Nº REGISTRO: LIVRO: 686 FOLHA: 221

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nº REGISTRO: 307.561 LIVRO: 686 FOLHA: 221"

Transcrição

1 Copyright todos os direitos reservados Nº REGISTRO: LIVRO: 686 FOLHA: 221

2 1 Apresentação O que é necessário para fazer uma história de suspense, cheia de mistério e emoção, e que faça com que o leitor desvende o enigma a cada página do livro virada? É preciso que por mais que conheçamos a história, mais que saibamos dos personagens, iremos nos surpreender ao chegar ao clímax final, impressionante, muito esperto e diabólico. Uma boa história de suspense deve ser recheada de ondas de pavor e calma, prendendo o leitor em cada palavra dita ou não dita, a mentira, a verdade, as características descritas, - que normalmente são todas opostas quando chegamos ao final - e o entendimento sem transtorno. No suspense a mentira e a verdade estão sempre em conflito, deixando que você escolha em quem confiar. Mentira ou verdade? É importante lembrar que no mistério tudo só está acabado quando se lê: fim. Espero que essa história seja agradável aos que lerem. Mas quero lembrar que os seus sentidos devem ser deixados para trás, porque nada disso importa a partir daqui. Tadeu, o autor Arrisque-se num jogo violento e diabólico! Sabrina não podia imaginar o que estaria prestes a acontecer quando despertou a lenda há mais de meio século adormecido aos arredores do colégio Elite. Crimes estão sendo cometidos, deixando um grupo de jovens cada vez mais envolvidos e perdidos na pista desse perigoso assassino. Uma investigação foi aberta, mas a cada passo dado, mais um é vítima do Estripador. E em meio a todo esse jogo de intrigas, personalidades estão aparecendo finalmente e segredos do passado revelados enquanto corre o relógio. Como resolver esse complicado quebra-cabeça? Num clima de suspense e medo, o enigma se complica, fazendo com que a resposta desse intrigante mistério esteja no final alucinante e jamais pensado. Então, você está preparado? Onde encontrar as pistas? Em quem podemos confiar? Quem é o verdadeiro assassino?

3 2 Capítulo 1 A profecia Sabrina observou a situação com olhos penetrantes. Os alunos andavam de um lado para o outro, agitados, alegres e sorridentes. Trajando suas fantasias elegantes, passou na sua frente, e num esbarrão, a moça se estatelou no chão, despercebida. Foi realmente um descuido de quem passava ignorá-la, pensou ela. Recuperou-se e encarou a enorme fachada. Era a tradicional festa das bruxas, cujos participantes eram crianças e jovens de dez a dezessete anos de idade. Idéia louca e criativa essa, que foi sugerida pelo diretor da escola, Miranda. Era com toda certeza um dos delírios daquele homem rico. O Elite era o colégio que todos esperavam e gostariam de estudar. Estar lá dentro custava muito caro, obviamente. Sabrina acostumou-se a ouvir das outras pessoas a sorte que ela tinha em estudar numa instituição tão antiga e renomada quanto o Elite. Mas Sabrina não ligava. Ela gostava das festas e de toda a agitação, música e encontros que o colégio promovia. Distraída, Sabrina entrou pelos portões do colégio e foi em busca de seus amigos. Foi então que uma figura magricela, loira e deslumbrante surgiu. Manuela tinha a força e o vigor dos seus dezessete anos. As duas se conhecia fazia alguns anos. Todo e qualquer segredo de Sabrina era confidenciado à Manuela; não escapava nenhum. Manuela era o tipo de amiga ouvinte. Depois, de alguma maneira ela conseguia esquecer tudo o que lhe contaram. Era muito confortante ter alguém assim do seu lado, imaginava Sabrina. Minutos após, estavam todos reunidos ali: Oscar, Túlio, Ivan e Tomas. - Não nos demos conta, não é? - O que foi Manuela? indagou Ruth. - Elaine... Aonde ela foi parar disse. Estava procurando por ela. Alguém sabe onde ela está? Ela me disse que viria à festa... - Elaine? Ela está no Serviço Voluntário, como sempre. - Não sei por que vocês ainda se importam. Todos sabem que para ela é preferível qualquer outra coisa a andar conosco maliciou, Tomas. Às vezes eu até me esqueço das santas puras e castas desse grupo. disse fazendo referência à Sabrina também, que por fim não disse nada. - Eu não vejo nada de errado ela contribuir um pouco mais para a comunidade. Afinal, nunca se sabe quando vamos precisar, não é mesmo? Manuela. Até aquele dia todos sabiam que deveriam encarar Tomas como um brincalhão sem graça. Mas havia vezes que ele extrapolava o limite do aceitável. Enquanto o tempo passava, todos se ocupavam demais em misturar o álcool aos drinks servidos na festa. Sabrina e Ivan, comportados, não bebiam. Afinal, para eles, a bebida é mais uma droga comum, que só dá satisfação passageira para as almas solitárias. E todas as teorias divertiam Tomas, que dizia que aquilo tudo era uma filosofia inútil; que os que nunca tiveram uma queda são os que não viveram de verdade. Tomas fazia o perfil de garoto frustrado que ocupava o seu tempo em ocupar o das outras pessoas com historinhas fajutas que ninguém conseguia provar. Não chegava ao nível de um mentiroso compulsivo. Era um compulsivo por mentiras que os outros contavam. Também podia

4 parecer, mas na verdade não era muito esperto. Apesar de saber usar a cabeça quando lhe convinha, sempre escolheria a emoção invés da razão. Sabrina foi dar uma volta com Ivan e por fim sentou-se à mesa ocupada pelas cinco pessoas. Oscar destruiu com a mesa ao lado, onde uma bela jovem sorria alegremente para ela. Todos mostraram bastantes resistentes aos efeitos dos drinks alcoolizados... Menos Tomas. Levantou-se e andou em volta da mesa e por fim sentou-se no seu lugar, taciturno e misterioso. Num instante dispara a falar demoradamente: - Sabrina ela olhou. Por que não deter Tomas dessa vez? pensou, cansada de todo aquele teatro. Essa é para você - cambaleou. Não sei se vocês já ouviram falar, mas enfim, existe uma lenda que conta sobre um estudante daqui do Elite, que na época que fundaram a escola, ou seja, há mais ou menos cinqüenta anos... contou nos dedos Um tanto malvado ele... Tomava remédios para controlar suas crises paranóicas. Certo dia, ele matou todos os alunos e professores de sua sala com uma machadinha. E antes de se matar e ser enterrado nas proximidades do colégio lançou uma maldição aos que incomodarem o seu descanso. Ele estaria de volta assim que conjurassem três batidas nas paredes do cemitério ao lado da escola, falando... sangue... A história não teve repercussão porque o velho diretor fez de tudo para omitir o caso, já que ele pensou que a escola não deveria parar nunca de funcionar. E esse garoto ficou conhecido como Estripador do Elite. - Estripador? Tomas, dessa vez você não conseguiu convencer ninguém mesmo. Estripador, como Jack, o estripador? É claro que você leu isso em algum lugar e está usando para criar mais um daqueles contos à meia-noite. Super cafonas, por sinal. Manuela. Acho que você deveria melhorar a sua técnica se quiser nos pegar alguma vez. Tomas lançou um olhar fulminante à garota. Ela o tinha provocado. Tomas estava vermelho de ódio. Mas não respondeu. Ignorando Manuela, disse: - Mas se querem saber, o nome foi dado porque ele arrancava as tripas de verdade. Abria as pessoas vivas e deixava tudo para fora até que elas morressem com toda aquela dor agonizante. - Ai, cara, como você é nojento! disse Túlio. Tomas os encarou de novo. - Mas eu avisei vocês... - Sim, claro... Ivan. - Então... Não querem testar? - Testar o quê? Oscar. - A maldição, oras. - E mesmo que fosse verdade... Por que acha que faríamos uma loucura dessas? indagou Sabrina, bem comportada. - Porque vai ser divertido. Manuela. Sabrina encarou a amiga. O que ela estava dizendo? Desde quando ressuscitar mortos era algo divertido? A moça sentiu um frio percorrer-lhe a espinha. Uma fina camada de nevou estava deitada sobre o chão do lugar. Ela caminhava em passos lentos, enquanto Manuela ia andando apressada e sentou levemente em um banco muito à frente dos amigos que vinham em sua direção. - Eu vou pegar mais bebida e já volto. - Tomas! Ele tinha sumido na esquina. Sabrina observou a frente do cemitério uma vez. Era estranho como nunca tinha passado por lá nenhuma vez, já que estudava no Elite há tanto tempo. - Vamos, Sabrina! Prove que não é medrosa. - Para quê, Manuela? Você sabe que isso é besteira. E no estado que você está eu não acho... **** 3

5 - Chega de tanta tolice. Já está ficando ridícula essa situação. Fala Sabrina! Ruth. - Está bem, está bem disse. Sangue... Sangue, sangue. Parou. O silencia percorreu onde as garotas estavam. Dali, só dava para sentir as batidas e a vibração da música da festa. Era como se o chão pulsasse. - O que foi? - Viu? Não aconteceu absolutamente nada! - Espera... um segundo você ouviu? Agora sim ela podia ouvir. Passos. Passos que vinham aumentando com a velocidade. Passos que faziam barulho, se arrastando pelo chão. Sabrina estremeceu, imaginando que só poderia ser uma brincadeira. Pelo menos era o que torcia para ser. Ficou totalmente gelada no local. Não movia nem mesmo as mãos. Com o passar dos instantes, perceberam que os tais passos aumentaram ainda mais e vinham em sua direção; juntamente com uma sombra. Uma sombra longínqua e que parou onde elas estavam fazendo Sabrina esboçar um grito de terror... 4

6 5 Capítulo 2 O estripador faz a sua primeira vítima Tudo não havia passado de susto. Tomas aproximou-se às gargalhadas, enquanto os outros o encaravam sérios. - Ah, o que foi? Não sabem brincar?! riu bem alto. Calaram-se. - Oh, meu Deus! O Estripador. Ele vai pegar vocês debochou. O resto do grupo andou na frente de Tomas. Sério, ele murmurou: - Vocês são tão bobos, ainda não aprenderam a se divertir numa festa?! Aos passos acelerados, Sabrina voltou a ouvir a música alta e já podia ver as pessoas dançando freneticamente. Ruth sentou-se à mesa e abaixou a cabeça, cansada. Oscar e Ivan foram dar uma volta pela escola, conversando sorridentes e distraídos. Túlio e Ruth ficaram sentados em um banco de madeira, vendo Tomas se aproximar, contente. Manuela precisava ir ao toalete com Sabrina. Sabrina a sentia um tanto estranha. Na realidade, ficou realmente preocupada com certa situação. - O Tomas e aquela mesma mania de implicar com gente! Será que ele não cresce? Vamos nos formar e ele vai ficar atrás de nós nos perseguindo com essas brincadeirinhas sem graça... Num segundo, Manuela disse: - Ele se sente no direito de fazer isso. - Como assim? - Faz parte de algum tipo de vingança... Sabrina a encarou. - Não me diga que você esqueceu Sabrina?! começou Manuela O que os meninos fizeram à ele no sexto ano... Nossa, ele ficou muito chateado. Não é para menos, todo imundo de tinta... refletiu. De algum modo fomos muito ruins para ele. - Mas, Manú, você não acha que já passou da hora dele superar isso? Tomas é muito infantil. Essa coisa dele achar que o mundo está contra ele é ridículo. Isso sim me faz sentir pena dele... A garota permaneceu mais alguns minutos com a amiga no banheiro e então saiu. Sabrina estava caminhando pela festa, em seus pensamentos, e foi andando pelas nuvens lembrando-se do pobre rosto do garoto... O horror que Sabrina tinha ouvido Manuela falar acontecera quando Tomas aquele garoto sem jeito, sem graça, e feio queria se enturmar com as pessoas do Elite. Pobre menino... A oportunidade mais recente, naquela época, foi a de uma festa do dia dos namorados. Tomas era esquisito e sempre deixado para fora. Isso nunca o afligiu, pois sempre foi tratado dessa maneira, como alguém feio e patético. Naquele dia o Elite havia conseguido conciliar o dia com os alunos para fazer uma festa. Era estranho como Miranda, o diretor, tinha esse tipo de idéia. Um diretor um tanto festivo, esse, não? era o que pensava os pais dos alunos. Cada um tinha seu par, menos ele e... Elaine. A garota sempre teve a paranóia de ser gorda.

