- Ocupação encolhe e desemprego entre jovens chega a 18,6%, aponta Pnad. - PPPs podem compensar falta de verba para infraestrutura

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1 26/08/ Mudança de PIS/Cofins cria impacto de R$ 50 bi para empresas, diz IBPT A proposta em estudo pelo governo de unificar o cálculo das contribuições PIS e Cofins, criando uma nova contribuição social, vai afetar o caixa de dois milhões de empresas... - Petrobras amplia exigências à Sete Brasil A Petrobras vem aumentando as exigências para aprovar o plano de reestruturação da Sete Brasil, o que tem prolongado a agonia financeira da empresa... - Decreto pode forçar venda de ativos das empreiteiras Os recursos seriam usados para ressarcir a estatal e o Tesouro Nacional... - Risco de interrupção do mandato de Dilma diminui no Congresso O risco da presidente Dilma Rousseff sofrer um processo de impeachment a curto prazo está afastado, segundo avaliam dirigentes partidários, líderes do Congresso e o Palácio do Planalto... - Lava-Jato não inibe jovens de escolher Petrobras e Odebrecht Os dados são de uma pesquisa realizada no primeiro trimestre pela Nextview People com respondentes de todas as regiões do Brasil... - Volatilidade nas bolsas se mantém após estímulo chinês O mercado dobrou a aposta e o governo da China finalmente anunciou novas medidas de estímulo à economia ontem... - Recessão e Lava-Jato reduzem investimento direto no ano Os dados mostram que, de janeiro a julho deste ano, o déficit em conta corrente teve redução de quase 25% em termos nominais...

2 - Ocupação encolhe e desemprego entre jovens chega a 18,6%, aponta Pnad A geração de emprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua desacelerou pelo quinto trimestre consecutivo... - PPPs podem compensar falta de verba para infraestrutura Nesse cenário adverso, as Parcerias Público-Privadas (PPP) podem ser uma boa alternativa para a construção de obras de infraestrutura e a oferta de serviços públicos... - O FGTS e a injustiça social A Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, o projeto de lei que trata da alteração da remuneração do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço... - Antaq dá sinal verde para renovação antecipada da Libra A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) aprovou ontem o estudo da Libra Terminais para prorrogação antecipada da exploração de áreas no porto de Santos... - Dólar supera R$ 3,60, no maior nível em 12 anos A nova disparada do dólar, que levou a cotação acima de R$ 3,60 ontem, o que não ocorria há 12 anos e meio, é apenas um sintoma de que o mercado está "voltando à realidade"... - ITCMD sobre bens no exterior O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu repercussão geral de uma tese extremamente interessante e importante para o direito tributário... - Não tenho como garantir que situação em 2016 será maravilhosa, diz Dilma Presidente deu entrevista a rádios do interior paulista e admitiu ser compreensível que pessoas se sintam preocupadas com futuro... - Governo teme migração de monopólio de gás da Petrobras para o setor privado Estatal colocou à venda transportadora que detém praticamente toda a malha de gasodutos no país... - Alívio em tributo de setores como petróleo e máquinas pode acabar Isenções dos programas como Repetro serão revistas no Orçamento de

3 - Funcionários protestam contra lentidão nas obras no Comperj Manifestação no centro do Rio uniu trabalhadores e prefeitos de 13 cidades, que reclamam da queda na arrecadação... - MINISTROS DA ALEMANHA E DO BRASIL ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO NA ÁREA DE PORTOS Intercâmbio de experiências, especialização e know-how; treinamento e formação... - NEGOCIAÇÕES DE ESTALEIRO EM CAMOCIM PARAM "A discussão, as negociações perderam força. Os empresários (investidores) estão aguardando para ver como termina tudo isso" (a crise)... - No Brasil Econômico: "Ansiedade no local de trabalho pode acarretar em pior rendimento, aponta estudo" O efeito da ansiedade no ambiente de trabalho no rendimento profissional está estreitamente ligado com a qualidade do relacionamento entre funcionários e seus chefes... - No O Estado de São Paulo: "A crise atual será desperdiçada?" O que está em jogo, segundo Octavio de Barros, é permitir que o País ao final de 2016 e em 2017 possa avançar para bem além de uma mera recuperação cíclica que irá certamente ocorrer... - ANP APROVA INSCRIÇÃO DE MAIS 22 EMPRESAS PARA A 13ª RODADA DE LICITAÇÕES Mais 22 empresas tiveram sua inscrição homologada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para participar da 13ª Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios... - Youssef quebra o silêncio e diz que nova delação esclarecerá repasse à campanha de Dilma em 2010 Apesar do habeas corpus para permanecer em silêncio, doleiro respondeu pergunta e manteve divergência com depoimento de Paulo Roberto Costa... - Proposta de mudança no PIS/Cofins aumenta em R$ 50 bi peso de tributos, diz IBPT

4 Estudo foi apresentado em envento na Associação Comercial de SP e servirá de base a manifesto contra medida a ser enviado ao Congresso... - Chineses compram hidrelétricas no Brasil por R$ 1,75 bilhão Os chineses de Três Gargantas (China Three Gorges Brasil Energia) compraram as usinas hidrelétricas de Salto (GO) e Garibaldi (SC) da Triunfo... - Leilão de energia solar ocorre na sexta-feira e tem 341 projetos habilitados A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) anunciou nesta terça (25) ter habilitado 341 projetos de energia solar para o 1º LER (Leilão de Energia de Reserva) Maioria do TSE vota pelo desarquivamento de investigação contra campanha de Dilma Diante da análise de um recurso do PSDB, o processo deve ser desarquivado; julgamento foi suspenso porque ministra pediu vista...

