Primeiras impressões do recurso de apelação no Novo CPC

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1 Primeiras impressões do recurso de apelação no Novo CPC RENATO PESSOA MANUCCI Procurador Jurídico da Câmara Municipal de Bragança Paulista Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialista em Direito Civil e Processo Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Professor Tutor do curso de Pós-Graduação em Direito Processual Civil da Estácio/CERS. Professor Universitário Advogado 1. Introdução. 2. Definição. 3. Cabimento. 4. Apelação contra decisão interlocutória não agravável. 5. Regularidade formal e procedimento. 6. Efeitos. 6.1 Efeito devolutivo. 6.2 Efeito suspensivo. 7. Teoria da causa madura. 8. Súmula Impeditiva de Recursos. Conclusão. Referências.

2 1. Introdução A apelação constitui importante instrumento de combate a eventuais erros de julgamento ou de procedimento em que possa incorrer o magistrado no julgamento da causa submetida a sua apreciação. Até porque a falibilidade é inerente ao ser humano. O estudo e compreensão desta espécie recursal evita a perpetuação de injustiças, sendo de suma importância o conhecimento de suas regras procedimentais. De fato, os equívocos na interposição da apelação, em última análise, prejudicam o jurisdicionado, razão pela qual os operadores do direito, sobretudo os advogados, devem dedicar especial atenção no momento da interposição do recurso. Com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil (doravamente denominado tão só NCPC ou CPC de 2015 ), a tendência é a pacificação das controvérsias existentes à luz do Código de Processo Civil vigente (doravamente denominado tão só CPC vigente ou CPC de 1973 ). A mudança exigirá a revisitação dos principais tópicos relacionados ao recurso, sendo esta a motivação que inspirou a elaboração do presente ensaio. Assim, foram revistos aspectos conceituais e processuais do recurso de apelação, notadamente sua definição, cabimento, regularidade formal, procedimento e efeitos, bem como as implicações do novo Estatuto Processual em sua sistemática. 2. Definição A apelação é comumente etiquetada como recurso por excelência, na medida em que constitui o principal instrumento por meio do qual atua o princípio do duplo grau de jurisdição, permitindo ampla atividade cognitiva pelo órgão ad quem. É

3 recurso advindo da apellatio romana, sendo utilizado por quase todos os países do mundo civilizado 1. Cássio Scarpinella Bueno lembra que certamente por força de suas razões e desenvolvimento histórico, é a partir dela [apelação] que a própria teoria geral dos recursos foi e pode ser construída [ ] 2. Trata-se de recurso adequado para impugnar sentença, terminativa ou definitiva, levando a causa para reexame no órgão jurisdicional hierarquicamente superior. No entanto, importa registrar que existem situações excepcionais em que, embora o provimento jurisdicional caracterize típica sentença, não será hipótese de cabimento do recurso de apelação. Em suma, apelação [ ] é o recurso que se interpõe das sentenças dos juízes de primeiro grau de jurisdição para levar a causa ao reexame dos tribunais do segundo grau, visando a obter uma reforma total ou parcial da decisão impugnada, ou mesmo sua invalidação Cabimento O art. 513 do CPC de 1973, cujo conteúdo foi reproduzido no art , caput do CPC de 2015, estabelece que a apelação é o recurso cabível para impugnar qualquer tipo de sentença, seja terminativa ou definitiva. Assim, a compreensão do cabimento desta espécie recursal pressupõe a definição da sentença como ato jurisdicional. Originariamente, a sentença era caracterizada como típico provimento jurisdicional que extinguia o processo, com ou sem resolução de mérito. A propósito, elucidativa as lições de Humberto Theodoro Júnior: 1 DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 03: Meios de Impugnação às Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais. 12ª ed. Salvador: Juspodivm, 2014, p BUENO, Cássio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. Vol. 05: Recursos. Processos e incidentes nos Tribunais. Sucedâneos recursais: técnicas de controle das decisões jurisdicionais. São Paulo: Saraiva, 2008, p THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Vol. I: Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 55ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p