7 Quando finalmente conseguiu dar um beijo em Elaine, juntaram-se os garotos da festa e foram debaixo do "ninho de amor" dos dois. Até hoje, Tomas se lembra das palavras cruéis deles: - Olha o magricela beijando a búfala! - falou um deles - Agora está apaixonada, Elaine? - indagou outro - Foi esse tarado que me agarrou! - mentiu. Para a menina nada mais importava quando o assunto era o que iam pensar dela. Sempre ligada à opinião alheia, Elaine mentiu descaradamente. No que Elaine disse suas palavras duras iniciou-se o massacre. Bateram no garoto, chamaram-no de palavras que nem mesmo um livro pode abranger, jogaram um balde de tinta vermelha. Tudo se fez parecer um acidente. O balde caiu da arquibancada e eles apareceram para socorrer-lhe foi o que disseram à Miranda quando o diretor quis saber o que se passava e o porquê do menino imundo. A partir daí Tomas foi diferente com todos. Ele era mais rígido. Frio demais. Sabrina despertou num instante e seus evaporaram. Mal sabia ela quanto tempo havia passado. Ela achou ter ouvido um gritou bem agudo. E vinha do banheiro onde ela deixara Manuela. Quando retornou o local parecia um formigueiro. Sabrina olhava sua platéia encantada. Todos haviam ouvido, mas nenhum se prontificou a falar. De repente Ruth desatou a dizer desacreditada: - Como assim, Sabrina? O que você está nos dizendo? - Foi o que eu falei para vocês soluçou. Manuela... Encontraram o corpo dela... Oh, meu Deus! - Ela está morta, não é? Um frio aterrorizante percorreu a espinha da garota. Um clima de terror e apreensão reinou naquele momento sobre o grupo. Parecia que não se sentiam mais seguros. Este era o fim da festa. E, Tomas, onde estaria? O garoto havia sumido. E esse era um de vários acontecimentos misteriosos sem explicação que estariam por vir... **** 6

8 7 Capítulo 3 Investigações no Elite Lunático no Elite". Esse era o anúncio de primeira página da Folha do Elite, redigido todas noites por Oscar, que foi pego com na noite anterior por uma manchete surpresa. Astuto, ele sabia que o título iria render certa polêmica, o que seria favorável a ele. A Folha do Elite já era um tipo de jornal entre os estudantes do colégio. Foram escolhidos os melhores alunos, os que tinham mais aptidão para relatar o dia-a-dia da escola. Oscar era um daqueles repórteres faz-tudo. E na madrugada anterior a morte de Manuela veio como uma maneira de subir com as vendas do jornal. Miranda, porém, não tinha gostado nem um pouco das idéias vindas da cabeça do garoto. - Tire isso daqui, garoto - falava ao mesmo tempo em que recolhia o folheto, a delegada Rogéria. - Esse lixo sensacionalista não pode ser entregue aos alunos! Retire-se daqui agora. Seu trabalho estava sendo em vão. Um grupo de estudantes liam a notícia, entusiasmados com o relato de Oscar. Ele realmente escrevia com muito bem. Mas tudo que ele passava para o papel tinha uma pitada de malícia. E isso deixava Miranda furioso. Não eram esses os planos dele para o jornal do colégio. Miranda odiava boatos. Tudo que acontecia era relatado aos seus associados. E para ele seria muito vantajoso manter um fato como aquele longe dos flashes. Os alunos estavam cada vez mais inquietos, comentando pelas costas do diretor, que dava ordens a Alfredo, o faxineiro para ajudar a impedir que mais alunos lessem. - A verdade não pode ser encoberta! Oscar. Miranda de repente parou no lugar. Ele era um homem sarcástico e com um leve tom de malícia no olhar. Edmundo Miranda, também conhecido por Miranda era de aparência esquisita. Tinha um nariz ligeiramente arqueado e o queixo fino. Era pálido e os cabelos muito embranquecidos. Poucos, porém, conhecia sua antiga fama de mulherengo, talvez o motivo da morte de seu pai, Dr. Arruda. Ele havia deixado ao filho uma quantia incontável de dinheiro. Isso mesmo, Miranda era muito rico. Muito arrogante, guardava a todos um olhar de desprezo. Ele encarou Oscar com aquela intolerância de sempre e disse: - Qual verdade, garoto? - Qual verdade? Só existe uma verdade: a que um maluco já matou uma de nossas amigas e ele pode ser qualquer um de nós. - Acho que o senhor anda vendo televisão demais. - Televisão? Você deve estar doido. Como pode dizer que não é verdade? Manuela foi assassinada por alguém dentro da festa. Você não pode negar isso. Qual é a sua teoria sobre a morte dessa garota? O diretor o encarou, com um leve deboche no olhar: - Teorias? Quem tem que dar teorias é a polícia. De repente a delegada Rogéria deu um sorriso de satisfação. Sua resposta havia ficado no ar. Sabrina, que havia assistido toda a confusão de longe, tomaria uma medida rápido. Ela não podia continuar assistindo tudo de longe. Teria de agir. **** A sala isolada da turma servia de ótimo lugar para uma reunião em grupo. O Elite era o tipo de escola em que todos queriam estudar. Ficavam à disposição dos estudantes todos os dias. Um grande centro de ensino aberto ao conhecimento, sem professores chatos, sem reclamações, sem todos os problemas de um colégio normal. Era realmente impossível de imaginar, mas o método de ensino

9 implantado por Miranda era perfeito. E lá dentro tudo era feito para funcionar como deveria. Pelo menos até agora... Sabrina observava, a tarde toda na cozinha, lentamente o conjunto de talheres que ostentava a enorme copa perto da cozinha do Elite. Eram cinco facas de ultra corte, entre outros utensílios. A sala de aula foi o lugar que Sabrina achou para meditar. Colocar em ordem seus pensamentos. Meditar sobre Manuela. Não a Manuela de olhos verdes e alegre. Naquela noite ela sabia de alguma coisa. Coisa que ela se esforçava para lembrar. A verdade era que Manuela sabia demais. Aquela grande menina estava morta. Mas... Por quê? Sabrina esforçava-se para não acreditar no que Tomas havia lhe dito. Ele sempre mentiu quanto aos seus apegos físicos e anseios. Ele se guardava para si mesmo Ah! Amigos. Eram eles que faziam Sabrina levantar para a luta. Quando eles não estavam por perto era como se ela parasse de agir. A solidão era o ponto fraco de Sabrina. Ruth era meiga e esperta. Uma morena muito amável. Estaria pronta para dar um conselho educado sempre. Oscar era extremamente inteligente. Apreciava leitura e música, mas podia ser altamente egoísta. Já Elaine, era muito aberta. Grande amiga de Sabrina faria tudo por ela. Tomas não. Tomas estava sempre de péssimo humor. Tomas é uma pessoa que não se sabia que tipo estava usando agora. O bem e o mal. Túlio apreciava esportes. Todo tipo: corrida, vôlei, natação, basquete, futebol... Um atleta. Estava sempre com bom humor e trocadilhos espertos. Ivan era mais que amigo. Namorado. Era a paz que ela precisava. Um guia nas horas de desespero. Sua alma gêmea... Uma dupla de sombras aparecia lentamente. Eram Ruth e Ivan. Depois veio Oscar, Tomas e Elaine. Era uma reunião urgente que Sabrina usava para defender a morte da amiga e tomar par dos acontecimentos. Desde que tudo aconteceu, não teve tempo para refletir sobre tudo que havia acontecido. Fora tanta confusão, tanto sangue derramado... - O que você quer que a gente faça? Descubra quem a matou? - disse Tomas. - isso é loucura! Não somos policiais. - E eu não consigo te imaginar usando aquela farda brincou Oscar. - Não se apresse, Tomas! vociferou Ivan. - Não somos policiais, mas sei que podemos descobrir alguma coisa. Claro, se todos colaborarem. - Tudo bem - falou secamente. - A Manú era nossa amiga. E o nosso grupo quando se iniciou tinha o propósito de não abandonar um amigo, seja ele vivo ou morto. E assim, eu queria poder contar com a colaboração de vocês. Podemos começar pelo seguinte ponto: Miranda - escreveu no quadro de giz. - o nosso diretor pode começar a ser um dos alvos. Todos nós sabemos como ele é. Ele é rude e ríspido com todos. Ele parece que tem um ódio por nós. Com certeza, deve ter muito a esconder. Mas algo não bate bem... por que ele faria algo assim? - Ele e sua patota de professores - falou Ruth. - Eles, também, são muito esquisitos. Mas qual professor não é? - Quem de nós irá fazer parte disso? Ivan, Elaine e Sabrina levantaram as mãos, porém Ruth, Túlio e Tomas ficaram de cabeça levantada. Oscar se mantinha calado. Eles não sabiam bem o que o silêncio dele queria dizer, mas do que adiantava contestar Oscar? Oscar era o único que se mantinha calado, diante a confusão que se iniciava. Todos não deram atenção para o olhar repentino dele, que dentro tinha um brilho de admiração. - Não acha que vou dar um de detetive e sair por aí procurando pessoas disse Túlio que saiu em disparada. - Não vem com essa não, garota. Tenho mais o que fazer falou Ruth que saiu com Tomas pela porta. 8

10 Ivan logo disse: - Então seremos nós três. Tudo bem. Nós iremos conseguir... alegrou-se. A decisão fora tomada. Sabrina, Ivan, Elaine e Oscar estavam dispostos. Cada um deveria seguir um caminho para desvendar o mistério, mas cada um não poderia fugir do destino que lhes aguardava. **** Diário de Sabrina: Querido diário, Hoje aconteceu algo diferente, incrível e não sei como expressar. Tentarei ser clara e franca. Tudo havia começado quando o diretor da escola Edmundo Miranda veio com a notícia da festa. A festa de carnaval, não foi bem assim. Foi um carnaval misturado com Haloween. Achamos um pouco diferente, porque a data é folia, mas seria legal. Não depois do que aconteceu... As coisas mudaram quando na festa de ontem minha amiga foi assassinada. Foi fantástico, mas ao mesmo tem uma perda. Grande perda. Manuela. Linda como sempre, havia sido esfaqueada diversas vezes. Mas, há algo errado nisso. Parece que alguma coisa ficou faltando. Parece que me esqueci de alguma coisa. Eu não sei, mas é, posso considerar um desastre que se abateu sobre nossas vidas. Ela estava estranha. Deve ter algum motivo. Eu sei que tem. **** Suas anotações paravam ali. Eram palavras medidamente escolhidas e de extrema importância. Seria a primeira vez que ela atrasava suas anotações. Sabrina sempre foi muito perfeccionista no que fazia e não admitia erros. Saiu da sala vazia e começou a caminhar pelo extenso corredor. Passos. Passos era só o que se ouvia no corredor do Elite. O extenso corredor, conhecido por "corredor da morte" mais uma antiga lenda. Que malditas lendas! -, sendo um dos fatores que amedrontavam mais a garota. Medo... Sabrina sempre foi a medrosa do grupo. Não por ser do sexo feminino e nem por ter considerada fraca. Sabrina tinha uma fama de medrosa por ser nojo às coisas asquerosas e de aspecto espantoso. Ela nunca disse nada quanto a isso, mas se incomodava quando tocavam no seu ponto fraco. Era onde ficava o gabinete do Miranda, que sempre teve a vontade da dominação total do colégio. Seu pai, doutor arruda, nunca deixou passar de professor, até o momento da sua morte que seu poder foi transferido para o filho, Miranda. No mundo do Dr. Arruda sempre foi ele e o filho. Não tinham família, nem agregados. Eram só ele e o filho.suas grandes conquistas foram o Elite e sua fazenda no sul do país. Sabrina imaginava que o diretor podia lhe dar informações que ajudariam nas investigações. Pouco antes de se aproximar da porta, a jovem ouve rumores. Miranda estaria no telefone? Falando com quem? Isso intrigou Sabrina. Antes de bater na porta, ela se abriu. Por uns instantes ele ficou observando-a com uma expressão de susto no rosto. Ele não estaria esperando sua visita? Disse cordialmente: - Você está aí há muito tempo, filha? - falou paternalmente. - Cheguei agora. - Entre. Conseguiu ver uma sala ampla, típica de um diretor, como Miranda. Sobre a mesa viu remédios, - supôs que fossem de dor de cabeça - um caderno de anotações e uma caneta. Sentou-se numa cadeira. - O que você quer? 9