5 1ª PARTE NOTICIAS DO DIA 26/08 Fonte: Folha de S. Paulo 26/08/ Mudança de PIS/Cofins cria impacto de R$ 50 bi para empresas, diz IBPT CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO A proposta em estudo pelo governo de unificar o cálculo das contribuições PIS e Cofins, criando uma nova contribuição social, vai afetar o caixa de dois milhões de empresas, principalmente do setor de serviços, que deverão arcar com aumento da carga tributária de cerca de R$ 50 bilhões por ano. Os dados foram apresentados pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) nesta terça-feira (25) durante evento na ACSP (Associação Comercial de São Paulo) para discutir os impactos da unificação das duas contribuições e a elevação da alíquota paga hoje por essas empresas de 3,65% para 9,25%. Com isso, a arrecadação desses tributos deve subir para R$ 300 bilhões no ano. A maior parte das empresas atua na área de serviços e paga hoje alíquota de 3,65% de PIS/Cofins, por meio de um regime de tributação chamado cumulativo. Nele, não há créditos tributários para serem compensados na cadeia produtiva por isso, é o mais usado pelo setor de serviços, uma vez que as empresas não têm insumos que gerem créditos. Já no regime não cumulativo mais usado pela indústria as empresas usam créditos tributários para compensar a cobrança das contribuições ao longo da cadeia, por isso têm uma alíquota maior, de 9,25%.

6 Divulgação José Maria Chapina Alcazar, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo "A proposta do governo, que deve ser enviada em breve ao Congresso, já tem 220 artigos e prevê o fim do regime cumulativo. Com isso, as empresas passarão a pagar uma alíquota maior [só o regime não cumulativo vai existir]", diz José Maria Chapina Alcazar, vice-presidente da associação comercial. Durante o evento, 20 entidades do setor de serviços, comércio, construção civil, transporte e telecomunicação aprovaram um manifesto que será entregue ao Congresso e ao Executivo para mostrar que, em vez de simplificar a apuração dos tributos, as mudanças vão elevar a carga. IMPACTOS O estudo informa ainda que haverá impacto ainda na inflação. "O aumento da carga tributária ao setor de serviços fará com que as empresas repassem o custo maior para os preços de seus produtos, em média 3%, o que pressionará ainda mais a inflação", diz Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT. Com a crise econômica e maior dificuldade das empresas de aumentar preços, a tendência, segundo alguns empresários consultados, é de haver maisdemissões para enxugar custos.

7 José Luiz Nogueira Fernandes, presidente a Fesesp (Federação de Serviços do Estado de São Paulo), afirmou que a elevação de alíquota pode resultar ainda em aumento da informalidade no setor. "Não há empresa que consiga sucesso em uma sistema [tributário] desorganizado como o que temos no país", disse Márcio Costa, vice-presidente da Fecomercio SP. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem dito que a unificação das contribuições será feita em etapas e que o projeto de lei será apresentado "em breve" ao Congresso. Em nota, a Receita afirmou que a reforma não aumentará a carga tributária. Divulgação Impostômetro da Associação Comercial de SP VOLTAR