4 [ ] Não era o conteúdo do decisório o relevante para distinguir a sentença da decisão interlocutória, mas o seu efeito processual, o que tornava muito simples o sistema recursal. A apelação cabia contra a sentença, e o agravo, contra a decisão interlocutória, de modo que a apelação nunca seria utilizável para interromper o processo em prejuízo de sua marcha em busca da solução final para a causa. Contra as decisões interlocutórias, o agravo seria o recurso apropriado, sem efeito suspensivo, e sem qualquer tumulto ao feito ainda em andamento, já que se processaria em instrumento à parte, quando tivesse que chegar ao conhecimento do tribunal antes de sentenciado o processo em primeiro grau de jurisdição. 4. A reforma operada pela Lei , de 22 de dezembro de 2005, que instituiu a ideia de processo sincrético no qual a efetivação da decisão judicial é mera fase do processo de conhecimento, dispensada a instauração de nova relação jurídica processual, modificou a referida sistemática. Sobre o tema, Fredie Didier Jr. et al assevera: Na realidade, a modificação da definição legal de sentença serviu apenas para adaptar-se, tecnicamente, à nova sistemática do processo, cuja estrutura afasta a existência de um processo autônomo de execução, sendo certo que, a partir do seu início de vigência, o processo será um só, com duas fases: a de acertamento e a de cumprimento. A sentença, em essência, é aquele ato do juiz que extinguiu o processo sem julgamento do mérito ou que resolveu todo o mérito, pondo termo à fase de acertamento ou de cumprimento. E é contra esse ato judicial que cabe a apelação. 5. O NCPC repetiu a referida concepção, esclarecendo no 1º do art. 203 que ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. A nova Codificação, em boa hora, acolheu sugestão da doutrina, que já reconhecia a existência de sentenças impugnáveis por outras espécies recursais que não a apelação, a exemplo da decisão que julga a execução fiscal, da sentença no procedimento dos juizados especiais, que é impugnável por recurso inominado, bem como da sentença que julga a liquidação de sentença e decreta a falência. A Lei 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, de forma totalmente dissonante ao regime recursal da apelação, dispôs em seu art. 17 que caberá apelação das decisões proferidas em consequência da aplicação desta lei; a apelação será recebida somente 4 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Vol. I p. 1928/ DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 03, p. 107/108.

5 no efeito devolutivo quando a sentença conceder o pedido. A doutrina majoritária entende que o preceptivo legal deve ser interpretado sistematicamente para evitar situações absurdas e tumultos processuais, de modo que, quando a assistência judiciária for concedida no bojo do processo, por meio de decisão interlocutória, será recorrível por agravo de instrumento; quando concedida por decisão proferida em procedimento apartado, será impugnável por recurso de apelação. O NCPC resolveu a controvérsia ao elencar entre as matérias impugnáveis por agravo de instrumento, especificamente no V do art , a rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento de pedido de sua revogação, além de revogar o art. 17 da Lei 1.060/50 (art , inciso III). De outro lado, havendo pedido de assistência judiciária formulada no curso do processo e rejeitado na sentença, cabível será o recurso de apelação, por força do princípio da unirrecorribilidade recursal consagrado, inclusive, no 3º do art do CPC de Portanto, a apelação é o instrumento adequado para a parte pleitear a reforma ou a invalidação de sentença em qualquer espécie de procedimento, ressalvadas eventuais disposições expressas de determinados procedimentos especiais. 4. Apelação contra decisão interlocutória não agravável O 1º do art do CPC de 2015, inovando a ordem jurídica processual vigente, prescreveu que as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. Por conseguinte, tornou-se inócua a função do agravo retido, previsto na legislação vigente, que foi, acertadamente, suprimido pela nova Codificação. Assim, consagrou-se, definitivamente, o princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias em separado, seguindo o legislador a experiência bem sucedida dos Juizados Especiais Cíveis, instituídos pela Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995.