11 - Sou do jornal da escola... E... - E... - Bem, gostaria muitíssimo mesmo que o senhor me desse à chance de fazer algumas perguntas. Na verdade, não serei tão inconveniente quanto Oscar. Tentarei ser discreta. - Como assim? - Na realidade, eu precisava de uma cópia da lista de convidados da festa. Iremos fazer sua homenagem à garota morta - mentiu. Manuela era nossa amiga, sabe... - Olhe... Tome isto - entregou-lhe um pedaço de papel. - É uma autorização. Entregue à minha secretária e peça a tal lista. - Obrigada. - Ande rápido, que tenho um compromisso. Ha... Uma das coisas mais interessante no Miranda é seu fascínio por dizer coisas do tipo, como: tenho um compromisso, filho, garota, etc. O motivo, nenhum aluno sabe, mas alguns dizem que ele não viveria sem o Elite. Dedicou toda a sua vida nele. Sabrina foi ao encontro da tal secretária e pegou a lista de convidados. Pronto. As investigações haviam começado. Tinham os nomes e os encontrariam. **** Diário de Sabrina: Querido diário, As investigações começaram hoje. Estou bastante feliz. Amanhã será o enterro de Manuela. Tenho a lista de convidados da festa de ontem. Miranda estava bastante distante... Ele não estava comigo. Amanhã teremos mais uma reunião. " 10

12 11 Capítulo 4 Lembranças de uma história Suas lembranças a torturavam. A noite do assassinato de Manuela vinha à mente da garota. Naqueles dias, Sabrina tentava percorrer o melhor caminho para alcançar uma resposta. Por que haveria alguém querer a morte de sua amiga? Que idéia macabra essa de tanto sangue espalhado. Sabrina não queria lembrar mais daquilo, queria que tudo fosse uma vaga lembrança, um espaço vazio em seu peito... Foi durante o intervalo das aulas, que reunidos num canto, Ruth desatou a falar pra Tomas com certo tom frigido. - Eu não consigo entender... - Entender o que? - Essa coisa toda de lendas... Elas serem baseadas num fato real e agora estarem sendo baseadas numa lenda para virar verdade. Tomas a encarou confuso. - Não é bem isso disse, sem entender muito também. De onde veio essa idéia toda de Estripador do Elite? - É uma lenda baseada em outra lenda, Ruth. Quem a executou por aqui foi muito esperto, creio eu. Por que nunca se sabe como o assassino se identificou com a primeira de todas, ou quem sabe, ele quer mesmo é mudar as regras, virar o jogo? disse, Tomas, na tentativa de convencê-la de que lendas sempre se modificam. - A do Estripador é a mais conhecida. E antes que falassem alguma coisa: - Não a nossa lenda, mas a de Londres. Vou contar a história - parou. - por cinco vezes um homem de aspecto insuspeito deslizou por entre o ambiente noturno de Whitechapel, em Londres. De cinco vezes, falou com mulheres na rua. E todas as cinco morreram esfaqueadas. Dezenas de detetives amadores e profissionais apresentaram teorias sobre Jack, Estripador; mas nenhum conseguiu prender o assassino. O mistério nunca foi desvendado e seus crimes brutais ficaram imunes. Mary Ann, Anni Chapman, Elizabeth Stride, Catharine Eddowes e Mary Kelly foram suas vítimas. Daí veio os primeiros assassinos em série, os seriais killers. - E hoje temos o nosso, percorrendo esses corredores, perto de nós. Todos gelaram imediatamente. Por alguns segundos por ali passou um silencio misterioso. Ninguém sabia ao certo o que dizer. Havia um corpo, havia pistas, havia um milhão de teorias. Mas acima de tudo, haviam amigos magoados, cheios de feridas. Quem um dia iria imaginar que no tranqüilo e perfeito Elite um dia uma lenda despertaria novamente para arrebatar todos os corações feridos e fazer uma grande confusão?

13 12 Capítulo 5 Intervalo para o almoço O almoço desta vez fora na casa de Sabrina. O grupo estava ali reunido mais uma vez. Agora, na sala de jantar da casa de Sabrina. Ivan admirava Sabrina com toda a sua garra e esperteza. E isso confirmava o que ele sentia anos atrás. Por trás daqueles ruivos cabelos de fogo prevalecia uma menina inquieta e que apesar de toda graciosidade à flor da pela se mostrava um misto de delicadeza e coragem. Ivan não tinha muito que dizer a ela. Toda aquela coisa de assassinatos, sangue, tragédia era confusa demais para ele. Enquanto Ivan distraísse rodando o garfo no prato de comida, Elaine apreciava tudo com gosto: - Nossa, que comida gostosa! Elaine. Você que fez Sabrina? Atrás de si, Elaine ouviu um riso descontraído. - Sabrina na cozinha? Parece até piada, minha filha. - Pai! disse ela, envergonhada. - Não, não. Fui eu que fiz. E como estão vocês, hein? Acomode seus amigos direito, viu minha filha? E por fim saiu andando para dentro da casa. - Meu pai diz que eu não herdei seus dotes femininos. - Hã? - É... Essa coisa toda de saber cozinhar. Desde que minha mãe se foi ele tem feito praticamente tudo para nós. E ele implica comigo por eu não saber ser uma dona de casa perfeita como mamãe era. - Ah, sei como é isso Ivan. - Mas, então, Sabrina? Como foi com o Miranda? Ele deu alguma pista, qualquer coisa? Elaine. - Não foi bem o que eu esperava, mas já é um começo. disse desanimada. Mostrou-lhes uma folha de papel com vários endereços e telefones. - São os principais convidados da festa. Tem muita gente que dá para eliminar. - Vamos fazer o seguinte: se cada um escolher alguém para entrevistar, fizer uma visita surpresa. Com cuidado a gente precisa arrancar informações dessa gente. Não deve ser muito difícil porque, aliás, todos sabem um pouco do que aconteceu naquela noite. Reunindo o que a gente encontrar a gente passa para o segundo passo disse Elaine, precisa. - Segundo passo? - Montar as pistas, tirar conclusões. Ou, quem sabe, fazer mais entrevistas. Sabrina sentia-se cansada só de imaginar o trabalho que teriam, mas não queria falar. Obteriam algum resultado com isso? - Então vai ser isso mesmo. E assim foi. Os três separaram seus suspeitos. **** Sabrina tentava se concentrar nos seus suspeitos. Haveria algum motivo para aquelas pessoas matarem sua amiga ou então ela conseguiria arrancar algo delas? Ela estava no fim das aulas do turno da noite. A escola estava quase vazia. Fechou-se dentro de uma das salas vazias e sentou de frente pra a janela.

14 O horário à noite era o menos movimentado, deixando o colégio Elite um deserto. Como a escola não era longe de sua casa, ela gostava de andar por lá. Era um ambiente muito receptivo e praticamente toda semana os alunos transitavam fora dos seus horários para terminar uma pesquisa, participar do trabalho comunitário, consultar um professor ou outro... E ela estava lá para dividir. Dividir os perfis das pessoas, analisá-las, tentar tirar algo realmente útil delas. Aquele clima fazia as idéias fluírem na mente de Sabrina. Ela disse a si mesma não pense besteiras". Sabrina concentrava-se cada vez mais no seu trabalho. Dividia, dividia de novo e subdividindo as pessoas. Todas as pessoas mais estranhas que as outras! Parecia uma tarefa impossível! Imagine quanta gente seria? Até que seu minucioso trabalho acabasse e só restassem os nomes que sua memória não lembrava, ela ficou satisfeita. Sua tarefa fora concluída com perfeição. Foi quando ela se virou, uma sombra enorme surgiu e tomou conta da porta de vidro. A sombra aproximou-se, formando um vulto irreconhecível. Foi aí que Sabrina olhou. Para não gritar, chegou mais perto. Tão perto que podia sentir o frio da morte. Um frio glacial. A adrenalina subindo cada vez mais, o sangue percorrendo suas veias cada vez mais rápido... Foi então que a maçaneta girou... 13

15 14 Capítulo 6 Carta da morte Ah... Era apenas Elaine que cada vez mais pálida tentava falar. Sabrina, surpresa, pediu que se acalmasse. Ela sequer fazia idéia do que a amiga queria lhe dizer. Elaine praticamente se debatendo, cada vez mais alva de euforia disse, finalmente: - Sabrina, você tem que ver isto disse, em desespero, e entregou-lhe. Era um envelope, do tipo de uma carta. - Carta de amor, Elaine? disse ela. Você veio até aqui, quase me mata de susto por causa de uma carta de um namorado? Também nem tem remetente... - Não, não... - Hum... Quem é o cara? Ele pelo menos... - Não, não e não! gritou ainda mais alto. Sabrina pôde ver uma lágrima saltar dos olhos de Elaine. Agora ela percebia que não era nada o que ela pensava. - Mas o que é então? - Veja você mesma. Dentro do envelope tinha um papelzinho delicadamente dobrado e escrito: - É uma ameaça, Sabrina! Ele sabe que a gente está se mexendo e vai Manuela acabar com a gente! O que nós vamos fazer? - Muita calma. Afinal, ainda não aconteceu nada. Onde você achou O isso? perguntou atônita. - Mandaram para minha casa. Com toda certeza ele tem um padrão. Nós precisamos descobrir toda a verdade antes que algo de ruim aconteça. R Sabrina desesperada decidiu: - Chame todo o pessoal amanhã. Mesmo quem não quiser colaborar. T Vamos ter uma reunião definitiva. Elaine a encarou nos olhos e finalmente falou: E - Sabrina, amanhã é o enterro de Manuela. Ninguém vai vir. S **** O funeral, por alguns instantes deixou de ter aquela face mórbida e cruel da morte. Sabrina perdeu-se por alguns segundos em seus pensamentos profundos e escusos. Todos ali tiveram a chance de consertar seus erros uns com os outros. Estamos sendo punidos por isso? - Pensou ela consigo mesma. Suas bochechas avermelham-se ao ver Ivan, resplandecente, tocar-lhe o ombro. - Olá! - Olá, Ivan. Tudo tem tanto sentido. Parece que a vida ganhou mais valor. - Talvez seja esse o gosto mórbido da morte. - Não. Não fale de morte. A vida deve ser vivida com mais intensidade. Cada pedaço dela é precioso. Somos todos feitos de um mesmo laço. - Qual laço? - O amor e a esperança.