8 Fonte: Valor Econômico 26/08/ Petrobras amplia exigências à Sete Brasil Por Francisco Góes Do Rio A Petrobras vem aumentando as exigências para aprovar o plano de reestruturação da Sete Brasil, o que tem prolongado a agonia financeira da empresa e pode terminar jogando uma pá de cal definitiva no projeto de construir sondas de perfuração de petróleo no Brasil. Entre as obrigações impostas pela estatal para aprovar o plano da Sete Brasil, está uma lista de empresas operadoras de sondas com as quais a Sete não poderá se associar, algumas investigadas na Operação Lava-Jato. A Petrobras também aumentou em seis vezes a multa a ser aplicada à Sete Brasil, em relação ao que constava dos contratos originais, caso a empresa descumpra requisitos de conteúdo local mínimo. Na estatal, a reestruturação da companhia de sondas está virtualmente paralisada, dizem fontes próximas das discussões. O tema não foi levado para a aprovação da diretoria, nem foi apresentado ao conselho de administração da estatal. Em nota, a Petrobras afirmou ontem que apoia e participa do projeto de reestruturação da Sete Brasil: "A Petrobras tem negociado com a Sete Brasil os termos da continuidade do projeto por acreditar na sua viabilidade técnica e econômica", afirmou a petrolífera. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, porém, a Petrobras colocou novas exigências desde junho para aprovar a reestruturação da Sete Brasil. No fim de junho, houve reunião, no banco Itaú, em São Paulo, com participação de mais de 50 credores da Sete Brasil. Pela estatal, participaram dois gerentes-executivos. Houve acordo para levar adiante o plano de reestruturação financeira da Sete, mas nas semanas seguintes surgiram dificuldades impostas pelo departamento jurídico e pelas áreas técnicas da estatal. "Criou-se um impasse, a coisa ficou encalhada", disse uma fonte, referindo-se aos novos critérios apresentados pela estatal. Surgiram condições mais duras para que a Sete se qualificasse como operador de sondas. A Petrobras quer dividir o número de sondas entre três operadores, com a empresa operando no máximo cinco unidades. Na reestruturação, a Sete previu incluir em seu portfólio 15 sondas. "Hoje, para qualquer técnico e gerente das áreas técnicas [da Petrobras], o CPF é mais importante do que o CNPJ", disse uma fonte. Há receio das áreas técnicas em aprovar um plano para a Sete e depois ter que arcar com eventuais questionamentos dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU). Esse medo se aprofundou depois do surgimento da Operação Lava-Jato. No mercado, existe a visão de que o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, quer desenvolver o projeto da Sete. Mas qualquer decisão da diretoria da estatal precisa estar apoiada em uma proposta do corpo técnico da empresa. A diretoria da Petrobras criou uma comissão interna para negociar com a Sete Brasil. Mas, na troca de documentos, o nível de dificuldades aumentou. Antes de elevar a multa por

9 descumprimento de conteúdo nacional, a petrolífera chegou a cogitar o cancelamento dos contratos com a Sete se o conteúdo local fosse descumprido. Os bancos credores da Sete reagiram afirmando que não iriam financiar esse nível de risco. Seis bancos credores, que emprestaram US$ 3,6 bilhões à Sete Brasil em linhas de curto prazo, decidiram não mais prorrogar o vencimento dessa dívida em acordo que venceu em 14 de agosto. Os bancos resolveram executar as garantias que tinham junto ao Fundo Garantidor da Construção Naval (FGCN), que vai cobrir só uma parte do crédito concedido à Sete. A questão é saber o que pode acontecer a partir de agora na relação entre credores e sócios da Sete, entre os quais estão grandes bancos, como BTG Pactual, Bradesco e Santander, fundos de pensão (Previ, Petros e Funcef) e a própria Petrobras, entre outros. A Sete tem caixa para pagar despesas administrativas e os salários aos cerca de 130 funcionários até o começo do ano que vem. Os credores querem compromisso escrito da Petrobras para reduzir o movimento de execuções. Hoje existe a possibilidade de os bancos executarem garantias contra os sócios classe B da Sete Brasil. São acionistas minoritários e responsáveis pela operação de cada sonda, constituída na forma de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). Mas os acionistas da Sete não vão perder a Sete de "mão beijada" para os bancos, o que abre um risco de litígio. Nessa hipótese, os sócios poderão entrar na Justiça ou levar a companhia para uma recuperação judicial. Ou ainda aceitar uma proposta da Petrobras que "esprema" ainda mais a empresa, aumentando a perda dos sócios com a contrapartida de manter o projeto Sete Brasil de pé. Nesse cenário, os sócios teriam que decidir se aceitam uma perda ainda maior da que já registraram ou se vão definir o futuro da empresa nos tribunais. O plano original previa que a Sete iria construir 28 sondas para a Petrobras, um investimento de US$ 25 bilhões. No começo das discussões sobre a reestruturação, em maio, a Petrobras tentou reduzir o número de sondas para sete ou oito unidades e também baixar as taxas de afretamento (aluguel) das sondas. Terminou se chegando a um dos poucos entendimentos até agora: o número de sondas ficou em 19, das quais 15 no portfólio da Sete. As outras quatro poderiam ser financiadas pela Kawasaki, sócia da Odebrecht no Estaleiro Enseada, na Bahia. Mas a operação depende de a Petrobras aprovar o plano de reestruturação da Sete Brasil. Diante da queda do preço do petróleo, ganham força na Petrobras grupos que entendem que é mais vantajoso para a estatal afretar sondas fora do Brasil. A tese pró-afretamento poderia abrir espaço para acabar com a Sete. Perante a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o não cumprimento do conteúdo local poderia ser justificado pela "incompetência" da Sete de botar o projeto de pé. A favor da Sete nessa discussão pode ser citado o fato de que os preços dos afretamentos variam de acordo com as oscilações do preço do petróleo. Se o preço se recuperar a médio prazo, a tendência é dos custos dos afretamentos também subirem. E esse é um risco a ser gerenciado. VOLTAR

