As Nações Unidas institucionalizaram o dia 18 de Dezembro para o Dia Internacional dos Migrantes, desde Dezembro de 2000.

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1 As Nações Unidas institucionalizaram o dia 18 de Dezembro para o Dia Internacional dos Migrantes, desde Dezembro de A razão para a escolha de uma data alusiva aos migrantes, foi o facto de estes estarem em número cada vez mais crescente no mundo inteiro versus as vicissitudes que têm passado no que tange à receptividade nos países de acolhimento. Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), o número de migrantes internacionais em todo mundo aumentou de 75 milhões em 1960 para 191 milhões em 2005, que representava 3% da população global. Em outras palavras, se existisse um país de migrantes, estaríamos perante o quinto país mais populoso do mundo. Entre os migrantes, 8,7 milhões eram refugiados, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR). Em Maio de 2012, um grupo de representantes da sociedade civil, reunidos na Universidade de Witwatersrand, e representando a maioria dos países da região da África Austral, criaram o Fórum Regional sobre Migrações. Em Dezembro de 2013, parte destes actores participaram do 5º Fórum Mundial sobre Migrações, que teve lugar na cidade de Manila, capital das Filipinas. Esta participação culminou com lobbies que trouxeram a realização do 6º Fórum Mundial sobre Migrações em África, concretamente na cidade de Joanesburgo, África do Sul. O evento teve lugar de 5 a 8 de Dezembro do ano corrente. 1 / 7

2 Este artigo pretende reflectir sobre a dinâmica das migrações no sistema internacional, e contribuir para uma boa abordagem para a dinâmica de mobilidade humana que Moçambique tem estado a viver (e vivê-la-á ainda mais intensamente num futuro próximo), resultante da febre da descoberta e exploração dos recursos naturais. Como corolário do artigo, o CEMO pretende organizar uma Conferência sobre o Desenvolvimento, Migrações e os Direitos Humanos em Moçambique, no ano de 2015, a fim de reflectir sobre possíveis inter-relacionamentos, desafios e riscos advientes do casamento dos três conceitos. Problema Que abordagens deve Moçambique dar ao fenómeno e dinâmica das migrações? Dados sobre Moçambique Moçambique é um país localizado no sudeste de África, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte, Malawi e Zâmbia a noroeste; Zimbabwe a oeste e Suazilândia e África do Sul a sudoeste. A capital é a cidade de Maputo. Em termos económicos, Moçambique é dotado de ricos recursos naturais. A principal actividade económica é a agricultura, mas o sector industrial mostra algum crescimento. Os maiores investidores são África do Sul, Portugal e Brasil. Desde 2001, a taxa média de crescimento económico tem sido das mais altas do mundo. Entretanto, as taxas de PIB per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de vida ainda figuram nas piores posições do sistema internacional. Demografia de Moçambique 2 / 7

3 A população Moçambicana figura nos (que podem ter aumentado nos anos mais recentes) de acordo com o Censo de 2007, o que representa um aumento de 27,8%, em relação aos registados no Censo de Nesse mesmo Censo, a população urbana totalizava os , que equivale a 30% da população total. Migrações Internas A Política da População (1), publicada e patente no portal do Instituto de Estudos Económicos e Sociais (IESE) denota que Moçambique ( ) não está ainda em condições de suportar e enquadrar a população resultante de fluxos migratórios, principalmente os rurais - urbanos. O padrão herdado da distribuição espacial da população em Moçambique terá sofrido uma ligeira alteração especialmente no interior de cada Província devido aos movimentos populacionais motivados pela guerra e de retorno com o fim da mesma, tanto de deslocados como de refugiados. A constante e desordenada mobilidade são as características fundamentais dos movimentos migratórios, com reflexos directos na produção e no ambiente. Porém, as principais migrações internas em Moçambique são o rural - urbano e o urbano - urbano. O novo impacto económico que os novos investimentos de grande envergadura, como é o caso dos grandes corredores de desenvolvimento em Nacala, Beira e Maputo, irá certamente ter impacto na redistribuição espacial da população, por constituírem focos de criação de novos empregos. Este trecho leva-nos a crer que o Estado Moçambicano reconhece que há desafios no que tange as disparidades económicas regionais, e principalmente a relação que esta pode ter em termos de mobilidade humana. A distribuição populacional é desigual e o novo fenómeno que se-nos remete é o das migrações urbano-urbano. Trata-se de deslocações de habitantes de um centro urbano (menos provido) para outro (relativamente provido). Durante muito tempo, tem-se verificado a deslocação de habitantes de cidades de Moçambique para as cidades de Maputo e Matola. 3 / 7

