"os CONTOS DE FADAS: SUAS ORIGENS HISTO - " RICO-CULTURAIS E IMPLfcAÇOES PSICOPEDAGÓ- MARIA BEATRIZ FACCIOLLA PAIVA
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- Maria Luiza Aleixo da Silva
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1 "os CONTOS DE FADAS: SUAS ORIGENS HISTO - " RICO-CULTURAIS E IMPLfcAÇOES PSICOPEDAGÓ- GICAS PARA CRIANÇAS EM IDADE PRÉ ESCOLAR" MARIA BEATRIZ FACCIOLLA PAIVA /
2 "OS CONTOS DE FADAS: SUAS ORIGENS HIST6 - RICO-CULTURAIS E IMPLICAÇOES PSICOPEDAG6- GICAS PARA CRIANÇAS EM IDADE PRE-ESCOLAR" Orientadora: Angela Valadares Dutra de Souza Campos Dissertação submetida como requi sito parcial para a obtenção do grau de mestre em Educação. Rio de Janeiro Fundação Getúlio Vargas Instituto de Estudos Avançados em Educação Departamento de Psicologia da Educação 1990
3 Ao Va.n,,[
4 AGRADECIMENTOS - A professora Angela Valadares Dutra de Souza Campos, me orientou por dois anos e meio, em reconhecimento que pelo seu trabalho junto a nós alunos do IESAE. - A Daniel Keller, pelo seu apoio e carinho durante os momen tos difíceis. - Ao analista junguiano Carlos Alberto Bernardi, que nos deu um precioso auxílio na formulação deste trabalho, assumin do o papel de co-orientador. - A suiça Elisa Hilty, por nos receber em sua casa em Win - terthur, dando-nos uma entrevista e presenteando-nos com seu livro, o que me ajudou muito no esclarecimento de alguns tópicos desta dissertação. - Estendo meus agradecimentos ã CAPES que, pela concessão de uma Bolsa de estudos, me possibilitou a realização do Cur so de Mestrado no IESAE. IV
5 INDICE págs. INTRODUÇÃO 1 CAPITULO 1 SOBRE AS ORIGENS DOS CONTOS "DE FADAS A relação existente entre o mito e o conto de fadas As fontes possíveis que deram origem aos con - tos de fadas Num país distante, no tempo em que os desejos ainda se realizavam O legado da cultura celta Perrault, os Grimm, Andersen e Cascudo CAPITULO 2 "O SIGNIFICADO PSICOL6GICO DOS CONTOS DE FADAS" O significado do simbólico Os simbolismos presentes nos contos retratam ~. d ramas pslqu1cos Analisando dois contos: desvendando alguns se~ tidos CAPITULO 3 "O CONTO DE FADA PARA CRIANÇAS" Por que relatar contos de fadas para crianças? As críticas negativas endereçadas aos contos O mecanismo de projeção e introjeção de MeIa - nie Klein v
6 Pags. CAP!TULO 4 "A VOCAÇÃO PEDAGÓGICA DOS CONTOS DE FADAS PARA A CRIANÇA EM IDADE PR~-ESCOLAR Caracterizando a criança em idade pré-esco - lar Quais as funções dos contos de fadas no con- ~ texto pre-escolar? Considerações Finais BIBLIOGRAFIA VI
7 RESUMO Esta dissertação tem como objetivo principal elucidar as implicações de se relatar contos de fadas às crian ças em idade pré-escolar, destacando-se suas origens histórico-culturais e a sua função psicopedagógica. Com subsidios obtidos em obras de alguns autores da área de história, literatura, filosofia, psicologia e p~ dagogia, foi feita uma análise considerando-se alguns tópicos, dentre os quais a possibilidade de serem os contos mitos transformados, cuja evolução ou construção da narrativa tem uma característica análoga aos ritos iniciáticos das so ciedades consideradas "primitivas" ou pré-letradas. Neste sentido, trazem em seu bojo a nossa herança cultural. Além disso, possuem função psicopedagógica, que po~ sibilita à criança em idade pré-escolar identificar-se com a imagem arquetípica do herói ou heroina, na medida em que estes passam por provações, e adotar uma postura positiva frente às mesmas. Argumentou-se, ainda, quanto às criticas de que e~ tas narrativas têm sido alvo, como, por exemplo, a sua "cru eldade", a visão de mundo "deturpada e irreal" que elas pr~ moveriam de acordo com alguns autores que privilegiam o racionalismo, e o papel "degradante e passivo" destinado a ai gumas personagens femininas de algumas histórias. Conclui-se o trabalho avaliando-se o papel doscon tos de fadas no contexto pré-escolar, e de que forma a exp~ riência de relatá-los às crianças pode ser enriquecedora do VII
