Cooperação Sul-Sul em C&T&I
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- Betty Angelim Castelhano
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1 Cooperação Sul-Sul em C&T&I É um prazer dirigir-me aos Membros do Comitê preparatório da Conferência Nacional de C&T&I - Tema: Presença Internacional. Nesta ocasião, ressalto particularmente a gentileza do Coordenador Geral da Conferência, Prof. Carlos Aragão de Carvalho, por ler minha apresentação sobre o tema, por estar ausente do País. O agradecimento é extensivo ao Prof. Luis Fernandes, por aquiescer.
2 Desigualdades Crescentes As desigualdades têm crescido entre países e dentro de suas próprias fronteiras A riqueza dos três povos mais ricos do mundo é superior à aquela dos 48 países mais pobres A riqueza dos 15 países mais ricos excede a de todos os países da África Sub-Saariana conjuntamente
3 População Mundial e PIB per-capita (2001) Fonte: UN Development Programme, 2003
4 Matrículas na Universidade Alta Renda Rep. Korea Baixa & Média África SS Fonte: Task Force, 2000
5 Advertência: Renda Países Ricos x Países Pobres Renda = 42 vezes P&D = 218 vezes
6 Despesas em P&D Nacionais como Percentual do PIB Fonte: National Science Board, 2002
7 Cientistas e Engenheiros em P&D (milhão de habitantes) Fonte: UN Development Programme, 2003
8 Patentes (por milhão de habitantes, 1999) Fonte: UN Development Programme, 2003
9 Acordos Internacionais e Competência em C&T Criação de competência em C&T nos países em desenvolvimento é um dado crucial para a implementação efetiva de acordos e protocolos internacionais. Metas de desenvolvimento para o Milênio das Nações Unidas requerem C&T como deixam claro A Convenção sobre Mudança Climática das Nações Unidas, Artigo 5, Obervação Sistemática e Pesquisa A Convenção sobre Biodiversidade Biológica das Nações Unidas, 1992, Artigo 12, Pesquisa e Treinamento Encontro Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, 2002
10 Criação e Reforço de Competência em C&T Responsabilidade Regional e Global Compartilhada Dada sua experiência, em primeira mão, em superar muitas das dificuldades típicas das nações em desenvolvimento, eles são centros naturais para difundir o conhecimento e as técnicas aos seus vizinhos. Devem, portanto, compartilhar esta nova visão, oferecendo bolsas de estudo e abrindo seus laboratórios a jovens pesquisadores talentosos de outras nações em desenvolvimento. Um benefício posterior será a melhora do problema de brain-drain. Profissionais jovens tem maior probabilidade de retornarem após um intercâmbio Sul-Sul do que Sul-Norte.
11 Brasil, China, Índia, África do Sul, e outros países já estão operando dentro desta perspectiva, oferecendo doutorado, pós-doutorado, e bolsas de visitante para os cientistas e engenheiros de nações em desenvolvimento de suas regiões geográficas ou até mesmo de outras regiões. Recentemente, a Academia de Ciências para os Países em Desenvolvimento - TWAS lançou em conjunto com as principais agências de fomento em C&T do Brasil, China e Índia, um programa para doutorado e pós-doutorado para candidatos qualificados dos países em desenvolvimento.
12 Tais estágios, 150 por ano, serão realizados em Centros de Excelência destes países. O México e Paquistão já aderiram ao Programa e, espera-se para 2006, a adesão da África do Sul. Assim: Em 5 anos serão mais de 1000 cientistas advindos deste Programa, que estarão elevando a níveis inéditos o intercâmbio Sul-Sul de C&T. Ainda: Este programa implicará em expansão significativa da participação temporária de cientistas do mundo em desenvolvimento em laboratórios daqueles mais proficientes em C&T.
13 Os países mais proficientes em C&T devem ainda, e alguns deles já o fazem, financiar Programas de intercâmbio de cientistas, especialmente em suas regiões geográficas, não só para doutorandos e jovens doutores. Devem, ainda, financiar pesquisas conjuntas de seus cientistas com aqueles dos países menos proficientes, particularmente daqueles que retornam ao país de origem após estágio de C&T nos países em desenvolvimento. Os países mais proficientes devem também compartilhar com as nações de sua região a cooperação em C&T com o Norte.
14 Política Externa do Brasil em C&T Compartilhar a responsabilidade pelo fortalecimento de C&T nos países em desenvolvimento em geral, com especial atenção para aqueles mais destituídos, é fator importante para cooperação direta entre si dos países mais proficientes do Sul. O Brasil é modelo exemplar para a nova postura dos países em desenvolvimento proficientes em C&T. Assim, a cooperação com a Índia, China, África do Sul, México e Chile dentre outros esta fortificando-se aceleradamente, dentro da perspectiva de fortalecer todos os países em desenvolvimento.
15 Programas Exemplares do Brasil Pró-Sul Pró-África Programa IBAS (Índia, Brasil, África do Sul) Programa Brasil-China Cooperação com o Norte continua fundamental, porém dentro de uma nova perspectiva global.
16 Visão de Futuro Em 10 anos: Mudança do Mapa Mundial de C&T
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