6 Consequência desta nova concepção é possibilidade que tem o recorrente de formular em um só recurso duas pretensões recursais, em típica cumulação imprópria de pedidos: uma contra a decisão interlocutória e outra contra a sentença propriamente dita. Em outras palavras, formulando o recorrente pedido recursal impugnando tanto as questões resolvidas em decisão interlocutória quanto as questões decididas na sentença, o acolhimento do primeiro pleito prejudica o conhecimento do segundo. Vale frisar, por outro lado, que as decisões interlocutórias insuscetíveis de impugnação imediata não dependem de qualquer protesto da parte interessada no curso do processo para que sejam contestadas ao final no recurso de apelação. Nesse sentido, interessante os comentários do professor Cássio Scarpinella Bueno ao novel comando legal: O Projeto da Câmara ia além ao criar figura desconhecida no direito processual civil brasileiro, um protesto, apenas para evitar que a questão precluísse, permitindo que ela fosse reavivada em apelo ou em contrarrazões. Felizmente, o Senado, na última etapa do processo legislativo, recusou a proposta que, bem entendida, tornava a extinção do agravo retido mais nominal do que substancial, formalizando, desnecessariamente, o processo e comprometendo, até mesmo, um dos pontos anunciados, desde a Exposição de Motivos do Anteprojeto. No sistema que prevaleceu, cabe insistir, basta que o interessado, na apelação ou nas contrarrazões, suscite a decisão não agravável de instrumento que não estará atingida pela preclusão para permitir sua revisão pelo Tribunal competente 6. A compreensão da recorribilidade das decisões interlocutórias perpassa o estudo do cabimento do agravo de instrumento, cujas hipóteses foram taxativamente previstas no art do NPCPC 7. Vale dizer, a questão decidida incidentalmente no curso do 6 BUENO, Cássio Scarpinella. Novo Código de Processo Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, 2015, p Art Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, 1 o ; XII - (VETADO); XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

7 processo somente não ficará acobertada pela preclusão caso não seja possível sua impugnação imediata por agravo de instrumento. Não obstante, quando as matérias constantes do sobredito dispositivo legal forem enfrentadas na sentença, integrando capítulo próprio do ato decisório, o recurso cabível será a apelação, por força do disposto no 3º do art do NCPC. Aliás, a referida norma era de todo desnecessária, tendo em vista que, à luz do princípio da unirrecorribilidade recursal, a sentença que, em diferentes capítulos, enfrenta questões impugnáveis por agravo e apelação, deve ser impugnada por esta última. De resto, tratando-se de ampliação do cabimento do recurso de apelação, é imprescindível detalhar os efeitos práticos da inovação em relação aos processos em curso. Em tema de direito intertemporal, vigora a regra do tempus regit actum ( o tempo rege o ato ), ou seja, a lei processual é aplicável aos processos em curso, resguardados os atos processuais praticados sob a vigência da legislação pretérita. Todavia, a referida regra sofre temperamentos inerentes ao regime recursal, na medida em que, para a determinação da lei aplicável ao recurso, é indispensável verificar se a legislação estava em vigor quando da prolação da sentença. Assim, tendo em vista as disposições da Lei Complementar 95, de 26 de fevereiro de 1998 (art. 8º, 1º e 2º), e considerando que o NCPC foi publicado em 17 de março de 2015, as inéditas disposições da apelação serão aplicáveis às sentenças proferidas a partir de 18 de março de No mesmo sentido os Enunciados 354 e 355 do Fórum Permanente de Processualistas Civis, in verbis: Enunciado 354: O art , 1º [art , 1º e 2º, na versão sancionada], não se aplica às decisões proferidas antes da entrada em vigor do CPC. Enunciado 355: Se, no mesmo processo, houver questões resolvidas na fase de conhecimento em relação às quais foi interposto agravo retido na vigência do CPC/1973, e questões resolvidas na fase de conhecimento em relação às quais não se operou a preclusão por força do art , 1º, do CPC, aplicarse-á ao recurso de apelação o art. 523, 1º, do CPC /1973 em relação àquelas, e o art , 1º, do CPC em relação a estas [art , 1º e 2º, na versão sancionada]. Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário..