8 ponto de vista pedagógico. Apoiando-se na abordagem junguiana, trata-se de um trabalho de pesquisa e análise teórica que visa ampliar, esclarecer, bem como justificar o papel dos contos de fadas na educação pré-escolar, levando-se em conta suas funções psicopedagógicas e o seu caráter socializante, na medida em que a criança tem acesso a valores sócio-culturais que predominaram e ainda repercutem nas relações sociais contemporaneas. VIII
9 SUMMARY The main aim of this essay is to clarify the implications of telling fairy tales to children at preschool age, outstanding their historical-cul tural origins and their psychopedagogical function. Based on the data obtained in the work of several authors in the fieis of history, literature, philosophy, psychology and pedagogy, an analysis was made on some topics, such as the possibility that the tales are transformed myths, the evolution or construction of the narrative of which have analogous characteristics to the initiation rites of the societies considered as "primitive" or prele,! tered. In this sense, they bring in their core our cultural inheritance. Furthermore, they acquire a psychopedagogical function, since they give the children at preschool age the chance to identify themsel ves wi th the achetypical image of the hero or heroine, as they undergo their ordeals, and to adopt a positive attitude to cope with them. The cri ticisms that these tales have been suffering, as their "cruelty", the "misrepresented and unreal" vision of the world that they would promote as per some authors that favor the rationalism, and the "degrading and submis sive" role given to some female characters of some stories, were also discussed. This essay ends by evaluating the part that IX fairy
10 tales play at the preschool context, and how thc experience of telling them to the children can be enriching, in the pedagogical point of view. Based on the jungian approach, it is a research and a theoretical analysis which aims to improve,elucidate, as well as justify the role of the fairy tales in preschool education, considering their psychopedagogical functions and their socializing character, once the child gets in touch with social-cultural values which prevailed and still have echo in the contemporary social relationships. x
11 ZUSAMMENFASSUNG Die vorl iegende Dissertation richtet ihren Schwerpunkt auf die Abhandl ung der Impl ikationen, die beim Marchenerúihlen an Kindern im Vorschulalter entstehen.kulturgeschichtliche Ursprünge und psychopadagogische Funktionen werden besonders hervorgehoben. Mit Zuhilfenahme der Werke einiger Autoren aus den Bereichen der Geschichte, Literatur, Philosophie, Psychologie und Padagogie wurde eine Analyse erstellt, die verschiedene Themen in Betracht zieht, wie z.b. die Moglichkeit, dass Marchen transformierte Mythen seien, deren Entwicklung oder Erzahlkonstruktion analoge Merkmale zu Initiationsriten sogenannt "primitiver" ode r "vor-schriftlicher" Gesellschaften vorweisen. In diesem Sinne überbringen Marchen in ihrem Innern unsere kulturelle Erbschaft. Im weiteren besitzen Mã"rchen eine psychopadagogische Funktion, die den Kindern im Vorschulal ter errnoglicht, sich m:i t dem archetypischen Bild des Helden oder der Heldin zu identifizieren, Soweit diese durch Prüfungen gehen und gegenüber Prüfungen eine positive Haltung einnehmen. Weiter argumentieren wir gegen einige Kritiken, die auf Marchen abzielen. Einige,Autoren, di~ eine verstandesma~ sige Haltung bevorzugen, kritisieren, um nur einige Beispiele zu nennen, die "Grausamkei t", die Forderung eines Bildes einer entstellten und unwirklichen Welt, oder die XI
