a criação de hábitos e rotinas específicas ao cotidiano hospitalar, assim como ocorre na escola regular. O estabelecimento de uma rotina facilita o trabalho a ser desenvolvido na classe quanto ao planejamento do pedagogo. Fonseca (2008) afirma que, em geral, as classes hospitalares funcionam no período vespertino, uma vez que a rotina médicohospitalar tende a ser mais intensa no período da manhã. Portanto, a diferentes acontecimentos da rotina hospitalar, faz com que as interferências no atendimento pedagógico façam parte da dinâmica das atividades. Como por exemplo, durante a realização de uma atividade pode surgir à necessidade do aluno se ausentar para realizar um procedimento médico, ou receber uma visita. Essa rotina diferenciada exige que o pedagogo faça um planejamento, desenvolva, registre e avalie, assim como no contexto escolar. Porém, o planejamento e o currículo devem ser fundamentados em práticas flexibilizadas e principalmente humanizadas. A prática deve ser dinamizada e flexível. A classe hospitalar deve se adequar à criança, e não a criança a ela. Ou seja, deve estar disponível a criança quando esta dela precisar. Essa especificidade da criança hospitalizada coloca constantemente o pedagogo frente a desafios distintos. Em situações que exigem que ele crie estratégias para, por exemplo, incluir uma criança que chega à classe após iniciada as atividades, ou precisa sair antes do término das atividades. A classe hospitalar, dentre os seus objetivos e funções, busca disponibilizar um atendimento pedagógico e recuperar a socialização da criança por meio de um processo de inclusão. Isso requer um espaço físico organizado e adequado às necessidades da criança. Aspectos como o tamanho da mobília, a decoração, os recursos lúdicos, a disposição dos materiais e a limpeza são elementos que interferem no desenvolvimentodas atividades, nas interações entre pares e no funcionamento da classe. O objetivo geral do pedagogo dentro da classe hospitalar é o de dar continuidade ao processo de escolarização da criança hospitalizada, porém existem objetivos específicos intrínseco a esse processo, por exemplo, crianças em faixa etária escolar fora da escola, (seis a quatorze anos) que estejam internadas numa situação ou de vulnerabilidade social, ou numa desestrutura familiar e que está fora da escola. O papel do professor da classe hospitalar é o de encaminhar junto com o serviço social essa criança, se certificar porque ela está fora da escola e encaminhá-la para o procedimento de matrícula. O professor da classe hospitalar tem vários objetivos específicos ligados ao objetivo maior que é o de dar continuidade ao processo de escolarização. O trabalho realizado por esse profissional, não se baseia em propiciar atividades que ocupem o tempo da criança, mas seu atendimento busca criar condições para dar continuidade ao seu desenvolvimento, estimular a sua aprendizagem e propiciar meios que a ajudem em sua recuperação. Dentro do hospital ela representa para a criança uma pessoa confiável, pois faz parte de seu mundo real e vivido fora do contexto hospitalar. A presença desse profissional auxilia de forma efetiva para o desenvolvimento da criança e ajuda a construir uma nova concepção de atendimento hospitalar fundamentado na abordagem humanista. O professor é um importante elo de interação entre a criança, pais ou acompanhantes, o hospital, a doença, e o mundo exterior. A presença desse profissional proporciona a criança condições que contribuem para o seu desenvolvimento e a aprendizagem, auxiliando-a a ter autonomia para reagir diante da nova realidade. Na percepção de Rodrigues; Acredita-se que o trabalho do educador da Classe Hospitalar é de um facilitador, ou seja, ele vai mostrar aquele aluno enfermo, que mesmo diante de todas as dificuldades por ele enfrentadas, está tendo a possibilidade de não parar com o seu processo de desenvolvimento. O fato de estar longe da escola e da relação com seus amigos, não priva a criança ou o adolescente de dar continuidade no seu processo de aprendizagem e desenvolvimento como aluno e como pessoa.rodrigues (2012, p. 59) Matos e Mugiatti (2009) afirmam que, por ser um lugar desafiador, a classe hospitalar proporciona a oportunidade de um fazer pedagógico diferenciado do ambiente escolar. O contexto hospitalar exige do pedagogo um novo olhar sobre a educação. Ensinar consiste estimular a criança a reconhecer-se como sujeito capaz de desenvolver habilidades e construir conhecimentos, respeitando, sobretudo, sua rotina, seu estado psicológico, emocional e físico. Assim, a classe hospitalar é um espaço desafiador para o pedagogo, precisa-se promover interações entre a equipe profissional (médicos, 10