4 Outra novidade tem a ver com os novos centros de recepção de migrantes, que vão para além dos acima identificados (Nacala, Beira e Maputo). Tete e Pemba passam a constar nos anais de centros urbanos receptores de migrantes internos (e internacionais, se o quisermos), devido à descoberta e exploração de recursos naturais. Migrações Internacionais E, no que tange as migrações internacionais, a mesma politica diz que O tipo predominante de migração internacional moçambicana é a migração laboral para os países vizinhos, que oferece oportunidades de emprego. Trata-se de uma migração de curto prazo (cerca de 6-18 meses) da população masculina, economicamente activa, para os complexos mineiros, industriais e agrícolas da África do Sul, Zimbabwe e Zâmbia. Estima-se que, ( ), pelo menos cerca de 50 mil moçambicanos envolvem-se anualmente em movimentos migratórios laborais para a África do Sul. A migração laboral, principalmente para a África do Sul, tem um carácter histórico, estando associada, ao nível de desenvolvimento dos dois países. Mesmo após a independência de Moçambique, a migração para a África do Sul continuou a ocorrer, dado o seu importante papel, em especial no alívio ao desemprego interno. A exploração da riqueza mineral requeria grande abastecimento em mão-de-obra. Grandes demandas tiveram lugar também na agricultura, para sustentar a rápida expansão da população urbana. Também se considera de grande importância, na migração internacional, a ida de camponeses da região norte de Moçambique para os países vizinhos do sul da Tanzânia e Malawi. Em termos de consequências da migração internacional para Moçambique, pode-se apontar que nos últimos anos, com a globalização da economia, observa-se no território nacional um 4 / 7

5 novo fenómeno: o de imigração, em número cada vez mais ascendente, de técnicos estrangeiros qualificados, causando até problemas de escassez de postos de trabalho para os técnicos nacionais. Por isso, é de se esperar que, num futuro muito próximo, haja novamente um processo de emigração de moçambicanos qualificados para o exterior, em busca de emprego, afectando a estrutura e característica da população economicamente activa em Moçambique. No que se refere à tradicional migração laboral principalmente para a África do Sul, deve-se referir que, dado que a principal fonte da mão-de-obra era o sector agrícola, a migração certamente terá reduzido o volume de actividade no sector agrícola, assim como deverá ter provocado uma redução de homens do meio rural, limitando a disponibilidade da força de trabalho. Este trecho, mais uma vez, continua sendo válido. E o que a política temeu ontem, e foi destacado, torna-se ainda válido com a descoberta e exploração dos recursos naturais. As multinacionais contratantes alegam a inexistência de recursos humanos qualificados para a ocupação de vagas nos seus projectos, e isto remete à renegação e marginalização da mão-de-obra nacional em favor da mão-de-obra estrangeira (2). Há aqui vários desafios que se podem levantar, ao se estabelecer a relação que se possa fazer entre o desenvolvimento, as migrações e os direitos humanos, a saber: 1. Segundo um estudo conduzido pela Professora Inês Raimundo (3), há necessidade de um debate profundo sobre o fenómeno das migrações em Moçambique que deve envolver o Governo, os Académicos e a Sociedade Civil; 2. Há necessidade de estudos multidisciplinares (de preferência de peritos nas três áreas acima referidas), para aferir sobre os riscos, desafios e oportunidades Moçambique pode ter com a descoberta e exploração de recursos naturais em Moçambique; 3. Há necessidade de um plano de acção conjunto (Governo, Sector Privado, Academia e Sociedade Civil) sobre os megaprojectos, desenvolvimento e impacto sobre os direitos humanos em Moçambique; 5 / 7

6 4. Há necessidade de um quadro legislativo e estratégias de implementação específicas sobre as migrações e os refugiados em Moçambique (4). Conclusão O artigo, alusivo ao dia do Migrante, trouxe um a abordagem generalista sobre a necessidade de um debate sobre as migrações, o desenvolvimento e os direitos humanos em Moçambique, face à descoberta e exploração dos recursos minerais. Moçambique encontra-se numa fase impar de crescimento económico que traz consigo vários desafios, desde a questão da inclusão social, a gestão das expectativas, o empoderamento da mulher, o aprofundamento da democracia, a inclusão político-partidária, a profissionalização do sector publico, a profissionalização da academia e o sector de pesquisa, a construção e reabilitação das infra-estruturas, o fomento dos sectores produtivos, o empoderamento do sector privado nacional, o fomento da iniciativa e do empreendedorismo, a reconciliação nacional, a profissionalização da Assembleia da República, a separação de poderes e o império da lei, a profissionalização do desporto e a exaltação da moçambicanidade no seu conceito mais amplo. Esta é uma missão que todos os moçambicanos devem encarnar. (1) - (2) - Perceba-se que este artigo, em altura alguma pretende fomentar a xenofobia, mas trazer os riscos a tona, como contribuição para uma elaboração efectiva de políticas públicas sobre a migração e o desenvolvimento em Moçambique. (3) - Raimundo, Inês. Migration Management: Mozambique s Challenges and Strategies. Retrieved from the book on International Migration and National Development in sub-saharan Africa: Viewpoints and Policy Initiatives in the Countries of Origin. E dited by Aderanti Adepoju et al Leiden: Boston. Pp / 7

7 (4) - Há que referir que Moçambique é um dos exemplos de acolhimento de refugiados de países vizinhos, mas há muito que se fazer no que tange à protecção dos direitos destes, tendo em conta que Moçambique é signatário de vários instrumentos internacionais sobre a protecção dos direitos dos refugiados. 7 / 7

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