12 "würdelose und passive" Rolle, die in einigen Marchen einigen weiblichen Figuren zugeschrieben werden. Abschliessend bewerten wir die Rolle der Marchen im vorschulalterlichen Zusammenhang und zeigen auf, in we~ cher Form die Erfahrung des Marchenerzahlens an Kindem vom padagogischen Standpunkt aus eine Bereicherung sein kann. Die vorliegende Forschungsarbei t und theoretische Analyse stützt sich auf Grundsatze der jungianischen Psych~ logie. Sie versucht, die Thematik zu erweitern und einige Punkte aufzuklaren, sowie die Rolle des Marchens in der Vorschulerziehung zu rechtfertigen, indem sie seine psychopadagogischen Funktionen und seinen sozialisierenden Charakter in Rechnung stell t. Das Kind hat über das Marchen Zugang zu vorherrschenden gesellschaftskulturellen Werten, die in den sozialen Beziehungen von heute Wiederhall finden. XII
13 INTRODUÇJ\O A opçao pelo Curso de Mestrado em Psicologia da hlucaç;lo surgiu li partir dl' algumas experiências pessoais, tan to na irea da psicologia como na da Educação. Foi cursando a disciplina Mitos, contos de fadas, arte, folclore e literatura: sua pesquisa, que vimos despe: tar um interesse maior a respeito dos contos de fadas. Nes sas aulas, 1 íamos e di scut íamos a função dos mi tos e dos con tos do ponto de vista da psicologia analítica (ou junguia - na), atendo-nos principalmente ao seu caráter terapêutico, ao recorrermos a uma le i tura dos significados das imagens si!!!. bólicas que estas histórias proporcionam, já que estas nos fornecem também recursos interpretativos. Em outro momento, tivemos oportunidade de traba - lhar na area de educação pré-escolar, estabelecendo um contato quase diário com as crianças na faixa de dois anos e meio a seis anos. Durante este período, fomos percebendo, com a prática, que dentre as atividades que as crianças desenvol viam havia uma em especial que propiciava um clima agr~ dável na sala de aula, de muita troca e envolvimento. Era o momento em que as crianças ouviam os contos de fadas, que chamávamos de "histórias de boca", visto que elas só pode - riam ouvir e usar a imaginação, já que para aquelas histó rias nao havia ilustrações a serem mostradas. Durante esta atividade percebíamos que, dependendo da sua história pessoal, ou mesmo de acordo com a sua n~ cessidade momentânea, algumas crianças realmente identifica
14 2 vam-se e projetavam-se em algumas figuras centrais ou em ai guma situação ali presente. Dentro deste quadro, as meninas identificavam-se com as personagens femininas e os meninos com as masculinas, podendo isto ser observado a partir das brincadeiras ou ati vidades em que as crianças exercitavam a representação, como as gráficas (pintura, desenho) e os jogos dramáticos. Houve, por exemplo, o caso de uma criança que se sensibilizou muito com a história de "Joãozinho e Maria",di zendo-nos com ar tristonho que "nunca mais queria voltar p~ ra a escola". Pudemos presumir que a idéia de "abandono"su gerida pela história (quando o pai de Joãozinho e Maria os abandona na floresta porque não tinha condições econômicas de sustentá-los, não só havia sido assimilada pela criança, como também ela identificou-se com os