10 Fonte: Valor Econômico 26/08/ Decreto pode forçar venda de ativos das empreiteiras Por Claudia Safatle De Brasília Para salvar as empreiteiras envolvidas nos desvios de recursos da Petrobras, possibilitando que elas voltem a operar, o governo poderá adotar medida que induza as empresas a vender parte de seus ativos. Os recursos seriam usados para ressarcir a estatal e o Tesouro Nacional. Esta proposta está no Palácio do Planalto há mais de um mês e foi elaborada por especialistas da Universidade de São Paulo (USP), que apresentaram a ideia ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A iniciativa abre a possibilidade de empresas estrangeiras entrarem no mercado de infraestrutura brasileiro, por meio da compra desses ativos. A medida pode ser adotada por um decreto presidencial. Com essa solução, o governo acredita que pode liberar as empreiteiras investigadas na Operação Lava- Jato a participar dos leilões de concessão que serão lançados neste e no próximo ano. A área técnica aposta que esta pode ser uma saída jurídica, uma vez que, desde que foram citadas no escândalo, as grandes construtoras nacionais ficaram impedidas de receber crédito oficial e participar de obras públicas. Já se sabe que, ao fim do processo, as empreiteiras brasileiras terão seu porte bastante reduzido. VOLTAR Fonte: Valor Econômico 26/08/ Risco de interrupção do mandato de Dilma diminui no Congresso Por Raymundo Costa De Brasília

11 O risco da presidente Dilma Rousseff sofrer um processo de impeachment a curto prazo está afastado, segundo avaliam dirigentes partidários, líderes do Congresso e o Palácio do Planalto. "O oxigênio foi dado ao paciente", disse ao Valor um senador com trânsito no governo e na oposição, referindo-se às apreensões com os desdobramentos da crise manifestadas por entidades de classe empresariais como a Fiesp e a Firjan, grupos financeiros como o Bradesco e o Itau, além de empresas da área de comunicação - preocupações que foram recepcionadas no Congresso, especialmente pelo Senado. "Se o oxigênio dado será suficiente para retirar o paciente da UTI é outra coisa", complementou o mesmo congressista. Renan a interlocutores: "Se governo cair, cai de maduro, não vamos derrubar" É essa dose de oxigênio que explica o esboço de reação feito pela presidente Dilma Rousseff, ao anunciar a redução no número de ministérios, cortes de cargos comissionados e a promessa de uma reforma ministerial que dê aos partidos pastas mais fortes. Ontem a presidente liberou R$ 500 milhões de restos a pagar de emendas parlamentares ao orçamento e preencheu cargos que já estavam negociados por Michel Temer, antes de o vice deixar a função de coordenador político do governo. O ministro Eliseu Padilha, que ainda acumula a Secretaria da Aviação Civil com a de Relações Institucionais, disse a amigos, em tom de lamento, que "os tempos da burocracia e da política são diferentes". A liberação já poderia ter ocorrido e evitado o desgaste que levou à saída de Temer da coordenação. O próprio Padilha vai começar a dar meio expediente na SRI e meio na SAC. A Secretaria de Relações Institucionais deve ser extinta na reforma planejada por Dilma, pois praticamente perdeu a função com a aprovação do orçamento impositivo. A SRI era o balcão. O paradoxo da situação é que a saída de Temer reduziu a margem de apoio da presidente no PMDB, mas ela foi beneficiada pelas manifestações empresariais. A Agenda Brasil não é necessariamente para ser executada, mas é uma boia lançada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, para a presidente se agarrar e a partir dai tentar se recompor politicamente no Congresso e apresentar um programa efetivo de recuperação da economia. Mas há ideias que podem ser aproveitadas. O senador José Serra (PSDB-SP), por exemplo, estima que o governo poderia economizar cerca de R$ 10 bilhões apenas com a revisão dos contratos públicos - uma das propostas das agenda. Renan adotou esta medida ao assumir o Senado, um universo bem menor, e conseguiu uma economia de R$ 530 milhões. Renan disse aos aliados que está disposto a ajudar no esforço para a saída da crise. "Se cair, cai de maduro. Nós não vamos derrubar", disse o senador a interlocutores, segundo apurou o Valor. Além da Agenda Brasil, Renan também ajudou para que o Tribunal de Contas da União (TCU) ampliasse o prazo de defesa do governo sobre as contas do exercício de 2014.