16 - Você acha... hesitou. Você acha que tudo isso que vem acontecendo... Tudo isso é uma forma de punição para os nossos erros do passado? - Talvez. - Pois eu acho que sim. Todos pagam pelo mal que fizeram. Mas não é justo... - Claro que não é. Deixe de falar bobagens, Sabrina. Manuela não pagou por nada. E, aliás, estamos aqui porque um erro foi cometido sim. Mas não um erro nosso. Ivan foi andando para perto do túmulo. Manuela era uma menina-mulher. Alegre e extrovertida, sempre tinha uma deixa engraçada para contar. Estava sempre, também fugido às provocações de Tomas. Ah... Tomas! Como ele tinha aquele poder de irritar e estressar. Sabrina percebeu que já fugia da imagem de Manuela. Ela estava conversando com Maria, mãe de Manuela. A dor e o sofrimento estampavam o seu rosto. Ela tinha um rosto magro e falou por detrás dos óculos escuros: - A verdade é essencial, querida. Preciso dela para saber como as coisas ocorreram. Nunca fui presa ao meu passado, mas uma filha é coisa que não posso deixar para trás. Ela era tão especial... Como ela era linda. Na verdade, nunca tive tempo para atenções, pois sou muito ocupada, mas agora me arrependo. Um sentimento de dor e culpa vem me consumindo desde a noite que o diretor da escola me ligou e disse o ocorrido. Esse deve ser o sentimento depois da morte. Culpa - disse ela que parecia falar dormindo, ou como se não estivesse ali. Sabrina pensou em dizer: a senhora não tem culpa de nada, mas do que adiantaria dizer palavras em vão, se ao certo ela não poderia afirmar quem é o assassino. Um sentimento de ódio crescia a cada vez que ela pensava nisso. Decidiu não pensar. - Irão achar o culpado. A senhora vai ver. - Culpado? Não acharão culpado. Um vagabundo que passava. Eu digo: é o máximo que acharão. A conversa parava ali. O funeral foi breve. Um padre rezou não muito demorado. Os parentes e amigos de Manuela saíram rapidamente. O sol clareou o cemitério... 15

17 16 Capítulo 7 Uma reunião importante O sol de meio-dia iluminou a sala do colégio Elite. Já havia acabado o horário das aulas da manhã, mas Sabrina, que não havia dormido direto na noite passada, estava ali agitada, andando de um lado para o outro, numa tentativa incessante de relembrar tudo que havia sido dito no dia do falso Hallowen. Mas nada parecia sair de sua cabecinha. Era como procurar uma agulha num palheiro. Aos poucos, foram chegando: Elaine, Ivan, Tomas, Túlio e Ruth. - Olha gente. Eu acho que está mais do que na hora de vocês verem que o que eu estou tentando fazer é sério. Eu sei que na última reunião a gente não conseguiu nos organizar, mas quero que vocês entendam que de alguma maneira o cerco está se fechando. - Como assim, Sabrina? perguntou Tomas, impaciente. - Estamos sobre uma ameaça, Tomas. - É mesmo? - É. Elaine abriu sua bolsa e então passou a carta pela mão de todos. Oscar viu e permaneceu pensativo. Apesar da reação muda do garoto, todos começaram a falar: - Mas o que é isso? Um tipo de jogo? Túlio. - Isso que ele fez... Sabrina hesitou um instante. - Isso que o assassino escreveu foi uma maneira de dizer que nenhum de nós está salvo, vocês entendem? Tem as iniciais dos nossos nomes e sabe-se lá qual o padrão deste louco! ela olhava em desespero para sua platéia. - Quanta tolice, baboseira, seus idiotas! Vocês não conseguem enxergar? Cegos! vociferou Tomas. - Primeiro, a morte de Manuela. Vocês verão... Continuará assim. Um após o outro, todo mundo será morto, e o que sobrar será o assassino. Mas não vou ser eu... Que serei assassinado, quero dizer. - E por que alguém haveria de querer matá-lo, Tomas? perguntou Ruth, alegremente. Tomas arregalou os olhos. - Oh... Porque eu sei demais, é lógico. - E o que você sabe? - perguntou Túlio. Ele sorriu e disse: - É claro que vocês gostariam de saber, não é? disse ele cordialmente. O único que se mantinha calado e atento ao que todos faziam era Oscar. Pensava profundamente como se estivesse dormindo. O que o interrompeu foi o sinal do Elite, que soou após Tomas acabar de falar. Deram um impulso e saíram da sala. Na saída, Oscar falou qualquer coisa no ouvido de Sabrina e saiu correndo. Ela tentou puxá-lo de volta, mas ele saiu em disparada em direção à rua. **** Oscar voltou para casa, dirigindo o carro, pensando no sentido das palavras ditas a Sabrina.

18 Entrou no apartamento, que vivia sozinho, e jogou-se na cama. - O que é que está diante dos meus olhos? Oscar pensava no dia do assassinato. O convite de Tomas... Ah, Tomas, sempre arrogante... Um dia ele ia dar-se mal por causa disso... De repente Manuela chegava pelos portões do Elite, linda como sempre... Algo estava estranho... As investigações, alguém por perto... Mas não fazia sentido. Várias cenas faziam voltar em sua mente. Oscar fez-se uma pergunta, mas não respondeu. Todas as cenas estavam confusas demais. Fez um lanche e pôs-se a dormir durante uma hora ou duas, mas após isso não dormiu. Uma pergunta ainda cutucava na sua mente. Levantou. A pergunta ainda cutucava. Andou pelo apartamento para ver se a reposta vinha. A resposta estava à frente dos seus olhos. Como na festa que... Não, não conseguia pensar na festa. Tomou uns goles de água e depois andou pelo apartamento. Telefonou para Sabrina. Precisava comunicar-lhe sua nova teoria. Ninguém atendia. Na manhã seguinte, Oscar tornou a ligar para Sabrina. Azar. Seu celular estava desligado. Ele estava cada vez mais eufórico, sem saber para quem contar o que ele havia descoberto. Tocaram a campainha. Ao olhar pelo olho mágico, viu quem esperava ser. Decidiu não atender. Oscar tornou a ligar para Sabrina. Ninguém atendia. Tocaram outra vez a campainha. Olhou o relógio e viu a hora. O Elite abria em trinta minutos. Era melhor correr, antes que se atrasasse... 17

19 18 Capítulo 8 Oscar sabia demais? Quando saía, Oscar viu uma carta embaixo da porta. Recolheu. Sua reação foi completamente diferente do esperado. Soltou um riso e disse: - Logo nos encontraremos. Dessa você não me escapa. Procurando não fazer ruído, pegou o elevador e desceu pela garagem. Dirigiu com o carro de tanque cheio, não sendo necessário parar. Teve a impressão de estar sendo seguido, mas não olhou para os lados. Corria cada vez mais rápido tão veloz que achou melhor diminuir um pouco. Seria inconveniente demais ser parado pela polícia. Quinze minutos após, já ganhava estrada. Era agradável sentir o vento bater no rosto. Estava ansioso para contar sua nova dedução, tão nervoso que tinha dificuldade de manter o carro no leito da estrada. Passou a dirigir mais devagar. Ocorreu-lhe um frio na barriga. Se ele estivesse mesmo correto podia estar correndo risco de vida. Voltou a pensar na carta que Sabrina havia lhe mostrado. Era difícil imaginar porque aquelas coisas estavam acontecendo. Ele não via motivo, mas quando o quebra-cabeça se juntou finalmente ele pôde ver tudo claro na sua frente. Entrou num túnel. A visão era pouca. Ao ver seus óculos saltarem do rosto estranhou, pois isso nunca havia acontecido. Parou o carro. Abaixou-se e olhou para debaixo do banco do motorista procurando achá-lo. Uma luz iluminou a parte de trás do carro, fazendo Oscar ver um rosto. Uma lâmina brilhou e iluminou o rosto de Oscar. Teve poucas chances de gritar, porque o passageiro extra lhe cortou o pescoço numa única tentativa. O Estripador recolheu sua machadinha e desapareceu no breu. Na escuridão do túnel vazio, jazia Oscar, o segundo aluno a ser assassinado.

20 19 Capítulo 9 O crime e o faxineiro O Corpo e a cabeça de Oscar foram encontrados por um homem, num extenso túnel, que dá entrada para vários bairros da cidade. O crime acreditava-se ter sido cometido não fazia muitas horas. O sujeito demonstrava-se cada vez mais nervoso para os policiais. - Mas... Mas é o que eu estou lhe dizendo, seu guarda... Eu vinha andando pela lateral do túnel quando vi aquele carrão parado lá. E o sujeito tava todo ensangüentado, deitado na poltrona do carona. Quando eu fui olhar mais de perto eu vi aquela desgraça gaguejava o senhor. Que Deus tenha piedade da alma desse bárbaro! O diretor Miranda ouviu o relato umas vinte vezes, sempre calmo e pensava no trabalho que daria comunicar à família do aluno. Sua cabeça, é claro, fervilhava. Diante de toda confusão ele engolia euforicamente seus calmantes de todas as cores, tamanhos e formatos possíveis. Enquanto isso, Sabrina aflita ficou sabendo do ocorrido no colégio durante o choro de uma ou outra aluna. A sensação que todos tinham era de derrota. Era espantoso ver um a um, seus amigos desaparecendo, morrendo de formas dolorosas e brutais e não se poder fazer nada além de ficar numa cadeira pensando em planos para deter o criminoso. Mas Sabrina sabia que tinha de ser forte. Ela queria e ia acabar com isso. Em dois dias a notícia já tinha estourado por toda escola, porém nos jornais nem ao menos um trecho sobre seu amigo. O que era estranho, pois a morte daquele garoto rico foi calada de todas as maneiras possíveis. Miranda e Rogéria escondiam da população que dentro da escola poderia estar escondido um assassino. Sabrina não entendia tal reação porque de alguma maneira, para ela, Miranda queria chamar a atenção e ao mesmo tempo exigia o silêncio de todos à sua volta. Sabrina sabia que eles tinham maiores chances de cometer um crime e saírem ilesos. Mas... Tinha algo de muito comum. Se fosse Rogéria, que mexia com armas e criminosos, aquilo seria serviço simples demais. Miranda, então, decidira que o Elite ia fechar suas portas temporariamente, com a supervisão, claro, da polícia. Muito bem pensado, Miranda... Muito bem pensado... imaginou Sabrina. No seu quarto, deitada na cama, Sabrina pegou o celular para ligar para os amigos, mas logo percebeu que havia uma mensagem nova. Era de Oscar! Como ela não teria visto isso? Parou de pensar em leu imediatamente. Sabrina, tenho uma nova teoria. Talvez possa estar certo. Grato, Oscar. Além disso, Oscar havia ligado para Sabrina dezena de vezes. Por que ela não atendeu? Como pôde ser descuidada assim? Sabrina não agüentava mais reuniões. Ninguém agüentava mais reuniões. Mas ali estavam eles, sentados olhando um para o outro implorando um motivo de dois crimes seguidos. - Porque ele me ligaria? Por que eu? - Oscar sempre foi um inconseqüente chiou Tomas. ****

21 - Olha quem fala... Espera Oscar morrer para falar dele pelas costas. Ruth. - Sinceramente, eu não acho... Eu não acho que seja hora pra discutirmos ponderou Elaine. - Nunca falei de ninguém pelas costas - berrou Tomas. Sempre falo o que acho. E ponto final. Depois de mais um ataque se sinceridade de Tomas, Elaine disparou a falar: - Teremos de procurar no apartamento do Oscar. Se ele queria comunicar-se com Sabrina, ele deve ter tido alguma coisa realmente importante para falar não só com ela, mas com a gente também. - Para que? Se ele mesmo havia sussurrado palavras macias no ouvidinho dela ontem... implicou. Não é mesmo, Sabrina? Como Tomas era insuportável! Nunca foi capaz de resistir a uma escapada maliciosa. Sempre prestava atenção nas conversas para fazer um comentário maldoso ou impensado. Túlio completou: - Eu também vi. O que ele disse? Pode ser importante. Todos aqueles olhos imponentes estavam vendo Sabrina por cima. Como fugir de algo tão constrangedor? Ivan se roia de ciúmes e Tomas lançando um desafio para ela... O que ela dissesse poderia fazer com que seus planos fossem abaixo e logo descobririam o que ela guardava para o final. Um trunfo debaixo das mangas. Ela enrubesceu de repente. - Estava tudo muito confuso e estranho depois do que o Tomas falou... Então ele me disse que talvez soubesse a verdade. Que o assassino era próximo de nós. Ivan afligiu-se um pouco, mas teve total confiança em Sabrina, que não seria capaz de uma traição naquele estado em que eles estavam. Sabrina sentia-se mais uma vez vitoriosa sobre Tomas. - Então quer dizer que se ele sabia de outra verdade e o mataram por isso, talvez vocês devam mudar o foco de vocês pronunciou-se Ruth. Talvez existam mais assassinos e parassem de se concentrarem tanto no diretor Miranda. Ele é um provável assassino, mas tinha muito mais gente naquela festa. - Isso. - Tomas, - voltou Sabrina a falar com o garoto me diga o que você acha da Rogéria. - Eu? A Rogéria, aquela policial? Eu não acho que ela faça o perfil, mas quem sabe... - Não foi isso que eu quis dizer. O que você acha dela psicologicamente? - Ah, claro. Ela sempre tem aquele tom nervoso e impulsivo, mas ela diz sempre a todos como devemos fazer as coisas. Ah... Como detesto quando ela faz isso! Ela é um tanto irritante e presunçosa, porém burra demais deu uma gargalhada. - Completamente burra! Quanta asneira eu ouvi dela... falou, em tom de sofrimento. O que podemos dizer dela? Ela tem bastante percepção. Tem olhos de águia e consegue fazer você pensar dela o que ela quer que você pense. Como o Miranda, ela tem um poder sobre sua mente. Bem, todo o professor tem, não é verdade? Ivan refletiu, e disse em seguida: - Você acha que uma mulher seria capaz de cometer dois crimes como esses? - Claro. O que nós seres humanos não somos capazes de fazer? Eu acho que tudo. Você já parou para pensar... Já parou para pensar até que ponto o ódio, a ganância, o amor, a loucura e até mesmo o exibicionismo podem nos levar? Ruth disse em tom de interrogação: - Um professor?! Bem que eu disse que alguns professores são meio doidinhos. A piada sem graça de Ruth não surtira efeito. - Sim. Edson, o professor de redação. Já perceberam como ele tem uma cara de ladrão? todos se entreolharam. - Os olhos dele deslizam assim, de um lado para o outro, e ele anda em silêncio, ouve atrás das portas. Parece um gato. E todos os gatos são ladrões. explicou Sabrina. Tudo parecia um festival de acusações. Cada um fazia sua confissão sobre seus suspeitos. Não podiam deduzir muito daquilo, mas tudo se tornava cada vez mais malicioso. Sabrina leu o último nome da lista 20