personagens centrais, já que seus pais eram médicos, trabalhavam o dia todo e dis punham de pouco tempo para se dedicar aos filhos. Esta hipótese pôde ser confirmada quando entrevis tamos o casal, e apos - conversarmos e deliberarmos sobre qual o encaminhamento mais proveitoso para ambas as partes, pud~ mos cons ta tar, com o passar do tempo, que a criança mostrou-se muito mais descontraída e alegre no seu dia-a-diana escola. A partir desta vivência e que se foi instaurando a vontade de pesquisar mais sobre as implicações de se rela tar contos de fada às crianças, e de buscar nos vários auto res, de diversas áreas, subsídios teóricos que vieram respaldar na realização desta dissertação. nos
15 3 E importante ressaltar que alguns autores, como os folcloristas Vladimir Propp e Luís da Câmara Cascudo,uti lizaram os termos "conto maravilhoso" e "conto de encanta - mento", respectivamente, para designar o que conhecemos por "conto de fadas", por acreditarem ser este termo último nao apropriado, já que não se refere a histórias cujos enredos giram apenas em torno de fadas. No entanto, continuamos a adotar a denominação "conto de fadas" por acharmos que esta é a mais conhecida pelo público em geral (incluindo-se o in fantil). Com relação às abordagens que nos subsidiaram no campo da psicologia, buscamos referências tanto na escola psicanalítica IBruno Bettelheim, (1988), Melanie Klein (in Segal, 1975) I, como na junguiana IMarie Louise Von Franz (1981, 1985~, 1985Q, 1986), Hans Dieckmann (1986), entre o~ trosl, sendo que esta última ocupou um espaço maior e mereceu um destaque mais significativo de nossa parte. Não pr~ tendemos, com isto, desmerecer a psicanálise freudiana, que esta constitui um marco que impulsionou um maior conhecimento da natureza humana, do ponto de vista psíquico. Além disto, suas formulações teóricas e metodológicas suscitaram o aparecimento de outras abordagens, incluindo-se aí a junguiana. Reconhecemos no entanto, que ambas apóiam-se em visões de mundo diferentes. Baseando-se nestas colocações, cabe aqui expor em linhas gerais algumas contribuições que a psicanálise nos propiciou. A teoria psicanalítica sem dúvida dedicou-se mais
16 4 à psicologia infantil, haja vista as formulações de Freud e seus seguidores acerca dos desejos e conflitos edipianos d~ rante a infância, assim como as de Melanie Klein, a respeito das relações objetais, para se compreender a atividade psicológica deflagrada a partir do relacionamento htmlano com os "objetos" ou pessoas (no caso, a relação mãe-criança)que atraem a sua atenção e/ou necessidades. Jung, por sua vez, não se dedicou muito a discorrer, em suas obras, sobre a infância; mas, a despeito disso, compartilhamos em grande parte a forma ou a perspectiva que ele elaborou a respeito do inconsciente, cujos conteúdos,além de serem encarados corno potencialmente criativos, também p~ dem extrapolar a experiência pessoal.... Ele considerava as imagens onlrlcas, por exemplo, corno a melhor expressão de conteúdos inconscientes, e recomendava que, num primeiro momento, ouvíssemos o que o incon~ ciente tem a nos dizer; ou seja, para compreender o signifl cado do sonho, faz-se necessário ater-se primordialmente a imagem onírica. A imagem representaria a situação tal qual ela é, e não sujeita às deformações atribuídas ao inconsciente. A interpretação seria requerida, nesse caso, de forma a tornar a imagem original mais significativa. Esta visão, em nosso entender, também proporcionou urna extensão maior acerca do significado da natureza humana, pois ao se ampliar o conteúdo simbólico de um sonho leva-se em conta o contexto pessoal, podendo-se abarcar também o co letivo, relacionando-o com simbolismos míticos, históricos, culturais (incluindo-se aí ternas arquetípicos desenvolvidos