12 No Palácio do Planalto a expectativa é que o TCU reverta a tendência manifestada até agora e aprove as contas, com ressalvas e recomendações para que os erros não sejam repetidos neste ano. Fontes do tribunal afirmam que dificilmente o TCU deixará de recomendar a rejeição das contas, mas pode amenizar nos adjetivos. A avaliação dos senadores é que as contas de 2014 deixaram de ser um risco imediato para o impeachment da presidente. Mesmo que o TCU recomende sua rejeição, Renan já avisou que não pretende votar a sugestão do tribunal. A palavra final, neste caso, é do Congresso. Como não há precedentes, caberá a Renan Calheiros estipular os ritos da votação. O "oxigênio" dado ao paciente é visto no Congresso, talvez, como a derradeira oportunidade para a presidente Dilma Rousseff retomar a condução da política. Por trás da ajuda a Dilma está a ideia de que o impeachment "mata" a presidente, mas não "mata" o modelo econômico praticado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo menos, desde a crise de 2008, considerado centralizador e intervencionista. Segundo um dos senadores envolvidos nas conversações tripartites - Congresso, governo, empresários - não é exato dizer que o "PMDB do Senado" está no comando do projeto para ajudar Dilma a se recompor. Trata-se de um esforço mais amplo a partir da compreensão de que não será bom para as instituições democráticas do país tirar um segundo presidente da República, em apenas 30 anos de normalidade democrática contínua, após o fim do regime dos generais. Num ambiente onde o escândalo da tarde supera a crise da manhã, ninguém é capaz de fazer apostas seguras sobre o futuro do governo. A avaliação de senadores é que Dilma reagiu bem ao fazer a autocrítica de seus erros na condução da política econômica e anunciar que o governo fará sua parte no esforço para reequilibrar as contas públicas. Mas já voltou ao errar na política ao deixar claro que Temer saiu não porque concluiu a votação do ajuste fiscal, mas por acreditar que ele se colocou como opção, para o caso de substituição da presidente. A liberação de R$ 500 milhões ajuda inclusive a reativar pequenas obras espalhadas por milhares de municípios, mas é pouco diante do total de R$ 4,6 bilhões previstos. "É uma injeção na veia contra o desemprego nos pequenos municípios", disse o ministro Padilha. Ainda não há expectativa sobre quanto ainda pode ser liberado até o final do ano, mas Padilha argumentou, no governo, que "o barato às vezes sai caro", ou seja, o Tesouro economiza um pouco ao segurar o pagamento das emendas, mas leva de troco da Câmara uma "pauta bomba" que custa muito mais. VOLTAR

13 Fonte: Valor Econômico 26/08/ Lava-Jato não inibe jovens de escolher Petrobras e Odebrecht Por Rafael Sigollo De São Paulo Propina, suborno, corrupção, sobrepreço, pixuleco, lavagem de dinheiro. Nem mesmo a deflagração da Operação Lava-Jato e a consequente ligação desses termos com a Petrobras e a Odebrecht fizeram com que ambas perdessem o status de "empresas dos sonhos" dos jovens. Elas ocupam, respectivamente, a segunda e terceira colocação desse pódio, atrás apenas do campeão Google (veja quadro abaixo). Os dados são de uma pesquisa realizada no primeiro trimestre pela Nextview People com Gilberto Rigolon, da Nestlé, diz que 40% dos funcionários da multinacional atualmente têm menos de 30 anos de idade respondentes de todas as regiões do Brasil, sendo que 84% têm entre 17 e 24 anos e 16%, entre 25 e 26 anos. Na opinião de Danilca Galdini, diretora da Nextview People e responsável pelo estudo, os jovens fazem uma diferenciação clara entre as empresas e seus executivos, o que explica a atração que eles ainda sentem por grandes companhias envolvidas em escândalos, como Petrobras e Odebrecht. "A justificativa para a escolha é baseada, principalmente, nas oportunidades de desenvolvimento profissional não só internamente, mas também pensando na carreira como um todo. Além disso, fatores como inovação e desafios constantes têm grande peso", afirma. Vale ressaltar que a Odebrecht garantiu a boa colocação no ranking em grande parte pelos votos conseguidos no Nordeste e no Centro-Oeste, onde tem forte presença. Já outras empresas foram bastante citadas em determinadas regiões do país, mas não tiveram força suficiente para entrar na lista final. Foram os casos de Volvo e O Boticário, no Sul; de P&G, Banco do Brasil e Natura, no Norte; e Unilever, no Sudeste. De acordo com Danilca, ainda que tenha resistido à Operação Lava-Jato, a Odebrecht já perdeu parte da credibilidade perante os jovens. Seu futuro como "empresa dos sonhos", assim como o da Petrobras, vai depender das ações tomadas daqui pra frente em relação à transparência e ajustes de conduta. "Esse é um público que cada vez mais cobra coerência das organizações e está atento a valores como ética, sustentabilidade e responsabilidade social, além do respeito aos funcionários e consumidores."