11 enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais dentre outros), fazer a mediação das interações da criança com o ambiente hospitalar, favorecer a construção de conhecimentos de forma contextualizada a nova rotina da criança e utilizar variados recursos na promoção dos processos de ensino e aprendizagem. É importante salientar que a aprendizagem da criança torna-se mais fácil e prazerosa por meio do lúdico. O lúdico como recurso utilizado no hospital possibilita a criação de espaços que favorecem a proteção à infância e a continuidade do desenvolvimento integral da criança enferma. É uma alternativa para o professor tornar as atividades mais dinâmicas dentro da classe hospitalar e mediar os processos de ensino e aprendizagem. A cultura lúdica possibilita um conjunto de procedimentos que beneficiam o atendimento pedagógico, retomam parte do cotidiano da criança e impulsionam o seu processo de cura e recuperação da saúde. O lúdico no hospital resgata o brincar e o jogar, atividades essenciais à infância. O brincar reafirma a condição de criança ao pequeno paciente, pois permite explorar novos contextos, expressar comportamentos não demonstrados no cotidiano hospitalar, interagir com o outro e com objetos, liberar a criatividade e a imaginação, fantasiar e superar situações de medo, ansiedade, dor, e sofrimento. Conforme Vygotsky (2007), o jogo auxilia na manifestação da subjetividade da criança e ajuda a preservar a sua autoestima e autoconfiança. Para a criança que diariamente é submetida a intervenções médicas, os momentos que esses recursos propiciam repercutem de maneira positiva no seu tratamento e desenvolvimento. Contudo, a finalidade das atividades lúdicas não consiste somente em momentos de recreação e de diversão, que distanciam a criança do possível sofrimento gerado pelo evento da hospitalização. A necessidade lúdica excede as demarcações do brincar, da diversão e as dimensões educacional e terapêutica, sendo uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente. Segundo Fortuna (2007): O brincar no hospital não deve servir para distanciá-la da realidade, distraindo-a, tal como uma manobra diversionista, mas deve auxiliá-la a vivê-la: desenvolvendo seu raciocínio, sua capacidade de expressão, melhorando seu ânimo, a criança reúne forças e instrumentos intelectuais para compreender a realidade que vive. Fortuna (2007, p. 38): A abordagem lúdica permite a vivência plena da realidade, integra a ação, pensamento e sentimento, promove o restabelecimento físico, cognitivo, social e psicomotor da criança hospitalizada, auxilia seu processo de cura e permite conexões com vida externa ao hospital (educação, família, amigos, escola, brinquedos, brincadeiras, dentre outros). Para Kramer (2007), a ludicidade faz parte da vida humana e permite momentos de diversão, espontaneidade, conhecimento, prazer e satisfação. Incentivar o desenvolvimento e a aprendizagem infantil de forma lúdica baseia-se em respeitar a criança, seus tempos, suas capacidades, enfermidade e subjetividade. Favorecer essa prática humaniza a atuação dos profissionais e os tratamentos médicos e terapêuticos, desperta a sensorialidade, motricidade, inteligência infantil, estimula a construção da identidade e autoestima da criança, permite espaços para a vivência da infância, do brincar e do enfrentamento da doença e a reafirma a identidade do professor como mediador do lúdico, da educação e da saúde. A criança aprende por meio do brincar. Ela brinca naturalmente e quase tudo se transforma em objeto do brincar, ou seja, um pedaço de papel vira um avião, uma caixinha se transforma em cama, entre tantas outras possibilidades. De acordo com Cunha (2000) nas décadas de 1920 e 1930, já havia algumas pesquisas sobre o brincar, mas foi entre as décadas de 1940 e 1950, com os trabalhos de Piaget, que as pesquisas sobre a importância das brincadeiras para as crianças despontaram. A brincadeira representa um fator de grande importância para a socialização da criança, auxiliando-a desenvolver sua imaginação, interesse e iniciativa, favorecendo dessa forma a viver socialmente no mundo. A criança não perde o direito ao brincar por estar hospitalizada, pelo contrário, a brincadeira vai amenizar o impacto da internação deixando o ambiente do hospital mais humanizado. Independente se a criança está hospitalizada ou não, é necessário o lúdico. Pois para aprender tem que brincar. É inato da criança, ela brinca desde que nasce, cabe ao professor estimular e canalizar isso por um processo de aprendizagem. 11