8 5. Regularidade formal e procedimento A regularidade formal constitui pressuposto de admissibilidade recursal consistente nas formalidades indispensáveis para que o apelo tenha seguimento, tais como a qualificação das partes, causa de pedir recursal e pedido de reforma/anulação da sentença recorrida, além dos procedimentos para tanto. Nesse cenário, o NCPC repetiu a mesma sistemática do CPC vigente, dispondo o caput do art que a apelação será interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, a qual conterá os nomes e a qualificação das partes, a exposição do fato e do direito e as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade, bem como o pedido de nova decisão. Interposto o recurso, o apelado será intimado para apresentar contrarrazões recursais ( 1º), podendo interpor recurso adesivo, caso preenchidos os pressupostos específicos desta forma de recorrer, hipótese em que o apelante será intimado para apresentar contrarrazões ( 2º). Cumpridas as mencionadas formalidades, serão os autos remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade ( 3º). Aqui reside a maior inovação do CPC de 2015 no que tange ao procedimento recursal: o fim do juízo bipartido de admissibilidade do recurso de apelação. De fato, no sistema do CPC de 1973, atualmente em vigor, interposta a apelação, o juízo a quo realiza o primeiro juízo de admissibilidade do recurso, o qual, sendo positivo, importa na intimação do recorrido para apresentar contrarrazões e na remessa dos autos ao juízo ad quem, oportunidade em que será realizado novo juízo de prelibação (reexame da matéria). Com a entrada em vigor do NCPC, portanto, caberá ao Tribunal ad quem realizar o juízo de admissibilidade da apelação, não sendo lícito ao juízo a quo fazê-lo (Enunciado 99 do Fórum Permanente de Processualistas Civis). A nova sistemática, entretanto, somente tem aplicação às apelações pendentes de admissibilidade ao tempo da entrada em vigor do NCPC, de modo que o exame da admissibilidade destes recursos competirá ao Tribunal de segundo grau (Enunciado 356 do Fórum Permanente de Processualistas Civis).

9 Eventual desrespeito ao novo comando legal, ensejará flagrante usurpação a competência do tribunal, cabendo reclamação na forma do art. 988, inciso I, do CPC de Nesse sentido prescreve o Enunciado 207 do Fórum Permanente de Processualistas Civis que cabe reclamação, por usurpação da competência do tribunal de justiça ou tribunal regional federal, contra a decisão de juiz de primeiro grau que inadmitir recurso de apelação. 6. Efeitos A interposição de qualquer recurso produz alguns efeitos, tais como devolver a matéria impugnada ao conhecimento do órgão ad quem (efeito devolutivo); impedir a preclusão temporal (efeito obstativo); impedir a execução da decisão recorrida (efeito suspensivo), dentre outros. No presente estudo, contudo, serão objeto de análise os efetivos suspensivo e devolutivo à luz das novas disposições do CPC de Efeito suspensivo O NCPC repetiu a regra do CPC vigente, prevendo que a apelação é recurso dotado de efeito suspensivo automático ope legis (art , caput), é dizer, uma vez interposto, os efeitos da sentença recorrida ficam suspensos até o julgamento da insurgência do apelante. Sobre o tema, Cássio Scarpinella Bueno, após lembrar que o Anteprojeto e o Projeto do Senado propunham a extinção do efeito suspensivo automático da apelação, tece duras críticas ao modelo aprovado: [ ] Trata-se, com o devido respeito, de um dos grandes retrocessos do novo CPC que se choca frontalmente com o que, este respeito, propuseram o Anteprojeto e o Projeto do Senado. Infelizmente, o Senado, na derradeira fase do processo legislativo, não recuperou a sua própria proposta (art. 968 do Projeto do Senado), mantendo, em última análise, a regra de que a apelação,

10 no direito processual civil brasileiro, tem (e continua a ter) efeito suspensivo. 8. Outrossim, o 1º do art do NCPC elencou em rol taxativo as hipóteses em que o recurso de apelação não terá efeito suspensivo, estabelecendo que produzirá efeitos imediatamente após sua publicação a sentença que: I. homologa divisão ou demarcação de terras; II. condena a pagar alimentos; III. extingue sem resolução de mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV. julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V. confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI. decreta a interdição. Substancialmente não houve inovações. A bem da verdade, houve uma unificação no tratamento dos efeitos da apelação, deslocando-se a regra do art do CPC vigente para o inciso VI. Deveras, no regime processual vigente, a sentença que decreta a interdição é constitutiva e produz efeitos a partir de sua prolação (ex nunc). Portanto, não se trata de novidade da nova Codificação. Uma observação ainda se faz pertinente: o inciso IV do art. 520 do CPC vigente não foi contemplado no rol do 1º do art do NCPC, na medida em que este diploma processual extinguiu o processo cautelar autônomo e transferiu o seu conteúdo para as tutelas provisórias, sendo suficiente a previsão do inciso V. Aliás, o Enunciado 217 do Fórum Permanente de Processualistas Civis esclareceu que a apelação contra o capítulo da sentença que concede, confirma ou revoga a tutela antecipada da evidência ou de urgência não terá efeito suspensivo automático. De resto, o CPC de 2015, nos 3º e 4º do art , positivou os meios para a atribuição de efeito suspensivo à apelação dotada apenas de efeito devolutivo (efeito suspensivo ope judicis), simplificando os procedimentos para tanto. Cássio Scarpinella Bueno enaltece a alteração ao afirmar que resolvendo dúvida fundada do CPC atual, o 8 BUENO, Cássio Scarpinella. Novo Código p Art [ ] 3 o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do 1 o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la; II - relator, se já distribuída a apelação. 4 o Nas hipóteses do 1 o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.