14 Neste ano, apenas 52% dos jovens entrevistados disseram ter uma empresa dos sonhos, ante 58% da pesquisa de Para Danilca, essa queda se intensifica entre o público no início da faculdade e está relacionada não apenas ao momento conturbado do país, mas também a uma certa desilusão e desinformação a respeito do mundo corporativo. O campeão do ranking novamente foi o Google, que continua exercendo fascínio sobre os jovens. A novidade, segundo Danilca, é que a empresa antes era muito citada em razão de seu espaço físico divertido e moderno. Agora, fatores como flexibilidade, possibilidades de carreira e a qualidade dos produtos e dos serviços aparecem com mais força. Na opinião de Daniel Borges, gerente de recrutamento para a América Latina da companhia, a busca constante pela inovação e a estrutura pouco hierarquizada, que são parte importante da cultura do Google, representam o desejo de muitos profissionais, independentemente da idade. "Incentivamos um ambiente aberto e inclusivo, no qual as pessoas possam se desenvolver diariamente e ser constantemente desafiadas", afirma. De acordo com Borges, a filosofia de gestão de pessoas do Google preza que todos os funcionários se sintam apoiados em momentos significativos de suas vidas. Na prática, isso pode ser traduzido em subsídios para cursos de formação pessoal e profissional ou até em licenças-maternidade e paternidade estendidas, além de ajuda para gastos com o bebê nos três primeiros meses de idade. A Nestlé é outra que sempre tem lugar garantido entre as "empresas dos sonhos" dos jovens e, neste ano, manteve a sétima colocação no ranking. O gerente executivo de desenvolvimento, treinamento e recrutamento, Gilberto Rigolon, afirma que a multinacional alia quase cem anos de tradição no país com um espírito jovem. Atualmente, 40% dos funcionários têm menos de 30 anos de idade, o que inclui 35 trainees, 525 estagiários e cerca de 900 aprendizes. No processo seletivo de trainees do ano passado, foram inscritos para 12 vagas. "Um grande diferencial nosso é o acompanhamento desses jovens. Fazemos avaliações periódicas, discutimos objetivos, competências e comportamentos. Tudo isso é registrado formalmente para melhorar o processo de meritocracia, definir promoções e garantir que todos consigam aprender e tenham oportunidades", diz. Rigolon reconhece que não é fácil lidar com essa geração, que quer ciclos mais rápidos de desenvolvimento e reconhecimento, mas sem perder qualidade de vida. Para que tudo funcione, o executivo ressalta que é fundamental investir em uma comunicação clara e alinhar as expectativas entre empresa e profissional. "Desse

15 modo, o processo se torna mais assertivo, englobando também a aderência em relação à cultura corporativa e criando uma parceria duradoura", diz. VOLTAR Fonte: Valor Econômico 26/08/ Volatilidade nas bolsas se mantém após estímulo chinês Por Téo Takar e Aline Cury Zampieri De São Paulo O mercado dobrou a aposta e o governo da China finalmente anunciou novas medidas de estímulo à economia ontem - com corte no juros e na taxa do compulsório bancário -, após o índice Xangai Composto registrar outra perda acentuada, de 7,63%. Os mercados europeus reagiram com vigor à notícia, com os compradores aproveitando as pechinchas deixadas pela maior liquidação em quase sete anos. Wall Street não acompanhou o ritmo e, após uma abertura positiva, foi gradativamente perdendo força, refletindo a falta de convicção dos investidores com a recuperação, uma vez que os problemas na China não devem ser superados no curto prazo. A Bovespa acompanhou o comportamento das bolsas americanas, mas ainda conseguiu fechar em leve alta. O Ibovespa subiu 0,47%, aos pontos, com volume de R$ 6,620 bilhões. Na máxima do dia, o índice chegou a ganhar 2,8%. "O dia terminou com bolsa fraca, baixo volume e com o dólar subindo nesta magnitude. Sinal que o mercado não aliviou sua aversão ao risco", afirma o analista da Clear Corretora, Raphael Figueredo. Em Nova York, depois de subir 2,77%, o Dow Jones devolveu os ganhos à tarde, fechando em baixa de 1,29%. O Nasdaq caiu 0,44% e o S&P 500 recuou 1,35%.

16 A volatilidade permaneceu elevada nas bolsas americanas, sugerindo mais turbulência à frente. O índice VIX, que mede a volatilidade de opções de ativos do índice S&P e é chamado também de "índice do medo" - chegou a recuar para 28,08 pontos na mínima do dia, mas foi gradativamente se recuperando, à medida que as ações devolviam os ganhos. No fim da tarde, o VIX avançou para a marca de 36 pontos, registrando queda de pouco mais de 11% em relação ao dia anterior. Na Europa, o índice Stoxx 600 fechou em alta de 4,2%, o maior ganho percentual desde setembro de 2011, um dia depois de ter registrado a maior queda percentual desde dezembro de Em Londres, o FTSE 100 subiu 3,09%, a primeira alta em 11 sessões. Em Frankfurt, o DAX avançou 4,97%, recuperando todas as perdas de ontem. Em Paris, o CAC 40 fechou em alta de 4,14%. No Brasil, a crise política voltou a ser tema de discussão nas mesas de operações. O mercado acompanhou a saída do vice-presidente Michel Temer da articulação política do governo e avaliou a possibilidade de o governo aumentar a carga tributária no orçamento previsto para o ano que vem. A chance de um impeachment da presidente Dilma Rousseff ainda não foi completamente descartada pelo mercado. "A percepção de risco por causa do ambiente político ainda segue vulnerável. A crise pode trazer mais volatilidade ao mercado", comenta o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira. "E temos ainda a questão da CSLL, que interfere no comportamento das ações de bancos e que voltou a ser alvo de discussão." Depois da pressão exercida pelo PMDB para que o aumento da alíquota da contribuição sobre o lucro líquido (CSLL) a ser paga por bancos fique em 20%, em vez dos 23% propostos, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), relatora da Medida Provisória 675, que trata do tema, cedeu e aceitou a alíquota de 20%. No entanto, ela não acatou a sugestão do PMDB para que o aumento valesse apenas até 2018, retornando ao patamar atual, de 15%, após esse período. Os papéis de bancos fecharam em direções opostas: Itaú PN caiu 0,27%), Bradesco PN subiu 0,34%, Banco do Brasil ON (-1,28%) e Santander Unit (0,14%). (Colaboraram Suzi Katzumata e Luis Eduardo Leal) VOLTAR