22 - O faxineiro, o Alfredo. Esse sim é um exemplar de sinistro. Não parece um gato ladrão, mas vive no meu caminho. - No seu caminho? - Não sai da frente. Vocês sabem como é... Fica parado me observando quando eu ando pela escola. Penso que ele fugiu de um sanatório ou coisa assim. A reunião parou naquele momento. O sinal tocou mais uma vez os cinco se separaram. A cada passo que eles davam o assassino arranjava uma forma de se manifestar. O que isso queria dizer? Quanto mais eles se metiam, mais o jogo se fechava. Mal imaginariam eles na mente diabólica que estava por trás disso. Ele residia num prédio baixo de cinco andares, sem muito luxo. Quando entraram viram uma pequena saleta onde tinha um homem baixo sentado numa cadeira assistindo televisão. Era o porteiro. - O que querem? - Minha tia do apartamento 310 pediu que subíssemos, mas ela esqueceu apertar o botão para abrir o portão mentiu. O homem, desatento, sentou de novo em sua cadeira e permitiu que elas pegassem o elevador. Para sorte de Sabrina e Elaine, ao tocarem na porta ela abriu-se, dando vista a um pequeno local desarrumado. Era um quarto e sala pequena. Tinha uma tevê, uma cama de solteiro, um armário de roupas, uma mesa pequena e a bagunça espalhada por todos os lados. Oscar nunca gostara de muito luxo. Aquilo traduzia bem o que ele era. Elaine estava imponente, diante da situação. Olharam tudo e viram em especial um envelope aberto e um papel ao lado em cima de uma cômoda. - Devemos levar? - Sim, se a polícia não pegou não deve ter importância para eles. Andaram de um lado ao outro. Roupas espalhadas, CDs, livros, recortes de jornais e muita desordem. Nada de caixa verde. Como da última vez, a carta fora escrita em papel de boa qualidade e em letra de forma vermelha. Como estão indo as investigações, espertinho? Manuela O circo está armado e o quebra-cabeça vai se formando. Finalmente você pode estar chegando a uma conclusão. Está feliz? Por Oscar enquanto. Acha que pode brincar comigo, não é? Agora é minha vez de brincar com sua vida. R O Estripador. T E Ali era um daqueles bairros longes de tudo. Mas não faltava quase nada. Mas, afinal, isso fazia algum sentido? S Ela caminhou para dentro de uma velha vila com árvores e parou na casa dele. Tocou a campainha. Não funcionava. Tentou o velho método de bater a porta. Foi então que um homem de cinqüenta anos, meio careca, baixinho e de sandália surgiu. **** **** **** 21

23 Seus bigodes semi-aparados não deixavam esconder seu nariz aquilino e sua boca seca. Seu rosto era fino e seus cabelos lisos. Poucos conheciam seu lado alegre e simpático. Alfredo era quieto, calado e andava de cabeça baixa muitas vezes pela escola. Era quase imperceptível. Talvez só Sabrina conhecesse ou o observasse, tanto que achava que ele a perseguia. Mas um homem de saúde muito boa. Não sorriu ao ver Ivan. Ivan soube por intermédio de um amigo que o faxineiro tinha uma coleção de selos, que ele fazia questão de expor para todos. Então, o garoto aproveitou-se da situação e comprou uma remessa de selos usados para servir como vendedor. A casa não era um lugar muito grande, contudo tinha um ar aconchegante e chamativo, onde sozinho se morasse muito bem. - O que você quer? - Você é... olhou num papelzinho, fingindo desconhecer o homem - Alfredo? - Sim. E você... - Eu vim aqui para lhe uma nova remessa de raridades. Selos... Fiquei sabendo que o senhor os coleciona, não? - Onde conseguiu meu endereço? desconfiou - Na empresa onde o senhor os encomenda, oras! sorriu. Era um sorriso forçado, pois o que Ivan mais temia era que o velhaco descobrisse que ele não era vendedor, ou pior, visse que ele é aluno do Elite. Por sorte isso parecia que não ia acontecer. Logo, ele abriu um pequeno sorriso. - Entre, por favor. Não sabe há quanto tempo eu esperava por eles. Deixe-me ir lá dentro pegar a minha coleção. Assim, vejo os que não tenho e comparo com mais esses. Só um minuto. - Tudo bem. De pequena ela não tinha nada. Eram mais de trezentas figuras e fotos de lugares turísticos de todo o mundo. Do Brasil era a mais completa e disse Alfredo que ali lhe faltavam poucos. - Vou perguntar-lhe uma coisa... - Sim? - O que você vê nessas coisas... Esses selos... O senhor já viajou para algum desses lugares? - Não, não... Essas velharias são como livros. Eu os guardo porque tem de ser vistos algum dia. - E porque o senhor não viajar? Pelo emprego? - Emprego? Se você soubesse o que eu faço... resmungou. - Se fosse por isso já teria dado adeus para muita gente. Não. O trabalho que faço me dá uma boa ajuda no dinheiro, mas minha grande paixão é o turismo. As viagens, os lugares, a sensação de estar sempre descobrindo! - Onde o senhor trabalha? arriscou. - Sou faxineiro do colégio Elite, oras. - Aquele que vem acontecendo crimes? - Sim, sim. Por que o interesse? Ivan escolheu bem as palavras antes de usá-las. - Deve ser emocionante, não? Toda aquela gente suspeita... Com toda certeza o senhor já notou alguma coisa de diferente - o olhou nos olhos, ainda tentando manter o clima descontraído. - No escritório daquele diretor. Como era mesmo o nome? Um nome que parecia de mulher... - Miranda? perguntou Alfredo, espantado. - Isso! Miranda. - Como o que de diferente? Não sei aonde quer chegar garoto. - Bem, - a partir dali, cada palavra era preciosa e seu significado poderia surtir um belo efeito como se vê nos filmes e livros, ou também poderia colocá-lo em grandes apuros. Qualquer coisa como... Um revólver. Ora, ele é um homem de posses, não deve ser nada difícil ter essas coisas. Alfredo não era bobo e logo parecia desconfiar cada vez mais de Ivan. Ele continuou, vendo que Alfredo não tinha reação alguma. - Você já deve ter dado uma limpeza no escritório dele... Eu pensei, bem, que seria possível que sim, não é? Depois de tantas coisas estranhas que aconteceram por lá. 22

Na escola estão Pedro e Thiago conversando. THIAGO: Não, tive que dormi mais cedo por que eu tenho prova de matemática hoje.

Na escola estão Pedro e Thiago conversando. THIAGO: Não, tive que dormi mais cedo por que eu tenho prova de matemática hoje. MENININHA Na escola estão Pedro e Thiago conversando. PEDRO: Cara você viu o jogo ontem? THIAGO: Não, tive que dormi mais cedo por que eu tenho prova de matemática hoje. PEDRO: Bah tu perdeu um baita jogo.

Leia mais

É importante saber por que certas coisas são o que são. Quer dizer, saber por que acontecem de um jeito e não de outro. O arco-íris, por exemplo.

É importante saber por que certas coisas são o que são. Quer dizer, saber por que acontecem de um jeito e não de outro. O arco-íris, por exemplo. 1. É importante saber por que certas coisas são o que são. Quer dizer, saber por que acontecem de um jeito e não de outro. O arco-íris, por exemplo. O arco-íris pode parecer muito estranho se você não

Leia mais

AS AVENTURAS DE MIGUEL - Bernardo S. Schmitt-

AS AVENTURAS DE MIGUEL - Bernardo S. Schmitt- AS AVENTURAS DE MIGUEL - Bernardo S. Schmitt- Era uma vez um menino chamado Miguel. Num dia sua mãe falou: - Olha, filho, hoje você vai para escola de ônibus. E o Miguel falou: - Mas eu não sou pequeno?

Leia mais

Ahmmm... Deus? O mesmo flash de ainda há pouco e, de novo, estava à Sua frente:

Ahmmm... Deus? O mesmo flash de ainda há pouco e, de novo, estava à Sua frente: EAÍ, CARA? O que é que eu estou fazendo aqui? Quem é você? Você sabe muito bem quem Eu sou. É... Vai fundo, fala!... Deus? Viu? Não era tão difícil assim! Claro que Eu sou Deus. É assim que você Me imaginava,

Leia mais

Nome: Gabrielle 4ª Série 1ª. Unidade: Bom Jesus Centro Cidade: Curitiba Estado: Paraná. A Coruja e a Raposa

Nome: Gabrielle 4ª Série 1ª. Unidade: Bom Jesus Centro Cidade: Curitiba Estado: Paraná. A Coruja e a Raposa Nome: Gabrielle 4ª Série 1ª A Coruja e a Raposa Era uma vez uma coruja que tinha sua bela casa na montanha. A raposa tinha uma casa pequena e feia. Um dia, a coruja convidou a raposa para almoçar em sua

Leia mais

Tânia Abrão. Coração de Mãe. Coração De Mãe

Tânia Abrão. Coração de Mãe. Coração De Mãe Coração de Mãe Coração De Mãe Página 1 Coração De Mãe 1º Edição Agosto de 2013 Página 2 Coração De Mãe 1º Edição È proibida à reprodução total ou parcial desta obra, por Qualquer meio e para qualquer fim

Leia mais

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 3 4 Chico só queria ser feliz Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 6 Para Cacilda e Mocinha, com amor 7 8 Fazia um tempo que Chico, o labrador caramelo, percebia o movimento estranho que vinha de

Leia mais

Trabalho do livro: Fala Sério, Pai! Beatriz Pugliese Netto Lamas- nº2 Giovanna Araujo Ragano- nº12 Lívia Soares Alves- nº17

Trabalho do livro: Fala Sério, Pai! Beatriz Pugliese Netto Lamas- nº2 Giovanna Araujo Ragano- nº12 Lívia Soares Alves- nº17 Trabalho do livro: Fala Sério, Pai! Beatriz Pugliese Netto Lamas- nº2 Giovanna Araujo Ragano- nº12 Lívia Soares Alves- nº17 Introdução No livro Fala Sério, Pai!, os personagens principais são: Maria de

Leia mais

Garoto extraordinário

Garoto extraordinário Garoto extraordinário (adequada para crianças de 6 a 8 anos) Texto: Lucas 2:40-52 Princípio: ser como Jesus Você vai precisar de um fantoche de cara engraçada, um adulto para manipular o fantoche atrás

Leia mais

MÃE, QUANDO EU CRESCER...