17 5 nos contos de fadas). Portanto, Jung nao conseguiu referendar por muito tempo a visão psicanalítica que apregoava uma interpretação exclusivamente sexual da motivação, daí uma das causas do rom pimento entre ele e Freud. Com relação aos contos de fadas, os psicanalistas freudianos preocupam-se em mostrar que tipo de material reprimido ou inconsciente encontra-se subjacente a essas histórias. Os junguianos, por sua vez, acredi tam que nestas Ú.!.. timas são representados os tipos humanos básicos, que espelham os trajetos do desenvolvimento psíquico. Expressariam, portanto, um modelo de comportamento arquetípico em conso - nância com o ego, como iremos mostrar no desenvolvimento des te trabalho. Entendendo que o pensamento junguiano privilegia uma postura menos dogmática e por vezes polêmica, e que nos encontramos em relativa sintonia com as idéias e conceitos desenvolvidos por esta escola, é que optamos por empreender umô discussão mais ampla a respeito dos contos de fadas de~ tro da perspectiva anteriormente citada, embora esta seja c~ locada em relação com outros pontos de vista ou abordagem. Neste sentido, examinamos também as colocações de Piaget (1978!,1978E), Bettelheim (1988), do historiador das religiões Mircea Eliade (1972), do filósofo Gilbert Durand (s.d.), da psicóloga e escritora Jacqueline Held (1980), en tre outros. Por fim, estamos cientes de que, ao versarmos e d~ senvolvermos esta temática de acordo com as perspectivas por
18 6 nós apontadas e relevadas, estaremos sem dúvida relegando outras idéias ou visões a respeito do tema em questão. Cabe esclarecer que estamos pondo em pauta algumas ver soes den - tre várias, haja vista a tamanha amplitude já alcançada pela investigação e pensamento humanos, além daquelas ainda inex pioradas. Entretanto, apesar de termos plena convicção do li mite do nosso alcance enquanto pesquisadores, esperamos que este trabalho venha contribuir para ampliar, ainda mais, a noção que as pessoas possam ter acerca das implicações de se relatar contos de fadas à criança em idade pré-escolar.
19 CAPITULO I SOBRE AS ORIGENS DOS CONTOS DE FADA 1.1 A relação existente entre o mito e o conto de fadas Durante a fase de pesquisa, analisamos extenso ma terial acerca das analogias e diferenças existentes entre os mitos e os contos de fadas. As divergências ocorrem no sentido de o conto ter-se transformado num mito dessacralizado, ou seja, o herói ou a heroína não agem em nome da ira dos deuses e nem situam-se num mundo governado por estes. A despeito de os heróis ou heroínas serem punidos ou não pelos seus atos, o conto lança-nos em um mundo de confrontação com algo inusitado, e a solução ou transposição do mesmo exigirá que os protagonistas passem a adotar uma nova atitude, o que implicará uma transformação de si mesmos, ou uma relação diferente para com a vida. Mircea Eliade (1977) levanta algumas questões acer ca deste assunto, dentre as quais está o contraste entre o pessimismo dos mitos e o otimismo dos contos, pois neste úl timo geralmente o desfecho é feliz, ao passo que na narrati va mítica o herói, na maioria das vezes, tem um fim trágico. Além disso, outro fator que os diferencia relativamente é o fato de nos contos ser mais improvável eviden - ciar a cul tura na qual se originaram, o que nao ocorre no ca so dos mitos, sendo possível identificar no mito de ~dipo,por exemplo, elementos da cultura grega.