11 3º do art admite que o pedido seja formulado diretamente ao tribunal no período entre a interposição de apelação e sua distribuição. Nesse caso, fica o relator prevento (inciso I); se a apelação já tiver sido distribuída, a competência para apreciar o pedido é do próprio relator (inciso II) Efeito devolutivo A apelação devolve ao juízo ad quem o conhecimento da matéria impugnada (art , caput, NCPC; art. 515, caput, CPC vigente), incumbindo, portanto, à parte apelante delimitar o objeto da impugnação (tantum devolutum quantum appelatum). Trata-se da extensão do efeito devolutivo, na medida em que ao deduzir o pedido de nova decisão, o recorrente fixa a extensão da devolutividade, a fim de que o tribunal possa julgar o recurso [ ] O objeto do julgamento pelo órgão ad quem pode ser igual ou menos extenso comparativamente ao julgamento do órgão a quo, mas nunca mais extenso 11. Além da extensão, o efeito devolutivo pode ser estudado sob o enfoque da profundidade, delimitando-se em que medida o tribunal poderá apreciar a questão impugnada, observando as limitações impostas pelo recorrente ao interpor o recurso (extensão). Com efeito, Uma vez fixada a extensão do efeito devolutivo, a profundidade será uma consequência natural e inexorável de tal efeito, de forma que independe de qualquer manifestação nesse sentido pelo recorrente. A devolução de todas as questões e fundamentos que digam respeito ao capítulo da decisão devidamente impugnado e devolvido no plano horizontal é automática, decorrendo da própria lei e não da vontade das partes BUENO, Cássio Scarpinella. Novo Código p DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 03, p NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 2ª ed. São Paulo: Método, 2011, p. 579/580.

12 Os comandos dos 1º e 2º do art do CPC de , que reproduzem as regras dos 1º e 2º do art. 515 do CPC de 1973, derivam da profundidade do efeito devolutivo. Fredie Didier Jr. et al, comentando os dispositivos correspondentes à Codificação ainda vigente, mas em lição aplicável ao novo diploma processual, assinala: Conforme resulta dos parágrafos do art. 515, é amplíssima, em profundidade, a devolução das questões. Não se cinge às questões efetivamente resolvidas na decisão recorrida: abrange também as que nela poderiam tê-lo sido. Nisso se compreendem: a) questões examináveis de oficio; b) questões que, não sendo examináveis de oficio, deixaram de ser apreciadas, a despeito de haverem sido suscitadas abrangendo, aqui, segundo Bernardo Pimentel Souza, as questões acessórias (ex. juros legais), incidentais (ex. litigância de má-fé), questões de mérito e outros fundamentos do pedido e da defesa Teoria da causa madura Derivada do efeito devolutivo, a teoria da causa madura, também conhecida como efeito desobstrutivo da apelação, permite ao tribunal o julgamento imediato do mérito da demanda, quando da apreciação de recurso que impugne sentença terminativa. Em outros termos, a teor do 3º do art. 515 do CPC vigente, que positivou a teoria da causa, é lícito ao tribunal, ao reformar sentença terminativa em sede de apelação, proceder ao imediato julgamento do mérito da causa, desde que esta verse exclusivamente questões de direito e esteja em condições de imediato julgamento. À luz do dispositivo, portanto, são pressupostos para a aplicação do efeito desobstrutivo da apelação: versar a causa sobre questão exclusivamente de direito: a jurisprudência do STJ interpreta ampliativamente este requisito, conjugando-o com as 13 Art [ ] 1 o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado. 2 o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. 14 DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 03, p. 93.