17 Fonte: Valor Econômico 26/08/ Recessão e Lava-Jato reduzem investimento direto no ano Por Alex Ribeiro e Eduardo Campos De Brasília Embora a alta do dólar e a retração da economia brasileira estejam ajudando a reduzir o déficit externo do país, os números divulgados ontem pelo Banco Central (BC) revelam também que a recessão e a operação Lava-Jato estão levando à queda nos ingressos de investimentos estrangeiros diretos, um tipo de capital que até então era considerado praticamente imune a altos e baixos da economia como esses. Os dados mostram que, de janeiro a julho deste ano, o déficit em conta corrente teve redução de quase 25% em termos nominais. No entanto, a retração no ingresso de Investimento Direto no País (IDP) foi mais forte, de 33%, no mesmo período, de US$ 55,423 bilhões para US$ 36,926 bilhões. "Apesar de o investimento direto estar ligado a uma visão mais de longo prazo da economia, eles foram afetados pelo menor ritmo de crescimento da economia neste ano e a ocorrência de eventos não econômicos", disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel. Até fins de 2014, autoridades do governo costumavam apontar a estabilidade dos altos volumes de investimento direto como um sinal de confiança na economia, em meio à queda da taxa agregada de investimento e à retração nos índices que medem a confiança do empresariado brasileiro. Em junho, o BC divulgou projeções que apontavam para o ingresso de US$ 80 bilhões em investimentos diretos no país em O pressuposto dessa projeção era que, no segundo semestre, os ingressos de investimentos diretos deveriam ser o dobro dos números mensais observados no começo do ano. A previsão do BC pareceu factível em junho, quando houve uma recuperação nos fluxos. Mas o mau desempenho de julho, quando entraram US$ 5,9 bilhões, e de agosto, em que o BC prevê ingressos de US$ 3 bilhões, tornaram um pouco menos provável o fluxo chegar aos US$ 80 bilhões. Maciel ponderou, porém, que também houve queda substancial no déficit em conta corrente no período. Assim, as condições de financiamento das contas externas seguiriam favoráveis, pois uma parcela representativa do déficit em conta corrente segue sendo financiado pelos investimentos diretos, um capital considerado de melhor qualidade.

18 O déficit em conta corrente caiu de US$ 58,338 bilhões de janeiro a julho do ano passado para US$ 44,094 bilhões no mesmo período deste ano, em virtude sobretudo da desvalorização cambial e da recessão. Mas a melhora é bem mais tímida quando os números são examinados na sua proporção com o Produto Interno Bruto (PIB) em dólares estimado pelo Banco Central. Essa medida é considerada mais adequada para aferir a vulnerabilidade externa de uma economia porque relaciona o tamanho do déficit com a capacidade de o país produzir riquezas para honrar seus compromissos com o exterior. O déficit em conta corrente caiu de 4,42% do PIB no encerramento de 2014 para 4,34% do PIB nos 12 meses até julho de 2015, situando-se ainda acima da faixa entre 3% e 3,5% do PIB que analistas econômicos costumam apontar como sustentáveis para países emergentes como o Brasil. A queda do déficit medido em relação ao PIB é mais lenta do que o déficit em valores nominais porque, com a desvalorização cambial e a recessão, o PIB em dólares está encolhendo. Em 2014, ele foi estimado pelo BC em US$ 2,343 trilhões e, nos 12 meses até julho, está estimado em US$ 2,059 trilhões. Ou seja, hoje a economia brasileira produz menos riquezas, quando medidas em dólares, para honrar compromissos externos. Os dados apresentados pelo BC mostram, ainda, que a queda dos investimentos diretos ocorre de forma mais acentuada do que a queda do déficit em conta corrente - tendência que, se mantida ao longo do tempo, fará com que uma parcela cada vez menor do déficit externo seja financiada por investimentos diretos. No ano, a relação déficit em conta corrente sobre o PIB recuou 0,08 ponto percentual, enquanto o IDP sobre o PIB recuou 0,31 ponto percentual, saindo de 4,13% no fim de 2014, para 3,81% do PIB em julho. Com isso, voltou a aumentar a necessidade de financiamento externo (que mede a diferença entra as duas variáveis e mostra a parcela do déficit em conta corrente que é financiada por capitais de menor qualidade). O indicador saiu de 0,5% do PIB em junho para 0,53% em julho. Ou seja, houve um aumento da dependência de capitais mais voláteis para financiar o déficit externo. No fim de 2014, o indicador estava em 0,29% do PIB. Entre esses capitais menos estáveis estão os investimentos em carteira, que tiveram acentuada saída, de US$ 4,137 bilhões, no mês de julho. Segundo Maciel, não teria uma razão particular para essa retirada, que pode ser encarada como um movimento natural de realização de lucros e ajuste de posições depois de ingressos superiores a US$ 20 bilhões no ano. Maciel apontou que os dados parciais para agosto já sugerem ingresso, mas de tímidos, de US$ 116 milhões na renda fixa negociada no país, que perdeu US$ 3,022 bilhões no mês passado. No mercado de ações, após perda de US$ 390 milhões, a parcial mostra saques de US$ 409 milhões.