MÃE, QUANDO EU CRESCER... MÃE, QUANDO EU CRESCER... Dedico este livro a todas as pessoas que admiram e valorizam a delicadeza das crianças! Me chamo Carol, mas prefiro que me chamem de Cacau, além de ser um apelido que acho carinhoso,

Leia mais

REQUERIMENTO N o, de 2011

REQUERIMENTO N o, de 2011 REQUERIMENTO N o, de 2011 Requeiro, nos termos do artigo 222 do Regimento Interno do Senado Federal, inserção em ata de voto de congratulações pelo aniversário de 70 anos do excepcional cantor Roberto

Leia mais

''TU DUM, TU DUM, TU DUM'' este era o barulho do coração de uma mulher que estava prestes a ter um filho, o clima estava tenso, Médicos correndo de

''TU DUM, TU DUM, TU DUM'' este era o barulho do coração de uma mulher que estava prestes a ter um filho, o clima estava tenso, Médicos correndo de ''TU DUM, TU DUM, TU DUM'' este era o barulho do coração de uma mulher que estava prestes a ter um filho, o clima estava tenso, Médicos correndo de lá para cá sem descanso, até que um choro é ouvido, sim,

Leia mais

Ela pegou sua mala rosa com aquele dois macaquinhos, que há muito não usava, colocou no seu carro e saiu. No caminho muitas coisas

Ela pegou sua mala rosa com aquele dois macaquinhos, que há muito não usava, colocou no seu carro e saiu. No caminho muitas coisas O bebê O bebê estava dormindo e Marta acabara de acordar. Bruno ainda dormia e Marta aproveitou o momento, pegou seu filho, juntou suas coisas e saiu. Bruno acordou e quando não viu seu filho e sua esposa

Leia mais

O Menino NÃO. Era uma vez um menino, NÃO, eram muitas vezes um menino que dizia NÃO. NÃO acreditam, então vejam:

O Menino NÃO. Era uma vez um menino, NÃO, eram muitas vezes um menino que dizia NÃO. NÃO acreditam, então vejam: O Menino NÃO Era uma vez um menino, NÃO, eram muitas vezes um menino que dizia NÃO. NÃO acreditam, então vejam: Pela manhã a mãe ia ao seu quarto acordá-lo para ele se levantar e tomar o pequeno-almoço.

Leia mais

OS XULINGOS ERAM PEQUENOS SERES, FEITOS DE MADEIRA. TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO CHAMADO ELI. A OFICINA ONDE ELE

OS XULINGOS ERAM PEQUENOS SERES, FEITOS DE MADEIRA. TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO CHAMADO ELI. A OFICINA ONDE ELE 1 OS XULINGOS ERAM PEQUENOS SERES, FEITOS DE MADEIRA. TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO CHAMADO ELI. A OFICINA ONDE ELE TRABALHAVA FICAVA NO ALTO DE UM MORRO, DE ONDE SE AVISTAVA

Leia mais

Bibi e o Triciclo Fantasma!

Bibi e o Triciclo Fantasma! Bibi e o Triciclo Fantasma! NINA Vamos contar uma história de fantasma, Nana? NANA Ah, Marina, história de fantasma eu não sei nenhuma... NINA Pense, Nana, pense uma! NANA- Ah, sei lá... Não gosto muito

Leia mais

Juro lealdade à bandeira dos Estados Unidos da... autch! No terceiro ano, as pessoas adoram dar beliscões. Era o Zezinho-Nelinho-Betinho.

Juro lealdade à bandeira dos Estados Unidos da... autch! No terceiro ano, as pessoas adoram dar beliscões. Era o Zezinho-Nelinho-Betinho. ÍTULO 1 Juro lealdade à bandeira dos Estados Unidos da... autch! No terceiro ano, as pessoas adoram dar beliscões. Era o Zezinho-Nelinho-Betinho. Julinho sussurrou. Vou pensar no teu caso respondi -lhe,

Leia mais

era um menino que procurava e procurava e procurava e sempre achava uma saída ou uma entrada pra outra charada.

era um menino que procurava e procurava e procurava e sempre achava uma saída ou uma entrada pra outra charada. O MENINO E O BÚZIO era um menino que procurava e procurava e procurava e sempre achava uma saída ou uma entrada pra outra charada. se cada ida era uma volta para a chegada, cada chegada já emendava noutra

Leia mais

Meu Guia. Pamella Padilha

Meu Guia. Pamella Padilha Meu Guia Pamella Padilha Meu Guia Sentir se confiante (postura na coluna) para falar, pensar, agir, olhar. Posso olhar e falar com qualquer pessoa, desde o mendigo até a pessoa mais linda do mundo, ter

Leia mais

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar...

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... O pequeno Will A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... Então um dia tomei coragem e corri até mamãe e falei: - Mãeee queria tanto um irmãozinho, para brincar comigo!

Leia mais

Dois palhaços de nome Fraterninho e Caridoso, entram em cena procurando algo, um de costas para o outro. Ao se tocarem, ambos se assustam

Dois palhaços de nome Fraterninho e Caridoso, entram em cena procurando algo, um de costas para o outro. Ao se tocarem, ambos se assustam PEÇA ESPÍRITA : Confusão de Natal Grupo de Teatro Espírita Sentimento do 20º CRE DA USEERJ Autores : Sidney Pinto Guedes Margareth Silva Rocha Cavalcante Autor Espiritual : Odilon Silva, psicografado por

Leia mais

Duende, duende, duende, um príncipe diferente! NANA - Engraçadinha... Bem, nós vamos contar algumas histórias pra vocês...

Duende, duende, duende, um príncipe diferente! NANA - Engraçadinha... Bem, nós vamos contar algumas histórias pra vocês... Duende, duende, duende, um príncipe diferente! NANA - Oi! Eu sou a Giovanna, a Nana! NINA - E eu sou a Nina! NANA - Ah, fala o teu nome inteiro, né, Marina! NINA - Ué, pra quê? Você acabou de dizer! NANA

Leia mais

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar...

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... O pequeno Will A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... Então um dia tomei coragem e corri até mamãe e falei: - Mãnheee, queria tanto um irmãozinho, para brincar comigo!

Leia mais

Anexo 2.8- Entrevista G2.3

Anexo 2.8- Entrevista G2.3 Entrevista G2.3 Entrevistado: E2.3 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência e 45 anos Masculino Ucrânia 14 anos m Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias: Ensino superior Polónia Língua materna:

Leia mais

Prefácio Corra, Corra para salvar sua vida. Pensou a garota enquanto corria desesperadamente por um corredor escuro. Uma adaga foi arremessada e por

Prefácio Corra, Corra para salvar sua vida. Pensou a garota enquanto corria desesperadamente por um corredor escuro. Uma adaga foi arremessada e por Prefácio Corra, Corra para salvar sua vida. Pensou a garota enquanto corria desesperadamente por um corredor escuro. Uma adaga foi arremessada e por alguns centímetros não atingiu o pé da garota que estava

Leia mais

www.teatroevangelico.com.br Evangelismo de Impacto.

www.teatroevangelico.com.br Evangelismo de Impacto. www.teatroevangelico.com.br Evangelismo de Impacto. $$UWH7HDWUDO$6HUYLoR'R0HVWUH Script Dia dos Pais UM PAI ROBÔ Teatro Evangélico A arte teatral a serviço do mestre. www.teatroevangelico.com.br 2 UM PAI

Leia mais

Como conduzir uma entrevista de início vencendo as objeções...

Como conduzir uma entrevista de início vencendo as objeções... Como conduzir uma entrevista de início vencendo as objeções... Danielle Chaves Diretora de Vendas Independente Mary Kay 1 Faça uma visita ao você do futuro Se você não entende a importância de plantar,

Leia mais

A Professora de Horizontologia

A Professora de Horizontologia A Professora de Horizontologia Já tinha parado a chuva e Clara Luz estava louca que a Gota voltasse. Felizmente a Fada-Mãe veio com uma novidade: Minha filha, hoje vem uma professora nova. Você vai ter

Leia mais

Imagine com Munhoz e Mariano. Feito por uma fã muito apaixonada, que estava afim de compartilhar com as outras fãs!

Imagine com Munhoz e Mariano. Feito por uma fã muito apaixonada, que estava afim de compartilhar com as outras fãs! Era só um sonho. Imagine com Munhoz e Mariano. Feito por uma fã muito apaixonada, que estava afim de compartilhar com as outras fãs! Já estava com muita saudades! No dia em que poderia ir em um show, aconteceu

Leia mais

Mentira tem perna curta de Emílio Carlos

Mentira tem perna curta de Emílio Carlos Mentira tem perna curta de Emílio Carlos Era uma tarde como outra qualquer. Pedro e Ana tinham chegado da escola e almoçado. Depois viram um pouco de TV e agora era a hora de fazer a tarefa. Enquanto Pedro

Leia mais

Samuel jogou suas coisas em seu quarto e saiu correndo em direção. eram noticias ruins em relação a Sara, a voz da doutora dizia isso.

Samuel jogou suas coisas em seu quarto e saiu correndo em direção. eram noticias ruins em relação a Sara, a voz da doutora dizia isso. Bruno D. Vieira 8 Samuel jogou suas coisas em seu quarto e saiu correndo em direção ao consultório da psicóloga, a única coisa que passava em sua mente eram noticias ruins em relação a Sara, a voz da doutora

Leia mais

Finalmente chegou a hora, meu pai era que nos levava todos os dias de bicicleta. --- Vocês não podem chegar atrasado no primeiro dia de aula.

Finalmente chegou a hora, meu pai era que nos levava todos os dias de bicicleta. --- Vocês não podem chegar atrasado no primeiro dia de aula. UM CONTO DE ESCOLA Por Isaque Correia Rocha 1 Começou mais um ano e desta vez aproveitei bastante porque a folga de comer, brincar e dormir havia acabado. Era o ano em que eu e minha irmã Rose, iríamos

Leia mais

Capitulo 1 A história de Richard. Setembro 2012

Capitulo 1 A história de Richard. Setembro 2012 O amor, como ele é? Capitulo 1 A história de Richard. Setembro 2012 A história relatada neste livro, é sobre seu primeiro amor, seu primeiro encontro com a felicidade. Pode parecer um pouco poético e engraçado,

Leia mais

Nome: Eduardo 4ª Série 3ª. Unidade: Bom Jesus Centro Cidade: Curitiba Estado: Paraná. O mico-leão-dourado e o rato

Nome: Eduardo 4ª Série 3ª. Unidade: Bom Jesus Centro Cidade: Curitiba Estado: Paraná. O mico-leão-dourado e o rato Nome: Eduardo 4ª Série 3ª O mico-leão-dourado e o rato Um mico-leão-dourado estava louco para ter seu aniversário. O rato, que é seu amigo, perguntou-lhe: Meu amigo mico-leão-dourado, você está ansioso

Leia mais

Teatro A História da Carochinha

Teatro A História da Carochinha Teatro A História da - O meu nome é, gosto muito de limpar. Arrumo a casa toda, sempre a cantar. Tenho uma vida pacata mas gostava de casar. Vestir um vestido branco e um marido arranjar. Mas preciso de

Leia mais

1.começo Eu Isabel franca moro com minha mãe chamada Helen,moramos numa cidade chamada nova lux gosto muito de morar com minha mãe mas o marido dela

1.começo Eu Isabel franca moro com minha mãe chamada Helen,moramos numa cidade chamada nova lux gosto muito de morar com minha mãe mas o marido dela anoitecer 1.começo Eu Isabel franca moro com minha mãe chamada Helen,moramos numa cidade chamada nova lux gosto muito de morar com minha mãe mas o marido dela chamado pio,bom o cara e legal mas tem um

Leia mais

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Quando o Sol se apaixonou pela Lua Letícia Cruz RA00178896 Linguagem Audiovisual e Games Eliseu Lopes Desenho

Leia mais

1 von :36

1 von :36 1 von 22 24.05.2006 16:36 2 von 22 24.05.2006 16:36 Era uma vez, numa aldeia pequenina, uma menininha linda como uma flor; sua mãe gostava muito dela, e sua vovozinha ainda mais. 3 von 22 24.05.2006 16:36

Leia mais

QUE AZAR! Quem não acredita em azar, misticismos ou superstições não conhece a sensação excitante e divertida de prever situações.