12 A criança hospitalizada, segundo Viegas 12 (2006), fica muito ansiosa, por estar em ambiente diferente do que ela está acostumada. E, ainda, as crianças, na maioria das vezes, ficam sem ninguém da família, o ambiente hospitalar é frio, as pessoas são geralmente muito técnicas, falam algumas coisas que nem sempre as crianças entendem. Conforme esse mesmo autor, a criança no contexto hospitalar sente dificuldades de adaptação, por estar longe da família, e de todos com quem convive no seu dia a dia, sem os seus brinquedos ela fica triste, não dorme direito, torna-se apática, podendo mostrar-se agressiva pelo estresse que ela sofre. Nesta perspectiva, o lúdico, as brincadeiras e os brinquedos vêm para suavizar a dor da criança e tornar o ambiente hospitalar mais humano, ajudando-a a superar o momento de enfermidade, por meio das atividades lúdicas. Permitindo-lhe usar o seu imaginário e suas fantasias, minimizando dessa forma a sua dor, promovendo segurança, distração e confiança. O lúdico é um instrumento utilizado para animar a criança a se levantar do leito, a brinquedoteca e a classe hospitalar lembram um pouco mais a criança do seu universo infantil, retirando-a um pouco da realidade em que está vivendo, de remédio e tratamentos que por sua vez à amedronta, trazendo estresse e deixando a criança arredia, principalmente quando é a primeira internação. O lúdico independente do contexto é importante no desenvolvimento da criança. No ambiente hospitalar o lúdico estimula a criança a sair do leito, faz com que a criança fique menos estressada e aceite melhor os procedimentos, exames e medicações que muitas vezes lhes causam dor. Dentro do estresse da situação de internação o brinquedo ameniza o processo de adoecimento. A criança que está apática e muito acamada, quando existe um lugar onde ela possa brincar, estudar e fazer seu dever, isso faz com que a autoestima dessa criança melhore e ela deseje levantar do leito. O pedagogo precisa ter uma escuta sensível e um olhar diferente em frente a essa criança, pois ela trabalha com a questão da dor e tem momentos que ela precisa ficar mais quietinha. Terá o momento adequado para levá-la 12 Drauzio Viegas- Médico, Professor titular de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina do ABC/SP. ao contexto da classe hospitalar ou o material adequado ao leito, dependendo da situação, pois tem aquelas que estão em isolamento, nesse caso é o pedagogo que vai a leito. Quando a criança brinca ela reage de maneira mais espontânea, interage melhor, pois o lúdico é uma linguagem mais comum a ela. No ambiente hospitalar quando você chega com um bloquinho de colorir e não com um termômetro, há um significado diferente, o contexto é diferente. Deve-se salientar a importância do brincar no hospital, visto que o processo pelo qual as crianças passam no período de internação gera choque, causando medo e angústia, e os procedimentos muitas vezes invasivos e dolorosos desatam uma conduta de instabilidade e introversão, impedindo assim a realização do tratamento e a sua recuperação. Frente esta situação problemática, o brincar, o jogo, as atividades criativas e até mesmo o dever que a professora passa, ou seja, o lúdico é um auxílio essencial para amenizar o estresse da internação e anular a impessoalidade e indiferença que habitualmente acomete o ambiente hospitalar. Ainda sobre a importância do brincar, de acordo com Fortuna (2007), além de permitir com que a criança não interrompa o seu processo de desenvolvimento cognitivo, tende a contribuir para que o enfermo enfrente a sua doença ou estado de enfermidade com outro olhar, o que automaticamente influencia no seu tratamento. O lúdico é algo prazeroso que traz alegria e resgata a condição de ser criança. A criança mesmo acamada vira outra e em consequência disso, ela vai sentir-se mais próximo do normal se afastando da doença. A criança hospitalizada que tem um momento na brinquedoteca ou classe hospitalar aceita melhor a internação, os procedimentos da enfermagem, esse momento onde o lúdico é utilizado ajuda a amenizar o processo de adoecimento. 4 - ANÁLISE DOS DADOS Nesta seção, será descrita a metodologia adotada nessa pesquisa PERCURSOS METODOLÓGICOS O presente artigo está dividido em quatro títulos e pretende explicitar os procedimentos 12

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