19 O movimento de redução do déficit em conta corrente deve continuar em agosto, já que o BC prevê um saldo negativo de US$ 4 bilhões no mês, ante US$ 6,9 bilhões em idêntico período de VOLTAR Fonte: Valor Econômico 26/08/ Ocupação encolhe e desemprego entre jovens chega a 18,6%, aponta Pnad Por Camilla Veras Mota e Robson Sales De São Paulo e do Rio A geração de emprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua desacelerou pelo quinto trimestre consecutivo e cresceu 0,2% de abril a junho, na comparação com o mesmo intervalo do ano passado - o menor percentual desde o início da série, que começa em O desempenho mais fraco foi puxado principalmente pelo desligamento de trabalhadores mais jovens - nos grupos daqueles entre 14 e 17 anos e de 18 a 24 anos, a ocupação encolheu 6,4% e 3,8%, na mesma comparação. A taxa de desemprego em ambas as faixas avançou mais de três pontos percentuais sobre o segundo trimestre do ano passado, atingindo 24,4% e 18,6%, nessa ordem - níveis bastante superiores ao da média do país, que passou de 6,8% no segundo trimestre de 2014 para 8,3% -, mas foi contida, de certa forma, por uma procura menor por novos postos de trabalho do que aquela observada entre outros grupos de idade. No segundo trimestre, a parcela da força de trabalho que tinha 18 e 24 anos cresceu apenas 0,1% no confronto com o segundo trimestre de 2014, contra aumento de 1,8% na média do país, de 4,2% entre aqueles que tinham de 40 a 59 anos e de 8,2% entre os com mais de 60 anos de idade. A população não economicamente ativa também

20 permaneceu praticamente estável naquela faixa no período, indicando que a grande maioria dos jovens até então inativos - 7,1 milhões - também não voltou ao mercado de trabalho naquele intervalo. Assim, dos 488 mil novos desocupados na faixa entre 18 e 24 anos registrados entre o segundo trimestre de 2014 e o mesmo período deste ano, 478 mil deixaram de fato o emprego no período - demitidos ou desligados a pedido. A tendência, portanto, é que a taxa de desemprego entre os jovens fique cada vez mais pressionada, à medida em grupos que hoje estão fora do mercado de trabalho passem a buscar uma vaga, pondera Bruno Campos, da LCA Consultores. O economista faz um paralelo com o cenário observado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que monitora apenas o mercado formal. Os saldos negativos apurados em seis dos sete primeiros meses do ano pelo registro foram resultado especialmente de um desaceleração forte das contratações, mais do que por um aumento significativo das demissões. Quando elas começarem a crescer, diz, a situação tende a ficar pior. Conforme os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,5 milhão de pessoas ficaram desempregadas entre o segundo trimestre de 2014 e o mesmo período deste ano, aumento de 23,5%. A Pnad Contínua abrange quase 3,5 mil municípios e deve substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) - atualmente o indicador oficial, que engloba seis regiões metropolitanas - a partir do próximo ano. "Quem está voltando para o mercado de trabalho agora são os mais velhos", pondera o professor da FEA-USP Hélio Zylberstajn. Entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, ele destaca, a força de trabalho ganhou 609 mil pessoas mil apenas nas faixas entre 40 e 59 anos (267 mil) e com mais de 60 (187 mil). Como a economia não consegue gerar vagas em volume suficiente para acomodar os novos entrantes, parte deles tem de recorrer a categorias mais frágeis do emprego, como aquele por conta própria - que aumentou 4,7% em relação ao segundo trimestre de "A mudança no mercado de trabalho tem se dado tanto do lado quantitativo, com o aumento da taxa, quanto do qualitativo, o que é muito ruim", ressalta Zylberstajn. A economista-chefe da Rosenberg Associados, Thais Zara, ressalva que a queda forte nos inativos entre 25 e 39 anos, de 3,2%, pode não ser explicada apenas por um retorno de trabalhadores dessa faixa etária ao mercado de trabalho, já que, nesse grupo, a população em idade ativa (PIA) também caiu no período, 1,1%. "Simplesmente as pessoas estão ficando mais velhas [e migrando, assim, para outros grupos de faixa etária]", completa. Olhando para os setores, Campos, da LCA, chama atenção para o comportamento da indústria, que entrou em terreno negativo pela primeira vez desde o início do ano passado. A queda de 0,3% na ocupação em relação ao segundo trimestre do ano passado, para ele, indica que o "enfraquecimento no setor está mais espraiado do que em 2014, tendo chegado aos subsetores produtores de bens de consumo semi e não duráveis". Na PME, que cobre apenas seis regiões metropolitanas - e onde, portanto, segmentos como o automotivo têm um peso ainda maior na composição

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