QUE AZAR! Quem não acredita em azar, misticismos ou superstições não conhece a sensação excitante e divertida de prever situações. PE Episódio #8 Nível II Intermédio (B1-B2) Texto e Voz: Marta Costa Didatização: Marta Costa e Catarina Stichini QUE AZAR! Quem não acredita em azar, misticismos ou superstições não conhece a sensação

Leia mais

O PREÇO DO ALVORECER

O PREÇO DO ALVORECER O PREÇO DO ALVORECER Um amor inesquecível Sabe essas manhãs, quando você não tem nada para fazer e resolver sair sem rumo? Então, uma manhã dessas resolvi sair e fui até uma praça próximo da minha casa,

Leia mais

Essa história aconteceu há

Essa história aconteceu há O HOMEM DO SACO Essa história aconteceu há mais de vinte anos, num dia nublado. Perfeito para Josué, Mateus, Antonia e Frederico começarem o dia colocando o plano combinado em ação. Estavam de férias,

Leia mais

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de sair sozinho. E me chama de pirralho, o que me dá raiva.

Leia mais

3 Ponho em jogo MINHA LIBERDADE. Desejo de humanidade. Na construção do amor. Soprou em seu nariz o alento de vida. Gên. 2,7

3 Ponho em jogo MINHA LIBERDADE. Desejo de humanidade. Na construção do amor. Soprou em seu nariz o alento de vida. Gên. 2,7 Soprou em seu nariz o alento de vida. Gên. 2,7 Soprou em seu nariz O alento de vida. Gên. 2, 7 Uma tarde ao voltar da catequese, um menino de 7 anos perguntou a sua mãe: - Mamãe, porque Deus nos fez livres?

Leia mais

Capítulo Especial 2 O Livro da Vida

Capítulo Especial 2 O Livro da Vida Capítulo Especial 2 O Livro da Vida Der Gevatter Tod Havia dois visitantes sentados no balcão do bar. Um deles era um velho com uma cara ossuda e pele seca. A barba longa e maltratada dele era como as

Leia mais

Geração Graças Peça: Os dois fundamentos

Geração Graças Peça: Os dois fundamentos Geração Graças Peça: Os dois fundamentos Autora: Marise Lins O cenário é um quarto de duas pré-adolescentes. E está chovendo na cidade. (som de chuva e trovão) Personagens: Bia está com o livro na mão

Leia mais

1º DE ABRIL UM ROTEIRO DE ANE KELLY PEREIRA, JOYCE DE OLIVEIRA, LUANA MOREIRA E KELEN CRISTINA ARAÚJO.

1º DE ABRIL UM ROTEIRO DE ANE KELLY PEREIRA, JOYCE DE OLIVEIRA, LUANA MOREIRA E KELEN CRISTINA ARAÚJO. 1º DE ABRIL UM ROTEIRO DE ANE KELLY PEREIRA, JOYCE DE OLIVEIRA, LUANA MOREIRA E KELEN CRISTINA ARAÚJO. CENA 1/CASA DA /NOITE Dizia a lenda que em todo dia 1 de abril aparecia um espírito do mal que aterrorizava

Leia mais

Auto-disciplina, Privação, Compromisso, Responsabilidade.

Auto-disciplina, Privação, Compromisso, Responsabilidade. Valores: Competências -chave: Auto-disciplina, Privação, Compromisso, Responsabilidade. Ser capaz de gerir a frustração; Resistir à tentação e esperar pela recompensa; Reduzir riscos praticando o auto-controlo;

Leia mais

1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA

1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA 1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA Murilo continua abraçado com sua filha Iara. Nélio, na porta do quarto emocionado com a cena. Ouve-se uma discussão de Fabiana e Beatriz na

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Fabrício Local: Núcleo de Arte do Neblon Data: 26.11.2013 Horário: 14h30 Duração da entrevista: 20min COR PRETA

Leia mais

Sinceridade. Aquele que tem por hábito mentir acabará sozinho.

Sinceridade. Aquele que tem por hábito mentir acabará sozinho. Sinceridade 1 Sinceridade Aquele que tem por hábito mentir acabará sozinho. O caminho para a verdade A chuva que caía há dias, parou finalmente nessa tarde. Um suspiro de alívio percorreu a turma toda.

Leia mais

E- Queria começar por te perguntar quanto tu soubeste que ias para o teatro como é que foi a tua reação, ficaste entusiasmado, não ficaste E4- Fiquei

E- Queria começar por te perguntar quanto tu soubeste que ias para o teatro como é que foi a tua reação, ficaste entusiasmado, não ficaste E4- Fiquei E- Queria começar por te perguntar quanto tu soubeste que ias para o teatro como é que foi a tua reação, ficaste entusiasmado, não ficaste E4- Fiquei entusiasmado. E- E porque é que gostavas de já tinhas

Leia mais

Você já ouviu a história de uma tal "garota legal"? Bem, se não, deixeme contar uma história:

Você já ouviu a história de uma tal garota legal? Bem, se não, deixeme contar uma história: Você já ouviu a história de uma tal "garota legal"? Bem, se não, deixeme contar uma história: Uma garota legal é alguém que se dedica de alma e coração em um relacionamento. Ela é alguém que poderia esperar

Leia mais

O Sorriso de Clarice

O Sorriso de Clarice O Sorriso de Clarice Clarice era uma mulher meio menina sabem,doce,meiga,amiga,e apaixonada,aqueles seres que contagiam com seu sorriso, ela tinha algo único conquistava todos com seu sorriso,ninguém sabia

Leia mais

Constrói a tua história!

Constrói a tua história! VAMOS COLORIR 1º Ciclo ensino básico Constrói a tua história! Imprime esta história e lê-a com a atenção. Já reparaste que não tem imagens? Desenha e pinta uma imagem para cada página para completares

Leia mais

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho A conta-gotas Ana Carolina Carvalho Agradeço a Regina Gulla pela leitura atenta e pelas sugestões. Para minha mãe, pela presença. Para Marina, minha afilhada, que quis ler o livro desde o começo. 1 A

Leia mais

A Rata Era uma vez uma rata que estava sozinha na toquinha. Ela morava com sua mãe e seu padrasto no castelo do rei, ela não tinha medo de nada.

A Rata Era uma vez uma rata que estava sozinha na toquinha. Ela morava com sua mãe e seu padrasto no castelo do rei, ela não tinha medo de nada. Era Uma Vez A Rata Era uma vez uma rata que estava sozinha na toquinha. Ela morava com sua mãe e seu padrasto no castelo do rei, ela não tinha medo de nada. A ratinha tinha uma felpa de ferro e pensava

Leia mais

Quebra-gelo e perguntas que estimulam o compartilhar Sugestões de Bill Donahue para quebrar o gelo. 1

Quebra-gelo e perguntas que estimulam o compartilhar Sugestões de Bill Donahue para quebrar o gelo. 1 Quebra-gelo e perguntas que estimulam o compartilhar Sugestões de Bill Donahue para quebrar o gelo. 1 - Qual é seu filme preferido? Por quê? - Se o dinheiro não fosse problema, e pudesse escolher um lugar

Leia mais

Quando Acontece... A Intriga

Quando Acontece... A Intriga A Intriga A Intriga Marcia Pimentel 2 Marcia Pimentel Quando Acontece... A Intriga Marcia Pimentel 3 A Intriga Marcia Pimentel 4 Copyright 2010 By Marcia Pimentel Título: Quando Acontece... A Intriga Todos

Leia mais

VÍDEO (terminar o vídeo ao minuto 4:23)

VÍDEO (terminar o vídeo ao minuto 4:23) 2ª FEIRA 22 de Outubro Hoje celebramos um santo de que os nossos pais se lembram: São João Paulo II. Já ouviste falar dele? Vamos ver um pequeno vídeo que nos conta de forma resumida a sua vida. VÍDEO

Leia mais

Eduardo e Mônica. Aluno(a): Nº. Disciplina: Língua Portuguesa Data da prova: 31/10/2014. P2-4º BIMESTRE

Eduardo e Mônica. Aluno(a): Nº. Disciplina: Língua Portuguesa Data da prova: 31/10/2014. P2-4º BIMESTRE Lista de Exercícios Aluno(a): Nº. Professor: Daniel Série: 7º ano Disciplina: Língua Portuguesa Data da prova: 31/10/2014. P2-4º BIMESTRE Para um relacionamento amoroso dar certo, será que as pessoas precisam

Leia mais

FLÁVIA FLORES. Dicas de uma ex-modelo para superar o câncer e manter a saúde, a sensualidade e o alto-astral

FLÁVIA FLORES. Dicas de uma ex-modelo para superar o câncer e manter a saúde, a sensualidade e o alto-astral FLÁVIA FLORES Dicas de uma ex-modelo para superar o câncer e manter a saúde, a sensualidade e o alto-astral 00_quimioterapia_beleza_miolo.indd 3 19/09/13 09:14 PREFÁCIO Gilberto Dimenstein FLORES HUMANAS

Leia mais

Pois olhe, Paulo, você não pode imaginar o que aconteceu com aquele coelho. Se você pensa que ele falava, está enganado. Nunca disse uma só palavra

Pois olhe, Paulo, você não pode imaginar o que aconteceu com aquele coelho. Se você pensa que ele falava, está enganado. Nunca disse uma só palavra Pois olhe, Paulo, você não pode imaginar o que aconteceu com aquele coelho. Se você pensa que ele falava, está enganado. Nunca disse uma só palavra na vida. Se pensa que era diferente dos outros coelhos,

Leia mais

ONDJAKI. A BICICLETA QUe TINHA BIGODES. estórias sem luz elétrica. Livros do Dia e da Noite

ONDJAKI. A BICICLETA QUe TINHA BIGODES. estórias sem luz elétrica. Livros do Dia e da Noite ONDJAKI A BICICLETA QUe TINHA BIGODES estórias sem luz elétrica Livros do Dia e da Noite Na minha rua vive o tio Rui, que é escritor e inventa estórias e poemas que até chegam a outros países muito internacionais.

Leia mais

OS SUICIDAS ANÔNIMOS

OS SUICIDAS ANÔNIMOS OS SUICIDAS ANÔNIMOS de Paulo Mohylovski Personagens: - garota de uns 23 anos. - rapaz de uns 26 anos. Uma garota - - está andando em cima de uma marquise. está diante de um vão livre. É noite. Há uma

Leia mais

Quando Acontece... Para a Eternidade

Quando Acontece... Para a Eternidade Para a Eternidade Para a Eternidade Marcia Pimentel 2 Marcia Pimentel Quando Acontece... Para a Eternidade Marcia Pimentel 3 Para a Eternidade Marcia Pimentel 4 Copyright 2010 By Marcia Pimentel Título:

Leia mais

Um amor inacabado. Beatriz conversando com Rafael. No mesmo instante, Alison fala para Cecília:

Um amor inacabado. Beatriz conversando com Rafael. No mesmo instante, Alison fala para Cecília: Gabriele Fernanda Cordeiro Barbosa Um amor inacabado Você sente algo por ela sim. Vai falar com ela! Beatriz conversando com Rafael. No mesmo instante, Alison fala para Cecília: Vamos, Ceci, vai lá falar

Leia mais

Tânia Abrão. Deixo meus olhos Falar

Tânia Abrão. Deixo meus olhos Falar Tânia Abrão Deixo meus olhos Falar 1 Biografia Tânia Abrão Mendes da Silva Email: Tania_morenagata@hotmail.com Filha de Benedito Abrão e Ivanir Abrão Nasceu em 09/08/1984 Natural da Cidade de Lapa Paraná

Leia mais

Chamei? Eu não te chamei. Eu estou orando. "Pai nosso que estais nos céus."

Chamei? Eu não te chamei. Eu estou orando. Pai nosso que estais nos céus. "Pai nosso, que estás nos céus". --- Sim? Não me interrompa. Estou orando. --- Mas você me chamou. Chamei? Eu não te chamei. Eu estou orando. "Pai nosso que estais nos céus." --- Aí. Você fez de novo.

Leia mais

O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste

O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste Toda a semana tinha andado como que a sonhar. Que é que teria? Então encontrou o Porquinho. -

Leia mais

Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?