20 8 De certa manej ra, os contos de fadas sao também influenciados pela cjvilização em que surgiram, mas sem dúvida torna-se um desafio identificá-los no tempo e no espaço, já que há poucos registros neste sentido. ~ interessante notar que nos contos de fadas o tem po e o país não são evidentes, pois geralmente eles começam com: "Era uma vez, num castelo no meio de uma floresta... " "Num certo país... " ou "Numa época em que os animais ainda fa lavam... " Apesar de não se comprovar o espaço e o tempo da narrativa, os contos iniciam a sua história num ambiente fa miliar onde se insere perfeitamente o homem comum. "João e Maria" desenrola-se em torno de um fato real e corriqueiro para nós: o pai é pobre e se pergunta como poderá cuidar dos filhos. "Rapunzel" também começa num ambiente familiar comum, onde os pais desejavam ter filhos, e a partir daí desenvolve-se toda a trama. ~ claro que no decorrer da história os elementos "mágicos" vão surgindo, mas não se pode compará-los com os elementos sagrados e sobrenaturais presentes nos mitos, cujos acontecimentos relatados se dão presumidamente num tempo pr2:. mordial. Um exemplo desta idéia refere-se aos mitos cosmogônicos, em que se percebe a tentativa de buscar explicações' sejam simbólicas ou sagradas, da criação ou de algo. ~ a narrativa de uma "criação". produção Segundo Mircea Eliade, "o mito ensina ao homem ar caico as histórias primordiais que o constituíram existen - cialmente". (Eliade, 1972, p. 16). Histórias estas que são
21 9 fruto da emoçao e da necessidade do homem de compreender o que acontecia i sua volta, levando-o a buscar na religiosidade os elementos que lhe proporcionariam um controle maior, em termos racionais, dos efeitos da natureza sobre si mesmo, assim como de seus próprios instintos, como o de sentir medo. Do ponto de vista filosófico, pode-se perceber nos mi tos a famosa indagação: de onde eu vim e para onde vou? Ou, então, a busca de respostas para as mais diversas manifesta ções da natureza, como as estações do ano, as inundações, o aparecimento do boto (na mitologia dos índios da Amazônia), etc. E o que seriam, então, as possíveis construções mi tológicas respaldadas pelo medo? Paul Diel dá~nos o seu depoimento a este respeito: "o homem primitivo (. ) nunca sera completamente seguro dele mesmo (eis aqui a primeira razão de seu temor (.. ) Não é mais que um temor ontológico ao qual esta ligado ins~ paravelmente, como se verá, o medo metafísico). Do medo ontológico nascera a magia e do medo metafísico a religiosid~ de. Pelo fato de que as duas formas de medo (ante o ambien te e o mistério) são inseparaveis, a magia e a religiosidade se encontram ligadas entre si (.. )" (Diel, 1959, p. 59). ~ o medo do desconhecido, a perplexidade frente às várias manifestações naturais, sejam elas externas, como já foi descrito, e até mesmo internas. Como explicar sentime~ tos por vezes arrasadores que nos assolam? O medo, a pai - xão, o ódio, a inveja, etc. Cabe aqui lembrar que nos tempos antigos não existia a ciência como ela é constituída ho
22 10 je, e muito menos a psicologia, um corpo de conhecimento que adquiriu um caráter empírico e se disseminou na sociedade a partir das obras de Freud. Os instintos, as intenções e a necessidade de bus car soluções para a complexidade do mundo eram e ainda sao (embora em menor grau) proj etados na religião, nos deuses ou, mais especificamente, no pensamento mágico, fatores estes característicos do pensamento mítico explorado pela socied~ de quando esta iniciou o seu processo de estruturação e organização. Com relação aos contos de fadas, como já foi dito, existe a hipótese de serem eles mitos dessacra1izados, pois segundo alguns autores têm uma tradição oral, o que facilitou sua migração de uma região a outra. sujeitos a sofrerem mutações, adaptando-se Portanto, estavam à cultura local assim como recebendo as influências da ordem judaico-cristã. Mesmo assim, alguns contos mantiveram suas raízes na cultura popular, preservando elementos inerentes às religiões di tas pagas. Contudo, como já apresentamos no início deste ca pítulo, existem ainda fatores que colocam o mito e o conto em sintonia. Dentre alguns, podemos citar a linguagem e as imagens que se fazem presentes nas duas narrativas. Ambos são dotados de uma linguagem simbólica, isto ~, de uma linguagem que dá margem a uma ou mais interpretações, vários sen tidos ou significados. Do ponto de vista da psicologia junguiana, esta lin guagem simbólica pode tamb~m referir-se a padrões arquetípi
