PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PRÁTICA FORENSE EM MANDADO DE SEGURANÇA. Aula n Módulo de Direito Sanitário - Prof. Dr.

Transcrição

1 PRÁTICA FORENSE EM MANDADO DE SEGURANÇA Aula n Módulo de Direito Sanitário - Prof. Dr. Joseval Viana

2 Procedimento do Mandado de Segurança

3 Petição Inicial até à sentença Recurso de Apelação

4 APELAÇÃO RECURSOS

5 RECURSO DE APELAÇÃO Artigos a do Código de Processo Civil

6 1. Recurso de Apelação Conceito Cabe recurso de apelação contra a sentença do juiz que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

7 2. Cabimento do Recurso de Apelação 2.1 Extinção do processo sem resolução de mérito (art. 486 do CPC) a parte pode propor novamente a ação ou recorrer da sentença Extinção do processo com resolução de mérito (art. 487 do CPC) a parte precisa recorrer da sentença.

8 ATENÇÃO: As questões processuais resolvidas na fase de conhecimento não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação ou contrarrazões do recurso de apelação, se a parte não concordou com a decisão interlocutória que solucionou a questão, considerando que contra essa decisão não caiba agravo de instrumento. (Artigo 1.009, 1º, do CPC)

9 Se o apelado suscitar questões processuais nas contrarrazões do recurso de apelação, o apelante será intimado para se manifestar sobre essas questões no prazo de 15 (quinze) dias. (Art , 2º, do CPC)

10 A apelação será interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau conterá: a) Os nomes e a qualificação das partes. b) A exposição do fato e do direito. c) As razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade da sentença. d) O pedido de nova decisão.

11 O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias úteis.

12 Os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.

13 O juízo de admissibilidade é realizado pelo relator e não mais pelo juiz de primeira instância.

14 No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.

15 O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.

16 A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.

17 O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.

18 É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos.

19 É vedada a complementação se houver insuficiência parcial do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, se o apelante não comprovar o recolhimento das custas no ato de interposição do recurso.

20 Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo.

21 O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 (cinco) dias.

22 O recurso de apelação tem efeito suspensivo, no entanto, terá efeito devolutivo nos casos do artigo 1.012, 1º, do Código de Processo Civil: