DOCUMENTO DE BASE IMCHE/2/INF1
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1 DOCUMENTO DE BASE IMCHE/2/INF1 1
2 DOCUMENTO DE BASE 1. Datas: de Novembro de Local: Luanda, Angola 3. Antecedentes Na sua primeira conferência, os ministros africanos da saúde e do ambiente acordaram em explorar a natureza de uma ligação entre os sectores e as oportunidades dela decorrentes. Reconheceram a mútua importância e a pertinência dos respectivos sectores, bem como as sinergias que podem resultar de uma colaboração intensificada. Através da Declaração de Libreville, comprometeram os seus países na celebração de uma aliança estratégica entre a saúde e o ambiente que sirva de base para planos de acção conjunta e solicitaram à OMS e ao UNEP que colaborassem com outros parceiros, no apoio aos seus esforços para enfrentar os desafios referentes à saúde e ao ambiente. O UNEP e a OMS definiram, com outros parceiros, um roteiro para implementar a Declaração de Libreville e as suas fases mais importantes, a nível nacional e internacional. Foram criados instrumentos e metodologias para proceder à análise da situação nos países, à avaliação das carências e à elaboração de planos nacionais de acção conjunta. Os instrumentos foram testados no terreno, no Gabão e no Quénia, e logo rapidamente implementados noutros países. Uma síntese das informações e dados recolhidos dará aos ministros uma primeira oportunidade para avaliar, à escala do continente africano, a situação em que se encontram as ligações entre a saúde e o ambiente. Após essa avaliação, os ministros estarão capacitados para definir prioridades regionais com base científica e acordar nas necessárias acções de carácter nacional e regional. Após a Primeira Conferência Inter Ministerial, tornou se evidente que os impactos das alterações do clima no continente africano serão provavelmente mais graves do que se previa, podendo agravar os efeitos, sobre a saúde humana, de certos factores ambientais de risco, tradicionais ou emergentes. Por isso, a probabilidade de atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio nos países africanos torna se cada vez menor. Entretanto, o desafio das alterações do clima levaram ao crescente reconhecimento de que se podem obter benefícios significativos para a saúde das populações, mitigando ou adaptando as políticas em sectores como o ambiente, a energia, os transportes e a agricultura. É neste contexto que a Organização Mundial de Saúde e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente convocam a Segunda Conferência Inter Ministerial, tal como solicitado pelos ministros em Libreville, em Agosto de
3 4. Objectivos e resultados esperados 4.1 Objectivo geral: O objectivo geral da Segunda Conferência Inter Ministerial é o de manter o compromisso político assumido na Conferência de Libreville em torno de acções intersectoriais e benefícios conjuntos para a saúde humana e o ambiente, em apoio a um desenvolvimento sustentável. 4.2 Objectivos específicos a) Avaliar os progressos dos países na implementação da Declaração de Libreville; b) Identificar as acções necessárias, a nível de país, para acelerar a implementação da Declaração de Libreville; c) Acordar quanto às prioridades continentais da saúde e do ambiente, com vista a investimentos acelerados para alcançar os ODM, nomeadamente pela formulação de programas interpaíses; d) Acordar quanto aos mecanismos para coordenar as acções internacionais de apoio aos países, para implementarem a Declaração de Libreville. e) Adoptar uma posição africana comum nas áreas das alterações do clima e da saúde, na 16.ª Conferência de Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações do Clima, a realizar no México em Dezembro de Resultados esperados Espera se que, no fim da Conferência, os ministros estejam capacitados para: a) Aprovar as conclusões e recomendações de um relatório síntese regional sobre a análise da situação em todo o continente e de um exercício de avaliação das carências; b) Obter acordo quanto às grandes prioridades do continente nas áreas da saúde e do ambiente, incluindo a recomendação de uma afectação orçamental mínima para o ambiente, por parte dos governos; c) Decidir sobre as disposições para a aliança estratégica entre a saúde e o ambiente; e d) Adoptar uma posição africana comum nas áreas das alterações do clima e da saúde, na 16.ª Conferência de Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações do Clima, a realizar no México em Dezembro de Organização da conferência e seu método de trabalho Ocorrerá uma conferência científica e técnica de dois dias, reunindo peritos cientistas dos governos e consultores dos ministérios, para analisar os dados científicos e as questões programáticas. A conferência será organizada em torno de três temas principais: Factores ambientais de risco para a saúde humana e para a integridade do ecossistema e sistemas dos países para os enfrentar: Relatório Síntese Regional ; Prioridades nacionais e regionais para a saúde e o ambiente; 3
4 Coordenação da acção internacional de apoio aos programas nacionais. Estes temas serão objecto de apresentações abordando os seis aspectos essenciais. Cada um será o tema de uma sessão plenária, seguida por sessões paralelas e/ou sessões de trabalho de grupo. Logo após a conferência científica, uma conferência ministerial de dois dias discutirá o respectivo relatório, analisando o relatório síntese regional e as suas recomendações, assim como as propostas de prioridades regionais e as medidas sugeridas para a aliança estratégica entre a saúde e o ambiente. 6. Línguas A conferência será realizada em Inglês, Francês e Português, com interpretação simultânea. 7. Participantes: Serão convidados a participar os seguintes grupos: delegações dos países, incluindo peritos científicos, parceiros e representantes de organizações internacionais. a) Delegações dos países: tipicamente, a delegação de um país será composta pelo ministro que tutela o ambiente, ministro da saúde, um perito do ministério do ambiente e outro perito do ministério da saúde. b) Parceiros: representantes de agências das Nações Unidas; representantes de governos externos à África, secretariados de acordos internacionais vinculativos e não vinculativos, bancos de desenvolvimento e organizações económicas e políticas regionais e subregionais. c) Sociedade Civil, incluindo o sector privado e instituições académicas. 8. Comissão Organizadora A Equipa de Trabalho Conjunto da Aliança Estratégica para a Saúde e o Ambiente (HESA) será a comissão organizadora central. Terá o apoio de um grupo de peritos, que formarão um comité técnico e científico. Será também criada uma comissão organizadora local. 9. Acções de seguimento Dentro de 6 meses o Terá início a implementação das decisões e recomendações da conferência. o Prosseguirá a mobilização de recursos e o apoio técnico aos países. Dentro de 6 12 meses o A HESA estará funcional. 4
5 o Prosseguirá a mobilização de recursos e o apoio técnico aos países, privilegiando o término da análise da situação e da avaliação das carências, com formulação dos planos nacionais de acção conjunta. Após um ano o Apoio aos países na formulação de projectos específicos, nacionais ou regionais. o Completado o mapeamento dos recursos. 10. Ordem do dia provisória Segmento Técnico a) Abertura da sessão b) Organização da sessão 1) Eleição da Mesa. 2) Aprovação da ordem do dia e do método de trabalho. c) Apresentações dos temas 1) Factores ambientais de risco para a saúde humana e para a integridade do ecossistema na África: panorâmica do continente; 2) Sistemas nacionais existentes para a saúde e o ambiente: Análise de pontos fortes, pontos fracos e oportunidades; 3) Parcerias actuais de âmbito global para os desafios da saúde e do ambiente. d) Principais questões temáticas nas ligações entre a saúde e o ambiente 1) Factores ambientais de risco para a saúde humana e a integridade do ecossistema; 2) Alianças estratégicas para a saúde e o ambiente a nível de país; 3) Alianças para a saúde e o ambiente em políticas, estratégias, regulamentos e planos nacionais de desenvolvimento; 4) Programas intersectoriais prioritários para acelerar a consecução dos ODM; 5) Instituições da saúde e ambiente; 6) Aquisição e gestão de conhecimentos e prioridades da investigação; 7) Sistemas de vigilância da saúde e do ambiente; 8) Convenções internacionais; 9) Mecanismos nacionais de monitorização e avaliação; 10) Avaliação dos riscos para a saúde e o ambiente; 11) Parcerias para advocacia; 12) Recursos do orçamento nacional para programas intersectoriais saúdeambiente. 5
6 e) Avaliação das carências do país e identificação de falhas. f) Projectos de resoluções a apresentar aos ministros, incluindo uma tomada de posição sobre as alterações do clima e a saúde. g) Outros assuntos h) Resumo das discussões e principais conclusões da Conferência i) Encerramento Segmento Ministerial a) Abertura da sessão ministerial de alto nível b) Organização da sessão 1) Eleição da Mesa; 2) Aprovação da ordem do dia; 3) Método de trabalho. c) Apresentação dos temas d) Análise do relatório da reunião dos peritos em saúde e ambiente e) Análise dos projectos de resolução e recomendações Prioridades para a África; Programas interpaíses; Afectação de recursos; Disposições para a Aliança Estratégica entre a Saúde e o Ambiente; Posição face às alterações do clima. f) Outros assuntos g) Adopção das resoluções h) Adopção do relatório da sessão ministerial de alto nível i) Encerramento da sessão 6
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