23 11 cos, conceito este que Jung desenvolveu e reformulou algu - mas vezes ao longo de sua 0bra. De acordo com Jolande Jacobi (s.d.), é importante ressaltar a diferença que há entre a noção de arquétipo e de imagem arquetípica. o arquétipo em si é imperceptível, um princípio or denador cujos elementos provenientes do inconsciente coleti. vo (compostos de conteúdos universais, transpessoais) estr~ turam e coordenam o funcionamento da psique. E uma espécie de padrão básico subjacente que se revela :La psique individual ou coletiva, com base na experiência de vida daquele i~ divíduo ou daquela coletividade. E importan te ressaltar que esta capacidade de organização é herdada, enquanto o conte~ do ou as imagens arquetípicas sofreill as influências do meio. Citando Andrew Samue~s: "(... ) é perfeitamente sensato argumentar que, em bora o conteúdo não seja herdado, forma e padrão o são; o con ceito de arquétipo satisfaz este critério. o arquétipo é vi~ to corno um concei to puramente formal, um arcabouço então pre enchido com imagens, idéias, ternas, etc. A forma ou padrão arquetípico é herdado, mas o conteúdo é variavel, sujeito a mudanças históricas e ambientais" (Samuels, 1989, p. 43). Jo1ande Jacobi (s.d.), ajuda-nos a compreender m~ 1hor esta afirmativa, dizendo-nos que o arquétipo "materno", por exemplo, está prenhe de todos os aspectos e variações que um símbolo pode apresentar, seja a goela de uma baleia, o seio da igreja, a caverna acolhedora, a fada boa ou a bru xa (podendo simbolizar aspectos positivos e negativos da mãe vivenciados através dos contos de fadas), e até mesmo a nos
24 12 sa mae pessoal. Ou seja, os modelos arquetípicos básicos ou núcleos estruturantes são universais, sao comuns a todos os povos,a todos os indivíduos, e persistem com o passar do tempo. No entanto, a relação do indivíduo com o arquétipo tende a ser estabelecida através de imagens, estas sujeitas as variaçoes individuais e culturais. Portanto, existem símbolos nas suas formas arquetípicas fundamentais que quanto mais profundas ou arcaicos, mais coletivos e universais serão, ao passo que estando eles mais próximos da camada consciente, mais específicos e singuiares serão, perdendo o seu caráter universal. Ao tentarmos explicitar mais claramente a noçao de arquétipo e sua diferenciação da idéia de imagem arquetípica, buscamos argumentos para demonstrar a identidade que há entre mito e contos de fadas cujos motivos básicos têm origem nas camadas profundas do inconsciente, comuns à psique de todos os humanos. esta afirmativa: Mircea Eliade (1972) ajuda-nos a entender melhor "Certamente os mesmos arquetipos, ou seja, as mes mas figuras ou situações exemplares, reaparecem indiferent~ mente nos mitos, nas sagas e nos contos" (Eliade, 1972, p.i71). ~ importante esclarecer que o conceito de arquéti. po, para Eliade tem significado diferente daquele definido por Jung: para ele, arquétipos são modelos ou protótipos de comportamento. Nesta citação acima, o autor deveria estar se referindo ao herói como um modelo arquetípico represent~
25 13 do em ambas as narrativas. Se, por um lado, contos e mitos lidam com padrões arquetípicos, como o arquétipo do herói que luta, se sacrifica na busca de algo novo, da salvação ou recuperaçao do que foi perdido, expressões típicas do arquétipo da transformaçao que exigem mudanças decisivas e expansão da consciência, existem autores que defendem a idéia de que os contos de f~ das são muito menos influenciados pela civilização em que surgiram devido ã sua estrutura mais elementar. Como já foi exposto, é difícil precisar a cultura e a tempora1idade dos contos de fadas, pois estes parecem nos conduzir para uma realidade