Após esse relato, como a equipe percebe Miguel? 1 Relato da mãe de Miguel Miguel levantou- se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Não quis

Leia mais

grande andava muito cansado é um herói! perdeu a cabeça conquista o universo

grande andava muito cansado é um herói! perdeu a cabeça conquista o universo grande andava muito cansado 6 é um herói! 12 A letra é um número? 18 perdeu a cabeça 23 conquista o universo 28 Então, Senhor A, de que se queixa? perguntou-lhe o médico. grande andava muito cansado A

Leia mais

O terrível dever é ir até o fim Clarice Lispector

O terrível dever é ir até o fim Clarice Lispector O terrível dever é ir até o fim Clarice Lispector As Horas 11 Quando ela desligou o telefone, ainda fiquei parado esperando que alguma coisa acontecesse. Um silêncio absurdo tomou conta da sala, comecei

Leia mais

Este livro pertence a

Este livro pertence a Cristais em meus olhos Este livro pertence a Em seu consultório, a médica está explicando tudo sobre cistinose para Bruno. Seu corpo é feito de milhares e milhares de células pequeninas, ela disse. Imagine

Leia mais

Que estúpido, meu Deus! Que estúpido! Como pude não notar durante tanto tempo?! Quase dois anos e eu, sem a menor, a mínima desconfiança.

Que estúpido, meu Deus! Que estúpido! Como pude não notar durante tanto tempo?! Quase dois anos e eu, sem a menor, a mínima desconfiança. 1 Que estúpido, meu Deus! Que estúpido! Como pude não notar durante tanto tempo?! Quase dois anos e eu, sem a menor, a mínima desconfiança. Desconfiar Do que eu ia desconfiar?! Não. De nada nem de ninguém.

Leia mais

Introdução. Homens buscam uma mulher que tenha algo a lhes a acrescentar, que traga valor pra vida dele. Nada diferente do que

Introdução. Homens buscam uma mulher que tenha algo a lhes a acrescentar, que traga valor pra vida dele. Nada diferente do que 0 Introdução Sim. Existem muitas mulheres disponíveis, mulheres inclusive mais jovens que você e com aquele brilho natural dos 20 e poucos anos de idade. Mas isso não precisa ser um problema para você.

Leia mais

Faça o teste de personalidade e cor

Faça o teste de personalidade e cor Faça o teste de personalidade e cor Copos coloridos na Cromoterapia Um teste que revela através da Cromoterapia um pouco da sua personalidade através dessa escolha e também quais as cores que combinam

Leia mais

Regional São Paulo Leste

Regional São Paulo Leste Regional São Paulo Leste Pode ser que você nem perceba, mas seus hábitos afetam o seu dia a dia. Veja como criar bons hábitos. Você pode criar bons hábitos! QUANDO o alarme toca, Victor ainda está com

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Você vai conhecer um sapo que queria muito ser um príncipe, será que ele consegue se transformar? LEIA o texto: Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Casa comum, nossa responsabilidade. Disciplina:

Leia mais

Lucinda Azevedo Reis

Lucinda Azevedo Reis Lucinda Azevedo Reis 3 Caminhos Lucinda Azevedo Reis Autor: Lucinda Azevedo Reis Editor: Lucinda Azevedo Reis Edição: Dezembro 2014 Fotografia: Lucinda Azevedo Reis (2014) 4 5 Caminhos Lucinda Azevedo

Leia mais

Que tal ganhar uma viagem ao estilo Mary Kay? Você já ganhou alguma viagem de presente? Porque você não trabalharia por ela? Você sabe como ganhar?

Que tal ganhar uma viagem ao estilo Mary Kay? Você já ganhou alguma viagem de presente? Porque você não trabalharia por ela? Você sabe como ganhar? Que tal ganhar uma viagem ao estilo Mary Kay? Você já ganhou alguma viagem de presente? Porque você não trabalharia por ela? Você sabe como ganhar? Vamos aos requisitos!! Se formar diretora até 1 de agosto

Leia mais

Deus cuida de Elias Por Ana Lúcia e Marina Mantovani de Oliveira

Deus cuida de Elias Por Ana Lúcia e Marina Mantovani de Oliveira Deus cuida de Elias Por Ana Lúcia e Marina Mantovani de Oliveira Começando nosso encontro (5 min) Receba com alegria cada criança, converse com elas e pergunte como foi a semana, como foi na escola e na

Leia mais

Casamento No Sitio: 8 Segredos Para Sua Festa Bombar!

Casamento No Sitio: 8 Segredos Para Sua Festa Bombar! Casamento No Sitio: 8 Segredos Para Sua Festa Bombar! Para você mulher que quer fugir da cerimônia tradicional em igrejas, que tal organizar um casamento no sitio? Será uma excelente escolha inserir a

Leia mais

As pedras magicas e a profecia :em Atlântida

As pedras magicas e a profecia :em Atlântida As pedras magicas e a profecia :em Atlântida A muito tempo uma geração de vilões e guerreiros estavam atrás das pedras magicas dos elementos, sendo eles : Água, Ar, Fogo, Terra, Luz e Trevas. Os vilões

Leia mais

AS PERSONAGENS DO SÍTIO DO PICAPAU AMARELO NA CIDADE

AS PERSONAGENS DO SÍTIO DO PICAPAU AMARELO NA CIDADE AS PERSONAGENS DO SÍTIO DO PICAPAU AMARELO NA CIDADE 4º ano F AUTORES: Enzo Lucas Maria Luiza Prates Mariana Rafaella Spera Vinicíus 4º ano F ILUSTRAÇÕES DA INTERNET EDITORA: CJSP Um dia como outro qualquer

Leia mais

Suelen e Sua História

Suelen e Sua História Suelen e Sua História Nasci em Mogi da Cruzes, no maternidade Santa Casa de Misericórdia no dia 23 de outubro de 1992 às 18 horas. Quando eu tinha 3 anos de idade fui adotada pela tia da minha irmã, foi

Leia mais

A Conversa de Lucila. (No escuro ouve-se o bater de asas. A luz vai lentamente iluminando o quarto de Lucila, o anjo está pousado em uma mesa.

A Conversa de Lucila. (No escuro ouve-se o bater de asas. A luz vai lentamente iluminando o quarto de Lucila, o anjo está pousado em uma mesa. 1 A Conversa de Lucila De Cláudia Barral (No escuro ouve-se o bater de asas. A luz vai lentamente iluminando o quarto de Lucila, o anjo está pousado em uma mesa.) O anjo Lucila, quer montar nas minhas

Leia mais

A Menina Que Deixou. De Sonhar. Autora: Waleska Alves

A Menina Que Deixou. De Sonhar. Autora: Waleska Alves A Menina Que Deixou De Sonhar Autora: Waleska Alves 1. Era uma vez uma linda menina que sonhava com o natal, todas as noites antes de dormi ela olhava pela janela de seu quarto e imaginava papai noel em

Leia mais

Capítulo 1. Just look into my eyes 1

Capítulo 1. Just look into my eyes 1 Capítulo 1 Just look into my eyes 1 Não, Marcelo, você não nasceu de mim! Ela disse. Falou o que eu queria-temia escutar. Falou. As palavras foram claras. Sem sombras. Sem dúvidas. A confirmação ali, naquela

Leia mais

ANEXO V. Guião da Gala H2Ooooh!

ANEXO V. Guião da Gala H2Ooooh! ANEXO V Guião da Gala H2Ooooh! A Gala H2Ooooh será constituída por um conjunto de cinco reflexões sobre as diferentes áreas temáticas do projeto e quatro atividades. Ordem Ação Intervenientes 1º Apresentação

Leia mais

Os e mails de Amy começaram no fim de julho e continuaram

Os e mails de Amy começaram no fim de julho e continuaram CAPÍTULO UM Os e mails de Amy começaram no fim de julho e continuaram chegando durante todo o verão. Cada um deixava Matthew um pouco mais tenso: Para: mstheworld@gmail.com Assunto: Estou feliz! Acabo

Leia mais

ENTREVISTA USF CARUARU USUARIA DIABETES 14/07/14. R - não. Porque eu to deficiente. Eu trabalho m casa. Amputei a perna.

ENTREVISTA USF CARUARU USUARIA DIABETES 14/07/14. R - não. Porque eu to deficiente. Eu trabalho m casa. Amputei a perna. ENTREVISTA USF CARUARU USUARIA DIABETES 14/07/14 P - por favor, me diga sua idade. R - 56. Vou fazer para o mês. P - a senhora estudou? R - estudei até a 3ª série. P - 3ª série. A senhora tem alguma ocupação,

Leia mais

O NASCIMENTO DE MOISÉS Lição 28

O NASCIMENTO DE MOISÉS Lição 28 O NASCIMENTO DE MOISÉS Lição 28 1 1. Objetivos: Ensinar que Deus tinha um plano para Moisés. Ensinar a cada aluno que Deus tem um plano para sua vida e ele pode confiar em Deus para guia-lo. 2. Lição Bíblica:

Leia mais

IDENTIDADE. -Identificar seu nome e a história do mesmo. -Reconhecer seu nome dentre os demais.

IDENTIDADE. -Identificar seu nome e a história do mesmo. -Reconhecer seu nome dentre os demais. PLANEJAMENTO (IDENTIDADE) Professor(a) :Carina Robetti Canei IDENTIDADE Competências Objetivos -Oralidade; -Leitura; -Análise linguística. -Identificar seu nome e a história do mesmo. -Reconhecer seu nome

Leia mais

TEMA: DUPLA VISTA. NARRADOR 1 Em uma pequena cidade, chamada Amor Perfeito, viviam três garotinhas chamadas: Amanda, Melissa e Carlinha.

TEMA: DUPLA VISTA. NARRADOR 1 Em uma pequena cidade, chamada Amor Perfeito, viviam três garotinhas chamadas: Amanda, Melissa e Carlinha. TEATRO TEMA: DUPLA VISTA NARRADOR 1 Em uma pequena cidade, chamada Amor Perfeito, viviam três garotinhas chamadas: Amanda, Melissa e Carlinha. NARRADOR 2 Elas era super amigas e viviam inventando novas

Leia mais

Os fariseus ouviram falar que Jesus estava fazendo e batizando mais discípulos do que João, embora não fosse Jesus quem batizasse, mas os seus

Os fariseus ouviram falar que Jesus estava fazendo e batizando mais discípulos do que João, embora não fosse Jesus quem batizasse, mas os seus Os fariseus ouviram falar que Jesus estava fazendo e batizando mais discípulos do que João, embora não fosse Jesus quem batizasse, mas os seus discípulos. Quando o Senhor ficou sabendo disso, saiu da Judéia

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta JESUS CURA UM CEGO

Bíblia para crianças. apresenta JESUS CURA UM CEGO Bíblia para crianças apresenta JESUS CURA UM CEGO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

No mundo dos insetos, havia uma formiguinha muito especial que se chamava Cetra.

No mundo dos insetos, havia uma formiguinha muito especial que se chamava Cetra. A Conversão de Cetra No mundo dos insetos, havia uma formiguinha muito especial que se chamava Cetra. Ela adora ficar em casa dormindo ou sair com as amiguinhas para brincar, mas sua mãe a chamava sempre

Leia mais

Matthew Dicks. Memórias de Um Amigo Imaginário

Matthew Dicks. Memórias de Um Amigo Imaginário Matthew Dicks Memórias de Um Amigo Imaginário Tradução Victor Antunes Para a Clara Capítulo 1 Isto é o que eu sei: Chamo-me Budo. Existo há cinco anos. Cinco anos é muito tempo para alguém como eu. Foi

Leia mais

Edição especial para distribuição gratuita pela Internet, através da Virtualbooks.

Edição especial para distribuição gratuita pela Internet, através da Virtualbooks. BIBLIOTEC 1 Edição especial para distribuição gratuita pela Internet, através da Virtualbooks. A Virtualbooks gostaria de receber suas críticas e sugestões sobre suas edições. Sua opinião é muito importante

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO POEMA (7º ANO) Professora Jana Soggia

LÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO POEMA (7º ANO) Professora Jana Soggia LÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO POEMA (7º ANO) Professora Jana Soggia Características do Gênero Textual Texto construído por versos (cada linha do poema) O conjunto de versos forma a estrofe Explora a sonoridade

Leia mais