13 disposições 330, inciso I, do CPC vigente, para abranger, igualmente, na cognição pelo juízo ad quem as questões de fato para as quais seja dispensável a produção de prova oral 15 ; estar em condições de imediato julgamento: significa que, havendo necessidade de dilação probatória, o Tribunal deverá cassar a sentença e determinar o retorno dos autos ao primeiro grau de jurisdição, sob pena de supressão de instância e violação ao princípio do duplo grau de jurisdição. Não obstante, a doutrina não se contenta com a interpretação isolada e literal do referido preceptivo legal. Razões de ordem sistemática aconselham que se exija a formulação de requerimento do recorrente para a aplicação do dispositivo, tendo em vista que a delimitação daquilo-que-tem-de-ser-decidido pelo órgão jurisdicional é, no ordenamento brasileiro, matéria adstrita ao princípio dispositivo e, pois, à provocação da parte interessada 16. Por conseguinte, [ ] se a questão relativa à aplicação do art. 515, 3º, surgir com o julgamento já iniciado, a hipótese é de sua suspensão para que as partes (e eventuais terceiros) possam manifestar-se sobre a questão, convertendo-se o julgamento em diligência [ ] 17. O NCPC, ampliando o cabimento da teoria da causa madura, prescreveu no 4 do art : Art [ ] 3 o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: I - reformar sentença fundada no art. 485; II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. 15 STJ, EREsp /SC, Corte Especial, rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, j , DJe DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 03, p BUENO, Cássio Scarpinella. Curso Sistematizado p. 86.

14 8. Súmula Impeditiva de recursos A admissibilidade da apelação, no regime do CPC de 1973, é bipartida, realizando o juízo a quo o controle inicial dos pressupostos de recorribilidade, enquanto o órgão ad quem procede ao reexame da matéria no momento oportuno. Nessa linha, o 1º do art. 518 do CPC vigente, com a redação da Lei /2006 (tendência de valorização dos precedentes), estabeleceu que o juiz não receberá o recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade com súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal. Cuida-se da denominada súmula impeditiva de recursos que, para a doutrina majoritária, é um pressuposto de admissibilidade específico da apelação. O CPC de 2015 alterou completamente a admissibilidade do recurso de apelação, tornando, consequentemente, desnecessária a manutenção da súmula impeditiva de recursos. Isso porque, por força do disposto no 3º do art do novo diploma processual, interposto o recurso e apresentada as contrarrazões, serão os autos remetidos ao tribunal pelo juízo a quo, independentemente de juízo de admissibilidade. Noutras palavras, o juízo de admissibilidade da apelação é realizado em momento único pelo órgão ad quem. Na verdade, pela nova sistemática, incumbirá ao relator, em decisão monocrática, negar seguimento ao recurso ou julgar desde logo seu mérito, quando presentes as hipóteses dos incisos III a V do art. 932 do NCPC 18, nos termos do art , inciso I, do mesmo diploma legal. 18 Art Incumbe ao relator: [ ] III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

15 Conclusão O NCPC não modificou a estrutura da apelação, que continua sendo o recurso cabível para impugnar sentença, terminativa ou definitiva. Talvez a maior inovação resida na possibilidade de impugnação das questões incidentais não impugnáveis imediatamente por agravo de instrumento. Na verdade, a referida sistemática já tem previsão no ordenamento jurídico processual desde o advento da Lei 9.099/95, que consagrou o princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias em separado. No mais, o novo diploma processual colmatou algumas lacunas existentes no sistema vigente, a exemplo dos meios para a concessão de efeito suspensivo à apelação, além de incorporar diversas críticas doutrinárias e orientações jurisprudenciais. c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência [ ].

16 Referências BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. STJ, EREsp /SC rel. Min. Arnaldo Esteves Lima. Diário de Justiça Eletrônico. Brasília, 1º jul BUENO, Cássio Scarpinella. Novo Código de Processo Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. Vol. 05: Recursos. Processos e incidentes nos Tribunais. Sucedâneos recursais: técnicas de controle das decisões jurisdicionais. São Paulo: Saraiva, DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 03: Meios de Impugnação às Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais. 12ª ed. Salvador: Juspodivm, 2014, p NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 2ª ed. São Paulo: Método, 2011, THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Vol. II: Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 55ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

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