incomum, para um mundo onde tudo é possível embora preservem elementos extraídos da rea 1idade trivial aos seres humanos: família, pobreza, abandono, desejos a princípio difíceis de serem realizados, etc. Percebe-se nos contos a composição de dois mundos que se inter-relacionam: o mundo "mágico" e o mundo real que se assemelha ao cotidiano do homem comum. As figuras do "mundo m;gieo" são entes que nunca vimos, mas imaginamos como são: as bruxas, mulheres e homens sábios, anões, gigantes e animais que falam. Acontecem milagres e transformações, figuras que voltam a viver, a Bela Adormecida que dorme cem anos e continua boni ta e jovem, etc. Raramente o conto se inicia no "mundo mágico", mas sim no cotidiano do mundo de cá, até que surge o elemento mágico que nos transporta para o outro mundo. Mas se para Bette1heim (1988) os heróis míticos oferecem excelentes imagens para o desenvolvimento do supe~
26 14 ego, já que representam aspectos divinos humanamente impraticáveis, para Von Franz (198S~) os mitos, por estarem mais inseridos na civilização e retratarem de forma mais proeminente as influências da religiosidade de uma determinada cu1 tura, dificilmente poderão ser estudados sem se conhecer a fundo o seu legado cultural. Neste sentido, o conto de fadas, por ter uma es - trutura mais elementar, por ter uma linguagem simples e, po~ tanto, ser mais facilmente compreendido (visto que até hoje faz sucesso junto ao público infantil), pôde migrar melhor de uma região ã outra, pois reduzido aos seus elementos estruturais básicos, faz sentido para qualquer um. 1.2 As fontes possíveis que deram origem aos contos de fadas Além desta idéia de que os contos de fadas sao re manescentes modificados dos mitos, existem outras hipóteses defendidas por folcloristas, mitólogos, psicólogos, que ap~ rentemente se contradizem. Mas se formos analisá-las atentamente, percebe-se que uma nao exclui a outra. A psicóloga junguiana Marie Louise Von Franz sug~ re que as formas mais originais dos contos de fadas sao as sagas locais e as histórias parapsicológicas, histórias miraculosas que acontecem devido a invasões do inconsciente coletivo sob a forma de alucinações em forma de vigília: "Estas coisas ainda acontecem; os camponeses suíexperenciam-nas constantemente e elas formam a base das cren ças folclóricas. Quando alguma coisa estranha acontece,ela ê cochichada e corre, como correm os boatos; então, sob co~ dições favoráveis o fato emerge enriquecido de representa -
27 "... çoes arquetlplcas Ja exlstentes e progresslvamente transfor ma-se num conto" (Von Franz, 1981, p. 133). Há outra hipótese levantada pelo folclorista sovi ético V. Propp, mencionado por Eliade (1972), que se refere a uma origem ritua1ística dos contos populares, ou seja,e1e vê nos contos a reminiscência dos ritos totêmicos de inicia ção, pois se reduz a um enredo iniciatório (lutas contra o monstro, obstáculos aparentemente insuperáveis, enigmas a se rem desvendados, o casamento, etc.). Eliade faz um comentário sobre isto: "Embora em quase todos os contos haja o happyeyl.d, seu conteúdo propriamente dito refere-se a uma realidade ter rivelmente séria; a iniciação, ou a passagem através de uma morte ou ressurreição simbólicas, da ignorância e da imaturidade para a idade espiritual do adulto" (Eliade,1972,p.173). Von Franz (1981), como já mencionamos preliminarmente, nao compartilha desta idéia, pois acredita que a base nao é o ritual mas uma experiência arquetípica. Segundo a sua tese, os rituais apareciam nas sociedades primitivas quando um ou mais integrantes da tribo compartilhavam as suas VI soes e os seus sonhos com o resto da tribo. Ao serem encenados para todos,estes sonhos surtiam um efeito profundo naquelas pessoas, chegando mesmo a ter um caráter curativo. Estas encenações passaram, então, a serem feitas repetidas vezes, passando a fazer parte do ritual daquela tribo. Esta é uma explicação plausível, isto é, a de que o ritual pode ser imanente ao inconsciente coletivo, lembran do que este termo, definido por Jung, corresponde às cama -
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